sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

JURAMENTOS, Mt.5.33-37.



JURAMENTOS
Mt.5.33-37

Introd.:           É costume do povo brasileiro jurar por todas as coisas.
            Jura no momento do casamento em ser fiel até que a morte os separe;
            Jura no término de uma faculdade;
            Faz-se juramento aos amigos de serem sempre cordiais;
            Jura para a criança falar sempre palavras de amor, dedicação, perdão e companheirismo;
            Os homens, talvez sem pensar, juram em nome de Deus por algum assunto para poder se desvencilhar de algum enrosco, dívida, angústia.
Nar.:    Jesus declara que nós, como servos, devemos cumprir fielmente com a nossa palavra.
Propos.:           À medida que intensificamos os juramentos não cumpridos, ele pode deixar uma marca em nós de mentirosos, falsários, que promete e não cumpre.
Trans.:             O juramento [...]
1 – Deve ser cumprido.
            Jesus acabara de falar sobre o dever de não cometer adultério, agora, Ele chama seus discípulos “também (a trazer à memória sobre o que eles) ouviram (do) que fora dito aos antigos [...]”, Mt.5.33, registrado em Levítico 19.12.
            A mensagem do Antigo Testamento, ou, o “[...] que fora dito aos antigos [...]”, Mt.5.33           Deus [...] ordenou (aos) [...] pais que os transmitissem a seus filhos”, Sl.78.5.
            E a ordem transmitida foi: “[...] Não jurarás falso [...]”, Mt.5.33; seja honesto, íntegro, correto, honrado diante dos homens.
            A necessidade do “[...] juramento falso [...]”, Mt.5.33 tinha sua origem na natureza pecaminosa.
            O “[...] jurar falso [...]”, Mt.5.33 sendo multiplicado, cria um espírito de mentira, desconfiança diante dos homens e rebeldia contra Deus.
            [...] Não jure falso (ou, não quebre a sua promessa de pagamento da dívida, viver até que a morte os separe, servir a Deus com integridade, de ser dizimista, orar, ler a Bíblia e trazer seu filho à igreja) [...]”, Mt.5.33.
            Jesus fala a cada um de nós que, antes de fazer qualquer “[...] juramento [...] (tenha a dignidade, honradez, o caráter de) cumprir (abrir mão de algo que lhe pertence, pague o que é devido, presta contas) rigorosamente (com pontualidade) [...]”, Mt.5.33. 
            O “[...] não jurar falso (não é apenas porque o próximo será humilhado, enganado, trapaceado, mas é porque esse) juramento (fora feito) para com o Senhor [...]”, Mt.5.33, então, na verdade, aquele que “[...] jura falso [...]”, Mt.5.33 tenta enganar Deus, sendo assim, cumpra com “[...] o seu juramento [...]”, Mt.5.33.
            No juramento Jesus apresenta algumas proibições:
            A – Não “[...] jurar [...] pelo céu (que não nos pertence) [...]”, Mt.5.34. 
            Quem traz essa palavra é “Jesus [...]”, Mt.5.34 o qual sabe que não conseguimos cumprir com as nossas obrigações e “[...] juramentos [...]”, Mt.5.34. 
            Jesus, porém, nos diz (que) [...] de modo algum (devemos) jurar (prometer qualquer coisa a quem quer que seja com o pretexto de nos esquivar de alguma obrigação) [...]”, Mt.5.34. 
            B – Não “[...] jure nem pelo céu (que está associado ao nome de Deus, o qual merece todo respeito), por ser o trono de Deus”, Mt.5.34 de onde há de vir para julgar vivos e mortos.
            C – Não “[...] jurar [...]”, Mt.5.34 “nem pela terra (que não pode ser comandada por nenhum de nós), por ser estrado (destaque dos) [...] pés (de) Deus [...]”, Mt.5.35, o qual comanda todas as coisas.
            D – Não “[...] jurar [...]”, Mt.5.34 “[...] nem por Jerusalém (cidade santa, celestial, morada de Deus), por ser cidade do grande Rei”, Mt.5.35 o qual orienta, sustenta a vida de todos os homens. 
            O “[...] céu [...]”, Mt.5.34, a “[...] terra [...] (e) [...] Jerusalém [...]”, Mt.5.35, não podem ser usados em nossas palavras para fazer qualquer juramento.
            E – De igual modo, também, não podemos “[...] jurar pela nossa cabeça (não temos poder sobre ela e não temos direção da própria vida; tudo está nas mãos de Deus) [...]”, Mt.5.36. 
            A proibição é “[...] porque não podemos tornar um cabelo branco ou preto”, Mt.5.36. 
            Ao invés do juramento [...]
Conclusão:      Uso da verdade.
            O desejo de Jesus Cristo para eu e você é que “sejamos (verdadeiros com) as nossas palavras [...]”, Mt.5.37.
            Logo, em suas palavras, diga “[...] sim, sim (quando você se comprometer com qualquer pessoa em algum assunto; ele deve ser cumprido) [...]”, Mt.5.37.
            Seja [...] (com) a sua palavra (honesto dizendo): [...] não, não (quando, antecipado, dentro do seu coração, já determinar que não vá cumprir com o prometido) [...]”, Mt.5.37.
            Fique sabendo que, conforme as nossas palavras mentirosas, ultrapassando o “[...] sim (ou) não (deixando de dizer a verdade) o que disto passar vem do maligno (Diabo)”, Mt.5.37.

            Rev. Salvador P. Santana

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