quinta-feira, 24 de novembro de 2011

AGUARDE MAIS UM POUCO

AGUARDE MAIS UM POUCO


Ninguém gosta de esperar. Parece que nos últimos dias a espera nas filas dos bancos diminuiu um pouco, mas ainda falta muito para o cliente chegar ao banco, ser atendido rapidamente e voltar para as suas atividades do dia a dia. Os conveniados do INSS sofrem com as marcações de consultas para meses subsequentes, e quando chega a sua vez, o médico não aparece, a data coincide com um feriado nacional ou municipal, ou então, acontece o pior, um acidente grave com a ambulância sucateada ou motoristas bêbados ziguezagueando na pista. Parece que a espera mais angustiante é quando alguma pessoa é acometida de alguma enfermidade e, ela sabe que o final é a morte. A angústia paira em seu coração. Agora, a mais bem aventurada espera, parece que muitos não estão interessados, e logo ficam estressados porque lhe falaram que ele deve aquentar um pouco mais alguma resposta vinda dos altos céus, do trono de Deus, para “[...] receber (muitas vezes até) em dobro das mãos do SENHOR [...]” (Is.40.2) alguma bênção.

Como Deus conhece muito bem o coração humano e sabe que ele não suporta esperar nada neste mundo, foi ordenado aos “[...] homens [santos] falarem da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe.1.21), para deixarem registrados na Palavra de Deus o verbo esperar e seus correlatos. Essa minuciosa anotação não se limitou apenas a uma, duas ou dez vezes, há mais de duzentas e vinte passagens dessa palavra anotada nas linhas bíblicas. Isto fora feito a fim de que o homem leia e repense o seu modo de esperar em Deus. Verdade é que, apesar de muitas leituras e releituras do livro sagrado, ainda assim, “o homem [...] muitas vezes repreendido (continua) endurecendo a cerviz [...]” (Pv.29). Quando o cangote fica endurecido o homem acaba por “esmorecer os (seus) olhos de tanto esperar [...] (pela) promessa (de algum livramento do perigo, do açoite, da amargura, do erro e até mesmo da salvação de alguém muito querido que venha da parte de) Deus, (talvez, por este motivo é que muitos continuam) [...] dizendo: quando me haverás de consolar?” (Sl.119.82) devido não ter recebido esta ou aquela graça no tempo presente.

Ora, “tudo (neste mundo) tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec.3.1). É tão verdadeira essa mensagem que muitos homens nos tempos bíblicos aprenderam a esperar a resposta de Deus para os seus problemas individuais e familiares, angústias, aflições, decepções, sejam de grande ou pequena proporção, para serem resolvidos de acordo com a vontade de Deus. Abraão aguardou cerca de vinte e cinco anos a promessa que Deus lhe fizera de lhe dar “[...] Isaque, seu filho” (Gn.21.5) para ser uma bênção na terra. José do Egito esperou treze anos para ser “[...] feito autoridade sobre toda a terra do Egito” (Gn.41.41). Noemi acreditou por dez anos que “[...] voltaria [...] da terra de Moabe [...]” (Rt.1.22) para a sua pátria terrestre. “Aconteceu que [...] (os israelitas ficaram) quatrocentos e trinta anos (na terra do Egito até que) [...] todas as hostes do SENHOR saíram (dessa) [...] terra [...]” (Ex.12.41) de aflição. Em todos esses apertos que o povo de Deus teve que suportar, a palavra “[...] dita (foi sempre a mesma): "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb.13.5).

Esse Deus é tremendo! Para todos aqueles que continuam na dúvida entre o desejo de esperar e não esperar é bom aceitar o conselho do salmista quando este passava por dificuldades de ordem diversa entre amigos, família e trabalho. Todos, sem exceção, necessitam prestar atenção nos verbos do texto quando Davi fala que “esperou (tem que ser) confiantemente (na pessoa certa, o) [...] SENHOR [...] (daí, o) se inclinar (é do próprio Deus em seu favor para te) [...] ouvir (mas isso deve acontecer) [...] quando (você) clamar por socorro” (Sl.40.1).

Ei! Aguarde mais um pouco, seja paciente para “[...] receber bênçãos da parte de Deus” (Hb.6.7).

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

FAÇA ISSO E VIVERÁS

FAÇA ISSO E VIVERÁS


O povo brasileiro não é dado a leitura, por isso, tem pouco conhecimento das notícias do mundo, da história de sua cidade, da geografia, dos lugares históricos e, em especial, não tem conhecimento do próprio Deus. Esse homem não conhece nem mesmo os seus próprios problemas, as suas dificuldades e lutas que enfrenta no seu dia-a-dia. Sendo assim, a cada geração que passa, forma-se um povo sem instrução e sem perspectiva de vida próspera.

O servo de Deus precisa mudar essa história. É preciso sair do anonimato, da falta do conhecimento, principalmente, aquele conhecimento do Deus vivo e verdadeiro; pois o profeta Oséias declara que “o povo (de) Deus está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os.4.6). Preste atenção que Oséias não poupa palavras. Ele não se dirige apenas a um grupo social, nem mesmo a alguma religião específica, pelo contrário, a sua palavra é dirigida ao povo de Deus. Essa verdade é bem vista quando o profeta usa o pronome possessivo “[...] o meu povo [...]”. É interessante frisar a colocação desse pronome porque não se trata apenas dos servos de Deus que viveram no tempo do profeta Oséias, mas vale até mesmo para os que vivem neste século XXI. Então, se esta palavra serve para estes dias, é bom saber que também falta conhecimento de Deus nos corações dos homens que se dizem servos. Caso persista esse desconhecimento, haverá recompensa danosa para aqueles que não têm o costume de buscar a Deus. A primeira e única recompensa negativa é a destruição. Não pense o dileto leitor que esta destruição é física ou material, pelo contrário, quem não tem conhecimento do Deus verdadeiro é destruído espiritualmente, pois ele não tem direção, não tem conhecimento de qual caminho é o verdadeiro que conduz à vida eterna. Fique sabendo que saiu dos lábios de Jesus que todo aquele que “[...] conhece a verdade [...] a verdade [...] (o) libertará” (Jo.8.32); e essa verdade não pode ser outra a não ser o próprio Deus encarnado, Jesus Cristo, que veio a este mundo para arrancar do coração humano toda cegueira espiritual. Certa vez o profeta Isaías prenunciou que Jesus viria a este mundo “para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas” (Is.42.7). É provado, biblicamente, que o ser humano de fato não tem conhecimento perfeito do seu criador. O mesmo profeta declara que “o boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel (povo de Deus) não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Is.1.3).

O que deve ser feito para acabar com essa falta de conhecimento? Bem, se você tem consciência de que lhe falta conhecimento de Deus, e que o seu futuro não pode ser outro a não ser a morte espiritual, o processo se torna muito simples. Aceite o conselho dado aos reis de Israel e “[...] escreve para si um traslado (cópia) desta lei (Bíblia) num livro [...] e o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir”, Dt.17.18,19. É sério! Você não precisa fazer uma cópia da Bíblia, elas são vendidas a preços módicos, e ainda elas duram muitos anos, isto é, se você tiver todo cuidado para manuseá-la.

Busque conhecer Aquele que pode te sustentar em todos os momentos de sua vida, mas busque somente em Sua Palavra, a Palavra de Deus para “[...] Deus [...] (não) esquecer de teus filhos” (Os.4.6) devido eles imitarem você. Faça isso e viverás!

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

HOMEM MORTAL

HOMEM MORTAL


Uma das coisas boas maravilhosas que Deus deixou neste mundo foi a morte. É verdade que “[...] alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino” (Mt.16.28). Muitos crentes devem almejar não “[...] passar pela morte [...]” mas, conforme o texto, isso vai acontecer com “[...] alguns [...] [...]”. Logo, é difícil saber se é você, seu cônjuge, filho ou irmão para quem está reservada a bênção do transporte (arrebatamento) para “[...] ver vir o Filho do Homem no seu reino”. Por isso, cada um deve estar preparado para um inevitável encontro com Cristo, seja através da morte súbita ou através do subir para os ares. Você está preparado, ou você pensa que é eterno neste mundo? O homem que passou por enfermidades terríveis declara que “o homem, nascido de mulher, vive breve tempo [...]” (Jó 14:1) e o salmista fala que “os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl.90.10). Não queira pensar que somente os de maior idade é que morrem. Pelo contrário, os fetos, os recém-nascidos, as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos, todos, exatamente isto. Todos estão “na lista de espera” para partir deste mundo. Você, no mínimo, deve se lembrar dos seus dias passados, quando podia curtir junto aos seus pais da sua meninice; mas e hoje, com quantos anos você está? Viu como passa depressa? Talvez você já tenha atingido os seus setenta ou oitenta anos, mas conforme o texto, “[...] o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos”.

Suponha que você faz parte desses “[...] alguns [...]” que Mateus deixou registrado. Faça uma pergunta a você mesmo. Que dia será esse o qual da sua família será tomado? Está perto ou longe? O que resta é estar preparado para o dia do encontro com o Mestre Jesus, pois o homem “[...] não sabe o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg.4.14). Na realidade o homem é apenas pó, e ele precisa depender de Deus.

Enquanto o homem estiver neste mundo, é necessário saber que sempre estará entre a incerteza de ir ou a certeza não partir subitamente, seja por morte natural ou por arrebatamento. Uma verdade que não pode deixar de ser dita é que todos terão que se apresentar diante do trono, montado para prestação de contas. A certeza é que muitos irão ficar decepcionados quando receberem a sentença de morte eterna, isto devido à não aceitação da salvação em Cristo Jesus (entenda predestinação e regeneração).

Não se sabe se é medo da morte em si ou se é medo do encontro com “[...] o Rei dos reis e Senhor dos senhores” (1Tm.6.15) que muitos tem de enfrentar. Mas a certeza é que todos vão partir, de um jeito ou de outro. Prepare-se! Quando este dia chegar, o Senhor Jesus “[...] lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap.21.4).

A morte e o arrebatamento são os únicos meios de se adentrar ao céu, isto é, para aquele que crê unicamente no nome precioso de Cristo Jesus, caso contrário, a pena para aqueles que rejeitam aceitar a salvação em Cristo (entenda reprovação ou preordenação), o merecido é o inferno. Portanto, não fique amedrontado, tentando fugir, se esquivar dizendo que não quer morrer ou coisa parecida pois, quando Deus determinar a sua partida, quem irá impedir? Falando a respeito da morte, Moisés declara que “[...] somente [...] Deus e mais nenhum deus além de dele [...] mata e [...] faz viver [...] fere e [...] sara; e não há quem possa livrar alguém da sua mão”, Dt.32.39.

A partida deste mundo é algo certo na vida de todo e qualquer ser humano. Que cada um fique atento e vigilante com a vida espiritual, pois o que Deus deseja é que todos “sigam a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb.12.14).

Que Deus te abençoe, homem mortal!

Rev. Salvador Santana