sexta-feira, 29 de abril de 2022

FAMÍLIA, CIDADE E TRABALHO

FAMILIA, CIDADE E TRABALHO Todos os homens precisam de Deus. Devido a fartura de arrogância desse homem, ele blasfema, esquece, não busca, foge e pensa que tudo quanto acontece em sua vida é por causa do destino ou por um acidente de percurso. Desta forma o homem a cada dia que passa está enganando a si mesmo e pensa que tudo quanto ele faz é por obra de suas próprias mãos e de seu braço forte. É preciso que todos saibam que Deus “não faz caso da força do cavalo, nem se compraz nos músculos do guerreiro.” (Sl 147.10). Deus é autossuficiente e sustentador de todas as coisas. Sendo assim, o homem precisa do “... SENHOR... (para) edificar a (sua) casa, (por isso que, faltando orientação divina) em vão trabalham os que a edificam...” (Sl 127.1). Para que haja prosperidade na casa, ou melhor, na família, se faz necessário que todos os participantes aprendam a edificar a sua casa no Senhor. Uma casa sem a orientação divina é o mesmo que ficar dentro de um lamaceiro sem ter a possibilidade de sair. Todos ficam acostumados ao atoleiro, a desordem e ao aperto diário. Mas quando Deus edifica a casa, ali se encontra paz completa deixada por Jesus ao dizer: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (Jo 14.27). Aprenda isto: quando o arquiteto faz o projeto da casa, pode-se confiar porque é bem elaborada, mas quando o próprio dono que não entende de arquitetura se mete a fazer o projeto, sempre faltará alguma coisa, e ainda, não será aprovado pela prefeitura. Quando o projeto que é a família for arquitetado por Deus, o lar será vitorioso e haverá consistência e permanecerá na história. A extensão da família se encontra também na cidade. É na cidade que a família se aloja e se multiplica. Da mesma forma o homem precisa de Deus para edificar a cidade. Quando Salomão escreveu este Salmo, o seu intuito era de ver implantado nos corações o desejo de todos buscarem o melhor não somente para si próprio, mas para o conjunto inteiro, para toda a sociedade. Ele escreveu e ensinou para toda a nação e posteriormente a todo o povo de Deus: “... se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela...” (Sl 127.1). Nem a casa, nem a cidade pode ser edificada sem a ajuda de Deus. Caso Deus não dê proteção, força e orientação para o guarda da cidade, esta não será vigiada. A cidade só terá prosperidade e salvaguarda se houver da parte de Deus misericórdia, e isto, depende e muito da situação espiritual de cada um. Houve um tempo e ainda pode acontecer em que Deus dirá ao seu povo: “... não ouvirei o seu clamor...” (Jr 14.12). Por quê? “... porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade...” (Gn 8.21). Para que essa cidade seja bem edificada é preciso que cada homem tenha compromisso verdadeiro com o Pai Celestial. É necessário que cada um zele e cuide bem da sua cidade, ainda que tarde demais, no aspecto de limpeza e conservação do solo. Para que essa cidade onde você reside seja edificada e guardada por Deus é preciso começar com os servos que desejam buscar a Deus com fidelidade. Outra coisa de fundamental importância que Salomão escreveu foi a respeito do trabalho. Uma família e uma cidade sem trabalho pode ter a certeza, é uma lástima, para não dizer uma tragédia. Uma cidade sem trabalho se torna apenas um dormitório onde os homens chegam ao cair da tarde para descansar e logo depois, ao raiar do dia, a deixam para ficar mais um dia abandonada. Uma família sem trabalho é como um pedinte ao meio dia a procura do alimento diário, ficará sem o sustento. Tal homem e tal cidade precisam de Deus. Como o rei Salomão foi um dos mais habilidosos administradores de sua época, ele pode ensinar aos homens atuais que é “inútil... levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem.” (Sl 127.2). Isso quer dizer que sem Deus, a cidade e o homem não podem fazer absolutamente nada. Deus não estando à frente da administração do município “será Inútil levantar de madrugada...” (Sl 127.2). Será inútil o esforço humano. Cairá por terra e não adianta em nada o homem “... repousar tarde...” (Sl 127.2) se o Senhor dos senhores não oferecer o verdadeiro descanso da noite. Não somente a cidade, mas também a própria família vai padecer, sofrer amargamente e cada um passará a “... comer o pão que penosamente granjeastes...” (Sl 127.2). Quando a família aprender a depender totalmente de Deus, terá recompensa, pois “... aos seus amados ele o dá enquanto dormem.” (Sl 127.2), ou seja, proteção familiar, cidade abençoada e trabalho para o sustento diário. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 28 de abril de 2022

2Rs.4.1-7 - NÃO VENDA AZEITE

NÃO VENDA AZEITE 2Rs.4.1-7 Introd.: Todos querem se aposentar, mas nem todos conseguem fazer um planejamento. Aposentadoria por idade: 65 homens com 20 anos de contribuição. 62 mulheres com 15 anos de contribuição. Aposentadoria por idade rural: 60 homens. 55 mulheres. Aposentadoria por invalidez: É dado a todo segurado que não tem condições de exercer qualquer atividade. Muitas mulheres e filhos têm ficado a ver navios depois da morte do marido. Sem previdência, sem casa, sem reservas, sem salários, sem curso superior. Não venda azeite. Nar.: A narrativa do texto diz que um dos discípulos dos profetas morreu. Cobradores postos à porta. Os filhos serão entregues para serem escravos. O único bem que o falecido deixou: Uma botija de azeite. A viúva é obrigada a pedir vasilhas emprestadas. Mãe e filhos precisam trabalhar para obter o sustento. E, com muita luta, paga a dívida. Propos.: Trabalhe enquanto é tempo para os seus não vender azeite. Trans.: O que precisa fazer? 1 – Regularize a sua vida antes da morte. Não basta ser crente, profeta, pastor, presbítero, diácono, membro de igreja, ser um “... dos discípulos dos profetas...”, 2Rs.4.1; de um jeito ou de outro a morte vai chegar. Não adianta em nada o “... marido (de) certa mulher dos discípulos dos profetas... (ter sido o) teu servo...”, 2Rs.4.1, discípulo, companheiro de trabalho – nada ele pode fazer para facilitar a sua vida. O governo federal não quer saber se você, o seu “... marido (filho, irmão, parente, amigo) ... temia ao SENHOR...”, 2Rs.4.1 – o ministério da Previdência Social deseja é a sua contribuição mensal. Você não pode garantir vida, ele “... morreu...”, 2Rs.4.1 e nós também vamos morrer. O desespero já está instalado, “... clame a Eliseu (profeta/ouve a voz e leia a Palavra de Deus) ...”, 2Rs.4.1. A vizinhança está na porta de sua casa para testemunhar que “... é chegado o credor...”, 2Rs.4.1. Pior ainda, eles sabem que vão “... levar os seus dois filhos...”, 2Rs.4.1, os quais deixarão sua mãe desamparada. É o mais trágico, eles servirão “... para lhe serem escravos.”, 2Rs.4.1 dos credores. Regularize a sua situação financeira antes de toda essa tragédia. “Depois que eu morrer, ela/ele se vira?” Esta não deve ser uma atitude cristã. Não é porque você é crente que deve ser humilhado, injustiçado, rejeitado e que nunca deve ser o número um no seu trabalho. Servente de pedreiro, granjeiro, cortador de lenha, apanhador de folhas, seja o melhor, o número 1, não na cerveja, mas no trabalho. Não venda azeite depois da morte. Regularize a sua vida financeira o mais rápido possível... 2 – Aumentando os bens. Mudança de pobre é caco e cuia. Até quando você vai carregar e ajuntar coisas velhas? “Eliseu lhe perguntou...”, 2Rs.4.2 – antes de vender azeite, procure a igreja, um servo de Deus, o pastor, os presbíteros para você ser orientado. É possível que a igreja não tenha recursos financeiros e a única solução é saber o “... que te hei de fazer? ...”, 2Rs.4.2 para você não chegar em uma situação extrema. Quando alguém pedir para você “... dizer que é o que tem em casa...”, 2Rs.4.2 para aumentar os seus bens? Qual é a sua resposta? Você é um servo, uma “... serva (de Deus) não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.”, 2Rs.4.2 – é o começo. Aumente os seus bens a partir do ponto em que você se encontra – máquina de costura, aparador de grama, motosserra, vaca, cavalo, bicicleta, a força, enxada, pá – não dê desculpa para o trabalho! Aumentando os seus bens antes da morte é possível a situação ser diferente. Comece do zero aumentado os seus bens – esqueça os jogos de loteria, os prêmios oferecidos pela TV, Hospitais – faça uma poupança – R$ 5,00 mês – R$ 60,00 ano – R$ 300,00 em 5 anos. Pare de ficar debruçado na janela, assistindo TV, curtindo um som, jogando bola, grudado na internet, sem fazer nada para aumentar os seus bens – casa para limpar, lote para capinar – não viva o resto da vida dependendo da família, dos amigos, da igreja. Faça um esforço para deixar algo melhor para os seus... 3 – Pague a dívida. Crente tem fama de mau pagador. Essa viúva não teve receio de convocar o profeta para pedir orientação. O homem de Deus deve “... dizer...”, 2Rs.4.3 a verdade para o devedor. Não perca tempo; “parte, (depressa para a sua casa, trabalho depois de receber a orientação de) Eliseu e feche a porta sobre si...”, 2Rs.4.5 para ninguém o incomodar. Seja humilde! “... Vai, pede emprestadas vasilhas...”, 2Rs.4.3 – emprego/trabalho, salário digno, ainda que seja como aprendiz. Não conheço ninguém! “... Vai a todos os teus vizinhos...”, 2Rs.4.3, amigos, parentes, empresas, sítios. Eu não sei o que pedir! Peça “... vasilhas vazias...”, 2Rs.4.3 – não é prato feito, não é dinheiro, saúde, empréstimo. A quantidade é essencial! “... não poucas.”, 2Rs.4.3 – muita disposição, garra, coragem para vencer. Pague a dívida! “Então, entra, e fecha a porta...”, 2Rs.4.4 para começar a trabalhar duro. A obrigação é de toda a família; “... você... seus filhos...”, 2Rs.4.4 devem trabalhar e quitar a dívida. A responsabilidade cai “... sobre seus filhos... (para) estes lhe chegarem as vasilhas, e (você) as encher.”, 2Rs.4.5. Rápido, não perca tempo, “... deita o teu azeite (Espírito Santo, alegria) em todas aquelas vasilhas...”, 2Rs.4.4 que outrora levou você a humilhação. O trabalho em conjunto rende lucro; “... põe à parte a que estiver cheia.”, 2Rs.4.4 para não perder a oportunidade de conquistar mais rendimento. Família que trabalha unida deixa “cheia as vasilhas...”, 2Rs.4.6 de amor, felicidade, prosperidade, união. É possível um dia você “... dizer... (aos) filhos: Chega-me, aqui, mais uma vasilha...”, 2Rs.4.6 de tanto esforço, trabalho que cada um fez. A “... resposta (não pode ser outra): Não há mais vasilha nenhuma...”, 2Rs.4.6 – o seu esforço não é em vão, a sua humildade foi atendida. É neste momento que Deus sabe que você não precisa se esforçar mais, daí, “... o azeite para.”, 2Rs.4.6 para você dar continuidade à sua vida de prosperidade. É triste, mas muitas mulheres depois de casada comentam: “Casou, agora aquenta! Pague água, luz, aluguel, roupa chique e joia; e se ele morrer. Não venda azeite... Conclusão: Viva da economia. Seja grato, “... faça saber ao homem de Deus...”, 2Rs.4.7 – conte para a igreja o que Deus fez e faz por você, dê testemunho. Aceite mais um conselho: “... Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e, tu e teus filhos, vivei do resto”, 2Rs.4.7 para não pedir esmola. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 21 de abril de 2022

LAGARTIXA

LAGARTIXA Conta-se a história de um grande fazendeiro que tinha vários trabalhadores braçais dentro e fora de casa. Um dos trabalhadores era muito especial. Ele fazia todo tipo de trabalho no campo, na construção de casas para os empregados e outras atividades manuais e culinárias e dentre elas, fazia uma rapadura que não tinha igual. Todos quantos experimentavam a rapadura teciam grandes elogios. Muitos que já tinham passado por aquela fazenda narravam que o senhor da casa grande era muito generoso para com os seus empregados, mas como a maior parte deles se mudava para lugares distantes ou comprava uma pequena propriedade, não tinham mais contato com os novos empregados, então, poucos sabiam dessa bondade do patrão. O empregado que sabia fazer de tudo estava prestes para se aposentar e o patrão lhe incumbiu de duas grandes últimas tarefas. Construir a melhor casa em um dos sítios muito afastado da sua fazenda e a última, sim, aquela deliciosa rapadura para presentear um amigo. O tempo de construção da casa demorou menos que o esperado que leva pelo menos três meses para edificação de uma moradia com três quartos, sala e cozinha. Em dois meses já tinha terminado a casa com telhado, reboco, ladrilho, fossa e cisterna para uma possível água limpa com materiais de péssima qualidade. Antes da entrega das chaves o maravilhoso funcionário partiu para atender ao último pedido do seu patrão; a melhor rapadura. Fez a moagem de restos de cana achados pelo quintal, levou o caldo para os tachos de cobre para adquirir o melaço e por fim colocar na forma para secagem. No entanto, após derramar na forma especial um pouco do melaço para o feitio da rapadura, viu uma lagartixa passeando pela parede. Pegou-a e a colocou na forma e o restante do melaço por cima. Após a secagem da rapadura e verificação de que o produto estava pronto para consumo levou juntamente com as chaves da casa ao seu patrão dizendo-lhe: “... fiz o que me ordenaste...” (Gn 27.19). O maravilhoso empregado não levou em consideração de que ele havia “... feito aliança com a morte e com o além fez acordo... porque, por seu refúgio, teve a mentira e debaixo da falsidade ele esteve escondido.” (Is 28.15). Como de costume o dono da fazenda convidou para um banquete seus melhores amigos, autoridades da cidade, parentes e vizinhos para que eles pudessem mais uma vez elogiar tanto o que receberia quanto ao que fez a rapadura e a casa para ser ofertada a um grande amigo do fazendeiro. A festa tinha o propósito de dizer aquele que iria receber a dádiva: “... Entrai na posse...” (Mt 25.34) da sua casa e receba o seu melhor presente. Como um “... vencedor (que estava prestes a) herdar...” (Ap 21.7) aquilo que ele tanto sonhava, mas acordou antes de ser concretizado. Para muitos cabem bem as palavras do profeta Isaías ao dizer: “Ai dos que puxam para si a iniquidade com cordas de injustiça e o pecado, como com tirantes de carro!” (Is 5.18) com a finalidade de se arruinarem e o empregado da fazenda ainda não tinha se atinado no enrosco em que se metera. No meio da festa o senhor de grandes posses pediu a palavra. Com todos atentos e sem muita conversa agradece a presença de todos fazendo a declaração que ficaria marcada para sempre no coração do seu futuro aposentado/empregado. Os elogios não foram poucos de que por muitos anos teve o prazer de desfrutar do trabalho de um de seus melhores empregados na construção civil e na arte da rapadura distribuída aos seus melhores amigos. Para surpresa dos convivas foi chamado à frente o funcionário não do ano, mas de todos os tempos em que esteve à frente das atividades na fazenda por ter “combatido o bom combate (e ter um merecido descanso foi chamado para) ... tomar posse...” (1Tm 6.12) do seu maior prêmio: a melhor rapadura e a casa como recompensa pelos seus anos dedicados ao trabalho. Para muitos neste mundo a lagartixa e o material inapropriado da casa pode estar completamente escondido, mas diante de Deus “... não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.” (Hb 4.13), portanto, “... tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Cl 3.17). Rev. Salvador P. Santana

Sl.7 - LAMENTO INDIVIDUAL

LAMENTO INDIVIDUAL Sl. 7 Introd.: Lamento é a manifestação de queixa ou sofrimento por meio de palavras, gemidos ou gritos. Muitas vezes manifestamos uma queixa ou sofrimento aos ouvidos de quem não está apto para receber. Ao falar aos ouvidos do homem, podemos ter a certeza, nada ele pode fazer, é perigoso complicar ainda mais a situação, por isso o nosso lamento deve ser direcionado a Deus, criador dos céus e da terra. Desta forma fizeram os homens de Deus no passado. Jó lamentou junto a Deus a sua miséria. Ester e Mordecai pediram socorro quando a escritura de extermínio estava assinada contra os judeus. Jeremias chorou comovido pela desgraça de Jerusalém. Jesus entregou ao Pai Celeste a sua vida quando da agonia no Getsêmani. O que você está esperando? Lamenta, clama, chora, grita diante do Senhor Jesus Cristo. Nar.: Aprenda com o salmista que soube entregar nas mãos de Deus todas as suas lamentações. O salmista se apresenta como uma pessoa perseguida e acusada injustamente, que confessa ser inocente diante de Deus e pede livramento dos seus perseguidores. Este texto é imprecatório (uma súplica, um pedido de maldição, praga) que pede vingança para os seus inimigos. É certo esse tipo de oração? É preciso levar em consideração: 1 – A oração do salmista faz parte da justiça de Deus que inclui tanto o livramento como o castigo dos injustos. Não é uma vingança pessoal, é uma vingança divina que tem poder para conhecer os corações; 2 – O salmista não separa o pecador do pecado. Os dois estão aliados; 3 – Você acha estranho esse tipo de oração? Jesus falou aos seus discípulos que deviam desprezar as cidades que não recebessem o evangelho. Propos.: O salmista entregou seu caso a Deus; lamentou, chorou, gritou, pedindo: socorro “SENHOR, Deus meu... salva-me de todos os que me perseguem e livra-me;”, Sl.7.1. Trans.: Ao lamentar você pede... 1 – A proteção de Deus. A quem você pediu proteção hoje? O salmista foi sábio e feliz nesta petição, ele disse: “SENHOR...”, Sl.7.1. Ao falar “SENHOR...” ele está se referindo ao criador, ao dono de todas as coisas, daí ele completa com a sua profissão de fé: “... Deus meu...”, Sl.7.1. É a confirmação que o único Deus verdadeiro é o Senhor da sua vida. É possível pensar que por sermos crentes não temos nenhum inimigo; engano. Muitos falam abertamente: “não gosto de crente”. Davi pede socorro “... salva-me de todos os que me perseguem e livra-me;”, Sl.7.1 ao invés de fazer justiça com as próprias mãos. Como se Deus perguntasse: Que tipo de livramento filho? O queixoso fala: “para que ninguém, como leão, me arrebate, despedaçando-me, não havendo quem me livre.”, Sl.7.2. Naqueles dias o leão simbolizava poder, crueldade e violência. Como não tinha ninguém para livrá-lo o salmista disse: “... em ti me refugio...”, Sl.7.1. Eu posso lamentar... 2 – Jurando inocência. O escritor volta a bater na mesma tecla: “SENHOR, meu Deus...”, Sl.7.3. É a sua profissão de fé. Ele se coloca diante do Senhor que penetra no mais profundo íntimo dizendo: “... se eu fiz o de que me culpam...”, Sl.7.3. Com essa atitude ele afirma a sua inocência. Ele não tem vergonha de dizer para Deus que não tem culpa. Assim como nós, o salmista conhecia bem a sua mente e declara: “... se nas minhas mãos há iniquidade,”, Sl.7.3, não reconhece o direito de cada um. Entenda; o rei não está declarando que é livre do pecado. Davi deixa o julgamento para Deus ao insistir: “se paguei com o mal a quem estava em paz comigo, eu, que poupei aquele que sem razão me oprimia,”, Sl.7.4. Com a consciência limpa o pequeno ruivo não teme invocar uma maldição contra si mesmo pedindo que “o inimigo persiga... a sua alma e alcance-a, espezinhe no chão a minha vida e arraste no pó a minha glória.”, Sl.7.5, honra. A mensagem ensina que devemos pedir a Deus que seja o juiz entre nós e os nossos inimigos. É Deus quem deve apelar, julgar, castigar, reorientar, pois Ele tem sabedoria e justiça. Desse momento em diante Davi pede... 3 – Julgamento. Davi se refugia pedindo para o “SENHOR (se) levantar...”, Sl.7.6. A certeza é que o “... SENHOR... (luta por seu povo. É o seu grito de socorro:) na tua indignação, mostra a tua grandeza contra a fúria dos meus adversários e desperta-te em meu favor, segundo o juízo que designaste.”, Sl.7.6. A confiança do salmista que Deus tem poder era tanta que ele chega a dizer: “Reúnam-se ao redor de ti os povos, e por sobre eles remonta-te às alturas.”, Sl.7.7 para Deus mesmo fazer o julgamento perfeito. O seu clamor é único: “... SENHOR julga os povos...”, Sl.7.8. O seu desejo é pessoal: “... SENHOR... julga-me...”, Sl.7.8. O salmista não se coloca acima dos seus inimigos, ele faz um apelo ao “... SENHOR... segundo a sua retidão (age de acordo com a lei de Deus) e segundo a integridade (inocência, perfeição) que há em sua vida.”, Sl.7.8. Davi não imagina que tem merecimento perante Deus. Por intermédio desta queixa, Davi faz um requerimento... 4 – De uma investigação melhor de Deus. O lamento de Davi é justo; “... sonda a mente e o coração... (percebe o tratamento pedido?) ó justo Deus.”, Sl.7.9. A justiça de Deus é tão somente libertar aqueles que são oprimidos. Ele sabia que Deus sonda até as profundezas da consciência. A investigação que ele requer é somente para “cessar a malícia (maldade, ferida, calamidade) dos ímpios...”, Sl.7.9 sobre a sua vida. Mais uma vez o pastor de ovelhas repete em termos diferentes no verso 10, “Deus é o meu escudo; ele salva os retos de coração.”, Sl.7.10 em comparação com o verso 1: “SENHOR, Deus meu, em ti me refugio...”, Sl.7.1. E por ter pedido mais investigação o salmista reconhece que “Deus é justo juiz, Deus que sente indignação (furioso) todos os dias.”, Sl.7.11. Ao aceitar Deus como juiz eu reconheço que Ele descobre quem está com a razão, daí Ele restaura e ajuda os aflitos. Clamando, pede ... 5 – O juízo de Deus. Existe aqui uma condicional: “Se o homem não se converter...”, Sl.7.12. O que acontece? “... A espada (de Deus estará) afiará... o arco (estará) armado... Ele prepara... (os) instrumentos de morte... (Ele) prepara suas setas inflamadas.”, Sl.7.12, 13. Deus como juiz tem a última palavra em todos os debates, lutas, dúvidas, desafios, perseguições que possa surgir entre nós. Deus jamais ficará neutro. Ele toma partido daquele que é justo. É por este motivo que Davi declara para Deus de “... que o ímpio está com dores de iniquidade (não reconhece o direito); concebeu a malícia (intenção maldosa) e dá à luz a mentira.”, Sl.7.14. O homem mau não descansa enquanto não praticar todo mal que sua mente sugere. Após a prática da maldade, o ímpio traz consigo a sua própria punição, ou seja, ele “abre, e aprofunda uma cova, e cai nesse mesmo poço que faz.”, Sl.7.15. E, por causa de suas próprias maldades, “a sua malícia (intenção maldosa) lhe recai sobre a cabeça, e sobre a própria mioleira (cabeça) desce a sua violência.”, Sl.7.16. Este homem por si só busca a própria destruição. Lamentando aos ouvidos de Deus... Conclusão: Temos a certeza que Ele me atenderá tão logo eu me incline a Ele. Podemos afirmar isso porque Jó, Ester, Jeremias e o próprio Jesus o fizeram e foram atendidos quando lamentaram. Apresentado as minhas queixas “eu... renderei graças ao SENHOR, segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do SENHOR Altíssimo.”, Sl.7.17. Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 19 de abril de 2022

2Pe.2.20-22 - NATUREZA PERVERSA

NATUREZA PERVERSA 2Pe.2.20-22 Introd.: Após a criação Deus revela como o interior do homem é mau. “... Caim irmão (de) Abel... se levantou... contra... seu irmão, e o matou.”, Gn.4.8. “... Lameque... matou um homem porque o feriu; e um rapaz porque o pisou.”, Gn.4.23. “Cam ... vendo a nudez do pai... (porque) embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda... fê-lo saber (fofoca), fora, a seus dois irmãos.”, Gn.9.21, 22. “Houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló...”, Gn.13.7, por esse motivo, se separaram. “... O... pecado... de Sodoma e Gomorra se multiplicou... e se agravou muito.”, Gn.18.20. O rei Davi não satisfeito com as suas sete mulheres e mais concubinas, cometeu adultério com Bate-Seba. A Bíblia declara que “no ... coração (do homem) há perversidade; todo o tempo maquina o mal; anda semeando contendas.”, Pv.6.14. Paulo fala que “... nem mesmo compreende o seu próprio modo de agir, pois não faz o que prefere, e sim o que detesta.”, Rm.7.15. Nar.: A declaração de Pedro é de que, “... Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitou-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios; e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente;”, 2Pe.2.4-6. Propos.: Caso algum de nós queira insistir na perversidade; terá que ajustar as contas com Deus. Trans.: Quem conserva e luta pela natureza perversa... 1 – Mostra um quadro repelente. Pedro se dirige àqueles que se dizem irmãos, que, assim como “... aconteceu com...”, 2Pe.2.22 muitos que viveram no passado dizendo ser filhos de Deus; eles pereceram; era apenas uma máscara. É nojento, repugnante ouvir “... o que diz...”, 2Pe.2.22 a respeito de muitos que se dizem evangélicos em nossas cidades. A conversa se espalha tanto que se torna “... certo adágio...”, 2Pe.2.22 muito usado na boca de todas as pessoas. Quando a notícia se espalha é porque se tornou “... verdadeiro...”, 2Pe.2.22 o seu mau comportamento. Todo aquele age de forma repelente se compara a um simples animal irracional agindo como “... o cão (que) volta ao seu próprio vômito...”, 2Pe.2.22, o qual lhe pertence e que não deseja se desfazer. Esse ato é como voltar ao passado, a uma vida sem regeneração; uma vida de cachorro. Chega a ponto de descer até as profundezas do pecado, ou seja, como “... a porca lavada voltando a revolver-se (enrolar) no lamaçal.”, 2Pe.2.22 do seu próprio esterco. Não deseja continuar na perversidade? Então, fuja dos vícios, dos pecados anteriores, da maneira de viver perigosamente neste mundo, dos falsos amigos que o induzem ao erro. Disse Agostinho, o bispo de Hipona: “Vede quão terrível é aquilo com que ele (Pedro) os compara; pois é uma coisa terrível: um cão e uma porca ... que serás tu, aos olhos de Deus?”. Se esse provérbio está sendo dito a nosso respeito, mostra que, no íntimo, somos nojentos, logo, não existe mudança dentro de nós. Quem conserva a natureza perversa... 2 – Demonstra retrocesso. Diante de tanta sujeira interior é “... melhor (mais vantajoso) nunca ter conhecido (completamente, exatamente, totalmente a verdade) o caminho...”, 2Pe.2.21 que conduz a uma boa conduta. A rejeição deliberada aumenta a responsabilidade da pessoa perante Deus e toda a sociedade. A natureza perversa despreza a “... justiça...”, 2Pe.2.21 condição que é aceitável para com Deus. É um atraso de vida, pois, “... após conhecer o caminho (“... Jesus ... (que) é o caminho, e a verdade, e a vida ...”, Jo.14.6 que conduz à justiça), volvem-se (não se importam e retornam) para trás...”, 2Pe.2.21. Como recompensa para o homem perverso, ele “... se aparta (se entrega nas mãos de outro o) santo mandamento (ordem, dever, regra) que (Deus) lhe deu.”, 2Pe.2.21. Saiba que quanto mais luz, mais responsabilidade, portanto, não ande para trás. A natureza perversa precisa ter outra atitude... Conclusão: Fazer a opção certa. Ora, se nós desejamos servir a Deus, “portanto ... (procuremos) escapar...”, 2Pe.2.20 daquela união ou comunhão com o pecado. Fujamos “... das contaminações...”, 2Pe.2.20 que destroem a pureza, a sujeira que contamina alguém através de sua relação com pessoas más. Aparte-se “... deste mundo...”, 2Pe.2.20 de homens alienados de Deus e hostis a causa de Cristo. A escolha é nossa! Caso “... deixemos enredar (entrelaçar) de novo (como uma repetição oscilatória) e (somos) ... vencidos (dominados, derrotados, conquistados), torna-se o nosso último estado pior (de uma natureza perversa no modo de pensar, sentir e agir, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso) que o primeiro.”, 2Pe.2.20. Qual será o seu fim? Igual quando “... Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios; e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente;”, 2Pe.2.4-6. Só existe um meio para se desvencilhar desse pecado: “... Mediante o conhecimento...”, 2Pe.2.20 preciso e correto a respeito de Jesus Cristo. Conhecer o “... Senhor (mestre, proprietário, a quem devemos honra e respeito) e Salvador (libertador, preservador) Jesus (que nos salva das garras do inimigo) Cristo...”, 2Pe.2.20 o ungido que reveste os cristãos com o Espírito Santo de Deus. Busque viver uma natureza que seja aprovada pelo nosso Senhor Jesus Cristo. Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Mt.28.6 - RESSURREIÇÃO

RESSURREIÇÃO Mt.28.6 Introd.: Todos nós somos tendenciosos a não acreditar nas verdades bíblicas. Por natureza temos a tendência para não acreditar – é como Gideão, Jonas, Tomé, Pedro. Nar.: Os evangelistas narram a ressurreição de Jesus. Todos são unânimes em afirmar que o túmulo não foi capaz de manter retido o corpo de Jesus. As Escrituras dizem: “Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos;”, At.13.30. Propos.: A Escritura Sagrada ainda fala: “Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.”, 1Ts.4.14. Trans.: A ressurreição nos apresenta... 1 – O lugar vazio. O lugar vazio tira toda ideia de procurar o Senhor Jesus morto e preso na tumba. As mulheres entraram somente para descobrir que Jesus não se encontrava mais ali. “Ele não está aqui...”, Mt.28.6 – é a maior de todas as mensagens bíblicas revelada ao homem pecador. “Ele não está aqui...”, Mt.28.6, o qual não pisa mais nas ruas empoeiradas da cidade de Jerusalém. Com respeito a Maomé, Buda e tantos outros não se pode dizer o mesmo: “Ele não está aqui...”, Mt.28.6. O médico Lucas declara: “Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi que ele morreu e foi sepultado, e o seu túmulo permanece entre nós até hoje. Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono, prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção.”, At.2.29-31. Jesus “... não está aqui...”, Mt.28.6 presente em carne e osso, conforme Ele já havia dito: “... Ainda por um pouco de tempo estou convosco e depois irei para junto daquele que me enviou.”, Jo.7.33. “Ele não está aqui...”, Mt.28.6 para “... sofrer em nosso lugar...”, 1Pe.2.21, por isso devemos “... mostrar quanto lhe importa sofrer pelo seu nome.”, At.9.16. O lugar está vazio. É a prova mais evidente de que Jesus abriu as portas do céu para todos quantos se achegam a Ele. Quando se ouve que “Ele não está aqui...”, Mt.28.6 serve para desfazer todos os impropérios contra a ressurreição de Cristo. Ao dizer: “Ele não está aqui...”, Mt.28.6, combatemos todas as mentiras a respeito do roubo do corpo de Jesus, do desmaio, de sua visita à Índia. O lugar vazio nos garante que; “... e eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.”, Mt.28.20. A ressurreição nos fala que... 2 – Jesus voltou a viver. Aquele que é a luz do mundo saiu resplandecendo das trevas da tumba; “Jesus... ressuscitou, como tinha dito...”, Mt.28.6. O Cristo ressurreto nos trouxe a luz e a imortalidade por meio do evangelho. O poder do Pai trouxe vida “... aquele que vive; esteve morto, mas eis que está vivo pelos séculos dos séculos e têm as chaves da morte e do inferno.”, Ap.1.18. Em Cristo a vida triunfa gloriosamente sobre a morte. A ressurreição enche de luz e vida a casa da morte. O Cristo ressurreto não pôde se confinar às barreiras naturais deste mundo. “Jesus... ressuscitou...”, Mt.286 é a base da fé cristã. A ressurreição de Jesus comprova que Ele é o Filho de Deus. “Jesus... ressuscitou...”, Mt.28.6; é a prova do juízo futuro dos ímpios. É a garantia da mansão celeste para seus escolhidos. É a garantia da presença constante entre nós. “Ele... ressuscitou...”, Mt.28.6; é a prova sobre a alegria dos seus discípulos e confusão de seus inimigos. A ressurreição confirma a verdade das Escrituras. “... Ressuscitou, como Jesus tinha dito...”, Mt.28.6. Todos nós temos muitas facilidades para esquecer o que o Senhor nos disse. “... Jesus (já havia) mostrado a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia.”, Mt.16.21. “... Jesus ressuscitou, como tinha dito...”, Mt.28.6. Devido ao cumprimento dessa Palavra, a ressurreição de Jesus injetou vida nova à nossa alma. “Jesus... ressuscitou, como tinha dito...”, Mt.28.6, eis a prova... Conclusão: “Jesus... ressuscitou... vinde ver onde ele jazia.”, Mt.28.6. O sinal da nossa fé é o túmulo vazio. “... Vinde ver onde ele jazia.”, Mt.28.6, pois nenhum corpo morto se decompôs ali. Foi por este motivo que “... Jesus apareceu aos onze... e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração...”, Mc.16.14. Jesus ressuscitou! Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Mt.22.23-33 - RESSURREIÇÃO

RESSURREIÇÃO Mt.22.23-33 Introd.: Ressurreição nada mais é do que a volta de um morto à vida e, no final dos tempos, todos os mortos irão ressurgir. Nar.: Os saduceus eram membros de um pequeno, mas poderoso grupo religioso dos israelitas. Faziam parte desse grupo os sacerdotes e as pessoas ricas e de influência. Os saduceus baseavam os seus ensinamentos principalmente no Pentateuco. Negavam a ressurreição, o juízo final e a existência de anjos e espíritos. Investiram contra Jesus, pois desejavam a sua crucificação. Propos.: Paulo fala que, “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis...”, 1Co.15.52. Trans.: A ressurreição... 1 – Para alguns não existe. “Naquele dia...”, Mt.22.23 e em nossos dias existem pessoas que não acreditam na ressurreição dos mortos – hinduísmo, budismo, espiritismo, ateísmo. Ao “... aproximar-se (de) Jesus...”, Mt.22.23 cada homem tem o seu interesse em particular para tirar algum proveito. Alguns “... aproximando (desejam que) Jesus...”, Mt.22.23 lhes dê a salvação, outros apenas saúde, vida financeira, família totalmente abençoada. Mas, “... alguns saduceus (pode estar em nosso meio, grupo religioso – sacerdotes, ricos e de influência) se aproximam (de) Jesus...”, Mt.22.23 com desejos escusos. Os “... saduceus (são considerados os) que (primeiro) diziam não haver ressurreição...”, Mt.22.23 dos mortos. “... Não havendo ressurreição ...”, Mt.22.23 dos mortos, é impossível crê em Cristo Jesus. “... Dizendo não haver ressurreição...”, Mt.22.23 você não obterá a salvação. “... Não havendo ressurreição...”, Mt.22.23 “... então, Cristo não ressuscitou.”, 1Co.15.13, sendo assim, este homem incrédulo estará desprotegido e sem esperança de vida eterna. Todo aquele “... que diz não haver ressurreição... pergunta (a) Jesus...”, Mt.22.23 sobre coisas passageiras desta vida. O assunto dos saduceus era sobre o levirato – lei pela qual, quando morresse um israelita sem ter filho homem, o parente mais próximo deveria casar com a viúva. A fim de basear a doutrina da não ressurreição, os saduceus, para impressionar, chamaram Jesus de “mestre...”, Mt.22.24 meu professor, o mais qualificado para orientar, aquele que tem autoridade sobre a minha vida. Mas, a intenção é buscar apoio em “... Moisés (que) disse...”, Mt.22.24 sobre o levirato para validar a falsa doutrina. A defesa da não ressurreição é dizer que “... se alguém morrer...”, Mt.22.24, ele não ressuscitará, acabou a sua existência aqui e na eternidade. A defesa um tanto absurda, mas os saduceus dizem que esse “... alguém... não tendo filhos...”, Mt.22.24 estará impossibilitado de ressuscitar. Para defender a ideia da não ressurreição os saduceus falaram a respeito do levirato, quando o “... irmão (devia cumprir a obrigação de) casar com a viúva... (para) suscitar descendência ao falecido.”, Mt.22.24. “Ora ...”, Mt.22.25 o arrazoado de impropérios contra a ressurreição tinha o objetivo de colocar Jesus contra a lei de Moisés. Ao dizer que “... havia entre eles sete irmãos...”, Mt.22.25. Os saduceus apelam para a perfeição de Deus (sete) e sua criação, mas que, na verdade, queriam apenas confundir Jesus. Quanto à morte física, para os saduceus, não havia problema, pois “... o primeiro, tendo casado, morreu...”, Mt.22.25 “o mesmo sucedeu com o segundo, com o terceiro, até ao sétimo; depois de todos eles, morreu também a mulher.”, Mt.22.26, 27, ou seja, a morte é natural para todos. O problema maior é que, “... e, não tendo descendência (os sete maridos), deixaram sua mulher a seu irmão;”, Mt.22.25, imediatamente vivo para cumprir a lei do levirato. Através desse raciocínio, os saduceus não acreditavam “... na ressurreição... portanto...”, Mt.22.28 qualquer pergunta pode ser considerada fora de lógica diante de Jesus. Para os saduceus, “... na ressurreição (que não existe), de qual dos sete será ela esposa? Porque todos a desposaram.”, Mt.22.28. E você, acredita que haverá ressurreição no Dia final? A ressurreição final não se compara... 2 – A este mundo. “... Porque todos (os sete maridos) a desposaram.”, Mt.22.28 é um relacionamento que acontece somente neste plano terreno. A “resposta (de) Jesus...”, Mt.22.29 é simples, direta e pode servir para todos nós. “... Erramos...”, Mt.22.29 tentando montar a nossa família na dimensão espiritual – reconhecer os irmãos, reconhecer a família, ficar decepcionado por este ou aquele não ter ido para o céu. “... Erramos, não conhecendo as Escrituras...”, Mt.22.29 que falam a respeito deste mundo que terá um fim e a respeito do céu que vai permanecer eternamente. “... Erramos, não conhecendo... nem o poder de Deus.”, Mt.22.29 sobre o homem completo para alcançar a mansão eterna. “... Erramos...”, Mt.22.29 “porque, na ressurreição...”, Mt.22.30 já não estaremos mais neste mundo. E quando acontecer a “... ressurreição (... uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.”, Dn.12.2 acontecerá que) nem casam, nem se dão em casamento...”, Mt.22.30. Todos os “... ressurretos... serão, porém, como os anjos no céu.”, Mt.22.30 sem a possibilidade de constituir família, de procriar. “E, quanto à ressurreição dos mortos...”, Mt.22.31 nem se compara ao que acontece neste mundo. É por este motivo que muitos de nós “... não temos lido (na Bíblia) o que Deus nos declarou...”, Mt.22.31 a respeito da nossa vida futura na ressurreição. A ressurreição completa será apenas para ... Conclusão: Os vivos. A citação de Ex.3.6, Deus falando à Moisés, Jesus a transforma em pergunta à cada um de nós. “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? ...”, Mt.22.32. Eu creio nesse Deus? Crendo, o texto completa dizendo que “... Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos.”, Mt.22.32, dos quais devemos fazer parte. Ao “ouvir isto (a respeito da ressurreição e que Deus é o Deus dos vivos) as multidões (eu e você devemos nos) ... maravilhar da... doutrina (de) Jesus.”, Mt.22.33. Devemos reconhecer que a ressurreição de Jesus é a garantia da minha ressurreição para herdar a vida eterna. Rev. Salvador P. Santana

JESUS RESSUSCITOU

JESUS RESSUSCITOU A explicação absurda de que Jesus não ressuscitou vem desde os dias apostólicos. Uns diziam que os apóstolos enganaram o povo, outros diziam que Jesus não morreu, apenas desmaiou. E ainda, o mais absurdo de todos: Diziam que os apóstolos e as mulheres estavam num estado de instabilidade emocional e viram apenas visões de Jesus. A incredulidade alcançou muitos corações e os “... saduceus, que diziam (na cara dura diante do Mestre) não haver ressurreição... (dando a desculpa de que) se alguém morrer...” (Mt 22.23, 24) não haverá esperança de viver eternamente. Segundo estatísticas, de cada seis habitantes do mundo, cinco não creêm na ressurreição de Jesus. Aos olhos humanos é um número assustador e ao mesmo tempo preocupante. Assustador porque não se vê decréscimo no número dos descrentes e muito menos acréscimo no número daqueles que creem na ressurreição de Cristo. Preocupante devido à falta de interesse mundial pela evangelização de todos os povos em cumprimento ao “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” (Mt 28.19). O deixar de evangelizar “... todas as nações...” (Mt 28.19) é o grande e maior descumprimento da ordem que Jesus deixou antes de partir deste mundo. Deixar de proclamar o evangelho é deixar por completo de avisar a todos que Jesus foi por “... Deus ressuscitado, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela.” (At 2.24). Aleluia! A ressurreição de Jesus pode proporcionar vida no lugar da morte, portanto, a morte não terá condições de reinar onde Cristo comanda perfeitamente. Que bom! A grande verdade é que a garantia de vida eterna está completa no Jesus ressurreto, pois o poder de que “... Deus (O) ressuscitou...” (At 2.24). Veja bem que a ação de ressuscitar a Jesus coube a Deus, sendo assim, a sua garantia se reside no trono da graça – Pai, Filho e Espírito Santo. Outra verdade é que o “... Deus... (que) rompeu os grilhões da morte...” (At 2.24), ou seja, o Deus bondoso não permitiu que Jesus fosse retido pela morte, e nem poderia ficar, “... porquanto não era possível fosse ele retido por ela.” (At 2.24), pois o próprio Senhor, quando do seu ministério terreno, avisou: “Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia.” (Mt 16.21). Ao depositar essa esperança e crer em Jesus Cristo ressuscitado dentre os mortos, é possível ter a garantia de que “de fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo 6.40). A negação da ressurreição, mesmo que seja pela maior parte da população mundial, pode incentivar os servos de Deus ainda mais a crer e defender essa grande verdade. A negação da ressurreição pode impulsionar muitos a investigar, não por meios científicos, mas na fonte, na Palavra de Deus, para tirar toda e qualquer dúvida que possa vir em sua mente. A negação da ressurreição chama todo o povo de Deus à responsabilidade de avisar com insistência a todos que Jesus “.... ressurgiu dentre os mortos;” (At 10.41). Agora só resta desmentir todo e qualquer boato absurdo de que Jesus Cristo não ressuscitou. Insista e desminta que os apóstolos enganaram o povo, de que Jesus não morreu, apenas desmaiou. Invista e busque na Palavra de Deus provas de que os apóstolos e as mulheres não estavam com o estado emocional instável. Qual é a sua posição a respeito da ressurreição de Jesus? “... Jesus ressuscitou dentre os mortos... (então) creia na Escritura e na palavra de Jesus.” (Jo 2.22). Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 7 de abril de 2022

SURPRESA

SURPRESA Muitas mulheres são surpreendidas quando o namorado, noivo ou esposo chega com aquele presente que ela nem sonhava ganhar. Pais se alegram quando ouvem seus filhos chamarem seus nomes nas madrugas, em dias não esperados para lhes dar um abraço, um beijo, fazer uma refeição. Quando menos espera o ladrão é surpreendido com a chegada da polícia, a câmera filmando a sua ação, o alarme tocando sem parar, o cachorro ou o guarda que aparece repentinamente para lhe dar voz de prisão. Quando você menos espera falta energia, a prefeitura desliga o fornecimento de água para fazer manutenção na rede, o serviço público para a fim de requerer um reajuste salarial ou chamar atenção para alguma debilidade no atendimento ou, como rotina, você é abordado pela polícia. É possível que todos os eventos em sua vida sejam programados por Deus ou você mesmo se embrenhou por caminhos tortuosos, daí a grande surpresa que causou para si mesmo e a todos aqueles que estão à sua volta. Não fique indignado, todos, em algum momento da vida são surpreendidos por uma ou várias vezes. Aconteceu depois de vinte anos, que fugindo dos seus temores, Jacó teve que se deparar com a realidade da vida para poder enfrentar de frente e com coragem a situação em que ele se metera anteriormente. Das duas, uma: encarar o medo ou fugir de uma vez para nunca mais voltar. Mas, Jacó não teve escolha, ficou encurralado “... e não pôde fugir nem para um lado nem para outro...” (Js 8.20) porque Deus o colocou nesse beco sem saída para que houvesse conserto e perdão. O filho predileto de Rebeca, a qual contribuiu para a sua fuga no passado, não teve outra alternativa quando ouviu “... os mensageiros... dizendo... (que o seu) irmão Esaú... vinha de caminho para se encontrarem... e quatrocentos homens com ele. Então, Jacó teve medo e se perturbou...” (Gn 32.6, 7). O medo de Jacó era real, pois ficou gravado em seu coração desde o dia em que resolveu fugir para a casa de Labão, seu tio. O motivo de “passar Esaú a odiá-lo... por causa da bênção, com que seu pai o tinha abençoado; e disse consigo: Vêm próximos os dias de luto por meu pai; então, matarei a Jacó, meu irmão.” (Gn 27.41). Veja que Esaú fez uma projeção errada para o seu futuro crime ser perfeito para evitar amargura no coração de seu pai. Ele esperava ver “... vir próximos os dias de luto por seu pai; então, mataria a Jacó, seu irmão.” (Gn 27.41). Deu errado. Os planos de Esaú caíram por terra. Deus não deixou o seu pai, Isaque morrer antes de um grande acontecimento e ajuntamento entre Jacó e Esaú para se perdoarem, se beijarem mutuamente. Não é à toa a declaração de que “bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.” (Jó 42.2) em relação ao comando e direção de Deus sobre tudo e todos. Deus age desta forma porque “Ele, o SENHOR, esquadrinha o coração, Ele prova os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações.” (Jr 17.10). Na angústia, no desespero com medo da morte, “... Jacó orou... (a) Deus... ó SENHOR, que me disseste: Torna à tua terra e à tua parentela, e te farei bem; sou indigno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade que tens usado para com teu servo... livra-me das mãos de meu irmão Esaú, porque eu o temo, para que não venha ele matar-me e as mães com os filhos.” (Gn 32.9-11). Depois da oração Jacó não teve outra alternativa a não ser “ficar ele só; e lutava com ele um homem...” (Gn 32.24), “... no vigor da sua idade, lutou com Deus;” (Os 12.3). O próprio Deus quebrou a arrogância de Jacó ao pensar que a sua fuga lhe daria descanso e paz no coração. Jacó foi surpreendido e transformado em servo de Deus. Deus o surpreendeu com a finalidade de mostrar que “... ele mesmo (que praticou seus deslizes, seus pecados, devia, por isso), adiantar-se, prostrando-se (com reverência e pedido de perdão) à terra sete vezes, até aproximar-se de seu irmão.” (Gn 33.3) que tanto temia. É provável que Esaú “... ainda respirava ameaças e morte contra...” (At 9.1) seu irmão Jacó. Deus o surpreendeu fazendo-o “... correr ao encontro (de Jacó) e o abraçando; arrojando-se ao pescoço e o beijou; e choraram.” (Gn 33.3, 4) juntos selando o perdão que Deus, por vinte anos proporcionou cura, restauração, renovação para que eles pudessem aprender a “não se vingar... mas (aprender a) dar lugar à ira; {ira; de Deus, subentendido} porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.” (Rm 12.19). Deus pode surpreender você com perdão oferecido a quem te machucou, restaurar a sua saúde, proporcionar prosperidade para todos os seus, levar a verdadeira transformação espiritual, a salvação em Cristo Jesus para toda a sua família. Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 5 de abril de 2022

Ap.20.1-10 - MILÊNIO

MILÊNIO Ap.20.1-10 Introd.: Quando falamos de milênio, falamos sobre Amilenismo – Não literal – Crentes reinam com Cristo no céu e sobre a terra durante o tempo entre a 1ª e a 2ª Vindas de Jesus. O que mais interessa ao servo de Deus é saber que Jesus Cristo está no comando de todas as coisas. Nar.: João fala do aprisionamento de Satanás, sobre os mártires que reinam, da batalha e da “... expulsão ... (do) grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás... (que) foi atirado para a terra...”, Ap.12.9. João declara também sobre as “... almas (que) ... vivem e reinam com Cristo durante mil anos.”, Ap.20.4. Propos.: Não fique preocupado com o milênio. Trans.: Milênio fala sobre... 1 – Prisão e soltura. O livro de apocalipse foi escrito para os cristãos do primeiro século, mas continua falando aos nossos corações. O que João, o apóstolo, “... viu...”, Ap.20.1 é estarrecedor. João “... viu descer do céu um anjo...”, Ap.20.1 que tem o poder de subjugar o grande inimigo dos servos de Deus, Satanás. O que o “... anjo tem na mão (nenhum outro ser no mundo visível ou invisível pode ter) a chave do abismo...”, Ap.20.1 poço sem fundo, que está reservado também para os ímpios. A “... grande corrente.”, Ap.20.1, não física, mas espiritual serve para “... prender ... o dragão (um nome para Satanás), a antiga serpente, que é o diabo (acusador), Satanás...”, Ap.20.2 adversário de todos os homens. Aquela pretensão de pastores segurarem endemoninhados está fora de cogitação, isto porque, somente o “anjo (pode) segurar o dragão... e o prender por mil anos;”, Ap.20.2 até o retorno de Jesus Cristo. O motivo da prisão de Satanás serve para “lançá-lo no abismo, fechar e pôr selo sobre ele...”, Ap.20.3 fala sobre segurança; tem o objetivo de nos proteger das tentações, perigos e quedas. Caso Satanás não estivesse preso, “... as nações (estariam destruídas, mas Deus agiu dessa forma) para que não mais (nos) enganasse...”, Ap.20.3 ao erro, pecado, desvio da verdade. A prisão acontecerá “... até se completarem os mil anos...”, Ap.20.3, 7 (entre a 1ª e a 2ª Vindas de Cristo. Antes do julgamento final, “... depois (do retorno de Jesus) ... é necessário que Satanás seja solto “... da sua prisão”, Ap.20.7) pouco tempo.”, Ap.20.3 para receber o veredito da sua condenação. Ora, ainda que Satanás “... saia a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra (NSLO), Gogue e Magogue (inimigos de Deus), a fim de reuni-las para a peleja. (E mesmo que o seu) ... número (seja) ... como a areia do mar”, Ap.20.8, ainda assim Satanás estará derrotado. Satanás e seus aliados “marcham ... pela superfície da terra e sitiam o acampamento dos santos (a sua vida) e a cidade querida...”, Ap.20.9, a fim de derrotá-los, mas não fique preocupado, porque “... descerá, porém, fogo do céu e os consumirá.”, Ap.20.9. Com a prisão do Diabo, estamos totalmente seguros em Cristo Jesus, com a soltura de Satanás, ele será condenado eternamente. Milênio fala sobre... 2 – Aqueles que vivem. Viverá no céu aquele que vive com Cristo neste mundo. João “viu também tronos...”, Ap.20.4 montados para efetuarem o julgamento. A fim de separar os que vivem, “... aqueles (que estão) sentados (Jesus e os santos, 1Co.6.2) aos quais foi dada autoridade de julgar...”, Ap.20.4 os demais que não creram, estes serão condenados. João “... viu ainda as almas (debaixo do trono, estado intermediário) dos decapitados...”, Ap.20.4. Estes, “... por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus...”, Ap.20.4 optaram viver por Cristo e para Cristo neste mundo. São vivos pelo motivo de cada um “... não adorar a besta (poder político, poder religioso), nem tampouco a sua imagem...”, Ap.20.4, preceitos, regras. É possível “... viver e reinar com Cristo durante mil anos (1ª e 2ª Vindas de Cristo – aqueles que) não receberem a marca na fronte (o que pensa) e na mão...”, Ap.20.4 o que faz. Por este motivo será “bem-aventurado e santo... aquele que tem parte na primeira ressurreição...”, Ap.20.6, PF e Batismo – recebe Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Fique sabendo que “... sobre (os vivos) ... a segunda morte (eterna) não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.”, Ap.20.6; 1ª e 2ª Vindas de Cristo. Só nos resta saber se estamos vivos para Deus e mortos para o pecado. Se você faz parte da “... primeira ressurreição.”, Ap.20.5, PF e batismo, não precisa temer o horror eterno. Mas para “os restantes dos mortos (que) não reviveram (estão sem Jesus) até que se completar os mil anos...”, Ap.20.5, pode acreditar; está perdido. Milênio fala sobre ... Conclusão: O lago de fogo. O final do milênio será terrível para “o diabo...”, Ap.20.10 e seus seguidores. Uma das razões é porque “... ele ... seduziu...”, Ap.20.10 os servos de Deus. A recompensa ou a sua condenação é que Satanás será “... lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta...”, Ap.20.10 e seus seguidores. Após o milênio, todos quantos não são de Cristo, “... serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.”, Ap.20.10. Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 1 de abril de 2022

REDES SOCIAIS

REDES SOCIAIS Dizem que as redes sociais aproximam pessoas, conquistam amigos, fazem amizades com várias pessoas ao mesmo tempo. Parece que tudo isso é uma falácia. Imagine quando você encontrou um amigo, parente, um professor (a), colega de escola, faculdade, da infância. É possível vocês se falarem por um dia inteiro, uma semana, um mês para matar a saudade. Passou a euforia do reencontro cai em esquecimento o relacionamento na rede social. Conforme pesquisas é possível ter até 5.000 amigos no Facebook, 7.500 no Instagram, 150 no Twitter. Chega! É cansativo ver as mensagens sem nexo, sem conteúdo, sem um assunto que tenha condições de matar a saudade, trazer informações relevantes. É muita gente para pouca conversa. O número de pessoas é excessivo para um não conversar com o outro por semanas, meses, anos que ficam no esquecimento até que o número do celular é trocado para nunca mais se reencontrarem. Pode acontecer de nem mesmo um secretário particular conseguir responder ou se relacionar com o menor número possível de seguidores. Os mais ágeis no teclado podem tomar o seu precioso tempo com coisas banais por 24h/dia ou semanas, meses para responder as curtidas, os emojis com outros emojis ou se não, ficar em silêncio. Seja sincero! A quantos amigos por dia você consegue responder sem atrapalhar o seu sono, o seu trabalho, o seu lazer, seus estudos, família? Pode ocorrer que o outro do lado de lá se aborreça por não receber uma resposta, um emoji e bloqueie a sua conta. Certa vez Deus mandou que Salomão escrevesse uma carta. Interessante notar que o endereço do destinatário estava mais próximo que o rei pudesse imaginar. O teor era o seguinte: “Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao pescoço; escreve-as na tábua do teu coração e acharás graça e boa compreensão diante de Deus e dos homens.” (Pv 3.3, 4). Imaginável que foi uma mensagem por dia durante um mês inteiro, mas parece que não houve resposta. Do outro lado, não Deus, mas muitos homens se desesperam por falta de uma resposta. De outra feita Deus, pelas mãos do mesmo amanuense, endereçado para o mesmo escritor o alerta dizendo que é “pela misericórdia (do autor da carta) e pela verdade (revelada em cada coração), se expia a culpa; e pelo temor do SENHOR os homens evitam o mal.” (Pv 16.6). Ainda assim Deus não ouviu em tempo hábil uma resposta favorável às suas advertências. Salomão, diferentemente de Davi, seu pai, que prontamente recorria à presença santa de Deus e clamava dizendo: “Atende-me e responde-me; sinto-me perplexo em minha queixa e ando perturbado,” (Sl 55.2). A impressão que temos na oração de Davi é que ele se antecipava junto ao trono da graça de Deus para o socorrer em tempos de aflição, mesmo não sabendo “até quando, SENHOR (terei que esperar)? (No pensamento de Davi parecia que Deus havia se) esquecido de mim para sempre... (ou) ocultarás de Davi o rosto...” (Sl 13.1). É possível acreditar que após Salomão “sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o SENHOR, seu Deus, como fora o de Davi, seu pai.” (1Rs 11.4). A partir desse momento Deus o tenha sacudido e enchido a sua caixa de entrada, sua mente, seu coração de várias outras mensagens e estas mensagens foram entregues, mas Salomão não as respondia. Tal como nas mensagens do WhatsApp em azul você leu, mas quando está sem cor ou cinza é certeza que você recebeu, mas disfarçadamente leu, você não se compromete com a resposta. Conhece aquela mãe que dá um jeito de bisbilhotar as gavetas, os bolsos e o celular de seus filhos, torcendo para não encontrar coisa errada? A provável mãe de Salomão fez e encontrou algo errado, então, chamou-lhe a atenção: “Que te direi, filho meu? ... não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos, às que destroem os reis.” (Pv 31.2, 3). Houve um despertamento no coração de Salomão e, então, ele respondeu as mensagens que o Senhor lhe havia enviado dizendo: “Amontoei... para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias; provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres.” (Ec 2.8). Devido a falta de compartilhamento com o seu melhor amigo, Deus, o próprio respondeu em sua última conversa com Salomão nestes termos: “Alegra-te... afasta... do teu coração o desgosto... lembra do teu criador... antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer... porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.” (Ec 11.9, 10; 12.1, 14). Não deixe que as redes sociais o coloque longe da comunhão com Deus! Tenha um bom relacionamento com os seus amigos. Rev. Salvador P. Santana