quinta-feira, 29 de agosto de 2013

INTRIGA ENTRE IRMÃOS, Ob.1.10-15

INTRIGA ENTRE IRMÃOS
Ob.1.10-15

Introd.:           Desde os primeiros dias que Deus criou o homem e o colocou neste mundo, acontece de irmãos se levantarem contra irmãos.
            O primeiro homicida, “[...] Caim se levantou contra Abel, seu irmão, e o matou”, Gn.4.8.
            “Absalão deu ordem aos seus moços [...] (para) matar [...] Amnom (seu irmão) [...]”, 2Sm.13.28.
            Para muitos “a sua boca é mais macia que a manteiga, porém no coração há guerra; as suas palavras são mais brandas que o azeite; contudo, são [...] espadas desembainhadas”, Sl.55.21.
Nar.:   Este livro foi escrito depois da queda de Jerusalém, 587-586 a.C.
            Edom (Esaú, irmão de Jacó) havia se aliado a outras nações para derrubar Judá que foi denunciado por Obadias.
            Obadias descreve poeticamente a destruição dessa nação.
            João Hircano, sumo sacerdote, filho de Simão Macabeu, governou a Judéia, 134-104 a.C. foi quando Edom deixou de existir como nação – hoje Jordânia – Amã.
Propos.:          O evangelista João declara que “[...] devemos dar nossa vida pelos irmãos”, 1Jo.3.16.
Trans.:           Na intriga entre irmãos surge muita [...]
1 – Violência.
            E é “por causa da violência [...]”, Ob.1.10 que muitos sofrem, ficam depressivos, morrem.
            “Por causa da violência feita a teu irmão [...] (de carne ou da fé; a Palavra de Deus declara que você será) coberto [...] (de) vergonha [...]”, Ob.1.10.
            “Por causa da violência [...] (que atacamos uns aos outros, eu e você pode) ser exterminado (temporário, “entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor [Jesus], 1Co.5.5”, ou pode ser) para sempre”, Ob.1.10, caso eu não seja verdadeiramente filho de Deus.
            Com quanto de violência você tem tratado o seu irmão?
            Na intriga entre irmãos só existe [...]
2 – Prazer na derrota do outro.
            “No dia em que (Judá caiu) [...]”, Ob.1.11 “o rei da Babilônia mandou matar [...] os filhos do (rei) Zedequias à vista deste [...] vazou os olhos a Zedequias e o atou com duas cadeias de bronze, para o levar à Babilônia”, Jr.39.6,7; “e queimou a Casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; também entregou às chamas todos os edifícios importantes”, Jr.52.13.
            “[...] Edom estava presente (neste) dia (de derrota para o povo de Israel e eles viram os) [...] estranhos (Babilônios) levarem os bens (de Judá; ouro, prata, bronze) [...]”, Ob.1.11.
            Os descendentes de Esaú “[...] entraram (juntos com os babilônios) pelas portas e deitaram sortes sobre Jerusalém [...]”, Ob.1.11 para saber quem levaria as joias mais preciosas.
            Assim como Edom, somos e agimos como “[...] um deles (inimigos - babilônios)”, Ob.1.11 torcendo pela derrota do nosso irmão.
            A reclamação de Deus é que Edom, eu e você “[...] não devemos [...] olhar com prazer para o dia de (destruição do) nosso irmão [...]”, Ob.1.12.
            O reclame de Deus é que no “[...] dia da [...] calamidade (dos nossos irmãos) [...]”, Ob.1.12 nós estamos presentes não para defender, mas para acusar.
            A verdade é que eu e você ficamos “[...] alegres sobre (a derrota dos) [...] filhos de (Deus) [...]”, Ob.1.12.
            Pior ainda é que “[...] no dia da [...] ruína (dos nossos irmãos de sangue e de fé) [...] falamos de boca cheia (fofocando para os outros sobre) [...] (o) dia da angústia”, Ob.1.12.
            Entre irmãos já não existe mais amor, pelo contrário, “[...] entramos pela porta (daquele que dizemos ser o nosso) [...] povo [...] (aumentamos a) sua calamidade [...] olhamos com prazer para o seu mal [...] (e) lançamos mão nos seus bens, no dia da sua calamidade”, Ob.1.13.
            A orientação divina é que “não devíamos ter entrado [...] não devíamos ter olhado [...] não (devíamos) ter lançado mão [...]”, Ob.1.13 naquilo que não temos direito.
            A direção de Deus para mim e para você e que “não devemos ter parado nas encruzilhadas (para enganar os nossos irmãos), para exterminar os que (tentam) escapar (do diabo); nem [...] entregar os que [...] restam (firmes na fé), no dia da angústia”, Ob.1.14.
            Não tenha prazer na derrota dos seus.
            Na intriga entre irmãos [...]
Conclusão:     Deus dará a sentença.
            Não se engane, “porque o Dia do SENHOR está prestes a vir sobre todas as nações (nenhum de nós escapará) [...]”, Ob.1.15.
            “Porque (agimos com intriga, maquinação para prejudicar o próximo) [...]”, Ob.1.15 [...] o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras”, Mt.16.27.
            E, sem piedade, “[...] como nós fizemos, assim se fará conosco [...]”, Ob.1.15.
            Devemos ficar preparados, pois “[...] o nosso malfeito tornará sobre a nossa cabeça”, Ob.1.15.

            Pare de intriga e viva para Deus!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A MOTO E JESUS

A MOTO E JESUS
            No dia 19 de agosto de 2013, veiculou em rede nacional a notícia sobre um atropelamento de um motociclista na BR 116, Vitória da Conquista, BA, por um caminhão que passou por cima da moto e, outro caminhão desviou do corpo do motociclista que estava caído no chão. Logo surgiu nas redes sociais que, pelo fato de estar escrito o nome JESUS na parte dianteira da moto, o motoqueiro fora salvo.
            Ora, sendo assim, então, se todos os veículos automotores escrevessem o nome JESUS na lataria,  seriam livres de qualquer morte ou escoriações? É preciso escrever um NÃO em letras maiúsculas para que toda ideia a esse respeito seja desfeita de todas as mentes. O simples fato de escrever o nome de JESUS ou DEUS nos para-choques, não quer dizer que o condutor será protegido a tal ponto de “cair mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido” (Sl 91.7).
            O nome JESUS não pode ser usado como amuleto para jogar fora todo e qualquer mal sobre a vida humana. Esse nome JESUS, ou, do próprio Deus “[...] tem poder (para) [...] matar [...] (e) para lançar no inferno. Sim [...] a esse (o homem) deve temer. (Outro) [...] poder (dado) ao Senhor [...] (é através da) sua graça, que tem poder para [...] edificar e dar herança entre todos os que são santificados” (Lc 12.5; At 20.32).
            Para quem ainda não sabe, “[...] o [...] nome (de) JESUS [...] (é) Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6). Então, não pode ser “[...] tomado em vão o nome do SENHOR [...] porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Ex 20.7) neste caso da moto que tinha apenas o nome escrito e o jovem fora salvo.
            O salvamento desse jovem e de todos os homens está nas mãos poderosas de Deus. Todos precisam saber que a morte e a vida pertencem a Deus. Como já fora dito, não é o nome escrito em algum lugar que irá livrar alguém da morte, mas segundo a vontade de Deus que determina todas as coisas, mesmo porque, é “[...] Deus somente, e mais nenhum deus além  Dele; Ele mata e  faz viver; Ele fere e Ele sara; e não há quem possa livrar alguém da sua mão” (Dt 32.39). Ninguém escapa desse poder de Deus!    
            Como esse poder de dar a vida e tirar a vida está exclusivamente nas mãos de Deus, sabe-se que “[...] no [...] livro (de) Deus (livro da vida) foram escritos todos os [...] dias (de todos os homens), cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Sl 139.16). A qualquer momento pode chegar a hora em que Deus dirá para qualquer um que “[...] adoeça (ou não) de uma enfermidade mortal: [...] Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás” (2Rs 20.1).
            Não tem problema você escrever o nome JESUS onde queira. O que você não pode fazer é aliar a escrita desse nome que é maravilhoso ao livramento de algum acidente. Todos precisam acreditar que JESUS “[...] pode salvar totalmente (para a eternidade) os que por ele se chegam a Deus [...]” (Hb 7.25), e também livrar de algum acidente ou mesmo da morte física sem precisar escrever o Seu nome.
            Que “[...] Deus [...] (te dê) entendimento, para discernires o que é justo” (1Rs 3.11).

Rev. Salvador P. Santana

O EXERCÍCIO DO JEJUM, Mt.6.16-18; 9.14,15.

O EXERCÍCIO DO JEJUM, Mt.6.16-18; 9.14,15.

            Objetivo da lição: Praticar o jejum espiritual.

Introdução:   
            Ao falar sobre o jejum espiritual as posições são extremadas.
            Algumas pessoas exaltam o jejum religioso elevando-o além das Escrituras e da razão; outras o têm menosprezado por completo.
            Quem exalta afirma que o mesmo é uma ordenação bíblica tal como a oração, a esmola e o dízimo.
            Quem menospreza, diz que o mesmo é uma prática da antiga aliança, portanto, legalista e ascética (negar-se a si mesmo, impondo um tratamento severo ao corpo, a fim de aperfeiçoar-se moral e espiritualmente).
            O resultado é que o jejum é pouco praticado pelos cristãos.
            Qual é a importância do jejum para você?
1 – O jejum na Bíblia.
            O jejum está mais relacionado com a abstinência de qualquer tipo de comida, bebida e com “[...] o teu olho [...] (que) te faz tropeçar [...] e, (com) a tua mão [...] (que) te faz tropeçar [...]”, Mt.5.29,30 durante um período limitado.
            Geralmente o homem fica “[...] ansioso [...] quanto ao que há de comer ou beber [...] (daí, vivem) dizendo: Que comemoremos? Que beberemos? [...]”, Mt.6.25,31.
            Moisés, Elias, Jesus e Paulo fizeram o jejum chamado de absoluto ou extraordinário.
            Observamos que “Moisés ao subir ao monte Horebe [...] ficou quarenta dias e quarenta noites, não comendo pão, nem bebendo água”, Dt.9.9,18; Ex.24.18; 34.28;
            Descobrimos que quando o profeta Elias fugia de Acabe e Jezabel, ele “[...] comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus”, 1Rs.19.8;
            Sabemos também que Jesus, “[...] depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome”, Mt.4.2;
            Paulo “esteve três dias sem [...] nada comer, nem beber”, At.9.9.
            O “[...] jejum (não precisa ser praticado) frequentemente (como) disseram (os fariseus e escribas a) Jesus (de que) [...] os discípulos de João e bem assim os dos fariseus frequentemente jejuam e fazem orações; os (discípulos de Jesus) [...], entretanto, comem e bebem”, Lc.5.33.
            O jejum bíblico é para finalidades espirituais, diferente da greve de fome ou dieta alimentar para emagrecer.
            Os meios normais de jejuar envolve a abstinência de qualquer alimento, sólido ou líquido.
            1.1 – Classificação.
            Na Bíblia, podemos classificar o jejum de três maneiras:
            Individual – Quando o crente resolve fazer por conta própria em favor de alguma tragédia.
            Quebra da lei – “Esdras se retirou de diante da Casa de Deus, e entrou na câmara de Joanã, filho de Eliasibe, e lá não comeu pão, nem bebeu água, porque pranteava por causa da transgressão (quebra da lei) dos que tinha voltado do exílio”, Ed.10.6;
            Destruição da cidade – “Tendo eu ouvido estas palavras (muros de Jerusalém derribados e portas queimadas, Ne.1.3), assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus”, Ne.1.4.
            Coletivo – Quando o líder convoca o povo para o jejum em favor de tragédias nacionais.
            Guerra – Moabe, Amom e os Meunitas “[...] vieram à peleja contra Josafá [...] (este) teve medo e se pôs a buscar ao SENHOR; e apregoou jejum, em todo o Judá. Judá se congregou para pedir socorro ao SENHOR; também de todas as cidades de Judá veio gente para buscar ao SENHOR”, 2Cr.20.3,4;
            Aniquilamento do povo – Ester pediu para “[...] ajuntarem a todos os judeus que se achavam em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci”, Et.4.16;
            Conversão – É quando se “toca a trombeta (Deus falando ao coração) [...] promulgando um santo jejum, proclamando uma assembleia (ajuntamento) solene”, Jl.2.15;
            Individual em favor do povo para sair do cativeiro – “Voltando o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza”, Dn.9.3;
            Pode acontecer de eu e você ser “[...] levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo (a fim de nos levar a prática do) [...] jejum [...]”, Mt.4.1;
            O próprio “[...] SENHOR (pode regular em nossa vida) [...] o jejum do quarto mês, e o do quinto, e o do sétimo, e o do décimo [...] para (o nosso) regozijo, alegria e festividade solene (a fim de nos levar a) amar, pois, a verdade e a paz”, Zc.8.19;
            Podemos escolher dias para “[...] jejuar [...]”, Mc.2.18 ou, “jejuar duas vezes por semana [...]”, Lc.18.12.
            1.2 – Ocasião.
            Na Bíblia, o jejum é observado sempre em ocasiões:
            Juízo de Deus – Cada um tem o dever de “promulgar um santo jejum, convocar uma assembleia solene, congregar os anciãos, todos os moradores desta terra (a minha casa), para a Casa do SENHOR, nosso Deus e clamar ao SENHOR”, Jl.1.14.
            O motivo dessa convocação é para que eu e você se “[...] converta (ao) SENHOR de todo o nosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto”, Jl.2.12.
            Calamidade pública – “Prantear, chorar e jejuar [...] por [...] (alguém que você ama) e pelo povo do SENHOR, e pela casa de Israel, porque tinham caído à espada”, 2Sm.1.12.
            Aflições da igreja – Estamos em meio a essa aflição, pois nos foi “[...] tirado o noivo [...] (por isso devemos) jejuar”, Lc.5.35.
            Aflições pessoais e alheias – Oro e faço jejum por outros. “Quanto a mim, porém, estando eles enfermos, as minhas vestes eram pano de saco; eu afligia a minha alma com jejum e em oração me reclinava sobre o peito”, Sl.35.13;
            Dario intercede por Daniel quando lançado na cova dos leões. “Então, o rei se dirigiu para o seu palácio, passou a noite em jejum e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música, e fugiu dele o sono”, Dn.6.18;
            O rei “Davi buscou a Deus pela criança; jejuou Davi e, vindo, passou a noite prostrado em terra”, 2Sm.12.16.
            Eleição e ordenação de ministros – “Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram”, At.13.3; Barnabé e Saulo;
            O jejum também é necessário quando se “[...] promove, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendam ao Senhor em quem havia crido”, At.14.23;
            Tentação espiritual – Ao sermos “[...] levados pelo Espírito ao deserto, para sermos tentados pelo diabo [...] (devemos) jejuar [...]”, Mt.4.1,2.        
            1.3 – Acompanhamento.
            Na Bíblia, o jejum é sempre acompanhado por:
            Orações – Isto acontece quando algumas “[...] castas (tipo de espírito) não se expelem senão por meio de oração e jejum”, Mt.17.21.
            Confissão de pecados – Precisamos “[...] derramar (o nosso coração) perante o SENHOR; jejuar aquele dia e dizer: Pecamos contra o SENHOR [...]”, 1Sm.7.6;
            Sabemos que “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque”, Ec.7.20, então, temos que nos “[...] ajuntar [...] com jejum [...] e fazer confissão dos nossos pecados e das iniquidades (não reconhece o direito de cada um) de nossos pais”, Ne.9.1,2.
            Serviço – Quando “[...] servimos [...] ao Senhor e jejuamos, diz o Espírito Santo: Separei-me, agora [...] (este servo) para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despedem”, At.13.2,3;
            Qualquer um que tenha “[...] oitenta e quatro anos [...] (não precisa) deixar o templo, mas adora noite e dia em jejuns e orações”, Lc.2.37.
            Humilhação e lamento – Esta atitude deve acontecer “[...] por causa de todo [...] pecado que havemos cometido, fazendo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira [...] (então, devemos nos) prostrar [...] perante o SENHOR [...] não comer pão e não beber água [...]”, Dt.9.18;
            Devemos nos humilhar perante o Senhor “[...] com jejum [...]”, Ne.9.1;
            Essa atitude deve existir em nosso coração porque precisamos de “[...] nos converter (ao) SENHOR de todo o nosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto”, Jl.2.12.
2 – O jejum hoje.
            É o jejum uma prática obrigatória para os cristãos? Não.
            No Antigo Testamento o jejum era obrigatório no dia da expiação dos pecados do povo.
            Nesse “[...] Dia da Expiação (humilhação e perdão dos pecados nacionais); tinha santa (todos obrigados a comparecer) convocação e (cada um devia) afligir (jejuar) a [...] alma [...]”, Lv.23.27.
            No dia da expiação (perdão) cada servo de Deus necessita “[...] jejuar [...] soltando as ligaduras da impiedade, desfazer as ataduras da servidão, deixar livre os oprimidos [...]”, Is.58.6.
            Como não existe mais o dia da expiação, o jejum deixa de ser uma prática obrigatória pelo motivo de Jesus “ter cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz”, Cl.2.14.
            Não sendo obrigatório, não quer dizer que o jejum não seja necessário e importante.
            Jesus aprova o jejum ao falar: “Quando jejuardes, não vos mostreis constristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade Jesus diz que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”, Mt.6.16-18.
            As palavras de Jesus não constituem uma ordem, mas instruções sobre o exercício apropriado de uma prática comum do seu tempo.
            O cristão ao jejuar, não deve fazê-lo com ostentação ou como exibição de espiritualidade.
            As expressões “quando jejuares [...] (e) tu porém, quando jejuares [...]”, Mt.6.16,17 reforçam a ideia de que Jesus via o jejum como uma prática devocional do cristão, tal como, a oferta e a oração.
            Ora, se somos “[...] imitadores [...] do Senhor Jesus [...]”, 1Ts.1.6, devemos imitá-lo também no “[...] jejum (que Ele fez durante) quarenta dias e quarenta noites [...]”, Mt.4.2.
            Gordon Cove: “[...] Jejum significa que você chegou a um lugar de desespero espiritual. Significa que está determinado agora a colocar Deus em primeiro lugar a qualquer custo. Há momentos quando devemos virar as costas a tudo no mundo, até mesmo à nossa alimentação (sólido e líquido, o que nossos olhos veem e as nossas mãos fazem) Deus está antes de tudo [...]”.
            O nosso jejum deve ser para Deus e não como os Judeus “[...] quando jejuavam e pranteavam (não o faziam) para Deus [...]”, Zc.7.5.
            R. Foster: “O jejum pode ser mal praticado [...]” como “o fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo (orgulho), desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana [...]”, Lc.18.11,12.
            O jejum não pode ser uma prática “[...] como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético (negar-se a si mesmo, impondo um tratamento severo ao corpo, a fim de aperfeiçoar-se moral e espiritualmente)”, Cl.2.23.
            Jejum é colocar Deus em primeiro lugar “[...] fazendo a Sua vontade [...]”, Jo.4.34.
            Pode acontecer de alguns “[...] discípulos [...] jejuarem [...] (outros) muitas vezes [...] (e ainda outros) não jejuarem”, Mt.9.14, isto não quer dizer que um é mais crente que o outro.
            O jejum não mede a espiritualidade do servo de Deus, mas a necessidade de crescimento espiritual.
            É possível um espírito triste acompanhar o ato de “[...] jejuar [...] (por estar) triste (quando) o noivo (Jesus) lhes (for) tirado [...]”, Mt.9.15.
3 – Quando devemos jejuar.
            Deus nos orienta a “promulgar (anunciar) um santo jejum, convocar uma assembleia solene, congregar os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do SENHOR, nosso Deus e clamar ao SENHOR”, Jl.1.14.
            A ordem de Deus é que sejamos “[...] convertidos a Deus de todo o nosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto”, Jl.2.12.
            Se desejamos crescer espiritualmente, precisamos “então, apregoar (proclama) [...] um jejum [...] para nos humilharmos perante o nosso Deus, para lhe pedirmos jornada feliz para nós, para nossos filhos e para tudo o que é nosso. Nós, pois, jejuamos e pedimos isto ao nosso Deus, e ele nos atende”, Ed.9.21,23.
Conclusão:     O jejum não é uma prática obrigatória para o cristão.
            O fato do jejum não ser obrigatório, não nega a sua importância.
            O cristão pode ou não praticar o jejum. Ao praticá-lo, deve fazê-lo como expressão de humildade e sem ostentação.
            Ore e jejue com o objetivo de “buscar, pois, em primeiro lugar, o reino (de) Deus e a sua justiça [...]”, Mt.6.33.
            A decisão de jejuar é pessoal e está ligada à necessidade do coração.


Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da E.D. Dieta Espiritual - Rev. Arival Dias Casimiro – Revista Educação Cristã – Vol 39 – Z3 Editora

AO SENHOR, TEU DEUS, ADORARÁS, Mt.4.10

AO SENHOR, TEU DEUS, ADORARÁS, Mt.4.10.

            Objetivo da lição: Levar-nos para mais perto de Deus em adoração.

Introdução:    Quem pode adorar a Deus? Todo aquele que sentir desejo em seu coração pode adorar a Deus.
            Devemos testemunhar “para que todos os povos da terra saibam que o SENHOR é Deus e que não há outro”, 1Rs.8.60 em nossa vida.
            A adoração vem desde os tempos primitivos.
            Eva reconheceu em adoração que “[...] adquiriu um varão com o auxílio do SENHOR. Abel [...] trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste (uma oferta). Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta”, Gn.4.1,4.
            Breve catecismo: “Qual é o fim principal do homem? Glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”.
Texto. Após receber o batismo no rio Jordão através de João Batista, “[...] Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo”, Mt.4.1.
            Por obra divina, Jesus “[...] jejuou quarenta dias e quarenta noites [...]”, Mt.4.2.
            O diabo tenta levar Jesus ao fracasso. Insiste pela terceira vez “[...] mostrando-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”, Mt.4.8,9.        
            Qual foi a resposta de Jesus? “[...] Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”, Mt.4.10.
            A adoração deve ser somente ao “[...] SENHOR, criador do céu e da terra”, Sl.124.8.
            A verdadeira adoração tem como único objetivo [...]
1 – A pessoa de Deus.
            Adorar é cultuar, honrar, reverenciar e homenagear Deus Pai, Filho e o Espírito Santo.
            O salmista declara que precisamos “adorar o SENHOR na beleza da sua santidade [...]”, Sl.96.9.
            Na Bíblia há quatro etapas de desenvolvimento da adoração a Deus.
            a) Os patriarcas adoravam construindo altares e oferecendo sacrifícios até ao ponto de “aparecer o SENHOR a Abrão e lhe dizer: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao SENHOR, que lhe aparecera”, Gn.12.7;
            b) Em seguida veio a adoração no TABERNÁCULO e
   no Templo, com um sistema completo de SACRIFÍCIOS;
            c) A adoração nas SINAGOGAS começou durante o
   CATIVEIRO;
            d) Da adoração cristã fazem parte a pregação quando o povo se “[...] reúne com o fim de partir o pão [...] (e as) exortações [...]”, At 20.7;
            Podemos nos dedicar na adoração quando nos “[...] aplicamos à leitura (da Palavra de Deus) [...]”, 1Tm.4.13;
            Ao “[...] orar em todo lugar [...]”, 1Tm.2.8, adoramos a Deus;
            Quando “[...] entoamos e louvamos de coração (deve ser somente) ao Senhor [...]”, Ef.5.19 em forma de adoração;
            Adoramos também quando, “[...] conforme a nossa prosperidade [...] vamos juntando (as ofertas) [...]”, 1Co.16.2;
            Quando nos “[...] arrependemos, e cada um de nós (se apresenta para) ser batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos nossos pecados [...]”, At.2.38, adoramos a Deus;
            “[...] Todas as vezes que comemos (o) [...] pão e bebemos o cálice, anunciamos a morte do Senhor, até que ele venha”, 1Co.11.26 em adoração.
            Adorar a Deus é dar a Ele o maior valor.
            A Bíblia nos recomenda adorar a Deus.
            Moisés fala que ao “[...] SENHOR, nosso Deus, (devemos) temer, a ele servir, e, pelo seu nome, jurar”, Dt.6.13.
            O apóstolo João declara que “prostrou ante os [...] pés (do) anjo para adorá-lo. Ele, porém, lhe disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia”, Ap.19.10.
            O salmista nos fala que precisamos “[...] louvar (por aquilo que Ele é e faz por nós) [...] o nome do SENHOR. (Isto deve acontecer porque não) [...] há (outro) semelhante ao SENHOR, nosso Deus, cujo trono está nas alturas”, Sl.113.1,5.
            Qual é o lugar mais adequado para adorar a Deus?
            O local pode ser bonito e atraente, mas não quer dizer que é o melhor local que devemos adorar a Deus.
            Jesus fala “[...] que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”, Jo.4.23,24.
            Como adoramos em espírito, podemos adorar a Deus em qualquer lugar.
            A verdadeira adoração é expressão de [...]
2 – Obediência voluntária.
            Viemos ao culto mais para oferecer do que receber, “porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”, Rm.11.36.           
            É por este motivo que tudo quanto “[...] comemos [...] bebemos ou façamos outra coisa qualquer, fazemos tudo para a glória de Deus”, 1Co.10.31.
            O salmista declara: “Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre”, Sl.73.24-26.
            Ninguém é obrigado a adorar a Deus.
            Todos são convidados a “entrar por suas portas (templo) com ações de graças e nos seus átrios (pátio descoberto e cercado), com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome”, Sl.100.4, portanto, cada adorador deve ser voluntário e obediente.
Conclusão:     Até hoje Satanás investe contra nós.
            O que você tem feito para rejeitá-lo e começar a “amar, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força (?)”, Mc.12.30.  
            Aprenda com “[...] Jesus [...] (a dizer:) retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás (cultuar, honrar, reverenciar e homenagear), e só a ele darás culto”, Mt.4.10.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista de E.D., ano e autor desconhecidos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O LÍDER SABE ONDE PISA, 2Tm.3.1-9 - Parte 2.

O LÍDER SABE ONDE PISA, 2Tm.3.1-9 – Parte 2.

Introdução.
            Paulo faz uma descrição do mundo de que “[...] nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”, 2Tm.3.1.
            Mas Jesus já havia predito que “[...] por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos”, Mt.24.12.
            E Pedro acrescenta “[...] que, nos últimos dias, virão escarnecedores (zombador) com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões (inclinação emocional intensa e descontrolada)”, 2Pe.3.3.
            Por este motivo é bom que o líder conheça bem o seu campo de trabalho e abandone as ilusões românticas a respeito do mundo e das pessoas, mesmo porque, “[...] os homens serão egoístas (sem amor de uns para com os outros, ama a si mesmo) [...]”, 2Tm.3.2.
            É a partir do “[...] egoísmo (amor próprio) [...]”, 2Tm.3.2 que nasce a [...]
1 – Perversidade e a religião.
            Aquele que é “[...] egoísta (interesseiro; ama a si mesmo, sem se importar com os outros) [...]”, 2Tm.3.2, não encontra outra pessoa para amar, ama a si mesmo, é “[...] mais amigo dos prazeres que amigo de Deus”, 2Tm.3.4.  
            A perversidade mora em seus corações a ponto de “ter forma de piedade (reverência, respeito, fidelidade a Deus), negando-lhe, entretanto, o poder (do próprio Deus em suas vidas) [...]”, 2Tm.3.5.
            Certa vez Paulo falou para os coríntios que eles “[...] não (deviam se) [...] associar com alguém que, dizendo-se irmão, fosse impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais”, 1Co.5.11.
            Daí, ele fala para Timóteo “[...] fugir também destes”, 2Tm.3.5 que se dizem religiosos.
            Quando Paulo fala que alguns “tem forma de piedade (reverência, respeito, fidelidade a Deus, fala de homens que professa a mesma fé, mas que ao mesmo tempo) [...] são egoístas (interesseiro; ama a si mesmo, sem se importar com os outros), avarentos (apego exagerado ao dinheiro), jactanciosos (orgulhoso), arrogantes (orgulho manifestado por meio de ações e palavras), blasfemadores (palavras ofensivas contra Deus), desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados (insociável), implacáveis (não negocia), caluniadores (acusa com facilidade), sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados (convencido) [...]”, 2Tm.3.5,2-4, são pessoas religiosas; não necessariamente convertidas, salvas por Cristo Jesus.
            Muitos crimes contra a humanidade foram feitos em nome de Deus ou da religião.
            Muitos se escondem sob a capa da religiosidade.
            A perversidade e religião têm caminhado mais próximas do que separadas.
            Alguns exemplos macabros:
            Indiana Jesse James Jones – Jim Jones – falso pastor, fundador da seita (doutrina falsa) templo dos povos – ajudar os desempregados, sem-teto e doentes – 913 pessoas na selva da Guiana beberam cianureto com suco em 1978.
            Davidianos – dissidentes da Igreja Adventista do 7º Dia – 1993 – Texas – EUA – 76 pessoas foram mortas dentro de uma casa incendiada.
            Teve momento entre o povo de Israel que “as [...] festas [...] as [...] solenidades (reunião) [...] aborrecia a alma (de Deus. Eram) [...] pesadas; (Deus) estava cansado de as sofrer. (Aconteceu) [...] que, quando (eles) estendiam as mãos, (Deus) escondia deles os olhos [...] quando multiplicavam as [...] orações, (Deus) não as ouvia, porque as mãos deles estavam cheias de sangue”, Is.1.14,15.
            O profeta Isaías não se contentou em ver as pessoas parecendo piedosas, o desejo dele era que cada um se “lave, purifique, tire a maldade dos atos de diante dos olhos (de) Deus; cessa de fazer o mal. Aprenda a fazer o bem; atenda à justiça, repreenda ao opressor; defenda o direito do órfão, pleitea a causa das viúvas”, Is.1.16,17.
            Jesus alertou a seus discípulos sobre o ensino da perversidade dos fariseus que “atavam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os punham sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo queriam movê-los”, Mt.23.4.
            Para chamar atenção do irmão faltoso, o próprio líder deve se “[...] tornar padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza”, 1Tm.4.12.
            Mas antes, deve “ter cuidado de si mesmo e da doutrina [...]”, 1Tm.4.16.
            Para o líder ser fiel a Deus, jamais ele pode ser “[...] hipócrita (fingir o que não é) [...] limpando o exterior do copo e do prato, mas [...] por dentro, está cheio de rapina (roubo violento) e intemperança (falta controle próprio)”, Mt.23.25.
            Quando a perversidade está aliada a religião, fica fácil fazer o [...]
2 – Proselitismo mundano.
            Aquele que vive na impiedade consegue “[...] penetrar [...] nas casas [...]”, 2Tm.3.6.
            Muitos que estão na igreja, além de “[...] serem egoístas (interesseiro; ama a si mesmo, sem se importar com os outros), avarentos, jactanciosos (orgulhoso), arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados (insociável), implacáveis (não negocia), caluniadores (acusa com facilidade), sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados (convencido) [...]”, 2Tm.3.2-4, propaga esses erros “[...] penetrando [...] nas casas [...] (para) conseguir cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões”, 2Tm.3.6.
            É o zelo religioso e proselitista de fazer outras pessoas adotarem seus padrões de comportamento pecaminoso.
            O método usado era “[...] penetrar sorrateiramente (com astúcia, hábil para enganar) nas casas [...]”, 2Tm.3.6.
            Na abordagem eles fazem de tudo para “[...] conseguir cativar (outras pessoas) [...] sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões”, 2Tm.3.6.
            Geralmente eles procuram pessoas fracas da mente, inclinadas ao pecado.
            Paulo dá a entender que os mestres da época procuravam mulheres inclinadas ao pecado quando estavam sozinhas em casa, eis o motivo de usar o termo pejorativo: “[...] mulherinhas sobrecarregadas de pecados [...]”, 2Tm.3.6.
            É possível que essas mulheres sejam “[...] as viúvas mais novas (que Paulo falou que devia) se casar, criar filhos, ser boa dona de casa e (que) não dessem ao adversário ocasião favorável de maledicência (mas) [...] algumas (já haviam) se desviado, seguindo a Satanás”, 1Tm.5.14,15.
            Hoje o pecado tem se tornado natural na vida do homem; antigamente qualquer delito era praticado secretamente.
            As músicas, os filmes, o teatro, as novelas, os comerciais exaltam uma vida permissiva, sem restrições morais, “[...] cada qual faz o que acha mais reto”, Jz.17.6.
            O movimento homossexual não está satisfeito, agora querem silenciar aquele que pensa contrário ao que eles fazem.
            Querem a aprovação da sociedade para as suas escolhas. Busca o aplauso, o reconhecimento, a aceitação de que não é só uma prática legítima, como até mesmo superior.
            Quanto mais o homem estuda, mais a [...]
3 – Educação (se torna) inútil.
            É impossível melhorar, fazer o bem, acabar com a depravação através da educação.
            Nestes últimos dias temos mais universidades, mais doutores, mestres, pós-graduados e muito pouco “[...] amor de uns para com os outros [...]”, 2Ts.1.3.
            Ao invés do homem se tornar mais amigo, companheiro, perdoador, “[...] a maldade [...] (tem) se [...] multiplicado na terra e que (é) [...] continuamente mau todo desígnio do seu coração”, Gn.6.5.
            Por isso Paulo fala que a educação não ajuda o homem a compreender a verdade básica de sua própria existência, porque ele “[...] aprende sempre e jamais pode chegar ao conhecimento da verdade”, 2Tm.3.7.
            E para o homem “[...] conhecer a verdade, e a verdade [...] (o) libertar”, Jo.8.32, o meio mais prático é a “[...] vinda (do) Espírito Santo [...] (para) convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo”, Jo.16.8.
            A educação formal dos dias atuais colabora muito para a extinção dos padrões morais do cristianismo.
            Universidade forma profissionais capacitados, mas falta “amar [...] os [...] inimigos [...]”, Lc.6.35, “[...] amar os irmãos [...]”, 1Pe.2.17.
            O que se vê são “[...] homens (cada dia mais) sendo egoísta (ama a si mesmo) [...]”, 2Tm.3.2.    
            O que Paulo falou ainda prevalece em nossos dias, porque muitos “[...] resistem à verdade (Palavra de Deus). São homens de todo corrompidos na mente, réprobos (não aprovado) quanto à fé”, 2Tm.3.8.           
            Sabendo que “[...] nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”, 2Tm.3.1 o líder precisa do “[...] Espírito da verdade, (porque somente) ele nos guiará a toda a verdade [...]”, Jo.16.13.
            Ainda que a perversidade e religião andem de mãos dadas, que o proselitismo mundano prevaleça por certo tempo e que a educação tenha sido inútil, a certeza que temos é do [...]
4 – Final declarado.
            Todo cristão precisa saber que não existe duas forças lutando contra, na verdade um vence, “[...] o SENHOR é maior que todos os deuses [...]”, Ex.18.11.
            Somente Jesus, “[...] o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu [...]”, Ap.5.5.
            É por este motivo que todos os servos de Deus “[...] são mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37.
            Sabedor dessa verdade, Paulo avisa para Timóteo que, apesar dos “[...] dias serem maus”, Ef.5.16 e que “[...] nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”, 2Tm.3.1, “eles [...] não irão avante [...]”, 2Tm.3.9.
            Paulo faz um paralelo entre “[...] Janes e Jambres (encantadores de Faraó que) resistiram a Moisés [...]”, 2Tm.3.8, mas na quarta praga, “[...] os magos [...] com suas ciências ocultas para produzirem piolhos [...] não o puderam [...]”, Ex.8.18.
            Os magos “[...] não [...] (foram) avante [...]”, 2Tm.3.9.
            O tempo do mal neste mundo está contado para terminar e “[...] o SENHOR (tem dado certo limite para) [...] Satanás [...] (agir em) tudo [...] somente contra (a vida espiritual dos servos de Deus) ele não (pode) estender a mão [...]”, Jó 1.12.
            Vai chegar o momento em que “[...] aquele que [...] detém o mistério da iniquidade”, 2Ts.2.7 vai liberar o mal para agir com mais força.
            É nesse tempo que vai “[...] aparecer o iníquo [...] segundo a eficiência de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira”, 2Ts.2.9.
            Portanto, “[...] nos últimos dias [...]”, 2Tm.3.1 o enviado de Satanás virá “[...] com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos”, 2Ts.2.10.
            O final está declarado porque “eles [...] não irão avante; porque a sua insensatez (falta entendimento) será a todos evidente [...]”, 2Tm.3.9.
            Por este motivo [...]
Conclusão:     Os servos de Deus não precisam ficar amedrontados com tudo de ruim que vai acontecer.
            É preciso saber que é o próprio “[...] Deus que lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira”, 2Ts.2.11.
            A Palavra de Deus para todos os servos de Jesus é: “[...] Não temas, crê somente”, Mc.5.36.

            Meditação – E quando for “[...] revelado o iníquo [...] o Senhor Jesus o matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda”, 2Ts.2.8.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da E.D. Nossa Fé – CCC – Modelo Bíblico de Liderança


domingo, 25 de agosto de 2013

PREPARA-TE! Am.4.12.

PREPARA-TE!
Am.4.12

Introd.:           Prepara-te! É o grito de alerta de Deus para todos os habitantes da terra.
            Acontece porque “[...] o SENHOR (está) vendo que a maldade do homem se [...] multiplica na terra e que é continuamente mau todo desígnio do seu coração”, Gn.6.5.
            E, para aumentar um pouco mais essa maldade; “a partir de 1º de novembro, a Alemanha oferecerá aos pais três opções para registrar seus filhos: "masculino", "feminino" e "indefinido" [...] a Alemanha passa a ser o primeiro país europeu a oficializar o terceiro gênero [...] é uma opção para pais de bebês hermafroditas, que nascem fisicamente com ambos os sexos. A nova legislação abre a possibilidade de a criança, ao se tornar adulta, escolher posteriormente se prefere ser definida como homem ou mulher. Ou mesmo seguir com o sexo indefinido pelo resto da vida” – G1.globo.com.mundo.
            “[...] Prepara-te! [...]”, Am.4.12.
Nar.:   Amós profetizou nos dias dos reis Uzias, de Judá, e Jeroboão, de Israel, cerca de 786-746 a.C.
            Israel estava prestes a ser aniquilada como nação, a despeito de afirmar-se sob a perpétua proteção de Deus.
            O povo tem que entender que Deus é o Criador e Soberano de toda a natureza, bem como o justo juiz da história, na qual intervém na vida humana.
Propos.:          “[...] Prepara-te [...]”, Am.4.12, pois “de nada valerá a fuga ao ágil, o forte não usará a sua força, nem o valente salvará a sua vida”, Am.2.14.
Trans.:           “[...] Prepara-te [...]”, Am.4.12.
1 – E faça uma análise de sua vida.
            Devemos enxergar Deus do ponto de vista teísta, o qual não somente criou, mas também está interessado e intervém em Sua criação, recompensando ou punindo.
            Olhamos para a nossa vida e pensamos que somos os homens mais justos na face da terra.
            Nos dias de Amós o povo de Israel estava próspero materialmente, daí, provocou a corrupção social, moral e religiosa.
            Eles chegaram ao ponto de “se assentarem perto de qualquer altar pagão, sobre roupas que receberam como garantia de pagamento de dívidas e comiam dos sacrifícios oferecidos aos ídolos. Para comprar o vinho que bebiam no templo do deus deles, usavam o dinheiro que recebiam de multas injustas”, Am.2.8.
            Eles “[...] pisavam os pobres e deles exigiam tributo [...]”, Am.5.11.
            A vida fácil debilita moralmente o povo.
            Amós denuncia a vida de luxo, a idolatria e a depravação moral.
            Deus fala que “[...] deixou (o seu povo) de dentes limpos [...] e com falta de pão [...] contudo, não (se) [...] converteram a Deus [...] (Ele ainda) retêm de nós a chuva [...] e faz chover sobre uma cidade e sobre a outra, não; um campo teve chuva, mas o outro, que ficou sem chuva, se secou. Andamos [...] para beber água, mas não nos saciamos; contudo, não nos convertemos a Deus, diz o SENHOR”, Am.4.6-8.
            Como está a sua vida moral, social e espiritual?
            “[...] Prepara-te [...]”, Am.4.12.
2 – E conserta a sua vida espiritual.
            O texto fala: “Portanto, assim te farei, ó Israel! (eu e você) [...]”, Am.4.12.
            Após analisar a nossa vida diante de Deus é preciso tomar atitudes drásticas para melhorar.
            No culto em Israel havia alcoolismo, violência, sensualidade (conduta vergonhosa, imoralidade) e idolatria.
            O povo de Israel se tornara doente espiritual, como sucede à maioria das sociedades abastadas.
            A religião não era negligenciada, mas havia sido pervertida.
            A situação espiritual estava tão alarmante que “[...] o SENHOR disse [...] (ao povo): Buscai-me e vivei”, Am.5.4.
            Na verdade Deus sabe “[...] serem muitas as nossas transgressões e graves os nossos pecados [...]”, Am.5.12.
            O próprio Senhor chega a insistir para eu e você “buscar o bem e não o mal, para que vivamos [...]”, Am.5.14.
            Deus fala desta forma porque Ele “aborrece, despreza as nossas festas e com as nossas assembleias solenes (Deus) não tem nenhum prazer”, Am.5.21 – continuamos praticando os mesmos pecados.
            E quanto aos cânticos? Deus declara: “Afasta de mim o estrépito (barulho) dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras”, Am.5.23.
            Cantamos: Ele é o Leão da Tribo, mas não O aceitamos como o nosso protetor.
            Ele é a nossa força, mas ficamos fracos por qualquer motivo.
            Grande, é o Senhor e mui digno de louvor; louvamos a nós mesmos e nos sentimos maiores que Deus.
            Quando você vem ao culto, você vem para cultuar a Deus ou para validar os seus erros?
            “[...] Prepara-te! [...]”, Am.4.12.
Conclusão:     A calamidade pode vir sobre nós.
            A finalidade de todas as tragédias, enfermidades, angústias, aflições, roubos, assaltos, desespero, aperto financeiro, morte virem sobre nós, tal como fala o texto: “[...] E, porque isso te farei [...]”, Am.4.12; é para eu e você ficar “[...] preparado [...] para nos encontrarmos com o nosso Deus”, Am.4.12 através da morte ou da vinda de Cristo Jesus.

            “[...] Prepara-te! [...]”, Am.4.12.

BÊNÇÃO E JULGAMENTO, Jl.2.28-32

BÊNÇÃO E JULGAMENTO
Jl.2.28-32

Introd.:           Geralmente esperamos bênção ou maldição na expectativa de, se caso, for amaldiçoado, quem sabe Deus terá misericórdia de nós e nos abençoará.
Nar.:   O livro do Profeta Joel, escrito por volta de 800 a.C., dirigiu a sua mensagem, especificamente, ao reino do sul, mas ela é atual e universal; serve para mim e para você.
Propos.:          O povo de Deus precisa ser abençoado para enfrentar o julgamento final.
Trans.:           Bênção e julgamento; qual você prefere primeiro? Prefira a [...]
1 - Bênção.
            Deus enviou, através de Joel, uma palavra para todo o seu povo sobre uma grande destruição: uma nuvem de gafanhotos.
            Deus promete ser misericordioso a partir do momento em que cada um tome a atitude de se “[...] converter a Deus de todo o seu coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto”, Jl.2.12.
            Deus deseja um verdadeiro arrependimento e não um mero cerimonial religioso.
            Deus fala que “[...] acontecerá (dentro do meu e do seu coração o) [...] derramar [...] (do) seu Espírito [...]”, Jl.2.28.
            É interessante ressaltar que esse “[...] derramar [...] (contínuo e crescente do) Espírito [...]”, Jl.2.28 pode ser bloqueado por causa dos meus pecados.
            “[...] O Espírito Santo sobre toda a carne [...]”, Jl.2.28 tem propósitos espirituais para todos da nossa família.
            Tanto os “[...] nossos filhos e nossas filhas profetizarão (anuncia a mensagem de Deus) [...]”, Jl.2.28.
            Isto quer dizer que cada um de nós deve tomar a liderança, conclamando o povo ao arrependimento e à retidão de vida; porém, somente uma conversão genuína será capaz de salvar, no grande Dia.
            Os “[...] nossos velhos sonham [...]”, Jl.2.28 com dias melhores a fim de “amar-nos cordialmente uns aos outros com amor fraternal [...]”, Rm.12.10.
            Bênção para os “[...] nossos jovens ter visões”, Jl.2.28 de uma vida espiritual próspera com a finalidade de se aproximarem mais de Deus.
            Ninguém pode ficar de fora; “até sobre os servos (escravos, rejeitados pela sociedade) e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias”, Jl.2.29.
            Os escravos, que são os mais degradados e desprezados entre os homens, ao se tornarem servos de Deus, são Seus libertos.
            Ao ser abençoado por Deus, todo servo está pronto para o [...]
2 – Julgamento.
            Antes do julgamento final, como alerta para o povo de Deus, será “mostrado prodígios (milagre, maravilha) no céu (Pedro declara: “[...] os céus que agora existem e a terra [...] tem sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios”, 2Pe.3.7) e na terra: sangue (mortes), fogo (guerra) e colunas de fumaça”, Jl.2.30 devido a maldade do homem pecador.
            Nesse instante, “o sol se converterá em trevas (pode ser por este motivo que “[...] todo olho o verá [...]”, Ap.1.7), e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível (temido por muitos o) Dia do SENHOR”, Jl.2.31.        
            Você está preparado para o dia do julgamento?
            Poucos serão abençoados, mas todos terão que enfrentar o julgamento.
            Igreja, “[...] prepara-te [...] para encontrares com o teu Deus”, Am.4.12.
            Após a benção, virá o julgamento, daí, eu e você iremos para o [...]
Conclusão:     Destino eterno.
            A opção por Cristo precisa ser feita enquanto estamos neste mundo, pois “[...] acontecerá que todo aquele que invocar (chamar pela fé) o nome do SENHOR será salvo [...]”, Jl.2.32.
            Haverá muitos “[...] salvos (através de Cristo), como o SENHOR prometeu (que estão) no monte Sião e em Jerusalém [...]”, Jl.2.32.
            Haverá outros ainda, aqueles que estão “[...] entre os sobreviventes (gentios), aqueles que o SENHOR chamar”, Jl.2.32 através da eleição eterna.
            Caso eu e você buscar a bênção de Deus, podemos passar sem medo pelo julgamento.
            Que Deus nos abençoe!