SEJA AGRADÁVEL
A resposta tem
que ser nua e crua: Não. Pode haver exceção, mas é possível que nenhuma igreja,
em toda a face da terra, esteja preparada para auxiliar o pastor e nem mesmo
este, pode fazer o cuidado pastoral eficientemente dos mazelados.
A verdade é que
pastores e membros em geral desejam a todo custo, e isto é impossível, que
adentrem nos portais das igrejas, homens perfeitamente santificados, sem
qualquer mancha de pecado.
Teoricamente,
quase todos têm o conhecimento de que “[...] não há justo, nem um sequer [...]
(e de que) todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o
bem, não há nem um sequer” (Rm 3.10, 12).
Na prática,
quando uma prostituta, um homossexual, um bêbado, um endemoninhado ou um
pedinte penetra nos arraiais do templo, todos se entreolham, afastam-se e logo
começam a pensar: “Um intruso em nosso meio”.
É possível que
muitos neste momento tenham a mesma atitude do “[...] fariseu, (que) posto em
pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não
sou como [...] (esses) homens (que acabaram de entrar em nosso recinto sagrado,
prostituta, homossexual, bêbado, endemoninhado, pedinte), roubador, injusto e
adúltero, nem ainda como este (outro que está ao meu lado que há pouco tempo
frequenta a nossa igreja) [...]” (Lc 18.11).
Ao fazer uma
análise profunda e sincera na presença de Jesus Cristo, todos podem comprovar
que essas atitudes são as mais costumeiras que existem no meio do “[...] povo
santo ao SENHOR [...]” (Dt 7.6).
Para evitar
esse mal incurável dentro do coração humano, só existe um único caminho prático
e rápido para a aceitação dos excluídos do templo. Pode ser que algum
desavisado tenha em mente que cursos, terapias em grupo, aconselhamentos, uma
visita ao psicólogo ou psiquiatra vá levá-lo a aceitar os rejeitados. A
resposta é nua e crua: Não!
Não, isso talvez possa ajudar, mas o
remédio, a solução para esse caso insolúvel é o verdadeiro “arrependimento
[...] (seguido da verdadeira) conversão para serem cancelados os [...] pecados”
(At 3.19) do julgamento precipitado, da rejeição do excluído, da falta de “amor
[...] (aos) [...] inimigos [...]” (Lc 6.35), se é que eles são assim
considerados.
Ao olhar para
essa triste história, é possível notar que o povo de Deus, na sua maioria, está
enfermo “desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas,
contusões e chagas inflamadas, umas e outras não espremidas, nem atadas, nem amolecidas
com óleo” (Is 1.6).
Homem algum neste mundo tem poder para
restaurar ou reparar essa saúde. Essa doença se acha alojada com raízes
profundas “[...] dentro [...] do coração dos homens [...]” (Mc 7.21) e
contamina outros corações.
É uma praga que
deve ser arrancada pela pessoa certa, porque “todo ramo que, estando em Jesus,
não der fruto, ele (Jesus) o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que
produza mais fruto ainda” (Jo 15.2).
A solução neste
caso é cada um tomar a atitude certa de “entregar o [...] caminho ao SENHOR,
confiar nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5).
Diante
do exposto, se faz urgente cada um desejar aceitar Jesus Cristo como Senhor e
Salvador de sua vida.
Se por ventura, entrar algum homem
mais pecador que você, conforme o seu modo de pensar, faça o máximo para “[...]
procurar, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o seu próprio interesse,
mas o de muitos, para que sejam salvos” (1Co 10.33).
Rev. Salvador P.
Santana
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