sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Mt.20.17-19 - RESSURGIR.


RESSURGIR

Mt.20.17-19



Introd.:           No V.T. não existe nenhuma palavra semelhante à ressurreição, mas a primeira menção acontece quando “o SENHOR atendeu à voz de Elias; e a alma do menino (filho da viúva de Sarepta) tornou a entrar nele, e reviveu”, 1Rs.17.22.

            Também “[...] Eliseu [...] restaurou à vida (ao) filho [...]”, 2Rs.8.1 da mulher sunamita.

            Morreu Eliseu, e o sepultaram [...] bandos dos moabitas costumavam invadir a terra [...] alguns enterravam um homem, eis que viram um bando; então, lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, logo que o cadáver tocou os ossos de Eliseu, reviveu o homem e se levantou sobre os pés”, 2Rs.13.20, 21.

            Somente no N.T. é que os filhos de Deus conheceram a palavra ressurreição e seus correlatos, as quais são mencionadas por 102 vezes.

Nar.:    A caminho de Jerusalém, Jesus mais uma vez fala a respeito do seu sofrimento, morte e ressurreição.

Propos.:           A ressurreição de Jesus nos proporciona vida.

Trans.:             Para ressurgir [...]

1 – Jesus subiu à Jerusalém.

            O verbo “estando [...]”, Mt.20.17 no gerúndio, indica continuidade, desenvolvimento, ação duradoura que vem da parte de Deus em favor do seu povo.

            Precisamos saber que a ação de “[...] Jesus [...]”, Mt.20.17 é benéfica a todos os homens, em especial aos filhos de Deus.

            O que “Jesus estava (fazendo e continua em sua ação é sempre o desejo de) subir para Jerusalém [...]”, Mt.20.17.

            A Bíblia falando sobre “[...] Jerusalém (fala sobre onde habita a paz, a cidade de Deus, dos fundamentos de Cristo, a Jerusalém que está acima, celeste, gloriosa – eu e você) [...]”, Mt.20.17.

            [...] Jesus (continua) subindo para [...] Jerusalém (para dentro do nosso coração para habitar e renovar a nossa vida) [...]”, Mt.20.17.

            Veja que a ação contínua de “[...] Jesus (foi de) chamar à parte (em particular, a fim de esclarecer sobre o reino de Deus, não o mundo inteiro, mas pessoas especiais para Deus) [...]”, Mt.20.17.

            Perceba que as revelações foram feitas “[...] para [...] os doze (discípulos, apóstolos, representantes da Igreja Primitiva, os quais apontam para os servos de Deus, os “[...] escolheu (em) Jesus antes da fundação do mundo”, Ef.1.4) [...]”, Mt.20.17.

            [...] E, em caminho (neste mundo, dentro do nosso coração, o que) Jesus nos dirá [...]”, Mt.20.17 a respeito da nossa vida espiritual?

            Para ressurgir [...]

2 – Jesus foi entregue à morte.

            O advérbio “eis [...]”, Mt.20.18 nos chama atenção para ver, perceber, olhar com atenção a respeito da nossa vida espiritual.

            Eis que Jesus sobe para Jerusalém (o meu, o seu coração para desvendar o segredo alojado em nós a respeito da nossa fé) [...]”, Mt.20.18.

            Ao falar sobre ressurreição é preciso olhar para “[...] o Filho do Homem [...]”, Mt.20.18, o Senhor da vida, o qual é a nossa “[...] esperança em Deus [...] de que haverá ressurreição, tanto de justos como de injustos”, At.24.15.

            [...] E o Filho do Homem (falou e continua falando aos seus discípulos, eu e você de que Ele) foi entregue [...]”, Mt.20.18 como oferta ao Deus eterno.

            Mas, antes de Jesus “[...] apresentar o seu corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus [...]”, Rm.12.1, houve alguns imprevistos determinado na eternidade.

            O texto fala que “[...] o Filho do Homem foi entregue aos principais sacerdotes “eu e você, aquele que oficia no culto, o mediador entre Deus e o povo, oferece sacrifícios e ora a seu favor)” [...]”, Mt.20.18.

            Os “[...] escribas (pode ser considerado como sendo eu e você, aquele que copiava e interpretava a lei não distinguiram que) o Filho do Homem sendo entregue [...]”, Mt.20.18, cumpria-se a profecia.

            Todos “[...] eles (incluso eu e você, aliados ao crime tramaram o mal contra) o Filho do Homem [...]”, Mt.20.18.

            [...] E o (pior para os traidores e o melhor para os servos de Deus é que) [...] condenaram Jesus à morte”, Mt.20.18 para “[...] sermos por ele salvos da ira (de Deus)”, Mt.20.18.

            Para ressurgir [...]

3 – Jesus sofreu em nosso lugar.

            No mundo do crime muitos não querem sujar as mãos.

            A solução imediata para eles é tentar transferir a culpa para terceiros.       

            Assim fizeram os “[...] principais sacerdotes [...] (e) escribas [...]”, Mt.20.18 tentando a todo custo limpar as suas mãos por terem “[...] traído sangue inocente [...]”, Mt.27.4.

            Eles mesmos, os supostos servos de Deus “[...] entregaram Jesus aos gentios (romanos que tinham poder e autoridade para matar) [...]”, Mt.20.19.

            [...] Jesus (foi entregue) para ser escarnecido (zombado, enganado, iludido pela exaltada Jerusalém – eu e você, a suposta capital da adoração, cidade perseguidora, assassina, sanguinária) [...]”, Mt.20.19.

            E [...] (logo após) Jesus (foi) açoitado (espancado, flagelado como um criminoso assumindo o nosso lugar) [...]”, Mt.20.19.

            [...] E (a) crucificação (morte cruel, foi o ponto máximo para garantir a nossa salvação) [...]”, Mt.20.19.

            Para ressurgir [...]

Conclusão:      Jesus cumpre com a sua promessa.

            O cumprimento da promessa de Jesus foi em favor dos filhos de Deus.

            Por isso, o “[...] mas (requer que eu e você creia que Jesus), ao terceiro dia, ressurgiu”, Mt.20.19 dos mortos para garantir a nossa salvação.





            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

CONTAGEM REGRESSIVA.


CONTAGEM REGRESSIVA

            A partir de hoje, 02.09.18, faltam 121 dias para o encerramento do ano de 2018. Faltam 121 dias para colocar algumas coisas em ordem que, por acaso, você tenha deixado para traz. É possível que esteja desajeitada alguma situação dentro de casa ou fora dela, no ambiente escolar ou nos arredores, na empresa com funcionários ou fornecedores.

            Pode ser que haja algum imbróglio, mal acabado, sem solução prazível e que a todo custo você tenta, mas não consegue se reerguer dessa demanda que assola a sua vida. Parece até que você “está atolado em profundo lamaçal, que não dá pé; (pode ainda ser que) está nas profundezas das águas, e a corrente (o) [...] submerge” (Sl 69.2).

            É possível você dizer que tudo que fez, fez de bom grado, bem feito, fez de tudo para consertar o que estava estragado. Engano seu! A fim de corrigir você em seu erro, Jesus declara que “[...] depois de haver feito quanto lhe foi ordenado, (é bom) dizer: Sou servo inútil, porque fiz apenas o que devia fazer” (Lc 17.10).

            É preciso deixar a prepotência de sempre se considerar o melhor, o mais valoroso, mais inteligente, o mais capacitado deste mundo. Fique sabendo que “[...] nenhuma autoridade terás [...] se de cima (do céu, vindo do trono de Deus) não te for dada [...]” (Jo 19.11).   

            Olhando para os 244 dias passados, o que realmente foi feito de bom e agradável por você diante do Senhor Jesus?

            Faça uma análise a respeito do seu tempo gasto no passado. Até hoje você gastou ou jogou fora 5.856 horas. É possível você apontar com certeza onde elas foram parar? Imagine os 244 dias passados gastos em horas:

            Dormindo em seu leito                      1.952h. É possível que você tenha gastado bem menos; 8h/dia;

            Trabalho incansável                1.952h. Verdade, você gasta bem mais que 8h/dia;

            Horário das refeições                488h. O tempo gasto é bem menor pois às vezes você faz um lanche às pressas, as quais seriam 2h/dia;

            Tempo na igreja                          210h. O seu tempo de permanência na igreja é de 51min, 42seg/dia;

            Horário de recreio e passeio       244h. Na verdade o seu tempo gasto é bem menos. 1h/dia;

            Ficar com a família                      244h. Pode ser que você gaste bem mais horas. 1h/dia;

            Total                                       5.090h. Você esqueceu de computar mais 766h, ou seja, 3h13min/dia gastas, sabe lá com o quê.

            Dizem que a matemática é exata, mas parece que a sua não é bem assim. O que está acontecendo com o restante das horas? Como na matemática; sinal igual é positivo e sinal diferente é negativo. Alguma coisa está errada com essa matemática.

            Tome as palavras do salmista como exemplo para refrescar a sua memória de que é preciso pedir a Deus para lhe “ensinar a contar os seus dias, para que alcance coração sábio” (Sl 90.12) com a finalidade de viver melhor neste mundo.

            Faça algumas perguntas a você mesmo:

            Como está o seu exercício espiritual separando tempo para orar, ler a Bíblia, frequentar a casa de Deus?

            Você acha que é tempo bastante frequentar a igreja apenas 51min, 42seg/dia?

            O que acha de acrescentar às 03h13min em seu exercício espiritual? Neste caso você terá mais 1h19min39seg/dia de comunhão com Deus. Todo esse tempo espiritual seria muito mais proveitoso na leitura bíblica, na oração e reflexão. Você acha válido?

            Pense a respeito e responda a você mesmo.

            Que Deus abençoe a sua contagem de tempo até o final deste ano.

Rev. Salvador P. Santana 

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Cl.4.2-4 - O DEUS QUE ABRE PORTAS.


O DEUS QUE ABRE PORTAS, Cl.4.2-4.



Objetivo:         Deus tem a solução para todos os problemas.

Nar.:    Há momentos na vida em que nos sentimos impotentes, paralisados e sem perspectiva de solução.

            É a sensação de que estamos num buraco fundo, numa rua sem saída.

            Davi expressa este sentimento usando a figura de como Deus o “tirou de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou os (seus) pés sobre uma rocha e lhe firmou os passos”, Sl.40.2.

            Trata-se de uma situação angustiante e incômoda.

            Nesses momentos precisamos de ajuda.

            Não autoajuda, ou ajuda de outras pessoas, mas ajuda do alto, socorro de Deus.

            Precisamos saber que “somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa; dele vem a nossa salvação. Só ele é a nossa rocha, e a nossa salvação, e o nosso alto refúgio; não seremos muito abalados”, Sl.62.1, 2.

            No texto básico, Paulo pede que os irmãos “supliquem, ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual também estou algemado; para que eu o manifeste, como devo fazer”, Cl.4.3, 4.

            Este conceito de abrir portas está presente em toda a Bíblia, reforçando a ideia de que temos um Deus que nos oferece soluções, principalmente, nos momentos mais difíceis da vida.

            O Deus da Bíblia é o Deus que abre portas.

            Ele cria acessos, fraqueia oportunidade e abre portas de emergência.

            Alguns exemplos bíblicos:

1 – Deus abre a porta dos céus.

            Jacó fugiu de casa com medo de Esaú, seu irmão, que o havia jurado de morte.

            Sob a proteção de Rebeca, sua mãe, ele partiu para uma aventura em Harã.

            Sem recursos, dormiu a primeira noite ao relento, tendo como travesseiro uma pedra.

            Ali Deus se revelou a ele, dizendo “[...] que [...] estava (com Jacó) [...] e o guardaria por onde quer que fosse, e o faria voltar a [...] terra (de Canaã), porque [...] não (o) desampararia, até cumprir Deus aquilo que [...] (lhe havia) referido”, Gn.28.15.

            O fato mais significativo foi o seu “[...] sonho [...] posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela”, Gn.28.12.

            Despertado Jacó do seu sono [...] (reconheceu que) o SENHOR estava naquele lugar [...] temendo, disse: Quão temível é este lugar! É a Casa de Deus, a porta dos céus”, Gn.28.16, 17.

            Esta porta nos céus é um tipo de Jesus.

            Ele é a porta que Deus abriu para que entrássemos à sua presença.

            Por isso que Jesus disse a Natanael: “[...] vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”, Jo.1.51.

            Não é à toa que “[...] Jesus é a porta. Se alguém entrar por Ele, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem”, Jo.10.9.

            Jesus se coloca como o único meio de entrada para o reino de Deus.

            Três lições neste versículo:

            1 – “Jesus é a porta (para a salvação, então) [...] será salvo [...]”, Jo.10.9;

            2 – “Jesus é a porta (para a liberdade) [...] entrará, e sairá [...]”, Jo.10.9;

            3 – “Jesus é a porta (para a satisfação da alma) [...] e achará pastagem”, Jo.10.9.

            Como Deus are a porta dos céus?

            Na sua soberania, Deus planejou e executou o plano da salvação.

            Jesus veio à terra para que pudéssemos ir para o céu.

2 – Deus abre a porta dos corações.

            Cada pessoa tem uma porta espiritual de entrada.

            A Palavra de Deus quando pregada, é dirigida e captada pela mente, trabalha com as emoções e afeta a vontade ou volição – capacidade para tomar suas próprias decisões. 

            Deus é quem abre as portas dos corações dos incrédulos para que eles recebam a salvação.

            Aconteceu com “[...] Lídia [...] de Tiatira [...] temente a Deus [...] escutava (a pregação) [...] o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia”, At.16.14.

            A expressão “[...] o Senhor lhe abriu (dianoigo) o coração [...]”, At.16.14 significa que Deus abriu a alma para despertar o desejo de aprender, que Deus arrebentou as fechaduras da incredulidade e as tranças da morte espiritual, trazendo vida.

            Deus certa vez falou para Ciro: “Eu irei adiante de ti (para conduzir), endireitarei os caminhos tortuosos (que devia de Deus), quebrarei as portas de bronze (que impede de conhecer a Deus) e despedaçarei as trancas de ferro”, Is.45.2 para a entrada do evangelho.

            O Senhor é Deus que arrebenta as portas dos corações invadindo-os com a graça e paz do evangelho para serem, “[...] por Deus concedido o arrependimento para vida”, At.11.18.

            É o próprio “[...] Deus, que disse [...] (que) das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo”, 2Co.4.6.

            À igreja e aos crentes lhes é dado o privilégio de abrir ou permanecer fechada a porta de suas vidas para um relacionamento mais íntimo com Jesus.

            Muitos têm resistido a uma vida de santificação. É por isso que Jesus disse à igreja de Laodiceia: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”, Ap.3.20.

            Como Deus abre a porta dos corações?

            Deus abre a porta do coração dos incrédulos no momento da conversão, por meio da ação soberana do Espírito Santo.

            É Deus quem produz a regeneração e o novo nascimento.

            É o próprio Deus que nos “dá coração novo e põe dentro de nós espírito novo; tira de nós o coração de pedra e nos dá coração de carne. Põe dentro de nós o seu Espírito e faz que andemos nos seus estatutos, guardando os seus juízos e os observando”, Ez.36.26, 27.

            É decisão de Deus que “o vento sopra onde quer, ouvimos a sua voz, mas não sabemos donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito”, Jo.3.8.

            Esse abrir da porta do coração se dá “quando [...] se manifesta a benignidade de Deus [...] e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salva mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna”, Tt.3.4-7.

            Todo crente verdadeiro se preocupa com sua comunhão com Deus.

Aplicações práticas:    A porta do coração dos incrédulos é aberta de forma irresistível por Deus, pela ação soberana do Espírito Santo;

            Jesus bate à porta do coração dos crentes desejando mais comunhão e intimidade.

3 – Deus abre a porta das prisões.

            Sempre que o povo de Deus foi perseguido, com prisões e encarceramentos, o Senhor providenciou libertação e abriu grades.

            O livro de Atos registra alguns exemplos.

            Os saduceus, movidos pela inveja, “prenderam os apóstolos e os recolheram à prisão pública. Mas, de noite, um anjo do Senhor abriu as portas do cárcere e, os conduziram para fora [...] (os guardas) acharam o cárcere fechado com toda a segurança e as sentinelas nos seus postos junto às portas; mas, abrindo-as, a ninguém encontraram dentro”, At.5.18, 19, 23.

            Após a soltura, Deus ordenou que os apóstolos se “[...] apresentassem no templo [...] (e que deviam continuar) dizendo ao povo todas as palavras desta Vida”, At.5.20.

            As atrocidades continuaram a ponto do “[...] rei Herodes mandar prender alguns da igreja para os maltratar [...] fez passar a fio de espada a Tiago, irmão de João”, At.12.1, 2.

            Prisão e morte foi ““[...] agradável aos judeus (mandando) [...] prender também a Pedro [...]”, At.12.3.

            Quando “Pedro [...] estava guardado no cárcere [...] havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele”, At.12.5.

            Para Deus abrir as portas da prisão, “[...] sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão; e, tocando ele o lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! Então, as cadeias caíram-lhe das mãos”, At.12.7.

            Deus providenciou para que Pedro “[...] passasse a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade, o qual se lhes abriu automaticamente; e, saindo, enveredaram por uma rua, e logo adiante o anjo se apartou dele”, At.12.10.

            Em Filipos, Paulo e Silas foram presos por pregarem o evangelho, Deus agindo, fez “[...] sobrevir tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos”, At.16.26.

            Como Deus abre a porta das prisões? No exercício de sua soberania, em defesa e cuidado daqueles que Ele ama e estão fazendo a sua vontade.

            Deus abre a porta das prisões quando “[...] há oração incessante a Deus por parte da igreja a favor [...]”, At.12.5 do encarcerado.

Aplicações práticas:    O Diabo sempre tentará segurar o avanço da igreja, principalmente usando de perseguição e prisão dos servos de Deus.

4 – Deus abre a porta para a pregação.

            Deus abre oportunidades para a pregação do evangelho.

            Paulo pede para que a igreja “suplique [...] para que Deus [...] abra porta à palavra, a fim de (que seus servos) falem do mistério de Cristo [...]”, Cl.4.3.

            É preciso orar “para que (os servos de Deus) [...] manifestem (visível Jesus), como deve fazer”, Cl.4.4.

            Devemos reconhecer que é “[...] Deus (que) faz (todas as) [...] coisas [...] abrindo aos gentios a porta da fé”, At.14.27.

            Pela providência de Deus, “[...] em Éfeso [...] uma porta grande e oportuna para o trabalho se [...] abriu; e havia muitos adversários”, 1Co.16.8, 9.

            [...] Quando Paulo chegou a Trôade para pregar o evangelho de Cristo [...] uma porta se lhe abriu no Senhor, não teve, contudo, tranquilidade no seu espírito, porque não encontrou o seu irmão Tito; por isso, despediu-se deles, partiu para a Macedônia (norte da Grécia)”, 2Co.2.12, 13 a fim de pregar o evangelho.

            Precisamos saber que muitas vezes o próprio “[...] Espírito Santo [...] impede (em alguns lugares) de pregar a palavra [...]”, At.16.6.

            Aconteceu com Paulo quando “[...] tentava ir para Bitínia (norte da Ásia), mas o Espírito de Jesus não o permitiu”, At.16.7.

            Este fato aconteceu quando “[...] sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia (norte da Grécia) e ajuda-nos”, At.16.9 para ouvir o evangelho da salvação.

            Paulo “[...] partiu, imediatamente [...] para aquele destino, concluindo que Deus (o) [...] havia chamado para lhes anunciar o evangelho”, At.16.10.

            É o próprio “[...] Espírito Santo (que, depois da igreja) servir [...] ao Senhor e jejuar [...] (foi) separado [...] Barnabé e Saulo para a obra a que os tinha chamado”, At.13.2 e desta forma acontece com todos os pastores, evangelistas, missionários.

            É o próprio Deus, “[...] o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá (a porta para a pregação do evangelho e quando Ele decide) [...] pôr diante de (qualquer homem) [...] uma porta aberta (da salvação) [...] ninguém pode fechar [...]”, Ap.3.7, 8.

            Por este motivo o texto base fala que devemos “perseverar na oração, vigiando com ações de graças”, Cl.4.2.

Aplicações práticas:    Ore para que Deus abra as portas para a pregação do evangelho;

            Ore para que Deus capacite o pregador;

            A oração é importante para a evangelização e plantação de igrejas.





            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Filipenses e Colossenses – Cristo: Nossa alegria e suficiência – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Mt.19.23-30 - SALVAÇÃO.


SALVAÇÃO

Mt.19.23-30



Introd.:           A Palavra de Deus fala que “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12.

            Mas (por causa desse afastamento) Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça somos salvos”, Ef.2.4, 5.

Nar.:    Jesus traz esse assunto à tona devido um “certo homem de posição (rico) perguntar: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?”, Lc.18.18.

            A resposta de Jesus é simples: “[...] Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos [...] quais? [...] não matar, não adulterar, não furtar, não dizer falso testemunho; honrar [...] pai e [...] mãe e amar o [...] próximo [...] replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me [...] o jovem ouvindo esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades”, Mt.19.17-22.

Propos.:           A salvação depende de Deus e não do homem.

Trans.:             Salvar-se [...]

1 – É difícil para o rico.

            O “então [...] dito (por) Jesus [...]”, Mt.19.23 é como se um de nós não tivesse resposta concreta ou não querendo dizer a verdade para o interlocutor da questão a respeito da salvação.

            Presta atenção que “[...] Jesus (continua) dizendo a seus discípulos (eu e você) [...]”, Mt.19.23 o que deve ser falado a respeito da salvação do homem perdido.

            Quando “[...] Jesus nos diz em verdade [...]”, Mt.19.23 Ele fala baseado nas Escrituras Sagradas do Velho Testamento onde Deus instruía o seu povo.

            A fala de “[...] Jesus (é) que um rico (abundante em recursos naturais despreza Deus) [...]”, Mt.19.23 pode estar em apuros a respeito não apenas do seu relacionamento com Deus, mas principalmente, sobre a vida eterna.

            O advérbio de intensidade, “[...] dificilmente [...] (é inserido de propósito para afirmar que o rico confiado e desesperado por sua riqueza não) entrará (não será salvo) no reino dos céus”, Mt.19.23.

            Jesus continua “[...] ainda dizendo (a mim e a você sobre aqueles que não tem direito ao reino dos céus a fim de evitarmos transtornos espirituais) [...]”, Mt.19.24.

            E [...]”, Mt.19.24 para nos convencer ou provar que de fato, o rico confiando em sua riqueza, não entrará nos céus, Jesus nos apresenta uma hipérbole, um exagero com o desejo de confirmar essa verdade.

            Jesus alerta de “[...] que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha (portinhola para passagem de pedestres e vendedores ambulantes, os quais tentavam ludibriar o governo evitando o pagamento de impostos) [...]”, Mt.19.24.

            Perceba a antítese de confronto de ideias quando “[...] um camelo (tem) facilidade (de) passar pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”, Mt.19.24 devido a sua avareza, o desejo por mais dinheiro, o desespero por coisas materiais que não lhe garante a eternidade.

            A salvação é [...]

2 – Possível para Deus.

            Eu e você “ouvindo isto [...]”, Mt.19.25, a respeito de “[...] um camelo [...] passando pelo fundo de uma agulha [...]”, Mt.19.24, vamos ficar boquiabertos.

            [...] Os discípulos (não foram diferentes) ficaram (perceba a intensidade desse advérbio) grandemente (de forma excessiva) maravilhados (espantados, assombrados com essa verdade a respeito do reino de Deus) [...]”, Mt.19.25.

            [...] E (daí, eu e você só temos a) dizer (e reconhecer que nada somos diante de Deus quando se trata a respeito da salvação) [...]”, Mt.19.25.

            Ei o motivo da pergunta: “[...] Sendo assim, quem pode ser salvo (sendo rico, com muitos bens)?”, Mt.19.25.

            A resposta de “Jesus (é simples): [...] Isto (a salvação do homem pecador, perdido, longe de Deus) é impossível aos homens [...]”, Mt.19.26.

            A conjunção aditiva do texto, “[...] mas (aponta para a única solução para o homem perdido, sem paz, sem esperança de vida eterna e que a todo custo deseja ser maior que Deus) [...]”, Mt.19.26.

            Precisamos gravar na mente e coração que “[...] para Deus tudo é possível”, Mt.19.26 para salvar qualquer homem de qualquer classe social, étnica, religiosa, cultural.

            Jesus [...] (continua) fitando (em) nós o (Seu) olhar [...]”, Mt.19.26 para nos alertar sobre o nosso julgamento a respeito da salvação do homem pecador.

            Para ser salvo tem que [...]

3 – Deixar tudo.

            Deixar tudo não quer dizer que você deve se desfazer dos seus bens, jogar o seu dinheiro fora, não comer, não vestir, não trabalhar, não se divertir.

            Todos sabemos que “[...] Pedro [...]”, Mt.19.27 não jogou fora o seu barco, a sua rede de pescar, a sua casa, não se separou da esposa e nem deixou a sogra desamparada.

            Então [...]”, Mt.19.27, serve também para mim e você esse ensino a respeito do deixar tudo para servir a Cristo.

            O que “[...] Pedro falou (à) Jesus [...] (é) que [...] tudo (material e pessoal) deixou [...]”, Mt.19.27 de amar neste mundo em primeiro lugar.

            [...] Tudo deixar [...]”, Mt.19.27 com o desejo de mostrar a Deus que as coisas deste mundo são efêmeras, sem valor eterno.

            É preciso “[...] deixar tudo e seguir Jesus [...]”, Mt.19.27 como único Senhor, Salvador e sustentador das nossas vidas.

            Ao “[...] deixar tudo [...]”, Mt.19.27, por amor a Cristo, pensamos que estaremos desamparados, desprotegidos.

            É possível eu e você imitar “[...] Pedro (perguntando): [...] que será, pois, de nós (servindo ao Senhor)?”, Mt.19.27.

            A resposta de Jesus é surpreendente a respeito do nosso futuro.

            Quando o texto fala: “E todo aquele [...]”, Mt.19.29, exclui, automaticamente muitos que preferem desobedecer a instrução de Jesus.

            Perceba o modo subjuntivo do verbo “[...] tiver [...]”, Mt.19.29, o qual exprime um desejo de mudança, de transformação para deixar as coisas do mundo e servir a Cristo.

            Ou seja, “[...] aquele que tiver deixado (abandonado como prioridade, como sendo a única solução para sua vida terrena e eterna) casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do [...] nome (de) Jesus [...]”, Mt.19.29, haverá uma [...]

Conclusão:      Recompensa maior.

            Optando por servir a Cristo Jesus, você “[...] receberá muitas vezes mais (neste mundo) [...] casas [...] irmãos [...] irmãs [...] pai [...] mãe [ou mulher] [...] filhos [...] campos [...]”, Mt.19.29 conforme Paulo instrui a tratar os irmãos.

            A outra recompensa “respondida (por) Jesus [...] (como) verdade (revelada a) nós [...]”, Mt.19.28 é incomparável a tudo quanto recebemos neste mundo.

            A recompensa serve para “[...] os que seguirem Jesus [...]”, Mt.19.28 com inteireza de coração.

            Recompensados serão, “[...] quando, na regeneração (renovação do mundo), o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também nós assentaremos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel”, Mt.19.28.

            A recompensa maior; você “[...] herdará (receberá) a vida eterna”, Mt.19.29.

            Entenda que a salvação não depende de você, depende de Deus, mesmo porque, “[...] muitos primeiros (no seu modo de entender) serão últimos; e os últimos (conforme a soberania de Deus), primeiros”, Mt.19.30.



            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

SEXO.


SEXO

            “[...] Pesquisa sobre relacionamentos na internet, relata que a maioria dos jovens que se registram em aplicativo de relacionamento, como o Tinder, ou flertam nas redes sociais não estão à procura de sexo. A maioria busca apenas encontrar “alguém interessante” [...] entre os jovens pesquisados, conhecer pessoas novas, iniciar relacionamentos e atingir um certo número de encontros presenciais são medidores de sucesso mais importantes no uso dessas redes do que o sexo casual [...] pesquisa no exterior apontou que 94% dos jovens entre 16 e 22 anos preferem ficar sem transar do que abrir mão do celular [...] o aspecto carnal não é mais buscado nos aplicativos. Estamos em uma nova era: a das conquistas [...] Relações beta entrevistou 1.000 brasileiros entre 18 e 50 anos [...]” – (Revista Época, número 1.050 – 13.08.18 – Flertes on-line – por Daniel Salgado – pg.63).

            Todos sabem que não é bem assim. O número de entrevistados é diminuto em relação ao que acontece em todo o Brasil. Outras pesquisas apontam que o número de grávidas entre 12 a 15 anos tem crescido em 2018. Apenas para comparar números, em Itapuí, SP, com uma população aproximada de treze mil habitantes, o número de gestantes entre 14 a 17 anos, de janeiro a julho, foram sete.

            Não adianta querer tapar o sol com a peneira. O sexo é o instinto que atrai um sexo para o outro; é a soma total de todas as diferenças físicas e anatômicas que distingue o homem da mulher. Josh McDowell fala em “A resposta positiva” sobre o que atrai os garotos às garotas e vice-versa: o cheiro, o sorriso, o corpo, a personalidade, a ânsia por estar juntos, o desejo de experimentar o toque físico, o toque emocional e o sexo têm um papel muito importante nisso tudo. A resposta positiva – Josh McDowell – Editora Candeia – pg. 7. 

            Alguns ensinos que a Bíblia apresenta acerca do sexo: 1 – O sexo foi criado por Deus e é bom porque “[...] Deus [...] criou homem e mulher [...] viu [...] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom [...]” (Gn 1.27, 31). A declaração de Paulo é que “[...] tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável” (1Tm 4.4), inclusive o sexo; 2 – O sexo é poderoso. O sexo é poderoso para “[...] fecundar, multiplicar, encher a terra [...]” (Gn 1.28). Mas o sexo precisa ser controlado. O poder do sexo precisa ser canalizado para a felicidade do homem. O casamento é o meio escolhido por Deus para dirigir e regular o grande poder do sexo, “por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24).

            Os três verbos “[...] deixa [...] une [...] tornando [...]” (Gn 2.24) indicam três propósitos do casamento: Deixar – Separação dos pais no sentido físico, financeiro e geográfico, e a união legal entre marido e esposa; unir – Significa aderir ou juntar, como se você colasse duas folhas de papel. Ao separar rasga; tornar – Envolve sexo e o compartilhar de todo o ser, bens materiais, emoções, sentimentos e pensamentos. Portanto, o casamento é o meio estabelecido por Deus a fim de controlar o sexo.

            O sexo sempre esteve na moda ou na mente das pessoas. Um dos primeiros relatos a respeito do concubinato fala sobre “[...] Naor, irmão de Abraão [...] (que teve) sua concubina [...] Reumá [...]” (Gn 22.23, 24). “Concubina (se referia a) moça, geralmente pobre, que um homem comprava dos seus pais, aceitava como pagamento de dívidas, ou tomava como prisioneira de guerra. A concubina tinha direito a casa, comida e relações sexuais com o dono, que era considerado seu marido. Ela ficava em posição inferior à da esposa, porém não era olhada com desprezo pelos outros porque nos tempos do AT a lei permitia que um homem tivesse mais de uma mulher” – BOL.

            Nesse embalo do concubinato ou do sexo fácil dentro de casa, de que o homem é obcecado pelo sexo, Jacó teve quatro mulheres, Davi, oito, fora as “mais concubinas e mulheres de Jerusalém (que) Davi tomou [...]” (2Sm 5.13).

            O rei Salomão, no encalço do seu pai, “tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração” (1Rs 11.3). Ele chegou a ponto de dizer “amontoou também [...] prata e ouro e tesouros de reis e de províncias; proveu de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres” (Ec 2.8), mas “considerou todas as obras que fizera as suas mãos [...] que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol” (Ec 2.11).

            É possível que muitos dirão que naquele tempo não havia os aplicativos que existem hoje e nem as facilidades tecnológicas para adentrar em qualquer ambiente virtual ou físico, por isso do envolvimento demasiado com o sexo.

            Apenas uma pergunta: Por que continuam nascendo crianças no mundo se os jovens não desejam mais sexo? Pare e pense!
Rev. Salvador P. Santana

domingo, 19 de agosto de 2018

Mt.19.1, 2 - JESUS.


JESUS

Mt.19.1, 2



Introd.:           Para quem não conhece, “[...] Jesus (é o único que) [...] salvará o seu povo dos pecados deles”, Mt.1.21.

            [...] Jesus (é o que) [...] prega [...] dizendo: Arrependam-se, porque está próximo o reino dos céus”, Mt.4.17.

            [...] Jesus [...] (é o único que pode) curar toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo”, Mt.4.23.

            Jesus Cristo é o único que foi “[...] tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado”, Hb.4.15.

Nar.: Jesus havia acabado de instruir os discípulos da Galileia a respeito da reconciliação e de como perdoar ao irmão ofensor.

            Caso contrário, se não houver perdão, a informação é que “assim também seu Pai celestial nos fará, se cada um de nós do íntimo do coração não perdoarmos a nosso irmão”, Mt.18.35.

Propos.:           Jesus Cristo, em nossas vidas, deve ser o alvo da nossa atenção, o centro do nosso viver.           

Trans.:             Jesus [...]

1 – Pode deixar certas regiões.

            As regiões deixadas por Jesus são aquelas onde moramos, estamos passando alguns anos ainda neste mundo.

            Esse deixar, abandonar alguma região geográfica não quer dizer que Jesus se afastará dos nossos corações.

            A conjunção aditiva “e (aponta para o passado que) aconteceu [...]”, Mt.19.1 no ministério de Jesus junto a seus discípulos e aqueles que o acompanhavam durante o seu ministério terreno por convicção espiritual, a certeza da fé, ou, por necessidade física pedindo cura, alimento, resolução de problemas familiares.

            Nota-se que “[...] aconteceu [...]”, Mt.19.1 uma visita de Jesus e Ele não retornaria, pois havia poucos dias para se concretizar a sua morte e ressurreição.

            Ao falar “[...] que, concluindo Jesus estas palavras [...]”, Mt.19.1, o Mestre se reporta à “[...] pergunta (de) Pedro [...] (sobre) até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”, Mt.18.21, 22.

            Na sequência ao texto base, Jesus fala sobre família, ou melhor, a respeito da “[...] licitude ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo [...]”, Mt.19.3.

            Eis o motivo de eu e você perdoar “[...] não (apenas) [...] até sete vezes, mas até setenta vezes sete”, Mt.18.22 a fim de que a família viva unida e ligada ao Senhor.

            [...] Jesus (havia instruído, curado, e alimentado toda a região onde Herodes Antipas – Galileia/norte e Pereia/sudeste - e Filipe – Galileia/nordeste - governavam) [...]”, Mt.19.1.

            [...] Jesus [...] deixou a Galileia [...]”, Mt.19.1, não porque João Batista foi morto, nem porque Herodes tomou a esposa, Herodias, do seu irmão Filipe, mas devido os seus dias estarem chegando ao fim.

            A missão de “[...] Jesus [...] foi (transferida) para o território da Judeia, além do Jordão”, Mt.19.1 e não mais saiu dessa região até “[...] ser entregue para ser crucificado”, Mt.26.2 “[...] em favor de muitos”, Mc.14.24.   

            Saiu Jesus de Jerusalém, “[...] aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”, Hb.9.28.

            Não deixa Jesus sair da sua cidade, o seu coração, a sua alma, busque “[...] sempre obedecer [...] desenvolva a sua salvação com temor e tremor”, Fp.2.12.

            Jesus [...]

2 – Quando é seguido, Ele se condói.

            Condoer conforme o dicionário é sentir compaixão, pena ou compadecer, infundir tristeza, comover, ter dor.

            Esse é o sentimento de humanidade de “[...] Jesus (por) toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo”, Mt.4.23.

            Veja que todos quantos “seguem (a) Jesus [...]”, Mt.19.2 “[...] não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida”, Mt.19.2.

            E o melhor, Jesus “tem compaixão (de todos nós até mesmo quando) [...] não temos o que comer”, Mc.8.2.

            Não importa se você é mais um, porque naquela época “[...] muitas multidões [...] seguiram-no [...]”, Mt.19.2 para serem aliviadas da dor, do sofrimento, da angústia, da maldade e serem libertas do pecado e do inferno.

            Jesus [...]

Conclusão:      É o único que pode curar.

            [...] E Jesus curou (as) multidões ali”, Mt.19.2 que o acompanhava.

            Precisamos entender que muitas vezes Jesus “[...] não [...] (realiza) muitos milagres, por causa da (nossa) incredulidade [...]”, Mt.13.58.

            Outras vezes, devido a soberania de Deus, Ele não realiza milagres em nós “[...] para nos humilhar, para nos provar, para saber o que está no nosso coração, se guardamos ou não os seus mandamentos”, Dt.8.2.

            Paulo, com “[...] um espinho na carne [...] três vezes pediu ao Senhor que o afastasse (dele) [...] (Deus) lhe disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza [...]”, 2Co.12.7-9.

            [...] Trófimo, Paulo o deixou doente em Mileto”, 2Tm.4.20.

            Paulo não curou o “[...] estômago (de Timóteo e muito menos as) suas frequentes enfermidades”, 1Tm.5.23.

            Fique sabendo que ainda que você não seja curado, “[...] creia de todo o (seu) coração [...] que Jesus Cristo é o Filho de Deus [...] [...] e [...] que Jesus Cristo (continua sendo o) [...] Senhor, para glória de Deus Pai”, At.8.37; Fp.2.11.



            Rev. Salvador P. Santana

sábado, 18 de agosto de 2018

1Jo.2.3-11 - IDENTIFICANDO O VERDADEIRO CRISTÃO.


IDENTIFICANDO O VERDADEIRO CRISTÃO, 1Jo.2.3-11.



Objetivo:         Identificar as características do verdadeiro cristão.

            Precisamos trazer à memória que todo cristão é um imitador de Cristo.

Nar.:    O texto bíblico apresenta como deve ser conhecido o cristão dentro da igreja e no meio da sociedade.

            A pirataria é atualmente um dos crimes mais praticados no Brasil.

            Ela se refere à cópia, venda ou distribuição de material sem o pagamento dos direitos autorais, de marca e ainda de propriedade intelectual e de indústria.

            A pirataria é um crime de rouba e falsificação.

            Cerca de 42% da população utiliza algum tipo de produto pirateado. E os produtos mais pirateados são os CDs, DVDs, óculos, relógios, software, roupas, calçados, brinquedos e remédios.

            P.F. – a pirataria está relacionada ao crime organizado, como assaltantes, traficantes de armas, narcotraficantes e ligada até ao terrorismo, movimentando mais de meio trilhão de dólares por não.

            No Brasil, a pirataria é um crime que causa grande prejuízos a quem produz corretamente, impede mais de 2 milhões de empregos formais e deixa de arrecadar mais de 10 bilhões de reais aos cofres públicos.

            O falso cristão é também uma ameaça ao bem-estar espiritual da igreja. E o Diabo é o responsável em produzir e infiltrar na igreja a pirataria espiritual.

            Paulo fala que existem “[...] falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras”, 2Co.11.13-15.  

            O apóstolo João apresenta três testes para identificarmos o verdadeiro cristão:

1 – O teste da obediência.

            O texto inicia dizendo: “Ora, sabemos que o temos conhecido [...]”, 1Jo.2.3.

            Ele usa a palavra “[...] conhecimento [...]”, 1Jo.2.3 para descrever a comunhão do verdadeiro crente com Deus.

            [...] Conhecer (a) Deus [...] se (dá a partir do momento em que) guardamos os seus mandamentos”, 1Jo.2.3.

            [...] Conhecer (a) Deus [...]”, 1Jo.2.3 é ter “[...] a vida eterna [...] que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”, Jo.17.3.

            [...] Conhecer (a) Deus [...]”, 1Jo.2.3 é “[...] permanecer na sua palavra [...] (para) conhecer a verdade, e a verdade (o) [...] libertará”, Jo.8.31, 32.

            [...] Conhecer (a) Deus [...]”, 1Jo.2.3 só é possível através da revelação espiritual concedida por Cristo, porque “tudo [...] foi entregue (a) Jesus por seu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”, Mt.11.27.

            João usa um teste para saber se alguém conhece a Deus e se é discípulo verdadeiro.

            O servo de Deus:

            A – “[...] Guarda os [...] mandamentos”, 1Jo.2.3 de Jesus.

            O verdadeiro crente pratica a Palavra de Deus;

            B – “Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade”, 1Jo.2.4.

            Todo falso crente será desmascarado pela Palavra de Deus, ou seja, por sua incoerência entre o falar e o obedecer aos mandamentos de Deus;

            C – “Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele”, 1Jo.2.5.

            O crente verdadeiro cresce e amadurece espiritualmente por meio do amor.

            Na época de Jesus, muitos o seguiam impressionados com a sua mensagem ou apenas interessados em seus benefícios materiais.

            Jesus fez um discurso e, “à vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele”, Jo.6.66.

            Ainda hoje é preciso ouvir a “[...] pergunta (de) Jesus [...] (à cada um de nós): Porventura, querem também vocês [...] retirar-se?”, Jo.6.67.

            Quem é de fato um discípulo ou um verdadeiro seguir de Jesus Cristo?

            A – Um discípulo verdadeiro é alguém que Deus levou a Jesus.

            [...] Jesus sabe, desde o princípio, quais (são) [...] os que não creem [...] ninguém poderá vir a Jesus, se, pelo Pai, não lhe for concedido”, Jo.6.64, 65.

            Cada cristão é alguém que Deus deu a Jesus quando Ele “manifestou o [...] nome (do) Pai aos homens que (o Pai) lhe deu do mundo. Eram (de Deus e o próprio Pai os) [...] confiou (por isso) [...] eles têm guardado a [...] palavra”, Jo.17.6 de Deus.

            B – Um discípulo verdadeiro não abandona a Jesus e anda com Ele.

            [...] Muitos dos [...] discípulos (de) Jesus o abandonam e já não anda com ele (mas, a respeito de nós) [...] para quem iremos? Jesus tem as palavras da vida eterna”, Jo.6.66, 68.

            Quem é de Jesus não o troca por outro;

            C – Um discípulo verdadeiro fundamenta a sua fé na Palavra de Deus.

            [...] Pedro (declara para o) [...] Senhor [...] (que somente Ele é que) tem as palavras da vida eterna [...] (por isso) temos crido e conhecido que Jesus é o Santo de Deus”, Jo.6.68, 69.

            O discípulo verdadeiro “[...] recebe a palavra [...] que é de Deus, acolhe não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus [...]”, 1Ts.2.13.

Aplicações práticas: Você conhece um falso cristão?          

2 – O teste ético ou comportamental.

            João é muito claro ao afirmar sobre “aquele que diz que permanece nele (Jesus), esse deve também andar assim como ele andou”, 1Jo.2.6.

            Devemos nos comportar seguindo o exemplo de Jesus, “[...] aperfeiçoando o amor [...] pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo”, 1Jo.4.17.

            Se faz necessário “[...] andarmos na luz, como ele está na luz [...~]”, 1Jo.1.7.

            É preciso que eu e você busque “[...] se purificar [...] assim como ele é puro”, 1Jo.3.3.

            Devemos ser humildes e servirmos uns aos outros “porque Jesus nos deu o exemplo, para que, como Jesus nos fez, façamos nós também”, Jo.13.15.

            É urgente “[...] perdoar uns aos outros, como também Deus, em Cristo, nos perdoou”, Ef.4.32.

            A ética (tudo que faz ou deixa de fazer) cristã é o comportamento humano determinado pelo comportamento de jesus Cristo.

            Em qualquer área da nossa vida, devemos fazer o que Jesus faria, “porquanto para isto mesmo fomos chamados, pois que também Cristo sofreu em nosso lugar, deixando-nos exemplo para seguirmos os seus passos”, 1Pe.2.21.

            O segredo para seguir o exemplo de Jesus é permanecer nele ou viver pela fé.

            Paulo declara que “[...] morremos para a lei, a fim de vivermos para Deus. Estamos crucificado com Cristo [...] logo, já não somos nós quem vive, mas Cristo vive em nós; e esse viver que, agora, temos na carne, vivemos pela fé no Filho de Deus, que nos amou e a si mesmo se entregou por nós”, Gl.2.19, 20.

            Quando Jesus viver a vida por meio de nós, conseguimos agir e andar como Ele.

Aplicações práticas: Quando for tomar uma decisão, pergunte: o que Jesus faria se estivesse em meu lugar?

3 – O teste do amor.

            A declaração de João aos “amados (aos que creem, é que) [...] não nos escreve mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivemos. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvimos”, 1Jo.2.7.

            O mandamento do amor é tanto antigo como novo.

            Como entender isto? A língua grega usava o termo novo com dois sentidos: novo no sentido de idade ou tempo e novo no sentido de qualidade ou modelo. Ex.: você pode comprar um carro (0Km), mas o seu modelo é antigo.

            É por isso que, “todavia, (João continua) nos escrevendo novo mandamento, aquilo que é verdadeiro nele (Jesus) e em nós, porque as trevas se vão dissipando, e a verdadeira luz já brilha”, 1Jo.2.8.

            O mandamento do amor desde a lei do A.T. é que, devemos “amar, pois, o SENHOR, nosso Deus, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de toda a nossa força”, Dt.6.5.

            É preciso ainda, além de “amar [...] o SENHOR, nosso Deus [...] (também devemos) todos os dias guardar os seus preceitos, os seus estatutos, os seus juízos e os seus mandamentos”, Dt.11.1.

            É por este motivo que desde o A.T. o servo de Deus “não (pode) se vingar, nem guardar ira contra os filhos do seu povo; mas amar o seu próximo como a si mesmo [...]”, Lv.19.18.

            A ordem de “[...] amar uns aos outros (é como) novo mandamento (que) Jesus nos dá [...] assim como ele nos amou, que também nos amemos uns aos outros”, Jo.13.34.

            Essa ordem é repetida doze vezes no Novo Testamento.

            O evangelho continua dizendo que assim “como o Pai [...] amou (Jesus), também Jesus nos ama; (logo, devemos) permanecer no seu amor”, Jo.15.9

            E “o [...] mandamento (de) Jesus é este: que nos amemos uns aos outros, assim como Ele nos amou”, Jo.15.12 sem restrição, sem cobrança.

            E Jesus “nos manda isto: que nos ameis uns aos outros”, Jo.15.17.

            Paulo, falando aos Romanos disse que “a ninguém fiquemos devendo coisa alguma, exceto o amor com que nos amemos uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei”, Rm.13.8.

            Aos Tessalonicenses é falado que, “no tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que Paulo [...] escreva, porquanto eles mesmos estavam por Deus instruídos que deviam amar uns aos outros”, 1Ts.4.9.

            Pedro fala que devemos “[...] amar, de coração, uns aos outros ardentemente”, 1Pe.1.22.

            O apóstolo do amor declara que “[...] a mensagem que ouvimos desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros”, 1Jo.3.11 “[...] segundo o mandamento que nos ordenou”, 1Jo.3.23.

            Somos orientados a “[...] amar uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”, 1Jo.4.7.

            Por este motivo, “[...] se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros”, 1Jo.4.11.

            Como “ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado”, 1Jo.4.12.

            O “[...] pedido (de João a cada um de nós é) [...] que nos amemos uns aos outros”, 2Jo.1.5.

            O mandamento do amor é novo ou inédito de cinco maneiras:

            A – É novo em sua proeminência (sobressai, superior).

            O amor é colocado como o mandamento excelente.

            O amor é a raiz de todo ato de bondade e generosidade.

            Segundo “[...] Jesus (todo cristão deve) amar o Senhor [...] Deus, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amar o nosso próximo como a nós mesmos”, Mt.22.37-39

            Os dons espirituais e os maiores sacrifícios nada significam sem o amor.

            Por este motivo Paulo declara: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo (prato) que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.”, 1Co.13.1-3, 8.

            Logo, “a ninguém fiquemos devendo coisa alguma, exceto o amor com que nos amemos uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei”, Rm.13.8.

            E, “[...] o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia”, 1Tm.1.5.

            O mandamento do amor [...]

            B – É novo em seu referencial.

            Jesus Cristo é o nosso referencial de amor, pois este é o “novo mandamento (que Jesus) nos dá: que nos amemos uns aos outros; assim como Ele nos amou, que também nos amemos uns aos outros”, Jo.13.34.

            Por isso, em outro lugar, João fala que “ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”, Jo.15.13.

            Paulo declara que devemos “[...] andar em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós [...]”, Ef.5.2.

            E João, outra vez fala que “nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos”, 1Jo.3.16.

            Sendo assim, “[...] já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”, Gl.2.20.

            O mandamento do amor [...]

            C – É novo em sua demonstração.

            O amor não é um sentimento, mas uma atitude.

            O amor deve ser expresso não por palavras, mas por ações concretas, então, “[...] aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?”, 1Jo.3.17.

            O amor é um princípio ativo a ponto de “recordar, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da nossa fé, da abnegação (dedicação) do nosso amor e da firmeza da nossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo”, 1Ts.1.3.

            Demonstrando amor, “[...] Deus não é injusto para ficar esquecido do nosso trabalho e do amor que evidenciamos para com o seu nome, pois servimos e ainda servimos aos santos (em boas obras)”, Hb.6.10.

            Eis a razão de que “o amor jamais acaba [...] (logo) permanecerá a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”, 1Co.13.8, 13.

            Esta é a razão da nossa “[...] fé [...] atuar pelo amor”, Gl.5.6.

            O mandamento do amor [...] 

            D – É novo em sua esfera de ação.

            Somente “aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço”, 1Jo.2.10.

            Mas, “aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas”, 1Jo.2.9.

            E, “aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos”, 1Jo.2.11.

            Três consequências trágicas na vida de um cristão quando ele não ama o seu irmão:

            A – Ele põe em dúvida a sua conversão;

            B – Ele se torna uma pedra de tropeço;

            C – Ele não progride espiritualmente.

            O mandamento do amor [...]

            E – É novo em sua capacitação.

            Não conseguimos amar a Deus e ao nosso próximo sem a capacitação do Espírito Santo, por isso, “[...] o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade”, Gl.5.22.

            Então, precisamos de que “[...] o Senhor conduza o nosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo”, 2Ts.3.5.

            O Deus que nos ordena amar é o mesmo que derrama o seu amor no nosso coração, capacitando-nos à obediência.

            Paulo fala que “[...] a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado (dado)”, Rm.5.5.

            O Espírito Santo torna o mandamento do amor uma experiência real na nossa vida.

Aplicações práticas:    A obediência, o comportamento e o amor devem ser vistos na vida de um cristão;

            O mandamento do amor não é novo em termos de tempo, mas de qualidade.



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.