sábado, 26 de setembro de 2015

DIA DO SENHOR, 2Pe.3.8-13.


 
DIA DO SENHOR
2Pe.3.8-13

Introd.:           O Dia do Senhor pode ser entendido de duas formas:
            Quando “[...] a morte sobe pelas nossas janelas e entra em nossos palácios; extermina das ruas as crianças e os jovens, das praças”, Jr.9.21.
            Ou então, quando “[...] o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e [...] nós, os vivos [...] seremos arrebatados [...] entre as nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”, 1Ts.4.16, 17.
Nar.:    O texto fala sobre os nossos últimos dias neste mundo, portanto, é preciso ficar sempre alerta.
Prepos.:           Somos advertidos contra ao erro que podem nos fazer cair e nos deixar de fora da Mansão eterna.
Trans.:             O Dia do Senhor nos alerta [...]
I – Sobre a demora divina.
            Todos nós contamos anos, meses, dias, horas e minutos. Deus é totalmente diferente de nós.
            Deus é eterno, todos temos um fim certo.
            A demora é porque “há, todavia, uma coisa, amados (irmãos), que (julgamos ou fingimos não conhecer) [...]”, 2Pe.3.8 de que, “as coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre [...]”, Dt.29.29.
            “Há, (também outra) [...] coisa [...] que não devemos esquecer [...]”, 2Pe.3.8, é que “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?”, Nm.23.19.
            Sim, Deus “há [...] (cumprir com a sua promessa da volta de Cristo)”, 2Pe.3.8.
            É por este motivo “[...] que, para o Senhor, um dia é como mil anos (para nós pode demorar), e mil anos, como um dia (mas não é demorado para Deus)”, 2Pe.3.8.
            A aparente demora é porque “[...] Deus é longânimo (paciente, moderado e tardio em irar-se) para conosco [...]”, 2Pe.3.9.
            Verdade é que “[...] o Senhor [...] não quer que nenhum pereça [...]”, 2Pe.3.9 juntamente com Satanás e seus anjos.
            O maior desejo do “[...] Senhor [...] (é) que todos cheguem ao arrependimento (mudança de mente e de propósito em relação à volta de Cristo Jesus)”, 2Pe.3.9.
            Não seja enganado, porque “não retarda (não é vagaroso e nem tardio) o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada [...]”, 2Pe.3.9.
            Mais cedo ou mais tarde Jesus voltará para resgatar a Sua igreja.
            A demora pode nos dar [...]  
II – A certeza da chegada do Dia do Senhor.
            Você acreditando ou não, Jesus “virá [...]”, 2Pe.3.10 buscar os Seus.
            Mas, “[...] entretanto, virá como ladrão (inesperadamente, sem avisar) [...]”, 2Pe.3.10.
            A certeza que temos é que podemos esperar “[...] o Dia do Senhor (que) virá (para julgar os seus) [...]”, 2Pe.3.10.
            É nesse “[...] Dia [...] (que) os céus passarão com estrepitoso estrondo (não para assustar, mas como aviso de que Jesus) virá [...]”, 2Pe.3.10.
            A certeza que obtemos é que “[...] O Dia do Senhor (acontecerá quando) [...] os elementos (corpos celestes) se desfarão abrasados (para destruir os homens ímpios) [...]”, 2Pe.3.10.
            Logo então, “[...] também a terra e as obras que nela existem serão atingidas (com fogo para destruição total)”, 2Pe.3.10.
            A demora de Deus fala sobre a [...]
III – Esperança dos crentes.
            “Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas (céus abrasados, destruição com a volta de Cristo) [...]”, 2Pe.3.11, então, o que nos resta é ter esperança de vida eterna.
            Mas para termos esperança de vida com Deus “[...] devemos ser tais como os que vivem em santo procedimento (igual ou melhor) e piedade (reverência, respeito, fidelidade a Deus)”, 2Pe.3.11.
            A nossa “espera (deve ser em oração a fim de) [...] apressar a vinda do Dia de Deus (para julgar os homens) [...]”, 2Pe.3.12.
            Devemos “esperar (o cumprimento da Palavra) [...] por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos [...]”, 2Pe.3.12.
            A nossa “esperança [...] (é que) os elementos abrasados se derreterão (dando por encerrado tudo quanto existe neste mundo)”, 2Pe.3.12.
            A demora aponta para [...]
Conclusão:      A vida eterna.
            Cada um de “nós, porém, segundo a [...] promessa (de) Deus, esperamos novos céus e nova terra (para habitar para toda a eternidade) [...]”, 2Pe.3.13.
            É ali, onde Jesus está preparando para “nós [...] novos céus e nova terra [...] (que vamos encontrar um lugar que) habita justiça (vida pura)”, 2Pe.3.13.


            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

CONTA AS BÊNÇÃOS

CONTA AS BÊNÇÃOS
            Ainda é possível gritar a plenos pulmões sobre as bênçãos derramadas de Deus sobre a vida do homem neste mundo. Não só pode falar como é possível contar. Todos sabem que é muito difícil para alguém, neste século XXI, contar as muitas bênçãos recebidas. É muito difícil devido a falta de boa memória e também por se não ter o hábito de fazer anotações.
            A maior dificuldade se dá devido a muitos não reconhecerem que essas bênçãos vêm direto do trono de Deus. Quem reconhece que bênção é produto garantido do céu, tem a plena certeza que a sua vida, o seu lar, os seus pertences, enfim, tudo quanto lhe acontece é motivo de agradecer diariamente.
            É bem verdade que essas bênçãos corriqueiras são apenas o complemento daquela que Deus já ofertara, a salvação eterna, quando o próprio Deus, “[...] escolheu, (em) Jesus, antes da fundação do mundo, para ser santo e irrepreensível perante ele; e em amor” (Ef 1.4) alguns homens perdidos.
            Aos olhos carnais parece que contar as bênçãos não condiz muito com as perdas sofridas nestes últimos dias. Mas é preciso listar o que Deus já tem feito em sua vida, daí, pode-se tomar de empréstimo as palavras do salmista quando disse que, “com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres” (Sl 126.3).
            O estar alegre é porque Deus concedeu mais um ano de vida à Cidade de Itapuí. Viver alegre pelo fato de Deus ter dado a oportunidade desta cidade completar os seus 102 anos de emancipação política. Alegria porque tudo o que há nesta cidade foi adquirido com esforço próprio de cada cidadão Itapuiense.
            Os homens podem ficar alegres por causa do seu clima, da sua altitude de 466 metros, da simplicidade do povo e por poder manter ainda as portas abertas dos carros e residências. Sim, caso você não se alegre com toda essa tranquilidade o seu destino será estresse total. Agora é preciso ter em mente que todas essas dádivas dadas a esta cidade provêm tão somente das mãos poderosas e maravilhosas de Deus.
            As muitas bênçãos contadas podem ser das lutas e dificuldades que essa cidade tem passado nestes longos anos de existência. As muitas bênçãos podem ser codificadas também nas horas gastas em construções de estradas, casas populares, saneamento básico, escolas e pelos estabelecimentos comerciais, sem os quais, Itapuí não sobreviveria.
            É possível que muitos moradores desta cidade encontrem motivo para contar as muitas bênçãos que tem recebido enquanto morador deste Município ou fora dele. Ao olhar atentamente, até mesmo com um olhar crítico, poderá enxergar melhor a quantidade de alunos e ex-alunos que pelas salas de aulas das Escolas aqui implantadas, passaram pelas dificuldades e hoje são homens de caráter, bem-sucedidos em seus negócios e outros tantos que longe estão.
            Outros, por negligência, ou porque não lhes deram oportunidade vivem de modo precário, mas assistidos por muitos cidadãos que desejam e querem o bem da população. Certamente você há de concordar!
            Agora, para que ninguém se vanglorie, fique inchado, pensando que é por sua causa que tudo quanto há aqui é fruto do seu trabalho, é preciso saber que “[...] Deus é quem efetua em (nesta cidade) [...] tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13), ou seja, a cidade de Itapuí é o que é hoje, não porque este ou aquele se esforçou, mas por causa da mão abençoadora de Deus sobre todo este povo que aqui reside, por isso, todos, sem exceção, devem contar as muitas bênçãos que tem recebido nesta cidade.
            Parabéns Itapuí pelos seus 102 anos de emancipação!
Rev. Salvador P. Santana

domingo, 20 de setembro de 2015

PREPARE-SE, 2Pe.3.1-7.


 
PREPARE-SE
2Pe.3.1-7

Introd.:           O preparo pode ser para a guerra, para o trabalho, os estudos, um casamento, um passeio.
            Negligenciamos um preparo ainda maior; o encontro com Cristo Jesus em Sua Segunda Vinda.
            A ordem é: “[...] Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus”, Am.4.12.
Nar.:    Essa carta fala sobre a segunda vinda de Cristo para combater os falsos mestres que negam essa verdade que tentam a todo custo, desviar os crentes que tem esperança de obter a vida eterna.
Prepos.:           Preparar-se para o futuro é obrigação de todo crente no Senhor Jesus Cristo.
Trans.:             Prepare-se para [...]
I – Despertar a mente.
            A mente de todos os “amados [...] (servos do Senhor, precisa ser despertada para a realidade e crescimento espiritual)”, 2Pe.3.1.
            Pedro já havia tratado sobre esse assunto e “[...] esta é, agora, a segunda epístola que (ele) [...] escreve (aos servos do Senhor para se precaverem contra os falsos mestres, falsos ensinos sobre a vinda de Cristo) [...]”, 2Pe.3.1.
            O texto fala que “[...] em ambas, (Pedro) procura despertar a nossa mente com lembranças (sobre o ensino da volta de Cristo e o Reino dos céus) [...]”, 2Pe.3.1.
            Esse desejo é para que tenhamos a “[...] mente esclarecida (a respeito da verdade anunciada pela Palavra de Deus e que muitos tem rejeitado)”, 2Pe.3.1.
            “[...] A nossa mente esclarecida (imaculada, aberta e examinada por Deus)”, 2Pe.3.1, aponta para dois caminhos [...]
            “Para [...] recordar (trazer à lembrança) das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas (sobre a vinda de Cristo) [...]”, 2Pe.3.2.
            E “para [...] recordar [...] do mandamento (ordem) do Senhor e Salvador, ensinado pelos [...] apóstolos (sobre a vinda de Cristo Jesus nas nuvens e de como devemos viver neste mundo como servos)”, 2Pe.3.2.
            Prepare-se para [...]
II – Enfrentar os últimos dias.
            É preciso “ter em conta (em nosso raciocínio que), antes de tudo (acontecer conforme as profecias) [...]”, 2Pe.3.3, somos advertidos sobre o que pode acontecer.
            Então, é preciso ficar atento a tudo quanto acontece “[...] nos últimos dias [...]”, 2Pe.3.3.
            Além das desordens morais, “[...] nos últimos dias, virão escarnecedores (zombadores dizendo que não acontecerá a parousia) [...]”, 2Pe.3.3.
            O pior é que, além dos “[...] seus escárnios, (aqueles que não creem em Jesus Cristo) andam segundo as próprias paixões (de rejeitarem a verdade)”, 2Pe.3.3.
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            Nesses “[...] últimos dias [...]”, 2Pe.3.3, aqueles que renegam a verdade, continuam “[...] dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? (Cristo) Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação”, 2Pe.3.4.
            Prepare-se porque muitos ainda irão “[...] dizer (ainda zombando de nós): Onde está a promessa da sua vinda? (Cristo) [...]”, 2Pe.3.4.
            A desculpa deles é “[...] porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação”, 2Pe.3.4.
            Ou seja, como existe uma aparente demora, eles indagam que Jesus Cristo não virá para resgatar a sua igreja.
            Engano deles, porque todos nós devemos [...]  
III – Ouvir a verdade.
            A verdade é “porque, deliberadamente (de propósito, os zombadores), esquecem [...]”, 2Pe.3.5 das profecias e do evangelho anunciado.
            Eles se fazem de “[...] esquecidos que, de longo tempo, houve céus bem como terra [...]”, 2Pe.3.5 que foram criados por Deus e que portanto, é Aquele que comanda todas as coisas.
            Ora, assim como “[...] a terra [...] surgiu da água e através da água pela palavra de Deus”, 2Pe.3.5, muitos não querem entender essa verdade.
            E não entendendo essa simplicidade, não aceitam as demais verdades faladas na Palavra de Deus.
            Muitos ainda não querem aceitar ou ouvir a verdade de que, “pela água veio a perecer o mundo daquele tempo (alguns acham que não é verdade esse acontecimento, mas precisamos dar ouvidos de que aquele mundo foi) [...] afogado em água”, 2Pe.3.6, conforme a determinação de Deus.
            Todos nós precisamos estar atentos à Palavra de Deus para não cairmos no mesmo erro dos tais zombadores.
            Crendo ou não nessa verdade, então, prepare-se para o [...]
Conclusão:      Dia do Juízo.
            Você aceitando ou não, “[...] os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo [...]”, 2Pe.3.7.
            E, “[...] os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão”, 2Pe.3.12.
            O prepare-se é porque “[...] os céus [...] estão reservados para o Dia (Cristo voltar) do Juízo (separação, julgamento, condenação) e destruição dos homens ímpios”, 2Pe.3.7.
            Prepare-se para o Dia do Juízo final despertando a mente, enfrentando os últimos dias, dando ouvidos à verdade para você não ser destruído junto com os ímpios.


            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

ESFORÇO PRÓPRIO

ESFORÇO PRÓPRIO
            “À mesa de um restaurante [...] na praia do Flamengo [...] três diretores da Petrobras e dois executivos do grupo Odebrecht almoçavam [...] os cinco não falavam apenas de negócios. Falavam também de política [...] (ano de) 2006 [...] no almoço, estimou-se que ele (o revamp – obras no mundo do petróleo) custaria até R$ 4 bilhões [...] para modernizar a refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos [...] decidia-se ali que a construtora ganharia o contrato [...] em troca [...] se comprometeram a pagar propina adiantada de R$ 4 milhões à campanha de reeleição [...]” – Época – 901, 14.09.15 – Tempo – Investigação – Alana Rizzo, Ricardo Della Coletta e Filipe Coutinho – pág. 36, 37.
            Muita calma neste momento! Não fique pensando que é somente no Brasil, país em desenvolvimento “na maneira de burlar a lei e fazer extorsão do bem público”, que existe este tipo de falcatrua.
            Também em países de primeiro mundo existem desvios. “[...] Em Évora, cidade portuguesa [...] na penitenciária local [...] o preso número 44, o ex-primeiro-ministro português José Sócrates. Encarcerado desde novembro do ano passado [...] acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude fiscal [...] ele é o alvo mais importante das investigações que já puseram gente poderosa de Portugal na mira da Justiça [...] as autoridades já localizaram contas milionárias na Suíça [...] descobriram que existem empresas brasileiras envolvidas no esquema [...] personagens do mensalão e do petrolão [...] não são apenas coincidências [...]” – Veja – edição 2442 – Ano 48, no 36, 09.09.15 – Brasil – pág. 48-50.
            “O professor Paulo de Morais é uma referência em Portugal no tema corrupção [...] (ele fala:) ‘quem deixa roubar está roubando também’” – Idem pág. 54. Suponha que você seja um funcionário público, aquele de confiança, o nome fala tudo, indicado pelo partido político, e de quebra, no seu primeiro dia de trabalho, o Banco do Brasil te convida para passar na agência e abrir a sua conta corrente.
             De imediato, seja sincero, o que vem à sua mente com relação ao seu cargo de confiança? Pensou bem; e você tem toda razão. Esse funcionário precisa ser de confiança não apenas para o partido político que o indicou, mas principalmente para todo o povo brasileiro.
            Esse trabalho prestado é para ser exclusivo em favor da administração pública e não em prol das suas regalias. Mas, você recebe uma visita inesperada: algum outro político influente ou talvez um operador às escondidas para fazer-lhe uma proposta irrecusável.
            Que azar ou que bonança! Nesse momento você se acha sozinho em seu escritório. Ninguém por perto para ser sua testemunha. O seu cheque especial está na pendura. Você consegue pagar apenas o mínimo da fatura do seu cartão de crédito. O açúcar está faltando, o arroz acabou, a carne, nem pensar em comprar, quanto menos o tomate, a batata inglesa e a cebola.
            Parece que uma luz no fundo do poço lhe clareia a mente com a proposta. No início, você acha indecente, mas ao perceber a insistência do interlocutor, as vantagens que serão obtidas, você não pestaneja e cede.
            Dinheiro? Xiii! Nunca esteve tão fácil quanto agora. Já não se tem mais problema em adquirir um montante. Só um detalhe: – Tem que ser em dinheiro vivo no bolso, bens móveis, imóveis, reformas ou algum depósito fora do país e para abrir uma conta não é problema, alguém dará um jeito.
            Algumas considerações precisam ser feitas. Todo cristão precisa ter um senso de responsabilidade e maturidade. É preciso que cada um seja encontrado “[...] fiel no pouco (a fim de que) também (seja encontrado) fiel no muito [...] (pois) quem é injusto no pouco também é injusto no muito” (Lc 16.10).
            Fidelidade é o que mais Deus preza no coração humano. E outra, Jesus falou desta forma porque conhece muito bem o coração humano. Jesus “[...] sabe que o (homem) é propenso para o mal” (Ex 32.22). Isto quer dizer que no íntimo do homem, “[...] em [...] (seu coração), isto é, na sua carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em [...] (si); não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7.18).
            Esta palavra é muito dura para ser creditada, mas é a pura verdade, portanto, aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1Co 10.12) nos desvios, nas roubalheiras, nas espertezas que muitos homens têm encontrado para ganhar um pouco mais de dinheiro.
            Quer um conselho? Você está de posse de algum cargo especial do governo ou em alguma empresa? Tem algum cartão de crédito de terceiros ou parentes, folha de cheque de irmão ou amigo emprestado? Achou algum dinheiro em cima do armário, que pertence ao seu patrão, ao seu empregado, ao seu pai? Não gaste, ele não é seu.
            Esforça-te para que os homens “[...] observem o (seu) [...] honesto comportamento cheio de temor. Mantenha exemplar o (seu) [...] procedimento no meio dos (incrédulos) [...] para que, naquilo que falam contra (você) [...] como de malfeitor, observando em (sua) [...] boa obra, glorifiquem a Deus no dia da visitação”, 1Pe.3.2.
                                                                                 Rev. Salvador P. Santana

sábado, 12 de setembro de 2015

IN – DEPENDENTE

IN – DEPENDENTE
            Meses depois do Grito do Fico, no dia 07 de setembro de 1822, Dom Pedro foi aclamado imperador do Brasil com o título de Dom Pedro I. Com esse ato, o próprio imperador, com todos os brasileiros, deram por encerrada a governabilidade de Portugal sobre o país independente.
            A história mostra que não é muito aconselhável lutar, sofrer e padecer em prol da nação. Algum tempo depois os mesmos que incentivaram Dom Pedro I a assumir o cargo de chefe de estado, o forçaram a passar essa responsabilidade para seu filho, Dom Pedro II. Dessa forma aconteceu com outros heróis deste solo.
            É um grande engano pensar que os costumes mudaram, que houve melhora e sustentabilidade para o necessitado, que os impostos foram reduzidos, que a saúde, segurança, moradia e educação tenham progredido. Pensar que a malandragem dos políticos em satisfazer o ego foi desfeita.
            Só mudou a cara, a feição, mas os atos são iguais ou piores que os anteriores à independência. O Brasil é um país de fato In – Dependente? Se olharmos insistentemente para as regras dos países mais ricos do mundo, da soberania bélica americana, dos desvios de verbas públicas, dos mensalões, dos petrolões e das falsas políticas públicas, sinceramente, essas terras ainda continuam ‘Dependentes’ dos políticos, dos grandes empresários, dos traficantes e dos policiais corruptos.
            Será que compensa continuar enfrentando, sofrendo e pagando muitas vezes com a própria vida em favor da honestidade, da melhoria das condições habitáveis deste povo?  
            Ao olhar para todo esse emaranhado de problemas que existe deste o descobrimento do Brasil, acha-se vários conselhos de Deus registrado nas Santas Escrituras para o seu povo.
            Um de grande relevância está relacionado a este mundo é que “não sofra, porém, nenhum do (povo de Deus) [...] como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome” (1Pe 4.15, 16).
            O desejo de Deus para os corações é que todos seus filhos possam agir de forma a dar preferência ao nome do Soberano Senhor Jesus. Essa honra é cobrada porque “[...] Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome (Jesus) que está acima de todo nome” (Fp 2.9).
            Essa homenagem se dá através dos atos que cada um faz durante a sua permanência neste mundo. O texto diz que nenhum daqueles que foram alcançados pela graça salvadora deve “[...] sofrer [...] como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem [...]” (1Pe 4.15, 16). Entre outras palavras, isso quer dizer que aqueles que são “[...] peregrinos e forasteiros [...]” (1Pe 2.11) em hipótese alguma podem se envolver nas tramas das falcatruas, ainda que seja com um leve pensamento.
            Estes não podem planejar, incentivar ou apoiar roubos, furtos, desvios de verbas públicas ou privadas. É vedado também o modo de pensar, sentir e agir com o intuito de fazer ou levar amigos, parentes ou mesmo desconhecidos a praticarem malefícios contra o seu próximo.
            Além destes pecados, biblicamente falando, existem vários outros que são igualmente condenáveis. Mas ainda neste texto, o autor é categórico em dizer que você “não sofra [...] como quem se intromete em negócios de outrem [...]” (1Pe 4.15, 16) ou melhor, deixe o outro cuidar da própria vida e cuide melhor da sua, caso contrário, você irá influenciar outros a praticarem males que são inaceitáveis perante a face de Deus. É certo que quem cuidar em andar nestes deveres terá menos possibilidade de sofrer inutilmente.
            Sabedor que todos neste “[...] mundo, passam por aflições [...]” (Jo 16.33) não convém sofrer por uma causa injusta, sem valor e sem esperança de um futuro melhor. Conforme o apóstolo Pedro é bem melhor “[...] sofrer como cristão [...]” (1Pe 4.16).
            É melhor sofrer dentro de um lar por ser tachado de crente bobo, que não sabe se divertir, não se mistura com aqueles que se embrenham noite à dentro nas festanças, bebedices e orgias (farra) de toda sorte.
            É bem melhor “[...] como cristão, não se envergonhar disso; antes, glorifique a Deus com esse nome” (1Pe 4.16) porque o povo brasileiro ainda continua ‘In – Dependente’ dos vícios de toda espécie, dos amigos que querem o seu mal, de aproveitadores oportunistas e principalmente do próprio diabo.
            Que fique o alerta! Seja Independente deste mundo mal e olhe para o “Senhor [...] (porque dEle) depende o seu espírito; portanto, (peça a Ele para) restaurar-lhe a saúde e fazer-lhe viver” (Is 38.16).
Rev. Salvador P. Santana

2Pe.1.3-11 - ALCANÇAR O REINO DO CÉU.


ALCANÇAR O REINO DO CÉU
2Pe.1.3-11

Introd.:           Algumas pessoas relatam publicamente de que não creem em Deus.
            Outros tantos estão dentro da igreja, mas se perdem em seus pecados.
            Poucos confiam plenamente em Cristo Jesus e aceitam a salvação oferecida por Deus.
Nar.:   Ainda sob o domínio dos Romanos, na época do Imperador Nero, Pedro instrui os crentes da época a viverem de modo que glorifiquem a Deus.
            Ele orienta os crentes sobre o guia da salvação, o conhecimento de Cristo e o desenvolver de uma vida exemplar.
Trans.:           Para alcançar o Reino do céu é somente [...]
I – Pela graça de Deus.
            Não basta apenas dizer que conhece a Deus, ou que já leu toda a Bíblia, ou que é assíduo frequente da igreja.
            Para ter direito ao céu é necessário receber graça, ou seja, favor imerecido de Deus em favor de todo o seu povo.
            Alcançamos a graça de Deus, não porque somos bons, mas “[...] pelo seu divino poder [...]”, 2Pe.1.3 que opera em nossos corações.
            O que “[...] nos têm sido doadas (por Deus, além das coisas materiais neste mundo, recebemos ainda) todas as coisas que conduzem à vida (eterna, com Cristo Jesus – regeneração, santificação que leva à consagração e a perseverança dos santos) [...]”, 2Pe.1.3.
            Alcançando a graça de Deus, somos “[...] conduzidos [...] à piedade (reverência, respeito, fidelidade a Deus) [...]”, 2Pe.1.3.
            Para ser conquistado por essa graça, é somente “[...] pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude (Jesus Cristo que conserva a Sua bondade moral)”, 2Pe.1.3.
            O “[...] poder divino [...] a piedade [...] (e o) conhecimento (são ações eternas de Deus) [...]”, 2Pe.1.3, “pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas (de uma morada feliz) [...]”, 2Pe.1.4 para não ficarmos amedrontados.
            O resultado é “[...] para que por elas (promessas) nos tornemos coparticipantes da natureza (oposto ao que é monstruoso, anormal, perverso que deve ser trocado para a) natureza divina (que conduz ao que é normal e amoroso) [...]”, 2Pe.1.4.
            A graça de Deus pode “[...] nos livrar da corrupção (destruição que conduz ao sofrimento eterno) das paixões (desejo do que é proibido) que há no mundo”, 2Pe.1.4.
            Para alcançar o Reino do céu [...]
II – Precisa de esforço.
            O esforço não pode ser repetitivo em uma única atividade, tem que ser progressivo, crescendo dia a dia.
            Pedro começa essa seção dizendo: “Por isso mesmo [...]”, 2Pe.1.5, para que possais escapar “[...] das paixões que há no mundo”, 2Pe.1.4, é preciso se esforçar ao máximo.
            Deve haver entre “[...] nós [...] (uma) reunião (ou colaborar além da medida com) toda a nossa diligência (ansiedade em executar) [...]”, 2Pe.1.5 o nosso crescimento.
            Supondo de que já existe uma “[...] fé (em seu coração, se faz necessário) associá-la a virtude (excelência moral no pensamento e na ação); com a virtude, o conhecimento (de Jesus Cristo)”, 2Pe.1.5.
            Através do “[...] conhecimento (de Cristo é que pode nos moldar e encaminhar para) [...] o domínio próprio (controle dos apetites carnais); com o domínio próprio, a perseverança (não se desvia do seu propósito); com a perseverança, a piedade (reverência, respeito, fidelidade a Deus)”, 2Pe.1.6.
            Pedro encerra esse tema dizendo que “[...] a piedade (fidelidade a Deus, deve nos conduzir) [...] a fraternidade (amor cultivado entre irmãos); com a fraternidade [...] (temos condições de sermos conduzidos ao) [...] amor (que é “[...] o maior (de todas essas virtudes - pureza) [...]”, 1Co.13.13)”, 2Pe.1.7.
            Para alcançar o Reino do céu precisamos [...]
III – Investir na produção.
            “Porque estas coisas, existindo em nós [...] (a “[...] diligência, a fé, a virtude, o conhecimento, o domínio próprio, a perseverança, a piedade, a fraternidade e o amor“, 2Pe.1.5-7)”, 2Pe.1.8, temos condições de viver melhor neste mundo.
            “[...] Faz-se (necessário) aumentar (esses benefícios) em nós [...] (para) que não sejamos nem inativos (preguiçosos), nem infrutuosos (estéril que conduz à morte) [...]”, 2Pe.1.8.
            A falta de produção que Pedro reclama é “[...] no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo”, 2Pe.1.8, e, faltando “[...] conhecimento (estamos sem Deus no mundo) [...]”, 2Pe.1.8.
            É por este motivo que, “[...] aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego (espiritual) [...]”, 2Pe.1.9.
            Essa pessoa não consegue se mover porque ele “[...] vê só o que está perto (as coisas materiais e não consegue vislumbrar o futuro, a glória eterna, ele não tem esperança de morar no céu) [...]”, 2Pe.1.9.
            A falta de investimento na produção torna o homem “[...] esquecido da purificação (limpeza) dos seus pecados de outrora”, 2Pe.1.9, sendo assim, se torna um ciclo vicioso.
            Quer alcançar o Reino do céu? Então procure [...]
Conclusão:      Confirmar a sua salvação.
            Confirmar não é apenas um compromisso marcado.
            “[...] Confirmar (vai mais além) por isso, (somos chamados de) irmãos [...]”, 2Pe.1.10.
            É nosso dever “[...] procurar, com diligência (esforço) cada vez maior, confirmar (no coração) a nossa vocação (chamado para a festa) e eleição (escolha em Cristo) [...]”, 2Pe.1.10 para ser admitido na mansão celeste.
            “[...] Porquanto, procedendo assim, (indagando sobre a nossa salvação, se estamos ou não seguindo a Jesus) não tropeçaremos em tempo algum”, 2Pe.1.10.
            Essa mensagem encerra dizendo que, “pois desta maneira é que nos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”, 2Pe.1.11.
            Cabe a mim e a você fazer essa escolha; isto é, depois da determinação de Deus na eternidade.


            Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 8 de setembro de 2015

1Co.1.10-17 - A IGREJA SECTÁRIA.

A IGREJA SECTÁRIA, 1Co.1.10-17.

Introd.:           Já pensou no motivo entre os que professam a fé reformada, há falta de consenso sobre um ou outro assunto?
            Há quem não tolere o uso de bateria na igreja e outros que não se incomodam com ela.
            Há quem não tolere o canto de outra coisa que não sejam os Salmos, e outros aceitam hinos e até cânticos.
            As diferenças sendo bem administradas, podemos andar juntos.   
            Quando não há mais entendimento, aparecem as divisões.
As divisões surgidas no meio protestante histórico brasileira fez uso de pequenos problemas como pretexto.
            Igrejas foram divididas por razões políticas e até desentendimentos familiares.
            Há um grupo de igrejas que insiste em se identificar como evangélico e não liga muito para essas questões.
            Muitas igrejas ensinam que a salvação não depende apenas de Jesus (nós temos de fazer nossa parte também), obedecer ao ensino de alguém como se essa pessoa possuísse a mesma autoridade da Bíblia.
            Nesse caso, não temos denominações, e sim seitas, pois travestidas de cristianismo, essa organizações negam seus fundamentos.
I – O que é uma denominação?
            Grupo de pessoas que comunga os mesmos princípios.
            Ainda que não concordem em assuntos periféricos, respeitam-se a partilham os mesmos princípios doutrinários.
            Há um nome, uma estrutura e doutrinas comuns.
            Quem faz parte de uma denominação professa seu sistema doutrinário e de governo.
            Denominações cristãs reconhecem os princípios cristãos fundamentais, divergem em pontos que não são essenciais.
            Quando os pontos básicos do cristianismo são questionados, não é possível caminhar irmanados. O foco de diferenças assim é teológico.
            As igrejas evangélicas não consideram a ICAR uma denominação. Ela mesma afirma não haver salvação em outra igreja.
II – O que é uma igreja sectária?
            É uma igreja que abraçou os princípios de uma seita (grupo que se separa de um grupo maior escolhendo seus próprios princípios).
            Às vezes é um grupo menor dentro de um grupo maior, esperando a hora certa para ganhar força e dominá-lo.
            Exemplo: Em uma igreja, um grupo de irmãos começa a se reunir informalmente para ler a Bíblia, orar, cantar e assistir a vídeos de um pregador famoso.
            Eles permanecem vinculados à igreja na qual estão arrolados, querem exercitar uma vida de maior comunhão.  
            O grupo cresce e quando certo número tem um maior comprometimento, alugam um espaço e saem da virtualidade para a realidade.
            A principal característica de uma seita: Ser parasita. Ela nutre da igreja e se volta contra ela.
            Quem professa uma seita, acredita que apenas ela está certa. Acreditam que apenas eles estão salvos e a sua seita é a dona das chaves das portas dos céus.
            Algumas seitas: ICAR, IURD, IMPD, IIGD, Voz da Verdade, Testemunhas de Jeová, Igreja do Sétimo Dia, Tabernáculo da Fé, Igreja de Deus no Brasil, Igreja Local, A Igreja de Deus do Sétimo Dia, Igreja Pentecostal Unida, Igreja da Cientologia – ciência exata do pensamento, Mórmons, Meninos de Deus – importância ao sexo.
III – Qual foi a primeira seita cristã?
            A Bíblia fala de muitas heresias (partidos ou facções).
            Jesus repreende a igreja de Pérgamo “[...] que sustentou a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição”, Ap.2.14.
            Um grupo que prejudicou muito a igreja desde seus primeiros anos foi os judaizantes.
            O “[...] ensino (desses) indivíduos (judaizantes – gentios converter ao judaísmo – era que:) Se não [...] (praticar a) circuncisão segundo o costume de Moisés, não podem ser salvos”, At.15.1.
            Os judaizantes deram muito trabalho à Paulo.
            Esses “[...] judeus dissimularam (fingiram) com (Paulo), a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação (fingimento, seduzido) deles”, 1Co.1.10.
            A discussão de Paulo e Barnabé com os judaizantes foi o motivo da realização do Primeiro Concílio: Concílio de Jerusalém.
            Houve alguma pressão para que “[...] Tito [...] sendo grego, fosse constrangido a circuncidar-se”, 1Co.1.10.
            Os judaizantes também afetaram “[...] Cefas (a ponto de ele) [...] viver como gentio e não como judeu (e) sendo judeu [...] obrigava os gentios a viverem como judeus [...]”, 1Co.1.10. Paulo o repreendeu.
IV – Como se deve tratar uma seita?
            A Bíblia nos alerta contra o perigo de uma seita.
            O Concílio de Jerusalém, ao se deparar com o surgimento de uma seita (grupo que se separa de um grupo maior escolhendo seus próprios princípios), tomou algumas atitudes:
            1º – Identificou o problema de que os judaizantes “[...] ensinavam (que os gentios tinham que praticar a) circuncisão segundo o costume de Moisés [...] (para) serem salvos”, At.15.1;
            2º – Proposta de solução – “[...] Paulo e Barnabé [...] (entraram em) contenda e [...] discussão (a respeito do ensino dos judaizantes) resolveram que esses dois irmãos [...] subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a esta questão”, At.15.2;
            3º – Paulo, Barnabé e outros irmãos foram “enviados [...] acompanhados pela igreja [...]”, At.15.3;
            4º – Esses irmãos[...] chegando a Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros [...]”, At.15.4;
            5º – A reunião do Concílio para debater a questão contou com a    “[...] reunião (dos) [...] apóstolos e os presbíteros para examinar a questão. Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra [...] (dizendo que Deus) não estabeleceu distinção alguma entre (Judeus e gentios) [...] purificando-lhes pela fé o coração [...] (então, não pode) pôr sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem [...] (os) pais (e) nem eles puderam suportar (circuncisão) [...] (a confiança de Pedro e dos demais do Concílio é na) crença (de) que foram salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram. (Estavam presentes também) [...] a multidão (em) silencio [...] ouvindo a Barnabé e a Paulo [...]”, At.15.6, 7, 9-12.
            6º –      “[...] Tiago (apresenta uma proposta), dizendo [...] (que) Deus [...] visita os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome [...] para que os demais homens busquem o Senhor [...] que faz estas coisas conhecidas desde séculos. Pelo que [...] não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue. Porque Moisés tem, em cada cidade, desde tempos antigos, os que o pregam nas sinagogas, onde é lido todos os sábados (a fim de aprenderem sobre Deus e sobre a própria vida espiritual deles)”, At.15.14, 17-21.
            7º –      Os[...] apóstolos e [...] presbíteros, com toda a igreja [...] elegem Paulo e Barnabé [...]”, At.15.22a;
            8º –      A decisão foienviada (por) homens notáveis (líder) entre os irmãos [...] Paulo e Barnabé, Judas, chamado Barsabás, e Silas, (enviados) a Antioquia [...] escrevendo [...] (que) souberam que alguns [que saíram] de entre eles, sem nenhuma autorização [...] (os) perturbava com palavras, transtornando (desviar) a [...] alma [...] chegaram a pleno acordo [...] (segundo a vontade do) Espírito Santo [...] não [...] impor maior encargo além destas coisas essenciais: [...] abster das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas [...]”, At.15.22b-25, 28, 29.
            9º –      Entrega da decisão – “Os que foram enviados (Paulo, Barnabé, Silas e Judas, chamado Barsabás) desceram logo para Antioquia e, tendo reunido a comunidade, entregaram a epístola. Quando a leram, sobremaneira se alegraram pelo conforto recebido. Judas e Silas, que eram também profetas, consolaram os irmãos com muitos conselhos e os fortaleceram”, At.15.30-32.
            A solução bíblica para o sectarismo instalado é o pronunciamento conciliar – IPB. Foi exatamente isso que Paulo fez.
            Paulo “[...] passava pelas cidades, entregava aos irmãos (a decisão conciliar), para que as observassem, as decisões tomadas pelos apóstolos e presbíteros de Jerusalém. Assim, as igrejas eram fortalecidas na fé e, dia a dia, aumentavam em número”, At.16.4,5.
V – Como identificar uma seita?
            As seitas (desvio doutrinário) costumam usar as quatro operações: x = multiplicação, : = divisão, – = subtração e + = adição.
            As seitas multiplicam por obras a obra da salvação. Colocam fardos pesados sobre as costas das pessoas para adquirirem a salvação. Adventista – Guardar o sábado.
            Seitas dividem a fidelidade entre Deus e a organização. CCB – sair da igreja perde a salvação.
            As seitas subtraem alguma coisa de Jesus ou da Bíblia. TJ – Jesus não é Filho de Deus, é criatura.
            As seitas adicionam ao caráter da única e suficiente obra de Cristo na Cruz e algo à Palavra de Deus. Mórmon – A Bíblia não é suficiente – Livro dos Mórmons.
V – Qual é o conselho de Paulo para a igreja?
            “[...] Pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, (Paulo orienta a) que falemos todos a mesma coisa e que não haja entre nós divisões; antes, sejamos inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer (a respeito da salvação)”, 1Co.1.10.
            Paulo instrui a igreja dessa forma porque “[...] foi informado pelos da casa de Cloe (olhando o erro do outro), de que havia contendas entre (os irmãos da Igreja de Corinto)”, 1Co.1.11.
            A divisão que existia se “referia ao fato de cada um (daqueles irmãos) [...] dizerem: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo (como se a salvação estivesse dividida entre essas pessoas)”, 1Co.1.12.
            Em nossos dias alguns crentes fazem opção por este ou por aquele pastor, esta ou aquela igreja, por ‘Inri (hebraico, latim e grego – Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus, Jo.19.19, 20) Cristo’, ou por Cristo Jesus.
            Para evitar uma igreja sectária é preciso aceitar que “[...] Cristo (não) está dividido [...] (que) Paulo (não) foi crucificado em favor de nós [...] (e nem) fomos [...] batizados em nome de Paulo [...]”, 1Co.1.13.
            Para evitar essa divisão, Paulo “dar graças [a Deus] porque a nenhum deles batizou, exceto Crispo e Gaio”, 1Co.1.14.
            Paulo nos orienta a não supervalorizar pessoas, a fim de não causar divisão quando ele ordena “para que ninguém diga que foi batizado em seu nome”, 1Co.1.15.
            Na verdade, Paulo “batizou também a casa de Estéfanas; além destes, (ele) não se lembra se batizou algum outro”, 1Co.1.16.
            Paulo encerra esse texto falando sobre [...]
Conclusão:      O que é mais importante para a igreja.
            Algumas igrejas são plantadas com interesses meramente comerciais.
            Muitas igrejas sofreram divisões apenas por questões de antipatia de liderança.
            Sempre haverá problemas semelhantes, pois eles derivam da condição humana.
            Fomos redimidos pelo sangue de nosso Senhor, mas ainda não fomos libertos da condição pecaminosa em que nascemos.
            Logo, devemos aceitar, assim como Paulo que “[...] Cristo não nos enviou para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo”, 1Co.1.17.
Aplicação:       O que podemos fazer para evitar sentimentos e práticas sectárias?
           

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – CCC – Rev. Folton Nogueira.

sábado, 5 de setembro de 2015

NATUREZA PERVERSA 2Pe.2.20-22.

NATUREZA PERVERSA
2Pe.2.20-22

Introd.:           Após a criação, Deus revela como o interior do homem é mau.
            “[...] Caim irmão (de) Abel [...] se levantou [...] contra [...] seu irmão, e o matou”, Gn.4.8.
            “[...] Lameque [...] matou um homem porque o feriu; e um rapaz porque o pisou”, Gn.4.23.
            “Cam [...] vendo a nudez do pai, “(porque) embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda”, Gn.9.21, fê-lo saber (fofoca), fora, a seus dois irmãos”, Gn.9.22.
            “Houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló [...]”, Gn.13.7, por esse motivo, se separaram.
            “[...] O [...] pecado [...] de Sodoma e Gomorra se multiplicou [...] e se agravou muito”, Gn.18.20.
            O rei Davi, não satisfeito com as suas sete mulheres e mais concubinas, cometeu adultério com Bate-Seba.
            A Bíblia declara que “no [...] coração (do homem) há perversidade; todo o tempo maquina o mal; anda semeando contendas”, Pv.6.14.
            Paulo fala que “[...] nem mesmo compreende o seu próprio modo de agir, pois não faz o que prefere, e sim o que detesta”, Rm.7.15.
Nar.:   A declaração de Pedro é de que, “[...] Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitou-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios; e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente”, 2Pe.2.4-6.
Propos.:          Caso algum de nós queira insistir na perversidade; terá que ajustar as contas com Deus.
Trans.:           Quem conserva e luta pela natureza perversa [...]
1 – Mostra um quadro repelente.
            Pedro se dirige àqueles que se dizem irmãos, que, assim como “[...] aconteceu com (muitos que viveram no passado dizendo ser filho de Deus; eles pereceram; era apenas uma máscara) [...]”, 2Pe.2.22.
            É nojento, repugnante ouvir “[...] o que diz (a respeito de muitos que se dizem evangélicos na cidade de Itapuí) [...]”, 2Pe.2.22.
            A conversa se espalha tanto que se torna “[...] certo adágio (muito usado por todas as pessoas) [...]”, 2Pe.2.22.
            Quando a notícia se espalha é porque se tornou “[...] verdadeiro (o seu mau comportamento) [...]”, 2Pe.2.22.
            Todo aquele age de forma repelente, se compara a um simples animal irracional, agindo como “[...] o cão (que) volta ao seu próprio (que lhe pertence) vômito [...]”, 2Pe.2.22.
     Esse ato é como voltar ao passado, a uma vida sem regeneração; uma vida de cachorro.
            Chega a ponto de descer até as profundezas do pecado, ou seja, como “[...] a porca lavada voltando a revolver-se (enrolar) no lamaçal (no seu próprio esterco)”, 2Pe.2.22.
            Não deseja continuar na perversidade? Então fuja dos vícios, dos pecados anteriores, da maneira de viver perigosamente neste mundo.
            Disse Agostinho, o bispo de Hipona: “Vede quão terrível é aquilo com que ele (Pedro) os compara; pois é uma coisa terrível: um cão e uma porca [...] que serás tu, aos olhos de Deus?”.
            Se esse provérbio está sendo dito a nosso respeito, mostra que, no íntimo, somos nojentos, logo, não existe mudança em nós.
            Quem conserva a natureza perversa [...]
2 – Demonstra retrocesso.
            Diante de tanta sujeira interior é “[...] melhor (mais vantajoso) nunca ter conhecido (completamente, exatamente, totalmente a verdade) o caminho (que conduz a uma boa conduta) [...]”, 2Pe.2.21.
            A rejeição deliberada aumenta a responsabilidade da pessoa perante Deus.
            A natureza perversa despreza a “[...] justiça (condição que é aceitável para com Deus) [...]”, 2Pe.2.21.
     É um atraso de vida, pois, “[...] após conhecer o caminho (“[...] Jesus [...] (que) é o caminho, e a verdade, e a vida [...]”, Jo.14.6 que conduz à justiça), volvem-se (não se importam e retornam) para trás [...]”, 2Pe.2.21.
            Como recompensa, o homem perverso “[...] aparta-se (entrega nas mãos de outro o) santo mandamento (ordem, dever, regra) que (Deus) lhe deu”, 2Pe.2.21.
            Saiba que quanto mais luz, mais responsabilidade, portanto, não ande para trás.
            A natureza perversa precisa ter outra atitude [...]
Conclusão:     Fazer a opção certa.
            Ora, se nós desejamos servir a Deus, “portanto [...] (procuremos) escapar (daquela união ou comunhão com o pecado) [...]”, 2Pe.2.20.
            Fujamos “[...] das contaminações (que destroem a pureza, a sujeira que contamina alguém através de sua relação com pessoas más) [...]”, 2Pe.2.20.
            Apartemo-nos “[...] deste mundo (de homens alienados de Deus e hostis a causa de Cristo) [...]”, 2Pe.2.20.
            A escolha é nossa! Caso “[...] deixamos enredar (entrelaçar) de novo (repetição oscilatória) e (somos) [...] vencidos (dominado, derrotado, conquistado), torna-se o nosso último estado pior (de uma natureza perversa no modo de pensar, sentir e agir, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso) que o primeiro”, 2Pe.2.21.
            Qual será o seu fim? Igual a dos anjos que pecaram; foram lançados no inferno e, como aconteceu com o mundo antigo na época de Noé e Ló.
            Só existe um meio para se desvencilhar desse pecado: “[...] Mediante o conhecimento (preciso e correto) [...]”, 2Pe.2.20.
     Conhecer o “[...] Senhor (mestre, proprietário, a quem devemos honra e respeito) e Salvador (libertador, preservador) Jesus (que nos salva das garras do inimigo) Cristo (ungido que reveste os cristãos com o Espírito Santo de Deus) [...]”, 2Pe.2.20.


Rev. Salvador P. Santana