quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

1Tm.6.9 - DINHEIRO, TODO CUIDADO É POUCO.



DINHEIRO, TODO CUIDADO É POUCO
1Tm.6.9

Introd.:           Conta-se a história de um jovem que procurou escapar a nado de um navio que naufragava.
            Durante a viagem ele trazia consigo grande soma em dinheiro, e não queria perdê-lo.
            Por isso, amarrou-o na cintura nada menos que duzentas libras em ouro (100 kg), mas por causa do peso, não pode atingir a praia, preferindo morrer afogado a abandonar o dinheiro.
            Depois alguém perguntou: Quando ele afundava, ele tinha o ouro ou o ouro o tinha?
Nar.:   Paulo trata sobre o perigo das riquezas.
            Para o apóstolo, a “[...] grande fonte de lucro (não é o dinheiro) é a piedade com o contentamento”, 1Tm.6.6.
            Ao falar dessa forma ele entende que “[...] nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele”, 1Tm.6.7.
Propos.:          O dinheiro que ganhamos não pode se tornar um deus em nossas vidas.
Trans.:           Paulo fala que o dinheiro pode nos conduzir a um sêxtuplo de bancarrota.
1ª Bancarrota – A tentação.
            Bancarrota é nada mais nada menos que a falência de uma organização que está sem condições de cumprir com os seus compromissos.
            O homem diante da tentação fica inerte e não tem condições de honrar com os seus compromissos espirituais.
            A tentação nada mais é do que um teste onde se emprega meios para obter o que se deseja.
            Na verdade, a tentação tem o caráter de destruir a vida de todos os homens.
            Todo ganancioso por dinheiro pode ser tentado.
            E o pior é que “[...] cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”, Tg.1.14,15.
            Por este motivo “ninguém [...] (pode) dizer ao ser tentado [...] (que é) tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta”, Tg.1.13.
            “Ora, (a tentação nasce no coração quando muitos de nós) [...] queremos ficar ricos [...]”, 1Tm.6.9 através de jogos, trapaças, roubos.
            Salomão fala que “quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade”, Ec.5.10.
2ª Bancarrota – A Cilada.
            Cilada é uma armadilha tal como um buraco com lanças pontiagudas, onde cai um animal, ele fica espetado, imóvel, sofrendo a dor até a morte.
            Nessa armadilha o homem perde o domínio próprio.
            Ele se torna cativo de forças estranhas e até malignas.
            E, aqueles “[...] que querem ficar ricos caem (nessa) [...] cilada [...]”, 1Tm.6.9 de forças estranhas e malignas para enganar muitos que estão à sua frente.
            Judas Iscariotes armou armadilha para Jesus quando perguntou aos sacerdotes: “Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata”, Mt.26.15.
            Esse dinheiro serviu para a própria sepultura de Judas Iscariotes, pois os sacerdotes “[...] compraram com elas o campo do oleiro, para cemitério de forasteiros”, Mt.27.7.
3ª Bancarrota – A Concupiscência.
            A concupiscência está ligada ao desejo desenfreado, a ambição e ao pecado estimulado por três áreas do ser humano: Carne (corpo físico), olhos (alma), soberba da vida (espírito).
            Veja que as “[...] muitas concupiscências (são) insensatas (sem juízo) [...]”, 1Tm.6.9 servem apenas para satisfazer a carne, agradar aos olhos e trazer conforto à vida neste mundo.
            Outro dado importante a ser tratado nessa bancarrota da “[...] concupiscência [...] (é que ela é) perniciosa (nociva a vida, principalmente a espiritual) [...]”, 1Tm.6.9.
            A falência vai descendo ao mais profundo do lamaçal até atingir a [...]
4ª Bancarrota – Afogamento.
            Afogar tanto pode ser em água limpa ou suja.
            Pode acontecer também de se afogar em um lamaçal de pecados.
            Está acontecendo com governadores envolvidos em compras superfaturadas para instrumentos hospitalares.
            O afogar é tal como “um abismo chamando outro abismo, ao fragor das tuas catadupas (cachoeira); todas as tuas ondas e vagas passam sobre [...]”, Sl.42.7.
            A ambição por “[...] querer ficar rico [...] (tem levado muitos) homens [...] (a se) afogarem [...]”, 1Tm.6.9 na própria riqueza.
            É por este motivo do alerta de Jesus para todos aqueles que “[...] dizem à sua alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe dirá: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”, Lc.12.19,20.
            Esse afogamento é um prenúncio de novas derrotas amargas, pois ainda não chegou ao final.
5ª Bancarrota – Ruína.
            “[...] Os que querem ficar ricos caem em [...] ruína (escombro, destruição após o) afogamento [...]”, 1Tm.6.9.
            Essa destruição é típica dos grandes investidores em suas aplicações.
            Após essa quebra, só resta aos “[...] que querem ficar rico caírem [...]”, 1Tm.6.9 na [...]
Conclusão:      6ª Bancarrota – Perdição.
            Nesse estágio já não existe mais condições de retorno.
            Após vários avisos da “[...] tentação [...] cilada, e [...] concupiscências [...] afogamento [...] (e) na ruína [...]”, 1Tm.6.9, não resta outra alternativa a não ser, “[...] perdição”, 1Tm.6.9 total.
            Neste mundo você tem o dinheiro ou o dinheiro o tem segurado até levá-lo a perdição?
            Faça uma análise e que Deus abençoe você!
           
            Rev. Salvador P. Santana 


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