quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

SUBSTÂNCIA ESTRANHA.


SUBSTÂNCIA ESTRANHA

            “Ostra Perlífera que não foi ferida não produz pérolas”. Para que produza é necessário uma substância estranha. “Pérolas são feridas curadas. Pérolas são produto da dor”, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável em seu interior, como uma parasita ou um grão de areia” que adentra para machucar com intensa dor.

            “A parte interna da concha da ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada” – Amor Ágape – Ilustrações.

            A vida de muitos crentes é como uma ostra, está cheia de substâncias estranhas. São cercados de pessoas que lhes ferem, maltratam, desprezam, ignoram, ambicionam. É como declara o salmista de que “não têm conta os males que me cercam; as minhas iniquidades me alcançaram, tantas, que me impedem a vista; são mais numerosas que os cabelos de minha cabeça, e o coração me desfalece” (Sl 40.12).

            São problemas intermináveis que parecem não ter fim. Eles nascem dentro de casa quando existe uma discussão por problemas irrisórios, no trabalho devido a falta de atenção, na escola por esquecimento de uma tarefa, na rua no trânsito estressante, nas filas intermináveis, por alguém intransigente; parece não haver “[...] nenhum alívio [...] pelo contrário, em tudo (você) foi atribulado: lutas por fora, temores por dentro.” (2Co 7.5).           

            A substância estranha é colocada pelo salmista como algo proveitoso para os filhos de Deus. Ele declara com todas as letras de que “foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos” (Sl 119.71).

            Se faz necessário uma substância estranha estar por perto de você para que haja produção de pérola. Essa substância estranha pode ser um amigo, um ente querido ou quem sabe, um inimigo.

            Ele, como uma substância estranha pode ferir você com palavras rudes, amargas, ou com uma voz suave e mansa. Ele o acusará de coisas que você não fez e isso pode machucá-lo muito.

            A substância estranha não aceita a sua ideia, o seu palpite, o seu jeito de ser, a maneira como você vê as coisas, faz certa atividade, o seu defeito, e por fim, você será mal interpretado, gerando assim mais uma dor.

            Você foi atacado com duros golpes da indiferença, do ciúme, da maldade, do ódio e acabou saindo mais ferido. Essa é a história, a situação de “[...] todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3.12).

            Qual deve ser a atitude de tão pesado golpe? Que ação ou reação em meio a alguma substância estranha? Simples! Libere o nácar do amor, produza uma pérola, cubra de camadas de amor as mágoas recebidas, as falas distorcidas, as rejeições sofridas, as palavras injuriosas, faça como Cantares de Salomão que “[...] ornou tudo interiormente [...] (com) colunas de prata, a espalda de ouro, o assento de púrpura [...] com amor pelas [...]” (Ct 3.10) substâncias estranhas, por aquilo que está afligindo você, angustiando, acabando com o seu dia.

            É preciso que cada um seja instruído a “amar cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.10). Exija que “todos os seus atos sejam feitos com amor” (1Co 16.14) e isso inclui até mesmo a substância estranha que está ao seu lado com um único objetivo: “[...] para (você) não ser condenado com o mundo” (1Co 11.32), e, o melhor, que “[...] o Deus de toda a graça, que em Cristo (o) chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo (o) há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1Pe 5.10).

            É fácil liberar o amor? Não! Você já tentou alguma vez? Caso negativo, tente pelo menos envolver a substância estranha com as camadas de amor, aquele que tanto te perturba e o faz ficar inquieto, sim, tenha o alvo de imitar Aquele que “[...] com amor eterno [...] te amou; por isso, com benignidade te atraiu” (Jr 31.3).

            E que fique bem gravado: sem a ferida você não pode produzir a pérola do amor.
Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Mt.11.25-27 - SOBERANIA DE DEUS.

SOBERANIA DE DEUS
Mt.11.25-27

Introd.:           “[...] Tudo vem de Deus, e das tuas mãos to damos”, 1Cr.29.14.
Nar.:    Neste texto Jesus apresenta a soberania de Deus sobre todas as coisas.  
Propos.:           Tudo é de Deus.
Trans.:             A soberania de Deus [...]
1 – Oculta certas coisas.
            Não compreendemos porque muitos assuntos relacionados à vida eterna não conseguimos dirigir com facilidade.
            Jesus explica um infinito de curiosidade que temos a respeito desse assunto tão importante; a salvação do homem pecador.
            “Por aquele tempo [...]”, Mt.11.25 da fala de Jesus sobre as cidades impenitentes, a respeito do não arrependimento, Jesus, primeiro, agradece o Pai celeste.
            A “[...] exclamação (grito de indignação, surpresa é contra as cidades que rejeitam a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas) [...]”, Mt.11.25.
            “[...] Jesus [...] (a princípio se comove, fica indignado conforme o contexto, mas resolve olhar para aquele que é o dono, sustentador e ajudador, o) Pai (celeste) [...]”, Mt.11.25.
            A primeira ação de “[...] Jesus (é) dar Graças [...]”, Mt.11.25 porque existe um que está o comando, que dirige todas as coisas, o “[...] Pai [...]”, Mt.11.25.
            Note bem que o “[...] Pai (não se limita apenas a ser chamado como sendo o guardião da família, que sustenta, protege, alimenta e dá proteção) [...]”, Mt.11.25.
            Esse “[...] Pai (conhecido inteiramente por) Jesus [...] (é) Senhor (dono, decide, mestre, proprietário e que merece toda honra, respeito, reverência) [...]”, Mt.11.25.
            O motivo desse reconhecimento é porque o “[...] Pai (é) Senhor do céu e da terra [...]”, Mt.11.25.
            A conjunção aditiva “[...] porque (aponta para o poder que o) Pai (celeste tem de) ocultar [...]”, Mt.11.25 tudo quanto Ele queira.
            E, sobre “[...] estas coisas (menos e mais rigor para alguns, cabe ao) Pai (decidir sobre quem recairá) [...]”, Mt.11.25.
            Então, para muitos “[...] sábios e instruídos (intelectualmente ou biblicamente) estas coisas (serão) ocultas [...]”, Mt.11.25.
            Veja que, para aquele que se considera “[...] pequenino (indigno, dependente no reino dos céus, o próprio) Pai [...] revelará [...]”, Mt.11.25 a respeito da salvação.
            A soberania de Deus deve [...]
2 – Agradar a Deus.
            Tudo quanto Deus faz em favor do seu povo é para a glória do seu próprio nome.
            O próprio Jesus declara que “sim (é verdadeiro essa glória, honra, louvor (ao) Pai [...]”, Mt.11.26.
            A determinação dessa glória é somente do “[...] Pai, porque assim foi do seu agrado”, Mt.11.26 para operar em cada coração.
            A soberania de Deus [...]
3 – É revelada pelo Filho.
            Veja bem que “[...] ninguém conhece o Filho [...]”, Mt.11.27 no aspecto salvífico, através da Palavra de Deus, a fim de que tenha a vida eterna.         
            “[...] Ninguém conhece o Filho [...]”, Mt.11.27 completamente a respeito da sua bondade, amor, dedicação e companheirismo junto aos seus filhos.            
            É por este motivo que o texto fala que “[...] senão o Pai [...] conhece [...]”, Mt.11.27 perfeitamente Jesus em seu aspecto físico, espiritual, eterno e que tem poder de salvar completamente o homem perdido.           
            “[...] E (da mesma forma) ninguém conhece o Pai [...]”, Mt.11.27 em sua extensão amorosa, bondosa, misericordiosa, em favor do homem pecador.
            A conjunção “[...] senão (mostra que apenas) o Filho [...]”, Mt.11.27 é capaz e conhece perfeitamente o Pai celeste em todo o seu trato em favor do homem.
            Por outro lado, somente “[...] aquele (homem escolhido por Deus tem condições de se achegar ao trono da graça) [...]”, Mt.11.27.
            Mas, veja que a ação de ir até o “[...] Pai (celeste não está nas mãos do homem, mas) a quem o Filho o quiser revelar (ao Pai)”, Mt.11.27; ou seja, este aqui é escolhido do Senhor.            
            A soberania de Deus [...]
Conclusão:      Entrega tudo ao Filho.
            Ao falar sobre “tudo [...]”, Mt.11.27 está incluído os céus, a terra, os homens bons e maus, os anjos bons e maus e toda poder que possa existir; nada escapa de suas mãos.      
            “Tudo (a minha vida, família, bens e saúde pertence a Jesus) [...]”, Mt.11.27.       
            Eu e você “[...] fomos entregues [...]”, Mt.11.27 não para ser destruídos, rebaixados, mas para ser servos e salvos deste mundo de trevas.        
            E o melhor que pôde acontecer é que foi “[...] por (vontade própria, amor eterno do) Pai [...]”, Mt.11.27 soberano sobre todas as coisas.


            Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

SOLTE A BAGAGEM.


SOLTE A BAGAGEM

            Em viagens nacionais ou internacionais, as malas podem ficar cheias de roupas, sapatos, bijuterias e cosméticos.

            Ao ser levantada, essa bagagem, mostra se está pesada ou não. Caso você sinta leveza nessa mala, se for uma viagem de negócios, pode colocar, sem dúvida, agendas, notebook, livros e outros apetrechos.

            A experiência de levantá-la para fazer novo teste de peso se repete. Estando com excesso de peso, solta-se a bagagem imediatamente e tira-se aquilo que está além do peso.

            É interessante notar que dentro das malas encontra-se muitas coisas sem importância ou utilidade. Esses objetos além do peso só serão percebidos ao chegar ao destino ou quando retornar ao local de origem. Ao levantar a mala, solta-se novamente ela ao chão e diz: – Da próxima vez não levo tanta coisa assim.

            A vida espiritual do homem é semelhante a essa bagagem, mas com uma grande diferença; ela nunca está solta, sempre segura pelas mãos ou debaixo do braço.

            O agir do homem é igual em todos os tempos. Muitos em dias atuais agem como o povo de “Israel (que) pecou, e violou a [...] aliança (com) Deus, aquilo que Deus lhes ordenara, pois tomaram das coisas condenadas, e furtaram, e dissimularam, e até debaixo da sua bagagem o puseram” (Js 7.11).

            Sim, quantas vezes o homem hodierno esconde dentro da bagagem a maledicência, a mentira, a raiva, o ódio, a incompreensão, o medo, o desânimo, o pessimismo, a falta de fé, erros, defeitos, lutas contra o próximo. E a todo instante, ignora esse peso que carrega em sua bagagem espiritual.

            Diante de tal exposto, só resta acatar alguns conselhos “a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus” (Cl 1.10).

            O que fazer quando perceber e sentir o peso excessivo da sua bagagem espiritual? Solte a bagagem imediatamente! Não pense muito, caso contrário você irá sofrer à toa.

            Ela está muito pesada? Coloque-a no chão para ser verificada, analisada, vasculhada peça por peça. Melhor, peça ao Papai do céu para “sondar [...] e conhecer o seu coração, prová-lo e conhecer os seus pensamentos” (Sl 139.23) que até o momento está oculto aos seus olhos da fé.

            Não se deixe enganar! Existem muitas coisas sem importância dentro da mala do seu coração. Deixe o orgulho e “arrependa-se, pois, da sua maldade e roga ao Senhor; talvez lhe seja perdoado o intento do (seu) coração” (At 8.22).    

            Pare de iludir você mesmo! Ao experimentar o peso da mala, peça a Deus em humildade para “ver se há em você algum caminho mau e guiá-lo pelo caminho eterno” (Sl 139.24), a fim de que cada um possa atender o conselho do profeta Isaías quando disse: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.7).

            Por isso, querido irmão, não deixe para depois de partir ou somente quando retornar da viagem, o largar da bagagem.

            Busque a humildade de reconhecer que existem coisas que precisam ser eliminadas, jogadas fora. Por quê? Porque a partir do momento em que você a tomou nos braços, por certo você sentiu o seu peso, portanto, solte-a imediatamente, faça uma procura minuciosa e jogue fora tudo o que é imprestável.

            Que Deus abençoe você e lhe dê forças para soltar a bagagem!

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 20 de janeiro de 2018

Mt.11.7-15 - TESTEMUNHO.


TESTEMUNHO

Mt.11.7-15



Introd.:           Slogan para muitos: “Fale bem ou fale mal, mas que fale de mim”.

            Tiago declara aos “irmãos [...] (sobre o dever de) não falar mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz”, Tg.4.11.                               

Nar.:    Jesus conhecia muito bem o caráter de João Batista, por este motivo o Mestre testemunhou a respeito desse profeta.

Propos.:           Jesus conhece eu e você. Qual é o testemunho de Jesus a nosso respeito?

Trans.:             Testemunho fala a respeito da [...]

1 – Defesa de João Batista.

            A princípio, Jesus, com suas perguntas retóricas, não precisa de resposta, apresenta uma defesa sobre a personalidade ímpar de João Batista.

            O coletor de impostos começa o texto com a conjunção aditiva “então [...]”, Mt.11.7 para continuar falando a respeito de um homem que estava prestes a ser decapitado.

            [...] Em partindo eles [...]”, Mt.11.7, os discípulos de João, para devolver a resposta a respeito do ministério de Jesus, João não obteve uma resposta que pudesse salvar a sua vida da morte física.

            É por este motivo que “[...] Jesus passou  [...]”, Mt.11.7 imediatamente a falar sobre a vida do seu primo, João Batista, o qual seria morto por Herodes.

            É preciso notar que “[...] Jesus (não) passou a dizer ao povo [...]”, Mt.11.7 sobre a prisão de João, nem mesmo sobre a sua decapitação; seria uma fofoca; apenas o Pai celeste estava apto a ouvir sobre este assunto.

            [...] Jesus [...] disse [...] a respeito de João [...]”, Mt.11.7 algo que valia a pena ouvir, sobre a sua personalidade, a sua moral, o seu ministério, a sua vida de comunhão com Deus.

            Mas, antes de falar a respeito de João, “[...] Jesus (faz duas perguntas retóricas à multidão – não precisa de resposta) Que saístes a ver no deserto? [...]”, Mt.11.7.

            Não há resposta, nenhum dos presentes se disponibiliza a questionar a Jesus, o povo se cala diante do Mestre Jesus.

            A outra pergunta retórica é se eles “[...] saíram a ver [...] um caniço (símbolo de um homem fraco, destituído de propósitos, irresoluto, frágil que pode ser) agitado pelo vento [...]”, Mt.11.7.

            O povo já dera provas de que reconhecia a João como grande personalidade, investido de grande missão, porque era precursor do Messias.

            Mas Jesus insiste na pergunta retórica: “Sim, que saístes a ver? [...]”, Mt.11.8.

            É como se Jesus inquirisse de cada um se aquele que os homens procuravam era um igual a eles: hipócritas, briguentos, desonestos, relapsos quanto a servir ao Senhor.

            Jesus muda a retórica e deseja saber se “[...] saímos a ver [...] um homem vestido de roupas finas [...]”, Mt.11.8, bem aparentado de forma física, se bem trajado, perfumado, se o seu modo de falar chama a atenção pelo seu modo de ser e não pelo seu caráter.

            [...] Ora (essa interjeição aponta para a resposta de Jesus de) que os vestem roupas finas assistem nos palácios reais”, Mt.11.8 estão acostumados à mordomia e não às dificuldades.

            Ver a reputação, a honestidade, a santidade, a vida com Deus disposto a orar, ler a Bíblia e frequentar a casa do Senhor.

            A conjunção aditiva “mas (faz outro acréscimo dirigido a mim e a você) para que saístes? [...]”, Mt.11.9, ou qual a finalidade de observar a vida de outras pessoas e sob qual propósito?

            A última pergunta retórica fala sobre o querer daquele povo de “[...] ver um profeta [...]”, Mt.11.9 a fim de lhes trazer algo benéfico em termos materiais.

            A resposta não foi dos ouvintes, mas do próprio “[...] Jesus (que) disse (que) sim, [...] (João Batista é) muito mais que profeta”, Mt.11.9, maior do que qualquer outro dentre os profetas de Israel.

            João foi o precursor do Messias, viu e testificou pessoalmente o Messias, ele é referido em diversas profecias do A.T., representante especial do reino dos céus, e anunciou o estabelecimento desse reino.

            Após a defesa em favor de João, Jesus testemunha sobre o caráter do seu primo Batista.

            O testemunho fala sobre [...]

2 – João Batista.

            O que Jesus tem testemunhado sobre eu e você?

            Para Jesus, “este João Batista é de quem está escrito [...]”, Mt.11.10 a respeito do seu ministério, trabalho na seara do Senhor, desenvolvimento espiritual diante dos incrédulos.

            O ministério de João foi bem específico, assim como o meu e o seu.

            Ao introduzir o imperativo “[...] eis (seguido do advérbio) aí [...]”, Mt.11.10 Jesus aponta para a pessoa de João junto com a soberania de Deus sobre todas as coisas.

            A finalidade é para prestarmos atenção à vida dedicada de João como servo do Senhor.

            Foi o próprio “[...] Pai (celeste, indicado pelo pronome na primeira pessoa) eu [...]”,Mt.11.10 o autor, sustentador; aquele que coordena todas as coisas neste mundo, principalmente a respeito da vida espiritual.

            O texto esclarece que João foi “[...] enviado diante da [...] face (de) Jesus [...]”, Mt.11.10.

            A maior finalidade; para ser “[...] o [...] mensageiro (dos altos céus) [...]”, Mt.11.10 para uma missão especial neste mundo – eu e você.

            O testemunho de Jesus é sobre “[...] João [...] (que) preparou o [...] caminho (de) Jesus diante de (Si)”, Mt.11.10 – arauto, precursor do Messias, abriu as portas para a entrada do Reino dos céus.

            Sobre a “[...] verdade em (que Jesus quer) nos dizer [...]”, Mt.11.11 ainda tem valor para cada um de nós a respeito do nosso comportamento neste mundo.

            Jesus declara que “[...] entre os nascidos de mulher (homem semelhante a mim e a você), ninguém apareceu maior (em palavra, honestidade, fidelidade, “não bebia”, 18) do que João Batista [...]”, Mt.11.11.

            Podemos imitá-lo, “[...] mas (conforme Jesus) o menor no reino dos céus (glorificado) é maior do que ele”, Mt.11.11.

            Jesus transmite de que, enquanto aqui neste mundo, somos pecadores, mas quando convertidos, recebemos um bom testemunho do Mestre.

            O testemunho de Jesus mostra os [...]

3 – Resultados.

            Desde os dias de João Batista [...]”, Mt.11.12, o último profeta, é que os resultados de conversão começaram a aparecer.

            Havia no A.T. algumas conversões esporádicas – Egípcios, Raabe, filhos do sogro de Moisés.

            É por este motivo que Jesus fala que “[...] até agora (no seu tempo), o reino dos céus é tomado por esforço [...]”, Mt.11.12.

            Os homens se esforçam por garantir, apossar das realidades espirituais do reino dos céus, isto é, impulsionados pelo Espírito Santo de Deus.

            [...] E os que se esforçam (publicanos e prostitutas, percebendo o valor do evangelho) se apoderam dele”, Mt.11.12.

            Faça de tudo para entrar no reino, mesmo com sacrifício.

            Abandone costumes, vícios, mentira e principalmente a religião antiga para servir a Cristo.

            Em meio aos resultados, Jesus acrescenta a conjunção aditiva “porque [...]”, Mt.11.13 para assinalar a divisão entre o A.T. e o N.T.

            Ao falar sobre “[...] todos os Profetas (do A.T. que previam eventos bons e maus para o futuro. Só puderam falar sobre a vinda do Messias) [...]”, Mt.11.13, Jesus declara que as profecias foram todas cumpridas.

            [...] E a Lei (estabelecia a regra, a moral que produz um estado aprovado por Deus) [...]”, Mt.11.13 teve também a divisão entre o A.T. e o N.T.

            É por este motivo que eles “[...] profetizaram até João (pois “[...] Deus, outrora, falava [...] de muitas maneiras [...] pelos profetas, nestes últimos dias, nos fala pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas [...]”, Hb.1.1, 2”, Mt.11.13.

            E, (o resultado que Jesus nos apresenta é que) se [...] queremos reconhecer (João) [...]”, Mt.11.14 como o último profeta, não pode haver outra declaração maior que a de Cristo.

            As palavras de Jesus é que “[...] ele mesmo (João Batista) é Elias, que estava para vir”, Mt.11.14 anunciar a vinda do Filho de Deus, Jesus Cristo, Ml.3.1; 4.5.

            O testemunho alerta para [...]

Conclusão:      Ouvir.

            O conselho de Jesus para mim e você a respeito do testemunho dEle a nosso favor é simples, curto e direto: “Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça (com atenção, dedicação, com amor o ensino do Mestre)”, Mt.11.15.





            Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

INVERSÃO DE VALORES.


INVERSÃO DE VALORES

            “[...] Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mt 6.26). Existe algum valor nessa interrogação para você?

            É, muitas pessoas têm trocado os valores neste mundo. Neste texto exposto é o próprio Cristo que dá um valor muito mais elevado ao homem do que aos animais, objetos, bens ou qualquer coisa desta vida.

            Um exemplo clássico é quando um transeunte tenta atravessar alguma via movimentada por carros, motos ou bicicletas. Repare bem que, quem de fato tem mais valor não são as pessoas, mas sim os objetos de menor ou maior valor monetário.

            Aqueles que estão por trás dos objetos motorizados ou não, são seres iguais aos que transitam e que tem os mesmos direitos. Mas, vê-se que não é bem assim que ocorre neste mundo de valores invertidos.

            Percebe-se que as pessoas detentoras dos objetos, sentem-se mais poderosas, mais atrevidas para invadirem a privacidade daqueles que não possuem objetos de pequeno ou grande valor.

            Nesse caso, as pessoas não se importam com as demais que, conforme o seu julgamento, menos favorecidas, são indignas de poderem andar livremente e sem empecilho.

            Fique sabendo que aquele objeto que Deus, de uma forma bondosa e maravilhosa, lhe concedeu, foi dado esperando que você faça uso consciente a fim de não atropelar nenhum caminhante.

            Não importa qual é o valor do seu objeto de uso. Ele pode custar milhões ou até trilhões. O que mais importa é que você precisa “observar [...] (com atenção de que o) Pai celeste [...] (fala que o homem) vale [...] muito mais do que [...]” (Mt 6.26) qualquer objeto que você possa possuir.

            Agora, imagine o valor que você tem dispensado àqueles que estão à sua volta. Você franqueia o mesmo valor recebido do Pai celeste?

            É bom saber que, se por acaso, você conseguisse alojar em algum recipiente todo o seu amor e pegasse ainda emprestado outros amores de amigos, parentes, vizinhos, ainda assim, ele seria insignificante, pois diante desse amor mesquinho que é, ele continua sem valor.

            O que mais importa é que você “[...] vale [...] muito mais do que [...]” (Mt 6.26) qualquer coisa oferecida, objeto adquirido, pessoas enamoradas, famílias amorosas, bens diversos ou muito dinheiro no bolso.

            Mesmo sabendo de que “[...] não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10), se faz necessário que este homem dê pelo menos um milésimo desse valor que Cristo fala que você “[...] vale [...] muito mais [...]” (Mt 6.26).

            Faça uma análise sobre como você trata ou age a favor ou contra aquele que faz parte da sua família: pai, mãe, filho, irmão, genro, nora. Pode ser que você seja indiferente, bruto, falte com o  respeito, mal educado, resmungão, trapaceiro, inconveniente. Pense a respeito e reflita um pouco, pois eles também “[...] valem [...] muito mais [...]” (Mt 6.26).

            O “[...] valeis [...] muito mais [...]” (Mt 6.26) de Jesus significa que não se deve inverter os valores por coisas triviais, passageiras, bens não duráveis e que somente tem valor monetário, mas não garantem a sua estabilidade espiritual.

            Que fique bem lembrado de que “[...] os que se utilizam do mundo, (faça de tudo) como se dele não usasse; porque a aparência deste mundo passa” (1Co 7.31) assim como também o próprio homem.

            Saiba que, se por acaso, você inverter os valores, Deus simplesmente não irá se agradar dessa atitude, mesmo porque, qualquer homem “[...] vale [...] muito mais do que as aves [...]” (Mt 6.26).

            Valorize a sua família, valorize o seu vizinho, valorize até mesmo aquele que está jogado na sarjeta, debaixo da ponte, pelo motivo de que ele também é amado de uma forma geral ou específica pelo próprio Deus.

            Aceite a orientação de Jesus de que todos os homens “[...] valem [...] muito mais do que [...]” (Mt 6.26) tudo quanto você possui neste mundo.

            Deus abençoe você!

Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Rm.5.1-11 - JUSTIÇA PERFEITA - A certeza do perdão.


JUSTIÇA PERFEITA – A certeza do perdão, Rm.5.1-11.



Introd.:           A doutrina da justificação pela graça “[...] mediante a fé [...]”, Rm.5.1 é o ponto principal sobre o qual está fundamentada a fé cristã.

            [...] A fé [...] (em) nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1 é a “artéria da graça” pela qual fluem os demais privilégios da vida cristã.

            O fundamento da nossa justificação não é a fé, mas a justiça de Cristo, que é imputada a nós pela fé.

            O Deus santo não pode ter comunhão com um pecador, por este motivo somos “justificados (torna justo), pois, mediante a fé, (só então) temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1.

            O salmista já declarava: “Se observares, SENHOR, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá?”, Sl.130.3.

            Deus é perfeito e sabe de todas as coisas é por este motivo que, “por intermédio de (Jesus de) quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça (da justiça perfeita) na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus”, Rm.5.2.

            Os nossos pecados sempre são uma afronta à santidade de Deus. Eles precisam ser expiados.                            

            Devemos ser como Davi que reconheceu de “que (não) há quem possa discernir as próprias faltas [...] (então é preciso pedir perdão) absolve-me das que me são ocultas”, Sl.19.12.

            Como pode Deus nos considerar justos sendo ele santo?

            Como pode o homem pecador se tornar justo aos olhos de Deus?

            A justiça perfeita mostra que [...]

1 – Justo é o Senhor.

            Deus é essencial, absoluta e perfeitamente justo em si mesmo e em todas as suas relações.

            Deus é o Deus que “ama a justiça e odeia a iniquidade [...]”, Sl.45.7.               

            Na justiça de Deus, vemos estampada a sua glória porque “dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer”, Rm.5.7.

            Jó pergunta: “Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce de mulher, para ser justo? Eis que Deus não confia nem nos seus santos; nem os céus são puros aos seus olhos”, Jó 15.14, 15.

            Justo é o Senhor “porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios”, Rm.5.6 para nos tornar perfeitos e íntegros em Sua presença.

            Após falar sobre a justificação, a qual é mediante a fé, Paulo diz que “[...] temos paz com Deus [...]”, Rm.5.1.

            A paz é o produto da nossa fé em “[...] nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1.

            A fé mais a justificação, que é o ato de Deus como juiz declarando o homem justo, tem como resultado a paz com Deus.

            Essa paz indica todas as variedades de bênçãos favoráveis a nós que cria o sentimento de bem-estar.

            Essa paz é oposta a anterior inimizade criada pelo pecado, logo, o fruto da fé é o caminho da reconciliação com Deus.

            A base de toda essa paz é a obra de Cristo na cruz do calvário.

            Eis a razão de o apóstolo dizer que é “[...] por meio de nosso Senhor Jesus [...]”, Rm.5.1.

            Por meio de Cristo recebemos todas as bênçãos espirituais, a justiça perfeita, a nossa paz pelo motivo de o Senhor ser justo.

            A justiça perfeita fala sobre [...]

2 – O justificador dos humanamente injustificáveis.

            Não é somente a paz que é produzida, mas também o livre acesso a Deus.

            O acesso é a permissão ou a liberdade de chegar perto de Deus para comunicar-se com ele através de Jesus.

            Não existe diferença de doador, ele é o mesmo, o próprio Cristo, ou seja é por intermédio de (Jesus) [...]”, Rm.5.2 que entramos no estado de graça.

            É somente através do nosso Mestre de [...] quem obtivemos igualmente acesso [...]”, Rm.5.2.

            Ainda mais, é “por intermédio (dele, Jesus) [...] (e) pela fé, (que) estamos firmes [...]”, 2.

            Sabemos que a glória de Deus é o fim para o qual ele criou o homem.

            Por isso “[...] gloriamo-nos (orgulho, louvar, alegrar) [...]”, Rm.5.2 por causa dessa liberdade.

            O nosso desejo deve ser o de estar com Cristo neste mundo e no porvir.

            Devemos saber que enquanto estivermos neste mundo será apenas uma esperança.

            O [...] acesso (que temos) [...] a esta graça (de ser justificado se baseia) [...] na esperança (ir para o céu) da glória de Deus”, Rm.5.2.

            Eis o motivo da certeza do cumprimento – Cristo é a nossa esperança.

            O acesso direto a Deus, a ousadia de conversarmos com ele, o direito à liberdade, este é o justificador dos humanamente injustificáveis.

            Mas, embora sendo justificados, não impede de passarmos pela tribulação.

            Tribulação no latim é tribulum – o mangual – instrumento utilizado na debulha de grãos, constituído por um cabo e um batedor de madeira unida por correias.

            Tribulação nada mais é do que aflição, tormento, contrariedade, adversidade.

            Primeiro o apóstolo diz que o cristão se alegra na graça de Deus depois fala que temos liberdade de acesso.

            Agora ele diz que “[...] nos gloriamos (ter orgulho, louvar, alegrar) nas próprias tribulações (?) [...]”, Rm.5.3.

            Quando somos aprovados, aí sim, ficamos alegres.

            Quando o texto fala: “e não somente isto [...] (sobre) a esperança da glória de Deus [...] mas também [...] nas tribulações [...] (o texto nos revela que precisamos) saber que a tribulação (sofrimento) produz perseverança (para viver ao lado de Cristo)”, Rm.5.2, 3.

            E a perseverança (ao lado de Jesus produz) [...] experiência (de vida justificada); e a experiência, esperança (de vida eterna)”, Rm.5.4.

            Ora, (conforme o texto) a esperança não confunde (a nossa mente porque somos de Cristo) [...]”, Rm.5.5.

            O motivo da nossa justificação Melhor é “[...] porque o amor de Deus (gratuito) é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo (enviado pelo Pai e pelo Filho), que nos foi outorgado (oferecido para nos consolar)”, Rm.5.5.

            O Dr. Lucas, companheiro de Paulo e escritor de um dos evangelhos e de Atos dos Apóstolos já dizia que é “[...] através de muitas tribulações, (que) nos importa entrar no reino de Deus”, At.14.22.

            A alegria é porque sofremos? Não.

            A nossa maior alegria é porque sabemos que somos fracos, mas Deus é forte e sempre está pronto a socorrer aqueles que o buscam.

            Paulo bem sabia em quem podia confiar, na própria trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

            Assim como Paulo, injustificável, devemos buscar o produto a justiça de Deus que pode encher os nossos corações.

            A justiça perfeita fala sobre [...]

3 – A condenação que nos liberta.

            A única condenação que nos liberta é “[...] Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios”, Rm.5.6, nós, para nos conceder não a justificação, mas também a salvação.

            A justiça de Deus não nos condena porque Deus nos revestiu com a justiça de Cristo.

            É por este motivo que “[...] Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”, Rm.5.8.

            A morte de Cristo na cruz prova que “dificilmente, alguém morreria por um justo (obedece as leis); pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer”, Rm.5.7.

            Essa missão coube a Jesus, o Filho de Deus, “logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira (vindoura e do poder maligno)”, Rm.5.9.

            Jesus Cristo é o único que cumpriu perfeitamente a justiça divina.

            Jesus em Jesus podemos ser, e de fato somos, declarados justos.

            A graça nos justifica na justiça de Cristo. Não é a fé que nos justifica, mas, é Deus quem nos justifica em Cristo nos comunicando essa benção pela fé. Sem a graça não haverá fé.

            A justiça perfeita aponta [...]

4 – Um perdão legal: um novo status.

            Houve um tempo em que “[...] nós, quando inimigos (de Cristo, aconteceu uma ruptura, o novo nascimento através de Jesus ao sermos libertos do poder do Diabo) [...]”, Rm.5.10.

            A partir desse mover do Espírito Santo em nosso coração, “[...] fomos reconciliados (voltar a obter a graça) com Deus [...]”, Rm.5.10.

            A “[...] reconciliação [...] (aconteceu) porque [...] (erámos) inimigos (afastados da comunhão) com Deus [...]”, Rm.5.10.

            Essa “[...] reconciliação com Deus (não é porque eu sou bom, membro da igreja, filho deste ou daquele. É) mediante a morte do seu Filho (Jesus Cristo, o nosso Salvador) [...]”, Rm.5.10.

            É por este motivo que “[...] muito mais, estando já reconciliados (perdoados, santificados), seremos salvos pela sua vida (de Cristo)”, Rm.5.10.

            A justiça perfeita fala sobre a [...]

Conclusão:      Gloriar-se em Deus.

            Quando o texto fala: “e não apenas isto [...]”, Rm.5.11 é porque “[...] somos salvos pela sua vida (de Cristo)”, Rm.5.10, então haverá muito mais bênçãos sobre as nossas vidas.

            É por este motivo que “[...] também nos gloriamos (honra) em Deus (não pela nossa bondade, capacidade ou condição de vencer todas as coisas) [...]”, Rm.5.11.

            A “[...] gloria (que temos) em Deus (é) por nosso Senhor Jesus Cristo [...]”, Rm.5.11 que nos torna justos diante de Deus.

            Então, é “[...] por intermédio de Jesus (que) recebemos, agora, a reconciliação”, Rm.5.11 com aquele que é o Deus irado contra todo pecado.





            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Palavra viva – O credo apostólico– Em vez de fé na fé, o conteúdo da fé – CCC – Rev. Hermister Maia Pereira da Costa.                  

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Mt.13.44-46 - O REINO DOS CÉUS.

O REINO DOS CÉUS

Mt.13.44-46




Introd.:           A expressão Reino dos céus e Reino de Deus está registrado no N.T. 96 vezes.

            Isso nos mostra a importância desse lugar eterno que deve ser desejado pelos servos do Senhor Jesus Cristo.

Nar.:    O Evangelho da salvação é o nosso tesouro e Cristo Jesus é a nossa pérola de grande valor.

Trans.:             O Reino dos céus está [...]

1 – Oculto.

            O reino (é de onde procede o poder real, a realeza eterna, o domínio, o governo total deste mundo, o poder real de Jesus como o Messias triunfante) [...]”, Mt.13.44.

            Este “[...] reino (não é deste mundo, não é passageiro, não é dos homens, ele é) dos céus [...]”, Mt.13.44, da eterna morada de Deus.

            O reino dos céus é semelhante (similar, parecido, não igual a um pai, a virgens, a um rei, ao grão de mostarda) [...]”, Mt.13.44 que faz parte do nosso cotidiano para nos falar a respeito de como é “o reino dos céus [...]”, Mt.13.44, a morada definitiva de muitos homens.

            Esse ser parecido ou “[...] semelhante (do) reino dos céus é a um tesouro (como se fora um pote de ouro, joias preciosas que tem muito valor financeiro ou sentimental para você) [...]”, Mt.13.44.

            Interessante notar que esse “[...] tesouro (as Escrituras, a salvação, Jesus Cristo está) oculto (escondido, encoberto para muitos, 2Co.4.3) no campo (este mundo, em que você pretende, através do Espírito Santo, investir) [...]”, Mt.13.44.

            O Reino dos céus [...]

2 – Tem que ser procurado.   

            Precisamos entender que, quando decidimos procurar “o reino dos céus [...]”, Mt.13.45 é porque o Espírito Santo convenceu o homem, Jo.16.8.

            Ao procurar “o reino dos céus [...]”, Mt.13.45, se faz necessário que o homem seja levado a Jesus, enviado pelo Pai celeste, Jo.6.37, caso contrário, está perdido.

            O reino dos céus é também semelhante [...]”, Mt.13.45 na procura, quanto em estar escondido, quando ajudado pelo Espírito Santo.

            Aquele não procurava, este é “[...] um que negocia (que sai à luta, deseja o melhor para si, faz de tudo para ser bem sucedido na vida espiritual) [...]”, Mt.13.45.

            Deus, apesar de ser soberano, não invalida a nossa vontade, o nosso desejo, os nossos anseios.

            É por este motivo que este homem “[...] procura (a fim de encontrar, descobrir, para investigar sobre algo que é mais valioso de tudo aquilo que ele tem) [...]”, Mt.13.45.

            [...] E [...] o que é (mais precioso, mais valioso que muitas joias excelentes são as) boas pérolas”, Mt.13.45 que Jesus nos oferece em seu evangelho para o nosso aprazimento, 1Tm.6.17.

            Procure com toda a sua alma o melhor que Deus nos oferece, a salvação em Cristo Jesus.

            O Reino dos céus [...]

3 – Pode ser achado. 

            Conforme a sua diligência instruída pelo Espírito Santo, você pode achar “o reino dos céus [...] um tesouro (as Escrituras, a salvação, Jesus Cristo) [...]”, Mt.13.44 “e [...] uma pérola de grande valor (Cristo Jesus, a vida eterna) [...]”, Mt.13.46.

            Esse “[...] tesouro [...] o [...] certo homem (eu e você pode se interessar pela leitura das Escrituras Sagradas conforme a determinação do Pai) [...]”, Mt.13.44.

            É a partir desse momento em que somos ajudados, tocados e impulsionados pelo Espírito Santo é que “[...] teremos achado (o tesouro, a pérola, Jesus) [...]”, Mt.13.44 para a nossa salvação.

            O motivo de “[...] esconder [...]”, Mt.13.44 é porque você encontra em um terreno fértil a ser comprado, fazendo de tudo para adquirir, se esforça, se dedica em “[...] achar [...]”, Mt.13.44 “[...] uma pérola de grande valor (Jesus Cristo, o nosso Senhor) [...]”, Mt.13.46.

            O Reino dos céus [...]

Conclusão:      Proporciona alegria.   

            A conjunção aditiva “[...] e [...]”, Mt.13.44 aponta para outra ação do Espírito Santo na vida dos servos de Deus.

            Ora, se a “[...] alegria [...]”, Mt.13.44 vem de Deus, é justo afirmar que o “[...] transbordar [...]”, Mt.13.44 é obra também desse próprio Deus.

            A vontade humana não prevalece sobre o querer de Deus para o homem sentir-se “[...] alegre (em buscar) o reino dos céus [...]”, Mt.13.44, 46 para alegrar-se eternamente.

            Esse homem “[...] vai (impulsionado por Deus cumprir os propósitos eternos) [...]”, Mt.13.44, 46 para alegrar-se eternamente.

            Perceba a ação crescente na vida espiritual desse homem:

            1º – “[...] Vende tudo (renega a sua própria vida, os seus valores, conceitos, crenças para dedicar-se a Jesus Cristo) [...]”, Mt.13.44, 46;

            2º – “[...] Tudo o que tem [...] o que possui (de melhor, mais apreciado neste mundo – bens, família, amigos são rejeitados por amor a Cristo – “quem ama seu pai ou sua mãe [...] filho [...] filha [...] mais do que a mim não é digno de mim [...]”, Mt.10.37) [...]”, Mt.13.44, 46.

            3º – E, por fim, “[...] o [...] transbordar de alegria (acontece porque esse homem) [...] compra (com o preço de sangue, não o seu, mas o de Jesus Cristo) aquele campo [...]”, Mt.13.44, 46, a vida eterna, a mansão celeste para habitar para sempre no “[...] reino dos céus [...]”, Mt.13.44.



            Rev. Salvador P. Santana