segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

RECONHEÇA O SEU ERRO

RECONHEÇA O SEU ERRO
            Não existe crime perfeito. Prova disso são os vários crimes que ocorrem diariamente em todo o mundo. Não adianta, os investigadores seguem em busca da solução do caso. Muitos demoram a ser descobertos, outros, em questão de horas, dias, meses e anos são solucionados.
            Os últimos crimes, que por sinal, terríveis, acontecidos no Brasil, em especial na Petrobras, parece ser crime perfeito. Isso é apenas aparente. Não subestime a polícia, porque mais cedo ou mais tarde a verdade vem à tona e os criminosos estarão por trás das grades.
            A Bíblia Sagrada registrou vários crimes, entre eles, assassinatos. Foram relatados no exemplar Sagrado porque “o SENHOR [...] jamais inocenta o culpado [...]” (Na 1.3). Deus sempre mostra a verdade, doa a quem doer. Um desses crimes fora praticado pelo “[...] o homem [...] mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12.3). “Naqueles dias, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos [...] e viu que certo egípcio espancava um hebreu, um do seu povo. Olhou de um e de outro lado, e, vendo que não havia ali ninguém, matou o egípcio, e o escondeu na areia”, Ex.2.11,12.
            Naquele tempo, o número dos filhos de Israel era mais ou menos dois milhões, um pouco menor que a população egípcia. Moisés pensava que havia praticado o crime mais perfeito de todos os tempos, enganou-se totalmente, porque, “saiu no dia seguinte (um hebreu lhe perguntou:) Pensas matar-me, como mataste o egípcio? [...]” (Ex 2.13,14).
            Moisés não esperava que fosse descoberto tão rápido assim. O rei do Egito foi “informado desse caso [...] (então) procurou Faraó matar a Moisés; porém Moisés fugiu da presença de Faraó e se deteve na terra de Mídiã [...]”, Ex.2.15.
            Outro registro nas páginas bíblicas de um crime quase, mas não perfeito, que não teve testemunha ocular, os animais não puderam delatar o culpado e parecia ser a obra mais bem planejada em seu território, mesmo porque, a população devia ser de mais ou menos quatro pessoas; Adão, sua esposa Eva, seus filhos Abel e Caim. Por causa da inveja, “disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou” (Gn 4.8).
            Sem testemunha, não tinha como Caim ser dedurado para seus pais. Caim fez como muitos nestes dias fazem: mentiu para Deus quando “disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?” (Gn 4.9). Pobre coitado! Ele se esqueceu que “nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido” (Lc 12.2). Deus descobriu o seu erro, a sua maldade, a sua mentira.
            Assim como Moisés, Caim e tantos outros, cujos crimes são registrados na Bíblia Sagrada, e também os assassinos de todos os séculos, todos pensam que os seus crimes ficarão impunes, escondidos para todo o sempre. Haverá um dia em que “[...] Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12.14).
            Será uma grande decepção para muitos, por isso, não se engane, “[...] Deus, por meio de Cristo Jesus, (vai) julgar os segredos dos homens [...]” (Rm 2.16). Seja qual for o crime você tenha cometido como o do assassinato, conforme a Bíblia ou falcatrua, conforme os relatados na investigação da Petrobras. Ninguém precisa tirar propriamente a vida de outrem ou levar um pouco de dólar ou real, basta “[...] odiar a seu irmão (você) é (considerado) assassino; ora, [...] (todos) sabem que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si” (1Jo 3.15).
            A listagem é extensa, só para se ter uma ideia, todos precisam saber que “[...]  os injustos não herdarão o reino de Deus [...] nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores [...]” (1Co 6.9,10). O espaço é muito pequeno para relacionar tanta maldade humana, por isso, querendo descobrir quais são os outros pecados relacionados, leia a Bíblia.
            Não existe crime perfeito diante do Poderoso Deus. Caso a polícia ou Ministério Público ainda não tenha descoberto o autor seja de qualquer crime praticado neste mundo, conforme o evangelista João, um dia todos “[...] os mortos, os grandes e os pequenos, (estarão) postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Ap 20.12).
            E, “quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”, Ap.21.8.
            Fique sabendo desta grande verdade! “Portanto, todo aquele que [...] confessar Jesus diante dos homens, também Jesus o confessará diante de seu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32), portanto, deixe o seu pecado, aceite a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida e reconheça o seu erro e pague-o, porque para Deus não existe crime perfeito.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 21 de fevereiro de 2015

EXORTAÇÃO, 1Tm.2.1,2.


EXORTAÇÃO
1Tm.2.1,2

Introd.:           Alguns homens bíblicos deram conselhos.
            Balaque enviou mensageiro a Balaão que “viesse [...] amaldiçoar [...] (o) povo (de Israel), pois (o considerava) [...] mais poderoso do que ele [...]”, Nm.22.6. Balaque não obteve resultado.
            “[...] Aitofel [...] (aconselhou) Absalão [...] coabitar com as concubinas de seu pai [...]”, 2Sm.16.21. Absalão obedeceu.
            Jesus “[...] envia os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não querem vir”, Mt.22.3.
Nar.:   Paulo aconselha Timóteo, antes de iniciar o seu ministério, a interceder em favor de todos os homens. Ele obedece.
Propos.:          A intercessão é o que mais podemos incentivar o outro a fazer neste mundo.
Trans.:           Faça a exortação [...]
I – Em favor de todos.
            “Antes de tudo, [...]”, 1Tm.2.1 de falar sobre o Mediador, o real proceder, as qualificações, Timóteo é orientado como proceder na vida espiritual.
            A “[...] exortação (ou aconselhamento é sobre a prática espiritual de falar com Deus) [...]”, 1Tm.2.1 sobre o que você quiser.
            Então, “[...] que (eu e você) [...] use a prática de súplicas (e falar sobre as necessidades e privações do dia a dia) [...]”, 1Tm.2.1.
            As “[...] orações (podem ser realizadas no lugar reservado, templo e ao ar livre) [...]”, 1Tm.2.1 a fim de que Deus conheça as nossas necessidades.
            Pode também “[...] interceder (tal como marcar um encontro, visita ou uma conversa com Deus para desabafar sobre qualquer assunto) [...]”, 1Tm.2.1.
            Por fim, nesta lista de obrigações espirituais, temos que “[...] usar a prática de [...] ações de graças (em lugar da reclamação de tudo que temos e somos) [...]”, 1Tm.2.1.
            Agora o interessante é que a prática espiritual não pode ser apenas individual, ela precisa ser “[...] em favor de todos os homens (bons e maus, parentes e amigos)”, 1Tm.2.1.
            A exortação a todos nós é que precisamos interceder “em favor (benefício para segurança) dos reis (que tem o comando do país a fim de que eles possam administrar com dedicação em favor da população) [...]”, 1Tm.2.2.
            É preciso ainda “[...] usar a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor (benefício para segurança) [...]”, 1Tm.2.1 “[...] de todos os que se acham investidos de autoridade (desde o policial até aos ministros de estado) [...]”, 1Tm.2.2.
            Quando nos empenhamos na busca pela vida espiritual ativa, só ganhamos.
            A exortação é para eu e você [...]
Conclusão: Viver bem.
            Para eu e você viver bem neste mundo é preciso que “todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”, Rm.13.1.
            Além dessa sujeição, não podemos deixar de “[...] usar a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças [...]”, 1Tm.2.1 “em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade [...]”, 1Tm.2.2.
            A finalidade dessas nossas práticas serve “[...] para que (eu e você) vivamos vida tranquila (quieta, calma quando o estado cumpre com o dever de proteger o cidadão) [...]”, 1Tm.2.2.
            O “[...] viver vida [...] mansa (não tem nada a ver com bolsa família, renda cidadã, ação jovem e programa do leite/Itapuí, bolsa copa, bolsa olímpica, bolsa permanência na escola, bolsa ditadura e auxílio-reclusão até teto o máximo de R$ 4.663,00) [...]”, 1Tm.2.2.
            Paulo fala “[...] que (esse) viver [...] (tem que ser) com toda piedade (dedicação, reverência, fidelidade, respeito a Deus, pois Ele é o único que pode nos exortar) [...]”, 1Tm.2.2.
            E, por fim, para “[...] viver [...] (com) respeito (a todos os homens)”, 1Tm.2.2.
            Cabe a cada um de nós aceitar essa exortação bíblica para vivermos feliz de modo digno neste mundo.


            Rev. Salvador P. Santana

AMANHECER DE MANEIRA DIFERENTE

AMANHECER DE MANEIRA DIFERENTE
              No decorrer desta semana, salvo alguns dias, o dia todo ficou nublado. Muitos moradores, no dia do feriado, quase não arriscaram sair às ruas. É certo que muitos devem ter se retirado para outros municípios a fim de descansar da fadiga do dia, relaxar o corpo à beira de um rio com o intuito de pescar, fazer um passeio turístico ou visitar parentes que há muito não viam.
            Após esse feriado, a natureza tão bela que Deus criou anunciou que “[...] o sol, o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor” (Sl 19.4-6). Sim, com esses ares, cores vibrantes e brilhantes têm amanhecido outros dias.
            Parece que a vida voltou ao normal, mesmo porque, o feriado foi um pouco mais pacato, sossegado e porque não dizer, sombrio, sem atividade constante. No dia subsequente os homens se locomovem de um lado para o outro, uns indo para o seu trabalho, outros para a sua escola, alguns a jogar conversa fora, conforme o ditado, enfim, a vida ocupada tem muito mais vigor.
            Assim como esses dias foram bem diferenciados uns dos outros, um quieto demais, outro bastante agitado, assim também é a vida espiritual daquele que crê no único Filho de Deus, Jesus Cristo. É evidente que haverá dias em que você irá se levantar de sua cama e verá que tudo ao seu redor está nebuloso, sem gosto, até mesmo a ponto de uma irritabilidade incontrolável.
            Outro dia levantar-se-á sorrindo para as paredes, até parece que nos dias anteriores não lhe acontecera nada de anormal. Estranho! Não se preocupe. Isso pode não ser normal, mas acontece com todos. Mas lembre-se, quando todos os dias ficarem nublados em sua vida espiritual, procure imediatamente o seu médico particular e se persistir o erro, procure o médico da alma, Cristo Jesus, pois o convite que Ele faz é extensivo e insistente: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).
            Não se engane, como o dia ensolarado é totalmente controlado e determinado por Deus, de igual modo o Senhor, Soberano sobre todas as coisas é quem “[...] cobre de nuvens os céus, prepara a chuva para a terra, faz brotar nos montes a erva” (Sl 147.8). Sendo assim é impossível qualquer dia por si só acordar de manhã e dizer: hoje estarei ensopado, encharcado ou de olhos vivos, acesos e bem escaldantes, pelo contrário, quando “[...] o SENHOR dos Exércitos o determinar (que haja chuva ou sol); quem, pois, o invalidará? A sua mão está estendida; quem, pois, a fará voltar atrás?” (Is 14.27).
            Fique bem atento a isto! Deus determina como a natureza deve ser a cada dia, mas com respeito ao homem, longe de pensar que é Deus quem determina se ele vai amanhecer alegre ou emburrado, amargurado ou risonho, bruto ou manso, quieto ou agitado. Deus na sua muita misericórdia permite que todos, sem exceção, se “alegre [...] na sua juventude, e recreie-se o seu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao seu coração e agradam aos seus olhos (mas lembre-se muito bem dessa última parte do versículo) sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas” (Ec 11.9).
            A cada dia você pode amanhecer de maneiras diferentes. Pode ter acontecido na noite anterior de alguém ter lhe machucado, enfrentado fisicamente ou até mesmo intentado contra a sua vida, daí, você terá duas opções: acordar de bom ou de mau humor; a escolha é sua.
            Mas como cristão, servo de Deus, nascido de novo, você tem como obrigação buscar o melhor para a sua vida diária física e espiritual, pois conforme Paulo, o fruto do Espírito Santo deve ser colhido todos os dias tais como: “[...] amor, alegria, paz, longanimidade (paciência), benignidade (misericórdia), bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22,23). Dê uma última olhada na parte final do verso vinte e três: “[...] mansidão, domínio próprio [...]” (Gl 5.23). 
            É preciso dizer mais alguma coisa?
Rev. Salvador P. Santana


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Mt.1.18-25; Lc.1.26-38 - JOSÉ E MARIA - Os favorecidos.



 
JOSÉ E MARIA - Os favorecidos
Mt.1.18-25; Lc.1.26-38

Introd.:           Maria e José são os casais mais privilegiados nas Escrituras.
            Receberam o favor de Deus de ser parte da família do Salvador.
            Veremos como aconteceu essa bênção e como suas vidas glorificaram a Deus.
I – A bênção anunciada.
            A primeira profecia sobre o nascimento de Jesus fala sobre a “[...] inimizade entre (a serpente-diabo) [...] e a mulher, entre a [...] descendência (da mulher) e o [...] descendente (da serpente a tal ponto de) [...] Jesus [...] (lhe) ferir a cabeça, e (a serpente) lhe ferir o calcanhar (perseguição)”, Gn.3.15.
            Jesus procedeu da tribo de “Judá (que [...] se apartou de seus irmãos [...]”, Gn.38.1 e “[...] possuiu [...] a sua nora (Tamar) [...]”, Gn.38.16) [...] (pois) o cetro não se arredará de Judá [...]”, Gn.49.9,10.
            O profeta Isaías fala que “do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo”, Is.11.1 – Davi – Bate-Seba – Urias.
            A concepção miraculosa não partiu do casal, mas foi, “portanto, o Senhor mesmo [...] (que) deu um sinal [...] (de) que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel (Deus conosco)”, Is.7.14.
            Mateus anuncia “[...] o nascimento de Jesus Cristo (que) foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José (noiva), sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo”, Mt.1.18. 
            Lucas declara que “no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galileia (acostumados a tumultos e sedições, a dicção os colocava em posição de inferioridade, Lc.13.2; At.5.37 e a família de Maria era de) [...] Nazaré”, Lc.1.26. 
            Ali o anjo encontrou “[...] uma virgem desposada (noiva sem direito de desfazer casamento) com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria”, Lc.1.27.
            “Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar (espalhar má fama de que ela o traíra, ou, após o casamento, que não fosse virgem), resolveu deixá-la secretamente”, Mt.1.19.
            Assim como Deus age em nossos dias, naquele dia Ele interveio na vida e relação de José e Maria.
            “Enquanto ponderava nestas coisas (para tentar se livrar de Maria), eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo”, Mt.1.20 sem a intervenção humana.
            O sinal de que Deus operava é que “ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles”, Mt.1.21.
            Maria recebeu o favor de Deus quando “[...] entrou o anjo aonde ela estava, dizendo: Alegra-te, muito favorecida (proteção)! O Senhor é contigo (em todos os momentos)”, Lc.1.28. 
            Nos relatos de Mateus e Lucas percebe-se que há diferenças nos registros.
            Mateus traça a linhagem de José, que era judicialmente o pai de Jesus, enquanto Lucas traça a linhagem de Maria, a mãe do Redentor.
            Mateus escreveu para leitores judeus, teve de demonstrar as credenciais messiânicas de Jesus. Por isso inicia com “livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão”, Mt.1.1.
            Mateus fala sobre a genealogia de “[...] Davi [...] Salomão [...] Roboão [...] Abias [...] Asa [...] Josafá [...] Jacó (pai de) [...] José [...] Jesus [...]”, Mt.1.6-8,16.
            Lucas, que escreveu para gregos, preocupou-se em retratar Jesus como o homem perfeito, e a linhagem é traçada até Adão.
            Lucas apresenta “Davi [...] Natã [...] Matatá [...] José [...] Eli (pai de Maria) [...]”, Lc.3.32,31,23.
            O Senhor Jesus é verdadeiramente filho de Davi por parte de “pai”, quanto de mãe.
            Este casal, abençoado por Deus, pôde glorificar ao Senhor com suas atitudes.
            Os textos bíblicos apresentam [...]
II – José, o justo.
            Após o anjo anunciar que “[...] Maria achava-se grávida pelo Espírito Santo”, Mt.1.18, o texto apresenta “[...] José [...] (como) sendo justo e não a querendo infamar (espalhar má fama de que ela o traíra, ou, após o casamento, que não fosse virgem), resolveu deixá-la secretamente”, Mt.1.19.
            Esse texto nos alerta para não espalhar boato sobre o nosso semelhante.
            José sabia o que estabelecia a lei, que, se houvesse moça virgem, desposada, e um homem a achasse na cidade e se deitasse com ela, então, ambos (seriam) trazidos à porta daquela cidade [...] (para serem) apedrejados até que morressem; a moça, porque não gritou na cidade, e o homem, porque humilhou a mulher do seu próximo [...]”, Dt.22.23,24.
            José optou por não expor Maria ao castigo determinado.
            “[...] Infamar (tem o sentido de espalhar má fama de que ela o traíra, ou, após o casamento, que não fosse virgem até expor à desgraça pública) [...]”, Mt.1.19.
            Até aqui José não tinha o conhecimento do milagre efetuado por Deus. Isto quer dizer que José agiu com misericórdia em favor de sua esposa.
            Além da justiça de José, ele se revelou como [...]
A – Um crente atento à voz do Senhor.
            Quanto eu e você tem obedecido a voz do Senhor?
            Em todo o tempo da gravidez de Maria “[...] apareceu (a) José, em sonho, um anjo do Senhor [...] (e) José [...] (atende) receber Maria [...] (por) mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo”, Mt.1.20.
            José aceitou e acatou que “Maria daria à luz um filho e lhe pós o nome de Jesus, porque ele salva o seu povo dos pecados deles”, Mt.1.21.
            Após receber a bênção, fazemos como o povo de Israel.
            O povo de Israel, após “[...] engordar [...] deu coices; engordou-se, engrossou-se, ficou nédio (pele lustrosa) e abandonou a Deus, que o fez, desprezou a Rocha da sua salvação”, Dt.32.15.
            “[...] José (, pelo contrário, depois) que (lhe) apareceu um anjo do Senhor [...] em sonho [...] (ele obedeceu) dispondo-se, tomou o menino e sua mãe, fugiu para o Egito e permaneceu lá até que Deus [...] (o) avisou; porque Herodes [...] procurou o menino para o matar”, Mt.2.13.
            Assim que “[...] Herodes morreu, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino”, Mt.2.19,20; ele obedeceu novamente.
            Essa tem sido a sua atitude diante das ordenanças de Deus em Sua Palavra?
            Tome José como exemplo como [...]
B – Um servo obediente.
            José não estava apenas atendo à voz do Senhor, mas logo tratou de colocar em prática aquilo que lhe era ordenado.
            Foi o próprio “[...] anjo do Senhor (que) ordenara José [...] (a) receber sua mulher”, Mt.1.24.
            Orientado para ir ao Egito “dispôs-se [...] tomou [...] o menino e sua mãe e partiu [...]”, Mt.2.14.
            José obedeceu quando lhe foi ordenado a “[...] regressar para a terra de Israel”, Mt.2.21.
            Não houve questionamento à ordem de Deus.
            Cada um de nós questionamentos sobre o que fazer daquilo que está ordenado na Bíblia – Dízimo, frequência, perdoar.
            Todos nós sabemos o que diz a Palavra de Deus, mas nos falta disposição para obedecê-la.
            A ordem bíblica é que eu e você nos “tornemos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-nos a nós mesmos”, Tg.1.22.
            José foi [...]
C – Um marido dedicado.  
            José agiu como cabeça do lar, responsável pela família diante de Deus.
            A primeira ação de José foi de “[...] não [...] querer infamar (espalhar má fama de que ela o traíra, ou, após o casamento, que não fosse virgem até expor à desgraça pública) [...]”, Mt.1.19.
            Em obediência a Deus e mostrando dedicação, “[...] José [...] recebe Maria [...]”, Mt.1.20. 
            A sua demonstração de cuidado se estendeu também para “[...] não a conhecer, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus”, Mt.1.25.
            Muitos maridos não respeitam nem mesmo o período de resguardo das mulheres.
            A piedade, obediência e cuidado de José com sua família dever servir de exemplo para cada um de nós que deseja honrar o Senhor Jesus.
            O evangelista fala que “[...] tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta [...]”, Mt.1.22.
III – Maria, a muito favorecida.
            Vemos no texto de Lucas que “[...] o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus [...]”, Lc.1.26 chama Maria de “[...] muito favorecida (protegida) [...]”, Lc.1.28.
            Esse mesmo “[...] anjo [...] diz [...] Maria achou graça diante de Deus”, Lc.1.30. 
            No livro de Mateus o anjo avisa “[...] que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”, Mt.1.23. 
            A escrita de Lucas é que Maria “[...] conceberá e dará à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus (Deus tornado ser humano para salvar as pessoas)”, Lc.1.31. 
            O favorecimento a “[...] Maria (dentro outras qualidades é também porque ela) [...] não tinha relação com homem algum [...]”, Lc.1.34.
            Essa escolha foi profetizada por Isaías ao dizer que “[...] o Senhor mesmo [...] deu um sinal [...] (de) que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel (Deus conosco)”, Is.7.14.
            Há de se notar que “a [...] virgem (era) desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria”, Lc.1.27.
            Muito temos que aprender com Maria que se mostrava fiel ao Senhor.
A – Uma pecadora carente de salvação.
            Vemos em Maria um “[...] espírito se alegrando em Deus, (reconhecendo ser) seu Salvador (só reconhecer o Salvador aquele que reconhece o seu pecado) [...]”, Lc.1.47.
            Desde as profecias foi dito que “Maria daria à luz um filho e [...] o (seu) nome [...] Jesus [...] (está vinculado a) salvação (do) [...] seu povo dos pecados deles”, Mt.1.21.
            Vemos também em Maria [...]
B – Uma humilde serva.
            “[...] Maria (se coloca ao serviço do Senhor ao dizer): Aqui está a serva (escrava) do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra [...]”, Lc.1.38.
            Mas, por outro lado percebemos que ela mesma declara em outro texto que “[...] todas as gerações (a) [...] considerarão bem-aventurada”, Lc.1.48.
            O bem-aventurado não fala sobre méritos, mas sobre estar cheia da felicidade de Deus.
C – Uma fiel que sabe a quem dar a glória.
            Ao saber que seu filho “Jesus será grande e será chamado Filho do Altíssimo; (que) Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai”, Lc.1.32, Maria engrandece ao Senhor “porque o Poderoso [...] fez grandes coisas (em sua vida, então declarou:) Santo é o seu nome”, Lc.1.49.
Conclusão:      O favor de Deus sobre nós deve nos levar a uma vida que o glorifique. É isso o que aprendemos com José e Maria.
            A bênção do Senhor não pode nos tornar arrogantes, antes, temos que entender quem somos diante dele e cultivar uma vida de piedade e obediência.
            Somos agraciados por Deus e temos qualidades, então, precisamos colocar em prática a vida espiritual.
            Assim como José e Maria, todos nós precisamos saber que “[...] o Senhor é conosco”, Lc.1.28 todos os dias.
            Sempre que “[...] ouvir [...] palavra (do Senhor, fique) [...] perturbado [...] e põe a pensar no que significaria esta (palavra para você)”, Lc.1.29. 
            Saiba que somente “Jesus reinará para sempre sobre a (nossa) casa [...] e o seu reinado não terá fim”, Lc.1.33.
            Ainda pode acontecer de “[...] o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo (nos) [...] envolver com a sua sombra [...] (a fim de que) o ente santo (Jesus) [...] nasça (em cada coração) [...]”, Lc.1.35 para a vida eterna.
            É possível que algum de nós venha a pensar que exista algo difícil para Deus; pelo contrário, “[...] Isabel [...] concebeu um filho na sua velhice [...] aquela que diziam ser estéril”, Lc.1.36. 
            Todos nós precisamos ter na mente e coração que “[...] para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas”, Lc.1.37, então, Deus ainda pode nos tornar como José e Maria no comportamento cristão neste mundo. 


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D – Nossa fé – CCC – Rev. Milton Coutinho Jesus Júnior.

FIEL, 1Tm.1.15.


 
FIEL
1Tm.1.15

Introd.:           Muitas vezes damos mais valor aos cultos mirabolantes televisivos que a própria Palavra de Deus.
            Nas grandes cidades a procura por cultos diferenciados tem crescido a cada dia e muitos não se importam se pregam a Bíblia ou não.
            “Nem Deus, nem Diabo, nem homem algum foi capaz de acabar com o amor entre duas mulheres religiosas. Depois de anos de negação e um encontro com a morte, as pastoras Lanna Holder e Rasania Rocha decidiram assumir a paixão que sentiam uma pela outra. Como não encontraram uma igreja capaz de aceitá-las, fundaram a própria. Hoje, os templos da Cidade Refúgio, com sede em São Paulo, (Av. São João, reduto homossexual), acolhem milhares de evangélicos que, como elas, são homossexuais” – A igreja das lésbicas – Revista Marie Claire – fevereiro 2015, pg. 68.
            As tais pastoras passaram a estudar a teologia inclusiva, que dá uma interpretação menos catastrófica a versículos como o da destruição de Sodoma e Gomorra.
Nar.:   Paulo fala para seu filho na fé que a graça e a Palavra de Deus é o suficiente para o homem pecador. Nada mais precisa ser acrescentado.
Propos.:          A certeza que temos a respeito de Deus e Sua Palavra é que “[...] o Senhor é fiel; ele nos confirmará e guardará do Maligno”, 2Ts.3.3.
Trans.:           Fiel é a [...]
1 – Palavra.
            Ser “fiel [...]”, 1Tm.1.15 fala sobre o ser verdadeiro e neste aspecto podemos confiar em Deus.
            A “fidelidade [...]”, 1Tm.1.15 também aponta para aquele que faz uma transação perfeita.
            “Fidelidade é [...]”, 1Tm.1.15 saber persuadir, induzir alguém a crer.
            “Fiel é [...]”, 1Tm.1.15 o ato de executar qualquer comando.
            Quando o apóstolo fala sobre ser “fiel (ele está se referindo a Deus e) [...] a (Sua) palavra (dita por Deus onde achamos os decretos, mandamentos, doutrina, ordem e ensino para viver neste mundo e no porvir) [...]”, 1Tm.1.15.
            Sabemos que “[...] a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”, Hb.4.12.
            Deus é fiel para nos conduzir a [...]
2 – Aceitação.
            Precisamos acatar em nosso coração que não é a teologia inclusiva que irá nos moldar para a salvação, pelo contrário, ela pode levar muitos para o inferno.
            Sendo “fiel [...] a palavra [...] (ela é totalmente) digna (pesada, vale tanto quanto) [...]”, 1Tm.1.15 para mudar as nossas vidas.
            A “fidelidade (da) palavra (é a única que pode nos conduzir para) [...] aceitar (aprovar a sua veracidade) [...]”, 1Tm.1.15.
            A fidelidade de Deus pode [...]
3 – Conduzir-nos a Cristo.
            Lanna Holder fala que “[...] usou a própria história de ‘ex-lésbica’ para convencer outros gays de que era possível mudar [...]” – Idem, pg. 68.
            O próprio Jesus fala diferente.
            A mudança acontece “quando (o) Espírito Santo vier (em nosso coração para) [...] convencer (eu e você) [...] do pecado, da justiça e do juízo [...]”, Jo.16.8.
            Então, cai por terra qualquer testemunho, seja ele perfeito ou não.
            É por este motivo que “a palavra é fiel [...] (para) aceitar [...] que Cristo (o Ungido, o Messias) Jesus (que salva porque é o Filho de Deus) [...]”, 1Tm.1.15.
            A fidelidade de Deus para conosco nos leva à [...]
3 – Salvação.
            “[...] Aos 21 anos, Lanna entrou para a Assembleia de Deus [...] em busca de solução para dois problemas [...] graves: o uso de drogas (cheirava cocaína, fumava maconha e bebia muito) e a atração por meninas. O primeiro ela solucionou depois de um só culto [...]” – Idem, pg. 68.
            A Bíblia fala que “todo aquele que o Pai [...] dá (para) Jesus, esse virá a Ele; e o que vai a Jesus, de modo nenhum o lançará fora”, Jo.6.37.
            Cura e libertação só acontecem com “[...] Cristo Jesus [...]”, 1Tm.1.15.
            O único que “[...] veio ao mundo para salvar (foi) Jesus Cristo [...]”, 1Tm.1.15.
            Sem Jesus todos nós estamos perdidos.
            A certeza que temos é que “todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus [...] (e) todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”, 1Jo.5.1,4.
            A certeza é que Jesus “[...] pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus [...]”, Hb.7.25.
            Ao falar sobre a fidelidade de Deus, Paulo aponta [...]
Conclusão:      Para todos os pecadores.
            E entre esses pecadores estão até mesmo os homossexuais.
            Mas, esta “[...] palavra fiel [...] (precisa ser) aceita (em primeiro lugar por mim que) [...] sou o principal dos pecadores”, 1Tm.1.15.


            Rev. Salvador P. Santana

COMO PILHA DE TIJOLOS

COMO PILHA DE TIJOLOS
            É possível que dentro do quintal de sua casa tenha existido ou exista uma pilha de tijolos que você acabou de comprar ou que restou da reforma. Se a cada dia ou semana algum espertalhão roubar-lhe um tijolo, você irá sentir falta somente quando a falha estiver muito grande ou quando você não encontrar mais nenhum tijolo na pilha. Agora imagine se alguém por maldade, brincadeira ou por roubo lhe tirar um tijolo de sua casa já erguida. Ficará exposto o crime; imediatamente você terá de tomar providências.
            Tente imaginar a sua vida como uma pilha de tijolos. Estão empilhadas as suas lutas, enfermidades, sonhos, conquistas, tempo, qualidade de vida, saúde, prazeres, felicidades, enfim, tudo quanto você já alcançou, está passando ou almeja adquirir algum dia.
            Caso você pudesse escolher o que o ladrão devesse levar como fruto de um roubo bem sucedido, o que você escolheria? É verdade! Você jamais deixará ele levar aquilo que você julga ser o melhor para a sua vida neste mundo.
            É evidente que tudo aquilo que não presta seria amontoado, de preferência, pelo lado de fora do seu quintal, neste caso, a sua vida. No seu entender, o ladrão vai levar isso para a casa dele? É preciso haver concordância; se você joga fora o resto, imagine aquele que procura boas coisas. Nem o ladrão e nem você deseja ficar com coisas ruins guardadas. Tudo é descartado, jogado ao lixo ou depositado no quarto de despejo.
            A vida espiritual é totalmente diferente da vida cotidiana. A vida com Cristo precisa ser protegida com esforço para que o ladrão, conforme dito por Jesus é o próprio diabo (Jo 10.10), não lhe roube nada que  seja precioso para o seu crescimento.
            É vedado a você transferir para outrem aquilo que não presta e nem tampouco guardar no despejo coisas supérfluas, apodrecidas, que não tem valor. Não entendeu! É simples. “Faça, pois, morrer a sua natureza terrena [...]” (Cl 3.5); não dê para ninguém e nunca guarde palavras obscenas, má educação, desrespeito, agressividade, discórdias “invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais Paulo [...] declara, como já, outrora, [...] preveniu, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gl 5.21).
            Você deseja saber o motivo de se fazer morrer toda essa sujeira? A resposta Bíblica não é dúbia, pelo contrário, ela diz que “[...] se (você) viver segundo a carne (natureza humana, o seu futuro é) caminhar para a morte [...]” (Rm 8.13) e não se engane pensando que essa morte é física, ela é eterna, ou seja, separação completa de Deus.
            Todos sabem que para alguém ser considerado como servo obediente, servo fiel a Deus não basta apenas participar dos cultos, das reuniões de orações, leitura diária da Bíblia Sagrada, das visitações. Essa prática muitas vezes é exercida por outros que não professam a fé evangélica com muita maestria. Muitas vezes eles são até confundidos como sendo servos do Deus Altíssimo, mas se lhes aplicarem a prova real para que respondam se de fato são filhos autênticos, são reprovados.
            Você está lembrado que foi dito acima que a vida com Cristo precisa ser protegida com esforço? Não se orgulhe! Essa proteção não depende só de você. É preciso haver um esforço da sua parte e orientação do Espírito Santo de Deus em sua vida porque somente “[...] o Espírito [...] (pode) assistir (cada um em sua) [...] fraqueza [...] (e) o mesmo Espírito intercede por você sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26).
            Isso acontece à fim de que o ladrão da felicidade humana, aquele que tenta usurpar o trono de Deus, vá embora sem deixar estragos na vida do amigo de Deus. Algo muito simples Jesus deixou registrado com o fim de alertar os seus servos: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).
            Muitas vezes essa obrigação de vigiar e orar cai no esquecimento, logo, a proteção fica a desejar porque o Espírito Santo irá interceder por aqueles que se esforçam por alcançar a verdadeira vitória em Cristo Jesus.
            Deu para perceber como o homem está exposto ao perigo? É como a pilha de tijolos no quintal de casa. Pode ser roubado ou quebrado a qualquer momento, sendo assim, o conselho de Jesus é este: “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc 21.36).

Rev. Salvador P. Santana 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

AUXILIADORA

AUXILIADORA
            Observe bem que no inicio de tudo, quando Deus terminou de criar a terra, as águas, as relvas (erva rasteira), as árvores, o sol, a lua, os animais marinhos, os terrestres, os animais selváticos e os domésticos, o Senhor, criador e sustentador de todas as coisas determinou que Moisés escrevesse no final de cada frase o seguinte: “[...] E viu Deus que isso era bom” (Gn 1.25). Isto quer dizer que Deus se satisfez com toda a sua criação de tão bela e perfeita que era.
            Mas no sexto dia, dia em que terminara toda a sua obra, após a criação do homem e da mulher, a linguagem muda. No texto o adjetivo “bom” recebe o advérbio de intensidade “muito” para enaltecer a beleza do ser humano ao dizer: “[...] e eis que era muito bom [...]” (Gn 1.31).
            Aqui Deus supervaloriza o homem e a sua ajudadora. É bom frisar que Deus não apresenta somente a beleza do homem, mas também mostra que ele fora criado com o objetivo de ser inferior e superior ao mesmo tempo. O escritor de Hebreus diz que Deus “fez o homem, por um pouco, menor que os anjos [...]” (Hb 2.7).
            Essa inferioridade não quer dizer submissão, pelo contrário, fala sobre a hierarquia, a posição de cada um na criação de Deus. E neste mesmo texto é falado que esse mesmo “[...] homem [...] (foi) coroado de glória e de honra [e o constituíste sobre as obras das [...] mãos (de) Deus]” (Hb 2.7).
            A superioridade do homem sobre toda a criação ficou garantida no sexto dia da criação quando Moisés escreveu: “E Deus os abençoou e lhes disse: [...] sujeitai a terra; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra” (Gn 1.28).
            Que não fique nenhuma sombra de dúvida. Ao escrever a palavra homem, ora a Bíblia fala do sexo masculino, exclusivamente; ora apresenta o termo generalizado, ou seja, fala sobre o homem e a mulher.
            Toda essa beleza criada ficaria sem sentido se não houvesse a presença feminina na vida do homem. É tão verdade que “disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18).
            O criador de todo o universo, o Senhor Deus, sabedor que o homem não suportaria ficar sozinho, providenciou-lhe uma auxiliadora (ajudadora) a fim de que os dois pudessem andar juntos, resolvendo as dificuldades de comum acordo. E não somente um tomando as decisões e o outro apenas contemplando, por isso a palavra auxiliadora ou ajudadora.
            Essa ajuda deve ser em todos os momentos da vida, seja na alegria ou na dor, na angústia ou na calma, na bonança ou na tormenta. Não importa, a mulher é a ajudadora do homem.
            Ao perceber essa parceria abençoada por Deus, vem à mente o grande valor que Deus concedeu à mulher; e tanto faz estando ela só ou acompanhada do pai, do namorado, do marido, ou do irmão; de qualquer maneira ou em qualquer estado, a mulher será sempre valorizada diante de Deus.
            É tão verdadeiro que Salomão a enalteceu dizendo: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias” (Pv 31.10). Apesar das joias terem um grande valor para os homens, para Deus é diferente: a mulher vale mais, ou seja, “[...] o seu valor muito excede o de finas joias” (Pv 31.10). Tanto é assim que outra vez Salomão declara que o homem “[...] que acha uma esposa acha o bem (felicidade) e alcança a benevolência (bênção) do SENHOR” (Pv 18.22).
            Seria necessário muito mais espaço para elogiar a formosura da mulher, mas de tudo quanto Deus já disse a respeito dela não existe argumento contrário que possa desprestigiá-la; pelo contrário, o que vale é saber que ela, além de ser “[...] uma auxiliadora (é também) idônea (capaz)” (Gn 2.18). Sabes o por quê? Porque assim “disse [...] o SENHOR Deus” (Gn 2.18).
            Mulher Presbiteriana, seja uma verdadeira auxiliadora e capaz para aquilo que Deus te designou!


Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

1Tm.6.9 - DINHEIRO, TODO CUIDADO É POUCO.



DINHEIRO, TODO CUIDADO É POUCO
1Tm.6.9

Introd.:           Conta-se a história de um jovem que procurou escapar a nado de um navio que naufragava.
            Durante a viagem ele trazia consigo grande soma em dinheiro, e não queria perdê-lo.
            Por isso, amarrou-o na cintura nada menos que duzentas libras em ouro (100 kg), mas por causa do peso, não pode atingir a praia, preferindo morrer afogado a abandonar o dinheiro.
            Depois alguém perguntou: Quando ele afundava, ele tinha o ouro ou o ouro o tinha?
Nar.:   Paulo trata sobre o perigo das riquezas.
            Para o apóstolo, a “[...] grande fonte de lucro (não é o dinheiro) é a piedade com o contentamento”, 1Tm.6.6.
            Ao falar dessa forma ele entende que “[...] nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele”, 1Tm.6.7.
Propos.:          O dinheiro que ganhamos não pode se tornar um deus em nossas vidas.
Trans.:           Paulo fala que o dinheiro pode nos conduzir a um sêxtuplo de bancarrota.
1ª Bancarrota – A tentação.
            Bancarrota é nada mais nada menos que a falência de uma organização que está sem condições de cumprir com os seus compromissos.
            O homem diante da tentação fica inerte e não tem condições de honrar com os seus compromissos espirituais.
            A tentação nada mais é do que um teste onde se emprega meios para obter o que se deseja.
            Na verdade, a tentação tem o caráter de destruir a vida de todos os homens.
            Todo ganancioso por dinheiro pode ser tentado.
            E o pior é que “[...] cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”, Tg.1.14,15.
            Por este motivo “ninguém [...] (pode) dizer ao ser tentado [...] (que é) tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta”, Tg.1.13.
            “Ora, (a tentação nasce no coração quando muitos de nós) [...] queremos ficar ricos [...]”, 1Tm.6.9 através de jogos, trapaças, roubos.
            Salomão fala que “quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade”, Ec.5.10.
2ª Bancarrota – A Cilada.
            Cilada é uma armadilha tal como um buraco com lanças pontiagudas, onde cai um animal, ele fica espetado, imóvel, sofrendo a dor até a morte.
            Nessa armadilha o homem perde o domínio próprio.
            Ele se torna cativo de forças estranhas e até malignas.
            E, aqueles “[...] que querem ficar ricos caem (nessa) [...] cilada [...]”, 1Tm.6.9 de forças estranhas e malignas para enganar muitos que estão à sua frente.
            Judas Iscariotes armou armadilha para Jesus quando perguntou aos sacerdotes: “Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata”, Mt.26.15.
            Esse dinheiro serviu para a própria sepultura de Judas Iscariotes, pois os sacerdotes “[...] compraram com elas o campo do oleiro, para cemitério de forasteiros”, Mt.27.7.
3ª Bancarrota – A Concupiscência.
            A concupiscência está ligada ao desejo desenfreado, a ambição e ao pecado estimulado por três áreas do ser humano: Carne (corpo físico), olhos (alma), soberba da vida (espírito).
            Veja que as “[...] muitas concupiscências (são) insensatas (sem juízo) [...]”, 1Tm.6.9 servem apenas para satisfazer a carne, agradar aos olhos e trazer conforto à vida neste mundo.
            Outro dado importante a ser tratado nessa bancarrota da “[...] concupiscência [...] (é que ela é) perniciosa (nociva a vida, principalmente a espiritual) [...]”, 1Tm.6.9.
            A falência vai descendo ao mais profundo do lamaçal até atingir a [...]
4ª Bancarrota – Afogamento.
            Afogar tanto pode ser em água limpa ou suja.
            Pode acontecer também de se afogar em um lamaçal de pecados.
            Está acontecendo com governadores envolvidos em compras superfaturadas para instrumentos hospitalares.
            O afogar é tal como “um abismo chamando outro abismo, ao fragor das tuas catadupas (cachoeira); todas as tuas ondas e vagas passam sobre [...]”, Sl.42.7.
            A ambição por “[...] querer ficar rico [...] (tem levado muitos) homens [...] (a se) afogarem [...]”, 1Tm.6.9 na própria riqueza.
            É por este motivo do alerta de Jesus para todos aqueles que “[...] dizem à sua alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe dirá: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”, Lc.12.19,20.
            Esse afogamento é um prenúncio de novas derrotas amargas, pois ainda não chegou ao final.
5ª Bancarrota – Ruína.
            “[...] Os que querem ficar ricos caem em [...] ruína (escombro, destruição após o) afogamento [...]”, 1Tm.6.9.
            Essa destruição é típica dos grandes investidores em suas aplicações.
            Após essa quebra, só resta aos “[...] que querem ficar rico caírem [...]”, 1Tm.6.9 na [...]
Conclusão:      6ª Bancarrota – Perdição.
            Nesse estágio já não existe mais condições de retorno.
            Após vários avisos da “[...] tentação [...] cilada, e [...] concupiscências [...] afogamento [...] (e) na ruína [...]”, 1Tm.6.9, não resta outra alternativa a não ser, “[...] perdição”, 1Tm.6.9 total.
            Neste mundo você tem o dinheiro ou o dinheiro o tem segurado até levá-lo a perdição?
            Faça uma análise e que Deus abençoe você!
           
            Rev. Salvador P. Santana