sexta-feira, 27 de abril de 2012

CACHOEIRA

CACHOEIRA


O apelido dado para o contraventor Carlos Augusto Gomes, o Carlinhos Cachoeira, é muito propício para a atual situação em que se encontra o Brasil. Os envolvidos não são peixes miúdos, eles são graduados e bem ensinados na trapaça, na embromação, no coleguismo, na troca de favores, empreguismo, favorecimento financeiro. Bem, caso as investigações fossem mais profundas, detalhadas, melhor ouvidas e, se houvesse a quebra do sigilo bancário, o povo brasileiro ficaria escandalizado ao descobrir outros farrapos mais absurdos com um número maior de políticos envolvidos. Até o momento está sendo apontado em tais falcatruas a Construtora Delta, o senador Demóstenes Torres, o governador do DF, Agnelo Gueiros, o governador de Goiás, Marconi Perillo, estes últimos e mais alguns deputados, senadores e governadores que possam surgir, só serão formalmente investigados pelo STF ou STJ, isto é, se for requisitado oficialmente a abertura de inquérito a estes tribunais. É possível haver algum conchavo político, melhor dizendo, conluio, palavra melhor para ser usada para este meio, daí, os brasileiros irão apenas ouvir, lamentar e esperar novas tramoias por parte dos governantes do Brasil de um jeitinho bem brasileiro, e o pior, nenhum culpado será punido.

Foi escrito logo acima que o apelido de Cachoeira foi aplicado ao contraventor devido a sua lábia, poder de sedução, influência, carisma para enganar, surrupiar e levar outros à ruína. Neste caso, ou ele sai como vilão, ou como mocinho na história após o desfecho final. Certa vez, possivelmente acontecera algo terrível com o salmista, um dos filhos de Coré escreveu perguntando “[...] porque hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos?” (Sl.42 9). Sempre aconteceu e nunca deixará de existir a corrupção, mesmo porque, assim como nestes dias, nos tempos bíblicos muitos eram ludibriados, enganados e até mesmo “[...] o seu coração enganado o iludia, de maneira que não podia livrar a sua alma [...]” (Is 44.20). Desse modo cresce a esperteza em muitos corações e outros têm caído com muita facilidade na conversa do espertalhão.

Como Jesus ensina a todos para “não julgar (para) [...] não ser julgado [...]” (Lc 6.37), pode-se partir da premissa de que o Cachoeira é apenas um bode expiatório a fim de que os acusados não sejam punidos e as investigações fiquem prejudicadas, ou, na verdade, ele, de fato, é o que dizem as escutas telefônicas. Mas, ainda assim, neste caso, é somente “[...] o SENHOR (que) conhece (tanto) o caminho dos justos [...] (como) o caminho dos ímpios (que pode) perecer” (Sl 1.6). Sendo um ou outro o culpado, a verdade é que eles caíram em “um abismo [...]” (Sl 42.7) e para ser liberto desse “[...] abismo (que) chama outro abismo, ao fragor das tuas catadupas [...]”, apenas um tem poder para resgatar. É possível que este resgate seja dolorido, prejudicial, pois será necessário usar “[...] o [...] cajado (o qual depois de machucar pode) [...] consolar” (Sl 23.4) após o grave acidente. Todos precisam saber que “toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça” (Hb 12.11), portanto, o único que age amorosamente na vida do homem desta forma não pode ser outro, é somente “o SENHOR (que) é o [...] pastor [...]” (Sl 23.1) das ovelhas perdidas.

Muitos não querem acreditar, mas até hoje “o ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; (e depois que ele alcança o seu objetivo, o homem outrora bem visto, querido no meio da sociedade, é abandonado, deixado na sarjeta sem esperança, sem nome, mas, Jesus declara que) Ele vem para que (o homem perdido em sua artimanha), tenha vida e a tenha em abundância” (Jo 10.10) e , somente “Jesus (é) [...] o bom pastor [...] (pois) o bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (Jo 10.11) em favor daqueles que são levados pela Cachoeira onde “[...] todas as tuas ondas e vagas passaram sobre [...]” (Sl 42.7) a vida do homem “[...] sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Ef 2.12) para ser tragado pelas águas.

Rev. Salvador P. Santana





sábado, 21 de abril de 2012

DEUS E O STF

DEUS E O STF


“O Supremo Tribunal Federal decidiu [...] por 8 votos a 2, que as mulheres têm o direito de interromper a gravidez de feto anencéfalo. Após mais de 12 horas de discussão [...] a maioria dos ministros entendeu que a anencefalia inviabiliza a vida após o parto e que a legislação brasileira criminaliza apenas o aborto de fetos que se desenvolvem sem essa anomalia [...] prevaleceu a tese de que é desproporcional proteger o feto anencefálico, que não sobreviverá, em detrimento da saúde da gestante [...]” – STF libera aborto de fetos anencéfalos – Felipe Seligman e Johanna Nublat – De Brasília – C1 – Cotidiano – Folha de São Paulo, sexta-feira, 13 de abril de 2012.

Parece pouco , os assassinos profissionais, as milícias que aterrorizam no Rio de Janeiro, os policiais que fazem justiça por conta própria, os abortos clandestinos, os pais que sufocam seus filhos até a morte, as drogas que não combinam com o trânsito e que a cada dia ceifa famílias inocentes, o número cada vez maior de armas de fogo nas mãos de bandidos, os assaltos relâmpagos que sempre terminam em morte, a proliferação do crack que vicia de crianças até adultos nas grandes, médias e pequenas cidades; agora surge o STF dizendo que “[...] interromper a gravidez nesse caso não é crime”.

De fato, a vida do homem não tem mais valor. Os alimentos e as vestes tem lugar de primazia em detrimento ao homem. Os animais de estimação tem lugar garantido dentro dos lares, enquanto muitas famílias estão desabrigadas, sem teto, sem comida, sem veste, sem proteção, sem carinho. Hoje quem é pego espancando um animal possívelmente será preso e terá que pagar fiança, mas quem atropela e mata, esquarteja e vende pedaços disfarçados em salgados, fica impune. A cada dia que passa, o homem perde o senso de dever para com o próximo, o qual deve “[...] amar o [...] próximo como a ti mesmo” (Mt 19.19). O outro absurdo é que esse mesmo homem chega ao ponto de “[...] matar um homem porque ele (o) [...] feriu; e um rapaz porque [...] (o) pisou” (Gn 4.23).

Surpreenda-se! O homem precisa entender que ainda pertence a Deus o poder de “[...] matar e [...] fazer viver [...] (de) ferir e [...] (de) sarar; e não há quem possa livrar alguém da (sua) [...] mão” (Dt 32.39). Mas, como os juízes decidiram aprovar a matança, não fique a pensar que eles são os donos da vida e que as mulheres grávidas, aliadas às clínicas, irão sair por aí tirando a vida de todos os anencéfalos ou outro que tenha alguma sequela. A resposta é um NÃO em letras garrafais. É preciso passar pelo crivo de Deus para toda essa questão de vida ou morte, mesmo que seja um acordo firmado entre o paciente e a clínica de aborto.

Não tem conversa; “[...] os impossíveis dos homens são possíveis para Deus” (Lc 18.27) até mesmo nesta situação de anencefalia. Ora, se é o próprio Deus “[...] que por modo assombrosamente maravilhoso [...] forma [...]” (Sl 139.14) “[...] os ossos no ventre da mulher grávida [...]” (Ec 11.5), Ele pode e tem poder para conservar a vida de qualquer criança, com qualquer problema físico ou genético para, até mesmo, “[...] se manifestar (nesta criança) [...] as obras de Deus” (Jo 9.3) ainda que seja para ela continuar viva. Compreender essa ação de Deus, é somente possível “pela fé [...] (tal como é possível) entender que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hb 11.3).

É possível você não aceitar que Deus está no controle total de todas as coisas e muito menos que Ele é o autor e conservador da vida. Para o seu conhecimento, “no céu está o [...] Deus (Todo-Poderoso) e tudo faz como lhe agrada” (Sl 115.3). Caso Deus permita alguém nascer com algum problema que o homem não queira aceitar ou ,passar na mente humana que esta criança deve ser abortada, ainda assim, não há como escapar, mesmo porque, “o SENHOR faz o que quer, tanto no céu como na terra, tanto nos mares como nos oceanos profundos” (Sl 135.6 – NTLH). Na verdade, “[...] quem o pode impedir? Quem lhe dirá: Que fazes?” (Jó 9.12). O homem precisa “saber que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28), portanto, Deus prevalece sobre qualquer decisão do STF e ponto final.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 14 de abril de 2012

SOFRENDO ABUSO

SOFRENDO ABUSO


“Um juiz de Pernambuco foi condenado à aposentadoria compulsória acusado de praticar assédio moral contra seus subordinados na 7ª Vara Criminal de Recife. O relator do processo enumerou diversos atos de humilhação que teriam sido praticados pelo magistrado contra servidores [...] o magistrado intimidava servidores com uma arma sobre a mesa e os obrigava a lhe fazer companhia até às 22h, quando saía para buscar o filho na faculdade [...] um prestador de serviço era obrigado a lavar o carro do juiz diariamente. Um dos funcionários [...] tinha que comprar leite para o magistrado com o próprio dinheiro sob a justificativa de exercer cargo de confiança. O juiz também teria impedido uma funcionária de ir ao banheiro. Ela acabou urinando na calça e foi obrigada a limpar o local depois [...]” – Tribunal de PE aposenta juiz acusado de assédio moral – Daniel Carvalho – De São Paulo – A8 – Poder – Folha de São Paulo, quinta-feira, 12 de abril de 2012.

Não é de hoje a arrogância e prepotência dos juízes da terra. Um dos casos que repercutiu nos tempos bíblicos de um juiz prepotente, sujo, mal falado, desrespeitoso, foi “Acabe [...] rei sobre Israel [...]” (1Rs 16.29). Parece, de acordo com a reportagem da Folha, que este juiz de Pernambuco perdeu feio para Acabe. Acabe chegou a “[...] se vender para fazer o que era mau perante o SENHOR, porque Jezabel, sua mulher, o instigava” (1Rs 21.25) a ponto de permitir que “[...] viessem dois homens malignos, sentar-se defronte (de) Nabote (dono da vinha que Acabe desejava) [...] e testemunharem contra ele [...] perante o povo, dizendo: Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. E o levaram para fora da cidade e o apedrejaram, e morreu” (1Rs 21.13). A crueldade imperava no reino do norte nessa época. Como estava nas mãos dos reis ordenar e desordenar qualquer assunto de ordem pública ou privada, a única oportunidade dos súditos era obedecer, caso contrário, eram presos ou mortos. Hoje não é diferente. Os abusos de autoridades por parte de muitos juízes continuam. Eles dão ordem de prisão, dirigem alcoolizados, não pagam fiança e chegam até ao absurdo de matar, se possível for. Não vai muito longe esse desmando, logo acaba, é passageiro, pois “[...] toda a sua glória [...] (é) como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor” (1Pe 1.24).

Em todo tempo o povo sofre de tais abusos. Há “[...] juízes vendendo o justo por dinheiro e condenando o necessitado por causa de um par de sandálias” (Am 2.6). Não é precisa ir muito além para descobrir histórias bizarras como essa em solo brasileiro. As refinarias brasileiras tem contribuído para o desgaste, desmate, matança de seres aquáticos e terrestres desde seu início e nenhum dos seus mandatários ou diretores são punidos, mas quando um cidadão de bem transgride qualquer lei, seja ela leve ou pesada, daí sim, a lei é aplicada com rigor e sem dó. Os magistrados precisam saber que “dois pesos e duas medidas, uns e outras são abomináveis (rejeitado, reprovado, nojento) ao SENHOR” (Pv 20.10). Nenhum cidadão tem o direito de “[...] cometer (qualquer) injustiça no juízo, nem na vara, nem no peso, nem na medida” (Lv 19.35). Tem que começar desde o mais poderoso, o mais inteligente, a maior autoridade, o exemplo para não “[...] ter gana contra o necessitado e (nem o interesse de) destruir os miseráveis da terra” (Am 8.4) com o intuito de levar vantagem. Deus jamais aprova tais atos.

Uma palavra para todos os homens investidos de autoridade e que são injustos, é vinda dos próprios lábios do “[...] REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19.16), Jesus Cristo. A orientação ao mesmo tempo é dada para todos aqueles que esperam e confiam em Deus por todos os dias de sua vida. Ainda que este homem pense que os céus não estão atentos a todas as coisas injustas que acontecem neste mundo, a certeza que o servo do Mestre pode ter é que Jesus tem “dito que, depressa, lhes fará justiça [...]” (Lc 18.8), portanto, basta esperar.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 7 de abril de 2012

RESSURREIÇÃO

RESSURREIÇÃO


A explicação absurda de que Jesus não ressuscitou vem desde os dias apostólicos. Uns diziam que os apóstolos enganaram o povo, outros diziam que Jesus não morreu, apenas desmaiou. E ainda, o mais absurdo de todos: Diziam que os apóstolos e as mulheres estavam num estado de instabilidade emocional e viram apenas visões de Jesus.

Segundo estatísticas, de cada sete habitantes do mundo, cinco não creem na ressurreição de Jesus. Aos olhos humanos é um número assustador e ao mesmo tempo preocupante. Assustador porque não se vê decréscimo no número dos descrentes e muito menos acréscimo no número daqueles que creem na ressurreição de Cristo. Preocupante devido a falta de interesse mundial pela evangelização de todos os povos em cumprimento ao “ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, Mt.28.19.

Ao deixar de evangelizar os povos, o povo de Deus está deixando de anunciar que Jesus foi por “[...] Deus ressuscitado, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela” (At 2.24). Aleluia! A ressurreição de Jesus proporciona ao homem a vida no lugar da morte; mesmo porque, a morte não pode reinar mais na vida do homem com Cristo.

Que bom! A grande verdade é que a garantia do homem de Deus, da vida eterna, está completa em Jesus ressurreto, pois o poder de “[...] Deus (O) ressuscitou [...]”. Veja bem que a ação de ressuscitar a Jesus coube a Deus, sendo assim, a garantia do servo de Jesus Cristo reside no trono da graça – Pai, Filho e Espírito Santo.

Outra verdade é que o próprio “[...] Deus [...,] (que) rompeu os grilhões da morte [...]”, ou seja, o Deus bondoso, não permitiu que Jesus fosse retido pela morte, e nem poderia ficar, “[...] porquanto não era possível fosse ele retido por ela”, pois o próprio Senhor, quando do seu ministério terreno, avisou que “desde (o) [...] tempo (entre o seu povo), começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16.21). Sendo assim, todos quantos creem em Jesus Cristo ressuscitado dentro os mortos, terão a garantia que, “de fato, a vontade (do) [...] Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e Jesus o ressuscitará no último dia” (Jo 6.40).

A negação da ressurreição, mesmo que seja pela maioria da população mundial, não importa e ao mesmo tempo causa muita preocupação para aqueles que se empenham na evangelização deste mundo, e , ao mesmo tempo se torna incentivo ainda maior para o povo de Deus crer e defender essa grande verdade.

A negação da ressurreição por parte de muitos neste mundo, precisa impulsionar a que cada um tenha o interesse de investigar, não por meios científicos, mas na fonte, na Palavra de Deus, para tirar toda e qualquer dúvida que possa existir sobre a mente cauterizada.

A negação da ressurreição chama todo o povo de Deus à responsabilidade para avisar com insistência a todos que Jesus ressurgiu dos mortos.

Agora, só resta desmentir todo e qualquer boato absurdo de que Jesus Cristo não ressuscitou. Insista e desminta de que os apóstolos enganaram o povo, de que Jesus não morreu, apenas desmaiou. Invista e busque na Palavra de Deus provas de que os apóstolos e as mulheres não estavam com o estado emocional instável.

Creia! JESUS RESSUSCITOU DOS MORTOS!

Rev. Salvador P. Santana