sexta-feira, 29 de abril de 2016

CUIDE DO SEU CASAMENTO



CUIDE DO SEU CASAMENTO
            “No primeiro ano da investigação, 1984, a pesquisa Estatísticas do Registro Civil contabilizou 30.847 divórcios concedidos. Ao analisar a evolução dos números de divórcios registrados em 1994, 2004 e 2014 com os registrados no primeiro ano do decênio anterior, verifica-se que esses assentamentos têm aumentado gradualmente, em especial na última década, com as seguintes variações: em 1994, foram registradas 94.126 dissoluções, representando um acréscimo de 205,1%; em 2004, observou-se uma aceleração moderada, com 130.527 divórcios concedidos, evidenciando um aumento de 38,7%; e, em 2014, foram realizados 341.181 assentamentos de divórcios concedidos, perfazendo um crescimento de 161,4% em relação a 2004. A elevação sucessiva, ao longo dos anos, do número de divórcios concedidos revela uma gradual mudança de comportamento da sociedade brasileira, que passou a aceitá-lo com maior naturalidade e a acessar os serviços de Justiça de modo a formalizar as dissoluções dos casamentos” – http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/135/rc_2014_v41.pdf.
            Jesus é determinante ao afirmar respondendo a uma pergunta dos discípulos. No bate-papo entre o Mestre e seus seguidores, Jesus declara que, quando um homem e uma mulher contraem um casamento, não importa o grau de incompatibilidade, de mau gênio, de famílias desestruturadas ou de quantos dão palpites errados com o intuito de levar um ou outro à separação, o que importa é “[...] que Deus (os) ajuntou [...]” (Mt 19.6).
            Ao olhar pelo ângulo de que “o coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos” (Pv 16.9) é preciso respeitar e aceitar que não cabe ao “[...] homem (fazer a) separação” (Mt 19.6).  As separações acontecidas não são devido a legislação ter mudado ou porque a sociedade tem aceitado com mais naturalidade o fim do casamento.
            A “resposta (de) Jesus (não pode ser outra): Por causa da dureza do [...] coração é que Moisés [...] permitiu repudiar [...] (a) mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio” (Mt 19.8).
            Ao falar sobre a “[...] dureza do [...] coração [...]” (Mt 19.8) Jesus está alertando para aquela pessoa que é difícil no trato, bruta no agir, rígida com as pequenas coisas, inflexível nas decisões, severa com o erro do outro, violenta com o próximo, ofensiva nas palavras, intolerável na falta de asseio.
            Naquela época os judeus acrescentaram a esta listagem a queima do arroz como um dos motivos pelo qual cada um lançasse mão da famosa “[...] licitude (de o) [...] marido repudiar a sua mulher [...]” (Mt 19.3). Para que fique bem gravado se faz necessário repetir as mesmas palavras do Senhor da vida: “[...] Não foi assim desde o princípio” (Mt 19.8).
            A mensagem deixada por Aquele que une o homem e a mulher em casamento é que não existe nada neste mundo que tenha poder destrutivo de fazer separar aquele “[...] que Deus ajuntou [...]” (Mc 10.9).
            Mas, é possível que você já tenha a resposta pronta na ponta língua e saia em defesa do seu e dos demais casamentos desfeitos ao dizer: “Eu tenho plena certeza que não foi Deus que me ajuntou e que, o meu Deus, de maneira nenhuma, me deixaria entrar numa enrascada dessa”.
            Fique sabendo que o mesmo Senhor da vida que lhe permitiu casar, sem forçar, sem impor e sem castigar, também permitiu você namorar e noivar para conhecer não só o pretendente (a), mas também a família do seu futuro cônjuge e saber, se de fato, era com este (a) que você devia contrair núpcias.
            A respeito de casamento e separação esta é a última palavra dada na Palavra de Deus? Não. Antes de qualquer verbalização o crente tem o direito de saber que o que fala mais alto e o que tem mais importância no relacionamento matrimonial é o desejo de perdoar, seja qual for o pecado que o outro tenha cometido.
            Por este motivo Jesus “[...] disse: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]” (Mt 19.9).
            Também o apóstolo Paulo aconselha: “[...] Se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz” (1Co 7.15).
            Então, cuide do seu casamento para ter dias felizes!
Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 27 de abril de 2016

EIS O GRITO, Mt.25.1-13.



EIS O GRITO 
Mt.25.1-13

Introd.:           Em 1808 Napoleão Bonaparte, imperador Francês invadiu Portugal.
            Dom João VI, rei de Portugal veio para o Brasil com toda a sua família.
            Ao cessarem as lutas, Dom João retornou para Portugal deixando seu filho, Dom Pedro no Brasil.
            A amizade de Dom Pedro com o povo brasileiro preocupou Portugal.
            Decretos da Corte de Lisboa cortaram importantes benefícios concedidos ao Brasil e ordens para que Dom Pedro voltasse a Portugal para terminar seus estudos e que uma junta provisória governasse o povo brasileiro.
            Brasileiros e portugueses incentivaram Dom Pedro a desobedecer as ordens da Corte e que permanecesse no Brasil.
            Ao receber a mensagem, Dom Pedro disse a célebre frase: ‘Como é para o bem de todos e a felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico’ – 09/01/1822.
            Dona Leopoldina e José Bonifácio de Andrade e Silva aconselharam-no a Proclamar a Independência do Brasil.
            Ao regressar de uma viagem a MG, ao passar por SP, às margens do riacho Ipiranga, Dom Pedro arrancou o laço azul e branco que simbolizavam as cores de Portugal, desembainhou a espada e gritou: ‘Independência ou Morte! 07/09/1822.
            O Brasil estava livre de Portugal. Para o Brasil motivo de alegria, para Portugal desgosto e tristeza.
Nar.:    O grito da proclamação do reino de Deus se deu mais ou menos no ano 32 d.C.
            Com esse grito surgiu alegria para alguns e desgosto para outros.
Propos.:           Esse grito soa até nossos dias e há de perdurar até o dia final.
Trans.:             Eis o grito!
1 – De dor.
            O grito de dor lembra um tiro, uma facada, um parto, a morte e o inferno.
            A princípio tudo parece normal, porque “[...] o reino dos céus será semelhante a dez virgens (que não se contamina com ídolos) [...]”, Mt.25.1.
            Uma não é mais privilegiada que outra, todas “[...] tomam as suas lâmpadas (indica a vida de cada um de nós) [...]”, Mt.25.1.
            Todas têm um só compromisso: “[...] Sair a encontrar-se com o noivo (Jesus)”, Mt.25.1.
            O grito de dor começa quando “cinco dentre elas (percebe que são) néscias (ignorante, sem juízo, tola, destituída de entendimento ou sabedoria) [...]”, Mt.25.2.
            É o que vemos neste mundo. Todos sabem de tudo neste mundo, mas não sabem nada sobre o mundo porvir.
            Conhecem todas as ciências, no entanto não conhece nada de Bíblia.
            Ouça o grito de dor da morte, então ficarás amedrontado.
            Tenta ouvir o grito de dor do inferno, para regularizar a sua vida.
            Outro fato característico a todas elas é que “[...] tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram”, Mt.25.5.
            A dor começa a ser sentida “[...] à meia-noite [...]”, Mt.25.6 – o sono é mais intenso.
            O grito de dor começa a se avolumar porque “[...] ouviu-se (outro) grito (maior): Eis o noivo! Saí ao seu encontro! (bodas)”, Mt.25.6.
            De última hora “todas se levantam (despertam) [...] e prepararam as suas lâmpadas (presença do Espírito Santo)”, Mt.25.7.
            A grande surpresa é que “as néscias (ignorante, sem juízo, tola, destituída de entendimento ou sabedoria), ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite (presença do Espírito Santo) consigo”, Mt.25.3.
            [...] As néscias (tentam remediar a situação) dizendo [...]: Dai-nos do vosso azeite (Espírito Santo), porque as nossas lâmpadas (vidas) estão se apagando (morrendo)”, Mt.25.8.
            A resposta é: “[...] Não! [...] Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o (evangelho, tarde demais)”, Mt.25.9.
            Grita de dor por ser irresponsável, grita de dor por ser negligente, grita de dor por falta de previdência.
            Quantos de nós teremos esse grito de dor?
            Eis o grito!
2 – Da separação.
            Grito de separação vem à mente separação de casais, separação de bens, separação de pais e filhos, separação de grupos e o mais trágico, separado para o castigo eterno.
            Você vai para o céu, seu irmão fica, o filho fica, o pai vai para o céu – dia de tristeza por causa da separação.
            Alegria e festa para alguns, tristeza e amargura para outros – alguns irão para o céu, outros para o tormento eterno.
            Prepare-se! Porque ao “[...] sair [...] para comprar (o azeite sem dinheiro e sem preço), chegará o noivo [...]”, Mt.25.10.
            Fique atento porque “[...] a porta (vai) fechar”, Mt.25.10, tal como a Arca de Noé.
            Existe sempre um perigo que ameaça a vida quando Jesus tarda em vir.
            Para o homem sem juízo pode ser “[...] tarde (demais quando você resolver), chegar [...]”, Mt.25.11.
            É possível que ao “[...] chegar [...] clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta!”, Mt.25.11 você pode não ser atendido.
            Você poderá ficar decepcionado com a resposta: “[...] Em verdade vos digo que não vos conheço”, Mt.25.12.
            Caso você não esteja preparado, Cristo rejeitará todos quantos são apenas professos.
            O final será terrível porque “[...] fechou-se a porta”, Mt.25.10.
            Quem ficar de fora não terá segunda chance.
            Esteja preparado porque não haverá tempo para corrigir deficiências.
            Cada um é responsável por si mesmo.
            Esse grito acordará todos os sonolentos e uma grande multidão ficará aterrorizada.
            A angústia será tamanha que muitos gostariam de continuar dormindo.
            Eis o grito!
3 – De alegria.
            O grito de dor pode se transformar em grito de alegria.
            Grito de alegria é aquele que você pede socorro, em especial para Deus.
            Grito de alegria por saber que existe recompensa oferecida a cada um de nós.
            Esse grito de alegria é para aqueles que são “[...] prudentes (inteligente, sábio, atento aos próprios interesses de querer o céu)”, Mt.25.2.
            [...] Prudentes (são aqueles que) além das lâmpadas (vida), levam azeite (Espírito Santo) nas vasilhas (coração)”, Mt.25.4.
            O grito de alegria declara que “[...] prudentes (são aqueles que lutam e se esforçam pelo Reino dos céus - BOI) [...] para que não lhes falte (a Luz - Jesus - que conduz à vida eterna) [...]”, Mt.25.9.
            Você pode gritar de alegria caso “[...] esteja apercebido (preparado, pronto para receber alguém) [...]”, Mt.25.10.
            Dê um grito de alegria porque você “[...] entrará com ele (Jesus) para as bodas (festa do cordeiro de casamento) [...]”, Mt.25.10.
            Qual grito você ouvirá ou dará no Grande Dia em que Cristo voltar?
Conclusão:     Grito de dor, de separação ou o grito de alegria.
            O grito da independência foi de grande regozijo para o Brasil, mas para Portugal um desespero.
            O grito do Reino está no meio de nós, para alguns será de muita alegria em saber que em breve estará nos braços do Pai.
            Para outros que não sabe qual será o seu futuro e nem crê em Jesus, o dia lhes pegará de surpresa.
            O grito para estes será de terror, espanto, angústia, aflição, desespero e de morte eterna.
            Você está preparado para ouvir esse grito? 
            Eis o grito! “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”, Mt.25.13.

            Rev. Salvador P. Santana

sábado, 23 de abril de 2016

DENÚNCIA, Mt.7.1-5.



DENÚNCIA 
Mt.7.1-5

Introd.:           A denúncia é algo necessário diante de um mundo conturbado em que vivemos.
            Precisamos denunciar a corrupção no meio político;
            Os abusos sexuais praticados por patrões oportunistas;
            A injustiça social dominante em nosso país;
            Os roubos, as falcatruas, as propagandas enganosas;
            A retenção de salários por parte dos empregadores;
            A falta de honestidade dos empregados;
            Os pecados que os outros praticam;
            Os escândalos que os outros cometem.
Nar.:    O texto fala que só temos autoridade moral para acusar os outros se denunciarmos a nós mesmos.
            Mateus e Lucas são categóricos em denunciar a fala de caráter que muitos têm em apontar o dedo em direção errada, o bom senso de confessar as más obras e a ousadia de amar o próximo.
Propos.:           Não denuncie os outros, denuncie você!
Trans.:             Denuncie você [...]
1 – Para não ser julgado.
            Não julgueis [...]”, Mt.7.1 é ordem para todos quantos precisam abandonar esse vício.
            O “não julgueis [...]”, Mt.7.1 fala que devemos apontar o dedo em direção do nosso peito. 
            Não julgueis [...]”, Mt.7.1 é ordem de Jesus para aqueles que apontam o dedo em direção errada.
            Quando falamos mal, criticamos, enxergamos erros, defeitos, falhas na vida do próximo e, nunca em nossa vida, é hora de começar a pensar em “não julgar [...]”, Mt.7.1.
            Não (podemos) julgar (por uma questão muito simples, mas carregada de seriedade, o) [...] julgamento”, Mt.7.1.
            Esse “[...] julgamento não (é por parte de outro, mas de Jesus que é o nosso) [...] julgador (final)”, Mt.7.1. 
            A condição está lançada: “Não julgueis, para que não sejais julgados”, Mt.7.1.
            Caso houver “[...] julgamento [...] (além de) sermos julgados”, Mt.7.1, a sentença será cruel contra nós.
            Jesus fala que, “[...] com o critério (norma para julgar) com que julgarmos (crítica, ofensa, injúria, difamação, a mesma norma será aplicada a cada um de nós) seremos julgados (do mesmo modo) [...]”, Mt.7.2.
            [...] E, com a medida (o tamanho da nossa ofensa, vale quanto pesa) com que tivermos medido, nos medirão também (o Juiz, Jesus Cristo)”, Mt.7.2.
            Faça a denúncia de você mesmo diante de Deus.
            Denuncie você por [...]
2 – Apontar o dedo em direção errada.
            Ao apontar o dedo indicador para o próximo, o polegar se volta para Deus, o dedo médio, anelar e mindinho, se volta para o nosso peito.
            Eis o motivo da pergunta retórica (tem o objetivo de não obter resposta): “Por que vês tu o argueiro (cisco, coisa insignificante que o outro faz)? [...]”, Mt.7.3. 
            O pior é que esse apontador de dedo “[...] vê [...] o argueiro (cisco) no olho de seu irmão (mesma família, mesmo grupo de adorador, um servo de Deus) [...]”, Mt.7.3.
            O desejo de “[...] não reparar (no sentido de consertar, olhar os defeitos, reconhecer os erros pode ser natural, mas com Cristo Jesus, há solução, mudança, renovação) [...]”, Mt.7.3. 
            O pior é que “[...] esse reparo (conserto que) não (queremos) ver [...] (é tal qual uma) trave (viga) que está (diante do nosso) [...] olho [...]”, Mt.7.3. 
            O apontar o dedo em direção errada fere a moral (comportamento, costume) e a ética (o que faz ou deixa de fazer), porque não tem “[...] como dizer a nosso irmão (sobre os seus erros) [...]”, Mt.7.4.
            Apontando o dedo insisto com o próximo em que ele “[...] deixe (eu) tirar o argueiro (cisco) do seu olho, quando tenho a trave (barreira, pecado notório) no meu [...]”, Mt.7.4. 
            Jesus não se agrada dessa nossa atitude.
            Denuncie você [...]
Conclusão:      Para poder acusar.
            Se eu for um dedo duro, serei julgado, principalmente quando eu agir como um “hipócrita! (Fingir o que não é, falsidade, ser ator) [...]”, Mt.7.5.
            Para não sermos desmascarados diante dos homens e, principalmente de Deus, precisamos “[...] tirar (confessar, arrepender, buscar a santificação) primeiro [...]”, Mt.7.5.
            [...] A trave (viga – pecados ocultos e notórios que praticamos necessitam ser arrancados, extirpados, limpos do nosso coração) [...]”, Mt.7.5.
            O “[...] nosso olho (que indica para onde ir e o que fazer, precisa ser alimentado com a Palavra de Deus) [...]”, Mt.7.5.
            Só “[...] então, veremos claramente (o que se passa em nossa vida, sobre os nossos erros) para tirar o agueiro (cisco) do olho de nosso irmão”, Mt.7.5 que é pecador assim como nós.
            Lembre-se! Denuncie você primeiro.


            Rev. Salvador P. Santana

MORTE



MORTE
            Sobre a morte poucas pessoas querem falar. Nem todos encaram essa realidade e a maioria não está preparada para enfrentá-la. Na verdade nem todos irão passar pela morte. O próprio Jesus já sabia disso ao dizer que “[...] alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino” (Mt 16.28). Muitos crentes devem almejar este dia, mas conforme diz o texto, somente “[...] alguns [...]”, Mt.16.28 não irão passar pela morte.
            Logo é difícil saber se a este ou aquele está reservada a bênção do transporte ou arrebatamento para o Reino dos céus. Por isso, cada crente deve estar preparado para um inevitável encontro com Cristo, seja através de uma morte súbita ou através do arrebatamento. Você está preparado, ou  pensa que é eterno neste mundo?
            O escritor bíblico declara que “o homem, nascido de mulher, vive breve tempo [...]” (Jó 14.1) e o salmista completa dizendo que “os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10).
            Você pensa que  somente os de maior idade  irão morrer? Não. Os fetos, os recém-nascidos, as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos, todos, exatamente . Todos estão “na lista de espera” para partir deste mundo. Você  deve se lembrar dos seus dias passados quando podia curtir junto aos seus pais a sua meninice, mas e hoje?
            Com quantos anos você está? Viu como passou tão depressa? Muitas vezes o homem fala que “parece que foi ontem o seu dia de glória ou mocidade”. Talvez você já tenha atingido os seus setenta ou oitenta anos, mas como diz o salmista: “[...] o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10). 
            Suponha que você faça parte desses “[...] alguns [...]” (Mt 16.28) que serão arrebatados. Faça uma pergunta a você mesmo: Que dia será esse pelo qual serás tomado? Está perto ou longe? O que resta ao homem é ficar preparado para o dia do encontro com o Mestre Jesus, pois homem algum “[...] não sabe o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? (O homem é) [...] apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4.14).
            Na realidade, o homem nada vale, não passa de pó, portanto, precisa “entregar o seu caminho ao SENHOR, confiar nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5). Você está disposto a agir dessa forma?
            Enquanto o homem estiver neste mundo precisa saber que sempre estará entre a incerteza e a certeza. Ou seja, a incerteza se você irá ou não partir subitamente, seja por morte natural ou por arrebatamento. A certeza é de que todos terão que se apresentar diante do trono montado para prestação de contas.
            Ei! Tenha essa certeza: Muitos irão ficar decepcionados quando receberem a sentença de morte eterna, e isto, devido a não aceitação da salvação em Cristo Jesus (a regeneração). A verdade é que muitos ainda não sabem se o que  tem é medo da morte em si ou se é medo do encontro com o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
            Mas de uma coisa você precisa ter plena certeza: Todos os homens irão partir de um jeito ou de outro. Prepare-se! Então, quando esse dia chegar, principalmente para os escolhidos, o Senhor Jesus “[...] lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”, Ap.21.4.
            A morte e o arrebatamento são os únicos meios de se adentrar ao céu, isto é, se você crer unicamente no nome precioso de Cristo Jesus, caso contrário a pena para aqueles que rejeitarem aceitar a salvação em Cristo, o lugar preparado para eles é o inferno. 
            Por isso, não fique amedrontado, tentando fugir, se esquivar dizendo que não quer morrer ou coisa parecida. Quando Deus determinar a sua partida quem irá impedir? Isto porque, somente Deus é o “[...] Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar alguém da minha mão” (Dt 32.39). 
            A partida deste mundo é algo certo na vida de todo e qualquer ser humano. Se faz necessário que cada um fique atento e vigilante com a vida espiritual, pois o que Deus deseja de cada um é que  “siga a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
            E mais, “[...] alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino” (Mt 16.28). Concluindo, não tenha medo da morte.
                        Rev. Salvador P. Santana