quinta-feira, 19 de setembro de 2013

REFÚGIO, Na.1.7

REFÚGIO
Na.1.7

Introd.:           Refúgio é algum lugar ou pessoa em que podemos esconder de alguma perseguição, alguma cilada, algum inimigo.
            Quando Deus estabeleceu o seu povo na terra prometida, Ele ordenou que “escolhessem para eles [...] cidades que [...] servissem de refúgio, para que, nelas, se acolhesse o homicida que matasse alguém involuntariamente”, Nm.35.11.
            Estas cidades de refúgio deixaram de existir após a queda do Reino do Norte e do Sul, agora, “quanto a mim, (quando eu praticar algum delito) bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos”, Sl.73.28.
Nar.:   Este livro profetiza a queda de Nínive e do Império Assírio. Deus escolhe o profeta Naum (confortador) para entregar esta mensagem.
            Nínive, a principal cidade e a última capital da Assíria. Fundada por Ninrode, filho de Cam.
            Em 750 a.C. Deus ordenou e Jonas se “dispor [...] (para ir) à grande cidade de Nínive e clamar contra ela, porque a sua malícia subiu até Deus”, Jn.1.2.
            Nesta mesma época “[...] fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água [...] viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez”, Jn.3.7,10.
            Em 721 a.C. os Assírios, com tirania, acabaram com o Reino do Norte, levando todos os moradores de Samaria cativos.
            A queda de Nínive, ao redor da qual o livro gera, aconteceu em 612 a.C. pelos Babilônios combinados com os esforços dos Medos.
Propos.:          Essa profecia de destruição da cidade de Nínive nos leva a reconhecer a bondade de Deus sobre a nossa vida.
Trans.:           O refúgio de Deus [...]
1 – É o melhor para nós.
            Em meio a “sentença contra Nínive [...] (sabendo que) o SENHOR é Deus zeloso e vingador, (que) o SENHOR é vingador e cheio de ira; (que) o SENHOR toma vingança contra os seus adversários (Assíria) e reserva indignação para os seus inimigos”, Na.1.1,2, percebemos que são afirmações assustadoras.
            Não precisa ficar assustado, pois “[...] de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”, Gl.6.7.
            Os Assírios haviam zombado da “[...] menina dos olhos”, Dt.32.10 de Deus e Ele olhou para o seu povo com amor.  
            Por este motivo o texto declara que “o SENHOR é bom [...]”, Na.1.7 para conosco.
3
 
            “Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a guerra, ainda assim terei confiança [...] ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre”, Sl.27.3; 46.2,3; 73.26.
            Por este e tantos motivos que acontecem em minha vida, posso saber que “o SENHOR é bom [...]”, Na.1.7 para comigo.
            No refúgio, encontro [...]
2 – Força.
            A raiz primitiva da palavra “[...] fortaleza [...]”, Na.1.7 no hebraico, é com o sentido de que você seja forte, prevaleça, tornar-se firme.
            Mas o problema é que nem eu e nem você consegue essa “[...] fortaleza [...]”, Na.1.7 por conta própria.
            Quem é forte é “o SENHOR [...]”, Na.1.7.
            Somente “o SENHOR [...] é fortaleza [...]”, Na.1.7 para todos os homens.    
            Quando eu e você passamos por “[...] angústia (aflição, agonia, ansiedade, aperto, inimigo) [...] (é nesse momento que) o SENHOR [...] é (a nossa) fortaleza [...]”, Na.1.7.
            Devemos prestar atenção no texto, pois não somos livres ou libertos de problemas que ainda virão sobre as nossas vidas, “o SENHOR [...] é fortaleza (nos torna forte, firme) no dia (nem antes nem depois) da angústia [...]”, Na.1.7.
            O refúgio de Deus é [...]
Conclusão:     Porque Ele nos conhece.
            A “[...] bondade [...] (e a) fortaleza (do) SENHOR [...]”, Na.1.7 não é e nem pode ser casual ou para todos os homens.
            Jesus fala que “[...] há alguns que, de maneira nenhuma, passarão pela morte [...] (e Paulo declara que, apenas) alguns (serão) salvos [...]”, Mc.9.1; Rm.11.14.      

            A “[...] bondade [...] (e a) fortaleza (do) SENHOR (é somente para aqueles que são) [...] conhecidos (leva Deus a sério, O confessa, portanto,) [...] os que nele se refugiam (no sentido de buscar proteção, confiança, esperar em Deus)”, Na.1.7 para refúgio da sua alma.

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