REFÚGIO
Na.1.7
Introd.: Refúgio é algum lugar ou pessoa em que podemos esconder de
alguma perseguição, alguma cilada, algum inimigo.
Quando
Deus estabeleceu o seu povo na terra prometida, Ele ordenou que “escolhessem
para eles [...] cidades que [...] servissem de refúgio, para que, nelas, se
acolhesse o homicida que matasse alguém involuntariamente”, Nm.35.11.
Estas
cidades de refúgio deixaram de existir após a queda do Reino do Norte e do Sul,
agora, “quanto a mim, (quando eu praticar algum delito) bom
é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos
os seus feitos”,
Sl.73.28.
Nar.: Este livro profetiza a queda de Nínive e do Império Assírio. Deus
escolhe o profeta Naum (confortador) para entregar esta mensagem.
Nínive,
a principal cidade e a última capital da Assíria. Fundada por Ninrode, filho de
Cam.
Em
750 a.C. Deus ordenou e Jonas se “dispor [...] (para ir) à
grande cidade de Nínive e clamar contra ela, porque a sua malícia subiu até Deus”, Jn.1.2.
Nesta
mesma época “[...] fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado
do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem
coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água [...] viu Deus o que
fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal
que tinha dito lhes faria e não o fez”, Jn.3.7,10.
Em
721 a.C. os Assírios, com tirania, acabaram com o Reino do Norte, levando todos
os moradores de Samaria cativos.
A queda de
Nínive, ao redor da qual o livro gera, aconteceu em 612 a.C. pelos Babilônios
combinados com os esforços dos Medos.
Propos.: Essa
profecia de destruição da cidade de Nínive nos leva a reconhecer a bondade de
Deus sobre a nossa vida.
Trans.: O
refúgio de Deus [...]
1 – É o melhor para nós.
Em meio a “sentença contra
Nínive [...] (sabendo que) o SENHOR é Deus zeloso e vingador, (que) o SENHOR é
vingador e cheio de ira; (que) o SENHOR toma vingança contra os seus
adversários (Assíria) e reserva indignação para os seus inimigos”, Na.1.1,2, percebemos que são afirmações
assustadoras.
Não precisa ficar
assustado, pois “[...] de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso
também ceifará.”, Gl.6.7.
Os Assírios
haviam zombado da “[...] menina dos olhos”, Dt.32.10 de Deus e Ele olhou para o seu povo com amor.
Por este motivo o
texto declara que “o SENHOR é bom [...]”, Na.1.7 para conosco.
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“Ainda que um exército se acampe contra
mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a guerra,
ainda assim terei confiança [...] ainda que a terra se transtorne e os montes
se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua
fúria os montes se estremeçam. Ainda que a minha carne e o meu coração
desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre”, Sl.27.3; 46.2,3; 73.26.
Por este e tantos
motivos que acontecem em minha vida, posso saber que “o SENHOR é bom
[...]”, Na.1.7 para comigo.
No refúgio,
encontro [...]
2 – Força.
A raiz primitiva da palavra “[...] fortaleza
[...]”, Na.1.7 no hebraico, é
com o sentido de que você seja forte, prevaleça, tornar-se firme.
Mas o problema é
que nem eu e nem você consegue essa “[...] fortaleza [...]”, Na.1.7 por conta própria.
Quem é forte é “o SENHOR [...]”, Na.1.7.
Somente “o SENHOR [...] é
fortaleza [...]”, Na.1.7 para
todos os homens.
Quando eu e você
passamos por “[...] angústia (aflição, agonia, ansiedade, aperto, inimigo) [...]
(é nesse momento que) o SENHOR [...] é (a nossa) fortaleza [...]”, Na.1.7.
Devemos prestar
atenção no texto, pois não somos livres ou libertos de problemas que ainda virão
sobre as nossas vidas, “o SENHOR [...] é fortaleza (nos torna forte, firme) no dia (nem
antes nem depois) da angústia [...]”, Na.1.7.
O refúgio de Deus
é [...]
Conclusão: Porque
Ele nos conhece.
A “[...] bondade
[...] (e a) fortaleza (do) SENHOR [...]”, Na.1.7 não é e nem pode ser casual ou para todos os homens.
Jesus fala que “[...] há alguns
que, de maneira nenhuma, passarão pela morte [...] (e Paulo declara que,
apenas) alguns (serão) salvos [...]”, Mc.9.1; Rm.11.14.
A “[...] bondade
[...] (e a) fortaleza (do) SENHOR (é somente para aqueles que são) [...] conhecidos
(leva Deus a sério, O confessa, portanto,) [...] os que nele se refugiam (no
sentido de buscar proteção, confiança, esperar em Deus)”, Na.1.7 para refúgio da sua alma.
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