quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Gn.25.1-11 - FILHO ABENÇOA SEUS FILHOS.


FILHO ABENÇOA SEUS FILHOS
Gn.25.1-11

Introd.:           Jesus, falando a respeito da oração pergunta: “Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”, Lc.11.11-13.
            Percebe-se pelo texto bíblico que sempre o Pai Celeste abençoa a seus filhos.            
Nar.:    Abraão, embora não tinha textos bíblicos para ser orientado, pedia e recebia do próprio Deus instruções a respeito de como criar seus filhos.
            Abraão se espelhou em Deus em como abençoar seus filhos.     
Propos.:           Abençoa seu filho ainda que ele não mereça.           
Trans.:             Filho abençoa seus filhos [...]
1 – Separando-os.
            “[...] Separar [...] seus filhos [...]”, Gn.25.6 você pode entender de várias maneiras:
            Das brigas entre irmãos, de confusões na escola, de dívidas com agiotas, de amigos mau intencionados, de relacionamentos maus sucedido.
            “Porém, (Abraão não) [...] separou (seus) filhos [...]”, Gn.25.6 de nenhum desses problemas corriqueiros.
            Abraão “[...] que teve filhos das concubinas [...]”, Gn.25.6, gerou para ele intrigas, brigas, separações, expulsões, desentendimentos.
            Para solucionar esse problema, “[...] deu ele presentes aos filhos das concubinas [...]”, Gn.25.6 a fim de não ficarem enciumados, revoltados, briguentos.
            “[...] E, ainda em vida [...]”, Gn.25.6, Abraão entendeu que é o tempo em que podemos fazer o melhor pela família.
            “[...] Separar os filhos [...] de seu filho Isaque [...]”, Gn.25.6 têm um valor espiritual eterno – preocupação do relacionamento com Deus.
            Deus sempre orienta a nossa família; não foi à toa Abraão “[...] enviar (seus) filhos para a terra oriental”, Gn.25.6 – um tipo de prova, teste para o povo de Deus – Síria, Jordânia, Iraque, Irã, Arábia Saudita, Iêmen, Omã, Kuwait, Qatar, Turquia.
            A primeira razão, não a principal, para separar os filhos é porque “Abraão desposou outra mulher [...]”, Gn.25.1 após a morte de Sara.
            “[...] Chamava-se Quetura”, Gn.25.1, heb. Incenso, latim, incendere, queimar.
            Pode ser um tipo de que Deus permitiu que, através de “[...] Quetura”, Gn.25.1, foi autorizado queimar, azedar o relacionamento entre Israel e os povos árabes.
            Uma segunda razão para Abraão separar seus filhos foi que “Quetura lhe deu à luz [...]”, Gn.25.2 filhos a fim de serem provados por Deus.
            “[...] Zinrã [...]”, Gn.25.2, heb. célebre, atual Zabram, oeste de Meca, Arábia Saudita – 15ª perseguição.
            “[...] Jocsã [...]”, Gn.25.2, heb. armador de ciladas, antepassados dos sabeus e dedanitas da Arábia – 15ª perseguição.
            “[...] Medã [...]”, Gn.25.2, heb. contenção, ancestrais da tribo Midiã, atual Iêmen – 8ª perseguição.
            “[...] Midiã [...]”, Gn.25.2, heb. contenda, tribo de Jetro – 39ª perseguição - palestinos.
            “[...] Isbaque [...]”, Gn.25.2, Jaboque, rio da Jordânia, fronteira com Arábia Saudita – 15ª perseguição.
            “[...] E Suá”, Gn.25.2, heb. depressão, Moabe, inimigo de Israel – Jordânia – 31ª perseguição.
            A terceira razão para Abraão separar seus filhos são os netos que influenciam demasiadamente na vida da família.
            “Jocsã gerou a Seba e a Dedã [...]”, Gn.25.3, provável que migraram para a Etiópia – 28ª perseguição.
            “[...] Os filhos de Dedã foram: Assurim, Letusim e Leumim.”, Gn.25.3, afiados por esmerilhamento – 15ª perseguição – região norte da Arábia Saudita.
            “Os filhos de Midiã foram: Efá (trevas), Efer, Enoque, Abida e Elda (aquele que Deus chamou) [...]”, Gn.25.4, região norte da Arábia Saudita – 15ª perseguição.
            “[...] Todos estes foram filhos de Quetura”, Gn.25.4, a mãe de diversos povos árabes – inimigos e perseguidores dos cristãos e de Israel.    
            Filho abençoa seus filhos [...]
2 – Repartindo a herança.
            Ainda em vida, “Abraão deu tudo o que possuía a Isaque”, Gn.25.5, heb. riso de temor, da fraqueza da fé, como herdeiro da promessa, do pacto messiânico, o único dos patriarcas que nasceu na terra prometida e nunca a abandonou.
            “Porém [...]”, Gn.25.6, a conjunção adversativa, parece apontar para as adversidades que o filho da promessa iria enfrentar com todos os seus descendentes.
            “[...] Aos filhos das concubinas que tinha [...]”, Gn.25.6 Deus permitiu ódio, desavença, inimizade, brigas até nossos dias.
            Para evitar um pouco da discórdia, “[...] Abraão deu presentes [...]”, Gn.25.6, inventariando todos os seus bens antes da morte.
            “[...] E, ainda em vida (para não haver brigas, morte por causa coisas insignificantes – panela de cabo quebrado, foto, lenço), os separou de seu filho Isaque [...]”, Gn.25.6.
            Em um propósito eterno, Deus fez que Abraão os “[...] enviassem para a terra oriental”, Gn.25.6 – sul de Israel – Oriente Médio, África – mulçumanos.
            Filho abençoa seus filhos [...]
3 – Antes da sua morte.
            Quantos serão “[...] os dias da (sua) vida (?) [...]”, Gn.25.7. Ninguém sabe.
            Antes de findar “[...] os dias da (sua) vida [...]”, Gn.25.7, abençoa seus filhos.
            Antes que seus “[...] dias de vida [...]”, Gn.25.7 cheguem ao fim, acerta as contas com seus filhos – peça perdão, regulariza a sua vida financeira, faça o inventário, visita aquele que você não visitou.
            “[...] Os dias da (sua) vida [...]”, Gn.25.7 foram dados pelo próprio Deus, honra Ele com seus bens, com a sua vida, com a sua família.
            Eis o motivo de Deus permitir você viver todos esses “[...] dias da (sua) vida [...]”, Gn.25.7.
            Fica sabendo que você não viverá “[...] cento e setenta e cinco anos”, Gn.25.7, o máximo é 120.
            Deus providenciou para que “fossem os dias da vida de Abraão cento e setenta e cinco anos”, Gn.25.7 para ter a oportunidade de ver Ismael com 89 anos e Isaque com 75, e poder abençoá-los.
            É possível você “expirar [...]”, Gn.25.8, hoje, amanhã, mas isso não importa, o mais importante é você abençoar seus filhos.
            “[...] Abraão; morreu em ditosa velhice [...]”, Gn.25.8 a nenhum de nós é garantido essa longevidade, por isso, abençoa seus filhos.
            “[...] Abraão [...] morreu [...] avançado em anos [...]”, Gn.25.8, e ensinou na prática amar, temer, confiar em Deus; faça o mesmo por seus filhos.
            Não demora muito eu e você ser “[...] reunido ao seu povo”, Gn.25.8, ir à casa que não tem volta, portanto, abençoa seus filhos antes da sua morte.
            Antes de “sepultarem [...]”, Gn.25.9, você, faça um favor, esforçando para reunir toda a sua família.
            O texto mostra que Abraão foi “sepultado (por) seus filhos, Isaque e Ismael [...]”, Gn.25.9 – houve bullying, expulsão, mas antes da morte é possível requerer uma bênção.
            O “sepultamento [...] (aconteceu) na caverna de Macpela [...]”, Gn.25.9, território palestino, descendentes de Ismael, construíram uma mesquita mulçumana sobre a sepultura de Sara que expulsou Hagar e seu filho.
            O “[...] campo de Efrom, filho de Zoar, o heteu, fronteiro a Manre”, Gn.25.9 era de [...] Abraão (por direito de) compra aos filhos de Hete [...]”, Gn.25.10 – o pai dá exemplo de honestidade com seus negócios.
            “[...] Ali (antes de você ser) [...] sepultado (com a) [...] sua mulher”, Gn.25.10, abençoa seus filhos.
            Filho abençoa seus filhos [...]
Conclusão:      O filho será abençoado.
            “Depois da morte de Abraão, Deus [...]”, Gn.25.11, não se ausentou, continuou presente na família do servo escolhido.
            “Depois da (sua) morte [...] Deus [...]”, Gn.25.11 estará com a sua família para abençoar.
            “Depois da morte de Abraão, Deus abençoou a Isaque, seu filho [...]”, Gn.25.11 e esse mesmo Deus pode abençoar ricamente os seus filhos.
            Veja que “[...] Isaque habitava junto a Beer-Laai-Roi”, Gn.25.11, heb. poço daquele que vive e vê todos os acontecimentos em nossas vidas, o próprio Deus.
            Abençoa seus filhos.

                        Rev. Salvador P. Santana

sábado, 23 de novembro de 2019

O MÉTODO DE JESUS.

O MÉTODO DE JESUS
            No Novo Testamento é fácil perceber que o Filho de Deus se tornou o mestre de ensino em todas as áreas. Há de se notar que ele ensinou todos os cristãos de sua época e as demais gerações vindouras de como se livrar de uma tensão, a maneira correta de não interferir em assuntos que não sejam da sua alçada, na escolha de Seus discípulos, no modo e paciência de suas pregações, de como interpretar a lei, e o mais importante entre todos os seus ensinos, o de amar o próximo.
            Os judeus de sua época que esperavam um Messias político não entenderam o método de Jesus. Para sanar essa falta de compreensão, devido eles “[...] errarem, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22.29), foi preciso Jesus mostrar o seu método dado a Ele pelo Pai celeste de que não era a de “[...] revogar a Lei ou os Profetas [...] Ele veio para cumprir” (Mt 22.29).
            A maior dificuldade entre os servos de Deus ainda continua sendo a “[...] falta (de) conhecimento. (Eis o motivo do povo até hoje) [...] estar sendo destruído [...]” (Os 4.6). “[...] Falta o conhecimento [...]” (Os 4.6) do método de ensino de Jesus a respeito de como “[...] amar o seu próximo como a si mesmo [...]” (Mc 12.31).
            Lendo os evangelhos você irá se surpreender com a atitude de Jesus fazendo uma comparação do V.T. com o N. T. a fim de mostrar que o amor sempre esteve presente no coração de Deus. Ele fala da interpretação errônea dos intérpretes judeus de que você deve “[...] amar o seu próximo e odiar o seu inimigo” (Mt 5.43). No texto Jesus chama atenção dos seus interlocutores de que eles “ouviram que foi dito [...]” (Mt 5.43) a respeito do acréscimo dos judeus de que devem odiar. Jesus quer dizer que o amor deve sempre estar presente.
            Essa atitude de “[...] amar o [...] próximo e odiar o [...] inimigo” (Mt 5.43) é simplista e que ao mesmo tempo encontra o pagamento com a mesma moeda: eu amo você me ama, eu odeio você me odeia. A lei agia exatamente dessa forma: “Se alguém causar defeito em seu próximo, como ele fez, assim lhe será feito: [...] olho por olho, dente por dente [...]” (Lv 24.19, 20). Jesus, porém, insiste no exemplo do amor.
            O pagamento com a mesma moeda não exige renúncia, entrega, sofrimento, esforço, dedicação “porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo?” (Mt 5.46, 47).
            Jesus deseja mostrar com esses textos que o amor deve ser desenvolvido, sair de um coração arrependido e ter disposição para ajudar “[...] sem esperar nenhuma paga; será grande o seu galardão, e sereis filhos do Altíssimo [...]” (Lc 6.35).
            A metodologia de Cristo é para ser imitada. Conforme Paulo, todos devem “ser seus imitadores, como também [...] de Cristo” (1Co 11.1). Para Paulo chegar a esse ponto de imitar a Cristo, foi preciso que o Mestre por excelência desse exemplo, pois “ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo 15.13).
            O exemplo maior que o ser humano pode encontrar na Bíblia a respeito do amor ao próximo é descoberto somente na Pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus que derramou o seu sangue “[...] quando (o homem) ainda era fraco, Jesus morreu a seu tempo pelos ímpios” (Rm 5.6).
            A partir do momento em que o servo se torna submisso, conhece e experimenta o amor de Deus em sua vida, por obrigação ou por amor ao Filho de Deus, o seu desejo será o de imitar o que Cristo fez, porque é assim que se “[...] conhece o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1Jo 3.16).
            A metodologia não é fácil, mas com esforço, dedicação, insistência, o servo tem condições de ser disciplinado e aprender. Essa tarefa será bem mais fácil a partir do momento em que você aceitar que “[...] o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20.28).
            O método de Jesus é eficaz e pode contaminar outras pessoas que estiverem ao seu lado, tal como aconteceu com José do Egito que perdoou seus irmãos, com Estevão que não imputou culpa aos seus algozes, e com Paulo que sofreu nas mãos de seus patrícios, e que aconselhou: “abençoai os que vos perseguem [...]” (Rm 12.14).
            Aprenda o método de Jesus, e “nisto conhecerão todos que sois [...] discípulos (de) Jesus: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35).
Rev. Salvador P. Santana  

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Gn.24.52-67 - FILHO AMA A ESPOSA.

FILHO AMA A ESPOSA
Gn.24.52-67

Introd.:           A Bíblia é muito clara quando fala que “[...] os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. (Além dos) maridos, amarem [...] (a) esposa [...] (elas) não (podem ser) [...] tratadas com amargura (grosseiro)”, Ef.5.28; Cl.3.19.          
Nar.:    Um casamento arranjado para Isaque não foi motivo para excluir o amor em favor da sua esposa.
Propos.:           Aprenda amar a sua esposa.           
Trans.:             Filho demonstra amar a esposa [...]
1 – Pagando o dote.
            A 750 km de distância, o representante legal e jurídico de Isaque, Eliézer, “tinha (acabado de ouvir [...]”, Gn.24.52 que “[...] Rebeca [...] (devia ser) tomada e (levada para) [...] ser a mulher de Isaque [...] segundo a palavra do SENHOR”, Gn.24.51.
            O texto dá a entender que “[...] o servo de Abraão [...]”, Gn.24.52 muda o conceito a respeito de Deus.
            As “[...] tais palavras [...]”, Gn.24.52 como resposta à oração de Eliézer em favor de encontrar uma moça para Isaque, parece mexer com o seu coração.
            Perceba que antes o servo se inclinou diante da família de Rebeca, agora Eliézer “[...] se prostra [...]”, Gn.24.52 reconhecendo o poder e a orientação de Deus em sua vida.
            Veja que a atitude foi de “[...] prostrar-se em terra [...]”, Gn.24.52 com a finalidade de se humilhar, dedicar-se inteiramente àquele que respondeu a sua oração.
            O “[...] prostrar-se [...] diante do SENHOR”, Gn.24.52 é diante daquele que existe como único e verdadeiro Deus, e soberano sobre todos.
            “E [...]”, Gn.24.53, como Isaque era o “[...] herdeiro”, Gn.15.4 natural de Abraão, o “[...] tirar joias de ouro e de prata e vestidos [...]”, Gn.24.53, foram enviados à sua noiva Rebeca para ser embelezada, cuidada e recebida – dê o melhor para a sua esposa.
            “[...] Joias de ouro e de prata e vestidos [...]”, Gn.24.53 eram dotes valiosos entregues às noivas como proposta de casamento.
            “[...] E dando-os a Rebeca [...]”, Gn.24.53 e aceitos por ela, era sinal de que o compromisso de casamento já estava firmado.
            Era costume “[...] também dar ricos presentes a seu irmão (Labão) e a sua mãe”, Gn.24.53, não como forma de pagamento à família, mas para criar laços de amizades.
            Filho que ama a esposa [...]
2 – Conta com a aprovação da família.
            “Depois, (do pagamento do dote) comeram, e beberam [...]”, Gn.24.54, festejando o acordo pré-nupcial.
            “[...] Eliézer e os homens que estavam com ele [...]”, Gn.24.54 reconheceram que Deus havia abençoado a jornada em busca de uma esposa para Isaque.
            [...] E (por isso) passaram a noite [...]”, Gn.24.54 festejando em agradecimento a Deus, implícito no texto.
            Chega o momento, “[...] de madrugada [...]”, Gn.24.54 para levarem a bom termo a jornada que eles haviam empreendido – receberem a bênção da família.
            O desejo deve nascer em nosso coração “[...] quando nos levantarmos [...]”, Gn.24.54, buscar que para que a bênção esteja sobre toda a nossa família.
            Cada um de nós deve “[...] dizer (como sendo) o servo [...]”, Gn.24.54 do Senhor que a todos abençoa em nossa vida física, material e espiritual.
            O “[...] permiti que eu volte [...]”, Gn.24.54 deve ser entendido como o desejo de ser abençoado pelos que ficam para ir debaixo da proteção e amizade.
            O “[...] voltar ao meu senhor”, Gn.24.54, seja qual for o meu destino – trabalho, escola, família, precisa ser debaixo da bênção dos que ficam e de Deus.
            A conjunção adversativa, “mas [...]”, Gn.24.55, indica que pode haver impedimento, negação por parte dos que ficam.
            Veja que quem se opõe é “[...] o irmão [...]”, Gn.24.55, na qualidade de guardião, responsável pela família em lugar do Pai, Betuel.
            “Mas [...] (também) e a mãe da moça [...]”, Gn.24.55 faz objeção a respeito da partida imediata.
            O modo de você “[...] dizer [...]”, Gn.24.55 a respeito de algum assunto pode comprometer o seu relacionamento, até mesmo entre familiares.
            “Mas o (desejo do) irmão e a mãe [...] (era deque a) moça [...] ficasse ainda com eles alguns dias [...]”, Gn.24.55 – 1 ano para embelezamento.
            Desejaram então, que fosse “[...] pelo menos dez [...]”, Gn.24.55 – 10 meses para se preparar para o casamento.
            “[...] E depois (que você disser alguma coisa que incomoda, machuca, fere o coração do outro) irá”, Gn.24.55 embora sem dar satisfação ou pode ficar chateado.
            Perceba que “ele, Eliézer, porém [...]”, Gn.24.56, insiste com a aprovação e a bênção da família.
            Faça de tudo para “[...] dizer [...]”, Gn.24.56 à família do pretendente sobre a importância da amizade, do companheirismo, da dedicação e amor que precisam ter.
            Peça para “[...] não (o) [...] deter [...]”, Gn.24.56 na determinação de ser abençoado, aprovado, querido pela família.
            O motivo principal da busca da bênção é alicerçado no “[...] SENHOR [...]”, Gn.24.56, Deus único, verdadeiro, dono de tudo.
            A insistência pela bênção é porque “[...] o SENHOR [...] tem levado a bom termo (sua) jornada [...]”, Gn.24.56.
            Peça “[...] permissão (à família do pretendente para) que você volte ao seu senhor”, Gn.24.56 que deseja a bênção da família sobre o casal.
            Não basta apenas que a família dê a sua opinião, é preciso “dizer [...]”, Gn.24.57 que a parte interessada deve ser ouvida – a mulher era valorizada.
            “[...] Chame a moça [...]”, Gn.24.57, ela é importante.
            Dê atenção “[...] a moça e ouça-la pessoalmente”, Gn.24.57 – a sua palavra tem valor – a mulher tem que ser ouvida e compreendida.
            Perceba que não é uma imposição; “chamaram, pois, a Rebeca [...]”, Gn.24.58 para fazer parte do assunto a respeito da bênção dos pais em favor dos filhos.
            É muito importante “[...] perguntar a Rebeca: Queres ir com este homem? [...]”, Gn.24.58 para não dá a impressão de que foi forçada.
            Deixa “[...] Rebeca (a noiva) responder: Irei”, Gn.24.58 a fim de que a família dê a bênção e o aval para o casamento.
            “Então, (para percorrer 750 km, 30 dias) despediram a Rebeca [...]”, Gn.24.59 para nunca mais voltar à casa dos pais.
            Como companhia de “[...] Rebeca [...] a sua ama [...]”, Gn.24.59 – amamentar, cuidar esteve presente em sua vida e na dos seus filhos, Jacó e Esaú.
            “[...] Despediram (também) [...] ao servo de Abraão, e a seus homens”, Gn.24.59 com a convicção de uma missão cumprida e abençoada por Deus.
            Perceba que antes de partirem, “abençoaram a Rebeca [...]”, Gn.24.60 em seu casamento.
            “[...] E (através de uma profecia) lhe disseram [...]”, Gn.24.60 palavras de incentivo, ânimo, coragem para suportar as adversidades.
            “[...] És nossa irmã [...].”, Gn.24.60, apesar da distância.
            A profecia dos pais é que a filha “[...] seja a mãe de milhares de milhares [...]”, Gn.24.60 – Israel – Jacó, Idumeus, Edom – Esaú.
            “Abençoaram a Rebeca [...] (a fim de) que a sua descendência possua a porta dos seus inimigos”, Gn.24.60 – conquista de Canaã.
            Abençoa os seus filhos.
            Filho que ama a esposa [...]
3 – Aguarda a sua chegada.
            “Então, (além da ama de) Rebeca [...] se levantou (a filha prometida em casamento) com suas moças [...]”, Gn.24.61 como ajudadoras.
            Não podemos pensar que todo casamento é possível viver às mil maravilhas, “[...] Rebeca [...] montou o camelo [...]”, Gn.24.61 durante 30 dias, 750 km – haverá sofrimento.
            “[...] Seguiram o homem [...]”, Gn.24.61, Eliézer que fizera o acordo de casamento.
            Como Isaque esperava a sua esposa, “[...] o servo tomou a Rebeca e partiu”, Gn.24.61 para concretizar o matrimônio.
            “Ora [...]”, Gn.24.62, tudo quanto acontece em nossas vidas é devido a providência de Deus.
            “[...] Isaque vinha de caminho [...]”, Gn.24.62, não por acaso, mas por determinação de Deus.
            “[...] Isaque vinha de [...] Beer-Laai-Roi [...]”, Gn.24.62, heb. poço daquele que vive e vê todos os acontecimentos em nossas vidas.
            É possível em um casamento você estar na mesma situação que “[...] Isaque [...] (quando) habitava na terra do Neguebe”, Gn.24.62, heb. lugar ressecado que aponta para dificuldades.
            Filho ama a esposa [...]
Conclusão:      Debaixo da meditação.
            Em qualquer relacionamento é necessário você “sair (como) Isaque a meditar [...]”, Gn.24.63, conversar, refletir, reclamar diante de Deus a respeito da vida.
            “[...] Isaque [...] saiu a meditar no campo [...]”, Gn.24.63, eu e você podemos escolher o melhor lugar para conversar com Deus.
            “[...] Isaque [...] (escolheu) ao cair da tarde [...]”, Gn.24.63, após as suas atividades – manhã, tarde, noite, madrugada.
            É possível eu e você, depois da “[...] meditação [...] erguer os olhos [...] (e) ver [...]”, Gn.24.63 as maravilhas que Deus fez e faz.
            “[...] Isaque [...] viu, e eis que vinham camelos”, Gn.24.63 com o seu bem mais precioso, sua esposa Rebeca.
            Em resposta a “[...] meditação (de) Isaque [...]”, Gn.24.63, “também Rebeca levantou os olhos [...]”, Gn.24.64 – era a confirmação das bênçãos de Deus sobre a vida desse casal.
            “[...] E, vendo a Isaque, apeou do camelo”, Gn.24.64 para o encontro com o seu esposo e desfrutar das bênçãos dadas por Deus.
            “E (Rebeca) perguntando ao servo [...]”, Gn.24.65 quer saber um pouco mais a respeito do seu esposo.
            Como não se conheciam, “[...] perguntou: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? [...]”, Gn.24.65 a fim de confirmar a meditação feita por Isaque.
            “[...] É o meu senhor (seu esposo), respondeu [...]”, Gn.24.65 dando por encerrada a missão de Eliézer.
            É por este motivo que, “[...] então, Rebeca tomou o véu e se cobriu”, Gn.24.65 em atitude de respeito, dedicação, entrega àquele que Deus havia abençoado o seu relacionamento.
            Para finalizar o encontro, “o servo contou a Isaque todas as coisas que havia feito”, Gn.24.66 em favor do seu casamento – família e amigos devem buscar o melhor para o casal.
            Interessante o término do texto.
            “Isaque conduziu-a até à tenda de Sara, mãe dele [...]”, Gn.24.67 para assumir a esposa que ama.
            “Isaque [...] tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher [...]”, Gn.24.67 até que a morte os separou.
            “Isaque [...] amou Rebeca [...]”, Gn.24.67 – o primeiro texto em que um esposo faz declaração de amor a sua esposa.
            “[...] Assim, foi Isaque consolado depois da morte de sua mãe”, Gn.24.67, pois ficara ao lado daquele que ele amava, Rebeca.
            Ame a sua esposa!


                        Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Rm.12.8 - O DOM ESPIRITUAL DE MISERICÓRDIA.



O DOM ESPIRITUAL DE MISERICÓRDIA, Rm12.8.

            “[...] Quem exerce misericórdia, com alegria”, Rm.12.8.

            “[...] Misericórdia [...]”, Rm.12.8 – latim – mercês, mercedis – pagamento, recompensa, que veio a ser associada às recompensas divinas ou atos de compaixão celeste.

            A.T. hesed – ideia de sede física da compaixão, e que leva o indivíduo a sentir e exprimir compaixão.

            A prostituta Raabe “[...] pediu, pelo SENHOR que, assim como (ela) usou de misericórdia para (com os espias) [...] também dela (devia) usar para com a casa de seu pai [...]”, Js.2.12;

            Rhm – raiz hebraica que descreve as atitudes de Deus em relação à miséria e desgraça de seu povo, a compaixão que isso provoca nele;

            A nossa oração: “Perdoa o teu povo, que houver pecado contra ti, todas as suas transgressões que houverem cometido contra ti; e move tu à compaixão os que os levaram cativos para que se compadeçam deles”, 1Rs.8.50.

            No N.T. tem três vocábulos:

            1 – Éleos – misericórdia, compaixão. Significa manifestação eficaz de dó. 

            Está relacionada à ideia de graça porque “a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade”, 1Tm.1.13;

            2 – Oiktirmós – simpatia, compaixão. Se refere às simpatias e interesses de Deus pelos homens, por isso, “sede misericordiosos, como também é misericordioso nosso Pai”, Lc.6.36;        

            3 – Splágchna, entranhas que envolve a misericórdia. “Jesus, profundamente (do fundo do coração) compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo!”, Mc.1.41. Misericórdia vem – Encl. Bíblica, Teologia e Filosofia – R. N. Champlin, Ph.D.

            “[...] Misericórdia [...]”, Rm.12.8 fala de bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los.

            Pode acontecer de pessoa para pessoa: exercitar a virtude da misericórdia, mostrar-se misericordioso;

            A misericórdia parte de Deus para os homens: em geral, providência; a misericórdia e clemência de Deus em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo;

            A misericórdia de Cristo, pela qual, em seu retorno para julgamento, Ele abençoará os verdadeiros cristãos com a vida eterna. Bol.

            “[...] Misericórdia [...]”, Rm.12.8 ou compaixão é o dom que permite a seu possuidor encarar uma pessoa com amor, esquecendo-se de si próprio, e participar da vida do outro com respeito profundo por ele como membro do Corpo.

Objetivo:         Mostrar que Deus motiva o servo a suprir necessidades do próximo, que sofre mental, física ou emocionalmente, ouvindo-o e compreendendo-o. 

1 – Características encontradas no possuidor do dom de misericórdia.

            1 – Identifica-se com indivíduos crentes e não-crentes, em seus problemas físicos, mentais ou emocionais.

            O misericordioso sente na pele o que o outro sente “alegrando com os que se alegram e chorando com os que choram”, Rm.12.15.

            É possível o misericordioso se “lembrar dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se, com efeito, eles mesmos em pessoa fôsseis os maltratados”, Hb.13.3;

            2 – A misericórdia leva o possuidor “abrir a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado [...] se faz de olhos para o cego e de pés para o coxo. Dos necessitados é pai e até as causas dos desconhecidos ele examina”, Pv.31.20; Jó 29.15, 16.

            Duas falas de Jesus sintetiza o significado da misericórdia: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos [...]”, Mt.5.7; 9.13.

            Ex.: Preocupa-se com vítimas de calamidades;

            É hospitaleiro;

            Discerne motivos insinceros nos outros;

            Relaciona-se fácil com pessoas diversas;

            Envolve-se com aqueles que, aos olhos dos demais, não são merecedores de atenção – os que têm mau cheiro, mães solteiras, viciados, ex-presidiário.

2 – Exercendo o dom de misericórdia.

            “[...] Quem exerce misericórdia, com alegria”, Rm.12.8.

            Estes irmãos são preparados por Deus com a capacitação de demonstrar misericórdia espontaneamente.

            Diferença entre enfiar o seu nariz onde não foi chamado e estar disposto a identificar-se de coração com o outro e seus problemas aflitivos.   

            Na lei, Moisés determinou que é preciso “[...] abrir de todo a mão e lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade”, Dt.15.8.

            O abrir da mão deve ser “livremente, lhe darás, e não seja maligno o seu coração, quando lho deres; pois, por isso, te abençoará o SENHOR, seu Deus, em toda a sua obra e em tudo o que empreenderes”, Dt.15.10.

            Devemos saber que “[...] nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, Deus nos ordena: livremente, abrirás a mão para o seu irmão, para o necessitado, para o pobre na sua terra”, Dt.15.11.

            O misericordioso dá “liberalmente [...] do seu rebanho, da sua eira (celeiro) e do seu lagar (prensa de vinho); daquilo com que o SENHOR, seu Deus, te houver abençoado, lhe darás”, Dt.15.14.

3 – Alguns erros que o possuidor do dom de misericórdia deve evitar e riscos e perigos que poderá enfrentar.

            1 – Orgulhar-se de sua capacidade tal como “o fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano”, Lc.18.11;

            2 – Menosprezar o irmão que não tem este dom assim como muitos “[...] menosprezam o pobre [...]”, Tg.2.6;

            3 – Compartilhar com alguém detalhes privativos da vida de uma pessoa que está recebendo a misericórdia. É como “falar om falsidade uns aos outros, falando com lábios bajuladores e coração fingido”, Sl.12.2;

4 – Impedimentos eventuais no exercício desse dom.         

            1 – Querer recuperar marginais ou socorrer vítimas de acidentes – não sabe e não foi escolhido para esse fim.

            Certa vez, “[...] Alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega. Os que faziam isto eram sete filhos de um judeu chamado Ceva, sumo sacerdote. Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos [...] desnudos e feridos, fugiram daquela casa”, At.19.13-16.


            Deus sente aversão a qualquer pecado.

            A Bíblia fala que “[...] o SENHOR, Deus de Israel [...] odeia o repúdio e aquele que cobre de violência as suas vestes [...] portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis”, Ml.3.16.

            Salomão declara que existem “seis coisas (que) o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos”, Pv.6.16-19.

            O que precisamos ter em mente é que a compaixão de Deus ameniza esta desgraça.

            Jeremias fala que “as misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim”, Lm.3.22.

            Compaixão faz parte inerente da natureza do Senhor, pois Ele é o “[...] Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!”, 2Co.1.3.

            Apesar da rebeldia do homem, em “recusar ouvir (Deus) e não se lembrar das suas maravilhas [...] endurecem a sua cerviz [...] porém [...] Deus (é) perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-se e grande em bondade, Deus não nos desampara”, Ne.9.17.

            A compaixão de Deus deve ser padrão para todos os homens.

            Todo aquele que “julga a causa do aflito e do necessitado; por isso, tudo lhe irá bem. Porventura, não é isso conhecer-me? —diz o SENHOR”, Jr.22.16.

            Jesus fala que serão “bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”, Mt.5.7.

            Os profetas e Jesus põem em relevo o contraste entre a religiosidade do povo e a falta gritante de compaixão para com o próximo.

            O profeta Oséias fala que Deus “[...] quer misericórdia, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos”, Os.6.6.

            Amós declara que Deus “aborrece, despreza as nossas festas e com as nossas assembleias solenes não têm nenhum prazer”, Am.5.21.

            A declaração de Jesus é que somos “[...] hipócritas, porque damos o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e temos negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devemos, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!”, Mt.23.23.

6 – Cada crente que não tenha recebido o dom da misericórdia tem a responsabilidade cristã de “[...] praticar a justiça, e amar a misericórdia, e andar humildemente com o seu Deus”, Mq.6.8.

            No dia do julgamento final, “[...] perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”, Mt.25.37-40.               

            Os encarcerados na Bíblia fazem referência aos presos injustamente ou por sua fé, por isso, “[...] se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome”, 1Pe.4.16.

            A pseudo-misericórdia, mentira, falsa é censurada por Deus, isto porque, “se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?”, Tg.2.15, 16.

            O cristão é chamado para envolver-se com outros em suas necessidades e expressar interesses de maneiras significativas.

Conclusão:      O texto básico é claro: “[...] Quem exerce misericórdia, com alegria”, Rm.12.8.

            O dom da misericórdia não pode ser feito com desprezo, raiva, apressado, deve ser “[...] com alegria”, Rm.12.8 tal como Jesus fazia diante de pessoas com seus diversos problemas familiares.

            Fica sabendo que “o generoso será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre. Se (você) abrir a sua alma ao faminto e fartar a alma aflita, então, a sua luz nascerá nas trevas, e a sua escuridão será como o meio-dia”, Pv.22.9; Is.58.10.

            “[...] Quem exerce misericórdia, com alegria”, Rm.12.8.

                 

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Quem é você no Corpo de Cristo – Mis. Lida E. Knight – LPC.



sábado, 16 de novembro de 2019

Gn.24.1-21 - FILHO PROCURA CASAMENTO.

FILHO PROCURA CASAMENTO
Gn.24.1-21

Introd.:           A procura de um casamento não pode ser de um dia para o outro e muito menos viver anos namorando e não fazer a opção pelo matrimônio.
            Para casar é preciso pensar, analisar, verificar as necessidades, os costumes, as finanças, conhecer a família, a religião e conversar muito um com o outro a respeito do futuro relacionamento.
Nar.:    Para Isaque que acabara de completar 40 anos, Abraão com seus 140 anos, foi quem arranjou um casamento; aliás, ele enviou o seu servo Eliézer para percorrer 750km – De Hebrom a Arã – Síria – 30 dias de viagem.
            Deus, dirigindo a vida de Abraão e de toda a sua descendência, retirou “[...] Tera, pai de Abraão e de Naor, (de Ur dos Caldeus quando eles) habitavam dalém do Eufrates e serviam a outros deuses”, Js.24.2, transformou-o em servo do Senhor.
            Deus, na sua misericórdia, encaminhou o servo damasceno à casa de Betuel, sobrinho de Abraão, sendo assim, Rebeca é prima de Isaque que se tornou a sua esposa.
Propos.:           A procura de uma esposa/o deve ser cautelosa.
Trans.:             Filho procura casamento [...]
1 – Que professa a mesma fé.
            Um pastor declara que católico deve casar com católico, pois, enquanto um ascende a vela o outro reza o terço.
            Espírita com espírita – um prepara o sal grosso, o outro busca a galinha preta.
            Universal com Mundial – um deseja a riqueza, o outro insiste em pedir a saúde física.
            Crente casa com crente – um ora, o outro faz a leitura bíblica.
            “Era Abraão já idoso [...]”, Gn.24.1 e ele se preocupou com o futuro do seu filho Isaque – com quem vai casar, onde vai morar, quem é a família da moça.
            “Era Abraão já idoso [...]”, Gn.24.1, ele se preocupava com o futuro do seu filho Isaque e com a sua descendência.
            “Era Abraão já idoso (140 anos), bem avançado em anos [...]”, Gn.24.1; viveria mais 35 anos, mas ainda assim se preocupava em favor do seu filho Isaque em fazer um bom casamento.
            O texto não deixa Deus de fora a respeito do casamento.
            A preocupação maior é do próprio Deus, isto porque, “[...] e o SENHOR [...]”, Gn.24.1 deve ser convidado por mim e você para estar presente em todos os relacionamentos, mas muitos não desejam.
            “[...] E o SENHOR [...]”, Gn.24.1, no heb. Adon – título de Deus como dono de tudo, principalmente dos seus servos, deve ser convidado para os nossos relacionamentos.
            Quando você convida “[...] o SENHOR (para fazer parte da sua vida) em tudo (você será) [...] abençoado”, Gn.24.1 – vida física, material, conjugal, financeira, trabalhista, estudantil e espiritual.
            “Disse Abraão ao seu mais antigo servo da casa (Eliézer) [...]”, Gn.24.2 a respeito das exigências para o casamento do seu filho Isaque.
            Tenha um foco, um alvo, uma determinação a respeito do seu futuro ou dos seus filhos.
            Faça como Eliézer, o “[...] servo [...] que governava tudo o que Abraão possuía [...]”, Gn.24.2.
            “[...] Governa tudo o que (você) possui [...]”, Gn.24.2 – família, bens, trabalho, a vida espiritual investindo em oração, leitura bíblica e comunhão.
            Faça um acordo com você, a sua família “[...] pondo a mão por baixo da sua coxa”, Gn.24.2, na posição de meditação, reverência, cabisbaixo, para falar com Deus a respeito da sua vida.
            “Para (procurar um cônjuge que professa a mesma fé) [...] eu (e você precisamos) fazer (um) juramento pelo SENHOR [...]”, Gn.24.3 de que sejamos fieis.
            “[...] Pelo SENHOR [...]”, Gn.24.3 devemos a nossa fé, esperança e salvação.
            Cada um de nós, querendo que o outro tenha a mesma fé, através do nosso testemunho, creia no “[...] SENHOR [...]”, Gn.24.3, o qual é o proprietário, único Deus verdadeiro, o qual pode salvar.
            Esse “[...] Deus (é o Deus) do céu e da terra [...]”, Gn.24.3 que dirige, protege e salva o homem pecador.
            A preocupação de Abraão deve ser a minha e a sua de “[...] que não tomarás esposa para seu filho (você) das filhas dos cananeus [...]”, Gn.24.3 que foram amaldiçoados, que não servem a Deus.
            Precisamos entender que não é porque vivemos “[...] entre os [...] (incrédulos, onde) habitamos”, Gn.24.3 que devemos nos relacionar matrimonialmente com eles.
            Faça a escolha certa pelo cônjuge que professa a mesma fé.
            Abraão fala para o seu servo que devia “mas irás à minha parentela e daí tomarás esposa para Isaque, meu filho.”, Gn.24.4.
            A conjunção adversativa “mas [...]”, Gn.24.4 aponta que temos outra alternativa para o filho não casar com pessoas que não professam a mesma fé.
            A ordem de Abraão era “[...] ir à sua parentela [...]”, Gn.24.4, casa do sobrinho Betuel, pai de Rebeca, prima de Isaque.
            Após a lei, “[...] o SENHOR (proibiu o) homem se chegar a qualquer parente da sua carne, para lhe descobrir a nudez [...]”, Lv.18.6 – em Ur dos Caldeus era costume casar irmão com irmão – Abraão/Sara, Naor irmão de Abraão casou com Milca, sua sobrinha.
            O “[...] ir à sua parentela [...]”, Gn.24.4 não autoriza você casar com a sua prima, de terceiro grau.
            “[...] Ir à sua parentela [...]”, Gn.24.4 aponta para a mesma fé, o mesmo Deus, a mesma igreja.
            “[...] E daí (da própria igreja, que professa a mesma fé) tomarás esposa para Isaque, seu filho”, Gn.24.4 a fim de que um e outro sejam santos.
            Filho procura casamento [...]
2 – Para confirmar a aliança.
            A fim de confirmar a aliança firmada com Deus, “disse-lhe o servo [...]”, Gn.24.5 a Abraão com o desejo de testar a sua fé.
            A pergunta é capciosa para descobrir a fé, a firmeza de Abraão em seu Deus: “[...] Talvez não queira a mulher seguir-me para esta terra [...]”, Gn.24.5 – como muitos nos sondam para saber da nossa firmeza, lealdade, fidelidade a Deus.
            O desejo do servo de Abraão era saber se “[...] nesse caso, levaria [...] (o) filho (de) Abraão à terra donde saiu [...]”, Gn.24.5 – Arã, Síria – serve a deuses estranhos – ou seja, casa com qualquer um, não importa a religião, depois acertamos a situação.
            Somos testados por Deus para provar a nossa fé, por isso, “respondeu Abraão [...]”, Gn.24.6; eu e você podemos dar testemunho da aliança firmada com Cristo de ser o seu servo e Ele ser o nosso Deus.
            Peça “[...] cautela [...]”, Gn.24.6, vigia, presta atenção ao seu interlocutor, ele deseja saber sobre a sua segurança como servo de Deus.
            Seja firme nos seus propósitos dizendo: “[...] Não faças voltar para lá meu filho”, Gn.24.6 onde a idolatria domina.
            Tenha em sua mente de que foi “o SENHOR, (o) Deus do céu, que (o) tirou da casa de seu pai [...]”, Gn.24.7, idólatra.
            Coloque em seu coração que “o SENHOR, (o) Deus do céu, (foi) quem [...] (o) tirou da [...] sua terra natal [...]”, Gn.24.7 onde não havia o conhecimento de Deus.
            Saiba que “o SENHOR, (o) Deus do céu [...] (é o) que [...] falou, e jurou [...]”, Gn.24.7 a cada um de nós a respeito da nossa salvação.
            A confirmação da aliança é particular entre “o SENHOR [...] (eu e você, e pode se estender) à nossa descendência [...]”, Gn.24.7, filhos, genros, noras, netos.
            É o próprio “[...] SENHOR [...] que [...] dará [...] (a) terra [...]”, Gn.24.7 prometida, o céu, a salvação eterna.
            E, um dos aspectos importantes na confirmação da aliança é que o próprio “[...] Deus [...] enviará o seu anjo (para proteger), que [...] há de (nos) preceder [...]”, Gn.24.7 em todo o nosso caminhar.
            “[...] E (o desejo primordial do) SENHOR (é que você tenha coragem para) tomar de lá (da igreja que professa a mesma fé) esposa para seu filho”, Gn.24.7.
            Existe uma condição: “Caso a mulher não queira seguir-te [...]”, Gn.24.8, não se simpatiza com a sua fé, não aceita Deus como verdadeiro, caia fora.
            Faça de tudo para “[...] ficar desobrigado do seu juramento [...]”, Gn.24.8 de casamento com uma pessoa incrédula.
            A conjunção adversativa “[...] entretanto, (confirma a sua aliança com Deus quando você afirmar) não levarás para lá meu filho”, Gn.24.8, ou não posso aceitar outra fé, outra religião que não sirva ao meu Jesus.
            “Com isso [...]”, Gn.24.9, os argumentos colocados diante de Deus, a confirmação do pertencimento à fé na Trindade, se coloca em prática.
            “[...] Põe o servo a mão por baixo da coxa de Abraão [...]”, Gn.24.9 na posição de meditação, reverência, cabisbaixo, para falar com Deus a respeito da sua vida, da sua fé e salvação.
            “[...] Jura (a) seu senhor [...] fazer segundo o resolvido”, Gn.24.9 para não casar com aquele que não crê no seu Deus a fim de confirmar a sua salvação.
            Filho procura casamento [...]
3 – Pedindo orientação à Deus.
            Tudo que acontece em nossas vidas têm um propósito determinado por Deus.
            Não foi à toa que Eliézer, “o servo tomar dez dos camelos de (Abraão) o seu senhor [...]”, Gn.24.10.
            Os camelos serviram para “[...] levar consigo de todos os bens dele [...]”, Gn.24.10, como presentes, suprimentos para a viagem, quanto para cumprimento da vontade de Deus sobre a vida de Abraão, Isaque e Eliézer.
            O “[...] levantar-se e partir [...]”, Gn.24.10 teve um grande propósito eterno para a descendência de Abraão, o qual se cumpriu em Cristo Jesus.
            Ao “[...] rumo da Mesopotâmia (Arã, Síria, 750km, 30 dias), para a cidade de Naor”, Gn.24.10, Deus deu tempo ao tempo para Abraão e Isaque pensarem, e Eliézer planejar a jornada.
            Na providência de Deus, à espera da petição, “fora da cidade [...]”, Gn.24.11, Eliézer começa fazer planos para orar ao Senhor, dono do céu e da terra.
            Estrategicamente, sob a orientação de Deus, Eliézer “[...] fez ajoelhar os camelos junto a um poço de água [...]”, Gn.24.11 com propósitos futuros.
            Deus age em secreto quando “[...] à tarde, hora em que as moças saem a tirar água”, Gn.24.11, age em favor de mim e você.
            Deus, muitas vezes não se manifesta, Ele dirige perfeitamente a nossa vida até ao ponto de eu e você “[...] dizer consigo [...]”, Gn.24.12 a respeito das ações divinas.
            Faça oração, ainda que seja “[...] consigo dizendo: Ó SENHOR [...]”, Gn.24.12, invocando aquele que é dono de tudo.
            O texto dá a entender que Eliézer não tinha a mesma fé que Abraão, então, ele “[...] disse: Deus de meu senhor Abraão [...]”, Gn.24.12.
            O “[...] rogo (é simples e trivial do dia a dia) que me acudas hoje [...]”, Gn.24.12 em meus problemas, dificuldades, angústias.
            Insista para que “[...] Deus [...] use de bondade para com (você e) o seu senhor Abraão!”, Gn.24.12 para resolver os problemas.
            Veja como é fácil a petição à Deus:
            “Eis que estou ao pé da fonte de água [...]”, Gn.24.13; tenha um local de oração, apresenta o seus amigos e inimigos diante de Deus;
            Aponta para Deus um possível acontecimento de que “[...] as filhas dos homens desta cidade saem para tirar água”, Gn.24.13; insista com Deus para agir.
            Seja direto na oração: “dá-me, pois, que a moça a quem eu disser [...]”, Gn.24.14;
            Especifica o que deseja: aquela que “[...] inclina o cântaro para que eu beba; e ela me responder [...]”, Gn.24.14 satisfatoriamente;
            Fala para Deus o que você almeja ouvir: “[...] Bebe, e darei ainda de beber aos teus camelos [...]”, Gn.24.14;
            Defina a resposta que “[...] seja a (moça) que Deus designou para [...] Isaque [...]”, Gn.24.14;
            Só ao final é que você perceberá que “[...] nisso (a oração que Deus respondeu, você) verá que (o) SENHOR usou de bondade para com o seu senhor”, Gn.24.14 e você, principalmente.
            Filho procura casamento [...]
4 – Percebe as qualidades da noiva.
            Em tudo o que fazemos é bom “considerar [...]”, Gn.24.15 os nossos atos para saber sobre a aprovação de Deus.
            “Considerou Eliézer ainda [...]”, Gn.24.15 após a sua oração a respeito do querer de Deus sobre os seus planos.   
            “[...] Quando saiu Rebeca, (foi possível descobrir que era) filha de Betuel (prima de Isaque), filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão [...]”, Gn.24.15, ou seja, as primeiras confirmações de que Deus o enviará no local certo.
            Procure saber se “[...] Rebeca (ou o pretendente) [...] traz um cântaro ao ombro”, Gn.24.15 – trabalhador, esforçado, dedicado.
            Verifica antes do casamento se “a moça (o rapaz) é mui formoso/a de aparência [...]”, Gn.24.16 para não reclamar no futuro.
            Procure saber, embora em desuso, se ele/a são “[...] virgens, a quem nenhum homem/mulher havia possuído [...]”, Gn.24.16.
            Veja se existe disposição nessa moça ou rapaz de “[...] encher o seu cântaro e subir”, Gn.24.16 para trabalhar dentro e fora de casa.
            “Então, (ao verificar algumas qualidades, pensa melhor antes do casamento) [...]”, Gn.24.17.
            “[...] O servo (você pretendente) sai ao encontro (enquanto está namorando e noivando) [...]”, Gn.24.17.
            Faça uma experiência “[...] dizendo: Dá-me de beber um pouco da água do teu cântaro”, Gn.24.17 para saber se é demasiadamente apegado a bens, sendo sovina, é melhor não casar.
            Se “ela responder: Bebe, meu senhor [...]”, Gn.24.18, será um grande passo para a felicidade do casal.
            “[...] E, (se houver) prontidão, baixando o cântaro para a mão, lhe deu de beber”, Gn.24.18, saiba que os dois têm possibilidades de crescerem, juntos, financeiramente.
            Como um teste final das qualidades, se “ele/ela acabar de dar a beber [...]”, Gn.24.19 reclamar, deitar, espreguiçar, pensa um pouco mais a respeito do casamento.
            Mas, se “[...] disser: Tirarei água também para os teus camelos (10), até que todos bebam”, Gn.24.19 – 1000 l/água.
            “E, apressando-se em despejar o cântaro no bebedouro [...]”, Gn.24.20 você verá uma pessoa interessa não apenas no trabalho, mas também nos estudos e na economia.
            “[...] Correndo outra vez ao poço para tirar mais água [...]”, Gn.24.20 é possível você perceber trabalho, força, dignidade, honestidade, valorização.
            “[...] Tirando-a e dando-a a todos os camelos”, Gn.24.20 é a comprovação de que a pessoa escolhida vale a pena se relacionar.
            Filho procura casamento [...]
Conclusão:      Espera a aprovação de Deus.
            “O homem a observava [...]”, Gn.24.21 para saber se há algum defeito, alguma falsa impressão.
            “O homem [...] em silêncio [...]”, Gn.24.21 deve pensar melhor antes de se envolver em um casamento.
            “O homem [...] observando [...] atentamente [...]”, Gn.24.21 deve saber que após o casamento seus olhos são apenas para o casamento.
            E “[...] para saber se terá o SENHOR levado a bom termo a sua jornada ou não”, Gn.24.21, faça oração, leia a Bíblia para ver que exemplos bíblicos podem ser repetidos em nossa vida.  

                        Rev. Salvador P. Santana