sábado, 31 de dezembro de 2016

BUSQUE A CONVERSÃO.



BUSQUE A CONVERSÃO
            Ao findar este último dia trinta e um de dezembro, ao badalar os sinos do relógio, às 00h00, é quando se dará o estouro da festa mundial.
            É de praxe, em quase todo o mundo, jubilar-se com a confraternização universal, ao terminar aquele dia e iniciar o primeiro dia de janeiro.
            Que belo, que esplêndido, ver os fogos de artifício iluminando os céus, os homens e mulheres se abraçando, as crianças pulando de alegria, os sorrisos estampados nos rostos e algumas trocas de presentes que ainda persistem do antigo natal.
            Ainda bem que neste curto espaço de tempo a “[...] paz na terra entre os homens [...]” (Lc 2.14) se faz sentir.
            É neste momento de euforia que todos os homens revogam a intriga, a briga do passado, a inimizade, a falta de respeito. É o momento de cada qual dizer para o seu companheiro que o ama, que deseja viver feliz ao seu lado, que nada vai impedir o seu relacionamento e que, de que agora em diante, as coisas serão totalmente diferentes.
            Para quem ainda não sabe, não leu, ou caso tenha lido e não entendeu, o desejo de Jesus Cristo é que, de fato, seja “[...] convertido o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que Ele não venha e fira a terra com maldição” (Ml 4.6).
            Converter dá a ideia de retornar, retomar, restaurar, renovar, trazer de volta, se possível, algo que tenha sido esquecido, abandonado, deixado de lado nos dias presentes ou nos anos anteriores.
            Isso quer dizer que é possível que alguém tenha deixado de dar atenção completa, de estender a mão amiga, de “[...] amar os [...] inimigos, fazer o bem aos que [...] odeiam (você)” (Lc 6.27), e que por isso o relacionamento ficou manchado.
            Na verdade, muitas vezes isso tem acontecido no seio familiar. Por problemas banais acabam ficando “[...] divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra” (Lc 12.53).
            Que relacionamento estranho! Pais, filhos e noras estão uns contra os outros num certo momento. Por outro lado, numa das festas mais populares do mundo dá-se a impressão de que tudo está resolvido, e então voltam às pazes.
            Isso não é normal. Em uma única noite todos se abraçam, até mesmo aquele que nunca se viu na vida, para logo depois dizer: não se aproxime de mim, estou com ódio de você.
            O evangelista João certa vez falou que “se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4.20).
            Algo precisa ser mudado dentro do coração para começar bem este ano de 2017. Não existe outro meio para obter uma vida melhor e mais digna diante de todos os homens.
            A mudança acontece a partir do momento em que cada discípulo de Jesus decida procurar buscar a “conversão [...]” (Ml 4.6) da maldade que está praticando ou desejando.
            Essa deve ser uma atitude santa, tomada de dentro do coração para poder expandir e alcançar aqueles que estão ao seu derredor “[...] para que Deus não venha e fira a terra com maldição” (Ml 4.6), ou seja, a sua própria vida neste ano que se inicia.
Rev. Salvador P. Santana 

FUGIR, Mt.2.13-18.



FUGIR 

Mt.2.13-18


Introd.:           Em certos momentos da vida não é feio fugir.
            [...] Ló [...] fugiu (com as suas duas filhas a fim de escapar da destruição de Sodoma e Gomorra) [...]”, Gn.19.20.
            Para fugirem das chuvas de pedras, os “[...] oficiais de Faraó (que) temia a palavra do Senhor fez fugir os seus servos e o seu gado para as casas”, Ex.20.9.         
            [...] Davi e os seus homens [...] se apressou [...] em fugir para escapar de Saul [...]”, 1Sm.23.26.       
Nar.:    A fuga para o Egito é contada em três etapas, cada uma delas terminando com a citação de uma passagem do A.T.
Propos.:           Em muitas situações da vida é preciso fugir.
Trans.:             Ao fugir [...]  
1 – Deus pode permitir.
            Deus age em favor dos seus filhos no tempo em que Ele desejar nos salvar de algum perigo.
            Tendo os magos partido (Deus entrou em ação em favor do seu Filho Jesus) [...]”, Mt.2.13. 
            O modo de Deus agir foi fazer “[...] aparecer um anjo “[...] espírito ministrador, enviado para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação [...]”, Hb.1.14 (por parte) do Senhor a José [...]”, Mt.2.13. 
            Notar que, no primeiro século, até pouco depois da ascensão de Jesus, “[...] em sonho, um anjo [...] dizia (alguma mensagem àqueles que Deus mandava. Mas, “nestes últimos dias, nos fala pelo Filho [...]”, Hb.11.2) [...]”, Mt.2.13. 
            No caso de Jesus Cristo, o Pai celeste determinou José “[...] se dispor (despertar do sono), tomar o menino e sua mãe, fugir para o Egito (de onde já vieram os seus antepassados) [...]”, Mt.2.13. 
            Deus é quem controla todas as coisas, “[...] até (o tempo de) permanência (de Jesus no) Egito (fora determinado pela providência divina) até (serem) [...] avisados (sobre o retorno em segurança) [...]”, Mt.2.13. 
            Então, (tudo) se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias (627-586 a.C. a respeito de Jesus)”, Mt.2.17, ou seja, O Pai Eterno já tinha tudo sob controle e determinado para o seu Filho Jesus. 
            Muitas vezes é preciso [...]
2 – Fugir da morte.
            A “[...] morte (pode surgir de várias partes: Parentes, amigos, inimigos, de Deus e muitas vezes do Diabo)”, Mt.2.13. 
            A fim de alcançar a morte que Deus oferece é preciso se “[...] considerar morto para o pecado, mas vivo para Deus, em Cristo Jesus”, Rm.6.11 e dessa não podemos fugir.      
            Mas quando se fala a respeito da morte oferecida pelo Diabo, precisamos fugir da “[...] cobiça, (porque) depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte (espiritual e pode se estender para a eternidade)”, Tg.1.15.
            Parentes, amigos e inimigos podem promover desordens, inimizades, intrigas, ciúmes, brigas, discórdias.
            [...] Herodes [...] (era um verdadeiro inimigo do) [...] menino Jesus (mesmo não O conhecendo) [...]”, Mt.2.13. 
            Um dos desejos de “[...] Herodes (era) [...] procurar [...] Jesus (não para adorar, como havia dito) [...]”, Mt.2.13. 
            [...] Herodes (tinha em mente e no coração o desejo de) [...] matar Jesus”, Mt.2.13. 
            Para “José e [...] Maria (a única opção foi) [...] partir (fugir) para o Egito (a fim de escapar das garras do inimigo Herodes)”, Mt.2.15. 
            E (como Deus já havia predeterminado a fuga para) ficar lá (no Egito) ficou até à morte de Herodes [...]”, Mt.2.15. 
            Por este motivo, não dê alarme.
            Para não ser morto, humilhado, desprezado, ridicularizado pelo outro, “se disponha (para não chamar atenção, não espalhar boatos, fofocas, intrigas) [...]”, Mt.2.14. 
            [...] Tome (a atitude certa durante a) [...] noite (quando, mais calmo, pode conversar com Deus, explicar-lhe sobre a situação, o seu inimigo) [...]”, Mt.2.14. 
            Logo então, fuja, assim como José, “[...] o menino e sua mãe [...] partiram para o Egito (para se verem livres da morte)”, Mt.2.14. 
            Muitas vezes é preciso fugir para [...]
3 – Deixar a ira passar.
            Não adianta discutir qualquer assunto quando um está com o coração cheio de ira, rancor, raiva, nervosismo.
            O triste na história bíblica é que “[...] Herodes [...] mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos”, Mt.2.16.
            Herodes guardou ira em seu coração, por isso matou.
            O melhor remédio é esperar “[...] ficar lá (no seu canto, quarto, casa, trabalho sem dar opinião, não irritar o outro; fique quieto; espera o rancor passar) [...]”, Mt.2.15. 
            Espere “[...] até à morte (a ira, a desconfiança) de Herodes (homem mau acabar, esfriar, repensar) [...]”, Mt.2.15. 
            O resultado para o homem irado é que, “vendo-se iludido (a raiva, a vingança pode aumentar) [...]”, Mt.2.16. 
            O que pode acontecer com o seu oponente é ele “[...] se enfurecer [...] grandemente (contra outras pessoas, mas você será preservado assim como) Jesus [...]”, Mt.2.16. 
            Após a ira e genocídio, Herodes, o grande, morreu e o reino da Judeia foi dividido entre os seus filhos.
            Deus sempre está no comando.
            Ao fugir [...]
Conclusão:      Espera no Senhor.
            O tempo não é nosso é de Deus.
            O esperar no Senhor é “[...] para que se cumpra o que (for determinado em nosso favor) [...]”, Mt.2.15. 
            No caso de Jesus e seus pais, “[...] se cumpriu o que fora dito pelo Senhor (a respeito do Filho de Deus) [...]”, Mt.2.15. 
            Foi “[...] por intermédio do profeta (Oséias que se pronunciou esta Palavra dirigida) José, Maria (e) Jesus (e não a nós) [...]”, Mt.2.15. 
            Essa promessa nunca será direcionada nem para mim e nem para você.  
            É possível acontecer de “ouvirmos um clamor [...] pranto, [choro] e grande lamento (por alguma desgraça acontecida em nossas vidas por causa de um parente, amigo ou inimigo que desejam a nossa desgraça) [...]”, Mt.2.18.
            É possível “[...] chorar por [...] (parentes, amigos) e (ficarmos) inconsoláveis porque não mais existem (por culpa daqueles que nos querem a nossa destruição)”, Mt.2.18.
            Pode ser que Deus, “[...] do Egito (da terra de pecados, maldição, nos) chame (traz de volta a fim de sermos restaurados, abençoados assim como aconteceu com o) Filho (de) Deus, Jesus [...]”, Mt.2.15.

            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

PERSEGUIÇÃO, Mt.2.1-12.



PERSEGUIÇÃO 

Mt.2.1-12


Introd.:           A perseguição acontece desde a criação do homem e da mulher.
            [...] A serpente, mais sagaz [...] enganou a Eva com a sua astúcia [...]”, Gn.3.1; 2Co.11.3.
            Muitos servos de Deus foram perseguidos: Jacó, Davi, o povo Judeu, Paulo, Pedro e Jesus.
Nar.:    Somente Mateus relata a visita dos magos ao Menino Jesus.
            Desde o nascimento, Jesus foi sempre perseguido.
            Esse texto mostra que até mesmo em todas as formas de paganismo, incluindo a magia, desejando Deus, eles não irão perseguir, porém, terão de se dobrar diante de Jesus Cristo.
Propos.:           Fique preparado para novas perseguições.
Trans.:             Dentre os personagens listados no texto, encontramos aqueles que fazem de tudo para perseguir Jesus Cristo e dentre eles está [...]  
1 – O rei Herodes.
            [...] O rei Herodes, (o Grande reinou de 40 a.C. até o nascimento de Jesus 4 ou 6 d.C.) [...]”, Mt.2.3 .
            Herodes, o grande, reinou com o consentimento do Imperador Caio Júlio César Octaviano Augusto ou Augusto César.
            Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído, desconfiado, cruel e sagaz.
            Destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, matou Judeus, a esposa Mariamne, os dois filhos que teve com ela.
            Devido a sua maldade, tendo ouvido isso (sobre o) [...] recém-nascido Rei dos Judeus [...] (para) Herodes (não devia existir outro rei além dele em Jerusalém)”, Mt.2.2, 3.
            Esse foi o grande motivo do “[...] rei Herodes se alarmar (ficar agitado, impaciente, preocupado, angustiado com a possibilidade de um usurpar o seu trono) [...]”, Mt.2.3.
            O outro alarme aconteceu também “[...] com [...] toda a Jerusalém (que desejava um rei político para libertá-los das garras romanas)”, Mt.2.3.
            Com isso (na mente de) Herodes [...] (o nascimento do) [...] Rei dos judeus (e) Jerusalém (com desejo de libertação), Herodes (arquiteta um plano diabólico de perseguição e morte) [...]”, Mt.2.2, 7.
            O seu primeiro ato é “[...] chamar secretamente (de forma astuta) os magos (astrólogos, mágicos) [...]”, Mt.2.7.
            Como “[...] Herodes (não desejava adorar o Menino Jesus, mas perseguir) [...] inquiriu (investigou os) magos com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera (a fim de saber a data do nascimento)”, Mt.2.7.
            A ideia de “[...] enviar (tinha poder em suas mãos; os magos até) [...] Belém (casa de pão – terra fértil) [...]”, Mt.2.8 foi com o propósito de dissuadi-los a cooperarem na trama de perseguição e morte.
            O desejo de Herodes era tão somente obter mais “[...] informações cuidadosas a respeito do menino Jesus (para executá-lo) [...]”, Mt.2.8, desta forma, mentiu para obter vantagem sobre o povo e os magos.
            [...] E, (a ordem era:) quando o tiverdes encontrado, avisai-me [...]”, Mt.2.8.
            Esse “[...] avisar-me [...] (tinha uma falsa e um pretenso desejo velado) por trás (da máscara de homem perverso) para [...] ir também adorá-lo (que na verdade era matar o menino Jesus)”, Mt.2.8.
            Herodes não tinha desejo de adorar.
            Outros falsos e possíveis perseguidores na história foram [...]
2 – Os principais de Jerusalém.
            O texto declara que “[...] todos os principais (foram) convocados (por Herodes) [...]”, Mt.2.4.
            O desejo maligno do rei da Judeia era “[...] indagar (averiguar ainda que sob açoites os) principais (para descobrir) onde o Cristo deveria nascer”, Mt.2.4.
            Algo digno de nota é que “[...] todos os principais [...]”, Mt.2.4 eram conhecedores das Escrituras.
            Foram convocados os “[...] sacerdotes (entrava no Santo dos Santos ofereciam sacrifícios) e escribas (pessoa treinada, experimentada para examinar a lei para ser aplicada ao) povo [...]”, Mt.2.4.
            Esses homens estavam tão inteirados do Velho Testamento, que “responderam (que) em Belém da Judeia (aconteceria o nascimento de Jesus) [...]”, Mt.2.5.
            A certeza era “[...] porque assim está escrito por intermédio do profeta”, Mt.2.5.
            O conhecimento deles era tal que fazem referência a Miquéias que profetizou 700 a.C. dizendo: “E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá [...]”, Mt.2.6.
            O desejo de perseguição, talvez influenciado por Herodes, mas que, após trinta anos, repercutiu quando da prisão de Jesus, era tamanha que os principais não se importaram em dizer que “[...] de Judá [...] sairia o Guia (Jesus) que havia de apascentar a seu povo, Israel”, Mt.2.6 e que podia ser morto, perseguido por Herodes.
            Saíram em perseguição, desde o “[...] oriente [...]”, Mt.2.1.
3 – Uns magos.
            Os “[...] magos vieram do Oriente (astrólogos olham para fora desse mundo, para descobrir os segredos de Deus. Todo paganismo dobrar-se-ão) [...]”, Mt.2.1, mas com o desejo, não de perseguição contra um inimigo.
            Em meio a essa perseguição, os “[...] magos [...] (chegaram) a Jerusalém (cidade santa, de paz, morada de Deus e ali se encontraram com o governante mais perverso) em dias do rei Herodes (perseguia para matar) [...]”, Mt.2.1.
            Mas a notícia que eles receberam foi que “Jesus tinha nascido em Belém (casa de pão, terra fértil região) da Judéia (sul) [...]”, Mt.2.1.
            E (o interesse maior na) pergunta: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? (Tinha apenas um propósito:) [...] Viemos para adorá-lo”, Mt.2.2.
            Outro meio indicativo não havia, se não “[...] a [...] estrela no Oriente (apontando para o nascimento do Salvador) [...]”, Mt.2.2.
            Como o propósito dos magos eram diferentes das do rei Herodes, “depois de ouvirem (a lamúria, os impropérios e a raiva do) [...] rei, partiram (em perseguição a Jesus) [...]”, Mt.2.9.
            [...] E (mais uma vez) eis que a estrela que viram no Oriente os precedia (adiante), até que, chegando, parou sobre onde estava o menino Jesus (indicando o fim da perseguição)”, Mt.2.9.
            É por este motivo que, “e, vendo eles a estrela (e o menino), alegraram-se com grande e intenso júbilo”, Mt.2.10 após a perseguição para encontrar-se com Jesus.
            O mais perseguido dentre todos e de todos os tempos é [...]
Conclusão:      Jesus.
            Tenha o firme propósito de “entrar na casa (de oração para conversar com Deus) [...]”, Mt.2.11.
            Venha “[...] ver o menino Jesus (através da Palavra de Deus) [...]”, Mt.2.11.
            Busque o alvo de “[...] se prostrar (ajoelhar, humilhar-se diante de) Jesus [...]”, Mt.2.11.
            [...] Adore Jesus (por aquilo que Ele é e faz por você) [...]”, Mt.2.11.
            [...] E, (uma das ações mais importantes:) Abra os seus tesouros (coração, a alma), entrega-lhe suas ofertas: ouro (indica a realeza – todos os valores do mundo lhe pertence), incenso (culto oferecido a Jesus) e mirra (prefigura os sofrimentos e a morte que aguardava Jesus e também a mim e a você)”, Mt.2.11.
            E para encerrar; caso você for perseguido neste próximo ano, saiba que você “será por divina advertência prevenido (através da Palavra de Deus) [...] para não voltar à presença dos (perseguidores) [...] regresse por outro caminho (Jesus) a sua terra (céu)”, Mt.2.12.

            Rev. Salvador P. Santana