quarta-feira, 30 de março de 2011

APROXIMAR-SE DE DEUS

APROXIMAR-SE DE DEUS


As aflições da vida levam muitos homens a se aproximarem de Deus. Dependendo do sofrimento, leve, passageiro, sem muita gravidade é possível “[...] que muitas vezes (ele seja) repreendido (mas continua) endurecendo a cerviz (não dura muito tempo para) ser quebrantado de repente sem que haja cura” (Pv.29.1). Desse momento em diante a única solução encontrada pelo sofredor é pedir ao “SENHOR [...] (que) ouça (a sua voz. Que em seu favor Deus) [...] tenha compaixão [...] (reconhecendo que somente o) [...] SENHOR [...] (é) o seu auxílio” (Sl.30.10).

Um dos servos de Deus no passado passou por esse tipo de experiência. Na verdade nem todos enfrentam os mesmos problemas, cada um é diverso do outro. Alguns poucos ou muitos, dependendo da região, “foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados” (Hb.11.37). Ainda existem muitas histórias parecidas com essas mencionadas, mas houve uma, em especial, que nenhum outro homem experimentou; pelo menos a história geral não relata outra igual, tal como a de “[...] Jonas, (que) do ventre do peixe, orou ao SENHOR, seu Deus” (Jn.2.1).

A amarga prova que Jonas passou ficou registrada para o resto de sua vida. Tudo porque “Jonas se dispôs [...] para fugir [...] para longe da presença do SENHOR” (Jn.1.3). Como é do conhecimento de todos, também o profeta sabia que era impossível “[...] se ausentar do Espírito (de) Deus [...] (impraticável) fugir da face (de) Deus [...] (mesmo porque) se (algum homem) sobe aos céus, lá estás; se faz a sua cama no mais profundo abismo, lá estás também; se toma as asas da alvorada e se detêm nos confins dos mares, ainda lá a mão (do SENHOR) [...] haverá de guiar [...] (qualquer homem e em todo lugar) [...] a destra (de) Deus (o) [...] susterá” (Sl.139.7-9,10), e Jonas não foi diferente e por este motivo não pôde “[...] fugir da presença do SENHOR [...]” (Jn.1.3).

As dificuldades vêm, mas logo passam. É assim que acontece com todas as pessoas. Pode acontecer do “[...] SENHOR lançar sobre o mar um forte vento, e fazer-se no mar uma grande tempestade, e o navio estando a ponto de se despedaçar” (Jn.1.4) por causa da sua desobediência, ou, para o seu crescimento espiritual. De fato, é de se ficar desesperado e sem saber o que fazer, mas o profeta fujão “[...] tomou (uma atitude radical pedindo que o) [...] lançasse ao mar [...] porque ele sabia que, por sua causa [...] sobreveio [...] (a) grande tempestade” (Jn.1.12). É possível, caro leitor, que você esteja passando por situação de maior ou menor intensidade; a palavra dirigida a você é para “[...] não temer, porque o SENHOR é contigo [...] (para te) abençoar [...]” (Gn.26.24).

Ah! Neste momento de luta não existe outra solução a não ser clamar, pedir por livramento. A princípio Jonas ficou inerte, mas quando os seus companheiros de viagem “[...] clamaram ao SENHOR e disseram: Ah! SENHOR! Rogamos-te que não pereçamos [...]” (Jn.1.14), Jonas se pôs a “[...] dizer: Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz” (Jn.2.2).

Clame e verá que de fato o Senhor vai atender as suas orações e como recompensa você se aproximará muito mais de Deus.

Rev. Salvador P. Santana

domingo, 13 de março de 2011

AS DUAS JANELAS

AS DUAS JANELAS


Ao olhar pela janela da casa, do apartamento, da cabana ou do carro, você pode deslumbrar tanto a doçura quanto a amargura. É possível que alguma janela dê de frente para algum córrego mal cheiroso, algum lixão exposto, alguma sujeira jogada propositalmente ou um local deserto, morto, sem vida, o que nos faz perder o desejo de querer abrir a janela. Outra janela pode ser aberta para um jardim de lindas flores, com pássaros voando e cantarolando, lindas borboletas, um caudaloso rio límpido, um edifício imponente com vitrais decorativos. Ao fazer a escolha de qual janela abrir, muitos irão optar pela mais bela, atrativa, enquanto que a outra, bem, a outra permanecerá sempre fechada com tranca de ouro, e a chave será jogada pela fresta do lado da sujeira para nunca mais ser aberta.

Parece que existe um mal imposto no coração do homem que a todo custo não deseja abrir a janela da imundícia. Ela sempre será rejeitada, maltratada para não perceber a sujidade que está exposta do outro lado. Interessante é que o dono da janela faz de tudo para tentar esconder essa podridão, aparentemente escondida dos amigos e parentes. Não adianta, quem está de fora da janela, enxerga com muita clareza porque a sua visão não está embaçada, e o sol brilha muito mais forte do lado de fora. Muitos destes, como que sendo os mais perfeitos sobre a face da terra, a todo instante reclamam: “como ele deixou chegar a esse ponto?”, “será que ele não se interessa em fazer uma limpeza total?”, “ah! se essa janela fosse a minha, não estaria tão desprezada assim!”, “estou a ponto de avisar-lhe que esse lixo está incomodando a todos e já não existe possibilidade de suportar tanto desprezo!”, “de fato, esse desprezo é uma afronta a natureza criada por Deus”.

Ao olhar para o interior do homem, percebe-se a existência dessas duas janelas, uma fechada e outra bem aberta. Embora sendo invisível, uma é sobreposta à outra a ponto do proprietário “[...] nem mesmo compreender o seu próprio modo de agir, pois não faz o que prefere, e sim o que detesta” (Rm.7.15). As duas aberturas devem ser bem observadas a fim de que os reparos sejam feitos periodicamente para perceber claramente que “[...] na (sua) carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem [...] (deseja); não, porém, o efetuá-lo” (Rm.7.18). Tanto uma quanto a outra necessitam dos cuidados diários para que o próprio “[...] Deus sondar [...] e conhecer o seu coração, provar e conhecer os seus pensamentos” (Sl.139.23) a fim de que haja limpeza completa e verdadeira do quintal, ou porque não dizer, do coração.

Escancare bem as janelas para entrar claridade, “a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (Jo.1.9) para que a parte de fora da outra janela seja contaminada pela beleza e doçura da que isso oferece.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 5 de março de 2011

DIREITO ADQUIRIDO DA MULHER

DIREITO ADQUIRIDO DA MULHER


O Dia Internacional da Mulher é comemorado todos os anos para trazer à memória o movimento feminista e a dignidade que elas adquiriram. Alguns historiadores datam essa reivindicação no dia 08 de março de 1857, precisamente, em Nova York, com 129 tecelãs, na fábrica de tecidos Cotton. Dizem que a partir desta data, gradativamente, as mulheres começaram a ser valorizadas. Existem controvérsias entre muitos escritores, mas existe um que fala verdadeiramente sobre o valor da mulher.

Muitos homens julgam que a mulher lhe pertence como qualquer outro objeto, alguns dando muito ou pouco valor. Outros pensam que por elas terem os dotes domésticos, jamais precisam sair de casa, ficando isoladas da sociedade, presas aos deveres do dia-a-dia, negando-lhes liberdade, cuidado e beleza consigo mesma. Esse trato brutal não está de acordo com a posição que Deus deu às mulheres. Para mostrar aos homens que a mulher é valorizada tanto quanto, “[...] o SENHOR Deus tomou a costela ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe” (Gn.2.22). Ela não foi criada para ser um objeto de uso descartável, mas para ser “[...] uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn.2.18).

Caso esse relato não seja o bastante para muitos marmanjos valorizarem as mulheres, é bom que cada um procure minuciosamente, nas páginas bíblicas, o quanto “[...] a mulher que teme ao SENHOR [...] (deve) ser louvada (elogiada)” (Pv.31.30). Sim, os homens de Deus sempre valorizaram as mulheres dentro e fora de casa e os do século XXI precisam agir de igual modo com todas as mulheres pelo simples motivo da “[...] mulher (ser considerada) como parte mais frágil, (pois foi Deus quem determinou que elas sejam) tratadas com dignidade (respeito) [...]” (1Pe.3.7), não importando qual é a sua raça ou religião.

A fim de que fique bem gravado na mente e no coração dos homens o dever de tratar bem as mulheres, seja ela, esposa, mãe, irmã, namorada, esposa, colega de trabalho ou estudo, de pouca ou muita idade, o livro de provérbios de Salomão teceu alguns comentários a respeito das mulheres. Ele fala bem da “[...] mulher graciosa (elegante que) alcança honra (respeito, homenagem) [...]” (Pv.11.16) daqueles que estão ao seu redor, declara que “a mulher virtuosa (habilidosa) é a coroa do seu marido [...]” (Pv.12.4) que é vista e respeitada por todos os seus amigos. Para o rei, essa “[...] mulher sábia (aprendeu com as melhores amigas e, principalmente com a sua mãe a) edificar a sua casa [...]” (Pv.14.1). Devido esses dotes aprendidos e repassados, “[...] O seu valor muito excede o de finas jóias” (Pv.31.10).

Mulher, o seu dia internacional já fora implantado por Deus desde a fundação do mundo. Os seus direitos são iguais aos dos homens, só que muitos não querem reconhecer esse direito adquirido. Continue insistindo e pedindo forças a Deus para você suportar toda e qualquer adversidade, e creia que você, “em todas [...] (as) coisas [...] (é) mais que vencedora, por meio (de) Jesus que (te) [...] amou” (Rm.8.37).

Pelo seu dia, receba pelo menos o beijo de quem te ama; Jesus Cristo!

Rev. Salvador P. Santana