quinta-feira, 30 de outubro de 2014

NÃO ATRAPALHAR O CULTO.

NÃO ATRAPALHAR O CULTO
            Percebe-se aquele sussurro no horário do prelúdio do culto e da Escola Dominical. Ouvem-se vozes estridentes a conversar sobre temas do cotidiano. Falam sobre como foi a sua semana, que negócio fora feito em tal empresa, qual foi a cor da tinta de cabelo que você usou. Discute-se sobre o defeito apresentado em seu carro quando estava parado, que filme maravilhoso passou ontem na TV, que mensagem você acabou de receber em seu celular, quem ligou para você. Fala-se de como é idiota aquela menina ou do casal de namorado trocando carícias.
            É esse tipo de conversa que se tem ouvido dentro das igrejas quando o povo está chegando e tomando os seus lugares, nos intervalos de uma música para outra, no momento da santa ceia ou na arrecadação dos dízimos e das ofertas. Você acha correta essa atitude?
            Você há de convir que aquele vozeirão levantado dentro da igreja, antes do início dos cultos, não é nem um pouco agradável. Esse som levantado no meio do templo incomoda aqueles que estão tentando orar, meditar na Palavra ou fazer alguma leitura bíblica.
            Sabe-se também que impede que o som do harmônio, do piano, da bateria, do violão, da guitarra chegue aos seus ouvidos como perfeito louvor ao Deus criador.
            Você sabe muito bem que nas repartições públicas como hospitais, fóruns e teatros, a exigência é o máximo de silêncio. Também é de se imaginar que a casa do Senhor, o templo, que foi consagrado para adorar a Deus, merece muito mais reverência.
            Tanto no V.T. quanto no N.T. a reverência tem o sentido de temor e de prostrar-se para adorar. Por isso o profeta Isaías reclamou perguntando: “Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios?” (Is 1.12). É bom lembrar que o átrio era apenas uma área cercada e descoberta contígua ao templo.
            Deus não deseja que seu povo apenas pise no templo. Ele deseja temor, respeito, adoração e dessa forma continua até hoje, só que há uma grande diferença; o homem não precisa ficar no pátio, pode adentrar pelas portas do templo.
            Fique sabendo que Deus continua exigindo que “se cale toda carne diante do SENHOR, porque ele se levantou da sua santa morada” (Zc 2.13). Até esses dias Deus continua cobrando respeito à Sua Pessoa. Você pode e precisa contribuir a fim de que todo o povo de Deus possa “[...] entrar na Casa de Deus (entre) [...] para ouvir [...]” (Ec 5.1) somente. Agindo dessa forma você estará contribuindo para o bom andamento do culto.
            Espere aí! Você não pode confundir as coisas. Haverá momento em que você poderá conversar sobre o assunto estudado. Você terá o momento de tirar as suas dúvidas a respeito da doutrina. Terá a oportunidade de dar a sua opinião em assuntos diversos. Lembre-se! Toda essa conversação gira em torno de temas pertinentes à lição aplicada.
            É verdade também que haverá momentos de descontração, de risos e de seriedade. No momento em que você prestar o culto a Deus você terá a oportunidade de louvar a Deus do modo que você se sinta bem, sentado ou em pé. Não é porque todos estão cantando que você é obrigado a cantar, mas o que você estiver fazendo deve ser feito de modo que “[...] o Cordeiro [...] receba o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Ap 5.12) da sua parte. O que não se deve fazer é atrapalhar o culto com conversa paralela e neste sentido Paulo disse que “tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (1Co 14.40).
            Agindo dessa forma Deus o abençoará muito mais.

Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O AMOR É O VÍNCULO, Cl.3.14.

O AMOR É O VÍNCULO
Cl.3.14

Introd.:           Havia um homem que queria relacionar-se com as pessoas.
            Ele foi impossibilitado porque carregava um fardo muito pesado de “[...] inimizades, porfias (discussão), ciúmes, iras, discórdias, dissensões (desunião), facções (divisões), invejas, bebedices [...]”, Gl.5.20,21.
            Ele tentava, mas não conseguia “porque ele sabia que nele, isto é, na sua carne, não habitava bem nenhum, pois o querer o bem estava nele; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faz o bem que prefere, mas o mal que não quer, esse ele faz”, Rm.7.18,19.
Nar.:   Paulo escreve aos Colossenses dando instruções de como deve ser a vida do cristão.
            Ele já havia dito que todos deviam se “revestir, pois, como eleitos de Deus, santos (separado) e amados, de ternos (amizade) afetos (amor) de misericórdia (manifesta perdão, proteção, auxílio), de bondade, de humildade (reconhece limitação), de mansidão (pacífico), de longanimidade (paciente)”, Cl.3.12.
            Para o apóstolo, essas qualidades exigidas não são suficientes é preciso que “acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”, Cl.3.14.
Propos.:          O amor é o solo de onde brotam todas as outras virtudes.
Trans.:           O amor é o vínculo que [...]
1 – Sobrepõe.
            O “amor acima de [...]”, Cl.3.14 fala que deve sobrepor as brigas, intrigas, impurezas, cobiças, “[...] homicídios, adultérios, prostituições, furtos, falso testemunho, blasfêmia”, Mt.15.19.
            O amor prevaleceu quando “[...] Esaú correu ao encontro (de Jacó) o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram”, Gn.33.4 – dando por encerrado o roubo e o engano acontecido entre os dois.
            O amor superou a traição dos irmãos de José, quando este “[...] perdoou [...] a transgressão de seus irmãos [...] (quando) rogaram [...] (então) José respondeu-lhes: [...] Não temais, pois; eu (os) [...] sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração”, Gn.50.17,19,21.
            O amor do rei Davi pelo seu filho sobrepôs quando “Absalão deu ordem aos seus moços [...] (para) ferir Amnom (e) o matar [...]”, 2Sm.13.28.
            O “amor (estava) acima [...]”, Cl.3.14 quando “o rei deu ordem a Joabe [...] (para) tratar com brandura o jovem Absalão [...]”, 2Sm.18.5 após a usurpação do trono.           
            Estevão sendo apedrejado “[...] clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes (responsabiliza) este pecado! [...]”, At.7.60.
            Quando o “amor (não está) acima [...]”, Cl.3.14, a palavra que nos cabe é sobre “aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas”, 1Jo.2.9.
            “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”, 1Jo.4.8.
            E o exemplo mais falado e mais bem aplicado a cada um de nós é: “[...] Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem [...]”, Lc.23.34.
            “Acima de tudo isto [...]” “[...] amai os seus inimigos [...]”, Cl.3.14; Lc.6.27.
            “[...] O amor [...] é o vínculo da perfeição”, Cl.3.14.
Conclusão:     Faltando amor, falta comunhão entre irmãos, falta o respeito no lar, falta o desejo de perdoar, falta a disposição para trabalhar.
            Se “[...] o amor [...] é o vínculo da perfeição”, Cl.3.14, tudo o que você fizer sem ele será em vão.
            “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine (vibrar com desconforto). Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”, 1Co.13.1-3,13.
            O amor é vínculo junto ao trono de Deus; pratique-o para ser abençoado.


            Rev. Salvador P. Santana

sábado, 18 de outubro de 2014

OSEIAS E GÔMER - Uma analogia à infidelidade de Israel, Os.1.

OSEIAS E GÔMER – Uma analogia (semelhança) à infidelidade de Israel, Os.1.

Introd.:           A história do casamento de Oseias é trágica.
            Quando “Oseias (foi chamado para) dirigir (a) Palavra do Senhor [...] (reinava em) Judá (sul) [...] Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias [...] e nos dias de Jeroboão [...] rei de Israel (norte)”, Os.1.1.
            No reino do norte não havia templo, sacerdote e nem interesse por Deus. A situação era terrível.
            Havia prosperidade e crescimento no reino, mas o povo estava entregue à idolatria, a feitiçaria e à corrupção moral, quebrando os termos da aliança.
            Foi nesse contexto que o Senhor mandou Oseias “[...] tomar a Gômer “[...] uma mulher de prostituições e terás filhos de prostituição, porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor”, Os.1.2. (Ela) [...] concebeu e lhe deu [...] filhos”, Os.1.3.
            Esse casamento foi uma representação daquilo que estava ocorrendo entre Deus e Israel.
            Nesta lição veremos como a trágica história de Oseias revela o amor e a misericórdia de Deus sobre o seu povo.
I – Gômer: Uma esposa indigna.
            Quando o “Senhor [...] dirigiu (à Sua) Palavra [...] (a) Oseias [...]”, Os.1.1 era para que “[...] tomasse uma mulher de prostituições [...]”, Os.1.2.
            Alguns comentaristas entende que a esposa não era prostituta, mas que veio a se prostituir após o casamento.
            E por conta dessa infidelidade, Gômer “[...] teve filhos de prostituição [...]”, Os.1.2.
            O verbo “[...] terás [...]”, Os.1.2 aponta para uma conduta futura.
            Essa posição é coerente com aquilo que o Senhor queria comunicar a Israel de que “[...] Deus os havia desposado [...]”, Jr.31.32, mas este mesmo povo “[...] se prostituiu [...]”, Os.2.5.
            Gômer era “[...] uma mulher (povo de Israel/nós) de prostituições (que já se alojara em nosso coração)”, Os.1.2, ou seja, não foi uma traição apenas, mas uma sequência de adultérios.
            Era uma conduta típica e frequente da esposa (Israel).
            Esse era o estado espiritual de Israel/nós.
            Deus abençoa o seu povo e este se volta para os seus ídolos.
            Israel sempre “[...] disse: vou atrás de meus amantes (Baal, Astarote – deusa da fertilidade), que me deram o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas”, Os.2.5.
            Dizemos que as nossas mãos fizeram a nossa casa, compramos o nosso carro, colocamos comida à mesa, enchemos os nossos cântaros de água.
            O pior é que nenhum de nós “[...] sabe que Deus é que (nos) [...] dá o trigo, e o vinho, e o óleo, e (nos) [...] multiplica a prata e o ouro, que nós usamos (Israel) para Baal (nós para os nossos prazeres e deuses da nossa vida – artistas)”, Os.2.8.
            Tudo o que a esposa/igreja necessita pode ser encontrado no esposo/Deus, mas por não conhecer o caráter do seu esposo e a sua provisão, volta-se para outros homens, entendendo que eles podem suprir o que ela deseja.
            É por este motivo do alerta de Deus: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”, Os.4.6.
            A consequência de tudo isso é uma total devassidão moral, pois “o que só prevalece é perjurar (jurar falso), mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios”, Os.4.2.
            O adultério de Gômer simboliza a busca de ídolos (qual é o seu preferido e que paga qualquer preço para vê-lo?), daí, a consequente transgressão da aliança por parte do seu povo.
II – Oseias: Juízo, misericórdia e amor de Deus.
            O profeta Oseias representa de forma vívida o juízo, a misericórdia e o amor de Deus.
            As evidências do texto são:
            A. O juízo de Deus.
            O texto básico fala que “[...] Oseias [...] tomou uma mulher de prostituições (outros deuses) e teve filhos de prostituição (outros deuses), porque a terra se prostituiu (com outros deuses) [...]”, Os.1.2.
            “Salomão adorou Astarote, a deusa de Sidom, e Moloque, o nojento deus de Amom”, 1Rs.11.5.
            Nasceram três filhos, e, ao que parece, depois que Oseias “[...] tomou a Gômer (como esposa) [...] ela concebeu e lhe deu um filho”, Os.1.3. Provável que tenha sido o único biológico do profeta.
            Logo após o nascimento do primeiro filho, “Gômer tornou a conceber e deu à luz uma filha (não diz que é filho de Oseias. Talvez seja por este motivo que) [...] o Senhor disse a Oseias: Põe-lhe o nome de Desfavorecida (perdeu a graça, ira de Deus contra o seu povo), porque Deus não mais tornará a favorecer a casa de Israel, para lhe perdoar”, Os.1.6.
            O profeta Isaías já havia falado que “[...] ninguém há que invoque o nome (de) Deus [...] (então, Deus) esconde de nós o rosto e nos consomes por causa das nossas iniquidades”, Is.64.7.
            A esposa de Oseias esperou apenas “[...] desmamar a Desfavorecida (sem perdão. De novo a mulher adúltera) [...] concebeu e deu à luz um filho”, Os.1.8 que pode também não ser filho de Oseias.
            Falamos que não caímos neste ou naquele erro. O povo de Deus diversifica os pecados. Cada dia inovamos ou praticamos os mesmos males.
            Devido os muitos pecados que praticamos o “[...] Senhor se desvia [...]”, Os.1.2 de nós.
            Quando “[...] o Senhor (ordena a Oseias os nomes que deveriam ser colocados nos filhos, Deus começa a revelar o seu juízo sobre) [...] o reino da casa de Israel”, Os.1.4.
            Ao primeiro “[...] o Senhor (ordena) [...] pôr-lhe o nome de Jezreel [...]”, Os.1.4.
            A razão deste “[...] nome [...] (é) porque [...] o Senhor [...] castigou [...] (o) sangue (derramado em) Jezreel [...] (pela) casa de Jeú (daí Deus) [...] faria cessar o reino da casa de Israel”, Os.1.4.
            Aconteceu “[...] no campo de Nabote, o jezreelita [...] (que) Jeú (travou uma violenta batalha a mando de Deus contra) [...] Jorão [...] rei de Israel, e Acazias, rei de Judá [...] (porque nestes reinos) perduraram as prostituições (outros deuses) de [...] Jezabel e as suas muitas feitiçarias [...]”, 2Rs.9.20-22.
            Na verdade Deus ordenou a vingança, mas não precisava ser tão cruel como fez Jeú.
            Jeroboão reinava Israel nos dias da profecia de Oseias, era descendente de Jeú, por isso do nome de Jeú no texto.
            “[...] O Senhor [...] (usaria o exército Assírio para) castigar [...] a casa de Jeú e fazer cessar o reino da casa de Israel”, Os.1.4.
            Israel tinha a fama de não perder nenhuma guerra, no entanto, “naquele dia (722 a.C. a Assíria), quebrou o arco de Israel no vale de Jezreel”, Os.1.5 e levou o reino do norte para o cativeiro.
            O segundo filho era uma menina, “[...] a Desfavorecida [...]”, Os.1.8.
            A mensagem é evidente. “[...] Deus não mais tornaria a favorecer a casa de Israel, para lhe perdoar”, Os.1.6 os pecados.
            “Depois de haver desmamado a Desfavorecida (a falta de perdão), Gômer concebeu e deu à luz um filho”, Os.1.8, o terceiro, daí, o juízo de Deus é ainda mais claramente anunciado.
            O divórcio está às portas.
            Em toda a revelação da aliança, “[...] Deus (se refere a Israel como) [...] seu povo [...]”, Ex.6.7 e agora, nos dias do profeta Oseias, quando nasce o terceiro filho, Deus ordena colocar outro nome.
            A ordem do “[...] Senhor a Oseias [...] (era para) pôr-lhe o nome de Não-Meu-Povo [...]”, Os.1.9, indicando que o Senhor se apartaria de Israel.
            Muitos vivem distantes de Deus cativos em seus pecados, então, estes “[...] não são [...] (o) povo (de) Deus, nem Deus será (o) [...] Deus deles”, Os.1.9 devido os seus muitos pecados.
            O juízo de Deus incluiu a “[...] retenção [...] (do) trigo [...] (do) vinho [...] (da) lã e (do) [...] linho, que lhes deviam cobrir a nudez”, Os.2.9.
            Devido a prostituição com outros deuses, Deus “[...] descobriu [...] as vergonhas (de Israel) aos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrou [...] fez cessar [...] o [...] gozo, as [...] festas [...] (e) devastou a [...] vide (alegria) [...] de que ela dizia: Esta é a paga que me deram os meus amantes; eu, pois, farei delas um bosque [...]”, Os.2.10,12.
            Ainda que Deus aplique o seu juízo, ainda assim Ele mostra [...]
            B. A sua misericórdia.
            O profeta Jeremias já havia falado que “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim”, Lm.3.22.
            Oseias fala também sobre essa misericórdia de Deus quando ele fala sobre o “todavia [...]”, Os.1.10.
            Ou seja, ainda que Israel merecesse o justo castigo pela desobediência à aliança, “todavia, (Deus mostra a sua misericórdia ao mencionar) o número dos filhos de Israel (que) será como a areia do mar [...]”, Os.1.10.
            Ao mostrar a misericórdia, Deus fala “[...] que se não pode medir, nem contar [...]”, Os.1.10 esse grande amor.
            O “todavia (que fala sobre a misericórdia de Deus declara) [...] que acontecerá [...] no lugar onde se lhes dizia (no tempo da ira de Deus): Vós não sois meu povo, se lhes dirá (no tempo da misericórdia): Vós sois filhos do Deus vivo”, Os.1.10.
            Ao estabelecer aliança com Abraão, Deus falou “que [...] abençoaria e [...] multiplicaria a [...] descendência (de) Abraão como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar [...]”, Gn.22.17.
            A misericórdia de Deus é revelada quando o Senhor traz juízo sobre o pecador.
            Deus agiu desta forma com Gômer, porque “ela [...] seguiu [...] seus amantes, porém não os alcançou; buscou, sem, contudo, os achar; então, disse: Irei e tornarei para o meu primeiro marido (Deus), porque melhor me ia então do que agora”, Os.2.7.
            Ao invés de simplesmente condenar e abandonar Israel, o Senhor faz o povo refletir o fato de como é melhor estar diante de Deus do que dos ídolos.
            A misericórdia de Deus é vista no final do capítulo 1 de Oseias.
            A declaração de misericórdia é feita quando o texto fala que a “[...] casa de Judá (o) Senhor se compadece e os salva [...] pois não os salvará pelo arco, nem pela espada, nem pela guerra, nem pelos cavalos, nem pelos cavaleiros”, Os.1.7 porque Deus é poderoso.
            A misericórdia (bondade e graça) é vista quando Deus fala que “os filhos de Judá e os filhos de Israel se congregarão (para adorar o verdadeiro Deus), e constituirão sobre si uma só cabeça (Deus), e subirão da terra (do cativeiro), porque grande será o dia de Jezreel (que simbolizava o juízo de Deus)”, Os.1.11.
            Em toda a história bíblica [...]
            C. Deus continua mostrando o seu amor.
            Oseias foi ordenado casar com uma mulher que ele sabia, de antemão, que o trairia.
            Isso representa o grande amor de Deus em favor do seu povo, mesmo sabendo que este O trai com outros deuses.
            Sabe-se também que “O Senhor não [...] teve afeição, nem [...] escolheu (este povo) porque fosse mais numeroso do que qualquer povo, pois era [...] o menor de todos os povos, mas porque o Senhor (os) [...] ama e, para guardar o juramento que fizera a seus pais (os) [...] tirou com mão poderosa e (os) [...] resgatou da casa da servidão [...]”, Dt.7.7,8.
            O próprio texto de Oseias declara que os “[...] da casa de Judá (o povo escolhido, recebe) [...] compaixão (pena, dó) e os salva pelo Senhor, seu Deus, pois não os salvará pelo arco, nem pela espada, nem pela guerra, nem pelos cavalos, nem pelos cavaleiros”, Os.1.7.
            Já foi mencionado que o juízo de Deus revela também o seu amor, a disposição de Deus em restaurar a vida do seu povo, representado por Gômer, a esposa que se prostituiu.
            O objetivo do juízo é fazer com que o povo volte a amar o Senhor.
            Após o juízo “[...] o Senhor (dará direção a seu povo para lhe) [...] chamar: Meu marido e já não lhe chamará: Meu Baal. Da [...] boca (desse povo será) tirado os nomes dos baalins, e não mais se lembrará desses nomes”, Os.2.16,17.
            É por este motivo que o apóstolo João fala que “nós amamos (a Deus) porque ele nos amou primeiro”, 1Jo.4.19.
            O juízo (disciplina) de Deus revela o seu amor “[...] como a filhos [...] (então, o) filho [...] não (pode) menosprezar a correção que vem do Senhor, nem desmaiar quando por ele é reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseveramos (Deus nos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estamos sem correção [...] logo, somos bastardos e não filhos”, Hb.12.5-8.
            É por este motivo que o “filho [...] não (pode) rejeitar a disciplina do Senhor, nem nos enfadar da sua repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem”, Pv.3.11,12.
            O grande amor de Deus em favor do seu povo é visto quando Oseias escreve: “Desposar-te-ei (cuidado, salvação) comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor. Naquele dia, eu serei obsequioso (tratar com agrado), diz o Senhor, obsequioso aos céus (chuva), e estes, à terra; a terra, obsequiosa ao trigo, e ao vinho, e ao óleo; e estes, a Jezreel (fim da guerra). Semearei Israel para mim na terra e compadecer-me-ei da Desfavorecida (perdeu a graça, ira de Deus contra o seu povo); e a Não-Meu-Povo direi: Tu és o meu povo! Ele dirá: Tu és o meu Deus!”, Os.2.19-23.
            Essa promessa culmina com a ordem do Senhor a Oseias para “[...] dizer (a Gômer): tu esperarás por mim muitos dias (cativeiro); não te prostituirás (com outros deuses), nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti”, Os.3.3.
            Deus nos ama. Pode acontecer que alguns dos nossos estejam longe, afastados com outros deuses, mas Deus pode resgatá-los.
            A infidelidade e as [...]
III – Implicações da profecia no Novo Testamento.
            É importante perceber o uso que os escritores do Novo Testamento fazem da história de Oseias.
            Paulo, falando aos Romanos, se refere à inclusão dos gentios como parte do povo de Deus ao dizer: “Assim como também diz em Oseias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo”, Rm.9.25,26.
            Pedro chama o povo a viver em santidade e menciona o profeta Oseias como se referindo a cada um de “nós [...] que, antes, não éramos povo, mas, agora, somos povo de Deus, que não tínhamos alcançado misericórdia, mas, agora, alcançamos misericórdia”, 1Pe.2.10.
            As implicações da profecia de Oseias não se encerram nas citações diretas que são feitas.
            Nota-se a semelhança do marido, que comprou novamente a esposa indigna.
            Essa analogia aponta para “alguém (que) dificilmente morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”, Rm.5.7,8.
            Oseias tipifica o Senhor Jesus que, na cruz maldita em que foi crucificado, pagou de uma vez por todas o preço para comprar sua esposa.
            A profecia de Oseias tem também um aspecto escatológico.
            Quando Oseias fala que “naquele dia, farei a favor dela aliança com as bestas-feras do campo, e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e tirarei desta o arco, e a espada, e a guerra e farei o meu povo repousar em segurança”, Os.2.18, na verdade, o Senhor aponta para a redenção final de todo o povo de Deus.
            O livro de Apocalipse aponta para “[...] a cidade santa, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, (se) ouvirá grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles”, Ap.21.2,3.
            A infidelidade [...]
IV – De Israel e a nossa.
            O povo de Israel é retratado na profecia por Gômer, a esposa e “[...] mãe (que) se prostituiu [...] (correu) atrás de seus amantes [...] (em busca do) pão [...] (da) água [...] lã [...] linho [...] óleo e as [...] bebidas”, Os.2.5.
            Os ídolos eram responsáveis pela prosperidade do povo de Israel.
            Muitas vezes pecamos da mesma forma, por isso, as constantes advertências das Escrituras.
            a) É possível que algum de nós coloque o dinheiro acima de Deus.
            Jesus ensina que “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podemos servir a Deus e às riquezas (Mamom-aramaica-deus)”, Mt.6.24.
            É “por isso [...] (que) não (devemos) andar ansiosos pela nossa vida, quanto ao que havemos de comer ou beber; nem pelo nosso corpo, quanto ao que havemos de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?”, Mt.6.25.
            A ordem é “buscar, pois, em primeiro lugar, o [...] reino (de) Deus e a sua justiça, e todas estas coisas nos serão acrescentadas”, Mt.6.33.
            b) Outras pessoas podem cair na busca por prazeres deste mundo.
            O evangelista João fala que “não (precisamos) amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”, 1Jo.2.15. 
            O abandono às coisas do mundo é “porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo”, 1Jo.2.16, então não serve para nós porque se não, colocaremos todas essas coisas no lugar de Deus.
            É preciso saber também que “[...] o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”, 1Jo.2.17.
            c) Muitos dos nossos desejos podem gerar contendas, daí, pecaremos contra Deus.
            Muitas vezes ficamos sem saber “de onde procedem guerras e contendas que há entre nós [...] (apesar de colocar a culpa nas outras pessoas, na verdade, elas surgem) [...] dos prazeres que militam na nossa carne [...]”, Tg.4.1.
            O que acontece com um, acontece com todos os homens. “Cobiçamos e nada temos; matamos, e invejamos, e nada podemos obter; vivemos a lutar e a fazer guerras. Nada temos, porque não pedimos”, Tg.4.2.
            Vez ou outra acontece de eu e você “pedir e não receber, porque pedimos mal, para esbanjarmos em nossos prazeres”, Tg.4.3.
            Por esse nosso modo de agir neste mundo, Deus nos chama de “infiéis (adúlteros com outros deuses porque) [...] não compreendemos que a amizade do mundo é inimiga de Deus [...] (portanto) aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”, Tg.4.4.
            Devido o nosso afastamento de Deus, “[...] a Escritura afirma [...] que o Espírito anseia por nós [...] com ciúmes [...] (então, a única alternativa é) sujeitar-nos [...] a Deus [...] resisti ao diabo, e ele fugirá de nós”, Tg.4.5,7.
            Como todos nós caímos com facilita no pecado, o conselho é procurar “[...] lamentar e chorar (pelos pecados cometidos a ponto de) [...] humilhar na presença do Senhor, e ele nos exaltará”, Tg.4.9,10.
            “[...] Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1.
            Jesus “[...] Cristo (é o único que) ama a igreja e a si mesmo se entrega por ela, para [...] a santificar [...] purificar [...] pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”, Ef.5.25-27.
            A infidelidade [...]
Conclusão:      De Israel, reflete a nossa história.
            A história de Oseias, apesar de trágica, aponta para uma restauração completa do povo de Deus.
            Jesus veio a este mundo para sofrer em nosso lugar e pagar o preço da nossa libertação.
            As pessoas e aquilo que praticamos servem para glorificar a Deus?
            O quanto você valoriza a sua família de 0 a 10?



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC – Rev. Milton Coutinho Jesus Junior. 

DOBRE SEUS JOELHOS, Fp.2.9-11

DOBRE SEUS JOELHOS
Fp.2.9-11

Introd.: Muitos se ajoelham por motivos banais nesta vida.
            Em uma declaração de amor, os namorados se ajoelham diante um do outro.
            Para limpar debaixo de uma cama, a dona de casa se põe de joelhos.
            A fim de implorar perdão, o ofensor se prostra diante do ofendido.
            Colher o mercúrio, o líquido prateado que está dentro do termômetro quebrado, homens se encurvam ao chão para colher as suas partículas.
Nar.:   O texto fala sobre o dever que cada um de nós tem de imitar a Cristo.
            O reconhecimento do Senhorio de Cristo sobre todo o universo só é relatado após a humilhação que Ele sofreu neste mundo em favor do homem pecador.
            O desejo de Jesus é que sejamos imitadores em toda a sua humilhação a fim de que, um dia, possamos reconhecer o Seu Senhorio sobre nós. 
Trans.:           Dobre seus joelhos [...]
I – Ao nome que está acima de todo nome.
            Nenhum nome é tão importante quanto o nome de Jesus.
            O motivo desse respeito é porque este é o único “[...] nome que está acima de todo nome”, Fp.2.9 que se possa julgar admirável neste mundo.
            “[...] O nome [...] acima de todo nome”, Fp.2.9 é porque Jesus está sobre e “[...] contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”, Ef.6.12 para nos dá proteção.
            O dobrar dos joelhos é “pelo (motivo) que também Deus o exaltou sobremaneira [...]”, Fp.2.9 e colocou Jesus acima de tudo e todos, até mesmo sobre mim e você.
            Dobre os seus joelhos diante do “[...] nome que está acima de todo nome (Jesus Cristo)”, Fp.2.9.
            Dobrar os joelhos deve ser com o objetivo de [...]
II – Adorar.
            Desde Adão o homem adora a Deus.
            Abraão saiu com seu filho Isaque para “[...] adorar (a Deus) [...]”, Gn.22.5.
            No dia do nascimento do Filho de Deus, os magos do “[...] Oriente [...] adoraram (a) Jesus”, Mt.2.2.
            Ali “[...] na casa [...] (os magos) prostraram-se, (e) [...] adoraram (a) Jesus; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro (simboliza a realeza), incenso (simboliza a divindade) e mirra (simboliza o sacrifício de Cristo na cruz)”, Mt.2.11.
            Este ensino sobre a adoração desde o princípio foi “para que [...] (todos os homens) dobrem todo joelho [...]”, Fp.2.10 diante de Jesus Cristo.
            O gesto de se inclinar está entre os lutadores de artes marciais. Neste gesto eles adoram o mestre criador da arte.
            Quando se inclina diante de uma imagem de escultura, o homem adora essa imagem.
            É preciso saber “[...] que ao nome de Jesus se (deve) dobrar todo joelho [...]”, Fp.2.10.
            O “[...] dobrar todo joelho [...]”, Fp.2.10 atinge toda criação.
            “[...] Dobrar todo joelho (acontece) [...] nos céus (anjos), na terra (homens ou qualquer outra criatura) e debaixo da terra (potestades, principados, anjos caídos e o próprio diabo)”, Fp.2.10.
            Tudo neste mundo está centralizado em Cristo Jesus; e você tem adorado a Jesus?
            Dobre seus joelhos [...]
III – Para confessar abertamente.
            Muitos têm vergonha de confessar que Jesus Cristo é o Senhor da sua vida.
            O homem prefere confessar abertamente que é homossexual, prostituta, ladrão, assassino, adúltero, por este motivo “[...] o mundo ama o que é seu (mas aquele que é cristão) [...] não sendo do mundo [...] o mundo (o) [...] odeia”, Jo.15.19.
            “[...] Toda língua (deve) confessar [...]”, Fp.2.11, não a sua natureza perversa, não os males deste mundo e nem mesmo as angústias e aflições que passamos.
            Que “[...] toda língua confesse [...]”, Fp.2.11 os seus pecados.
            O “[...] confessar [...]”, Fp.2.11 é dizer abertamente sobre aquele que manda em você; Jesus Cristo.
            “[...] Confessar [...]”, Fp.2.11 que não existe outro no qual você possa confiar.
            “[...] Confessar que Jesus Cristo é Senhor [...]”, Fp.2.11      da sua vida, dos seus bens, dos seus amigos, dos seus entes queridos.
            “[...] Confessar que Jesus Cristo é Senhor (e Salvador da sua alma) [...]”, Fp.2.11.
            Caso você não “[...] confessar que Jesus Cristo é Senhor [...]”, Fp.2.11 hoje, você o fará quando “[...] toda língua (for obrigada a) confessar que Jesus Cristo é Senhor [...]”, Fp.2.11.
            Fique sabendo que, “se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”, Rm.10.9.
            Dobre seus joelhos [...]
Conclusão:      Para honrar a Deus.
            O desejo de Jesus que eu e você dobre os joelhos é único: “[...] para glorificar [...]”, Fp.2.11.
            “[...] glória [...]”, Fp.2.11 é honra, louvor, exaltar a majestade, reconhecer o brilho que acompanha a presença de Deus.
            Essa “[...] glória (não é direcionada a homens, nem a imagens e muito menos aos seres celestes, mas exclusivamente a) [...] Deus Pai”, Fp.2.11 que coordena e dirige todas as coisas.
            Desafiamos você a se pôr de joelhos todos os dias numa escala progressiva de tempo.
            Comece orando 1 minuto por dia e aumente ao máximo que você tiver condições.

            Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 14 de outubro de 2014

FIEL, APESAR DE, Gn.39.7-23.

FIEL, APESAR DE, Gn.39.7-23.

Introd.: O que ganhamos quando somos fiéis (resto, remanescente)? Confiança, segurança, amadurecimento.
            Qual é o motivo que pode nos levar a não ceder a uma tentação?
Nar.:   O texto fala sobre a venda de José ao Egito como escravo.
            Ali no Egito, José precisou se firmar nos preceitos e orientações que Deus e seu pai havia lhe dado na terra de Canaã.
            José superou, venceu e saiu ileso das armadilhas do diabo.
Trans.:           Apesar da fidelidade de José [...]
I – Ele passou pela tentação.
            É preciso lembrar que tentação não é pecado.
            O problema é quando “[...] cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”, Tg.1.14,15.
            Com José “aconteceu (diferente) [...]”, Gn.39.7.
            Ele não cobiçou, não seduziu, não investiu, não se interessou pela tentação.
            “[...] Depois destas coisas [...]”, Gn.39.7, de “Potifar confiar tudo o que tinha às mãos de José [...]”, Gn.39.6;
            “[...] Depois [...] (que) a mulher de Potifar [...]”, Gn.39.7 percebeu que “[...] José (era) formoso de porte e de aparência”, Gn.39.6, nasceu a cobiça no coração da “[...] mulher de Potifar [...]”, Gn.39.7.
            “[...] A mulher de seu senhor pôs os olhos em José [...]”, Gn.39.7 com segundas intenções. 
            Essa cobiça foi tanta que “[...] a mulher de Potifar [...] (desejou) deitar-se com José”, Gn.39.7 para derrubá-lo de sua dignidade. 
            Apesar de ser fiel a Deus [...]
II – O diabo usa da astúcia para levar o homem à tentação.
            O diabo aproveitou e direcionou “[...] a mulher de Potifar (a usar e) pôr os olhos em José [...]”, Gn.39.7 para seduzi-lo. 
            Satanás sabe tocar no ponto fraco dos homens quando instrui a “[...] mulher de Potifar (a) dizer: Deita-te comigo”, Gn.39.7.
            Isto feito porque o diabo sabia que José era novo, escravo, estava longe da família, que era servo de Deus e os dois estavam sozinhos. 
            A astúcia foi armada por Satanás para a “mulher (de) Potifar falar a José todos os dias (lavagem cerebral) [...]”, Gn.39.10 para persuadi-lo a cair em tentação.
            Outro modo do ataque satânico foi aproveitar, quando “sucedeu que, certo dia, veio ele a casa, para atender aos negócios; e ninguém dos de casa se achava presente”, Gn.39.11.
            É por este motivo que Salomão fala que “é melhor serem dois do que um [...] porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade”, Ec.4.9,10,12.
            O diabo usou este momento de descuido de José para sugerir que a “[...] mulher de Potifar o pegasse pelas vestes [...]”, Gn.39.12. 
            Quando essa mulher percebeu que o seu intento caíra por terra, ela “chamou pelos homens de sua casa (barraqueira) e [...] (fez acusações) dizendo: Vede, trouxe-nos meu marido este hebreu para insultar-nos; veio até mim para se deitar comigo (usou da mentira que é a especialidade de Satanás); mas eu gritei (fez escândalo), em alta voz”, Gn.39.14 a fim de chamar atenção e ganhar a simpatia dos empregados. 
            Vemos em nosso meio que muitas pessoas são usadas pelo diabo. A mulher de foi muito usada.
            Ela não estava satisfeita com a perda, “então, (resolveu) [...] falar (para) Potifar, segundo as mesmas palavras (cada ponto aumenta um conto), e disse: O servo hebreu, que nos trouxeste, veio ter comigo para insultar-me (ofender, afrontar. Ela muda a versão de deitar para) insultar”, Gn.39.17.  
            Em sua mente perversa ficou planejado “[...] (ela) levantar a voz e gritar (para se livrar de uma acusação) [...]”, Gn.39.18.
            Desta forma agem muitos que saem à procura de suas presas.   
            Quando não conseguem o intento, “conserva [...] junto de si as vestes [...] até que seu senhor tornou a casa”, Gn.39.16 para incriminar o servo de Deus.
            Apesar de ser fiel a Deus, precisamos [...]
III – Agir decentemente diante da tentação.
            “José, porém, recusou [...]”, Gn.39.8 é o que todos nós precisamos fazer frente à qualquer tentação;
            “José [...] recusou [...]”, Gn.39.8 porque tinha uma obrigação como cidadão e deveres diante de Deus;
            “José [...] recusou [...] (porque era) mordomo (de Potifar que era) o seu senhor [...]”, Gn.39.8;
            “José [...] recusou [...] (porque Potifar) não sabia do que havia em (sua) casa [...]”, Gn.39.8;
            “José [...] recusou [...] (porque) tudo o que (Potifar) tinha [...] passou ele às [...] mãos (de) José”, Gn.39.8 em confiança ao seu trabalho.
            José reconhece a sua servidão quando fala que “Potifar não é maior do que ele (na) casa [...]”, Gn.39.9. 
            José se coloca em seu lugar quando afirma que “[...] nenhuma coisa Potifar (lhe) [...] vedou, senão a mulher (de Potifar para honrar o seu Deus) [...]”, Gn.39.9. 
            José sabia que, cedendo a tentação, podia “[...] cometer [...] tamanha maldade e pecaria contra Deus [...]”, Gn.39.9, então, rejeitou a tentação.
            A decisão de “[...] José (foi de) não lhe dar ouvidos, para se deitar com ela e estar com ela”, Gn.39.10.
            “José (se põe no seu lugar ao ser orientado por Deus de que) [...] a mulher (era) do seu senhor [...]”, Gn.39.8. 
            “José (aceita o seu cargo de ser apenas) [...] mordomo (do) [...] seu senhor [...]”, Gn.39.8. 
            É interessante notar que “[...] Potifar não sabia do que havia em (sua) casa, pois tudo o que tinha [...] passou ele às mãos (de) José”, Gn.39.8 – José respeitava o seu senhor e fazia o trabalho com zelo. 
            Apesar de “Potifar não (ser) [...] maior do que José (na) [...] casa e nenhuma coisa lhe (ser) vedada, (em tudo isso José podia tocar, mas a sua consciência era de que a) [...] mulher (de) Potifar (lhe era proibida não somente pelas ordens de Potifar, mas pelo próprio Deus) [...]”, Gn.39.9. 
            O agir corretamente diante da tentação levou José a “[...] atender aos negócios da casa (naturalmente, mas um) [...] certo dia, veio ele a casa (providencial de Deus para colocá-lo à prova) [...] e ninguém dos de casa se achava presente”, Gn.39.11. 
            A atitude de José foi de “[...] deixar as vestes nas mãos dela, sair, fugindo para fora”, Gn.39.12 porque José sabia que não podia vencer a tentação. 
            José perdeu o que “[...] as (suas) vestes nas mãos da mulher de Potifar”, Gn.39.13, mas não perdeu a sua fidelidade a Deus.
            Apesar de ser fiel [...]
IV – Quem é tentado pode sofrer as consequências.
            Potifar, “[...] o senhor (de José) ouviu as palavras de sua mulher, como lhe tinha dito: Desta maneira me fez o teu servo; então, se lhe acendeu a ira”, Gn.39.19.
            Dizem que era costume o adultério no Egito.
            A pena para os adúlteros era a pena de morte, mas “[...] o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere (então ele não acreditou em sua mulher. José ficou) [...] no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; ali ficou ele na prisão”, Gn.39.20.
            Pode acontecer de o servo de Deus ser acusado injustamente. Até mesmo os incrédulos passam por isso.
            O que precisamos fazer é continuar sendo sinceros diante de Deus.
            José do Egito foi [...]
Conclusão:      Fiel, por isso pôde ser abençoado.
            O texto fala que “o Senhor, porém, (apesar das dificuldades que esse moço passou) era com José, e lhe foi benigno, e lhe deu mercê (favor) perante o carcereiro”, Gn.39.21. 
            Ali na prisão “o carcereiro confiou às mãos de José todos os presos que estavam no cárcere (continuou sendo fiel a Deus. José não fez musculação, não jogou bola, não fez motim) [...] ele fazia tudo quanto se devia fazer ali”, Gn.39.22.
            José ganhou respeito a ponto de “[...] nenhum cuidado o carcereiro ter de todas as coisas que estavam nas mãos de José, porquanto o Senhor era com ele, e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava”, Gn.39.23.
            Você tem sido fiel, apesar das circunstâncias?

            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O QUE DEUS DISSE?

O QUE DEUS DISSE?
            “Deus me revelou que Marina será a próxima presidente” [...] o pastor [...] André Salles diz que, em suas orações, Deus mostra a candidata do PSB seguindo por um caminho de luz [...] diz ter recebido, por mais de uma vez durante suas orações, uma revelação divina contundente. A imagem que lhe vem à mente nessas ocasiões de contato com Deus é da ex-senadora Marina Silva, candidata à Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), seguindo em frente por uma trilha repleta de luz. “Vejo o próprio Deus preparando o caminho para ela passar”, afirma [...]” – http://epoca.globo.com/tempo/eleicoes/noticia/2014/09/deus-me-revelou-que-marina-sera-proxima-presidente-afirma-o-bpastor-que-converteub-candidata.html. Aline Ribeiro e Ruan de Sousa Gabriel – 12/09/2014.
            Interessante anotar essas “profetadas” enganosas ou não, segundo a Palavra de Deus para saber se veio ou não do Senhor a resposta. Para saber se Deus enviou a mensagem, Moisés declara que, “quando profeta ou sonhador se levantar no meio do (povo) e [...] anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado [...]” (Dt 13.1,2).
            Bom, neste caso da tal profecia de que “Deus estava preparando o caminho” para Marina chegar à presidência, ela foi totalmente nociva para o Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Esse pastor mentiu descaradamente. Ele ludibriou e tentou enganar a credibilidade dos leitores da revista. André Salles se apropriou falsamente da Palavra de Deus e do nome do Senhor de toda a terra para se apoiar na inverdade.
            A respeito desse fato horrendo, Deus trata com seriedade. A ordem é para “não ouvir as palavras desse profeta ou sonhador [...]” (Dt 13.3). Aqueles que, porventura acreditaram na mentira dessa profecia, na verdade “[...] o SENHOR [...] Deus, os provou, para saber se amam o SENHOR [...] Deus, de todo o seu coração e de toda a sua alma” (Dt 13.3) ou se estão a procura de profecias.
            Deus fala abertamente para o suposto profeta que ele “[...] pregou rebeldia contra o SENHOR [...] (então, você) não (pode) concordar com ele [...]” (Dt 13.5,8) porque Deus fala a verdade.                         
Rev. Salvador P. Santana
           

                 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

ANSIEDADE, Fp.4.4-7.

ANSIEDADE
Fp.4.4-7
Introd.:           Ansiedade é uma preocupação em excesso.
            A preocupação moderada pode se considerar normal.
            A ansiedade é um sentimento de mal-estar, angústia (quase sempre acompanhada de medo).
            A ansiedade pode levar as pessoas comerem demais ou não comerem nada.
            Muitos ficam com insônia, com problemas no estômago, dores de cabeça, dores no peito e dificuldade para respirar.
            Existem pessoas assim dentro da igreja de Cristo? Sim.
            Muitos enfrentam a incompreensão dos crentes que, talvez bem intencionados, mas mal informados, fazem comentário do tipo: ‘leia mais a Bíblia’, ou ‘você precisa ter mais fé’.
            Não tem problemas em ler mais a Bíblia e nem mesmo em ter uma fé aumentada.
            Mas é perigoso o ansioso sentir-se culpado por pensar que sofre por não ler a Bíblia ou por falta de fé.
            São três tipos de ansiedade:
            Aguda – É grande em intensidade, mas pequena em sua duração.
            Crônica – É menor em intensidade, mas de duração permanente.
            Neurótica – Acompanhada de sentimentos de grande desespero e temor, mesmo diante de perigo pequeno ou até inexistente.
            As causas da ansiedade:
            Medo – acidentes, doença incurável, ir ao dentista ou tomar injeção.
            Separação – morte, divórcio ou mudança.
            Insegurança – quanto ao futuro dos filhos ou como vai ficar a sua fisionomia quando completar 60 anos.
            Cuidado! A ansiedade pode ser demoníaca – desejo pelo mesmo sexo ou pelo sexo oposto quando ele é proibido.
Nar.:   O texto aos Filipenses é claro ao dizer que “não (devemos) andar ansiosos de coisa alguma [...]”, Fp.4.6.
Propos.:          Lute contra a ansiedade.
Trans.:           Para vencer a ansiedade devemos [...]
1 – Desenvolver a alegria.
            Paulo mostra que para não vivermos ansiosos é preciso “alegrar-se [...]”, Fp.4.4.
            Veja bem que ele faz uso da repetição “alegrai-vos [...] alegrai-vos”, Fp.4.4.
            Essa repetição é usada para dar mais ênfase ao nosso modo festivo.
            É exatamente isso o que Paulo desejava dos Filipenses e também de nós – “alegria [...] alegria”, Fp.4.4.   Essa “alegria [...]”, Fp.4.4 não precisa ser aquela estampada em nosso rosto por qualquer coisa.
            A alegria deve ser “[...] sempre no Senhor [...]”, Fp.4.4 produzida pelo Espírito Santo em nosso coração devido a salvação alcançada e não pelas circunstâncias da vida.
            Essa “alegria sempre no Senhor [...]”, Fp.4.4 é proveniente da fé na Palavra de Deus de que não nos deixa só.
            Essa “alegria [...] (deve acontecer) outras vezes [...]”, Fp.4.4 para vencermos a ansiedade.
            Outro meio de combater a ansiedade é [...]
2 – Ser tolerante.
            O comentador William Hendriksen traduz esta passagem assim: “deixe que todos vejam a sua atitude bondosa, doce, amável, considerada e graciosa”.
            Seja uma pessoa tolerante, não fique o tempo todo condenando, reclamando ou exigindo seus direitos.
            Agindo assim a sua ansiedade será reduzida.
            Preste atenção: Paulo não está dizendo para o seu cônjuge, o seu amigo ou o seu irmão, ele está dizendo é para que você “seja [...] moderado (evitar exageros) [...]”, Fp.4.5 na reclamação, na condenação, nos olhares.
            Eu e você devemos tornar “[...] a nossa moderação (o evitar exageros) conhecida de todos os homens [...]”, Fp.4.5.
            Todos precisam conhecer aquela atitude bondosa, doce, amável, graciosa em cada um de nós.
            Sabe do por quê? Porque “[...] Perto está o Senhor”, Fp.4.5 que sonda os corações.
            “[...] Perto está o Senhor”, Fp.4.5 para saber como está o seu coração com a sua ansiedade.
            “[...] Perto está o Senhor”, Fp.4.5 para eu e você colocar em suas mãos a nossa ansiedade.
            “[...] Perto está o Senhor”, Fp.4.5 para reduzir a nossa ansiedade e nos levar a ser tolerante com as demais pessoas.
            Para evitar a ansiedade é preciso [...]
3 – Buscar uma vida de oração.
            Uma poderosa arma contra a ansiedade – a oração.
            O “não andar ansioso de coisa alguma [...]”, Fp.4.6 não pode ser guardado em nosso coração.
            A “[...] ansiedade (demasiada preocupação) [...] em tudo, porém, sejam conhecidas [...]”, Fp.4.6 não dos homens.
            Essa “[...] ansiedade de alguma coisa (pequena ou grande precisa ser colocada) [...] diante de Deus [...]”, Fp.4.6 que conhece perfeitamente a nossa tribulação.
            A nossa “[...] ansiedade [...] (deve) ser conhecida (nada pode ser ocultado), diante de Deus, (através das) nossas petições [...]”, Fp.4.6 boas ou ruins.
            A “[...] ansiedade [...] (preocupação precisa ser apresentada) diante de Deus [...] pela oração [...]”, Fp.4.6 no lugar separado, apropriado ou em qualquer lugar.
            “[...] As nossas petições [...] orações [...]”, Fp.4.6, dependendo da gravidade do problema, deve ser intensificada pela manhã, à tarde e a noite.
            Ao buscar uma vida de “[...] oração [...] pela súplica [...]”, Fp.4.6, vamos apresentar diante de Deus as nossas necessidades abrindo completamente o nosso coração.
            Além do mais essa oração deve ser “[...] com ações de graças”, Fp.4.6 por todas as bênçãos que Deus tem derramado sobre as nossas vidas.
            Isto quer dizer que a “[...] oração [...]”, Fp.4.6 deve ser confiante e não desesperada, já de antemão agradecendo pela resposta que Deus irá enviar.
            Por isso a oração confiante e com gratidão [...]
Conclusão:     Produz a verdadeira paz.
            Aleluia! Quando a ansiedade é colocada aos pés do Senhor, Ele, o próprio Jesus responde que é a verdadeira “[...] paz de Deus [...]”, Fp.4.7 para os nossos corações.
            Somente Jesus é o único “[...] que (pode) exceder todo o entendimento (para eu e você compreender) [...]”, Fp.4.7 que a ansiedade aos pés de Cristo sossega a nossa alma.
            E outra, essa “[...] paz [...] (tem o poder de) guardar o nosso coração e a nossa mente em Cristo Jesus”, Fp.4.7 para, quando vier a ansiedade, estejamos seguros nas mãos de Deus.


            Rev. Salvador P. Santana