JURAMENTOS
Mt.5.33-37
Introd.: É
costume do povo brasileiro jurar por todas as coisas.
Jura
no momento do casamento em ser fiel até que a morte os separe;
Jura
no término de uma faculdade;
Faz-se
juramento aos amigos de serem sempre cordiais;
Jura
para a criança falar sempre palavras de amor, dedicação, perdão e
companheirismo;
Os
homens, talvez sem pensar, juram em nome de Deus por algum assunto para poder
se desvencilhar de algum enrosco, dívida, angústia.
Nar.: Jesus declara que nós, como servos, devemos
cumprir fielmente com a nossa palavra.
Propos.: À medida que intensificamos os
juramentos não cumpridos, ele pode deixar uma marca em nós de mentirosos,
falsários, que promete e não cumpre.
Trans.: O juramento [...]
1 – Deve ser cumprido.
Jesus
acabara de falar sobre o dever de não cometer adultério, agora, Ele chama seus
discípulos “também (a trazer à memória
sobre o que eles) ouviram (do) que fora dito aos antigos [...]”, Mt.5.33,
registrado em Levítico 19.12.
A
mensagem do Antigo Testamento, ou, o “[...]
que fora dito aos antigos [...]”, Mt.5.33 “Deus [...] ordenou
(aos) [...] pais que os transmitissem a seus filhos”, Sl.78.5.
E a ordem transmitida foi: “[...] Não jurarás falso [...]”, Mt.5.33;
seja honesto, íntegro, correto, honrado diante dos homens.
A
necessidade do “[...] juramento falso
[...]”, Mt.5.33 tinha sua origem na natureza pecaminosa.
O
“[...] jurar falso [...]”,
Mt.5.33 sendo multiplicado, cria um espírito de mentira, desconfiança diante dos
homens e rebeldia contra Deus.
“[...] Não jure falso (ou, não quebre a sua
promessa de pagamento da dívida, viver até que a morte os separe, servir a Deus
com integridade, de ser dizimista, orar, ler a Bíblia e trazer seu filho à
igreja) [...]”, Mt.5.33.
Jesus
fala a cada um de nós que, antes de fazer qualquer “[...] juramento [...] (tenha a dignidade, honradez, o caráter
de) cumprir (abrir mão de algo que lhe pertence, pague o que é devido, presta
contas) rigorosamente (com pontualidade) [...]”, Mt.5.33.
O
“[...] não jurar falso (não é apenas porque
o próximo será humilhado, enganado, trapaceado, mas é porque esse) juramento (fora
feito) para com o Senhor [...]”, Mt.5.33, então, na verdade, aquele que “[...] jura falso [...]”, Mt.5.33 tenta
enganar Deus, sendo assim, cumpra com “[...]
o seu juramento [...]”, Mt.5.33.
No
juramento Jesus apresenta algumas proibições:
A
– Não “[...] jurar [...] pelo céu (que
não nos pertence) [...]”, Mt.5.34.
Quem
traz essa palavra é “Jesus [...]”,
Mt.5.34 o qual sabe que não conseguimos cumprir com as nossas obrigações e “[...] juramentos [...]”, Mt.5.34.
“Jesus, porém, nos diz (que) [...] de modo
algum (devemos) jurar (prometer qualquer coisa a quem quer que seja com o pretexto
de nos esquivar de alguma obrigação) [...]”, Mt.5.34.
B
– Não “[...] jure nem pelo céu (que
está associado ao nome de Deus, o qual merece todo respeito), por ser o trono
de Deus”, Mt.5.34 de onde há de vir para julgar vivos e mortos.
C
– Não “[...] jurar [...]”,
Mt.5.34 “nem pela terra (que não pode
ser comandada por nenhum de nós), por ser estrado (destaque dos) [...] pés (de)
Deus [...]”, Mt.5.35, o qual comanda todas as coisas.
D
– Não “[...] jurar [...]”,
Mt.5.34 “[...] nem por Jerusalém
(cidade santa, celestial, morada de Deus), por ser cidade do grande Rei”,
Mt.5.35 o qual orienta, sustenta a vida de todos os homens.
O
“[...] céu [...]”, Mt.5.34, a “[...] terra [...] (e) [...] Jerusalém [...]”,
Mt.5.35, não podem ser usados em nossas palavras para fazer qualquer juramento.
E
– De igual modo, também, não podemos “[...]
jurar pela nossa cabeça (não temos poder sobre ela e não temos direção da própria
vida; tudo está nas mãos de Deus) [...]”, Mt.5.36.
A
proibição é “[...] porque não podemos
tornar um cabelo branco ou preto”, Mt.5.36.
Ao
invés do juramento [...]
Conclusão: Uso da verdade.
O
desejo de Jesus Cristo para eu e você é que “sejamos
(verdadeiros com) as nossas palavras [...]”, Mt.5.37.
Logo,
em suas palavras, diga “[...] sim, sim
(quando você se comprometer com qualquer pessoa em algum assunto; ele deve ser cumprido)
[...]”, Mt.5.37.
“Seja [...] (com) a sua palavra (honesto
dizendo): [...] não, não (quando, antecipado, dentro do seu coração, já
determinar que não vá cumprir com o prometido) [...]”, Mt.5.37.
Fique
sabendo que, conforme as nossas palavras mentirosas, ultrapassando o “[...] sim (ou) não (deixando de dizer a
verdade) o que disto passar vem do maligno (Diabo)”, Mt.5.37.
Rev.
Salvador P. Santana
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