sábado, 26 de maio de 2012

MORTE DOS JUSTOS

MORTE DOS JUSTOS


A morte física é algo inexplicável para muitos. É de se admirar que alguns não aceitem que está nas mãos do “[...] SENHOR [...] fazer este (ou aquele) morrer” (Gn 38.10). O que muitos não entendem ainda é que “[...] assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12). Não importa se a pessoa é rica ou pobre, negra, parda, branca ou índio. Não importa se está sendo “[...] tecida no seio de (sua) [...] mãe” (Sl 139.13), criança de peito, jovem ou ancião. Para todos estes a morte sempre “[...] será [...] (o) rei dos terrores” (Jó 18.14) para ele e para toda a sua família.

Nem sempre haverá na porta da sala de sua casa esses “[...] dizeres: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás” (2Rs 20.1). Mas, caso aconteça o absurdo de você se deparar com esse letreiro horrendo, ele pode ser mudado por Aquele que mandou o recado tal como aconteceu com o rei Ezequias. O profeta Isaías teve que “voltar e dizer a Ezequias [...]: Assim diz o SENHOR [...]: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei [...] acrescentarei aos teus dias quinze anos [...]” (2Rs 20.5,6). Esta ação de Deus pode acontecer, não quer dizer que Deus é obrigado a fazer.

Mas, e se caso “[...] esta noite te pedirem a tua alma [...] o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12.20). Caso a preparação para a morte fosse feita de bens móveis, imóveis, joias, muito dinheiro, saúde, educação física, os demais estariam perdidos. Traga à sua mente a vida dos pobres, desempregados, mendigos, os menos afortunados, os refugiados em vários países da África, os delinquentes, os sem-terra, os recém-nascidos, os inválidos. Todos estes, além de serem rejeitados, massacrados pelos homens maus, eles seriam mais uma vez esquecidos e jogados ao léu, não teriam com o que pagar a morte.

Já passou pela sua mente que você pode estar na lista de espera da morte? Sabe qual é a sua posição nesta fila? Imaginou “[...] de que gênero de morte está para morrer (?)” (Jo 12.33) ou “porventura, te foram reveladas as portas da morte ou viste essas portas da região tenebrosa?” (Jó 38.17). É certo que muitos não tem se preocupado com esse assunto. Pensam que vão ficar para todo o sempre neste mundo e que nunca irão “[...] prestar contas [...] aos olhos daquele a quem estão descobertas e patentes (todas as coisas) [...]” (Hb 4.13). “Eia [...] (preste atenção) quer (você) ouça quer deixe de ouvir, (é preciso) falar com (você sobre a morte que é iminente) [...] assim diz o SENHOR Deus” (Ez 3.11). Fique esperto!

Uma morte precisa ser antecipada para o mais breve possível. Deve acontecer para dizer com todas as letras que você “[...] já pode morrer [...]” (Gn 46.30) em paz. Calma! Isto não é uma apologia à morte física, pelo contrário, é em defesa, “[...] para que (você) tenha vida e a tenha em abundância” (Jo 10.10). Para que o homem pecador obtenha esta vida plena é preciso que se “[...] considere morto para o pecado, mas vivo para Deus, em Cristo Jesus [...]” (Rm 6.11). Esta morte precisa advir a fim de que “[...] o (seu) coração [...] (não sofra com os) terrores (da) morte [...] (te) salteando” (Sl 55.4), te conduzindo para a “terra de negridão, de profunda escuridade, terra da sombra da morte e do caos, onde a própria luz é tenebrosa” (Jó 10.22).

Que cada um aprenda a “[...] morrer a morte dos justos [...]” (Nm 23.10).

Rev. Salvador P. Santana

domingo, 20 de maio de 2012

JOVEM PRESBITERIANO

JOVEM PRESBITERIANO


É maravilhoso perceber como a Bíblia fala a respeito do jovem. Alguns, na verdade, “ajuntaram-se a [...] gente vadia, homens malignos [...] e (muitas vezes) indeciso [...]” (2Cr 13.7), mas ainda assim, lhes é dada a oportunidade de “[...] buscar a Deus nos dias [...] (da sua rebeldia, e quando isso acontece) nos dias em que busca ao SENHOR, Deus o faz prosperar” (2Cr 26.5) junto com a sua família, nos estudos, no trabalho e no meio desta sociedade corrompida.

Ora, se é na busca do Senhor que o jovem será abençoado, então, todo jovem precisa aprender a servir a Deus neste “[...] mundo de (muitos) ímpios” (2Pe 2.5). Sabe-se que estes procuram a todo custo influenciar para o mal os servos de Jesus Cristo. Alguns jovens entendem, através das Escrituras, que o serviço prestado a Deus não pode ser de aparência, deve ser tal como o de “José (que era) [...] um ramo frutífero (para sua família. Não somente isto, mas também de ser um), ramo frutífero junto à fonte (que pode dar a vida eterna); (levando) seus galhos (a) se estenderem sobre o muro” (Gn 49.22) para alcançar muitos homens perdidos para viverem para Deus.

Conta-se a história de certa mãe que acertou quando levou o seu filho de volta “[...] como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que vivesse; pois do SENHOR (ela) o (tinha) pedido [...]” (1Sm 1.28). Esta é Ana. Ela considerou que Samuel não lhe pertencia. A determinação em seu coração era que este jovem pertenceria ao Senhor que a tinha agraciado com a bênção da gravidez. Veja bem como esta mulher fora apoiada, abençoada e compreendida pelo seu “[...] marido, Elcana [...] (ao lhe dizer) que (fizesse o) melhor [...] (que lhe) agradasse [...]” (1Sm 1.23) no intuito de não ter o jovem para si, mas que o próprio Deus pudesse dar direção ao jovem profeta.

Isto não significa que apenas por uma ou outra oração, superficialmente ou esporadicamente, a entrega dos jovens será perfeita nas mãos de Deus. Haverá tempos específicos na caminhada cristã em que toda a família precisará se reunir para “[...] comparecer à [...] presença (de) Deus, para interceder pelo [...] bem-estar (de seus filhos), para desviar deles a [...] indignação” (Jr 18.20) que vem dos altos céus devido a falta de comprometimento com o reino de Deus. É preciso que toda a família fique empenhada com “[...] o dever de orar sempre e nunca esmorecer” (Lc 18.1) pelo restabelecimento do filho que muitas vezes está perdido.

Ao olhar mais especificamente para a vida do “[...] jovem Samuel (nota-se com muita propriedade que ele) crescia (não somente) em estatura (mas, principalmente) [...] no favor do SENHOR e dos homens” (1Sm 2.26). Isto quer dizer que não houve nenhuma reprovação nem de Deus e nem dos homens. Ele não transgrediu diante de Deus, não fez nenhum serviço mal prestado à sociedade ou algum desvio de recurso financeiro para o seu bolso. Para este jovem Samuel foi muito bom servir ao seu país, mas principalmente, foi muito mais agradável “[...] servir a Deus [...] cuidando em guardar os [...] preceitos [...] diante do SENHOR dos Exércitos” (Ml 3.14).

Este jovem soube aproveitar a vida ao lado do seu criador. Na sua velhice, quando as forças já não lhe permitiam mais dirigir o povo de Israel, ele toma como “[...] testemunha contra (ele mesmo) [...] perante o SENHOR e perante o seu (rei, perguntando) [...] de quem tomei o boi? De quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem oprimi? E das mãos de quem aceitei suborno para encobrir com ele os meus olhos? E vo-lo restituirei” (1Sm 12.3). Deve ser por este motivo que o jovem e rei Salomão escreveu dizendo que “melhor é o jovem pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que já não se deixa admoestar” (Ec 4.13).

Diante do exposto, cada jovem presbiteriano precisa perguntar para si mesmo: “de que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a palavra (de) Deus” (Sl.119.9) e isto é o que importa para o jovem progredir.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A MÃE PRECISA SER VALORIZADA

A MÃE PRECISA SER VALORIZADA


É comprovadamente verídico que enquanto as mães, conseguem cuidar do recém-nascido, lavar, passar, cozinhar, arrumar a casa e ainda, atender aos chamados do marido que está esparramado no sofá; ele , por sua vez , não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo. Vergonhoso! É fácil ser mãe? Será que os homens fazem esse tipo de pergunta? Quando as mães deixam seus filhos aos cuidados dos pais por alguns minutos ou horas, é possível que eles entrem num colapso. Muitas vezes nem é preciso essa entrega . Só de pensar em fraldas, banho, mamadeira, passeio e outros cuidados, imediatamente, os grandalhões procuram uma atividade física para fazer ou saem à procura de jogos com uma única finalidade: fugir da responsabilidade, diga-se, maternal. Sendo assim, não assumem responsabilidades maternais, e, nem sequer uma ajuda no momento do aperto. Espera-se que pelo menos os grandalhões reconheçam e façam uma singela homenagem a essas mulheres corajosas. É difícil ser mãe? O que se passa na mente das crianças e adolescentes quando se deparam com a situação de ser mãe antes do tempo? Pode ser que no dia em que uma criança ou adolescente trocar a boneca por um bebê, a casinha de brincar por responsabilidades do lar, o corre-corre no quintal por tarefas diárias, descobrirá que de fato, a tarefa de ser mãe não é das mais fáceis. Faz-se necessário que pais alertem seus filhos e netos para não assumirem esse tipo de responsabilidade antes do tempo.

Para mostrar aos homens que a todo instante eles precisam supervalorizar as mães, textos bíblicos exaltam-nas com esse intuito. E para mostrar que assim deve acontecer, Deus fez que “[...] homens [santos] (que) falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21) escrevessem sobre o valor que as mães têm na Bíblia. Um destes escritos saiu das penas do rei Salomão ao perguntar: “mulher virtuosa (habilidosa, eficiente), quem a achará? (a sua resposta é única e maravilhosa) o seu valor muito excede o de finas joias” (Pv 31.10). Note bem que o escritor eleva a posição da mãe de seus filhos ao dizer que ela é “[...] virtuosa [...] (tem) valor [...] (e) excede o valor de finas joias”, portanto, cai por terra aquela ideia de que mulher era desprezada, rejeitada na época dos tempos bíblicos. Pode ser que alguns poucos daquela época, assim como alguns pais dos tempos atuais, não tenham dado o devido valor às mães. Fica o alerta para aqueles que sempre se esquivaram e nunca ajudaram em casa na tão abençoada tarefa de cuidar de filhos. Pai, faça alguma coisa; só assim você irá dizer sem abrir os lábios que a sua esposa é uma mãe “[...] virtuosa [...] (que) o seu valor muito excede o de finas joias”.

Ao lançar os olhos na sequência de Provérbios 31 você perceberá que essa mulher foi tratada dignamente como mãe, não somente por ter dado a luz aos filhos, mas também por reconhecer que é uma mulher capaz de gerenciar a casa a ponto de “[...] não haver falta de ganho” (Pv 31.11) dentro de casa. Percebe que ela não fica ociosa, “[...] trabalha com as mãos” (Pv 31.13) por isso, “[...] que o seu ganho é bom [...]” (Pv 31.18) o “[...] aflito [...] e [...] o necessitado” (Pv 31.20) são atendidos, a família é bem vestida e de sobra, “seu marido é estimado (conhecido) entre os juízes [...]” (Pv 31.23). Não é à toa que o “[...] seu marido a louva (elogia), dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas” (Pv 31.28,29).

Mãe! Caso seu esposo, filho, genro ou outro qualquer não elogie você neste dia ou não tenha disposição para te ajudar, receba o elogio da Igreja Presbiteriana de Itapuí. Parabéns por essa sua responsabilidade de ser mãe! Deus te abençoe hoje e sempre!

Rev. Salvador P. Santana





FAMÍLIA, CIDADE E TRABALHO

FAMILIA, CIDADE E TRABALHO


Todos os homens precisam de Deus. Devido a fartura de arrogância desse homem, ele blasfema, esquece, não busca, foge e pensa que tudo quanto acontece em sua vida é por causa do destino ou por um acidente de percurso. Desta forma , o homem a cada dia que passa está enganando a si mesmo e pensa que tudo quanto ele faz é por obra de suas próprias mãos e de seu braço forte. É preciso que todos saibam que Deus “não faz caso da força do cavalo, nem se compraz (agrada) nos músculos do guerreiro” (Sl 147.10). Deus é autossuficiente e sustentador de todas as coisas. Sendo assim, o homem precisa de Deus para edificar a sua casa. É exatamente isso o que a Palavra de Deus fala, que, “se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam [...]” (Sl 127.1). Faltando orientação divina o homem se perde, fica “[...] em vão (o) trabalho que (ele) edifica [...]” (Sl 127.1). Para que haja prosperidade na casa, ou melhor, na família, se faz necessário que todos os participantes aprendam a edificar a sua casa no Senhor. Uma casa sem a orientação divina é o mesmo que ficar dentro de um chiqueiro lamacento sem ter a possibilidade de sair; o que mais impera é a sujeira. Todos ficam acostumados ao mau cheiro, a podridão, a desordem e o aperto diário. Mas quando Deus edifica a casa, ali se encontra “[...] a paz [...] dada (por) Cristo; não [...] dada como a dá o mundo [...]” (Jo 14.27). Aprenda isto: quando o engenheiro ou o arquiteto faz o projeto da casa, há segurança , porque é bem elaborado, mas quando o próprio dono que não entende de engenharia ou arquitetura se mete a fazer o projeto, sempre faltará alguma coisa, e ainda, não será aprovado pela prefeitura. Quando o projeto, que é a família, for projetada ou arquitetada por Deus, o lar terá vitória e haverá consistência e permanecerá para escrever a melhor história.

A extensão da família se encontra também na cidade. É na cidade que a família se aloja e se multiplica. Da mesma forma o homem precisa de Deus para edificar a cidade. Quando Salomão escreveu o Salmo 127, o seu intuito era ver implantado nos corações o desejo de todos terem vontade de buscar o melhor não somente para si , mas para o conjunto inteiro, para toda a sociedade. Ele escreveu e ensinou toda a nação e posteriormente a todo o povo de Deus que, “[...] se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela [...]” (Sl.127.1). Nem a casa, nem a cidade pode ser edificada sem a ajuda de Deus. Se Deus não der proteção, força e orientação para o guarda da cidade, esta não será vigiada. A cidade só terá prosperidade e segurança se houver da parte de Deus misericórdia, e isto, depende e muito da situação espiritual de cada um. Houve um tempo, (e ainda poderá haver) em que Deus poderá dizer ao seu povo: “[...] não ouvirei o seu clamor [...]” (Jr.14.12). Por quê? “[...] porque é mau o desígnio (plano, propósito) íntimo do homem desde a sua mocidade [...]” (Gn.8.21). Para que uma cidade seja bem edificada é preciso que cada homem (sentido genérico) tenha um verdadeiro compromisso com o Pai Celestial. É necessário que cada um zele e cuide bem de sua cidade, ainda que tarde demais, no aspecto de limpeza e conservação do solo. Para que esta cidade de Itapuí seja edificada e guardada por Deus é preciso começar com os servos de Deus que atuam nela.

Outro aspecto de fundamental importância que Salomão escreveu foi a respeito do trabalho. Uma família e uma cidade sem trabalho ,com certeza, é uma lástima, senão uma tragédia. Uma cidade sem trabalho se torna apenas um dormitório onde os homens se dirigem para ela ao cair da tarde para descansar e logo depois, ao raiar do dia, a deixam para ficar mais um dia abandonada. Uma família sem trabalho é como um pedinte ao meio dia a procura do alimento diário; ficará sem o sustento. Tal homem e tal cidade precisam de Deus. Como o rei Salomão foi um dos mais habilidosos administradores de sua época, ele pode ensinar aos homens atuais que é “inútil [...] levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados Ele o dá enquanto dormem” (Sl 127.2). Isto quer dizer que sem Deus , a cidade e o homem não podem fazer absolutamente nada. Deus não estando à frente da administração do município “será inútil levantar de madrugada [...]”, Sl.127.2. Será inútil o esforço humano, cairá por terra e não adiantará em nada o homem “[...] repousar tarde [...]” (Sl 127.2) se o Senhor dos senhores não oferecer o verdadeiro descanso da noite. Daí, não somente a cidade, mas também a própria família vai padecer, sofrer amargamente e cada um vai passar a “[...] comer o pão que penosamente granjeastes (conquistar com trabalho ou esforço) [...]” (Sl 127.2), mas quando a família aprender a depender totalmente de Deus, terá recompensa, pois “[...] aos seus amados Ele o dá enquanto dormem” (Sl 127.2), ou seja, proteção familiar, cidade abençoada e trabalho para o sustento próprio.

Rev. Salvador P. Santana