sábado, 25 de junho de 2011

CONVIVA COM ELE

CONVIVA COM ELE


“Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como

peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos” – Martin Luther King. O pensamento muitas vezes volta-se para os dias atuais: – ninguém consegue conviver com o outro devido a muita correria, ao desperdício do tempo, ao sucesso profissional, a falta de habilidade de se comunicar, ou, a falta de um momento porque ele se entrega e cuida muito bem do seu bicho de estimação. Neste caso os valores da vida estão cada vez mais invertidos. O animal é amado, cuidado, coberto, bem tratado a ponto de dormir na própria cama do dono, mas o homem, bem, este é tratado como animal irracional para ser apenas estimado, rejeitado, jogado na primeira esquina para ver se algum outro o adota e o leva para casa. Eis o motivo de muitas separações conjugais e filhos desaparecidos das salas de jantar, dos quartos, da companhia dos pais.

A realidade é que, desde que, “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens [...]” (Rm.5.12). É preciso saber que sem Cristo nenhum homem teve mais sossego neste mundo porque todos “[...] estão debaixo do pecado” (Rm.3.9) e, por isso, “[...] nem (ele) mesmo compreende o (seu) próprio modo de agir, pois não faz o que prefere, e sim o que detesta” (Rm.7.15). É por este motivo que muitos “[...] filhos desprezam o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; (daí, o resultado é que) os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq.7.6).

Como todos sabem o problema do pecado não é de hoje e nem dos tempos da colonização dos EUA. Cerca de 2000 a.C. houve uma separação porque os homens não souberam viver juntos. Aconteceu de “haver contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló [...]” (Gn.13.7). A solução encontrada por Abrão foi sugerir a seu sobrinho “[...] ir para a esquerda [...] (ou) ir para a direita [...]” (Gn.13.9) e, para que não houvesse mais divisão, discussão, brigas entre pastores, tio e sobrinho, Abrão toma o caminho contrário, permitindo o melhor caminho para ver o seu parente feliz e abençoado. Essa decisão do patriarca é para dar um tapa com luvas de pelica no rosto de muitos homens que insistem em “[...] viver a contender [...]”(2Tm.2.24).

É interessante notar que na época de Jesus todos os homens, exceto o Mestre, não aprenderam a conviver como irmãos. Isto dito “[...] porque os judeus não se davam com os samaritanos [...]” (Jo.4.9). Esse desentendimento acontecia apenas pelo fato destes defenderem de que Deus devia ser “[...] adorado (no) [...] monte (Gerizim, mas os Judeus) [...] diziam que em Jerusalém (era) [...] o lugar onde se devia adorar” (Jo.4.20). Este fato era motivo para desencadear uma série de discussões não somente a respeito da adoração, mas também do próprio relacionamento interpessoal. Não é à toa que Jesus fala para toda a sua igreja de que “[...] quando estiverem orando, se tem alguma coisa contra alguém, (é dever de todos os crentes) perdoarem, para que vosso Pai celeste vos perdoem as vossas ofensas” (Mc.11.25). Mais sério ainda é o caso de algum irmão tendo alguém que o “[...] odeia [...] (por obrigação ele deve) amar (ainda que seja o seu) [...] inimigo [...]” (Lc.6.27).

Quando Martin falou que os pássaros, os peixes são imitados com maestria, ele estava falando para uma nação que havia sido colonizada por homens que diziam que buscavam a Deus na mais perfeita pureza, dedicação, e que estavam fugindo da intolerância religiosa, no entanto, os negros e índios americanos foram massacrados, explorados e rejeitados. Eis a grande revolta de Deus “em chama de fogo, tomando vingança contra [...] os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus (para estes só resta aguardar) [...] quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos [...]” (2Ts.1.8,7) “[...] para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap.22.12).

Que fique bem lembrado que o homem, ainda que não sirva a Deus, vale mais que qualquer outra criatura. Conviva com ele o máximo que puder!

Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 20 de junho de 2011

MARAVILHAS DO CORPO


MARAVILHAS DO CORPO
            “Pedimos a um grupo de estudantes que escrevessem uma lista do que eles pensavam ser “as sete maravilhas do mundo” dos nossos dias. Houve algumas diferenças, mas seguem, os que tiveram o maior número de votos: 1 – As Grandes Pirâmides do Egito; 2 – O Taj Mahal; 3 – O Grande Canyon; 4 – O Canal de Panamá; 5 – O Empire State Building; 6 – A Basílica St. Pierre; 7 A Grande Muralha da China. Enquanto se contavam os votos, a professora nota que um estudante ainda não tinha entregue o seu papel. Então ela pergunta ao jovem se estava tendo dificuldade em fazer a sua lista. Ele respondeu, “sim, um pouco. É difícil de escolher porque existem tantas!” A professora diz-lhe, “Diz o que você já escreveu, talvez eu possa ajudar”. O jovem hesitou, mas depois disse: “Eu penso que as sete maravilhas do mundo são: “1 – Ver; 2 – Ouvir; 3 – Tocar; 4 – Provar; 5 – Sentir; 6 – Rir; 7 – e Amar”. Toda a turma ficou em silêncio absoluto. Estas coisas são de tal maneira simples e corriqueiras que nos esquecemos até que ponto são maravilhosas!” – Autor Desconhecido.
            As sete maravilhas do mundo mudam de acordo com o voto popular. De tempos em tempos aparecem novas maravilhas para serem apreciadas através do turismo ou pelos olhares atentos aos sites e fotos. O interessante é que nunca permanece a mesma maravilha por longos anos, sempre haverá uma que seja mais bela. Dentre todas as “[...] variedades obras (do) [...] SENHOR, (com toda a certeza) [...] todas (foram) [...] feitas com sabedoria; (por este motivo) a terra está cheia das riquezas (de) Deus” (Sl.104.24). Logo, os monumentos esculpidos pelo próprio Deus, como “os altos montes [...] e as rochas [...]” (Sl.104.18), a “[...] imensidade das águas” (Sl.107.23), “os grandes animais marinhos criados [...] (por) Deus e todos os seres viventes que rastejam [...] e todas as aves (cada uma com a sua beleza extraordinária) [...]” (Gn.1.21) tudo isso é incomparável diante de todos monumentos erguidos pelos homens dos séculos passados e atuais.
            Ao olhar para o corpo humano, a maravilha dentre todas as maravilhas que “[...] o SENHOR Deus (havia) formado [...] do pó da terra [...] o homem passou a ser alma vivente” (Gn.2.7) para ser admirado, pesquisado em todos os seus detalhes e ainda assim, é necessário fazer muitos estudos minuciosos para tentar compreender esse mecanismo perfeitamente “[...] que (Deus) criou para (Sua) [...] glória [...]” (Is.43.7), o qual trabalha dia e noite sem descanso, pois assim Deus determina. De fato, “[...] visto que por modo assombrosamente maravilhoso (Deus) formou (o homem é preciso) [...] admirar as obras (do) SENHOR [...]” (Sl.139.14) e agradecer-Lhe por esta maravilha que é o corpo.
            O autor desconhecido tecendo sobre as maravilhas existentes neste mundo declara que “[...] ver, ouvir, tocar, provar, sentir, rir e amar [...]” se tornam incomparáveis a todas aquelas que já foram apresentadas até estes dias. Um emaranhado, mas muito bem traçado de neurônios, veias, artérias, nervos, tendões e outros meios de comunicação com o cérebro que responde milimetricamente e em questão de milésimo de segundos, a fim de que o homem veja não só as maravilhas deste mundo, mas também “[...] verá (com seus próprios) olhos Jesus (vindo) com as nuvens [...]” (Ap.1.7). O mesmo processo acontece para fazer o ouvido “[...] ouvir a palavra de Deus” (At.13.44). É incrível como Deus determinou que o sentido do toque abençoasse o homem, por este motivo, com apenas um “[...] toque na orla da veste (de Jesus) [...] os que tocaram ficaram sãos” (Mt.14.36) de suas enfermidades. Foi o próprio Deus quem formou o homem, logo, Ele não deixou de abençoar o paladar de cada homem para sentir com todas as propriedades, através da “[...] língua [...] o que é doce e o que é amargoso” (Tg.3.6,11). Também estabeleceu Deus para o homem até mesmo o “[...] tempo de rir [...] (para) saltar de alegria” (Ec.3.4) das coisas boas da vida.
            Todas essas maravilhas alojadas no corpo humano, muitas vezes esquecidas, uma das mais excelentes, visto que existem muito mais, é o dever de todo homem “[...] amar a Deus de todo o (seu) coração e de todo o (seu) entendimento e de toda a (sua) força, e amar ao próximo como a si mesmo (para) exceder a todos os holocaustos e sacrifícios” (Mc.12.33) que alguém possa fazer.
            Muito obrigado Pai Celeste por estas maravilhas!
Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 10 de junho de 2011

AO LADO DE QUEM DEUS SEPAROU

AO LADO DE QUEM DEUS SEPAROU


A conversa de um galanteador afiança em primeira instância, à sua pretendente, o céu, as estrelas, a terra, o mar, a casa mobiliada, as joias, as vestimentas. E outros mais espertos, com o desejo de ficarem um pouco mais dentro de casa, com a desculpa de que eles precisam estar presentes, oferecem um carrinho de cachorro quente para ela trabalhar e sustentá-los pelo resto da vida. Nesse aspecto, até parece que a vida dos “pombinhos” irá durar por toda a eternidade. A que está sendo ludibriada, a donzela, por sua vez, mescla história real com fantasias, esperando que histórias como a da “Gata Borralheira, da “Cinderela”, do “Príncipe Encantado”, da “Bela Adormecida”, de “Branca de Neve” se tornem reais, na esperança de “viverem felizes para sempre”, ou, “até que a morte os separe”.

Jovens e donzelas querem viver ao lado de quem Deus separou, mas para que isso aconteça se faz necessário que sejam esquecidas e deixadas para trás as histórias infantis. Já estão crescidos demais para voltarem à infância. É preciso abandonar os ataques de raiva, o ciúme doentio, os beliscões no abdômen, as palavras ferinas, os choros sem motivo, o falar mal da família, os safanões. Para viver ao lado de quem Deus separou é preciso procurar como se procura agulha em palheiro, é difícil encontrar um pretendente que canta na mesma cartilha espiritual, na mesma Confissão de Fé, que frequenta a mesma igreja evangélica, ou seja, é impossível o jovem se “[...] por em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” (2Co.6.14). Faça uma análise completa das ofensas não perdoadas, da negação e rejeição por completo dos “entre tapas e beijos” que têm acontecido nestes últimos dias e que se repete constantemente. Tudo isso precisa ser revisto com carinho, moderação para que no futuro os “maridos, (aprendam a) amar a esposa e não a tratar com amargura” (Cl.3,19), sim, para que esse amor de viver ao lado de quem Deus separou seja “[...] como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef.5.25) a fim de que “[...] as jovens recém-casadas [...] amem ao marido e a seus filhos” (Tt.2.4). Esses conselhos devem ser observados com carinho por aquele que deseja viver ao lado de quem Deus separou para haver um bom relacionamento no presente e no futuro.

Quem procura e investe viver ao lado de quem Deus separou sairá vencedor. Ele pode até sentir o cheiro das frustrações, a proximidade das adversidades, o querer provar das derrotas, o abeirar das discussões, a falta de um carinho e da presença física do outro. Se você pretende viver ao lado de quem Deus separou é possível que você nunca vá ouvir o balbuciar dos lábios do outro dizendo “eu te amo, me perdoe, estou errado, vou tentar novamente, vamos conversar, quero fazer as pazes”. Para esses ouvidos atentos às reclamações do seu namorado (a) parece não existir nenhum tipo de vitória. O que dá a entender é que não existe meio de mudança, de modificação moral, de um adocicar das palavras, de um melhoramento no relacionamento. Para esse pensar negativo só existe uma palavra de consolo para “[...] o [...] justo viver pela fé [...] (caso) retroceder [...] (Deus) não se compraz (satisfaz) nele [...] (por este motivo) [...] não [...] retroceda para a perdição [...] (seja e faça parte daquele que tem) fé, para a conservação da alma” (Hb.10.38,39). Leu com atenção o grifo? Não retroceda, não dê o braço a torcer, não desista de procurar o melhor para a sua vida, não entregue os pontos para a desilusão, a desconfiança, as mazelas, as rixas, os desentendimentos, pelo contrário, esforça-te para viver bem ao lado de quem Deus separou para ser o seu/a namorado/a, para noivar e casar com você.

Preste atenção! Ninguém consegue vitória com as próprias mãos. Talvez você esteja procurando um psicólogo, um psiquiatra, um terapeuta sexual para revolver o seu problema. É possível que muitos destes confundam a sua cabeça, então, o melhor a fazer é dobrar os seus joelhos em constante oração, clamar a Deus por mudanças em seu namoro, noivado e casamento. Creia! Deus pode resolver o seu problema, mesmo porque, “[...] a vitória vem do SENHOR” (Pv.21.31). Assim você viverá ao lado de quem Deus separou quando você se dispôs “[...] achar (uma pessoa) virtuosa (habilidosa, eficiente. Ao encontrar essa pessoa você vai perceber que) [...] o seu valor muito excede o de finas joias” (Pv.31.10). Caia fora de todo galanteador que faz mil promessas.

Rev. Salvador P. Santana