sábado, 28 de outubro de 2017

Mt.10.16-23 - TEMPESTADE.

TEMPESTADE
Mt.10.16-23


Introd.:           A tempestade pode vir e ir embora com muita rapidez, mas o estrago que muitas podem causar é devastador.

            Em nossas vidas passamos por várias lutas e dificuldades, mas em todas elas Deus concede a seus filhos a graça para vencer.

            Deus concedeu vitória a sua igreja em todas as épocas, e as principais foram no tempo da Igreja Primitiva, nos dias da Reforma Protestante e, espaçadamente, na Coreia do Norte, Afeganistão, Paquistão, Sudão e em última posição está a Colômbia.

            Sendo assim, se houver alguma perseguição religiosa em nossos dias, servirá para o nosso crescimento.

Nar.:    O texto é uma palavra profética de Jesus tanto para os anos 64-70 A.D. até o retorno de Cristo de que haverá sempre perseguição.

Propos.:           Fique firme para enfrentar qualquer tempestade.

Trans.:             Para a tempestade [...]

1 – Somos enviados.

            A advérbio “eis [...]”, Mt.10.16 aponta para o que Jesus apresentará a cada um de nós sobre a tempestade que pode vir.

            Precisamos saber “[...] que (é o próprio) Jesus (que) nos envia [...]”, Mt.10.16 para o meio da tempestade, perseguição, angústia, aflição, desespero que enfrentamos neste mundo.

            A verdade é “[...] que (o próprio) Jesus (é que) nos envia [...]”, Mt.10.16 para o meio da tempestade, perseguição, angústia, aflição, desespero que enfrentamos neste mundo por defender a fé em Cristo.

            Somos “[...] enviados como ovelhas (que precisa ser cuidada, defendida, protegida, alimentada) para o meio de lobos (temperamento malicioso, maus, injustos, destituídos de misericórdia, inclinados à destruição, voracidade, cruéis) [...]”, Mt.10.16 para a matar, destruir, perseguir – 24.08.1572 – 30 a 100 mil huguenotes foram assassinados na França.

            A igreja de Cristo sempre foi perseguida, ridicularizada, excluída, menosprezada, ainda que veladamente no meio da sociedade brasileira.

            A igreja não deve esperar riquezas ou valores reputados pelo mundo.

            É por este motivo que precisamos “[...] ser, portanto, prudentes (espertos, inteligentes) como as serpentes [...]”, Mt.10.16 que tem a sagacidade em praticar o mal, mas os filhos do Reino não devem ser maus como as serpentes – usar a esperteza para se livrar das perseguições.

            Então, a nossa única opção é ser “[...] símplices (não misturado ao erro, puro de mente, sem um misto de maldade, livre de malícia, inocente, simples) como as pombas”, Mt.10.16 para não revidar o mal.

            A tempestade nos emite um [...]                   

2 – Alerta.

            Interessante notar a conjunção aditiva “e [...]”, Mt.10.17 quando Jesus tem o intuito de apontar que ainda existe alguma coisa a ser instruída a todos nós.

            A preocupação de Jesus é que eu e você tenha cuidado, guardar-se, trazer para perto, mudar a mente, tentar ser solícito, prover, prestar atenção a si mesmo, [...] acautelar-se dos homens [...]”, Mt.10.17 que desejam a nossa destruição.

            Por quê? “[...] porque nos entregarão aos tribunais [...]”, Mt.10.17 para se vingar, maltratar.

            Como se não bastasse apenas o processo legal, “[...] e (será acrescentado os) [...] açoites (chicote, flagelo, praga, calamidade, infortúnio enviado por Deus para disciplinar-ensinar, punir ou testar) nas suas sinagogas (igreja)”, Mt.10.17 – aqueles que devíamos confiar.

            Esse alerta serve e aponta para a finalidade – testemunhar.

            Ora se é “por [...] causa (de) Jesus (que) seremos levados [...]”, Mt.10.18 como que manietados, acorrentados, forçados; temos que dar graças a Deus pelo que acontece nós.

            Ao chegar “[...] à presença de governadores e de reis [...]”, Mt.10.18 que regulam as leis a fim de prejudicar o povo de Deus, não adianta brigar, reclamar.

            O alerta é “[...] para (eu e você) [...] servir de testemunho (daquilo que Cristo fez em nós e por nós), a eles e aos gentios (não crentes)”, Mt.10.18.

            Diante da tempestade [...]

3 – Não fique preocupado.

            Jesus envia a tempestade, faz um alerta “e [...]”, Mt.10.19 agora acalma o nosso coração.

            [...] Quando nos entregarem [...]”, Mt.10.19; o texto fala sobre a permissividade de Deus de os homens investirem contra eu e você.

            Sobre o “[...] não cuideis [...]”, Mt.10.19, Jesus usa a mesma expressão ao falar sobre a ansiedade referente às necessidades próprias da vida.

            [...] Não cuideis (não preocupar, não ficar apreensivo, solícito) em como ou o que havemos de falar [...]”, Mt.10.19 em nossa defesa.

            A razão principal de não ficar desesperado é “[...] porque, naquela hora (da tempestade, aperto, desespero), nos será concedido o que havemos de dizer”, Mt.10.19 em nossa defesa.

            Em todo momento cada um de nós é protegido e abençoado por Deus, “visto que não somos nós os que falamos [...]”, Mt.10.20, logo tem alguém que zela e cuida.

            A conjunção “[...] mas (aponta para o resultado surpreendente quando e quanto) o Espírito de nosso Pai (pode fazer em nosso favor, ou seja) é quem fala em nós (colocando as palavras certas em nossos lábios)”, Mt.10.20 e não falando por nós.

            A tempestade pode [...]                    

Conclusão:      Ficar mais intensa.

            A intensidade da tempestade é causada pelo motivo de “um irmão entregar à morte (física ou espiritual) outro irmão [...]”, Mt.10.21 por não gostar ou suportar a sua religião – fratricídio.

            A situação ou a tempestade se agrava dentro de casa quando “[...] o pai, ao filho [...]”, Mt.10.21 se enfrentam, digladiam com espadas, corpo a corpo a fim de se danificarem diante de Deus e dos homens – filicídio.

            E, por causa do mau exemplo dos pais, “[...] filhos haverá que se levantarão contra os progenitores e (o resultado é trágico e perverso) matando (um ao outro com palavras, gestos, atitudes)”, Mt.10.21 – parricídio.

            Outra das intensidades é que, por falta de testemunho dentro de casa, “sereis odiados de todos [...]”, Mt.10.22.

            O “[...] ódio (principal é) por causa do [...] nome (de) Jesus [...]”, Mt.10.22 que você serve ou deixa de servir.

            Caso a sua tempestade está intensa, aprenda com Jesus.

            Quando, porém [...] (seus pais, irmãos) perseguir (você dentro de casa por causa do nome de Jesus, não queira resolver a questão com tapas, brigas, discórdias) [...]”, Mt.10.23.

            O conselho de Jesus é: “[...] fuja para outro (local, encerra a discussão, não enfrenta, não responda, não queira ser o mais santo) [...]”, Mt.10.23.

            A intensidade da tempestade pode se agravar ainda mais “[...] porque em verdade Jesus nos diz que não acabaremos de percorrer as cidades de Israel (a nossa casa, a nossa família, parentes com brigas, discórdias), até que venha o Filho do Homem”, Mt.10.23 no dia do Juízo Final.

            E, consolando os nossos corações, Jesus fala sobre “[...] aquele, porém, que perseverar até ao fim (das tempestades), esse será salvo”, Mt.10.22 não porque enfrentou as lutas, mas devido a graça de Deus.

 

     Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

REFORMA – PRESBITERIANISMO – CALVINO.

REFORMA – PRESBITERIANISMO – CALVINO

            Outro reformador da fé protestante foi João Calvino, o maior teólogo do cristianismo, que levou a reforma para Genebra.

            Nasceu em Noyon, França, no dia 10 de julho de 1509, morrendo em Genebra, Suíça, no dia 27 de maio de 1564.

            Filho de um rico advogado ligado à nobreza e ao alto clero da sua terra, Calvino fora destinado para o sacerdócio, indo a Paris aos 14 anos de idade, mas seu pai decidiu que estudasse direito em Orleans e Bourges, Paris.

            Após o falecimento do pai em 1531, Calvino enveredou-se pela cultura das letras em Paris. Influenciado pelos estudos e ensinos de Lutero, declarou-se protestante em 1533, e, no final desse ano teve que fugir devido a feroz perseguição na época da contrarreforma liderada pela igreja católica romana.

            Aos 26 anos de idade, em Basileia, Suíça, publicou as Instituições da Religião Cristã, obra que se tornou base de doutrina da Igreja Presbiteriana em todos os países. No início era apenas uma declaração sistemática da verdade cristã sustentada e defendida pelos protestantes e destinada ao uso popular.

            Genebra, cidade de 13 mil habitantes, era próspera, mas de baixo nível moral. Ali havia triunfado a reforma sob Guilherme Farel. Basileia conquista a independência numa guerra contra o seu bispo, que era também senhor feudal e em 1536 a cidade tornou-se protestante.

            Nesse ano, numa das viagens de Calvino em que passara por Genebra, Farel o convidara para reconduzir a cidade no terreno moral e religioso. Aceito o desafio, em pouco tempo, o trabalho de Calvino resultou em desastre. Muitas pessoas da cidade não predispuseram o coração à Reforma, resultando na expulsão de Calvino e Farel. Calvino foi para Estraburgo, França, pastorear uma igreja de protestantes franceses exilados pelas perseguições.

            Em Genebra as coisas iam de mal a pior. Os seus habitantes reconheceram a capacidade e a dignidade de Calvino, e insistiram para que ele voltasse. Em 1541, retornou como um dos pregadores da cidade. O desejo do reformador foi tornar Genebra uma cidade cristã modelo, cuja vida fosse dirigida pelo cristianismo.

            Calvino propôs uma igreja totalmente reorganizada; leis que expressassem a moral bíblica; um sistema educacional de primeira ordem. A igreja de Genebra incluía toda a população, toda a cidade tinha aceitado o protestantismo. Calvino criou o ofício do moderno ministro protestante. Cuidou da disciplina na igreja por meio do Consistório, composto de presbíteros, que vigiava a conduta do povo e dos ministros. Cuidou da administração da beneficência por intermédio dos diáconos.         

            Calvino alcançou três benefícios para o protestantismo. A vida moral da cidade foi um exemplo do que a fé reformada podia realizar. Genebra foi a cidade de refúgio para os perseguidos por causa da reforma. Veio gente da França, Holanda, Alemanha, Escócia e Inglaterra.

            Os refugiados encontravam um lar apropriado. Foi um lugar de preparo sólido para os líderes do protestantismo. A academia instituída por Calvino serviu para preparar ministros devotados e destemidos que se espalharam como missionários da Reforma pelos países onde ainda não havia a Reforma Protestante.

            Através das Institutas da Religião Cristã escrita por Calvino, a fé protestante se espalhou pelo mundo. Na França eram conhecidos como huguenotes, na Inglaterra, puritanos, Suíça e países baixos, reformados, Escócia, presbiterianos.

            O presbiterianismo foi levado da Escócia para a Inglaterra, de lá para os Estados Unidos e deste, veio para o Brasil em 12.08.1859, através de Ashbel Green Simonton, missionário americano.

Extraído da História da Igreja Cristã – Robert Hastings Nichols- CEP.

domingo, 22 de outubro de 2017

Mt.9.35-38 - EXEMPLO DE JESUS.

EXEMPLO DE JESUS
Mt.9.35-38
 
Introd.:           Jesus sempre se preocupou com a humanidade sofredora.
            O que Jesus fez, ensinou diante dos seus discípulos serve como modelo para a igreja.     
Nar.:    Este texto encerra uma série de atos miraculosos de Jesus em favor de homens sofredores.        
Propos.:           O exemplo de Jesus é o bastante para a igreja se mobilizar em favor da evangelização.
Trans.:             Jesus mostra que devemos [...]
1 – Alcançar a todos.
            A conjunção acumulativa “e [...]”, Mt.9.35 mostra a ação de Jesus em favor de todos os homens, sem acepção de pessoas.
            O exemplo de “[...] Jesus [...]”, Mt.9.35 deve ser o suficiente para eu e você se despertar em favor de alcançar todos os homens para o Reino de Deus.
            [...] Percorria Jesus todas as cidades [...]”, Mt.9.35 em busca de homens ricos, poderosos, arrogantes, desesperados, necessitados do consolo e ajuda celestial.
            [...] E (ali nos) povoados (ao redor das cidades) Jesus [...]”, Mt.9.35 se encontrava com homens pobres, doentes, angustiados, desesperados devido não apenas a situação financeira, mas também a angústia espiritual.
            [...] Jesus (era totalmente diferente dos líderes de sua época. Ele) ensinava (conversando, instruindo, dando instruções sobre o Reino, doutrinava, ensinava sobre o céu, o futuro, o Pai celeste, com o seu modo se ser) [...]”, Mt.9.35.
            Note bem que o exemplo de “[...] Jesus [...] (para alcançar outros homens era estar) nas sinagogas (para orar, escutar leituras e exposições das escrituras – todos os sábados e dias de festa, no segundo e quinto dia de cada semana) [...]”, Mt.9.35.
            [...] Jesus (admoesta eu e você a não deixar de) pregar o evangelho (boas novas) do reino [...]”, Mt.9.35 aos homens.
            Como não podemos “[...] curar toda sorte de doenças e enfermidades”, Mt.9.35, temos condições de interceder pelos homens.
            Jesus se [...]
2 – Mostra compassivo.
            Hoje a maldade prevalece nos corações – Realengo, RJ, Las Vegas, EUA, Janaúba, MG, Goiânia, GO.
            Jesus nos convida a “ver [...]”, Mt.9.36 os homens sem ódio, rancor, vingança, maldade que tem assolado a humanidade.
            Jesus vê as multidões [...]”, Mt.9.36 sem crítica, sem olhar atravessado, sem menosprezar, sem apontar o dedo.
            Jesus ver as multidões, compadecendo-se delas (amor, simpatia, afeição, misericórdia, bondade) [...]”, Mt.9.36 em favor do homem miserável que somos.
            Um dos motivos da “[...] compaixão (é) porque a multidão está aflita (solta das regras, desprendida do amor de Deus, livre para fazer o que bem entende, relaxada na vida moral, perdendo a esperança de vida nova) [...]”, Mt.9.36.
            Essas “[...] multidões [...] estavam [...] exaustas [...]”, Mt.9.36.
            Ficar “[...] exausto [...]”, Mt.9.36 é como se, em um movimento repentino de descuido espiritual, em afastar-se de Deus – BOI, o homem se lança, se atira, fica prostrado, lançado ao chão sem forças para reagir.
            A “[...] exaustão [...]”, Mt.9.36 fala sobre você ser acossado-perseguido, angustiado, desorientado, abatido, ferido mortal, desesperado no íntimo, descreve a condição espiritual das multidões.
            [...] Jesus [...] se compadece (pelo motivo de muitos homens estarem) como ovelhas [...]”, Mt.9.36 desgarradas, machucadas, angustiadas e longe do redil, da proteção de Deus.
            Muitas dessas “[...] ovelhas [...] não têm pastor”, Mt.9.36 de suas almas, Jesus Cristo.
            O exemplo de Jesus fala que devemos [...]
3 – Fazer a obra.
            Para fazer a obra missionária, eu e você precisamos alcançar o máximo de homens e mostrar-se compassivo como Jesus.
            Podemos perguntar para nós mesmos: “E, então [...]”, Mt.9.37, como e em quais circunstâncias podemos fazer a obra da evangelização?
            [...] Jesus se dirige a seus discípulos (eu e você para mostrar a extensão do campo em que podemos trabalhar) [...]”, Mt.9.37.
            É engano pensar que devemos ir para outros países ou para o Oiapoque, AP, ou Chuí, RS.
            Jesus declara que “[...] a seara [...]”, Mt.9.37, o mundo, está esperando o nosso testemunho, as palavras de boas novas.
            Essa “[...] seara, na verdade, é grande [...]”, Mt.9.37 – o mundo que pode se resumir na família, nos vizinhos, colegas, amigos e inimigos.
            O problema maior é que a conjunção aditiva “[...] mas [...]”, Mt.9.37 aponta para um sério problema de mão de obra.
            Homens e mulheres desinteressados pelo crescimento do Reino de Deus.
            Jesus fala que “[...] os trabalhadores são poucos”, Mt.9.37.
            2004 – 188.400 igrejas.
            14.000 igrejas abertas por ano.
            IBGE 2010 – 22,2% - 42,3 mi.
            [...] Então [...] (onde estão) os trabalhadores (?) [...]”, Mt.9.37.
            Jesus fala que “[...] são poucos”, Mt.9.37 aqueles que se envolvem e se propõe a anunciar o evangelho.
            É por este motivo que Jesus ordena [...]
Conclusão:      Clamar.
            O verbo no modo imperativo, “rogai (orar, pedir, suplicar) [...]”, Mt.9.38 expressa uma ordem de Jesus para todos os seus discípulos.
            Esse “rogar (precisa ser urgente), pois, (deve ser) ao Senhor [...]”, Mt.9.38 que comanda, dirige, coordena e determina todas as coisas.
            Não é à toa que Ele é o “[...] Senhor da seara [...]”, Mt.9.38 que se interessa pela colheita.
            A nossa obrigação é “rogar [...] (para) que (o Pai) mande trabalhadores para a sua seara”, Mt.9.38 disposto a ser exemplo como Cristo Jesus foi.
 
            Rev. Salvador P. Santana

Fp.3.1-21 - AS MARCAS DO VERDADEIRO CRISTÃO.

AS MARCAS DO VERDADEIRO CRISTÃO, Fp.3.1-21.

           

Objetivo:         Reconhecer o verdadeiro cristão.

            Um dos temas principais do N.T. é a identidade do verdadeiro cristão.    

            O verdadeiro cristão:

            1 – “[...] Dá testemunho solene a todos perante Deus [...] evita contendas de palavras [...]”, 2Tm.2.14;

            2 – “[...] Se apresenta a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”, 2Tm.2.15;

            3 – “Evita [...] os falatórios inúteis (discussões) e profanos (contaminado), pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior”, 2Tm.2.16;

            4 – “[...] Se aparta da injustiça [...]”, 2Tm.2.19;

            5 – “[...] A si mesmo se purifica (dos) erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra”, 2Tm.2.21;

            6 – “Foge [...] das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”, 2Tm.2.22;

            7 – “[...] Não vive a contender [...] (é) brando para com todos, apto para instruir, paciente”, 2Tm.2.24;

            8 – “Disciplina com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade”, 2Tm.2.25.

            Precisamos saber que dentro da igreja existem os falsos crentes que “[...] são os joios [...] os filhos do maligno (estes) o inimigo que o semeou é o diabo [...]”, Mt.13.38, 39.

            Neste capítulo Paulo incentiva e exorta os filipenses, “[...] seus irmãos [...] (a se) alegrarem no Senhor [...]”, Fp.3.1.

            A palavra alegria aprece 60 vezes no N.T. e regozijo, 72 vezes.

            O conceito de alegria não depende de circunstâncias externas, pois a sua fonte é o Senhor.

            É no contexto da alegria que Paulo exorta os crentes acerca do perigo dos falsos mestres.

            O verdadeiro cristão tem [...]

1 – Cuidado com os falsos obreiros.

            Paulo avisa: “Acautelai-vos (ver, discernir, considerar, fitar, perceber, sentir o perigo, descobrir pelo uso, conhecer pela experiência, ponderar cuidadosamente, examinar) [...]”, Fp.3.2.

            O apóstolo repete 3 vezes a palavra “acautelai-vos [...]”, Fp.3.2 com o intuito de ressaltar ou enfatizar o que vai ser dito.

            A igreja precisa entender e “[...] dizer (que) Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. (Portanto) não (deve) confiar em palavras falsas [...] (porque a) terra [...] (precisa) ouvir a palavra do SENHOR [...]”, Is.6.3; Jr.7.4; 22.29.

            A igreja precisa ficar atenta quanto ao ensino dos falsos obreiros.

            Três títulos são usados para os falsos obreiros:

            1 – “[...] Cães (metáfora- figura de linguagem - pessoa de mente impura, imprudente) [...]”, Fp.3.2.

            No contexto oriental, o cão era um animal desprezível, símbolo da impureza e vagabundagem ou sodomita.

            Pentateuco fala: “Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita (cão - RC) à Casa do SENHOR, teu Deus [...]”, Dt.23.18;

            2 – “[...] Maus obreiros (tem uma natureza perversa no seu modo de pensar, sentir e agir, desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso, obreiros ou trabalhadores da maldade) [...]”, Fp.3.2.

            Paulo fala aos Coríntios que estes “[...] são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos [...]”, 2Co.11.13;

            3 – E os “[...] da falsa circuncisão (são aqueles que desejam encher a igreja a qualquer custo) [...]”, Fp.3.2, mutiladores, os judaizantes que insistiam no rito externo da circuncisão, prática externa divorciada da circuncisão do coração.

            Paulo declara que “[...] judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus”, Rm.2.29.    

            Há dois defeitos graves no falso mestre: conduta moral e interesses escusos.

            Dois defeitos no ensino falso: a substituição da graça de Deus pelos méritos humanos e a exploração financeira.

Aplicação:       Seja cauteloso quantos aos faltos obreiros e seus ensinos;

            Saiba que a igreja está exposta a homens ímpios e maliciosos;

            Os falsos mestres devem ser resistidos.

Aplicações práticas

2 – Seja um crente verdadeiro.

            É no contexto de confronto com os falsos crentes, que Paulo apresenta as marcas do verdadeiro cristão.

            O verdadeiro cristão [...]

            A – Adora a Deus no Espírito.

            O texto falta que “[...] nós é que adoramos a Deus no Espírito [...]”, Fp.3.3.

            É por este motivo que Jesus falou que “[...] chegaria (a) hora [...] em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”, Jo.4.23.     É por isso “[...] que (precisamos) servir em novidade de espírito [...]”, Rm.7.6 “porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne”, Fp.3.3.

            A verdadeira adoração inaugurada por Jesus Cristo é “[...] em espírito e em verdade”, Jo.4.24. O que significa isso?

            1 – A adoração é interna e de coração. Não se prende mais a lugares sagrados, pois o crente “[...] é santuário do Espírito Santo [...] porque fomos comprados por preço [...]”, 1Co.6.19, 20. 

            Cada um de nós é “[...] como pedras que vivem, somos edificados casa espiritual para sermos sacerdócio santo, a fim de oferecermos sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”, 1Pe.2.5;         

            2 – A adoração é simples. Não se prende mais aos rituais da lei cerimonial porque podemos, com “[...] intrepidez [...] entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus [...] que ele nos consagrou [...] (logo, precisamos de) nos aproximar, com sincero coração, em plena certeza de fé [...]”, Hb.10.19, 20, 22;        

            3 – A adoração é reverente. A reverência deve ser “[...] com reverência e santo temor [...] pela qual sirvamos a Deus de modo agradável [...]”, Hb.12.28;      

            4 – A “[...] adoração a Deus (é) no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne”, Fp.3.3.

            Paulo fala que precisamos “[...] compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo”, 1Co.12.3.

            Adoração em verdade significa:

            1 – A adoração deve ser de acordo com a Bíblia. Ela está limitada àquilo que é autorizado pelo Escritura;

            2 – A adoração deve ser sincera, sem falsidade.

            Jesus declara que muitos o “[...] honram com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”, Mt.15.8, 9.  

            Todo crente é um “[...] sacerdote santo, a fim de oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”, 1Pe.2.5.

            Esse “[...] sacrifício (deve ser) de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o [...] nome (de) Jesus”, Hb.13.15.

            Olhando para os exemplos de adoração na Bíblia, podemos relacionar alguns resultados da adoração no Espírito:

            1 – Cresce o nosso conhecimento e a nossa admiração por Deus quando reconhecemos que “[...] não há Deus como Deus, em cima nos céus nem embaixo na terra [...]”, 1Rs.8.23;

            2 – Tomamos consciência da nossa pecaminosidade e da nossa dependência da graça divina. Paulo fala que é “fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”, 1Tm.1.15;

            3 – Somos instruídos e orientados por Deus por meio da Palavra. Este exemplo é bem claro quando “[...] o SENHOR disse a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei”, Gn.12.1;

            4 – Recebemos a salvação e libertação, “[porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido.]”, Mt.18.11;

            5 – Somos motivados à santificação e à consagração quando “fazemos [...] um voto [...] (de que) se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus”, Gn.28.20, 21;

            6 – Sentimos a necessidade de testemunhar e falar de Jesus. Paulo pedia a Deus “[...] que completasse a sua carreira e o ministério que recebeu do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus”, At.20.24.

            O verdadeiro cristão [...]

            B – Gloria-se em Jesus Cristo e não confia na carne.

            O verdadeiro cristão descansa a sua salvação na pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo, por isso, “assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em [...] conhecer Deus e saber que ele (é) [...] o SENHOR e faz misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas Deus (se) agrada [...]”, Jr.9.23, 24.      

            É preciso que cada um se “[...] glorie [...] na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo [...]”, Gl.6.14 “porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne”, Fp.3.3.

            Paulo declara que “bem que ele poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, ele ainda mais”, Fp.3.4.

            O apóstolo poderia se gloriar em si mesmo pelo motivo de ser “circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível”, Fp.3.5, 6.

            Ou seja, Paulo obedecia rigidamente a lei, mas a sua glória, porém, agora é de Jesus porque “[...] ao SENHOR a glória (é) devida ao seu nome [...]”, Sl.29.2.  

            O verdadeiro cristão [...]

            C – Deseja conhecer mais a Cristo.

            Paulo declara sobre “[...] o que, para ele, era lucro (cidadão romano – liberdade, direito de perseguir, prender e matar), isto considerou perda por causa de Cristo”, Fp.3.7.

            Sim, (assim como Paulo) devemos considerar tudo como perda (que fazíamos antes de aceitar a Cristo), por causa da sublimidade (elevado, destacado, superior) do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual (podemos e precisamos) perder todas as coisas (consideradas valiosas) e as considerar como refugo (excremento, escória, lixo, sujeira), para ganhar a Cristo”, Fp.3.8 em nosso coração.

            Essa decisão de deixar para trás tudo é pelo motivo de o servo de Deus querer “[...] ser achado (em) Jesus, não ter justiça própria, que procede de lei (como agia Paulo), senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé”, Fp.3.9 que conduz à perseguição e a vida.

            O intuito maior é somente “para [...] conhecer Jesus, e o poder da sua ressurreição (que venceu por nós), e a comunhão (participar) dos seus sofrimentos, conformando-se (receber da mesma forma) com Jesus na sua morte”, Fp.3.10 o conforto e consolo para a eternidade.

            O resultado final é “para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos”, Fp.3.11 e viver para sempre com o Senhor.

            O verdadeiro cristão [...]

            D – Busca o aperfeiçoamento espiritual.

            Paulo fala de um planejamento estratégico espiritual para aperfeiçoar-se espiritualmente.

            1 – Eu não sou perfeito ou “não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição [...]”, Fp.3.12;

            2 – Ele tem um alvo que é “[...] prosseguir para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus”, Fp.3.12, a vida eterna;

            3 – Ele tem três estratégias:

                        A - “[...] Não julga haver alcançado (o prêmio) [...]”, Fp.3.13;

                        B – “[...] Mas uma coisa faz: esquece das coisas que para trás ficam [...]”, Fp.3.13;

                        C – Daí, ele “[...] avança (de maneira perseverante) para as que diante de dele estão”, Fp.3.13.

            4 – Ele tem uma motivação: o prêmio “prosseguindo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”, Fp.3.14.

            A fim de buscar o aperfeiçoamento, “todos (os servos de Deus), pois, que são perfeitos, tenha este sentimento (de se aperfeiçoar espiritualmente); e, se, porventura, pensamos doutro modo, também isto Deus nos esclarecerá”, Fp.3.15.

            É por este motivo que devemos “[...] andar de acordo com o que já alcançamos”, Fp.3.16 no crescimento espiritual.

            As marcas do verdadeiro cristão [...]

            E – Coloca-se como exemplo de vida cristã.

            Paulo foi exemplo de servo fiel a Jesus, portanto, é preciso “[...] ser seu imitador e observar os que andam segundo o modelo que (ele) teve [...]”, Fp.3.17.

            A preocupação do texto é que “[...] muitos andam entre nós (que não agem como cristãos), dos quais, repetidas vezes, Paulo nos diz e [...] até chorando (de vergonha do comportamento de muitos cristãos), que são inimigos da cruz de Cristo”, Fp.3.18 quando agem de forma escandalosa – artistas e cantores.

            O resultado é trágico para aquele que não dá bom exemplo.

            O texto declara que “o destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre (prazeres do paladar), e a glória deles está na sua infâmia (má fama, desonra, práticas de todo tipo de pecado), visto que só se preocupam com as coisas terrenas”, Fp.3.19.

            Quando lutamos para ser exemplo, dizemos ao mundo “[...] que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos (honramos, louvamos) em Cristo Jesus, e não confiamos na carne”, Fp.3.3.

            É por este motivo que “[...] a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”, Fp.3.20 que virá buscar o seu povo.

            As marcas do verdadeiro cristão [...]

            F – Trará resultados benéficos para o servo de Deus quando “Jesus [...] transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas”, Fp.3.21.

Aplicações práticas:    O verdadeiro cristão mantém uma vida de adoração e busca crescer espiritualmente.

            O cristão fala mais pelo seu testemunho de vida do que por suas palavras.

            Qual é a sua marca como cristão neste mundo?

 

 
     Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Filipenses e Colossenses – Cristo: Nossa alegria e suficiência – Z3 editora – Rev. Arival Dias Casimiro.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

INÍCIO DA REFORMA PROTESTANTE – 500 ANOS.

INÍCIO DA REFORMA PROTESTANTE – 500 ANOS

            Martinho Lutero nasceu em Eisleben, Alemanha, a 10/11/1483. Começou a estudar direito, mas logo decidiu ser monge porque queria dedicar-se inteiramente a Deus.

            Numa cerimônia especial ele prometeu obedecer aos seus superiores da igreja. Foi ensinado a temer a Deus. Esforçava-se por fazer com que Deus o amasse. Orava muito e castigava seu corpo.

            Mesmo sendo sacerdote, ainda não achava paz. Foi tão brilhante nos estudos que foi enviado à universidade de Wittenberg para estudar e ensinar a Bíblia. Logo recebeu o título de doutor em teologia, tendo que prometer ensinar fielmente a palavra de Deus.

            Como professor precisava estudar cuidadosamente a Bíblia. Assim ficou sabendo que Deus enviou seu Filho, Jesus Cristo, para expiação dos pecados dos homens, mediante sua morte na cruz.

            Deus faz mais do que ordenar ao homem que seja bom; perdoa-o e o declara justo. Por fim, Lutero achou paz ao confiar no amor de Deus.

            Em Roma, o papa Leão X desejava terminar a construção da basílica de São Pedro. A fim de conseguir dinheiro, um monge de nome Tetzel vendia indulgências ao povo. Quem as comprava supunha livrar-se do castigo do purgatório, um suposto lugar de punição depois da morte.

            Lutero se opôs às indulgências porque elas levaram o povo a confiar em outras coisas, em lugar de confiar no amor de Deus. Escreveu então, 95 declarações contra estas indulgências a 31 de outubro de 1517 fixando-as na porta da igreja para que fossem discutidas pelos professores.

            As 95 teses foram impressas e logo se disseminaram por toda a Europa. Em toda parte o povo as queria ler. Muitos estavam de acordo com Lutero e o seguiram.

            O tempo era propício para os planos de Deus. João Eck, um distinto professor, acusou Lutero de não ensinar a verdade sobre Deus. Depois de uma discussão com Eck, Lutero mostrou ao povo que várias doutrinas e práticas da igreja eram contrárias ao amor de Deus.

            O papa acusou Lutero de heresia. Quando Lutero se negou a mudar de ideia, o papa o excomungou. Lutero queimou o decreto de excomunhão. Declarou que o papa se opunha à Palavra de Deus. Pediu ao povo que escutasse Deus e não ao papa.

            Lutero sabia que ainda era membro da igreja porque havia depositado sua fé em Cristo. Uma vez que o papa havia condenado a Lutero, o imperador Carlos V ordenou que ele fosse à cidade de Worms para ser julgado. Melanchthon, fiel amigo e ajudante de Lutero, acompanhou-o nesta viagem. ‘Não posso revogar o que tenho ensinado, a menos que me provem, por meio da Bíblia, que estou errado’, disse Lutero perante o imperador e os príncipes.

            E concluiu: ‘Tenho dito; que Deus me ajude’. Diante disso, o imperador lhe deu 30 dias para se retirar do império. Terminado esse prazo, qualquer pessoa poderia matá-lo. Mas Lutero foi sequestrado e levado ao castelo de Wartburgo.

            Frederico, o sábio, amigo de Lutero, enviou soldados para assim protegê-lo. Ninguém sabia onde Lutero estava. Neste tempo, no castelo, Lutero traduziu o Novo Testamento para a língua alemã. Assim o povo pôde lê-lo em seu próprio idioma. (1522).

            Voltou para Wittenberg para acalmar seus seguidores que queriam, em lugar de uma reforma, fazer uma revolução destruidora. Escreveu um catecismo para ajudar as crianças a conhecer o amor de Deus. Levou pessoas a participarem da Santa Ceia [...] facilitou-lhes participar do culto, escrevendo muitos hinos.

            Em seus sermões apresentou a Cristo como o Salvador e doador da vida eterna. Em 1530, Melanchthon fixou por escrito os ensinamentos de Lutero e de seus seguidores, para mostrar em que se assemelhavam e em que diferiam dos do papa. Os príncipes fiéis a Lutero entregaram esta obra ao imperador, e como os seguidores de Lutero não podiam estar de acordo com os seguidores do papa, a igreja se dividiu em (1530).

            Em 1546, com 62 anos de idade, Lutero morreu confessando a fé pela qual havia arriscado a sua vida.

Transcrito da Comissão interluterana de literatura – Editora Sinodal