sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

CASADOS E APAIXONADOS.


CASADOS E APAIXONADOS

            Em meio a tantos casamentos desfeitos nestes últimos tempos o motivo para ficar boquiaberto é com a falta de coragem de muitos casais não darem conta de permanecerem casados e apaixonados.

            “Um a cada três casamentos termina em divórcio no Brasil. No ano passado, foram registradas 344.000 separações no país ante 1,1 de matrimônios. É o que mostram os dados do IBGE. Um balanço feito com dados do instituto entre 1984 e 2016 aponta ainda que o número de dissoluções disparou com o passar dos anos” - 9 jan 2018, Publicado em 31 dez 2017, 11h32. https://veja.abril.com.br/brasil/um-a-cada-tres-casamentos-termina-em-divorcio-no-brasil/.

            Sabe-se que a mídia é a maior incentivadora disso. Ela incentiva o amor entre duas pessoas casadas (adultério), entre duas pessoas solteiras (fornicação) e ao comércio do corpo (prostituição). Parece que o único desejo da mídia é ver a destruição total da família.
            A Bíblia Sagrada faz um alerta quantos aos ataques do Diabo. Ele investe pesado contra as famílias com o único desejo “[...] para roubar, matar e destruir [...]” (Jo 10.10) a família.
            Um bom exemplo de casados e apaixonados é registrado na Palavra de Deus sobre história de Isaque, filho de Abraão, o segundo patriarca. O texto fala que “Isaque [...] tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher. Ele a amou [...]” (Gn 24.67).
            “[...] Ele a amou [...]” (Gn 24.67). A história de amor de Isaque com Rebeca é uma das histórias mais belas do Velho Testamento. É bela porque se encontra amor de marido e mulher do começo ao fim.
            É verdade que haverá pedras, espinhos no meio do caminho e, as dificuldades irão se fazer presentes nos momentos de alegrias e tristezas. O que mais importa é “o amor (sendo) [...] paciente [...] benigno; (a fim de que) o amor não arda em ciúmes, não se ufane, não se ensoberbeça” (1Co.13.4).
            Pergunte à sua esposa sobre o que ela mais gosta de ouvir dos seus lábios. Muitas mulheres gostam de ouvir: - eu amo você! Veja que no texto, Isaque e Rebeca se amaram. Esse desejo nascido no coração de Isaque pela sua esposa fez perdurar o casamento.
            Para viver casado e apaixonado é preciso que você “[...] ame a própria esposa como a si mesmo [...]” (Ef 5.33). Não importa se ela é nova, de meia idade, se já entrou do período da menopausa, ou, se está velha demais. Nada importa neste mundo para viver casado e bem apaixonado, pois o que mais interessa à sua esposa é o seu amor.
            Ah! Lembre-se que o viver casado e apaixonado é uma ordem de Deus. É o que fala o apóstolo Paulo ordenando que “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).
            Paulo insiste em dizer que “[...] os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo [...]” (Ef 5.28), “[...] e não a trateis com amargura” (Cl 3.19) e, principalmente, “[...] tenha consideração para com a sua mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade [...] para que não se interrompam as suas orações” (1Pe 3.7).
            Esposas também podem e devem agir da mesma forma. As mulheres precisam querer viver casadas e apaixonadas.
            O apóstolo Paulo fala que é preciso que “[... as mulheres idosas [...] sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos” (Tt 2.3, 4).
            Aprender amar. É o que Paulo está dizendo. Pode ser que o seu marido seja bruto, ignorante, atrevido, beberão, sem amor, não se importa com você. Fique sabendo que você está casada com essa pessoa. Foi escolhido por você mesma. E, você teve pelo menos uma ideia do que ele seria quando namorou e noivou.
            As esposas podem e devem buscar a verdadeira felicidade do lar, amando. As esposas por temor e tremor a Deus, precisam aprender com a “mulher virtuosa [...] (aquela que) o seu valor muito excede o de finas joias” (Pv 31.10). As esposas necessitam viver casadas e apaixonadas pelo seu próprio marido.
            Viver casado e apaixonado depende tanto de um como do outro. Que fique bem lembrado! Vocês estão casados, por isso, lutem, esforcem-se e busquem um relacionamento amigável e duradouro.
            Deus, abençoe cada casal!
Rev. Salvador P. Santana

Mt.26.31-35 - PASTOR FERIDO.


PASTOR FERIDO
Mt.26.31-35

Introd.:           Um pastor ferido, machucado não pode cuidar do seu rebanho e nem mesmo acompanhá-lo na jornada.          
Nar.:    O texto fala sobre os momentos finais de Jesus neste mundo.
            Junto aos seus discípulos, Jesus fala que ele, como pastor, será ferido e as suas ovelhas, os discípulos, serão dispersos, mas esse Pastor estará ativo e perto de suas ovelhas.
Propos.:           O Pastor acerta cuidando das ovelhas.         
Trans.:             Pastor ferido [...]
1 – Rebanho disperso.
            Então [...]”, Mt.26.31, o que será da igreja de Deus se caso o Pastor das nossas almas ficar ferido.
            [...] Jesus [...] (é esse grande) pastor (que pode cuidar, abençoar e dirigir a nossa vida) [...]”, Mt.26.31.
            O “[...] dizer (de) Jesus (a cada um de) nós [...]”, Mt.26.31, tem a ver com segurança, proteção, alimentação, renovação e transformação.
            [...] Esta noite [...]”, Mt.26.31, pode acontecer alguma coisa com qualquer um de nós, portanto, a vigilância espiritual é importante.
            Naquela “[...] noite, (fatídica) todos (os) discípulos (principalmente Judas Iscariotes, o primeiro) [...]”, Mt.26.31, enfrentaram o desprazer de abandonar Jesus Cristo.
            [...] Todos (os) discípulos (eu e você, exceto Judas Iscariotes, ficou) escandalizado (no sentido de tropeçar, cair, abandonar, ficar aborrecido, indignado com a prisão de Jesus) [...]”, Mt.26.31.
            O rebanho disperso fica “[...] escandalizado (aborrecido com) Jesus (pelo motivo de Ele não ter feito nenhuma maldade; assim somos nós como criança birrenta – não ganhei o que pedi) [...]”, Mt.26.31.
            Perceba que a situação calamitosa já “[...] estava escrita (determinada, profetizada em 520 a.C.) [...]”, Mt.26.31.
            Como fora determinado por Deus, o próprio Deus “[...] feriu (bateu suavemente, golpeou com espada, afligiu, visitou com males) o pastor (Jesus Cristo, o Filho de Deus a fim de nos salvar) [...]”, Mt.26.31.
            É por este motivo que “[...] as ovelhas (eu e você) do rebanho ficaram dispersas (sem direção, alimento, proteção, cuidado)”, Mt.26.31.
            Ferido o pastor [...]
2 – Temos a garantia da ressurreição.
            A conjunção aditiva “mas [...]”, Mt.26.32, aponta para um futuro melhor do que a dispersão dos discípulos.
            Quando Jesus fala sobre “[...] depois da minha ressurreição [...]”, Mt.26.32, Ele aponta para a sua vitória na cruz e sobre o Diabo.
            A “[...] ressurreição (de) Jesus [...]”, Mt.26.32, nos convence de que seremos vitoriosos.
            A “[...] ressurreição (é a garantia da nossa vida eterna) [...]”, Mt.26.32.
            A nossa garantia é que de fato “[...] Jesus irá adiante (de nós a fim de proclamar a nossa ressurreição e vitória sobre as obras das trevas) [...]”, Mt.26.32.
            Devido a garantia da “[...] ressurreição (de) Jesus e (a nossa, o Mestre vai) adiante de nós para (nos recepcionar) [...]”, Mt.26.32.
            Veja que a região escolhida por “[...] Jesus (foi) a Galileia (norte de Israel, lugar de estrangeiros, galileus culturalmente atrasados, pobres, mas dependentes e escolhidos por Deus a fim de anunciar a ressurreição)”, Mt.26.32.
            Pastor ferido [...]
3 – Ovelha pensa estar em pé.
            Esta frase é do apóstolo Paulo que alertou aos filipenses nestes termos: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”, 1Co.10.12.
            O “dizer (de) Pedro (é como se fora uma afronta contra as palavras de Jesus de que os discípulos seriam dispersos) [...]”, Mt.26.33.
            [...] Pedro (pensando estar em pé de igualdade com Cristo ou na firmeza espiritual) disse: Ainda que venhas a ser um tropeço (ele podia ter dito: fico sem apoio, segurança, inseguro, desequilibrado, posso cair a qualquer momento) [...]”, Mt.26.33.
            Mas, pelo contrário, “[...] Pedro (insiste de que): Ainda que Jesus venha a ser um tropeço (de escândalo, desalento, desespero de que não haverá mais um protetor, não apenas para ele, mas) para todos [...] Pedro (continua pensando estar em pé) [...]”, Mt.26.33.
            [...] Nunca o serás para mim”, Mt.26.33, motivo de descrença, abandono da fé, rejeição da vida eterna.
            [...] Pedro [...]”, Mt.26.33, eu e você, “[...] pensamos estar em pé [...]”, 1Co.10.12, na firmeza com Cristo, mas é melhor ter cuidado.
            Na insistência de estar em pé, “Pedro disse (novamente a Jesus a respeito da sua posição de autoridade confiante em sua fé e segurança de servir) [...]”, Mt.26.35.
            [...] Pedro (vai além em sua arrogância de estar seguro): Ainda que me seja necessário morrer (violentamente) contigo [...]”, Mt.26.35 – entro no caixão, pulo na sepultura, troco de lugar.
            [...] De nenhum modo te negarei (é incapaz a todos os homens. Paulo declara: “[...] não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12) [...]”, Mt.26.35.
            Perceba que o nosso bom ou mau testemunho é acompanhado por outros; “[...] e todos os (onze) discípulos disseram o mesmo (estar em pé; e sabemos que não foi verdade)”, Mt.26.35.
            Com o Pastor ferido [...]
Conclusão:      Haverá negação.
            Que fique bem lembrado, Jesus não nega a sua presença e muito menos o seu amor.
            Veja que a “réplica (de) Jesus (é certeira para todos os homens) [...]”, Mt.26.34.
            Precisamos entender que “[...] Jesus [...] (sempre) diz (a) [...] verdade (para todos os homens) [...]”, Mt.26.34.
            Temos que tomar cuidado em nossa vida espiritual, porque “[...] nesta mesma noite (podemos praticar qualquer pecado contra Deus) [...]”, Mt.26.34.
            E, por um instante, quando o Pastor ficou ferido, “[...] antes que o galo cantou (00h00 às 03h00), Pedro [...] negou Jesus três vezes”, Mt.26.34.
            Caso as minhas orações não sejam respondidas, eu “[...] nego (a) Jesus (?) [...]”, Mt.26.34.


            Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Sl.19.1, 7-10, 14 - OS SACRAMENTOS E A PALAVRA.


OS SACRAMENTOS E A PALAVRA, Sl.19.1, 7-10, 14.

Introd.:           A Bíblia, “[...] a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”, Hb.4.12.
            A Palavra de Deus age não apenas em algum tempo ou período histórico, mas é viva e operante sempre e em todas as épocas.
            Em nossa época não é diferente, afinal de contas suas qualidades agem pelos séculos.
            A Bíblia nos ensina sobre a origem, o sentido e o propósito do homem, que foi criado segundo a imagem e semelhança do Criador.
            Ela nos ensina sobre a criação, a queda e a redenção, formando um quadro que torna a realidade compreensível. E nos ensina absolutos morais verdadeiros.
1 – As propriedades da Palavra.
            O salmista declara que “os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”, Sl.19.1.
            É por este motivo que a glória de Deus é visível nas obras da criação, mas muito mais visível é a verdade proposicional na sua Palavra escrita, as Sagradas Escrituras.
            Davi, neste salmo, relata as características e qualidades da Palavra de Deus.
            Ele faz isso em seis frases, nos versos 7 a 9 deste salmo, em que repete, em cada uma delas, o nome Yahweh (SENHOR na RA), o Senhor Deus da aliança, aquele que não falha, que cumpre todas as suas promessas.
            [...] SENHOR (Yahweh) [...]”, Sl.19.7 é um nome impronunciável.
            [...] SENHOR (Yahweh) [...]”, Sl.19.7, fala daquele que existe, do único Deus verdadeiro.
            Temos seis títulos diferentes atribuídos à Palavra de Deus, que abrangem todo o conjunto da revelação divina.
            Observe o que essas expressões têm a nos ensinar sobre as qualidades das Escrituras.
            A – A lei do Senhor.
            A lei do SENHOR (Yahweh) é perfeita e restaura a alma [...]”, Sl.19.7.
            O primeiro desses títulos significa que a Palavra de Deus é totalmente perfeita, livre de toda corrupção, corretamente cheia de todo bem e apropriada “a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”, 2Tm.3.17.
            É por isso que “a lei do SENHOR é perfeita e restaura (reanima, converte) a alma (a Deus) [...]”, Sl.19.7 e ao dever exigido pelo pacto da graça, firmado pelo Senhor com o seu povo.
            A lei do SENHOR é perfeita [...]”, Sl.19.7 a ponto de designar o padrão divino para a conduta humana.
            É “a lei do SENHOR [...]”, Sl.19.7 que restaura a vida do homem em todas as suas faculdades e vontades intelectuais e morais.
            Nenhuma parte do homem está impossibilitada de ser “[...] restaurada (pela) lei do SENHOR [...]”, Sl.19.7.
            Devemos saber que uma pessoa corretamente instruída na “[...] lei do SENHOR [...] (não necessita de mais nada para se tornar) sábia [...]”, Sl.19.7.
            B – O testemunho do Senhor.
            [...] O testemunho do SENHOR (Yahweh) é fiel e dá sabedoria aos símplices”, Sl.19.7.
            A Palavra de Deus é segura e duradoura.
            [...] O testemunho do SENHOR é [...]”, Sl.19.7 o fundamento infalível de conselhos verdadeiros e base segura de esperanças confortantes e duradouras.
            Quando somos guiados e governados pela Palavra de Deus, não correremos nenhum risco de nos desviar, porque estaremos no caminho pelo qual “[...] o [...] SENHOR [...]”, Sl.19.7 conduz o seu povo rumo a salvação.
            A palavra “[...] testemunho [...]”, Sl.19.7 indica o contrato pactual feito entre Deus e seu povo eleito.
            Esse contrato está expresso especialmente nos dez mandamentos.
            O termo “[...] fiel [...]”, Sl.19.7 nos apresenta a ideia de que a Palavra permanece e está firme e segura, ou seja, ela é apresentada como algo certo e inabalável, pois o Senhor é quem confere essa garantia.
            [...] Sabedoria [...]”, Sl.19.7 fala que o Senhor Deus é a fonte da verdadeira sabedoria, e ele a concede para que os seus saibam decidir entre o que é certo e o que é errado, um parâmetro norteador para a vida.
            [...] Símplices”, Sl.19.7 designa uma pessoa ingênua e inocente, que não tem discernimento para distinguir o certo do errado, assim, o testemunho inabalável do Senhor transforma aquele que é ingênuo em alguém apto para tomar decisões, ou seja, tornar-se sábio e dotado de discernimento.
            C – Os preceitos do Senhor.
            Os preceitos do SENHOR (Yahweh) são retos e alegram o coração [...]”, Sl.19.8.
            Os preceitos de Deus são exatamente acordes com as eternas normas e os princípios do bem e do mal.
            Porque são retos, a observância dos princípios “[...] alegram o coração [...]”, Sl.19.8.
            A lei, em vista do sacrifício de Cristo, produz “[...] alegria [...]”, Sl.19.8; e quando está escrita em nosso coração, imprime o fundamento do gozo perpétuo por sermos restaurados com uma mente santa.
            O termo “[...] preceitos [...]”, Sl.19.8 indica instruções específicas, ou seja, abrangente até mesmo nas questões menores, não apenas os princípios gerais, abrangentes e amplos, mas também as instruções apontadas individualmente.
            Os preceitos do SENHOR (Yahweh) são (sempre) retos e (sempre) alegram o coração [...]”, Sl.19.8.
            A Palavra de Deus dirige nossos passos, até mesmo nas ocasiões mais simplórias e corriqueiras do dia a dia.
            Devemos entender que a nossa vida somente estará ordenada se for moldada unicamente pela Palavra de Deus em todos os seus termos.
            D – O mandamento do Senhor.
            [...] O mandamento do SENHOR (Yahweh) é puro e ilumina os olhos.”, Sl.19.8.
            O quarto título nos ensina que, da mesma maneira que a luz não se mistura com as trevas, a lei de Deus mantêm-se pura e intacta.
            Essa lei, ou “[...] o mandamento do SENHOR (Yahweh) é puro e ilumina os (nosso) olhos”, Sl.19.8.
            [...] O mandamento do SENHOR (Yahweh) [...] ilumina os olhos”, Sl.19.8, guiando-nos pelo caminho correto como sendo “lâmpada para os nossos pés [...] a [...] palavra (de Deus) e, luz para os nossos caminhos”, Sl.119.105.
            A palavra “[...] mandamento [...]”, Sl.19.8 indica os mandamentos que estão à disposição de todo o povo de Deus.
            Nesse sentido, essa palavra diz respeito às coisas designadas pelo Senhor em sua lei.
            A palavra “[...] olhos”, Sl.19.8 é empregada para expressar conhecimento, caráter, atitude, inclinação, opinião e o modo de corresponder às ordenanças da lei do Senhor.
            [...] Os olhos”, Sl.19.8, portanto, são considerados um bom indicador dos pensamentos íntimos do homem.
            [...] O mandamento do SENHOR (Yahweh) [...] ilumina os olhos”, Sl.19.8, o sentido aqui é revigorar ou reanimar, indicando que o mandamento do Senhor revigora o caráter, a atitude do homem.
            É por este motivo que “são os olhos a lâmpada do corpo. Se os nossos olhos forem bons, todo o nosso corpo será luminoso; se, porém, os nossos olhos forem maus, todo o nosso corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”, Mt.6.22, 23.
            E a “[...] pureza [...] (mostra que somente) o mandamento do SENHOR (Yahweh) é puro [...]”, Sl.19.8 para ser aplicado em nossas vidas.
            E – O temor do Senhor.
            O temor do SENHOR é límpido e permanece para sempre [...]”, Sl.19.9.
            O conhecimento produzido pelo “[...] temor do SENHOR [...]”, Sl.19.9 é puro, o respeito a que os filhos de Deus são levados pela sua Palavra constitui a verdadeira sabedoria.
            Jó fala “[...] que o temor do Senhor é a sabedoria [...]”, Jó 28.28.
            O salmista declara “o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria [...]”, Sl.111.10.
            A palavra “[...] temor [...]”, Sl.19.9 indica a advertência a respeito das maldições sobre a desobediência, que pronunciam julgamento, que descrevem a Deus irado com o pecado.
            Esse “[...] temor do SENHOR é límpido (limpo, puro moralmente e eticamente, por este motivo) permanece para sempre [...]”, Sl.19.9.
            A expressão “[...] temor [...]”, Sl.19.9 evidencia o modo pelo qual o Senhor quer ser adorado, portanto, há somente culto verdadeiro quando Deus é adorado segundo prescreve a sua lei.
            F – Os juízes do Senhor.
            [...] os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos”, Sl.19.9.
            A Palavra de Deus sempre está em consonância com a verdade, pois o que Deus quer é sempre a verdade.
            Na oração sacerdotal, Jesus fala que “[...] a [...] palavra (de Deus) é a verdade”, Jo.17.17.
            Por isso “[...] os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos”, Sl.19.9, formando um todo conciso: a Palavra, a verdade e a justiça de Deus.
            [...] Juízos [...]”, Sl.19.9 indica que todos os termos desse trecho se referem ao julgamento do Senhor.
2 – O sacramento como selo da Palavra.
            Os sacramentos são exercícios praticados com a finalidade de nos tornar mais certos e seguros da Palavra de Deus e de suas promessas.
            Como somos carnais, os sacramentos também nos são dados em coisas carnais, a fim de que eles nos instruam conforme a capacidade da nossa rude condição e nos dirijam e nos conduzam como os mestres fazem com as crianças que estão aos seus cuidados.
            Os sacramentos cumprem o propósito firmado pelo Senhor de serem um selo e um penhor da palavra com a finalidade de solidificar nossa fé.
            Sabemos que o Senhor nos selou “[...] como selo da justiça da fé [...] a fim de que nos fosse imputada a justiça [...] (mesmo) daqueles que não são [...] mas [...] andam nas pisadas da fé [...]”, Rm.4.11, 12.
            Os sacramentos são exercícios que nos tornam mais certa a fidedignidade da Palavra de Deus.
            O Senhor confirma sua graça e sua misericórdia pactual, tanto pela Palavra quanto pelos sacramentos, contudo, somente aqueles que recebem a Palavra e os sacramentos, porque é proclamada e crida.
            Paulo fala que “[...] todos quantos foram batizados em Cristo de Cristo nos revestimos”, Gl.3.27.
            O revestimento é a prova de que “[...] em um só Espírito, todos nós fomos batizados [...]”, 1Co.12.13.
            Os sacramentos são testemunhos da Palavra de Deus, que confirmam a bondade do Senhor para conosco em nos sustentar, preservar, alimentar, fortalecer e aumentar a nossa fé.
            A Palavra e os sacramentos possuem a mesma função, comunicar a Cristo Jesus.
Conclusão:      Os sacramentos e a Palavra, possuem a propriedade de fortalecer e instruir no caminho correto a ser seguido.
            Os sacramentos é um meio pelo qual o Espírito Santo do Senhor confirma nossa fé, portanto, a nossa salvação em Cristo Jesus.
Aplicação:       Se os sacramentos ratificam a Palavra de Deus, quão próximo você está dela e quanto você aprofundou seu conhecimento sobre ela?
            Que medidas práticas você pode tomar para aprender mais dos preceitos do Senhor?
            A Palavra de Deus “é mais desejável do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e é mais doce do que o mel e o destilar dos favos”, Sl.19.10 para você?
            As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração são agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!(?)”, Sl.19.14.

            Rev. Salvador P. Santana


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – O batismo e a Ceia do Senhor – Palavra Viva – Rev. Christian Brially Tavares de Medeiros – ECC.

Mt.26.26-30 - COMEI E BEBEI.


COMEI E BEBEI
Mt.26.26-30

Introd.:           A Ceia do Senhor foi instituída (estabelecida, determinada, ordenada) por Cristo para o nosso benefício espiritual, visando nosso alimento e crescimento.
Nar.:    Enquanto Jesus participava da festa da Páscoa (libertação) com seus discípulos, Ele ordena a Santa Ceia.
Propos.:           Os servos de Deus precisam participar da Ceia do Senhor.
Trans.:             Comei e bebei [...]
1 – A Santa Ceia.
            A Santa Ceia aconteceu ou foi estabelecida “enquanto Jesus comia [...] (o cordeiro pascal – libertação - com seus) discípulos [...]”, Mt.26.26.
            Pelo simples fato de “[...] comer (o cordeiro Pascal – trazia à memória a libertação da escravidão, a liberdade para servir a Deus sem impedimento) [...]”, Mt.26.26.
            A ordenança aconteceu neste ato quando “[...] Jesus tomou um pão (sem fermento, sem mancha, simbolizando “[..] o pão da vida”, Jo.6.48, “[...] Jesus [...] o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”, Jo.1.29 [...]”, Mt.26.26.
            A conjunção aditiva “[...] e [...] (aponta para um poder que pertence somente a Deus), abençoando-o (ou seja, o próprio pão, abençoando a Ele mesmo, Jesus Cristo que, através do qual, abençoa a todos os seus) discípulos [...]”, Mt.26.26.
            O “[...] abençoar (de) Jesus (físico, familiar, material, trabalhista, estudantil, financeiro e espiritual, alcança) aos discípulos (aprendiz, obediente, servo) [...]”, Mt.26.26.
            Perceba que foi iniciativa do próprio “[...] Jesus [...] dar [...] (a) bênção [...] (o) pão (Ele próprio) dizendo (a cada coração, eu e você sobre a necessidade de se libertar do pecado, do Diabo e do inferno) [...]”, Mt.26.26.
            A ordem é clara: “[...] discípulos [...] tomai, comei [...] (o) pão (que alimenta, liberta, salva)”, Mt.26.26.
            [...] Jesus (declara que) este é o seu corpo (entregue para ser “[...] traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades [...] (para sermos) sarados (restaurados)”, Is.53.5)”, Mt.26.26.
            A seguir [...]”, Mt.26.27, Jesus deseja continuar abençoando a nossa vida.
            Ao “[...] tomar um cálice (metáfora/comparação de uma porção ou experiência de alguém, seja prazerosa ou adversa que o próprio Deus oferece de forma favorável/desfavorável ou ainda, de prosperidade ou adversidade que pode servir para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna) [...]”, Mt.26.27.
            Compreenda que a conjunção aditiva “[...] e (mostra o exemplo de Jesus diante de Deus Pai), tendo dado graças [...]”, Mt.26.27, pela oportunidade de sofrer, derramar o sangue em nosso favor.
            Esse derramar do sangue, oferecendo o “[...] cálice [...] o deu aos discípulos (servo, aprendiz) [...]”, Mt.26.27, como resgate do homem pecador para viver eternamente com Deus.
            Pelo fato de Jesus “[...] dizer aos seus discípulos (eu e você): Bebei dele todos (servos, ouvindo-o, temos a certeza da nossa fé, escolha, transformação e da vida eterna)”, Mt.26.27.
            A Santa Ceia fala do [...]
2 – Sangue derramado.
            A conjunção “porque [...]”, Mt.26.28, relaciona as duas orações; a anterior que fala sobre o corpo que foi imolado em nosso lugar e o sangue derramado para salvar.
            Jesus usa o duplo sentido para falar que “[...] isto é o meu sangue [...]”, Mt.26.28.
            [...] É o meu sangue [...]”, Mt.26.28 quando se refere ao vinho (oinos – sem fermentação – páscoa não permitia) e ao seu próprio “[...] sangue, o sangue da [nova] aliança (para salvar o homem pecador) [...]”, Mt.26.28.
            Veja que “[...] o sangue [...] (foi) derramado (sem haver culpa em Jesus; foi) em favor de muitos (e não de todos) [...]”, Mt.26.28.
            E o mais importante desse “[...] sangue [...] derramado (serviu) para remissão (livramento da escravidão, prisão) dos pecados (de todos aqueles que creem)”, Mt.26.28.
            Comei e bebei [...]
3 – Tem um significado escatológico.
            E (quando Jesus) diz (alguma coisa, podemos acreditar que é verdadeiro para o nosso crescimento espiritual) [...]”, Mt.26.29.
            Ao “[...] dizer que, desta hora em diante (Jesus se refere àquela “[...] noite em que foi traído [...]”, 1Co.11.23, 03.04.30) [...]”, Mt.26.29.
            [...] Desta hora em diante (fala sobre a sua morte e aponta para a eternidade quando Jesus voltar para resgatar a sua igreja) [...]”, Mt.26.29.
            Por este motivo de Jesus “[...] não beber deste fruto da videira (vinho – oinos – sem fermentação - porque foi traído, sofreu, morreu e ressuscitou) [...]”, Mt.26.29.
            O tempo da ausência de Jesus neste mundo é “[...] até aquele dia (Jesus voltar) em que o hei de beber [...]”, Mt.26.29.
            Veja que esse “[...] beber, (será) novo (na mansão eterna, onde não haverá mais a interferência humana) [...]”, Mt.26.29.
            E (o melhor para todos os servos de Deus) [...] Jesus beberá [...] conosco no reino de seu Pai (para toda a eternidade)”, Mt.26.29.
            Comei e bebei [...]
Conclusão:      Porque a alegria antecede a dor.
            Prestes a enfrentar a morte, Jesus “[...] teve (o desejo de) cantar um hino (Salmos 113 a 118 e 136 após a comemoração da Páscoa) [...]”, Mt.26.30.
            E (Jesus) [...] cantou [...]”, Mt.26.30: “Deus ergue do pó o desvalido [...] Judá se tornou o seu santuário [...] Deus [...] tudo faz como lhe agrada [...] invocá-lo-ei enquanto eu viver [...] grande é a sua misericórdia [...] rendei graças ao SENHOR [...] ao único que opera grandes maravilhas [...]”, Sl.113.7; 114.2; 115.3; 116.2; 117.2; 118.1; 136.4.
            Após comer e beber, Jesus e seus discípulos “[...] saíram para o monte das Oliveiras (azeite)”, Mt.26.30, que dá a ideia de ser ungido para o seu sofrimento em nosso lugar.

            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

SANTOS.

SANTOS
            Muitos não sabem ou não querem saber, mas Deus em sua vontade soberana “[...] nos escolheu [...]” (Ef 1.4). Interessante notar que, a sua escolha não depende da vontade humana, mas exclusivamente de seu “[...] amor” (Ef 1.4) para com o homem perdido.
            É por este motivo que fica descartado toda e qualquer tentativa de atribuir ao homem o direito de escolher a sua salvação, mesmo porque, o próprio Deus é enfático ao dizer: “assim como nos escolheu nele (Jesus) [...]” (Ef 1.4).
            Veja que o Filho de Deus, na eternidade, exercia o papel salvífico em favor do homem perdido “[...] antes da fundação do mundo [...]” (Ef 1.4). Desde a eternidade, ou seja, antes de existir terra e céu, Deus escolheu o homem para pertencer à Sua família e ser separado para a Sua obra.
            A escolha de Deus determina alguns objetivos para o homem pecador. Dentre tantos, é destacado no texto ora apresentado, a santidade. A ordem é “[...] para (os filhos de Deus) serem santos [...] (por este motivo Deus) nos escolheu [...]” (Ef 1.4).
            Na língua original a palavra santo significa consagrado ou dedicado. Ainda separado para adorar e servir a Deus. Muitos se dizem separados ou santos, mas não se dispõem a adorar de todo o seu coração e nem mesmo trabalhar para a causa do Mestre Jesus. Ao contrário, são negligentes e desobedientes à ordem implícita dada por Deus no texto.
            O servo de Cristo deve trabalhar sem “[...] murmurar, como alguns (dos judeus que) [...] murmuraram e foram destruídos pelo exterminador” (1Co 10.10). Muitos têm pecado diante de Deus neste aspecto.
            Verdade é que muitos reclamam de tudo e todos. Sinceramente, essa não é uma atitude cristã decente e correta diante de Deus, mesmo porque Ele “[...] escolheu (o homem) [...] para ser santo (servir) [...]” (Ef 1.4), pois foi esta a atitude que Jesus Cristo teve, e que deve ser imitada.
            O outro objeto da escolha imposto por Deus aos seus servos é o de “[...] ser [...] irrepreensível (sem defeito, sem culpa, sem mancha, sem o que provoca censura, reprimenda ou repreensão por parte daqueles que estão ao redor) [...]” (Ef 1.4).
            A atitude de jamais ser repreendido se deve exclusivamente a Cristo Jesus em primeiro lugar, ou seja, “[...] perante ele (Jesus) [...]” (Ef 1.4), pois caso queira agir somente de modo aparente para mostrar aos homens, não será aprovado por Deus. E, agindo de forma enganosa. O homem estará engando a si mesmo, pois todos sabem que Deus conhece o profundo do coração.
            O objetivo da escolha deve ser observado com inteireza de coração, porque aquele que negligencia esse preceito de Deus, incorre na desaprovação do próprio Deus. Logo, cada um que se sente regenerado, chamado, escolhido, deve “seguir a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
            Você que faz parte do corpo de Cristo não deixe de viver de forma “[...] santa e irrepreensível [...]” (Ef 1.4) diante de Deus, porque esse é o dever de todo aquele que professa a fé em Cristo Jesus. Agindo dessa forma você estará contribuindo com o seu testemunho para o engrandecimento do Reino de Deus e a salvação de almas sedentas.
            É possível que você venha precisar de ajuda para alcançar esses objetivos requeridos por Deus. Não fique acanhado, peça ajuda, em primeiro lugar a Deus, pois é o único que pode suprir todas as necessidades. Em segundo lugar peça ajuda aos irmãos da fé, pois os mesmos podem ajudá-lo naquilo que for preciso.
            Que fique bem lembrado: Deus “[...] escolheu (você) nele (em Jesus) antes da fundação do mundo, para ser santo e irrepreensível perante ele; e (tudo isso) em amor” (Ef 1.4) que Ele sente por você.
            Que a graça do Senhor Jesus cubra você com toda sorte de bênçãos espirituais e o torne cada vez mais “[...] santo e irrepreensível [...]” (Ef 1.4).
Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

AS TRÊS VIRTUDES.

AS TRÊS VIRTUDES
            Confissão, choro e prostração são praticamente esquecidas nas mentes e corações. A confissão fala do reconhecimento da falta cometida. Chorar é um tipo de tristeza causada pela primeira virtude. Prostrar deve acontecer quando a relação com Àquele que foi ofendido ficar estremecida, com o próprio Deus.
            Essas virtudes muitas vezes se tornam difíceis de serem praticadas devido a vergonha daquilo que fora praticado. Pode ser ainda por causa do orgulho impregnado no coração, portanto, não sabe, não quer e não deseja se humilhar diante daquele que foi ofendido.
            O livro de Esdras registra a história dos Israelitas que contraíram núpcias com mulheres estrangeiras. Isso foi um laço de perdição para eles, pois o intento do inimigo era que o povo se afastasse dos caminhos do Deus de Abraão.
            Ao perceber tal intento, Esdras, o sacerdote, toma a atitude de “[...] confessar, chorar prostrado diante da Casa de Deus [...]” (Ed 10.1). Na tríade virtude do sacerdote Esdras, se pode observar a influência causada em “[...] mui grande congregação de homens, de mulheres e de crianças; pois o povo chorava com grande choro” (Ed 10.1).
            Essa mesma atitude pode ser tomada nestes dias de trevas que o mundo enfrenta diante de tanto pecado perante Deus. É preciso entender que a confissão regada com choro e contrição não é uma obrigação somente aos homens dos tempos bíblicos. Essa virtude ainda vale para os dias hodiernos.
            A partir do momento em que pastores, presbíteros, diáconos e demais membros da igreja tomem essa posição de confessar, chorar e se prostrar, outros tantos de homens, mulheres e crianças irão fazer o mesmo; basta iniciar.
            Quando se fala de confissão, logo vêm à mente aquela ideia de que os pecados mais escandalosos não são praticados, portanto, não é necessário confessar. Engano, pois “se disser que não tem pecado nenhum, a (você) [...] mesmo (se) [...] engana, e a verdade não está em (você) [...]” (1Jo 1.8), então, mais que urgente, confesse.
            Mais perigoso ainda é a respeito do choro. Dizem, e não é verdade, que homem não chora. O rei Davi exclamou de que “[...] ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5). Ora, Davi tinha os mesmos problemas que todos os homens enfrentam, logo, todos são iguais e principalmente quando se fala a respeito daquele choro de tristeza devido ao próprio pecado, aí sim, é preciso chorar, prantear, derramar lágrimas com todo o coração.
            A virtude de se prostrar deve ser apenas diante de Deus, não de outro. Todos têm se prostrado diante de Deus? Por culpa da coluna fora do lugar, do joelho ferido, da obesidade demasiada, do filho de colo e da falta de reverência, falta de tempo por causa da novela, muitos não têm exercido essa virtude.  
            É bom lembrar que Esdras se “[...] prostrou diante da Casa de Deus [...]” (Ed 10.1) que representava a presença santa do próprio Deus para deixar exemplo e, de igual modo, é preciso agir com essa atitude de humildade diante de Deus.
            Faz bem ao homem praticar essas virtudes: Confissão, choro e prostração. Que fique bem lembrado de que a confissão de pecado se faz necessária para um melhor convívio com Deus.
            Não esqueça que faz bem chorar de tristeza devido aos pecados cometidos contra outrem e, principalmente contra Deus.
            Tenha a atitude de “prostrar-se [...] e louvar o [...] nome (de) Deus, por causa da sua misericórdia e da sua verdade, pois (o próprio Deus) magnifica acima de tudo o seu nome e a sua palavra” (Sl 138.2).
            Prostrar-se é devido pelo motivo de Deus, somente “[...] Deus (é) quem pode perdoar pecados [...]” (Lc 5.21) “e lhe enxugar dos olhos toda lágrima [...]” (Ap 21.4) devido a maldade cometida diante de Deus.
            Deus, tenha misericórdia dos homens pecadores!
Rev. Salvador P. Santana