segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O CONTEXTO DA ALIANÇA, Ef.1.4,5

O CONTEXTO DA ALIANÇA, Ef.1.4,5 – A Comunidade da Aliança.

Introdução.
            O nosso relacionamento com Deus é pessoal e individual, mas quando esse relacionamento se estabelece, somos imediatamente colocados em comunidades com os outros que gozam do mesmo relacionamento.
            A aliança é representativa em Adão de toda a humanidade, e a “[...] ofensa [...] por meio [...] (dele) só, reinou a morte [...] (por este motivo) por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação [...]”, Rm.5.17,18.
            Jesus Cristo é o representante dos eleitos, daí, “[...] recebemos muito mais [...] a abundância da graça e o dom (presente) da justiça (para) reinar em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo [...] por [...] (esse) ato de justiça (de Jesus), veio a graça sobre todos os homens para a justificação (perdoa a culpa) que dá vida”, Rm.5.17,18.
            A representatividade é vista também quando Deus fala que a partir de Abraão, Deus “[...] faria uma grande nação [...]”, Gn.12.2.
            E através “[...] de Jesus, o povo (de) Deus [...] (será) salvo dos (seus) pecados [...]”, Mt.1.21.
            Todos nós somos representados, mas cada “[...] alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este”, Ez.18.20.
            Ao mesmo tempo em que somos individuais, devemos pertencer a essa comunidade que adora a Deus.
            Teve um “[...] tempo (em que) estávamos sem Cristo [...] estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus [...] fomos aproximados pelo sangue de Cristo [...] (desde então) somos da família de Deus”, Ef.2.12,13,19.
1 – A entrada para a comunidade da aliança.
            O plano de adoção de Deus nasceu em “[...] Jesus Cristo antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4.
            Em nós “[...] não habita bem nenhum [...]”, Rm.7.18 para merecer ser escolhido por Deus para fazer parte da família de Deus.
            Breve Catecismo: “Adoção é um ato livre da graça de Deus, pelo qual somos recebidos no número dos filhos de Deus, e temos direito a todos os seus privilégios”.
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            Confissão de Fé: “A todos os que são justificados, Deus se digna fazer participantes da graça da adoção em seu único filho Jesus Cristo e por ele. Por essa graça, eles são recebidos no número e gozam a liberdade e os privilégios dos filhos de Deus, têm sobre si o nome dele, e recebem o Espírito de adoção, têm acesso, com ousadia, ao trono da graça, e são habilitados a clamar ‘Abba, Pai’; são tratados com piedade, protegidos, providos e corrigidos por ele, como por um pai; nunca, porém, abandonados, mas selados para o dia da redenção, e recebem as promessas como herdeiros da eterna salvação”.
            A comunidade da aliança é o local onde os filhos de Deus “celebram [...] as [...] maravilhas [...] (do) SENHOR [...]”, Sl.89.5.
            A partir do momento em que Deus nos “[...] recebe [...] (como) sendo feitos filhos de Deus [...]”, Jo.1.12, temos a responsabilidade de manter, nutrir e cultivar uma vida comunitária que pode evidenciar a nossa adoção.
            Por este motivo devemos “[...] amar os nossos inimigos [...]”, Mt.5.44 ainda que eles estejam frequentando a igreja.
2 – A comunidade da aliança no Antigo Testamento.
            O mundo não tem dado muito valor para a família tradicional, mas desde o início do mundo o Senhor Deus a valoriza.
            O tratamento que Abraão recebeu de Deus foi de “[...] fazer (dele) uma grande nação (família) [...] abençoando-o [...] (e) engrandecendo o nome (mas para ser concretizado, Abraão devia) ser [...] uma bênção! (a partir de então, Deus) abençoa os que te abençoam e amaldiçoa os que te amaldiçoam [...]”, Gn.12.2,3.
            O Israel do Antigo Testamento é a imagem física da realidade espiritual da igreja.
            As histórias e as celebrações do Antigo
Testamento nos ensinam a respeito do modo pactual de vida.
            “[...] Deus (fez um pacto com) [...] Abraão [...] (o qual devia) guardar [...] Abraão e a sua descendência [...] a aliança [...] (era a seguinte:) todo macho [...] seria circuncidado [...] (esse era o) sinal de aliança entre Deus e (o seu povo. Ficou estabelecido pelo próprio Deus que todo menino de) [...] oito dias seria circuncidado [...] tanto o escravo nascido em casa como o comprado [...] (este pacto entre Deus e o seu povo garantiu uma) [...] aliança perpétua (eternidade e todo aquele que fosse) [...] incircunciso, que não fosse circuncidado na carne do prepúcio, essa vida seria eliminada do seu povo; quebrou a aliança (com) Deus”, Gn.17.9-14.
            A partir da ressurreição de Jesus Cristo, o sinal é o “[...] batismo em nome de Jesus Cristo para remissão dos [...] pecados (mas, deve ser antecedido pelo) arrependimento [...]”, At.2.38.
            O batismo deve acontecer após ter “[...] ouvido a palavra da verdade, o evangelho da [...] salvação [...] crê (em Jesus) [...] (para ser) selado com o Santo Espírito da promessa”, Ef.1.13.
            A celebração da páscoa marcou o tempo da libertação do povo da escravidão do Egito.
            “[...] A [...] congregação de Israel [...] (devia) tomar [...] um cordeiro para cada família. Mas, se a família fosse pequena para um cordeiro, então, convidaria ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas [...]”, Ex.12.3,4.
            Nesse tipo de celebração Deus deu oportunidade para o povo de Israel participar na coletividade da adoração.
            Após a ressurreição, Jesus “[...] Cristo [...] (é o) nosso Cordeiro pascal [...] (que) foi imolado”, 1Co.5.7 em nosso lugar.
            O modo de a igreja comemorar a libertação do pecado em nossos dias é quando “[...] nos reunimos no mesmo lugar [...] (para) comer a ceia do Senhor [...]”, 1Co.11.20, por este motivo devemos “examinar [...] a (nós) [...] mesmo, e, assim, comer do pão, e beber do cálice;”, 1Co.11.28.
            Partiu do próprio “[...] Deus [...] escolher (o povo de Israel), para que lhe fosse o seu povo próprio, de todos os povos que havia sobre a terra”, Dt.7.6.
            No deserto, “[...] a glória do SENHOR enchia o tabernáculo”, Ex.40.34.
            A presença de Deus se fazia através da “[...] tenda da congregação, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo”, Ex.40.35.
            O templo substituiu o tabernáculo após a construção feita por “[...] Salomão (que) [...] orou (no dia da inauguração) [...] e a glória do SENHOR encheu a casa”, 2Cr.7.1.
            Em nossos dias não precisamos nem do tabernáculo e nem do templo, “[...] o nosso corpo é santuário do Espírito Santo [...]”, 1Co.6.19, eis o motivo de Jesus falar “[...] que está conosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
            A promessa de Deus continua a mesma de “[...] escolher e santificar esta casa (o meu coração), para que nela esteja o nome (de) Deus perpetuamente [...]”, 2Cr.7.16.
            Todos nós temos a responsabilidade de “[...] andar diante de Deus [...] fazer segundo tudo o que Ele ordena, e guardar os seus estatutos e os seus juízos,”, 2Cr.7.17.
3 – A comunidade da aliança no Novo Testamento.
            O Novo Testamento é o cumprimento da promessa feito no Antigo Testamento.
            O Novo Testamento fala sobre a nossa redenção pessoal e ensina a respeito da nossa identidade corporativa.
            O que nos identifica na comunidade da aliança é o “novo mandamento (que) Jesus nos dá: que nos amemos uns aos outros; assim como Jesus nos amou, que também nos amemos uns aos outros (é a partir desse estágio espiritual que) [...] todos conhecerão que somos discípulos (de) Jesus: se tivermos amor uns aos outros”, Jo.13.34,35.
            Para fazer parte da nova comunidade é preciso “[...] arrependimento [...] ser batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos [...] pecados, e receber o dom do Espírito Santo”, At.2.38.
            O modo de vida na comunidade da igreja primitiva deve nos impulsionar a buscar “[...] perseverança na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”, At.2.42.
            Quando vivemos para “louvar a Deus [...] contamos com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, o Senhor (vai) acrescentar, dia a dia, os que (vão) [...] sendo salvos”, At.2.47.
            Precisamos aprender a fazer parte “[...] da família de Deus”, Ef.2.19.
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            Para aprender é necessário passar por “[...] grandes lutas [...] (para) ter [...]convicção do entendimento, para compreender [...] o mistério de Deus [...]”, Cl.2.1,2.
            A comunidade do Novo Testamento vive do “[...] exemplo (deixado por) Jesus, para que, como Ele nos fez, façamos nós também”, Jo.13.15.
            Jesus deixou o exemplo de “amar cordialmente uns aos outros com amor fraternal (amor de irmãos) [...]”, Rm.12.10.
            Esse amor deve ser de “[...] uns para com os outros benigno (manejável, gentil, agradável), compassivo (pena, dó), perdoando uns aos outros, como também Deus, em Cristo, nos perdoou”, Ef.4.32.
            A comunidade necessita “[...] exortar (aconselhar, animar, encorajar) mutuamente cada dia [...]”, Hb.3.13 e “[...] orar uns pelos outros [...]”, Tg.5.16.
            O homem não consegue cumprir com essas regras, Deus, através do “[...] Espírito (nos faz produzir o) fruto [...]: amor, alegria, paz, longanimidade (paciência), benignidade (misericórdia), bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio [...]”, Gl.5.22,23.
            Fazemos parte da comunidade do Novo Testamento porque “[...] somos (uma) raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; nós, sim, que, antes, não éramos povo, mas, agora, somos povo de Deus, que não tínhamos alcançado misericórdia, mas, agora, alcançamos misericórdia”, 1Pe.2.9,10.

Conclusão:     Todos nós fomos “[...] escolhidos [...] para sermos santos e irrepreensíveis [...]”, Ef.1.4.



            Meditação:      Preciso preservar a unidade da comunidade porque eu sou “[...] predestinado para Deus, para a adoção de filho, por meio de Jesus Cristo, segundo [...] (a) sua vontade”, Ef.1.5.



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da Escola Dominical Nossa Fé – O lar segundo Deus - CCC

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

TEIMOSIA, Hc.3.16-19

TEIMOSIA
Hc.3.16-19

           
Introd.:           “Nem toda teimosia é maléfica e eticamente incorreta. Há uma teimosia santa. É aquela que insiste em acreditar em Deus em toda e qualquer circunstância.
     Não há maior triunfo do que superar pela fé um transtorno qualquer, de pequena ou longa duração, até que se enxergue a luz no fim do túnel.
     Além de ser benéfica, essa modalidade de teimosia é uma virtude rara” – Rev. Elben Lenz.
Nar.:   Por volta do 5º século a.C. Habacuque faz uma reclamação do Reino do Sul, Judá, diante de Deus: “Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?”, Hc.1.2.
            Havia entre o povo de Deus “[...] iniquidade (não reconhece o direito) [...] opressão (exploração) [...] destruição [...] violência [...] contendas [...] e o litígio (ação na justiça) se suscitava”, Hc.1.3.
            Por este motivo, Deus resolve “[...] suscitar os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas”, Hc.1.6.
            Ao saber que “[...] cumprir-se-(á) no tempo determinado (a invasão babilônica) [...] e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará”, Hc.2.3, o profeta se “põe na [...] torre de vigia [...] e vigia para ver o que Deus lhe dirá e que resposta ele terá à sua queixa”, Hc.2.1.
            Como a destruição estava prestes a vir, Deus declara que até mesmo “[...] o soberbo [...] sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé”, Hc.2.4, caso consiga esperar em Deus.
Propos.:          A teimosia na fé deve ser o alvo do povo de Deus.
Trans.:           A teimosia me leva a [...]
1 – Esperar o dia da angústia,
            Como os babilônios subiram “[...] para fazer violência (contra Judá) [...] eles reuniram os cativos como areia”, Hc.1.9; assim somos assolados todos os dias.
            A orientação que recebemos é que “[...] devemos esperar em silêncio o dia da angústia (aflição, agonia, ansiedade) [...]”, Hc.3.16 “[...] que Deus tomou por mim (como) vingança [...]”, Sl.18.47 em meu lugar.
            Após “ouvir a voz (de) Deus [...] o (nosso) íntimo se comove [...]”, Hc.3.16 em termos físicos.
            “[...] Os nossos lábios tremem (de medo, raiva, sem saber o que falar) [...]”, Hc.3.16 sem saber se pede a Deus misericórdia ou condenação para aquele que nos fere.
            “[...] A podridão entra (em) nossos ossos (ou os músculos desfalecem) [...]”, Hc.3.16 porque “[...] nenhum há que possa livrar alguém das mãos (de) Deus; agindo Deus, quem o impedirá?”, Is.43.13.
            Ao descobrir esse poder de Deus, “[...] os joelhos me vacilaram [...] ”, Hc.3.16 porque eu posso “[...] esperar [...] que (o SENHOR) virá contra o povo que nos acomete”, Hc.3.16.
            A teimosia [...]
2 – Me fala de alegria.
            “[...] O que me pode dar esperança (neste mundo?)”, Lm.3.21.
            Na verdade, “[...] tudo passa rapidamente (neste mundo), e nós voamos”, Sl.90.10.
            O profeta Jeremias fala que na época do cerco de Jerusalém, “até as cervas no campo tinham as suas crias e as abandonaram, porquanto não havia erva”, Jr.14.5.
            A falta do necessário não pode tirar a nossa alegria.
            De forma poética Habacuque fala sobre a falta de pão.
            “Ainda que a figueira não floresça [...]”, Hc.3.17 pois “[...] o SENHOR (já havia) dito [...] que [...] puniria [...] os jovens (com) a espada, os [...] filhos e as [...] filhas morreriam de fome”, Jr.11.22.
            Posso me “alegrar no SENHOR [...]”, Sl.97.12 mesmo que “[...] não haja fruto na vide (referindo-se à prosperidade ou a alegria passageira) [...]”, Hc.3.17.
            “Ainda que [...] o produto da oliveira minta [...]”, Hc.3.17 ou falte o azeite para a minha alimentação e curar as minhas feridas, “eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o SENHOR Deus é a minha força [...]”, Is.12.2.
            “[...] E (se caso) os campos não produzirem mantimento (?) [...]”, Hc.3.17; a certeza que temos é que “[...] não (podemos) andar ansiosos [...] quanto ao que havemos de comer ou beber [...]”, Mt.6.25.
            Ao olhar para as criações, o profeta percebe que “[...] as ovelhas (foram) [...] arrebatadas do aprisco, e nos currais não havia gado”, Hc.3.17, pois os Caldeus haviam destruído tudo.
            Neste mundo não encontramos alegria duradoura.
            O profeta declara “todavia, (apesar de toda tragédia) ele se alegra no SENHOR, exulta (repetição para enfatizar) no (seu) Deus [...]”, Hc.3.18.
            Sim, a esperança de todos nós não pode ser neste mundo, mas na “[...] salvação (que) Deus”, Hc.3.18 nos oferece.
            A teimosia [...]
Conclusão:     Me leva para a solução.
            Ao olhar para os problemas da vida, não cabe a nós a derrota dos nossos inimigos e nem mesmo suprir a falta do necessário para a nossa sobrevivência.
            Devo saber que “o SENHOR Deus é a minha fortaleza (cerca, protege, me dá força), e faz os meus pés como os da corça (para me livrar dos predadores), e me faz andar altaneiramente (de cabeça erguida em qualquer situação) [...]”, Hc.3.19.
            Para encerrar, o autor fala que a nossa vida deve ser como “[...] ao mestre de canto (que sabe ensinar e tocar, por isso, ele escolhe os) instrumentos de cordas”, Hc.3.19 para louvar ao Senhor Deus.

            Elaborado pelo Rev. Salvador P. Santana

BEIJAR

BEIJAR
                O beijo é um costume antigo entre os povos. O beijo pode ser uma expressão de amor, desejar alguém por perto, beija aquele que se ama ou beijar por se sentir alegre. Não é costume beijar o inimigo, o estranho, o desafeto, aquele que causou a dor ou que usou de astúcia para contigo.
                São muitos os que beijaram na Bíblia. O beijo de amor para ser abençoado, foi quando Jacó “[...] se chegou e beijou (o seu pai) Isaque [...] e (este) o abençoou [...]” (Gn 27.27). O “[...] beijo (de interesse conjugal de) Jacó a Raquel [...]” (Gn 29.11) quando a encontrou. O “beijo (do reencontro de) José [...] (com) todos os seus irmãos [...]” (Gn 45.15) para colocarem um fim ao ódio e estenderem o perdão.
                Houve também “[...] o beijo [...] (do profeta Samuel que acompanhou o) ungir [...] por príncipe (Saul) sobre [...] o povo de Israel [...]” (1Sm 10.1). Entre pais e filhos, aconteceu de Eliseu “[...] deixar [...] os bois, correr [...] (para) beijar a seu pai e a sua mãe [...]” (1Rs 19.20) em sinal de amor, respeito e honra.
                Quando Paulo esteve em Mileto, pediu que chamassem os presbíteros de Éfeso, “[...] houve grande pranto entre todos, e, abraçando afetuosamente a Paulo, o beijavam, entristecidos especialmente pela palavra que ele dissera: que não mais veriam o seu rosto [...]” (At 20.37,38), porque em breve seria preso em Jerusalém e levado para Roma. Logo após essa prisão, Paulo aconselha que todos os irmãos em Cristo precisam “saudar uns aos outros com ósculo santo [...]” (Rm 16.16) com a finalidade de estreitarem “[...] com laços de amor [...]” (Os 11.4) a amizade, o companheirismo, a intercessão, a comunhão, a fidelidade a Deus “[...] e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
                Jesus também foi agraciado com vários beijos. Um deles, o de adoração quando “[...] uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento; e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o unguento” (Lc 7.37,38). Praticamente, este beijo foi um prenúncio de que o Mestre estava prestes a ser entregue para ser crucificado. Este outro, um dos mais terríveis registrados na Bíblia, foi quando Judas Iscariotes “[...] chegou, aproximando-se, disse-lhe: Mestre! E o beijou” (Mc 14.45).
                Por causa desse beijo que Jesus Cristo recebeu em sua face, até hoje ecoa por todos os cantos a mais intrigante e inquietante pergunta do Filho de Deus: “[...] Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?” (Lc 22.48). Outra pergunta precisa acontecer em cada coração: Com que interesse ou finalidade você tem beijado? Saiba “[...] que aquele que ama a Deus ama também a seu irmão” (1Jo 4.21).
Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 24 de setembro de 2013

APENAS A VERDADE, Ex.20.16

APENAS A VERDADE, Ex.20.16.

Introdução.
            “A americana Sara Ylen, de 38 anos, foi presa acusada de fraude no estado de Michigan (EUA). Segundo a polícia, ela mentiu que tinha câncer e havia sido estuprada. Um homem inocente chegou a passar quase dez anos preso acusado pelo estupro” – http://www.94fmdourados.com.br/noticias/mundo/mulher-e-presa-apos-mentir-sobre-estupro-e-cancer-acusado-ficou-preso-10-anos-injustamente.
            “Jura dizer a verdade, nada mais do que a verdade?”.
            Nos E.U.A. essa frase é repetida pelas testemunhas nos tribunais.
            Jesus fala que “[...] ouvimos que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos”, Mt.5.33.
            Esta palavra está registrada em Levítico 19.12 quando fala que “nem juramos falso pelo nome (de) Deus, pois profanaremos o nome do nosso Deus [...]”, Lv.19.12.
            O que “Jesus, porém, nos diz: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”, M5.5.34-37.
            Cada cristão precisa “[...] conhecer a verdade, e a verdade [...] (o) libertará”, Jo.8.32.
            Por este motivo, a verdade cabe em qualquer lugar.
            O “[...] falso testemunho [...]”, Ex.20.16
1 – Desrespeita a um direito.
            Quando levanto um falso testemunho contra alguma pessoa, planejo “fazer sentar defronte dele dois homens malignos, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei. Depois, levai-o para fora e apedrejai-o, para que morra”, 1Rs.21.10 como fez Jezabel, esposa do rei Acabe.
            Uma falsa testemunha pode destruir uma nação inteira.
            É preciso cautela quando alguém nos convidar para testemunhar algum fato.
            A Bíblia fala que “uma só testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniquidade ou por qualquer pecado, seja qual for que cometer; pelo depoimento de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o fato”, Dt.19.15, então, eu sozinho devo evitar testemunhar.
            É deve dos “[...] juízes indagarem bem; se a testemunha for falsa e tiver testemunhado falsamente contra seu irmão, far-lhe-eis como cuidou fazer a seu irmão; e, assim, exterminarás o mal do meio de ti; para que os que ficarem o ouçam, e temam, e nunca mais tornem a fazer semelhante mal no meio de ti”, Dt.19.18-20.
            Cada testemunha precisa “[...] indagar (procurar saber, perguntar) bem [...]”, Dt.17.4 para não cair em erro diante dos homens e diante de Deus.
            Preciso saber que “a falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras não escapa”, Pv.19.5.
            Quando Jesus foi julgado, “[...] os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho contra Jesus para o condenar à morte e não achavam. Pois muitos testemunhavam falsamente contra Jesus, mas os depoimentos não eram coerentes. E, levantando-se alguns, testificavam falsamente [...]”, Mc.14.55-57.
            O texto fala: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo”, Ex.20.16.
            Você tem sido verdadeiro diante de Deus?
            “Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos”, Pv.6.16-19.
            Não tire o direito do seu próximo.
            O “[...] falso testemunho [...]”, Ex.20.16 precisa [...]
2 –Respeitar a verdade.
            A verdade deve ser usada com todas as pessoas.
            A Bíblia fala sobre “[...] as coisas que devemos fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo, executai juízo nas vossas portas, segundo a verdade, em favor da paz; nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ame o juramento falso, porque a todas estas coisas eu aborreço, diz o SENHOR”, Zc.8.16,17.
            Como servo de Jesus Cristo, “[...] a minha palavra [...] (deve ser) sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”, Mt.5.37.
            Preciso tomar todo cuidado, pois “o que diz a verdade manifesta a justiça, mas a testemunha falsa, a fraude”, Pv.12.17.
            Muitos crentes tem se aliado a mentira. O problema é que esses “[...] são do diabo, que é [...] (o) pai (dos mentirosos), e querem satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”, Jo.8.44.
            Sendo verdadeiro, “[...] estarei em Cristo, (serei) [...] nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”, 2Co.5.17, “por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros”, Ef.4.25.
            Quando minto, estou danificando o corpo de Cristo.
            A mentira anda poucos metros. A verdade alcança a eternidade com Deus.
            O “[...] falso testemunho [...]”, Ex.20.16 fala sobre o [...]
3 – Respeito a reputação (fama) do próximo.
            Caso ainda eu não sei, preciso reconhecer que “[...] a língua é fogo; é mundo de iniquidade (não reconhece o direito de cada um); a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno”, Tg.3.6.
            Tudo quanto falamos do próximo é impossível consertar.
            A prostituta tem dificuldade para perder essa fama.
            O mau pagador fica sujo para sempre na cidade.
            O 9º mandamento nos orienta, não apenas para “não dizer falso testemunho contra o nosso próximo”, Ex.20.16, mas também, para frear a nossa língua contra esse pecado.
            É o querer de Deus que nem eu e nem você “[...] seja testemunha sem causa contra o nosso próximo, nem o enganar com os nossos lábios”, Pv.24.28.          
            Preciso fazer uma análise, pois “se (eu) [...] suponho ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a minha religião é vã (inútil, sem propósito)”, Tg.1.26.
            Você fala tudo quanto vem à sua mente?
            A instrução de Tiago, irmão de Jesus, é que “[...] não (devemos) falar mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz”, Tg.4.11.
            Você não se importa quando machuca o seu irmão?
            E quando alguém fala mal de você; acha bom?
            Conselho de Jesus: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério (sentença condenatória) com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”, Mt.7.1-5.
            Com quem você tem aprendido a viver neste mundo: Amigos, parentes ou Jesus? A ordem de Jesus é para que eu e você “tome sobre nós o jugo (de) Jesus e aprendemos dele, porque Ele (é) manso e humilde de coração; e acharemos descanso para a nossa alma”, Mt.11.29.
Conclusão:     Qual é o destino daquele que “[...] diz falso testemunho contra o seu próximo (?)”, Ex.20.16.
            “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”, Ap.21.8.
           

            Autor: Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O CONTEÚDO DA ALIANÇA, Ap.21.3

O CONTEÚDO DA ALIANÇA, Ap.21.3 – A presença de Deus junto ao seu povo.

Introdução.
            Não é difícil Deus habitar com o seu povo.
            Aquele que “disse [...]: Haja luz [...]”, Gn.1.3 é “[...] o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade”, Sl.145.18.
            Os “[...] céus e [...] (a) terra [...] foram criados [...] (pelo) SENHOR Deus”, Gn.2.4 para servir de morada do “[...] homem e (da) mulher criados à imagem (de) Deus [...]”, Gn.1.27.
            Quando o “[...] SENHOR Deus [...] andava no jardim pela viração do dia [...]”, Gn.3.8 o homem podia sentir-se seguro, alegre e confiante, pois estava na presença do criador de todas as coisas.
            Antes de entrar o pecado no mundo, Adão e Eva podiam dizer com toda certeza que Deus “andava entre eles [...] sendo o seu Deus, e eles [...] (eram de fato)  ]0eus certeza"zerado no mundo Ad do criador de todas as coisas.
[...] o seu povo”, Lv.26.12.
            Mas [...]
1 – A desobediência gera separação.
            A ordem de Deus era somente de “[...] não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal; porque, no dia em que dela comesse, certamente morreria”, Gn.2.17 e Adão desobedeceu e não cumpriu com a aliança feita entre Deus e o homem.
            O homem não suportou a tentação, quebrou a aliança quando “viu [...] que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu [...]”, Gn.3.6.
            O resultado não podia ser outro: “o SENHOR Deus [...] o lançou fora do jardim do Éden [...]”, Gn.3.23 e o homem perdeu o acesso à presença de Deus.
            A desobediência fez o homem perder a oportunidade de se encontrar com o “[...] SENHOR Deus [...] que andava no jardim pela viração do dia [...]”, Gn.3.8.
            O homem quebrou a aliança e rejeitou “[...] o SENHOR [...] (como sendo) o único SENHOR”, Dt.6.4 de sua vida.
            Adão e Eva não passaram no teste; “[...] tomou do fruto e comeu [...]”, Gn.3.6.
            O homem quebrou a aliança. Rompeu o seu perfeito relacionamento com “o SENHOR Deus, por isso, o (homem foi) lançado fora [...] a fim de lavrar a terra de que fora tomado”, Gn.3.23.
            Após a “[...] expulsão (do) [...] homem, (Deus) colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida”, Gn.3.23,24.
            A partir desse momento, devido a desobediência, o homem ficou separado da presença de Deus.
            O que Deus ordenara ao homem é que somente “seja santo (separado), porque o SENHOR é santo [...]”, Lv.11.45 e nada que seja ímpio pode subsistir diante dEle.
            Após o pecado, “Adão [...] Ouviu a voz (de) Deus no jardim [...] teve medo [...] (se) escondeu”, Gn.3.10.
            Adão perdeu a oportunidade de permanecer “[...] no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”, Gn.2.15, foi “[...] expulso o homem [...]”, Gn.3.24 do jardim e da presença de Deus.
            Toda criação foi afetada pela desobediência; “[...] à mulher [...] Multiplicou [...] os sofrimentos da [...] gravidez; em meio de dores darás à luz filhos [...] o [...] marido [...] (a) governará [...] Adão [...] (por ter) atendido a voz (da) [...] mulher e comido da árvore que Deus [...] ordenara não comesse, a terra (foi) amaldiçoada [...] o sustento (será) obtido (com) fadigas [...] (a terra) produzirá [...] cardos e abrolhos, e (o homem) comerá a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”, Gn.3.16-19.
            É por este motivo “[...] que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”, Rm.8.22, pois o homem não foi capaz de cumprir com o contrato firmado.
            Além de ter “[...] expulso o homem [...] do jardim do Éden [...]”, Gn.3.24 por ter “[...] entrado o pecado no mundo [...] a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”, Rm.5.12.
            Morto, o homem está impossibilitado de recuperar a própria vida, pois ele “[...] se extraviou [...] se fez inútil; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12.
            Só existe um meio para recuperar a vida [...]
2 – A graça gera restauração.
            Somente Jesus pode nos conduzir ao céu, porque “Ele é a porta. Se alguém entrar por Ele, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem”, Jo.10.9.
            É somente “[...] pela graça (que) somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8.
            Após o pecado, o “[...] SENHOR Deus [...] andou (pelo) [...] jardim [...] mas (o) homem e sua mulher esconderam da presença do SENHOR Deus [...] (fazemos o mesmo, mas ainda assim) o SENHOR Deus [...] (continua) perguntando: Onde estás?”, Gn.3.8,9.
            Deus mostrou a sua graça ao homem caído, “[...] fez vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu”, Gn.3.21, Deus faz conosco “[...] redimindo-nos, pelo sangue (de) Jesus [...] (para nos oferecer) a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”, Ef.1.7.
            Ainda hoje prevalece a graça restauradora para aquele que “Está morto nos seus delitos e pecados Jesus nos dá vida”, Ef.2.1.
            A chamada serve para nos relacionar com “Jesus Cristo (através do) arrependimento [...] (para eu) ser batizado [...] para remissão dos [...] pecados, e receber o dom do Espírito Santo”, At.2.38.
            A restauração só é possível quando Deus, através de Jesus Cristo “[...] me cobre de vestes de salvação e me envolve com o manto de justiça [...]”, Is.61.10.
            Por este motivo, em Gênesis, Deus já havia falado que o “[...] descendente (da) mulher [...] (ia) ferir a cabeça (da serpente) [...]”, Gn.3.15.
            Essa promessa não foi o estabelecimento da aliança da graça, foi a revelação dessa aliança.
            O acordo divino para a humanidade foi estabelecido através “[...] do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”, Ap.13.8.
            Esse acordo ou “[...] escolha (aconteceu em) Jesus antes da fundação do mundo [...] (para ser) predestinado para ele, para a adoção de filhos [...] segundo [...] vontade (de) Deus, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado”, Ef.1.4-6.
            O favor imerecido de Deus em nosso favor cumpre-se em toda história bíblica.
            Foi “estabelecido a aliança entre Deus e (o seu povo) [...] (estendido a toda) descendência [...] para ser o nosso Deus e da nossa descendência”, Gn.17.7.
            Partiu de Deus “Dar-nos coração para [...] conhecer Deus (como sendo) [...] o SENHOR [...]”, Jr.24.7.       
            Quando sou restaurado “[...] sou santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”, 2Co.6.16.       
            A presença constante de Deus em nossa vida só é possível a partir de [...]
3 – Cristo: Garantia da presença de Deus.
            João confirmou o que já havia falado desde o livro de Gênesis de que “[...] Deus habita com (os) homens. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles”, Ap.21.3.
            Desde o Éden Deus se faz presente com o seu povo.
            No deserto “o Anjo do SENHOR apareceu (para) Moisés numa chama de fogo, no meio de uma sarça [...]”, Ex.3.2.
            A palavra dita para o libertador foi de que “[...] Deus (sempre esteve presente nos dias) [...] de Abraão [...] de Isaque e [...] de Jacó [...]”, Ex.3.6 – não quer dizer que anterior a Abraão Deus não estava presente – desde Adão “[...] o SENHOR Deus chama ao homem e lhe pergunta: Onde estás?”, Gn.3.9.
            Faltando a presença de Deus na vida do homem traz tristeza e lamentação, daí a pergunta se torna constante: “[...] O teu Deus, onde está?”, Sl.42.3.
            Após a fabricação do bezerro de ouro, “[...] Deus (falou que) não subiria no meio [...] (do) povo, porque era povo de dura cerviz, para [...] não (ser) consumido [...] no caminho [...] (quando Deus se ausenta é motivo do) povo [...] prantear [...]”, Ex.33.3,4.
            Deus havia prometido a sua presença, então Moisés deseja “[...] saber [...] o caminho (de) Deus [...] para [...] (ser) conhecido e (possa) achar graça [...]”, Ex.33.13 da parte de Deus.
            Além da promessa da “[...] presença (de) Deus ir (com) Moisés (e com o povo) [...] Deus [...] (lhes promete) dar descanso”, Ex.33.14.
            Mais uma vez, quando o povo se rebela, Deus oferece outra oportunidade para “Moisés lavrar [...] duas tábuas de pedra, como as primeiras [...] sobe ao monte Sinai [...]”, Ex.34.4.
            Ali no monte “[...] o SENHOR desce [...] (e) esteve junto (de) Moisés [...]”, Ex.34.5.
            Ao “[...] descer [...] do monte Sinai [...] a pele do [...] rosto (de) Moisés resplandecia, depois de haver Deus falado com ele”, Ex.34.29.
            O resultado de quem anda na presença de Deus é uma vida radiante que não pode ser negada.
Conclusão:     Manter “[...] a aliança [...] firmada (com Deus) [...] na [...] mente leis imprimidas [...] sobre o [...] coração [...] inscrito [...] Deus será o (nosso) [...] Deus, e (eu) serei o seu povo”, Hb.8.10.
            Todo aquele que professa a fé em Jesus Cristo deve “[...] andar na verdade”, 3Jo.4 e o único meio de provar é “[...] guardando os mandamentos (de) Deus”, Jo.14.15.
            Ao viver na presença de Deus, seremos diferenciados dos demais homens.
Aplicação:      Eu vivendo na presença de Deus e Deus presente em mim, qual diferença faz no trabalho, escola, família, sociedade, diversões, escolhas?
           
            Habitará no céu somente aquele que é reconhecido como

            Meditação:      “[...] Povo de Deus (pois) o tabernáculo de Deus (estará) com os homens. Deus habitará (para sempre) com eles [...] (essa é a) grande voz vinda (e) ouvida do trono”, Ap.21.3.





            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da Escola Dominical Nossa Fé – O Lar Segundo Deus - CCC

domingo, 22 de setembro de 2013

GRATIDÃO A DEUS

GRATIDÃO A DEUS
            Como ser grato a Deus por tudo quanto Ele tem feito? Como demonstrar essa gratidão? Vários autores relatam momentos em que foram gratos a Deus por todas as bênçãos recebidas. É interessante notar que os Salmistas se mostram, em todas as circunstâncias, muito gratos a Deus. Um deles, não se sabe ao certo quem o escreveu, é o Salmo 100. Ele convoca todos os homens para louvar e adorar ao Senhor. Esta é a forma encontrada por ele.
            Essa gratidão está em forma de alegria repetitiva. A sua declaração é de que cada um deve “celebrar com júbilo ao SENHOR [...]” (Sl 100.1), “servi ao SENHOR com alegria [...]” (Sl 100.2). Note bem que júbilo é sinônimo de alegria, que aponta para um contentamento em extremo por festejar aquilo que Deus já operou em sua vida. Outro fator importante é o anseio que o adorador deve ter de servir ao SENHOR espontaneamente. Esta pretensão não pode ser privilégio apenas de alguns, mas ser lançado para “[...] todas as terras” (Sl 100.1) o dever de se “[...] apresentar diante dele com cântico” (Sl 100.2) alegre, contínuo de todo o coração.
            Essa gratidão não pode parar. Ao “entrar por suas portas (templo, deve ser) com ações de graças [...]” (Sl 100.4). É a ideia de um contar para o outro sobre “[...] as muitas, SENHOR, Deus, as maravilhas que tens operado e também os teus desígnios [...] ninguém há que se possa igualar contigo. (Daí, o salmista declara:) Eu quisera anunciá-los e deles falar, mas são mais do que se pode contar” (Sl 40.5). Talvez seja por este motivo que o servidor tenha a oportunidade de dizer para Deus em forma cantada as muitas bênçãos recebidas “entrando (não somente pelas) [...] portas [...] (mas também) nos seus átrios (pátio descoberto e cercado), com hinos de louvor [...]” (Sl 100.4). Louvar é a forma de “[...] render graças e bendizer o nome (do SENHOR)” (Sl 100.4) por aquilo que Ele é e faz em favor dos seus filhos.
            Toda gratidão deve estar nos lábios de todos os servos de Deus pelo simples motivo de muitos “saberem que o SENHOR é Deus [...]” (Sl 100.3). Outro autor declara que os filhos de Deus devem “[...] saber e refletir no seu coração que só o SENHOR é Deus em cima no céu e embaixo na terra; nenhum outro há” (Dt 4.39). Caso não haja essa crença dentro do coração, será impossível “saber [...] (que) foi o SENHOR quem [...] fez (não somente o crédulo, mas também o incrédulo), e (que também) dele são (todos os homens, independentemente de cor, raça ou religião e que, alguns) [...] são o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (Sl 100.3).
            O maior motivo da gratidão a Deus pelo homem, não pode ser porque ele recebe saúde, é agraciado com bens materiais, financeiros, é cuidado, alimentado. E se, por acaso, você “aguardar [...] o bem, e eis que te vier o mal; esperar a luz, te vier a escuridão (...)” (Jó 30.26). O que você fará?. Nem todos estão preparados para enfrentar situações adversas. Então, o melhor a ser feito é ser gratos “porque o SENHOR é bom, (ter a certeza de que) a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade” (Sl 100.5) é derramada sobre a vida dos seus.
            Que Deus te abençoe!

Rev. Salvador P. Santana 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

REFÚGIO, Na.1.7

REFÚGIO
Na.1.7

Introd.:           Refúgio é algum lugar ou pessoa em que podemos esconder de alguma perseguição, alguma cilada, algum inimigo.
            Quando Deus estabeleceu o seu povo na terra prometida, Ele ordenou que “escolhessem para eles [...] cidades que [...] servissem de refúgio, para que, nelas, se acolhesse o homicida que matasse alguém involuntariamente”, Nm.35.11.
            Estas cidades de refúgio deixaram de existir após a queda do Reino do Norte e do Sul, agora, “quanto a mim, (quando eu praticar algum delito) bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos”, Sl.73.28.
Nar.:   Este livro profetiza a queda de Nínive e do Império Assírio. Deus escolhe o profeta Naum (confortador) para entregar esta mensagem.
            Nínive, a principal cidade e a última capital da Assíria. Fundada por Ninrode, filho de Cam.
            Em 750 a.C. Deus ordenou e Jonas se “dispor [...] (para ir) à grande cidade de Nínive e clamar contra ela, porque a sua malícia subiu até Deus”, Jn.1.2.
            Nesta mesma época “[...] fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água [...] viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez”, Jn.3.7,10.
            Em 721 a.C. os Assírios, com tirania, acabaram com o Reino do Norte, levando todos os moradores de Samaria cativos.
            A queda de Nínive, ao redor da qual o livro gera, aconteceu em 612 a.C. pelos Babilônios combinados com os esforços dos Medos.
Propos.:          Essa profecia de destruição da cidade de Nínive nos leva a reconhecer a bondade de Deus sobre a nossa vida.
Trans.:           O refúgio de Deus [...]
1 – É o melhor para nós.
            Em meio a “sentença contra Nínive [...] (sabendo que) o SENHOR é Deus zeloso e vingador, (que) o SENHOR é vingador e cheio de ira; (que) o SENHOR toma vingança contra os seus adversários (Assíria) e reserva indignação para os seus inimigos”, Na.1.1,2, percebemos que são afirmações assustadoras.
            Não precisa ficar assustado, pois “[...] de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”, Gl.6.7.
            Os Assírios haviam zombado da “[...] menina dos olhos”, Dt.32.10 de Deus e Ele olhou para o seu povo com amor.  
            Por este motivo o texto declara que “o SENHOR é bom [...]”, Na.1.7 para conosco.
3
 
            “Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a guerra, ainda assim terei confiança [...] ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre”, Sl.27.3; 46.2,3; 73.26.
            Por este e tantos motivos que acontecem em minha vida, posso saber que “o SENHOR é bom [...]”, Na.1.7 para comigo.
            No refúgio, encontro [...]
2 – Força.
            A raiz primitiva da palavra “[...] fortaleza [...]”, Na.1.7 no hebraico, é com o sentido de que você seja forte, prevaleça, tornar-se firme.
            Mas o problema é que nem eu e nem você consegue essa “[...] fortaleza [...]”, Na.1.7 por conta própria.
            Quem é forte é “o SENHOR [...]”, Na.1.7.
            Somente “o SENHOR [...] é fortaleza [...]”, Na.1.7 para todos os homens.    
            Quando eu e você passamos por “[...] angústia (aflição, agonia, ansiedade, aperto, inimigo) [...] (é nesse momento que) o SENHOR [...] é (a nossa) fortaleza [...]”, Na.1.7.
            Devemos prestar atenção no texto, pois não somos livres ou libertos de problemas que ainda virão sobre as nossas vidas, “o SENHOR [...] é fortaleza (nos torna forte, firme) no dia (nem antes nem depois) da angústia [...]”, Na.1.7.
            O refúgio de Deus é [...]
Conclusão:     Porque Ele nos conhece.
            A “[...] bondade [...] (e a) fortaleza (do) SENHOR [...]”, Na.1.7 não é e nem pode ser casual ou para todos os homens.
            Jesus fala que “[...] há alguns que, de maneira nenhuma, passarão pela morte [...] (e Paulo declara que, apenas) alguns (serão) salvos [...]”, Mc.9.1; Rm.11.14.      

            A “[...] bondade [...] (e a) fortaleza (do) SENHOR (é somente para aqueles que são) [...] conhecidos (leva Deus a sério, O confessa, portanto,) [...] os que nele se refugiam (no sentido de buscar proteção, confiança, esperar em Deus)”, Na.1.7 para refúgio da sua alma.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

AMOR E COMPROMISSO, Ex.20.14

AMOR E COMPROMISSO, Ex.20.14.

            O que é “[...] adulterar (?)”, Ex.20.14. Relação sexual que um homem casado tem com uma mulher que não é sua esposa ou vice-versa.
            A Bíblia fala que “[...] a terra está cheia de adúlteros e chora por causa da maldição divina; os pastos do deserto se secam; pois a carreira dos adúlteros é má, e a sua força não é reta”, Jr 23.10;
            Aconteceu nos dias de Jesus que “os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos”, Jo.8.3.
            A idolatria é chamada, figuradamente, de adultério, “quando, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério, Deus despede o pérfido/traidor (do seu povo) e lhe dá carta de divórcio, vê que [...] (os demais) não temem; mas [...] (cada um) se foi (dos braços do Senhor) e se dá à prostituição”, Jr.3.8.
            Na verdade, muitos de nós “[...] adulteramos, e nas nossas mãos há culpa de sangue; com seus ídolos adulteraram, e até os seus filhos, que [...] geraram, oferecem a eles para serem consumidos pelo fogo”, Ez.23.37.
            Outro sentido que tem a palavra adultério é aquela impureza sexual por pensamentos, palavras ou atos.
            Jesus declara que “ouvimos que foi dito: Não adulterarás. Ele, porém, nos diz: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”, Mt.5.27,28.
            No início do mundo não existia registro civil.
            O casamento acontecia quando [...] o homem deixava pai e mãe e se unia à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”, Gn.2.24.
            É necessário o casamento no cartório? Sim. O Código Civil declara no capítulo II do pacto antenupcial: “Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento”.
            O papel é necessário para uma posterior separação ou herança.
            No Brasil foi promulgado o casamento civil no dia 24 de janeiro de 1890, pelo Marechal Deodoro da Fonseca.
            A Bíblia declara que “todo homem (deve) está sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”, Rm.13.1.
            Os casais têm amor e compromisso?
            Qual é a causa de tanta separação?
            Uma delas é o adultério.
            O adultério é uma falsidade contra o amor puro, contra a lealdade e fidelidade matrimonial.
            Amor c compromisso são exigências para [...]
1 – Toda família.
            Quem na família deve ter amor e compromisso? Todos que são “amados, (pois) se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros”, 1Jo.4.11.
            Nos tempos bíblicos o adultério era castigado com a pena de morte.
            Quando acontecia de “[...] um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera. O homem que se deitar com a mulher de seu pai [...] ambos serão mortos [...] se um homem se deitar com a nora, ambos serão mortos [...] se um homem tomar uma mulher e sua mãe, maldade é; a ele e a elas queimarão, para que não haja maldade no meio de vós. Se um homem tomar a sua irmã, filha de seu pai ou filha de sua mãe [...] serão eliminados na presença dos filhos do seu povo [...]”Lv.20.10-12,14,17.
            A liberdade e a igualdade devem atingir a todos na família.
            Homem e mulher são iguais pelo motivo de “Deus (ter) criado, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”, Gn.1.27.
            No Oriente Médio o homem domina e explora a mulher.
            Deus jamais desejou que o homem dominasse, mesmo porque “[...] Deus não faz acepção de pessoas”, At.10.34.
            A vontade de Deus é que “[...] o marido (seja) [...] o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja (para decidir em última análise o que deve ser feito e também, os) [...] maridos [...] (precisam) amar [...] (a) mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”, Ef.5.23,25.
            É preciso que haja amor e compromisso para derrubar o adultério.
            Amor e compromisso são exigências [...]
2 – Para preservar a família.
            O “[...] adultério”, Ex.20.14 pode causar separação “[...] por causa da dureza do nosso coração é que Moisés nos permite repudiar [...] entretanto, não foi assim desde o princípio”, Mt.19.8.
            E, “[...] segundo a [...] dureza e coração impenitente (que não se arrepende do pecado), acumulas contra si mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus”, Rm.2.5.
            Caso “(porém, se [...] vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu [...] (cônjuge); e que o marido não se aparte de sua mulher”, 1Co.7.11.
            Para preservar a família é preciso entender que “[...] a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias”, Rm.7.2,3.
            Quem deseja preservar a família precisa entender “[...] que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”, Mt.19.6.
            Amor e compromisso são exigências para [...]
3 – A felicidade da família.
            Diante de Deus só pode haver um “[...] homem [...] e [...] mulher [...] (para) os dois se tornarem uma só carne [...]”, Gn.2.24.
            Quem se envolve com a “[...] mulher adúltera (precisa saber que) os (seus) lábios destilam favos de mel, e as suas palavras são mais suaves do que o azeite; mas o fim dela é amargoso como o absinto (planta amarga, simboliza remorso, sofrimento), agudo, como a espada de dois gumes. Os seus pés descem à morte; os seus passos conduzem-na ao inferno”, Pv.5.3-5.
            Caso não houver arrependimento, os “[...] adúlteros não herdarão o reino de Deus [...]”, 1Co.6.9 porque Deus considera “digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”, Hb.13.4.
            Quando acontece o adultério, todos da família sofrem.
            Como a ordem de Deus é [...]
Conclusão:     “Não adulterar”, Ex.20.14 “[...] e tudo te irá bem”, Sl.128.2, caso alguém cair nesse pecado, devemos dar ouvidos o que “[...] diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal”, Jl.2.12,13.

            Sendo assim, devemos pedir: “[...] perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”, Mt.6.12.