terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Gn.26.12-16 - FILHO É ABENÇOADO.


FILHO É ABENÇOADO
Gn.26.12-16

Introd.:           A respeito do primeiro casal, “[...] Deus os abençoou [...]”, Gn.1.22.
            Na época do dilúvio, “abençoou Deus a Noé e a seus filhos [...]”, Gn.9.1.
            Para a concepção e nascimento de filhos, “abençoou, pois, o SENHOR a Ana, e ela concebeu e teve três filhos e duas filhas [...]”, 1Sm.2.21.
            Sobre as bênçãos materiais, é “[...] o SENHOR (quem) abençoa [...] o último estado de [...]”, Jó 42.12 todos os homens.
            A vida eterna para os homens é somente “[...] o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”, Ef.1.3.   
Nar.:    O texto fala que o filho Isaque foi abençoado por Deus.     
Propos.:           As bênçãos que recebemos despertam inveja.
Trans.:             Quando o filho é abençoado [...]
1 – O incrédulo não deseja você por perto.
            Muitos devem ter tido inveja de mim e você durante o decorrer deste ano.
            Outros tantos devem ter “dito (como) Abimeleque [...]”, Gn.26.16 a respeito das bênçãos que o Senhor tem derramado sobre nós.
            O “dizer (de inveja desses) Abimeleque(s) [...]”, Gn.26.16 é devido o ciúme, a falta de coragem, de disposição que eles têm para o trabalho.
            Quando “disser Abimeleque (o incrédulo) a Isaque [...]”, Gn.26.16, servo de Deus, eu e você, é para desestimular, desencorajar, nos fazer desistir de servir ao Senhor.
            Por isso, “[...] Abimeleque (o incrédulo) disse a Isaque: Aparta-te de nós [...]”, Gn.26.16, saia do trabalho, da escola, do nosso meio, do nosso grupo.
            O motivo do “[...] aparta-se de nós (do meio dos incrédulos), porque já és muito mais poderoso [...]”, Gn.26.16 na área financeira, e principalmente espiritual.
            É preciso que eu e você continue sendo “[...] muito mais poderoso do que eles”, Gn.26.16, principalmente, na vida espiritual, na comunhão, na fé, na frequência à casa do Senhor.
            Faça um favor a você mesmo, se afaste daquele que deseja a sua destruição.
            Quando o filho é abençoado [...]
2 – O incrédulo faz de tudo para você não prosperar.            
            Desde palavras pejorativas, desânimos lançados, até o desejo de não cooperar, não ajudar, não passar informação correta com a vontade de saber que os servos de Deus serão prejudicados.  
            “E, por isso [...]”, Gn.26.15, com o anseio de inutilizar os filhos de Deus, os incrédulos não medem esforços para fazer o mal, insistir com a desgraça do povo de Deus.
            Coisas simples como “[...] lhe entulhar [...]”, Gn.26.15 os seus sonhos, o seu futuro, as suas amizades, seus estudos, o seu desejo de servir a Deus, de orar e ler a Bíblia.
            A arma usada pelos incrédulos nos dias de Isaque foi de “[...] lhe entulharem todos os poços [...]”, Gn.26.15 que matavam a sede dos pastores e do rebanho.
            Perceba que seus colegas fazem de tudo para “[...] entulhar [...] o poço [...]”, Gn.26.15, Jesus que “[...] jorra (as bênçãos de Deus) para a vida eterna”, Jo.4.14.
            Abimeleque, o incrédulo, mandou “[...] entulhar [...]”, Gn.26.15, acabar com os propósitos de riqueza de Isaque.
            Faça uma análise a respeito das suas amizades – chega em sua casa antes do culto, fala mal da igreja, dos irmãos, diz que oração é ultrapassada, que leitura bíblica não têm valor.
            Veja se os “[...] entulhos [...]”, Gn.26.15 são para danificar a sua vida espiritual.
            Procure saber se os “[...] entulhos [...]”, Gn.26.15 dos seus inimigos tem lhe causado tristeza, vergonha por servir a Deus.
            “[...] Os poços (que jorram para a vida) que os servos de seu pai [...]”, Gn.26.15 contratou para ser o seu “[...] aio para conduzir a Cristo [...]”, Gl.3.24 – pessoa que conduz uma criança aos prazeres espirituais; busque saber se você está no caminho certo.
            É preciso lembrar que foi “[...] seu pai (biológico ou espiritual que) haviam cavado [...] os poços [...]”, Gn.26.15 para conduzi-lo ao caminho do céu.
            “[...] Nos dias de Abraão [...]”, Gn.26.15, ele cuidou para que seu filho Isaque tivesse uma boa educação religiosa – faça o mesmo!
            Fique sabendo que muitos incrédulos irão fazer de tudo para “[...] encher [...] os (seus) poços [...] de terra”, Gn.26.15 a fim de enterrar todos os seus planos e desejos para os dias vindouros de crescimento e enriquecimento financeiro.
            Filho é abençoado [...]
3 – Quando ele trabalha com as próprias mãos.         
            Não conheço um homem sequer que tenha deixado de trabalhar e ficado rico.
            Quando o homem trabalha, sendo crente ou descrente, é somente “o SENHOR (que) empobrece e enriquece; abaixa e também exalta”, 1Sm.2.7.        
            É verdade que alguns terão mais outros menos recursos financeiros, isto se deve ao próprio Deus que dá capacidade e talento para administrar os seus bens.
            O texto é muito claro ao dizer que “enriqueceu-se o homem [...]”, Gn.26.13 Isaque conforme a orientação e disponibilidade de Deus ajudando-o na administração.
            “[...] O homem, prosperou [...]”, Gn.26.13 segundo a bênção de Deus sobre a sua vida e de toda a sua família.
            O superlativo “[...] riquíssimo (aponta para a bondade de Deus que o) fez [...] enriquecer [...] prosperar [...]”, Gn.26.13 segundo a mão poderosa de Deus.
            Isaque pediu a Deus trabalho, e que “[...] não lhe desse nem a pobreza e nem a riqueza; desse o pão que lhe fosse necessário”, Pv.30.8.
            Deus deu para Isaque trabalhou, logo, ele “possuiu ovelhas [...]”, Gn.26.14 para lhe fornecer a lã.         
            Isaque trabalhou para “possuir [...] bois [...]”, Gn.26.14 para arar a sua lavoura.  
            Isaque foi ao trabalho “[...] e (conseguiu) grande número de servos [...]”, Gn.26.14 para o ajudar no seu enriquecimento.         
            Lembra que, “[...] de maneira (egoísta é) que os filisteus (os incrédulos irão) lhe ter inveja”, Gn.26.14 daquilo que você é, faz e tem.          
            Trabalhe com tudo quanto você tem em mãos: “[...] ovelhas e bois [...] servos (seus talentos, seu ofício, suas habilidades) e não fique incomodado) da maneira que os (incrédulos) lhe tenham inveja”, Gn.26.14.        
            Filho é abençoado [...]
Conclusão:      Por Deus.         
            Quando o texto começa dizendo que “semeou Isaque [...]”, Gn.26.12, dá a impressão de que a bênção saiu das suas próprias mãos.
            O “semear (depende de Deus conceder forças a) Isaque [...]”, Gn.26.12, eu e você.
            Tanto “[...] naquela terra [...]”, Gn.26.12 dos filisteus, de homens incrédulos, quanto em nossa terra, casa, trabalho, estudos, dependemos de Deus para orientar, capacitar e nos transformar segundo a vontade do Senhor.
            “[...] E, no mesmo ano [...]”, Gn.26.12, o que já passou e o que está por vir, seremos protegidos e dirigidos por Deus.
            É possível que, com a força do seu trabalho, do incrédulo rejeitando a sua prosperidade e não querendo você por perto, cada um pode “[...] recolher [...]”, Gn.26.12 o melhor, o mais precioso para toda a sua família.
            Faça de tudo para não desperdiçar o que você “[...] recolheu [...]”, Gn.26.12 e ainda recolherá.
            “[...] Recolha cento por um [...]”, Gn.26.12, ou seja, muito mais do que você recolheu neste ano que se finda.
            “[...] Isaque (eu e você) [...] recolhemos (só) [...] porque o SENHOR o abençoa”, Gn.26.12.

                        Rev. Salvador P. Santana

domingo, 29 de dezembro de 2019

Gn.26.8-11 - FILHO É REPROVADO.


FILHO É REPROVADO
Gn.26.8-11

Introd.:           O profeta “[...] Samuel [...] (reprovou) a Saul (por) [...] proceder nesciamente em não guardar o mandamento que o SENHOR [...] o ordenou [...]”, 1Sm.13.13.
            Paulo, falando aos romanos, disse que, “[...] por haver (os homens) desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes”, Rm.1.28.
Nar.:    É muito triste e vergonhoso aquele que é reprovado por um incrédulo.
            Isaque e Rebeca passaram por esse vexame de serem reprovados por Abimeleque, um filisteu, incrédulo e sem esperança em Deus.     
Propos.:           “Porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal”, 1Pe.3.17.            
Trans.:             Filho é reprovado [...]
1 – Por um incrédulo.
            “Ora [...] (após o Senhor instalar a fome na terra prometida mostra para) Isaque [...]”, Gn.26.8 de que os acontecimentos na vida desse servo de Deus não são saudáveis para o reino de Deus.
            “Ora [...]”, Gn.26.8, perguntamos muitas vezes para Deus o motivo dessa permissão pecaminosa na vida dos seus filhos.
            “Ora [...]”, Gn.26.8, ficamos angustiados pensando que somente a nós, servos de Deus, somos traídos através dos nossos prazeres.
            “Ora [...]”, Gn.26.8, é na perseverança em servir a Deus que vamos alcançar a vitória espiritual.
            “Ora, tendo Isaque [...]”, Gn.26.8 enfrentado os mesmos problemas que passamos, ele superou.
            “Ora, tendo Isaque (eu e você) permanecido [...]”, Gn.26.8 inerte diante de Deus ou para crescer espiritualmente, pode haver dissabores em nossa vida de comunhão.
            “[...] Isaque permaneceu ali (Gerar) [...]”, Gn.26.8, em hebraico, significa região ou lugar do pernoite. A principal cidade dos filisteus – sul – região fértil e bem regada, mas que devia ser deixada, abandonada, seguir em frente ao propósito eterno; a salvação.
            O “[...] permanecer (de) Isaque ali por muito tempo [...].”, Gn.26.8 mostra que, quando se trata de ambientes hostis, adversários, devemos tomar todo cuidado em relação àqueles que nos rodeiam.
            “[...] Abimeleque [...]”, Gn.26.8, incrédulo, ainda que seja o melhor amigo, é preciso redobrar atenção.
            “[...] Abimeleque, (incrédulo) rei dos filisteus [...]”, Gn.26.8, se tornou um dos maiores inimigos de Israel – pode surpreender você devido a sua atitude moral e ética, tanto para o bem quanto para o mal diante dele.
            “[...] Abimeleque, (incrédulo) [...] olhando da janela [...]”, Gn.26.8 tem o intuito de vigiar as suas ações neste mundo – não faz uso de bebida alcoólica, é careta, se bebe não condiz com o evangelho.
            “[...] Abimeleque (incrédulo) [...] vê que Isaque (eu e você) [...]”, Gn.26.8 praticamos alguma ação que, ao seu entender, não é correto para um servo de Deus.
            Devido “[...] Isaque acariciar a Rebeca, sua mulher”, Gn.26.8, foi motivo de zombaria, chacota, desprezo, reprovação por parte de “[...] Abimeleque [...]”, Gn.26.8, o incrédulo que vigia a todos nós.
            Filho é reprovado [...]
2 – Quando comprova que mentiu.
            “Então [...]”, Gn.26.9, que “seja, porém, a tua palavra: sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”, Mt.5.37.
            “Então [...]”, Gn.26.9, a mentira não pode fazer parte do nosso vocabulário.
            “Então, Abimeleque [...]”, Gn.26.9, o incrédulo sabe, entende e escuta a nossa fala e pode nos acusar de mentirosos.
            Foi por este motivo que “[...] Abimeleque (o incrédulo) chamou Isaque (eu e você) [...]”, Gn.26.9 para apontar o dedo, mostrar o erro, dizer que falhamos diante do nosso Deus.
            É possível que o “[...] dizer (de) Abimeleque [...]”, Gn.26.9, o incrédulo, não agrada nem a mim e nem a você devido a não aceitação de que somos pecadores, remidos e que devemos buscar a transformação espiritual, mas que, em momentos de fraqueza, pecamos contra Deus.
            “[...] Abimeleque [...] disse (a verdade para) Isaque [...]”, Gn.26.9, ao passo que este mentiu descaradamente.
            “[...] Abimeleque (o incrédulo apontou o pecado que assolava a vida espiritual de) [...] Isaque [...]”, Gn.26.9, a mentira.
            “[...] Abimeleque (o incrédulo) [...] disse (ao servo de Deus, Isaque, eu e você): É evidente que ela é tua esposa [...]”, Gn.26.9 e não irmã, mas prima/esposa.
            Os incrédulos, “[...] Abimeleque [...] (não aceita nem um desvio em nossas vidas) como, pois, disseste [...]”, Gn.26.9 coisas mentirosas para mim?
            “[...] Isaque [...] disse: É minha irmã? [...]”, Gn.26.9, podia ter falado a verdade que não machuca, não destrói a vida, a amizade, não estraga relacionamentos.
            A “[...] resposta (de) Isaque (eu e você) [...]”, Gn.26.9 é desnecessária diante de Deus.
            Conforme a nossa “[...] resposta [...]”, Gn.26.9, sendo mentirosa diante dos incrédulos pode trazer uma má impressão a respeito da nossa lealdade, fidelidade, honestidade diante dos homens.
            A nossa “[...] resposta [...]”, Gn.26.9 pode comprometer a veracidade do evangelho, o nosso testemunho.
            “[...] Isaque respondeu [...]”, Gn.26.9 supondo algo desconhecido, que somente Deus conhece e pode livrar.
            A desconfiança de “[...] Isaque: Porque eu dizia [...]”, Gn.26.9 e não que sabia da concretude do caso, se de fato era do modo que ele entendia.
            “[...] Isaque (supõe): [...] para que eu não morra por causa dela”, Gn.26.9.
            Nesta fala existe duas inverdades:
            Somente Deus “[...] (tem o poder da) morte [...]”, Gn.26.9 em suas mãos;
            Ainda que “[...] morrendo por causa dela”, Gn.26.9, Deus é o único que pode prever tal ação.
            Fuja da mentira e não deixa o incrédulo zombar de você.
            Filho é reprovado [...]
3 – Quando atrai outro para o pecado.
            Isaque agiu como a “[...] cobiça, quando esta [...] atraiu (Abimeleque) e (o) seduziu”, Tg.1.14 ao erro.
            Muitos incrédulos como “[...] Abimeleque (irão) dizer [...]”, Gn.26.10 reclamando da nossa ação, da nossa falta de consideração, da nossa falta de respeito para com a sua pessoa.
            Algum incrédulo “[...] Abimeleque (pode) dizer (para mim e você): Que é isso que nos fizeste? [...]”, Gn.26.10; não respeitando o seu Deus, não dando valor à sua religião, a sua fé, a sua lealdade, ao seu testemunho.
            Veja que o reconhecimento de alguns incrédulos, “[...] Abimeleque (reconhece que) facilmente algum do povo teria abusado da [...] mulher (de) Isaque [...]”, Gn.26.10, eu e você – roupa curta, decote, exposição, falar sobre a sua vida íntima, apontar defeitos do seu cônjuge.
            Perceba que “[...] Abimeleque (coloca toda a responsabilidade do erro, do pecado, da maldade sobre os ombros de) Isaque [...] (ao falar:) e tu [...]”, Gn.26.10 é o culpado, o causador de toda desordem.
            Ou seja, o próprio “[...] Isaque (servo de Deus) atrai sobre [...] (os incrédulos) Abimeleque [...] grave delito”, Gn.26.10, crime, dolo, fraude com o desejo de conduzir ao mesmo pecado a ponto de “um abismo chamar outro abismo, ao fragor das tuas catadupas [...]”, Sl.42.7.
            Tenha cuidado com as suas ações diante dos homens.
            Filho reprovado [...]
Conclusão:      Ainda assim, encontra proteção.
            Precisamos saber que “O SENHOR (é quem) determinará a bênção [...]”, Dt.28.8 sobre toda a humanidade.
            “E (o texto em foco fala que Abimeleque, ordenado por Deus) deu esta ordem [...]”, Gn.26.11 para abençoar aquele que o Senhor deseja.
            A “[...] ordem (foi geral) a todo o povo [...]”, Gn.26.11, de Gerar, em hebraico, significa região ou lugar do pernoite, local que Isaque tomou como herança.
            A “[...] ordem a todo o povo: Qualquer que tocar a este homem (Isaque – servo, mentiroso) ou à sua mulher [...]”, Gn.26.11, Rebeca, serva, mentirosa, seriam punidos.
            Perceba que Abimeleque foi severo a todos os moradores do seu país: “[...] certamente morrerá”, Gn.26.11, ou seja, Isaque e Rebeca foram abençoados, protegidos de males presentes e futuros.
            Deus, tenha misericórdia de nós quando pecamos contra o nosso próximo.
            Deus, não permita que sejamos reprovados pelos incrédulos.
            Deus, abençoa-nos!


            Rev. Salvador P. Santana

DÊ VALOR À SUA SAÚDE.


DÊ VALOR À SUA SAÚDE
            “Chega uma hora em que o estresse crônico com o trabalho não passa. A sensação de falta de energia ou de exaustão é constante. Todos os pensamentos sobre a vida profissional são negativos, cínicos, distantes. Um sentimento de impotência toma conta, e a produtividade vai lá para baixo. A descrição é do “Burnout” (“queima total”, numa tradução livre), um mal de nossos tempos que, neste ano, passou a ser classificado como síndrome pela OMS e já atinge quase 20 milhões de brasileiros [...]” – Esgotamento total – Saúde Mental - por Elisa Martins – Época, no 1119, pag. 30, 16.12.19.
            A descoberta científica sobre o “Burnout” é recente, mas desde muito tempo a Bíblia relata casos em que homens ficaram desesperados, cansados, angustiados, estressados. Nenhum dos homens sabia qual o verdadeiro nome dado a todo tipo de exaustão. Jó, devido às calamidades e aflições que o acometeram: servos mortos a fio de espada, fogo queimando ovelhas e servos, camelos roubados, filhos mortos quando “[...] se levantou grande vento [...] dando nos quatro cantos da casa [...]” (Jó 1.19). Tudo isso sem contar que “[...] Jó foi ferido de tumores malignos [...]” (Jó 1.7), a esposa pedindo que “[...] amaldiçoasse a Deus e morresse [...]” (Jó 2.10), e seus três amigos tentando convencê-lo de que ele havia pecado contra Deus. Jó entrou em parafuso, “[...] e amaldiçoou o seu dia natalício” (Jó 2.13).
            O rei Salomão não conheceu o termo “Burnout”, mas é possível que tenha entrado em parafuso, desespero, depressão quanto às suas várias atividades quando ele “considerou todas as obras que fizera as suas mãos, como também o trabalho que ele, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol”, (Ec 2.11).
            A Bíblia relata várias atividades que levaram Salomão ao cansaço mental. Possível que não tenha dado valor à sua saúde física e mental. Ele próprio “resolveu no seu coração dar-se ao vinho, regendo-se, contudo, pela sabedoria, e entregar-se à loucura, até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida” (Ec 2.3).
            Perceba que, não satisfeito, Salomão “empreendeu grandes obras; edificou [...] casas [...] plantou vinhas [...] fez jardins e pomares [...] plantou árvores frutíferas [...] fez açudes, para regar com eles o bosque [...] comprou servos e servas [...] possuiu bois e ovelhas [...] amontoou [...] prata e ouro e tesouros [...] proveu-se de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres (a conclusão do rei judeu é que ele) considerou todas as obras que fizeram as suas mãos, como também o trabalho que ele, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.” (Ec 2.4-8, 10).
            O texto bíblico não esclarece se Salomão se recuperou ou se piorou do seu suposto “Burnout”. Parece, nada conclusivo, que Salomão chegou à conclusão de que muito trabalho pode adoecer, então ele fala que “nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho. No entanto, viu também que isto vem da mão de Deus” (Ec 2.24) para abençoar a sua vida.
            Interessante notar que Salomão parece ter aprendido com os seus erros de ter trabalhado muito e não descansado. A sua pergunta vale ainda para todos os homens desesperados nestes dias: “que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?” (Ec 1.3). Ele continua dizendo que “considerou todas as obras que fizeram as suas mãos, como também o trabalho que ele, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol” (Ec 2.11), então, tudo “[...] é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente e (o homem) voa” (Sl 90.10).
            Jó foi recuperado na vida física, material, espiritual e familiar quando “mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuirá” (Jó 42.10).
            Não foram apenas Jó e Salomão, servos de Deus que passaram por esse tipo de depressão, estresse, ansiedade ou outro nome que alguém queira dar. O profeta Jeremias disse que é “maldito o dia em que nasceu! [...]” (Jr 20.14). O profeta Elias “[...] pediu para si a morte [...]” (1Rs 19.4). Sem contar Saul, Davi, Aitofel e tantos outros que não souberam lidar com as cobranças, o muito trabalho, as longas horas sem querer dar um tempo para o descanso.
            O conselho de Jesus: “[...] não andeis ansiosos pela vossa vida [...] (e) não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mt 6.25, 34).
            Se aquiete e dê valor à sua vida neste ano de 2020!
Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Gn.26.1-7 - FILHO FOGE DA FOME.


FILHO FOGE DA FOME
Gn.26.1-7

Introd.:           Tudo quanto acontece neste mundo está sob a mão Poderosa de Deus.
            Foi o próprio Deus quem “[...] lançou os fundamentos da terra [...] (quem) encerrou o mar com portas [...] e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas [...]”, Jó 38.4, 8, 11.
            Por esse motivo “o coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos”, Pv.16.9.
Nar.:    Não foi por acaso que Isaque desceu para a Gerar.
            Deus sempre tem um propósito na vida dos seus filhos, e com Isaque e Rebeca não foi diferente.
Propos.:           Em meio à fome, desgraça, destruição, Deus acompanha seus filhos.
Trans.:             Filho foge da fome [...]
1 – Mas permanece na terra prometida.
            Existem certas viagens, assuntos, problemas que precisamos resolver, mas não conseguimos.
            Deus é que “[...] permitiu que Ló fugisse para Zoar [...]”, Gn.19.20 depois da destruição de Sodoma e Gomorra.       
            Abimeleque foi “[...] impedido de pecar contra Deus [...] não permitindo que (ele) tocasse em Sara”, Gn.20.6.
            Jacó reconheceu que “[...] Deus não permitiu que (Labão o) fizesse mal [...]”, Gn.31.7.
            Então, quando “sobrevir [...]”, Gn.1.1 alguma dificuldade, doença, acidente, é porque Deus está controlando e que, no futuro, não haverá maior dano.
            Sobrevindo fome à terra [...]”, Gn.1.1, na sua casa, sua família, fique tranquilo, Deus tem um plano melhor para você.
            Quando “sobrevêm fome à terra [...]”, Gn.1.1 é porque Deus a enviou, logo, Ele está no controle de toda a situação.
            Essa “[...] fome (que) sobreveio à terra (fora enviada por Deus), além da primeira havida nos dias de Abraão [...]”, Gn.1.1.
            Ao falar sobre “[...] Abraão [...]”, Gn.1.1 é possível lembrar que Deus também o ajudou em todas as coisas.
            [....] Abraão [...]”, Gn.1.1, homem de fé, herdeiro da promessa.
            Deus, com a sua providência, permitiu que “[...] fosse Isaque [...]”, Gn.1.1 abençoado tal como Abraão, seu pai.
            [...] Foi Isaque a Gerar [...]”, Gn.1.1 repetindo o mesmo caminho de Abraão.
            [...] Foi Isaque a Gerar (em hebraico, significa região ou lugar do pernoite. A principal cidade dos filisteus – sul – região fértil e bem regada) [...]”, Gn.1.1 onde Deus permitiu que fugisse da fome.
            Ali em “[...] Gerar [...] Isaque foi [...] avistar-se com Abimeleque, rei dos filisteus”, Gn.1.1, que, sob a permissão de Deus, intentou conta Rebeca.
            O texto fala que “Isaque, pois, ficou em Gerar”, Gn.1.6 sob a permissão de Deus – terra que seria conquistada por Josué e dada como possessão aos filhos de Israel.
            Filho ao fugir da fome [...]
2 – É orientado por Deus.
            Em todo o tempo Deus é o nosso orientador.
            Apareceu-lhe o Senhor [...]”, Gn.1.2, dessa forma, “antigamente, Deus falava, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, mas, nestes últimos dias, nos fala pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas [...]”, Hb.1.1, 2.
            Apareceu-lhe o Senhor [...]”, Gn.1.2 pode ser para cada um de nós através da Palavra de Deus.
            Tudo quanto “[...] o Senhor [...] disser [...]”, Gn.1.2 deve ser através da Bíblia.
            [...] O Senhor (de uma certa forma pode) [...] dizer (a seus servos através da intuição, de um acidente, de um conselho): Não desças ao Egito [...]”, Gn.1.2 a respeito de algum plano que temos em mente.
            O desejo de Deus é a nossa proteção e segurança.
            Algumas vezes os pais falam a seus filhos para “[...] ficarem [...]”, Gn.1.2; muitos ignoram – festas, namoro, amigos, estudos.
            Foi “[...] dito [...] (à) Isque: [...] fica na terra [...]”, Gn.1.2 prometida – sul de Judá; é a sua herança.
            [...] Disse o Senhor: Fica na terra que eu te disser”, Gn.1.2 para ser abençoado, cuidado.
            A ordem do “[...] Senhor [...]”, Gn.1.2 é simples; “habita nela [...]”, Gn.1.3, na casa dos filisteus para alcançar a herança prometida a Abraão.
            A fala do “[...] Senhor [...]”, Gn.1.2 para todos os seus filhos:
            Habita nela (terra dos filisteus de acordo com a minha ordem), e serei contigo [...]”, Gn.1.3 para cuidar, dirigir, renovar;
            Deus jamais nos abandona, isto porque, a sua promessa é que “[...] nos abençoará [...]”, Gn.1.3 em todos os aspectos;
            A promessa de Deus: “[...] porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras [...]”, Gn.1.3, incluindo a terra dos filisteus.
            A melhor dádiva de Deus em relação a seus filhos é que Ele “[...] confirmará o juramento (promessa) que fez a Abraão, nosso pai”, Gn.1.3 de vida eterna.
            Deus não apenas orienta, mas também abençoa a seus filhos.
            Filho foge da fome [...]
3 – E recebe a confirmação da promessa.
            A promessa de Deus para muitos é irrelevante, mas para Isaque e os eleitos, de grande valor espiritual, a qual culminou no nascimento de Jesus Cristo.
            Deus “multiplicou a [...] descendência (dos escolhidos através de) Isaque [...]”, Gn.1.4.
            [...] A [...] descendência (de Isaque e do povo escolhido é grande desde o início do mundo) [...]”, Gn.1.4.
            A multidão do povo escolhido é “[...] como as estrelas dos céus [...]”, Gn.1.4, assim “como não se pode contar o exército dos céus nem medir a areia do mar, assim Deus tornou incontável a descendência de Davi [...]”, Jr.33.22.
            Foi devido a promessa de Deus que ele “[...] deu (a) Isaque todas [...] (as) terras [...]”, Gn.1.4 “[...] desde o deserto e o Líbano até o grande rio, o rio Eufrates [...]”, Js.1.4.
            Para confirmar a promessa, Deus falou para Isaque que “[...] na sua descendência seriam abençoadas todas as nações da terra”, Gn.1.4 – filhos de Ismael, Quetura, Esaú e os gentios.
            Veja que tem alguns requisitos para ser realizado, seguido pelo escolhido.
            Deus aponta para “[...] Abraão porquê [...]”, Gn.1.5 ele fez por onde, cumpriu com o requerido, fez o que devia fazer.
            [...] Abraão obedeceu [...]”, Gn.1.5, isso implica que eu e você também devemos obedecer a Deus.
            [...] Abraão obedeceu a [...] palavra (do) Senhor [...]”, Gn.1.5, é o que precisamos fazer nestes dias turbulentos e cheio de incertezas.
            [...] Abraão [...] guardou os [...] mandados (aquilo que foi determinado por) Deus [...]”, Gn.1.5 que estão registrados em sua Palavra, tal como o salmista “guardava a [...] palavra (de) Deus no seu coração para não pecar contra Ele”, Sl.119.11.
            [...] Abraão [...] guardou [...] os [...] preceitos (que são as obrigações relacionadas com a conduta moral de) Deus [...]”, Gn.1.5 para se comportar diante dos homens.
            [...] Abraão [...] guardou os [...] estatutos (de) Deus [...]”, Gn.1.5 em relação ao que deve fazer dentro da igreja a qual ele é serve, obedece na fidelidade nos dízimos e nas ofertas.
            [...] Abraão [...] guardou [...] as leis (de) Deus”, Gn.1.5 que estabelece o caminho pelo qual deve seguir para não ser desviado.
            Filho foge da fome [...]
Conclusão:      Teme dizer a verdade.           
            As regras que Deus determinou para “[...] Abraão obedecer [...] guardar [...] os [...] mandados [...] preceitos [...] estatutos e as [...] leis”, Gn.1.5 devem ser seguidas por todos aqueles que desejam fazer parte do reino de Deus.
            É como se Deus dissesse: obedeça e serás bem-sucedido, mas Abraão falhou, Isaque e todos nós falhamos.                   
            Quando alguém nos faz uma “pergunta [...]”, Gn.1.7, obrigatoriamente devemos responder.
            Dependendo da resposta podemos ser bem ou malsucedidos.
            Perguntando os homens daquele lugar (Gerar, lugar de passagem) a respeito de sua mulher [...]”, Gn.1.7, é certo que Isaque devia ter usado de honestidade, mas ele falhou.
            Isaque deu mais valor à “[...] sua mulher [...]”, Gn.1.7 que obedecer a Deus.
            Isaque preferiu “[...] dizer (que) sua mulher [...] era sua irmã [...]”, Gn.1.7 que falar a verdade.
            Isaque fez a opção de “[...] temer [...]”, Gn.1.7 a homens que ter medo de Deus.
            Isaque “[...] temeu dizer: É minha mulher [...]”, Gn.1.7 imitando a mesma mentira de seu pai, Abraão.
            Perceba que a mentira levou Isaque a supor algo que não existia; “[...] para que, dizia ele consigo [...]”, Gn.1.7, e não uma verdade a respeito desse assunto.
            A suposição de Isaque era que “[...] os homens do lugar não o matem [...]”, Gn.1.7, mas o motivo era banal.
            [...] Matar por amor de Rebeca [...]”, Gn.1.7 estava fora de cogitação nos planos de Deus, visto que o texto já falado: “habita (em Gerar) e serei contigo e te abençoarei [...]”, Gn.1.3, mas Isaque desconfiou dessa bênção.
            A mentira não cabe em nossos lábios ainda que seja “[...] porque é formosa de aparência”, Gn.1.7 tanto o cônjuge quanto a atitude de mentir diante de Deus.
            Fugindo da fome, seja verdadeiro diante de Deus.


                        Rev. Salvador P. Santana


quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

PERFEITO LOUVOR.


            “[...] Perfeito louvor [...]” (Mt 21.16) são palavras do Mestre Jesus dirigidas aos “[...] principais sacerdotes e os escribas [...] indignaram (quando) [...] os meninos clamavam: Hosana ao Filho de Davi! [...]” (Mt 21.15).
            [...] Hosana (palavra que, em hebraico quer dizer: salva, pedimos) ao Filho de Davi!, (por isso, ficaram) indignados sacerdotes e os escribas [...]” (Mt 21.15).
            Interessante notar que até hoje as crianças se esbarram com sacerdotes e mestres da lei que a todo custo tentam impedir que cantem o “[...] perfeito louvor [...]” (Mt 21.16) ao “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap 19.16).
            Não adianta, o Mestre por excelência, Jesus, sempre trará a mesma pergunta feita àqueles que um dia tentaram persuadi-lo a fazer com que aquelas crianças deixassem de cantar o “[...] perfeito louvor [...] sim; nunca lestes? [...]” (Mt 21.16). Bom seria se todos pudessem cantar o “[...] perfeito louvor [...]” (Mt 21.16).
            É possível que hoje o “[...] perfeito louvor [...] (seja ouvido não apenas) da boca de pequeninos e crianças de peito [...]” (Mt 21.16), mas também de homens, mulheres que servem e levam Deus a sério.
            As músicas natalinas têm influenciado alguns poucos pelo mundo a fora, isto porque, muitos sentem vergonha de dizer que são servos de Deus, que optaram por servir a Jesus Cristo ou alguns torcem o nariz dizendo que “não veem graça nisso”, que “o coro está desafinado”. Talvez seja por esse motivo que “[...] Jesus (continua) respondendo: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito (o Pai Celeste) tira perfeito louvor [...]” (Mt 21.16).
            Precisa ser urgente o desejo no coração dos mais velhos de idade e daqueles que são mais antigos na igreja ou os sem igrejas deixarem a timidez e ir à frente para apresentar um “[...] perfeito louvor [...]” (Mt 21.16) ao Menino Jesus “[...] que [...] nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11).
            O “[...] perfeito louvor [...]” (Mt 21.16) nasce de um “[...] espírito quebrantado; coração compungido e contrito, (o qual) Deus [...] não o desprezará [...]” (Sl 51.17).
            O “[...] perfeito louvor [...]” (Mt 21.16) requer disposição e humildade para pedir a Deus: “Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu nome” (Sl 86.11).
            Nesse “[...] perfeito louvor [...]” (Mt 21.16) que todos devem entoar, juntamente com as crianças, não se pode esquecer as palavras ditas por aquelas crianças que tiveram a oportunidade de estarem próximas de Jesus e puderam dizer “[...] clamando: Hosana ao Filho de Davi! [...]” (Mt 21.15).
            O Menino que nasceu “[...] pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.25).
            Que todos, sem exceção, aprendam nesta noite, acompanhar, nem que seja apenas pelo olhar atento e “ouvir [...] da boca de pequeninos e crianças de peito [...] (cantando o) perfeito louvor [...]” (Mt 21.16).
            Não deixe acontecer em seu coração como aconteceu com Maria e José, ao chegarem em Belém de Judá de que “[...] não havia lugar para eles na hospedaria (hoje, Jesus fazer morada para sempre em seu coração)” (Lc 2.7).
            Que Deus abençoe você neste dia em que se comemora o nascimento de Jesus!
Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Gn.25.27-34 - FILHO TRAPACEIRO.


FILHO TRAPACEIRO
Gn.25.27-34

Introd.:           O trapaceiro é desonesto, enganador, mentiroso, charlatão, astucioso, esperto para o mal.
            O trapaceiro rouba pai, mãe, irmão, amigos, inimigos e empresas onde trabalha.
            O trapaceiro não mede esforços para se dar bem na vida, mas o preço pago e muito caro no futuro.            
Nar.:    O embate entre Jacó e Esaú caminha para um desfecho que Deus já havia preparado ao “responder [...] (a Rebeca de que) havia duas nações [...] no seu ventre, dois povos, nascidos de Rebeca, se dividiriam: um povo será mais forte que o outro, e o mais velho servirá ao mais moço”, Gn.25.23.
            Não engane a si mesmo, “[...] pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus”, Rm.14.12.
Propos.: O trapaceiro, com insistência, consegue o que deseja.          
Trans.:             Filho trapaceiro [...]
1 – Pertence a mesma família.
            Cresceram os meninos [...]”, Gn.25.27 no mesmo lar, mesmo pais, alimentação igual, mas com desejos, pensamentos contrários um do outro.
            Cresceram os meninos [...]”, Gn.25.27, mas, antes de nascerem, “os filhos lutavam no ventre de Rebeca [...]”, Gn.25.22.
            Cresceram os meninos [...]”, Gn.25.27 e, ao invés de apaziguarem, tornaram-se inimigos.
            Cresceram os meninos [...]”, Gn.25.27; nem os pais conseguiram apartar as brigas, resolver as discórdias, e muito menos acabar com os entraves entre eles.
            Crescem os (nossos) meninos [...]”, Gn.25.27 e, nem eu e nem você sabe ao certo qual será futuro deles diante de Deus.
            [...] Esaú [...]”, Gn.25.27, do heb. Edom, vermelho, dá a ideia de sangue, vingança que já está dentro de si para ferir a todos quantos lhe rodeiam.
            A vermelhidão de “[...] Esaú [...]”, Gn.25.27, com o passar dos anos foi aumentando a ponto de querer matar, destruir totalmente seu irmão.
            [...] Esaú saiu perito caçador [...]”, Gn.25.27 assim como nossos filhos se formam nas mais diversas profissões.
            [...] Esaú saiu perito (especializado) caçador [...]”, Gn.25.27 nas artes deste mundo, mas “[...] o seu interior estava cheio de rapina e perversidade”, Lc.11.39 diante de Deus.
            [...] Esaú (o sanguinário era) [...] homem do campo [...]”, Gn.25.27, o qual podia adorar a Deus com as suas ofertas, mas preferiu seguir um caminho contrário à adoração a Deus.
            [...] Jacó [...]”, Gn.25.27, heb. Suplantador, transpor obstáculos, exceder, vencer, abater o adversário.
            [...] Jacó (abateu) Esaú [...]”, Gn.25.27 dentro da sua própria casa, diante de seus pais – não viram ou fingiram não enxergar nada.
            [...] Jacó, porém, homem pacato, habitava em tendas.”, Gn.25.27.
            [...] Jacó [...]”, Gn.25.27, desde o ventre, já suplantava, menosprezava, subjugava Esaú.
            [...] Jacó, porém, (era) homem pacato [...]”, Gn.25.27 para evitar brigas, discórdias, mas para enganar, suplantar outrem, estava a todo vigor.
            [...] Jacó, porém [...] habitava em tendas”, Gn.25.27, possível que sem desejo de ir à luta, trabalhar no campo, mas para roubar, usava da esperteza.
            Cresceram os meninos [...] Esaú [...] (e) Jacó [...]”, Gn.25.27 às vistas de seus pais, e eles não puderam fazer nada para mudar a índole desses filhos.
            Filho trapaceando [...]
2 – Surge divisões afetivas.
            A relação entre pais e filhos é muito complicada, e nem todas as famílias são iguais.
            Não são todos os filhos que agem da mesma forma e muito menos os pais não têm um manual de receitas onde pode acertar todos os relacionamentos.
            Veja que “Isaque amava a Esaú (preterindo seu irmão) Jacó [...]”, Gn.25.28.
            A preterição é como se fora rejeitado, reprovado, deixado de lado, sem conversa, sem o desejo de andar junto.
            Só pelo fato de “Isaque amar a Esaú [...]”, Gn.25.28 não é razão de irmão roubar, lesar irmão.
            Isaque amava a Esaú, (por motivos culinários) porque se saboreava de sua caça [...]”, Gn.25.28.
            Esse “[...] amar [...] (por causa do) sabor [...]”, Gn.25.28 pode ser prejudicial para pais e filhos.
            [...] Saboreando [...]”, Gn.25.28 um tipo de alimento de um dos irmãos, pode levar um e outro ao embate.
            Perceba que a confusão, além da determinada por Deus no ventre, fora aumentada pelos pais, “[...] Isaque [...] (e) Rebeca [...]”, Gn.25.28.
            “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará“, Gl.6.7 e, “Isaque [...] (e) Rebeca [...]”, Gn.25.28 colheram amargos frutos dessa relação dita amorosa.
            Pode parecer uma provocação ou uma revanche de “[...] Rebeca [...]”, Gn.25.28 por reclamação do filho preterido.
            [...] Rebeca [...]”, Gn.25.28 paga com a mesma moeda pensando que solucionará o problema – presentes, coloca no colo, paga um lanche, faz um passeio.
            Veja que a conjunção “[...] porém, (de) Rebeca [...]”, Gn.25.28 faz uma oposição diante de seu esposo Isaque.
            Isaque ama [...] Esaú (por que eu) [...] Rebeca (não posso) [...] amar a Jacó (?)”, Gn.25.28.
            Por pirraça, afronta, para provocar, “[...] Rebeca, porém, ama a Jacó”, Gn.25.28.
            Aprenda a “[...] amar [...] Esaú (sanguinário, vingativo e) [...] ame (também) a Jacó”, Gn.25.28, o ladrão.
            Filho trapaceia [...]
3 – Por prazeres fúteis.
            Nenhum de nós imagina que um prato de comida, um brinquedo, um passeio, um afago podem, causar tanta confusão.
            Tinha Jacó feito um cozinhado [...]”, Gn.25.29 devia ser motivo de alegria, sentar-se à mesa, saborear em família.
            Pode ser que o seu “[...] cozinhado [...]”, Gn.25.29 em algum dia seja motivo de tristeza, brigas, discórdias e que levem para a sepultura tal desavença – mãe – pé de galinha – 18 anos.
            [...] Quando (você), esmorecido [...]”, Gn.25.29 estiver ao lado dos seus, faça de tudo para ganhar a confiança, o respeito, seja amoroso.
            [...] Quando [...] vier do campo Esaú”, Gn.25.29, o vermelho que fala de sangue, ódio, vingança, trate-o com amor.
            O seu “[...] cozinhado [...]”, Gn.25.29, apesar de ser necessário para o organismo, não pode ditar as regras do embate, das discórdias entre você e a sua família.
            [...] Jacó (o ladrão, enganador precisa viver em paz com) [...] Esaú”, Gn.25.29, o vingativo – cônjuges, irmãos, parentes.
            Cuidado com o que você “[...] disser [...]”, Gn.25.30 a algum dos seus familiares, pode ser algo fútil, mas para ele é motivo de briga.
            Por causa do seu “[...] pedido [...]”, Gn.25.30 a um dos seus pode azedar a sua relação.
            O “[...] pedido (era simples) que me deixes comer um pouco desse cozinhado vermelho (Edom) [...]”, Gn.25.30 que se tornou o motivo da intriga e embates até nossos dias.
            Interessante notar que, quando aparece um desconhecido falando que “[...] está esmorecido [...]”, Gn.25.30, damos atenção, apoiamos, alimentamos.
            Mas quando “[...] dizemos [...] (para os nossos que) estamos esmorecidos [...]”, Gn.25.30, necessitados, escorraçamos, expulsamos, rejeitamos, afugentamos ele da nossa vida – ao terminar de gritar com filhos, cônjuges, ao atender o telefone somos gentis com outros que não fazem parte da nossa família.
            [...] Daí chamar-se Edom [...] vermelho [...]”, Gn.25.30, aborrecido, odioso, raivoso.
            A futilidade para “[...] comer um pouco (do) [...] cozinhado [...]”, Gn.25.30 é motivo para discussões sérias a ponto de morte na família.
            Em todas as famílias encontramos um mais esperto que o outro.
            O irmão está com fome, enquanto o outro, “Jacó (pode) dizer [...]”, Gn.25.31 algo que seja benéfico à sua vida.
            Disse Jacó [...]”, Gn.25.31 pensando em seu futuro, em sua vida espiritual para não perder a oportunidade.
            A astúcia de “[...] Jacó: Vende-me primeiro [...]”, Gn.25.31, impõe para chegar a um acordo – exige do cônjuge algo em troca de presentes, dinheiro emprestado para não ser devolvido.
            O interesse maior de “[...] Jacó: [...] o teu direito de primogenitura”, Gn.25.31 – ausência do pai, o filho fica revestido de autoridade, porção dobrada dos bens.
            A “[...] primogenitura (para) Jacó [...]”, Gn.25.31 lhe deu direito as bênçãos do pacto Abraâmico e a ascendência de Jesus Cristo, o nosso Salvador.
            Filho trapaceia
4 – Na fraqueza do outro.
            Muitos tiram proveito da nossa fraqueza.
            Esaú (o vingativo, o raivoso) responde [...]”, Gn.25.32 com o propósito de satisfazer o seu apetite.
            A hipérbole, “[...] estou a ponto de morrer [...]”, Gn.25.32 é um exagero para que o outro sinta dó, pena de nós e, todos sabemos que podemos ficar algum tempo sem se alimentar.
            [...] Estou a ponto de morrer [...]”, Gn.25.32 é o momento em que muitos aproveitam para tirar vantagem e Jacó não perdeu a oportunidade.
            Na fraqueza de Esaú, “[...] de que me aproveitará o direito de primogenitura?”, Gn.25.32, Jacó sabe que é a sua oportunidade de receber a bênção espiritual.
            [...] De que me aproveitará o direito de primogenitura?”, Gn.25.32, é a rejeição, a troca da vida eterna por prazeres efêmeros.
            É por isso, “então, (que) disse Jacó [...]”, Gn.25.33 a respeito da sua astúcia na fraqueza do seu irmão Esaú – aprenda a ser forte porque “o Senhor está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem”, Sl.118.6.
            A esperteza de “[...] Jacó (fez Esaú) jurar primeiro [...]”, Gn.25.33 para ele se desvencilhar da bênção espiritual.
            [...] Esaú jurou e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó”, Gn.25.33 renegando o seu futuro de bênçãos espirituais na presença de Deus.
            Não “[...] venda (e não jogue fora) o seu direito de primogenitura [...]”, Gn.25.33 – amigos, parentes, cônjuge.
            Seja mais esperto que seu irmão.
            Filho trapaceia
Conclusão:      Em troca do mais precioso bem.
            Bens materiais são de menos importância para o servo de Deus.
            Não permita trocar o seu bem maior, a vida eterna, por coisas passageiras.
            O atilamento de “Jacó [...]”, Gn.25.34, meu e seu pode nos trazer angústia ou bênção.
            Deu, pois, Jacó a Esaú pão e o cozinhado de lentilhas [...]”, Gn.25.34, o vermelho que lembra sangue, raiva, ódio para retirar do seu coração o peso que seria para a eternidade.
            O primeiro passo para a destruição espiritual de “[...] Esaú (foi) ele comer e beber [...] (do) cozinhado de lentilhas [...]”, Gn.25.34.
            Muitos quando não querem mais compromisso com Deus, a atitude é se “[...] levantar e sair [...]”, Gn.25.34 – a ordem – frequência à igreja, leitura bíblica e oração.
            [...] Assim, (o passo seguinte é) desprezar [...] o seu direito de primogenitura”, Gn.25.34, a sua bênção espiritual, a vida com Deus e a eternidade.
            [...] Jacó (e) Esaú [...]”, Gn.25.34 fizeram suas próprias escolhas.
            Faça a escolha certa para o seu bem espiritual.
            Pare de trapacear.


                        Rev. Salvador P. Santana