terça-feira, 30 de setembro de 2014

A RAZÃO DE VIVER, Fp.1.21.

A RAZÃO DE VIVER
Fp.1.21
Introd.:           Qual é a razão da nossa vida sendo que “os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta (?) [...]”, Sl.90.10.
            O que nos impulsionar tanto a viver?
            Alguns desesperançosos da vida disseram:
            “Tenho muito medo de morrer amanhã e deixar para trás a missão ainda não cumprida aqui” – Alexandre Pires.
            “Tenho muito medo da morte; não quero morrer por nada” – Diego Maradona.
            “Eu adoro estar viva. Tenho pavor da velhice e da morte” – Arlete Sales.
            “Para um homem que ama a vida e gosta de viver como eu, a ideia da morte não seduz de maneira nenhuma” – Jorge Amado.
            “Tenho pavor de pensar em morte” – Cláudia Jimenez – Revista Ultimato.
            Outros com esperança de vida falaram:
            Jó, na sua enfermidade “[...] escolheu, antes, ser estrangulada a sua alma; antes, a morte do que esta tortura. Estava farto da sua vida; não queria viver para sempre. Deixa-me, pois, porque os meus dias são um sopro”, Jo.7.15,16.
            Jonas, após a conversão de Nínive, “pediu [...] ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver”, Jn.4.3.
            Elias, depois de ter sido ameaçado por Jezabel, “[...] pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais”, 1Rs.19.4.
            A morte me fascina.
            Qual é a razão da vida para você?
            Medicina tão avançada que temos, paira uma dúvida: Por que os médicos não conseguem ligar “[...] o fio de prata [...]”, Ec.12.6 que se rompe do nosso corpo?
            Qual é o sentido da nossa vida neste mundo e no vindouro?
Nar.:   O apóstolo Paulo nos fala abertamente sobre a razão da nossa vida neste mundo e no vindouro.
Propos.:          “[...] Viver é Cristo [...] morrer é lucro”. Fp.1.21.
Trans.:           A razão de viver neste mundo é [...]
1 – Viver para Cristo.
            Ao escrever aos Filipenses, Paulo estava preso em Roma.
            Prisioneiros romanos tinham a certeza da pena de morte, então, escreveu: “Porquanto, para mim [...]”, Fp.1.21 tenho a certeza que a qualquer momento a morte pode chegar.
            A sua maior esperança, também “[...] para mim (e para você), o viver é Cristo [...]”, Fp.1.21.
            Paulo declara em outra epístola sobre aqueles “[...] que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências”, Gl.5.24.
            Ele faz um retrocesso em sua vida quando ele tinha “[...] concupiscência (forte e continuado desejo)”, Gl.5.24 de perseguir, prender, açoitar e matar os cristãos.
            No modo de Deus determinar para nós que “[...] o viver é Cristo [...]”, Fp.1.21 nos fala que, “[...] se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”, 2Co.5.17 para fazer o bem.
            Esse viver para Cristo fala sobre “aquele que furtava não furte mais [...]”, Ef.4.28.
            Paulo sempre insistiu na tese de que “[...] o viver é Cristo [...]”, Fp.1.21.
            Mesmo preso, algemado, surrado, castigado, Paulo “[...] considerou tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, seu Senhor; por amor do qual perdeu todas as coisas e as considerou como refugo, para ganhar a Cristo”, Fp.3.8.
            “[...] Viver (para) [...] Cristo [...]”, Fp.1.21 é a verdadeira razão de viver a curto, médio e a longo prazo neste mundo.
            O pastor Volmer Portugal disse: “Deus não quer saber como o homem morre, mas como ele vive aqui”.
            Como você tem vivido diante de Deus?
            As suas obrigações do lar, do trabalho, estudantil é como se fora para o Senhor Jesus?
            O seu viver é Cristo ou você tem outras atividades para preencher o vazio do seu coração?
            Lembre-se que os “[...] dias (da nossa vida é igual) o comprimento de alguns palmos [...]”, Sl.39.5.
            Assim como Paulo, eu e você podemos “[...] viver [...] (para) Cristo [...]”, Fp.1.21.
            A razão de viver [...]
2 – Eternamente.
            Um dos grandes teólogos, Agostinho disse: “A morte que os homens tanto temem apenas é a separação entre corpo e alma; mas a morte que os homens não temem, é a eterna separação de Deus”.
            Paulo não se preocupava apenas com esta vida terrena, mas principalmente com a vida eterna com Cristo.
            Quando Paulo fala sobre “[...] o morrer [...]”, Fp.1.21 ele a via como um caminho para a recompensa eterna.
            Paulo estava sofrendo na prisão, coberto de cicatrizes devido os apedrejamento e os açoites, então “[...] o morrer (para ele) é lucro”, Fp.1.21 devido a bênção da salvação.
            Paulo estava velho, mas isso não quer dizer que a morte viria.
            Devo viver no centro da vontade de Deus para não temer a morte, porque “preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos”, Sl.116.15.
            Ao falar sobre a morte não fazemos apologia, mas mostramos a realidade da vida.
            Os seus sofrimentos causavam o desejo da “[...] morte [...]”, Fp.1.21 para estar com Cristo.
            “[...] O [...] lucro”, Fp.1.21 fala da eterna união com Cristo e o fim das limitações e labor desta vida.
            “[...] O [...] lucro”, Fp.1.21 fala de estar com Cristo para sempre.
            Um dia eu e você iremos “[...] morrer [...]”, Fp.1.21, e daí, para onde você vai?
            O pastor Antônio Elias disse que “todos nós estamos em lista de espera”.
            Qual será o sentido da sua vida futura?
            “[...] Para [...] viver (ou) morrer (eu e você precisamos depender de) [...]”, Fp.1.21.
            Conclusão:      Cristo.
            O ex-primeiro ministro de Israel, Shimon Peres disse: “Quem teme a morte não aproveita a vida”.
            Então, “[...] viva (para) [...] Cristo [...] (e tenha uma) morte lucrativa [...]”, Fp.1.21.


            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

MENTIRA ... A ARTIMANHA DO DIABO, Ef.4.25.

MENTIRA ... A ARTIMANHA DO DIABO

Ef.4.25

Introd.:           Dizem que a mentira tem perna curta e que é o caminho mais curto para ser percorrido.
            Satanás tem enganado muitas pessoas por meio da mentira.
            Marido mente para a esposa que trabalhou até mais tarde e os filhos mentem colando a prova na escola.
            Como a mentira pode ser pegajosa, uns vão mentindo para os outros.
Nar.:   Neste capítulo quatro Paulo fala sobre o que os cristãos precisam fazer. Entre muitas obrigações, temos que nos tornar unidos em Cristo Jesus; não mentindo.
Propos.:          É preciso dizer não à mentira.
 Trans.:          Para seguir uma vida exemplar neste mundo é preciso [...]
1 – Deixar a mentira.
            Paulo introduz no texto o “por isso [...]”, Ef.4.25 para nos reportar aos versos 17 a 24 que falam sobre a necessidade da “[...] renovação no espírito do nosso entendimento, e (de) nos revestir do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade”, Ef.4.23,24.
            É “por isso [...] (que devemos) deixar (colocar de lado para nos livrar de um peso, tirar do caminho como se fosse um obstáculo para o nosso crescimento, remover a sujeira que impede o nosso brilho;) a mentira [...]”, Ef.4.25.
            A mentira, além de ter perna curta, é também filha “[...] do diabo [...] (pelo simples motivo de) quando (o) diabo (ou um de nós) profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”, Jo.8.44.
            O diabo mente porque é costume dele, então, devemos abandonar esse costume.
            Ao sermos induzidos a mentir é porque “o ladrão (diabo) vem somente para roubar, matar e destruir [...]”, Jo.10.10 a nossa vida, daí, as consequências serão terríveis para “[...] [...] todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”, Ap.21.8.
            Essa artimanha precisa ser mudada [...]
2 – Falando a verdade.
            Muitas vezes somos tentados a não “[...] falar [...] a verdade [...]”, Ef.4.25 para obter alguma vantagem, esquivar de alguma encrenca, compactuar com algo que esteja errado.
            É verdade que “[...] há (muitos) que (não) clama pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade”, Is.59.4, mas não fazemos parte do muito, fazemos parte de poucos que “[...] falam [...] a verdade [...]”, Ef.4.25.
            Esse “[...] falar [...]”, Ef.4.25 pode ser silencioso, verbal ou com gestos.
            Conforme o nosso modo de “[...] falar [...]”, Ef.4.25 o outro pode nos julgar se estamos ou não falando a “[...] verdade [...]”, Ef.4.25.
            O texto é muito claro para “[...] cada um (de nós) falar a verdade com o seu próximo (parente, amigo, irmão em Cristo ou incrédulo) [...]”, Ef.4.25.
            “[...] A verdade [...]”, Ef.4.25 precisa prevalecer em nossos relacionamentos, mesmo que eu e você perca coisas preciosas aos nossos olhos.
            Só podemos chegar a esse nível de “[...] falar [...] a verdade [...]”, Ef.4.25 “quando vier, porém, o Espírito da verdade (e habitar em nós), ele nos guiará a toda a verdade [...]”, Jo.16.13.
            Mais que depressa, “[...] deixe a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo [...]”, Ef.4.25 pela simples razão [...]
Conclusão:      Somos um corpo.
            João Crisóstomo, arcebispo de Constantinopla, 400 a.C. “observou como os membros do corpo coopera para seu benefício mútuo. Assim, pois, os olhos, ao perceberem a serpente, não enganariam os pés sobre o perigo, pois se a serpente chegasse a picar um dos pés, o corpo inteiro sofreria, incluindo os olhos”.
            Ora, a razão primordial de eu e você não “[...] mentir, falando [...] a verdade [...]”, Ef.4.25 é “[...] porque somos membros [...]”, Ef.4.25.
            Todo aquele “[...] que (é) membro (parte do corpo) [...] sofre com (os demais); e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam”, 1Co.12.26, ou seja, somos uma família cristã.
            Paulo encerra o texto falando que essa “[...] membresia (parte do corpo deve aprender a cooperar) uns (para com os) [...] outros”, Ef.4.25 na oração, leitura bíblica, exortação, a fim de alcançarmos o amadurecimento espiritual para evitar a mentira que é uma artimanha do diabo.

            Rev. Salvador P. Santana

SILÊNCIO - PENSE BEM!

SILÊNCIO – PENSE BEM!
            O silêncio também é um tipo de comunicação. Quando alguém permanece em silêncio é possível deduzir muitas falas e respostas. Muitos dos interlocutores ficam impacientes com essa atitude, pois os mesmos, desejosos de respostas, recebem lábios fechados.
            Aquele que fica em silêncio pode estar aguardando uma resposta, é possível que fique de tocaia para resgatar alguém procurado, deseja receber alguma recompensa, pode concordar com o que dizem a seu respeito, esconder uma verdade, para prestar atenção ou porque está passando por um momento de dor.
            Existe um silêncio que é benéfico para o homem. Como não está ao seu alcance e nem é conforme a sua bondade ou autodeterminação, Jeremias fala que “é bom aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio” (Lm 3.26). Por mais desespero, gritos ou angústia que a pessoa venha passar, ainda assim, este homem não tem a salvação garantida. Isto acontece “porque (é) pela graça (que o homem é) [...] salvo, mediante a fé; e isto não vem [...] (dele); é dom de Deus” (Ef 2.8). Ora, sendo presente de Deus, aquele que receber, recebe não por mérito, mas devido a bondade e misericórdia de Deus. Então, é em silêncio que esse homem deve permanecer.
            No início dos tempos bíblicos, um “[...] homem (ficou) em silêncio a observar [...] atentamente, para saber se teria o Senhor levado a bom termo a sua jornada ou não” (Gn 24.21). Esse homem era o damasceno Eliézer, servo de Abraão, que fora buscar uma esposa para Isaque, filho do seu senhor. O silêncio de Eliézer foi porque ele havia feito um trato com Deus de, se “[...] a moça a quem ele dissesse:" inclina o cântaro para que eu beba; e ela me responder: Bebe [...] seja a que designaste para o teu servo Isaque [...]” (Gn 24.14). Após esse silêncio, o damasceno encontrou a resposta de Deus para a sua jornada.
            Outros que agiram em silêncio foram os “[...] gazitas [...] (que) estiveram em silêncio [...] toda a noite [...] esperando Sansão, às escondidas, na porta da cidade [...] (para) darem cabo dele” (Jz 16.2). Os filisteus foram vingativos, traiçoeiros e, com muita insistência, completaram o intento do coração. Este texto mostra o quanto os homens continuam ainda sendo maus e perversos, traiçoeiros e vingativos com o próximo. Isso é prova de que a natureza humana ainda continua perversa, salvo alguns que se entregaram a Cristo para serem salvos e transformados.
            Quando prenderam Jesus Cristo, levaram-no ao Sinédrio. Ali fizeram varias acusações, “[...] não acharam (porque eram) [...] testemunhas falsas. Mas, [...] compareceram duas, afirmando [...]” (Mt 26.63) que “Jesus podia destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias” (Mt 26.61). O Mestre consente com essa verdade. “Jesus [...] guarda silêncio [...]” (Mt 26.63) porque, de fato, Ele iria ficar até o “[...] terceiro dia, (daí) terminaria” (Lc 13.32) a sua missão neste mundo que o Pai lhe havia determinado.
            Outra concordância com a verdade aconteceu quando Jesus, sob os olhares acusadores dos fariseus, “[...] lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio” (Mc 3.4). Ora, sabe-se que todos preferem fazer a opção pela vida e nesse caso, os fariseus não puderam ir contra “[...] fazer o bem ou salvar a vida [...]”. Ficaram calados porque eles eram conhecedores da lei, portanto, tinham a plena certeza de que, “é o Senhor [...] que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir” (1Sm 2.6). Sendo assim, tudo provém das mãos de Deus.
            Um silêncio que necessita ser adquirido em cada coração, é um daqueles que os discípulos tiveram diante de Jesus. “[...] Eles guardaram silêncio [...] porque, pelo caminho, haviam discutido entre si sobre quem era o maior” (Mc 9.34). Mas, é possível que esse desejo em seus corações não foi totalmente extirpado, mesmo porque, dias depois, os irmãos, Tiago e João pediram “[...] permissão que, na glória (de) Jesus, eles (se) assentassem um à sua direita e o outro à sua esquerda” (Mc 10.37). A resposta de Jesus não podia ser outra; “e [...] disse-lhes Jesus: Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos” (Mc 9.35).
            Conforme o seu silêncio você pode aprovar, desaprovar, aceitar ou rejeitar, se incriminar ou se convencer da verdade a respeito da sua vida. Pense bem!

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

LEMBRE-SE DOS SEUS DEVERES, Ef.5.22-33.

LEMBRE-SE DOS SEUS DEVERES
Ef.5.22-33

Introd.:           Quando se fala de se lembrar dos seus deveres, não tem ninguém no mundo dos contos de fadas que os observou cuidadosamente como “A gata borralheira ou Cinderela”.
            Família rica e feliz. O pai, a mãe e a única filha, Cinderela.
            Menina obediente, tudo que sua mãe lhe ordenava, ela fazia.
            Morreu a mãe, e o pai, sozinho, procurou alguém que cuidasse da filha.
            Casou-se com uma viúva, mãe de duas filhas, as quais fariam companhia para Cinderela. Que engano!
            Madrasta ambiciosa, autoritária e má. As filhas, sendo feias e invejosas, transformaram a vida de Cinderela num constante terremoto.
            Acabou a liberdade para Cinderela. Comia na cozinha, lavava, passava, cozinhava, varria, esfregava.
            O rei convidou todas as moças solteiras para uma festa de três dias no palácio, quando seria escolhida pelo príncipe a futura rainha.
            Cinderela pediu permissão, sem sucesso. Uma fada a transformou em uma linda moça, mas à meia noite terminava o encantamento.
            Primeira noite o príncipe se encantou, antes da meia noite ela se foi sem deixar vestígios. Na segunda noite veio mais encantada, o príncipe se apaixonou. No terceiro dia ele disse: não me escaparás.
            Ao fugir, deixou cair um dos sapatos de cristal. Saíram à procura. Encontrada, casaram e viveram felizes para sempre.
            E depois? Depois da noite de núpcias, do café da manhã, do almoço; começa a perceber quem ele (a) é na verdade.
Nar.:   Neste capítulo o apóstolo Paulo fala sobre família, amor e casamento, mas principalmente, sobre a construção do lar na base do ensinamento de Cristo.
Propos.:          Um lar bem estruturado depende muito do modo como marido e mulher se relacionam.
Trans.:           As mulheres precisam lembrar-se dos seus deveres [...]
1 – Submissão.
            Para o lar caminhar na dependência de Deus, é preciso que “as mulheres [...]”, Ef.5.22 se lembrem dos seus deveres.
            O “[...] ser submissa [...]”, Ef.5.22 não significa ser inferior, capacho, escrava.
            Jaime Kemp fala que “as mulheres [...] submissas são [...]”, Ef.5.22 protegidas pelo esposo como se fosse um guarda-chuva, são realizadas na realização do esposo, adquire harmonia no lar, modelo para as filhas e honra a Deus com essa atitude.
            Paulo fala que “as mulheres (não deve) ser submissas (a elas mesmas, mas) ao seu próprio marido [...]”, Ef.5.22 e quando acontece essa “[...] submissão [...] como ao Senhor”, Ef.5.22, elas oferecem a Deus a oportunidade de o Espírito Santo trabalhar no coração do seu marido.
            Essa “[...] submissão (das) mulheres (deve ser) [...] como, porém, a igreja está sujeita (obediente) a Cristo [...] (não em algumas partes, mas) em tudo submissas ao seu marido”, Ef.5.24. 
            É por este motivo que “[...] a esposa (deve) respeitar (no sentido de engrandecer, dar voz) ao marido”, Ef.5.33.
         É dever dos homens lembrar-se dos seus deveres [...]
2 – Autoridade.
            Autoridade não é ser autoritário, não pode ser controlador, subjugar, escravizar.
            Quando “[...] o marido é o cabeça da mulher [...]”, Ef.5.23, fala sobre a responsabilidade do sustento, a direção, orientação, o controle e ajuste quando alguém sair do controle em seus nervos.
            Esse ser “[...] o cabeça [...] (não pode ser um soberano, tirano, espancador, que reclama de tudo, mas deve ser) como também Cristo é o cabeça da igreja [...]”, Ef.5.23. 
            Ora, se “[...] Cristo é [...] o salvador do corpo”, Ef.5.23, o marido deve imitá-Lo protegendo a sua esposa das más companhias, da falsidade, do erro, das dívidas, dos falatórios.
            O marido não pode deixar de [...]
3 – Amar.
            O “[...] amai (dos) maridos [...]”, Ef.5.25 não é uma opção é uma obrigação.
            “[...] Amar (não é a si mesmo, mas a) sua mulher [...]”, Ef.5.25. 
            “[...] Amar [...] (não é como e nem quando você quer, mas) como também Cristo amou (modelo incondicional) a igreja e a si mesmo se entregou (sacrifício) por ela”, Ef.5.25. 
            Paulo usa a repetição para mostrar ao “[...] marido (a responsabilidade, a obrigação e o testemunho que ele) deve (dar) amando a sua mulher como ao próprio corpo (sem machucar, ferir, agredir, renegar, desprezar, matar) [...]”, Ef.5.28. 
            O quanto de “[...] amor (esse) marido deve (oferecer não tem como medir, mas necessita ser) como ao próprio corpo [...]”, Ef.5.28 para ele experimentar o quanto dói falar grosseiro no meio dos outros, empurrar, beliscar, falar mal, dar um tapa, estuprar. 
            A prova desse “[...] amor à esposa (é quando) o marido ama a si mesmo [...]”, Ef.5.28 e isso precisa acontecer “porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja”, Ef.5.29. 
            É tão elevado o amor que o texto fala a “[...] cada um de per si (homem e mulher, mas a responsabilidade maior recai sobre o dever de o marido) também amar a própria esposa [...]”, Ef.5.33.
            Tanto o homem quanto a mulher [...]
4 – Unir-se a um só cônjuge.
            Hoje existem várias configurações de famílias: nucleares – pai, mãe, filhos; mononucleares – produções independentes/Xuxa, separações onde existe a ruptura da relação parental com um dos progenitores; binucleares – guarda compartilhada; reconstituídas – os meus, os teus e os nossos filhos; homoafetiva com casais do mesmo sexo.             
            O texto é bem claro quando fala “[...] homem [...] e [...] mulher [...]”, Ef.5.31. 
            Esses “[...] dois [...] homem [...] e [...] mulher [...] se tornarão [...] uma só carne”, Ef.5.31 a fim de envolver com o sexo, o compartilhar de todo o ser, bens materiais, emoções, sentimentos e pensamentos.
            Algo interessante ensinado aos filhos, mas muitos continuam desobedientes é o “eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe [...]”, Ef.5.31 no sentido físico, financeiro, emocional e geográfico.
            Note bem que ao “[...] se unir (como duas folhas coladas) à sua mulher [...] se tornarão os dois uma só carne”, Ef.5.31 para não separar até a morte.
            Lembre-se do seu dever [...]
Conclusão:      Sem mancha.
            O viver feliz para sempre é somente em contos de fadas.
            Não pense você que este mundo é repleto de lares felizes.
            Ao mostrar a necessidade de “[...] santificar (é porque estava presa a algum pecado) [...] purificar (para limpar, expurgar o que não presta) [...] lavar (a sujeira, a imundícia, a podridão do erro) [...]”, Ef.5.26, “[...] (a) mácula (mancha e nos torna imperfeitos) [...] ruga (nos deixa mais velhos e caducos no pecado) [...]”, Ef.5.27. 
            A submissão, amor, autoridade e o unir-se deve acontecer “porque somos membros do seu corpo (de Cristo)”, Ef.5.30. 
            Como todos nós somos cabeça dura, não vamos entender a importância desses deveres pelo simples motivo de ser “grande [...] este mistério (do amor), mas Paulo se refere a Cristo (como modelo de amor a) [...] igreja”, Ef.5.32.
            Então, se não aprendemos ainda, é preciso “[...] por meio da [...] água (novo nascimento) pela palavra (de Cristo)”, Ef.5.26 “[...] apresentar a si mesmo (e o seu cônjuge a Deus como) igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”, Ef.5.27 devido os seus maus tratos.

            Rev. Salvador P. Santana

"ATÉ QUANDO?"

ATÉ QUANDO?
            "Até quando?" Esta pergunta é muito intrigante e preocupante. Ela ecoa por todos os rincões deste mundo. O pai deseja saber até quando o filho andará em desordem. A mãe a todo custo tenta responder para si mesma até quando sentirá falta do carinho, do abraço e da presença de muitos filhos, e ainda falta do básico dentro de casa porque o marido não tem dado assistência. O filho procura entender até quando o seu pai continuará fora de casa ou porque de tantas brigas e desordem sem fim que ele tem visto dentro do seu lar. O cidadão quer saber até quando terá que esperar por melhorias em sua cidade, no seu estado, em seu país. Até quando o patrão injusto deixará de pagar as obrigações registradas em carteira. E os empregados, até quando irão ficar enrolando o dia de trabalho. Até quando os políticos continuarão mentindo para a população em ano eleitoreiro e deixando de administrar aquilo que lhes foi confiado.
            Muitos podem pensar que esta pergunta nasceu neste século, pelo contrário, ela vem desde tempos antigos, cerca de 1.500 a.C. Deus deu uma ordem específica a Moisés e a Arão. Como o povo judeu estava sendo escravizado na terra do Egito, Deus já havia prometido a Jacó que “[...] desceria com (Jacó) para o Egito e o faria tornar a subir, certamente [...]” (Gn 46.4).
            Essa visita de Deus aconteceu exatamente quatrocentos e trinta anos depois que Jacó desceu para o Egito. Foi nessa época que Deus determinou que Moisés fizesse essa pergunta ao rei do Egito, nos dias em que se findava o cativeiro dos hebreus. Ali “[...] o SENHOR, o Deus dos hebreus [...] (mandou perguntar a Faraó:)" Até quando recusarás humilhar-te perante mim? [...]” (Ex 10.3). Deus desejava uma única coisa de Faraó : que ele se inclinasse, não diante dos homens, mas diante do Senhor que coordena e faz todas as coisas, o próprio Deus.
            Para que muitos cheguem a essa atitude de humilhação e inclinação, é necessário uma dobradiça na cerviz (parte superior do pescoço) a fim de que o ser altivo, prepotente , fique na posição desejada por Deus. Faça a experiência! É possível que você sofra um pouco, mas é somente desta maneira que muitos homens se humilham diante do Pai Celeste. É como fala o profeta Isaías: “Senhor, por estas disposições tuas vivem os homens, e inteiramente delas depende o meu espírito; portanto, restaura-me a saúde e faze-me viver” (Is 38.16).
            Outra atitude mesquinha (egoísta) que Deus não suporta é a murmuração. Deus pergunta até quando isso irá continuar? Até quando o homem não terá coragem de falar a verdade com o seu criador? Até quando o ser criado à semelhança de Deus irá tentar enganar Aquele que sabe de todas as coisas?
            No decorrer dos tempos o homem tem tentado se esquivar de Deus de todas as maneiras. Uma delas é o falar, censurar ou reclamar em voz baixa como se Deus não estivesse ouvindo. Como se Deus fosse igual ao homem que não consegue escutar muito bem; puro engano. Esse engano é porque, “ainda a palavra não chega à sua língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda” (Sl 139.4).
            Eis o motivo de Deus perguntar novamente: “Até quando sofrerei esta má congregação que murmura (censurar ou reclamar em voz baixa) contra mim? Tenho ouvido as murmurações que os filhos de Israel proferem contra mim” (Nm 14.27). Essa lamúria aconteceu de fato, logo depois que os espias voltaram com os seus relatórios da terra prometida. Dez dentre eles desanimaram o povo de possuir a terra, razão porque, Deus faz essa insistente pergunta: Até quando?
            Os ‘até quando’ de Deus não ficam restritos somente a essas duas passagens. Cada homem neste mundo tem as suas pretensões, as suas queixas, as suas ofensas e as suas rebeldias contra o seu criador, portanto, todo cuidado é pouco. É bom que cada um faça uma análise profunda dos seus ‘até quando’ porque “abominável (rejeitado) é ao SENHOR todo arrogante (orgulho manifestado por meio de ações, modos e palavras) de coração; e é evidente que não ficará impune” (Pv 16.5).
               Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 16 de setembro de 2014

ASSUERO E ESTER - Ações sábias e prudentes, Et.2.1-20.

ASSUERO E ESTER – Ações sábias e prudentes, Et.2.1-20.

Introd.:           Na história da rainha Ester e do rei Assuero, percebemos como ações sábias e prudentes foram determinantes para livrar os judeus de serem exterminados por seus inimigos.
            A sabedoria e a prudência de Ester foram demonstradas de diversas formas, mesmo antes de se tornar rainha.
            Não foi apenas Ester que teve uma participação importante para a salvação de seu povo. Seu primo “Mordecai criara a Hadassa, que é Ester, filha de seu tio, a qual não tinha pai nem mãe [...] tendo-lhe morrido o pai e a mãe, Mordecai a tomara por filha”, Et.2.7 e proporcionou também uma decisão nesse processo.
            O livro de Ester mostra a maneira sábia de Deus em conduzir a história com o fim de preservar o seu povo e lhe demonstrar cuidado e proteção.
            A lição nos mostra como precisamos agir de modo sábio e prudente e como deve nascer o desejo em nosso coração de confiar em Deus e em seus propósitos.
I – O contexto histórico.
            O livro de Ester conta a história do povo Judeu que viveu durante os anos de 486 a 465 a.C. quando “[...] Assuero [...] reinava, desde a Índia até à Etiópia [...]”, Et.1.1.
            “[...] O [...] trono (do) rei Assuero (onde) se assentava [...] (ficava em) Susã [...] cidadela (Babilônica que se tornou capital império Persa e residência real de inverno) [...]”, Et.1.2.
            Devido a atitude impensada da “[...] rainha Vasti (quando o rei Assuero ordenou) que (a) introduzissem à (sua) presença [...] com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela [...] (diante da sua) recusa [...] o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira [...] (e) promulgou [...] que Vasti não entrasse jamais na presença do rei Assuero [...]”, Et.1.11,12,19.       
            Deus, soberanamente, escolheu, entre todas as tribos de Israel, que estavam “[...] na cidadela de Susã [...] (um) certo homem judeu, benjamita, chamado Mordecai [...]”, Et.2.5. 
            Mordecai e Ester haviam sido “[...] transportados de Jerusalém com os exilados que foram deportados [...] a quem Nabucodonosor, rei da Babilônia, havia transportado”, Et.2.6. 
            O texto fala “[...] que (Deus, para mudar a história do seu povo no cativeiro, escolhe) [...] Ester [...] (órfã de) pai [...] (e) mãe [...] jovem bela, de boa aparência e formosura [...]”, Et.2.7 para ser a rainha no reino de Assuero.
            O livro demonstra como foi importante a atuação de Ester para a preservação do povo judeu que vivia nas cidades do reino do rei Assuero.
            Havia nesse reino um oficial do “[...] rei Assuero [...] Hamã (que foi) engrandecido [...] e [...] exaltado [...] acima de todos os príncipes que estavam com ele”, Et.3.1, e por causa desse poder, Hamã resolve usar a sua autoridade para impor sobre os homens do reino.
            A sua primeira atitude foi ordenar a “todos [...] os que estavam à porta do rei, se inclinassem e se prostrassem perante Hamã [...] Mordecai, porém, não se inclinava, nem se prostrava”, Et.3.2.
            A fim de se vingar, “[...] pois [...] Mordecai não se inclinava, nem se prostrava diante dele (este gesto é somente para Deus), Hamã encheu-se de furor [...] (e) teve [...] nos seus propósitos, o atentar [...] contra Mordecai [...] (e) destruir todos os judeus [...] que havia em todo o reino de Assuero”, Et.3.5,6.
            Precisamos analisar se não estamos agindo como Hamã, com ira, rancor, ódio contra alguém que não gostamos.
            O que acontece em muitos governos é que homens como “[...] Hamã [...] (recebem autoridade em) nome do rei Assuero [...] e com o anel (aval) do rei se sela (qualquer tramoia, contratos milionários, e neste caso, Hamã) enviou as cartas [...] para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia [...] e que lhes saqueassem os bens”, Et.3.12,13.
            A história ainda se repete em todos os governos. Toda população sofre com os desmandos dos nossos governantes.
            Mordecai não teve outra solução a não ser, dizer para Ester que, “[...] se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecerá; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha? Então [...] Ester [...] (convocou) todos os judeus que [...] jejuassem [...] [...]”, Et.4.14-16.
            Como Deus sempre cuida do seu povo, partiu dos planos eternos, ordenar ao “[...] rei Assuero (que) concedesse aos judeus [...] que se reunissem e se dispusessem para defender a sua vida, para destruir, matar e aniquilar de vez toda e qualquer força armada do povo da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens”, Et.8.11.
            Deus usa pessoas para defender o seu povo. Deus usou Ester e Mordecai para livrar o povo de Israel.
            Todos os nossos livramentos parte do próprio Deus.
            Até hoje os Judeus “[...] lembram-se desses dias (que venceram) e comemora geração após geração [...] (os) dias de Purim (resgate dos Judeus sob o comando de Ester) [...]”, Et.9.28.
            Diante desse quadro, Mordecai e Ester usaram de [...]
II – Sabedoria e prudência em obedecer.
            O rei Salomão já havia falado que os servos de Deus precisam “adquirir a sabedoria, adquirir o entendimento e não se esquecer das palavras da boca (do) Senhor Deus, nem delas se apartar”, Pv.4.5.
            “[...] Mordecai (não foi desobediente a esse preceito; buscou sabedoria e soube) ordenar a Ester que [...] não declarasse [...] o seu povo nem a sua linhagem [...]”, Et.2.10. 
            Do mesmo modo, também, “Ester (obteve sabedoria e obedeceu a seu primo) [...] Mordecai [...]”, Et.2.10 “[...] não [...] declarando [...] a sua linhagem e o seu povo, como Mordecai lhe ordenara; porque Ester cumpria o mandado de Mordecai como quando a criava”, Et.2.20.
            O relacionamento baseado entre “Mordecai (e) [...] Hadassa, que é Ester [...] (se dá pelo fato de) ter morrido o pai e a mãe (de) Ester, Mordecai a tomara por filha”, Et.2.7 quando “Ester [...] (foi) ao rei [...]”, Et.2.15 usando da sabedoria e prudência para obedecer ao seu primo. 
            Essa proibição de falar sobre o seu povo, pode ter sido depois que “[...] Hamã (falou) ao rei Assuero (que) [...] existia espalhado, disperso entre os povos em todas as províncias do [...] reino, um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que (os judeus) não cumpriam e [...] (então) não convinha ao rei tolerá-los”, Et.3.8.
            Caso Ester declarasse a sua linhagem, não poderia ser escolhida rainha.
            Mas, como “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”, Ec.3.1, no dia do “[...] banquete [...] [...] a rainha Ester [...] (apresentou) a sua petição [...] perante [...] o rei [...] (que) se (lhe) desse por sua petição a sua vida, e, pelo seu desejo, a vida do seu povo. Porque (eles) foram vendidos [...] para (serem) [...] destruídos, mortos e aniquilados de vez [...]”, Et.7.2-4.
            Muitos não têm sabedoria e nem prudência para obedecer aos pais, cônjuges e patrões.
            Mordecai e Ester saíram vitoriosos porque buscaram na fonte, que é Deus, o modo correto de agir.
            É sábio e prudente todo aquele que se submete aos seus guias, sejam eles seus pais, mestres ou líderes espirituais.
            A Palavra de Deus fala que “o insensato (sem juízo) despreza a instrução de seu pai, mas o que atende à repreensão consegue a prudência (avisado. Por este motivo,) [...] filhos, obedecei a seus pais no Senhor [...] honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E (os) [...] pais, não provocar seus filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. Quanto a [...] servos, obedecei a seu senhor [...] na sinceridade do seu coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre. E (os) [...] senhores [...] proceder para com (os) servos, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor [...] está nos céus e que para com ele não há acepção de pessoas”, Pv.15.5; Ef.6.1-9.
            É sábio aquele “[...] que acata com apreço (respeito) os que trabalham [...] e os que [...] presidem no Senhor e [...] admoestam [...] (é preciso) que os tenha com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam [...]”, 1Ts.5.12,13.
            Também é sábio e prudente os “[...] jovens [...] (que) são submissos aos que são mais velhos [...]”, 1Pe.5.5.
            O modo como Ester obedeceu ao seu primo Mordecai é exemplo para todos nós não pecar contra Deus.
            Desde quando existe homem no mundo, sabe-se que filhos desobedecem a seus pais, crentes ignoram os avisos de seus líderes espirituais e sofrem as consequências da desobediência.
            Ester ficou atenta ao que Mordecai lhe instruiu, o resultado foi a salvação de todo o seu povo.
            Quando adquirimos sabedoria [...]
III – Agimos e falamos no momento certo.
            O homem, por natureza, não sabe escutar. Atropelamos as palavras do outro porque não queremos ouvir.
            Quando a rainha Ester ficou sabendo do plano de Hamã, ela não saiu correndo para contar ao rei Assuero.
            Ester foi esperta. Ele fez um convite para “[...] o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester (eles foram e neste dia ela não abriu o seu coração). No segundo dia, durante o banquete do vinho (Ester ainda guarda segredo até o momento adequado), disse o rei a Ester: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. Que desejas? Cumprir-se-á ainda que seja metade do reino. Então (Ester percebe que é o momento, não para declarar de imediato a sua petição, mas para) [...] responder [...] e dizer: Se perante ti, ó rei, achei favor, e se bem parecer ao rei, dê-se-me por minha petição a minha vida, e, pelo meu desejo, (é aqui que a rainha abre o seu coração) a vida do meu povo. Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e aniquilarem de vez; se ainda como servos e como servas nos tivessem vendido, calar-me--ia, porque o inimigo não merece que eu moleste o rei. Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim? [...] (é preciso prestar atenção que) Ester (esperou o rei perguntar sobre) [...] o adversário e inimigo (para depois ela) [...] responder: é este mau Hamã [...]”, Et.7.1-6.
            Devemos falar somente depois de ganhar a confiança do outro, caso contrário, seremos atacados.
            Precisamos entender que “o longânimo (paciente) é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura”, Pv.14.29 nele mesmo ou no outro.
            Sabe-se também que “os planos do diligente (esforçado, dedicado) tendem à abundância, mas a pressa excessiva, à pobreza”, Pv.21.5.
            O pior é que, quando “[...] vemos um homem precipitado nas suas palavras [...] (temos a certeza de que) maior esperança há para o insensato (sem juízo) do que para ele”, Pv.29.20.
            Precisamos aprender com Ester que agiu na hora certa, pois, caso contrário, quem “[...] proceder sem refletir [...] peca [...]”, Pv.19.2.
            Além de agir e falar no momento certo, Ester e Mordecai soube [...]
IV – Fazer o que é certo e justo.
            Ser sábio é agir de forma justa, orientado pela vontade de Deus expressa em Sua Palavra.
            Nas Escrituras, ser sábio significa: escolhas nobres e melhores fins a serem alcançados e empregar os meios apropriados para isso.
            “[...] Ester (tinha diante de si duas alternativas, não dizer nada ao rei e não se expor e seu povo morrer – filhos e pais envolvidos com o crime e drogas preferem se calar, ou correr o risco e receber a sentença de morte, ou a prisão) [...] Ester mandou dizer a Mordecai (obediência àquele que a criou): Todos os servos do rei [...] sabem que [...] qualquer homem ou mulher que, sem ser chamado, entrar no pátio interior para avistar-se com o rei, não há senão uma sentença, a de morte, salvo se o rei estender para ele o cetro de ouro, para que viva; e eu, nestes trinta dias, não fui chamada para entrar ao rei [...] (mas, a sabedoria de) Mordecai [...] respondeu a Ester: Não imagines que, por estares na casa do rei, só tu escaparás entre todos os judeus. (Droga escondida dentro de casa; todos podem pagar. Mordecai confiava em Deus a tal ponto de dizer:) [...] se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecerá; (aqui Mordecai apela para a soberania de Deus e o agir de Ester dizendo-lhe:) e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?”, Et.4.10,11,13,14. 
            Assim como muitos pais e filhos, Ester resolveu arriscar a vida, mas primeiro pediu para o seu primo/pai, “[...] ajuntar a todos os judeus [...] e jejuar [...] não comer, nem beber por três dias, nem de noite nem de dia; e Ester [...] também jejuaria. (Só) depois, iria ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci”, Et.4.16.
            Quando eu e você agimos de forma justa e correta em favor da sua família, podemos perceber que “o temor (fazer a vontade) do Senhor é o princípio do (nosso) saber [...]”, Pv.1.7. 
            O temor fala também de como eu devo agir em determinadas situações, mesmo que isso possa nos custar a própria vida.
            “[...] Pedro e João [...] (apesar de serem ameaçados pelas autoridades judaicas e proibidos de pregarem o evangelho, eles disseram:) Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos”, At.4.19,20, então, os apóstolos preferiram enfrentar a prisão que obedecer a homens.
            Existem momentos na vida em que precisamos agir como Ester, enfrentar a morte, ou como os discípulos, enfrentar a prisão, para defender a nossa fé.
            O nosso “[...] pensamento (deve) ser ocupado (com) [...] tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama [...]”, Fp.4.8 diante dos homens maus.
            A atitude de um pensamento justo se deve a Jesus ter “[...] nos concedido [...] (ficar) livres das mãos de inimigos, (para que) o adorássemos sem temor, em santidade e justiça [...] todos os nossos dias”, Lc.1.74,75.
            A atitude de fazer o que é certo e justo nos levará a “[...] detestar o mal, apegando-nos ao bem”, Rm.12.9, isto “[...] é o que o Senhor pede de nós: que pratiquemos a justiça, e amemos a misericórdia, e andemos humildemente com o nosso Deus”, Mq.6.8.
            Conforme Salomão, “o que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra”, Pv.21.21. 
            Agir assim, muitas vezes, implica em negarmos a nós mesmos, a renunciarmos ao nosso conforto, mas esse é o preço do discipulado cristão.
            É por isso que Jesus nos fala que devemos “entrar pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”, Mt.7.13,14.
            É procedendo segundo “[...] a vontade de Deus, que, pela prática do bem, fazemos emudecer a ignorância dos insensatos”, 1Pe.2.15.
            Ao fazer o que é certo e justo, somos levados a [...]
VI – Sujeitar-se a vontade de Deus.
            Mordecai entendia que, “[...] se de todo Ester se calasse [...] de outra parte se levantaria (da parte de Deus) para os judeus socorro e livramento, mas Ester e a casa de seu pai pereceriam; (então, ele fala para Ester que ela) [...] foi elevada (da parte de Deus) a rainha [...]”, Et.4.14 para ser usada para libertar o seu povo.
            No livro de Ester o nome de Deus não é mencionado, mas vemos a presença dele em todas as suas linhas.
            Vemos a presença de Deus quando “[...] Ester (pede para) ajuntar a todos os judeus [...] e jejuar [...] não comer, nem beber por três dias, nem de noite nem de dia [...]”, Et.4.16 com o desejo de interceder junto a Deus, pois sabia que ela não podia salvar-se e nem o seu povo.
            Vemos essa disposição de entregar ao Senhor Deus quando Jesus “se [...] prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”, Mt.26.39.
            Assim como agiu Ester e como ensinou Jesus, precisamos aprender a depender de Deus.
            Diante das decisões da nossa vida, temos que saber que não temos controle sobre o que nos guarda, precisamos de “nos sujeitar [...] a Deus [...]”, Tg.4.7.
            Quando aceitamos a soberania de Deus, fica mais fácil para entender [...]
VII – A sabedoria e o propósito de Deus.
            O livro de Ester não apresenta apenas as ações sábias e prudentes de Ester e Mordecai, mas, acima de tudo, apresenta o propósito de Deus, em controlar a história e as ações humanas, com o fim de fazer cumprir os seus desígnios santos em salvar e preservar seu povo escolhido, para a sua glória.
            O Salmista declara que “o conselho do Senhor dura para sempre; os desígnios do seu coração, por todas as gerações”, Sl.33.11.
            Vemos na história de Ester “[...] que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”, Rm.8.28.
            Foi devido a intervenção e propósito de Deus que “[...] Mordecai estava sentado à porta do rei, (e) dois eunucos do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, sobremodo se indignaram e tramaram atentar contra o rei Assuero. (Deus, então, ordenou que) viesse isso ao conhecimento de Mordecai, que o revelou à rainha Ester, e Ester o disse ao rei, em nome de Mordecai. Investigou-se o caso, e era fato; e ambos foram pendurados numa forca. Isso foi escrito no Livro das Crônicas, perante o rei”, Et.2.21-23 para, tempos depois “[...] o rei não pôde dormir [...] mandar trazer o Livro dos Feitos Memoráveis, e nele se leu [...] (e) achou-se escrito que Mordecai é quem havia denunciado a Bigtã e a Teres [...] que tinham procurado matar o rei Assuero. Então, disse o rei: Que honras e distinções se deram a Mordecai por isso? Nada lhe foi conferido, responderam os servos do rei que o serviam”, Et.6.1-3.
            Então Mordecai foi honrado, a mando do rei Assuero, por “[...] Hamã que (um dia) fez uma forca de cinquenta côvados de altura [...] que nela enforcassem Mordecai [...]”, Et.5.14 quando “[...] o rei disse a Hamã: [...] toma as vestes e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mordecai, que está assentado à porta do rei; e não omitas coisa nenhuma de tudo quanto disseste. Hamã tomou as vestes e o cavalo, vestiu a Mordecai, e o levou a cavalo pela praça da cidade, e apregoou diante dele: Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar”, Et.6.10,11.
            Deus não está dormindo e não fica ausente dos nossos problemas.
            Devido Deus agir em favor do seu povo, “[...] Hamã se retirou correndo para casa, angustiado e de cabeça coberta [...] (e o inimigo dos Judeus) começou a cair [...] quando chegaram os eunucos do rei e apressadamente levaram Hamã ao banquete que Ester preparara”, Et.6.12-14 e dali, partiu para morrer em sua própria forca.
            Deus nunca deixa de agir em favor do seu povo.
Conclusão:      Ester e Mordecai eram primos, mas, na verdade, tinham um relacionamento de pai e filha.
            A prudência e obediência de Ester, assim como a sabedoria e boa orientação de Mordecai foram determinantes para que a preservação do povo de Deus acontecesse.
            O que você tem feito para preservar e salvar a sua família?
            Todos nós precisamos ter atitudes relacionadas com a prática dos princípios bíblicos, fundamentados no temor do Senhor.
Aplicação:       Temos sido sábios e prudentes na criação dos nossos filhos?
            Como filho, você tem buscado ser sábio e prudente sendo obediente a seus pais?


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC – Rev. Valdemar Alves da Silva Filho. 

TODOS TERÃO QUE ENFRENTAR A MORTE.

TODOS TERÃO QUE ENFRENTAR A MORTE
            Dr. Antônio Ermírio de Moraes, morto no dia 24 de agosto, disse em entrevista aconselhando: “[...] coma bem, beba muito pouco e faça exercícios físicos. Para a saúde do cérebro: trabalhe [...] costumava jogar tênis nos finais de semana. Só parou depois dos 70, por causa de dores nos braços e perda de força (falou ainda que) estava naquela idade entre os 70 e a morte [...] permaneceu praticando corrida diariamente [...] corria entre 8 e 10 quilômetros por dia [...] no jardim da minha casa [...] gosto de ficar em casa. Daqui sairei somente morto [...]” – Revista Época, Uma vida de trabalho, sonhos e frustrações, Neuza Sanches foi repórter especial de Época, 1° de setembro 2014, n° 848, pág. 76.
            Na história da humanidade se percebe vários tipos de mortes. Umas são naturais outras são catastróficas. Isto não quer dizer que Deus seja o autor de todas elas. Sabe-se que alguns, que, devido a sua má conduta, chegam ao final da vida de forma brusca, sangrenta, cruel, animalesca. Muitas vezes, em notícias televisivas, são apresentados homens ignorando o perigo quando adentram em celas de animais selvagens. Outros, não prestam a devida atenção e renegam os conselhos de amigos e se arriscam com animais peçonhentos na esperança de poder dominá-los.
            O alerta do perigo fica também para aqueles que se entregam aos vícios de toda a natureza. O cigarro é um grande destruidor de vidas. Por ano, a nicótica é responsável por matar cerca de 6 milhões de pessoas em todo o mundo. Outro vilão é o álcool que ceifa em todo o mundo cerca de 3,3 milhões pessoas por ano. O álcool é tão destruidor que mata 9 vezes mais que as drogas ilícitas.
            A morte é um dos bens mais preciosos que Deus deu ao homem. Ela, ou o próprio “[...] Deus não (faz) [...] acepção de pessoas” (Rm 2.11). No mesmo dia pode morrer um rico e um pobre, um negro e um branco, um doutor e um indouto, pardo, mulato, oriental, índio. Na verdade, “[...] a morte sobe pelas [...] janelas e entra em [...] palácios; extermina das ruas as crianças e os jovens, das praças” (Jr 9.21). A morte não é cruel, ela age na justa medida.
            Ao olhar para a longevidade percebe-se que um não sai no prejuízo mais que o outro. Uns são promovidos mais cedo, outros mais tarde, mas ainda assim, a morte é certeira. Ainda que alguém seja agraciado pelo “[...] Senhor [...] (para viver até) os seus [...] cento e vinte anos” (Gn 6.3), isto não quer dizer que foram os seus próprios méritos que o fizeram chegar a essa idade, pelo contrário, foi pela bondade e misericórdia de Deus que fez o homem chegar à idade em que está.
            O Dr. Antônio disse que “[...] estava naquela idade entre os 70 e a morte [...]”. Isto não é premonição, é a certeza de que ele não é eterno neste mundo e, pode ser que ele tenha lido os salmos onde diz que “os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10).
            Dois homens bíblicos tinham a plena certeza que não iriam ficar para sempre neste mundo. Josué falou que “[...] seguiria pelo caminho de todos os da terra [...]” (Js 23.14) e também o rei Davi disse: “Eu vou pelo caminho de todos os mortais [...]” (1Rs 2.2). Estes homens tinham a plena certeza de salvação, logo, estavam seguros nas mãos de Deus.
            Então, o que resta saber é se você, que ainda está vivo e tem a oportunidade de ler este texto, está “[...] preparado [...] para te encontrares com o teu Deus” (Am 4.12). Caso contrário, é melhor buscar conserto, mudança, transformação e viver um pouco mais ao lado do Senhor Deus.
            Que Deus te abençoe e te dê esperança de vida eterna!
Rev. Salvador P. Santana 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

IRA, Ef.4.26,27.

IRA

Ef.4.26,27

Introd.:            Qualquer um de nós pode explodir em ira.
            Um dos profetas menores, quando viu que os Ninivitas se converteram, “[...] desgostou-se [...] extremamente e ficou (tão) irado”, Jn.4.1 à toa que “pediu [...] (ao) Senhor [...] (para lhe) tirar a vida [...]”, Jn.4.3.
            “[...] O Senhor Deus (lhe deu uma calmaria ao) fazer nascer uma planta, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu desconforto. Jonas, pois, se alegrou em extremo por causa da planta”, Jn.4.6, mas logo depois Deus lhe aplicou a lição.
            A ira de Jonas não foi apenas por causa da misericórdia de Deus sobre o povo Ninivita, mas também porque “[...] Deus (fez) nascer o sol [...] (e) mandou um vento calmoso oriental; o sol bateu na cabeça de Jonas, de maneira que desfalecia, pelo que pediu para si a morte, dizendo: Melhor me é morrer do que viver!”, Jn.4.8.
            A fim de mostrar a todos nós que devemos reter a ira, “[...] o Senhor (fala que devemos) [...] ter compaixão da planta que não nos custa trabalho, a qual não fazemos crescer, que numa noite nasce e numa noite perece”, Jn.4.10.
Nar.:    Sobre o que os cristãos precisam fazer, Paulo fala neste capítulo que todos nós precisamos ser unidos.
Propos.:          E, para ser unido, precisamos aprender a não ficar irado.
Trans.:            A ira [...]
1 – Pode conduzir ao pecado.
            Benjamim Franklin falou que “a ira e a insensatez andam de mãos dadas; o arrependimento leva ambas a se põem de joelhos”.
            O texto fala que podemos até ficar “irados (provocar o outro, incitar ao erro, ficar zangado, enfurecido contra alguém) [...]”, Ef.4.26, mas “[...] não (podemos) servir o pecado como escravos”, Rm.6.6.
            Essa “ira [...]”, Ef.4.26 acontece porque, “[...] ao querer fazer o bem, encontramos a lei de que o mal reside em nós”, Rm.7.21.
            Então, precisamos saber que a “ira (pode nos conduzir ao) [...] pecado [...]”, Ef.4.26 quando ferimos o próximo.
            “[...] Pecamos [...]”, Ef.4.26 ao causar prejuízo a terceiros.
            A ordem dada a cada um de nós é “[...] não pecar [...]”, Ef.4.26 pela simples razão de Jesus reprovar essa nossa atitude.
            “Jesus [...] nos diz que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento [...]”, Mt.5.22, mais que depressa, “[...] não (podemos praticar o) pecado [...]”, Ef.4.26 contra o próximo e contra Deus.
            Podemos até ficar “irados [...] (mas) não (a ponto de) pecar [...]”, Ef.4.26 como “[...] Caim [...] (que ficou) irado (porque) Deus não se agradou de sua oferta [...]”, Gn.4.5, ele matou seu irmão Abel; nem como “[...] Nabucodonosor [...] (que) irado e furioso, mandou [...] (matar) Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (na fornalha acesa) [...]”, Dn.3.13.
            Vamos nos esforçar para que a “ira [...] (que temos) não (se torne em) pecado [...]”, Ef.4.26 contra o próximo e contra Deus.
            A ira pode [...]
2 – Oferecer lugar ao Diabo.
            “Fiquei irado com um meu amigo; falei de minha ira, e ela terminou. Fiquei irado com um inimigo; não falei de minha ira, ela aumentou” – William Blake.
            O “[...] diabo”, Ef.4.27 gosta de oportunidades que o homem não procura solucionar.
            O “nem deis [...]”, Ef.4.27 fala para cada um de nós ficar livre, não ser espontâneo, não ceder, não fornecer aquilo que é necessário para o “[...] diabo”, Ef.4.27 investir contra nós.
            Esse “[...] lugar dado [...]”, Ef.4.27 pode ser o nosso coração, as nossas atitudes, as nossas ofensas, a nossa raiva, os nossos amigos que tentam nos levar para caminhos tortuosos.
            A fim de que o “[...] diabo”, Ef.4.27 não tenha vantagem sobre nós, a “ira [...]”, Ef.4.26 [...]
Conclusão:      Tem que ser de pouca duração.
            Em 1h podemos contar 60 minutos, em 24h são 1440 minutos.
            Se em cada milissegundo eu pensar raivosamente contra uma pessoa, no final de 1 segundo, já estraguei o relacionamento com 60 pessoas amigas e inimigas.
            Eu não posso acumular essa “ira [...]”, Ef.4.26 entre milhões, bilhões e trilhões de vezes de pessoas ao dia.
            Podemos ficar “irado [...]”, Ef.4.26 contra todos deste mundo, mas Jesus não deseja isso para nenhum de nós.
            Jesus deseja que eu e você, o mais breve possível, antes que “[...] se ponha o sol [...] (possamos reconciliar e deixar a) ira [...]”, Ef.4.26 contra o próximo.


            Rev. Salvador P. Santana