sábado, 30 de maio de 2020

1Sm.26.9 - INOCÊNCIA.


INOCÊNCIA
1Sm.26.9


Introd.:           É impossível alguém cometer algum pecado e depois dizer: estou inocente diante de Deus.
            Pecado cometido, inocência perdida.
            Como já dissemos, é impossível viver na prática do pecado e dizer: sou inocente.
            Mas afinal, o que é inocência? É o estado da ausência da culpabilidade ou a pessoa ignora ou desconhece o mal.
Nar.:   O texto em questão fala-nos que Abisai pediu permissão para matar o rei Saul com um golpe de lança, Davi lhe respondeu: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor, e fique inocente?”, 1Sm.26.9.
            Davi sabia que ninguém fica inocente cometendo qualquer pecado diante de Deus.
            Essa atitude deve estar em nossos corações; o reconhecimento do erro praticado.
            Quantas vezes tentamos esconder os nossos erros com desculpas esfarrapadas?
            Quantas vezes negamos a reconciliação com Deus por culpa da inocência?
Propos.:           Não existe inocência quando se pratica o pecado.
Trans.: O suposto inocente [...]
1 – Tenta esconder o seu pecado.
            Ele apenas tenta esconder o pecado, mas de uma coisa ele sabe; ele pecou contra Deus, logo, perde-se a inocência.
            A inocência cai por terra logo ao se deparar com o feio pecado.
            Seja ele qual for: a mentira, o dolo, a pornografia, a malignidade, a perversidade, o roubo, a ofensa, a maledicência, a falta de caráter, a falta de sinceridade em seu coração.
            Pecado praticado, inocência perdida.
            Davi teve a grande oportunidade de acabar com a vida do rei Saul.
            O seu futuro comandante, Abisai, queria por tudo encravar Saul com a lança ao chão.
            Provavelmente Davi se lembrou do texto de que Deus “[...] não inocenta o culpado [...]”, Ex.34.7.
            Davi tinha a plena certeza que o pecado quando praticado não escapa das mãos de Deus, “[...] quem haverá que [...] fique inocente?”, 1Sm.26.9.
            Quem haverá que fique inocente diante do “SENHOR, (que) me sonda e me conhece. Sabe quando me assento e quando me levanto; de longe penetra o meu pensamento. Esquadrinha o meu andar e o meu deitar e conhece todo o meu caminho”? Sl.139.1-3.
            Davi esperava que o próprio Deus tomasse as providências em seu favor.
            Ele disse a Abisai: Ninguém é inocente pelo pecado cometido.
            Deixa Deus tomar as devidas providências, pois “[...] tão certo como vive o SENHOR, este o ferirá, ou o seu dia chegará em que morra, ou em que, descendo à batalha, seja morto”, 1Sm.26.10.
            Que “O SENHOR me guarde de que eu estenda a mão contra o seu ungido [...]”, 1Sm.26.11.
             Muitos homens do século 21 têm o mesmo pensamento de Abisai; eles dizem: "[...] estou inocente; certamente, a ira (do SENHOR) se desviou de mim", Jr.2.35, eu não pequei.
            Com esse pensamento só irá agravar a situação.
            Qualquer transgressão é motivo da nossa consciência acusar que não somos inocentes diante de Deus.
            Não adianta queremos esconder detrás da inocência das nossas culpas, o Senhor não nos perdoará.
            É como diz Moisés, “[...] porque o SENHOR não (o) terá por inocente [...]”, Ex.20.7.
            É em vão tentar esconder de Deus as nossas faltas e transgressões.
            Se faz necessário ser mais honesto com nós mesmos.
            Precisamos deixar a ideia de que sou inocente como Pilatos.
            Ele tentou se justificar diante do povo “[...] dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco!”, Mt.27:24.
            Essa atitude de Pilatos é a mesma atitude de Adão e Eva, e continua sendo a atitude de muitos homens nos dias atuais.
            Deixa essa vida de falsa inocência e se [...]
2 – Reconcilia com Deus.
            Enquanto vivermos debaixo de uma falsa inocência, jamais iremos reconhecer que precisamos da reconciliação com Deus.
            Aquele que se considera inocente não sente necessidade de perdão.
            Não sente a necessidade de purificação dos seus pecados.
            Não sente a necessidade de santificar a vida.
            Não sente a necessidade de orar.
            Não sente a necessidade da leitura Bíblica.
            Não sente a necessidade da reconciliação com Deus.
            Devemos ser como aquele publicano que batia no peito e dizia: “[...] Ó Deus, sê propício a mim, pecador!”, Lc.18.13.
            Como diz o salmista: “[...] tem misericórdia de mim e ouve a minha oração”, Sl.4.1.
            Precisamos urgentemente reconciliarmos com Deus.
            Nesse momento, cai por terra a nossa inocência.
            Faz-se necessário voltarmos o nosso rosto e tomar as palavras de Jó e dizer: “[...] porque bem sei que me não terás por inocente”, Jó 9:28.
            Enquanto não houver reconciliação não serei inocente diante de Deus.
            A reconciliação com Deus é o ato mais agradável que podemos tomar nesses dias cheio de lutas e dificuldades.
            A reconciliação com Deus é acima de tudo a atitude mais decente que devemos tomar diante de tal inocência fingida.
            Reconcilie o mais breve possível para cair a máscara da inocência, se não, você irá agir como Sansão que disse: “[...] Desta feita sou inocente para com os filisteus, quando lhes fizer algum mal”, Jz.15:3.
            Ou como os marinheiros que jogaram Jonas ao mar e disseram: “[...] ah! SENHOR! Rogamos-te que não pereçamos por causa da vida deste homem, e não faças cair sobre nós este sangue, quanto a nós, inocente [...]”, Jn.1:14.
            Enquanto não reconciliarmos com Deus, jamais seremos inocentes diante dele. 
            A inocência só existe [...]
Conclusão:      Para aqueles que não desejam perdão para os seus pecados. 
            Para aqueles que são rebeldes diante de Deus e da igreja do Senhor Jesus.
            Para aqueles que querem e desejam serem lançados no lago de fogo e enxofre, a saber, o inferno.
            Mas para os arrependidos e contritos de coração, existe o chamado para ser santo, a perseverança vinda de Deus, a justificação e a glorificação com Cristo Jesus.
            Você está disposto a perder a sua inocência para viver para Cristo Jesus?


Rev. Salvador P. Santana




sexta-feira, 29 de maio de 2020

1Co.10.12 - QUEDA.


QUEDA
1Co.10.12

Introd.:           A queda espiritual é gradativa. Ela não é como um “[...] cair”, 1Co.10.12 físico.
            Todos nós estamos sujeitos a queda. Isso faz parte da natureza humana.
            A desobediência a Deus coopera muito para que a queda espiritual aconteça.
            Talvez seja por essa razão que Jesus declara: “sabe, entretanto, que não tem em nós o amor de Deus”, Jo.5.42, então, ficamos sujeitos a “[...] cair”, 1Co.10.12.
            A queda, em todos os sentidos é o tema mais explorado desde romances até novelas, e parece que quanto mais desobediência a Deus, o povo aplaude com mais entusiasmo.
            Exemplo desses aplausos com admiração são os casos de amor proibido nas telenovelas, o vilão se dando bem, a fortuna sendo roubada e os casos entre homossexuais.
            O conselho de Jesus para eu e você “[...] não cair”, 1Co.10.12 é somente “vigiar e orar, para que não entremos em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”, Mt.26.41.
Nar.:   Através deste texto, para “[...] não cair”, 1Co.10.12, Paulo nos aponta a história do A.T. como exemplo para não ser imitado.
            Aqueles irmãos pecaram e caíram, portanto, o comportamento deles naquele tempo se tornou em advertência para todos nós buscar “fortalecer a (nossa) alma [...] (e) a permanecer firmes na fé; e mostrar que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”, At.14.22.
            Vendo a situação calamitosa dos Coríntios, Paulo faz o alerta de que eles estavam a ponto de “[...] caírem”, 1Co.10.12.
            Por isso, todos nós precisamos dar ouvidos às lições bíblicas de muitas quedas, tais como: Adão e Eva, Saul, Davi, Salomão, Acabe.
            Vemos na vida desses homens e na nossa, algumas fases na queda do homem.
            A primeira fase é da fadiga, a segunda é a distância de Deus e a terceira é a negação.
Propos.:           A queda pode ser fatal para “aquele, pois, que pensa estar em pé [...]”, 1Co.10.12.
Trans.:             A queda é precedida pela [...]
1 – Fadiga.
            Muitas vezes eu e você “[...] pensamos (que) estamos em pé [...]”, 1Co.10.12 na vida espiritual.
            Homens que viveram ao lado de Jesus, como “[...] Simão Pedro (ficaram desanimados, e mais quatro discípulos, revolveram voltar às suas antigas atividades ao dizer): Vou pescar [...]”, Jo.21.3.
            Ao menor descuido deixamos de orar, ler a Bíblia, frequentar a igreja.
            O desânimo de um alcança o outro, daí aqueles homens “[...] disseram: [...] Também nós vamos contigo [...]”, Jo.21.3 deixar “[...] os princípios elementares dos oráculos de Deus [...]”, Hb.5.12.
            Muitos discípulos de Jesus dão mais valor ao trabalho secular que servir a Jesus, pois “que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?”, Ec.1.3.
            Muitos de nós ficamos desanimados quando as angústias nos sobrevêm ou quando Deus não responde a nossa oração de acordo com o nosso querer.
            Paulo nos alerta: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”, 1Co.10.12.
            Leva a sério a sua vida espiritual!
            Peça a Deus para reanimá-lo na sua vida espiritual e não deixe o cansaço invadir o seu coração.
            Uma palavra de Jesus que ainda serve para nós é que, “assim (como a igreja de Laodiceia, muitos são) [...] mornos e nem é quente nem frio, (por isso) Jesus está a ponto de vomitar [...]”, Ap.3.16.
            Para não ser vomitado, “[...] veja que não caia”, 1Co.10.12; esforça-te e viva para Deus.
            O sono espiritual começa a atacar, o estado de vigilância se perde, daí a segunda fase da queda é a [...]
2 – Distância de Deus.
            A distância de Deus se dá porque muitos “[...] pensam estar em pé [...]”, 1Co.10.12.
            Acontece que alguns “[...] honram (a) Deus com os lábios, mas o seu coração está longe de Deus”, Mc.7.6.
            Certa vez Deus falou para o seu povo para “afastar da (presença do) Deus (Eterno) o estrépito dos seus cânticos, porque não ouviria as melodias das suas liras”, Am.5.23.
            É impossível outra pessoa medir a sua proximidade de Deus.
            Não é porque este ou aquele canta na igreja que é mais íntimo de Deus.
            O que sabemos é que Jesus “conhece as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras [...]”, Ap.2.19.
            Então, o que nos resta é se esforçar para “[...] não cair”, 1Co.10.12.
            Fique sabendo que a distância de Deus se dá quando a oração é esporádica, a leitura bíblica míngua, a frequência aos cultos se torna cada vez menor.
            Jesus avisa que “todo ramo que, estando em Jesus, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda”, Jo.15.2.
            Seja rápido, “[...] veja que não caia”, 1Co.10.12.
            Os cristãos de Corinto estavam cada vez mais distantes de Deus. E você, como está a sua vida espiritual?
            A queda leva o homem a [...]
3 – Negação.
            É possível que você apenas “[...] pensa estar em pé [...]”, 1Co.10.12.
            Faça uma análise da sua vida.
            Em outra Escritura Paulo fala que “se perseveramos, também com Jesus reinaremos; se o negamos, Jesus, por sua vez, nos negará”, 2Tm.2.12.
            Qual é a sua decisão? “[...] Perseverar [...] (ou) negar [...]”, 2Tm.2.12.
            Se você “[...] está em pé veja que não caia”, 1Co.10.12.
            Nesta fase da vida espiritual o pecado toma conta e ele se torna “[...] escravo do pecado (pelo motivo dele) [...] cometer pecado [...]”, Jo.8.34.
            É possível essa pessoa “[...] abandonar Jesus e já não andar com ele”, Jo.6.66.
            A queda desse homem começou com o cansaço, o afastamento e agora a negação.
            Tome cuidado em apenas “[...] pensar (que) estar em pé (então) veja que não caia”, 1Co.10.12.
            Qual é a chance de se levantar? Você tem a resposta.
            Saia do lamaçal do pecado e viva para Deus.
            A queda surgiu em sua vida [...]
Conclusão:      Esforça-te para “[...] não cair”, 1Co.10.12.
            Não deixe a fadiga te atingir, se anima, começou a distanciar-se de Deus, volte ao “[...] teu primeiro amor”, Ap.2.4, negou a Cristo, pode ser que você continua “[...] pensando estar em pé (mas) veja que não caia”, 1Co.10.12.
            Não se deixa levar pelos temas de romances e novelas, seja você mesmo e fale para Deus sobre a sua vida espiritual.
           

            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 28 de maio de 2020

ESPINHO.


ESPINHO

            Em meio a tantas lutas é preciso suportar o espinho na carne. A indisposição, o cansaço, a vida financeira, as dificuldades do lar, o parente brigão, o irmão que ofende. Tudo isso contribui para o sofrimento humano.
            O sofrimento de Paulo foi preventivo. Tinha o objetivo de impedir que ele tivesse orgulho espiritual, em virtude das emocionantes visões de sua experiência anterior.
            Atitude em meio aos espinhos da vida. Humildade é o sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações e dependência. A humildade serviu “[...] para que (Paulo) não se ensoberbecesse [...]”, 2Co.12.7. Era para ele não levantar ou elevar-se acima, não se exaltar, não ter um espírito altivo.
            Paulo se considerava um anti-herói com esse espinho: sem forças, sem glória, sem triunfos. Seu verdadeiro lugar era entre os vencidos.
            A humildade serviu para que Paulo “[...] não se exaltasse com a grandeza das revelações [...]”, 2Co.12.7 recebidas. Para não se julgar o melhor crente, mais consagrado, melhor orador, que fazia mais milagres. A humildade era para quebrar o excesso de qualidade, de caráter extraordinário, a fim de não ultrapassar os seus limites.
            Para se tornar humilde “[...] foi-me posto um espinho na carne [...]”, 2Co.12.7, diz o texto. Espinho comunica a ideia de dor, de aflição, de sofrimento, de humilhação, ou de enfermidades físicas, mas não de levar a tentação para pecar.
            O espinho foi posto para impedir o orgulho – dom de curar, de línguas, de profecia, socorro, governo – quando se julgam os melhores.
            Quem se julga melhor Deus envia o Seu “[...] mensageiro [...] Satanás [...]” com espinho, 2Co.12.7 para humilhar e rebaixar o desejo de grandeza.
            O poder satânico é real e pode atingir o crente, se assim o Senhor Deus permitir. Quem ordenou foi o próprio Deus “[...] para (o) [...] esbofetear [...]”, 2Co.12.7 para tratar com violência, espancar.
            Deus o fez lembrar que em sua notável obra de realizações ele era pequeno, e que tudo quanto fora feito fora efetuado pelo poder de Deus “[...] a fim de que não se exaltasse”, 2Co.12.7. Paulo recebeu essa lição como benefício para mantê-lo humilde.
            Você está sofrendo? O espinho está machucando? Seja cauteloso na oração. “Por causa [...]”, 2Co.12.8 do espinho na carne. Paulo desejava livramento, não obteve, talvez tenha pensado :-Irei servir a Deus com mais dedicação.
            Foi então que Paulo viu na oração um meio de modificar as coisas; por isso, as orações devem ser de acordo com a vontade de Deus.        Se a enfermidade está persistente, Deus não respondeu com a cura, se “[...] três vezes (você já) pediu ao Senhor [...]”, 2Co.12.8 ou não tenha sido persistente. Essa enfermidade não pôde ser curada através da oração.
            Paulo não recebeu o que solicitou, mas recebeu o poder espiritual para poder tolerar o que tinha de sofrer. Não pense que a oração vai mudar os planos de Deus só porque você orou; Deus é soberano, aceite a vontade dEle.
            Seja um vencedor, ainda “[...] que (Deus não) afastou de você”, 2Co.12.8 a enfermidade. Olhe para a determinação dos deficientes físicos e os compare com a sua saúde. “Deus sabe de antemão o que é melhor para (todos) mas do que o [...] entendimento (de todos os homens que) é capaz de aprender”. (João Calvino).

            Quando Deus responde a oração com um ‘não’ é porque algo muito melhor vai acontecer. Se você não for humilde, cauteloso na oração, não haverá graça suficiente. Quem enviou esta palavra para Paulo foi o próprio Deus que “[...] disse (para) Paulo: A minha graça te basta [...]”, 2Co.12.9, a minha presença, o meu favor, o meu poder, disse Deus, é o melhor para você.

            Em vez de livrá-lo, Deus cobriu o sofrimento com sua graça, transformando dores em alegrias. A atuação do poder de Cristo é mais importante que a ausência da dor. “[...] A graça basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza [...]”, 2Co.12.9. O poder de Deus vai se manifestar na fraqueza.
            O poder de Cristo atua naquele que confia nele. O poder de Deus não pode ajudar e nem usar o homem autossuficiente. O homem vence por causa da força de Cristo que habita em nele.
            Mais fraqueza, mais graça, mais poder de Cristo, por isso Paulo “[...] de boa vontade [...]”, 2Co.12.9 aceitou a sua nova atitude ao invés de fazer mais uma oração. Só assim Paulo passou a “[...] se gloriar nas fraquezas [...]”, 2Co.12.9 quando começou a depender de Deus.
            A finalidade foi “[...] para que sobre (Paulo e todos os homens que) [...] repouse o poder de Cristo”, 2Co.12.9. A vitória espiritual depende, não das condições do corpo, e, sim, das condições da alma e do trabalho que Deus tem feito em favor de todos.
            Portanto, o que Deus outorga ao homem é sempre suficiente para viver a vida diária, para suportar os sofrimentos e espinhos na carne. Deus realiza o seu propósito sem tirar o espinho. A graça é suficiente em meio aos espinhos.
            Creia! Deus atua em todo sofrimento. Paulo não é masoquista. Os seus males, perseguições e sofrimentos promoviam a vontade de Deus em sua própria vida. Causa susto “pelo que (Paulo) sente prazer [...]”, 2Co.12.10 da certeza que todas as coisas contribuem para o seu bem.
            Prazer porque sentia o poder de Cristo “[...] nas fraquezas (fome, sede, frio), nas injúrias (insultos, maus tratos), nas necessidades (aflição, tortura), nas perseguições (apedrejamento, prisão), nas angústias [...]”, 2Co.12.10, nos apertos e nas circunstâncias da vida.
            Neste mundo é possível sofrer tudo “[...] por amor de Cristo [...]”, 2Co.12.10.
            Toda fortaleza em meio aos espinhos só pode ser encontrada em Cristo, “[...] porque, quando (você) é fraco, então, é que (você pode e) é forte”, 2Co.12.10 em Deus.
             Rev. Salvador P. Santana

sábado, 23 de maio de 2020

1Pe.3.13-17 - FAZER O BEM.


FAZER O BEM
1Pe.3.13-17

Introd.: A prática do bem pode gerar o bem.
            Quando deixo de fazer o bem demonstro rebeldia contra a vontade de Deus.
            A pessoa má não consegue êxito na vida.
            Nero Cláudio Augusto Germânico governou Roma de 54-68 d.C. Em 64 d.C. começou perseguir os cristãos após culpá-los pelo incêndio da cidade.
Nar.:    Pedro escreveu esta primeira epístola durante a década de 60 d.C.
            Pedro encoraja todos os crentes sobre como deve se comportar diante das perseguições e, o melhor modo é “sujeitar-se a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem”, 1Pe.2.13, 14.
            A melhor defesa é buscar uma vida reta.
            No entender bíblico, fazendo o bem [...]
1 – Não serei maltratado sem uma justa razão.
            Pedro começa o texto perguntando a fim de que, cada um, faça uma análise da própria vida.
            “Ora, quem é que vos há de maltratar? [...]”, 1Pe.3.13.
            Existem três apenas “[...] que nos há de maltratar [...]”, 1Pe.3.13 neste mundo: O homem e o diabo, sob a permissão de Deus e o próprio Deus; muitas vezes para nos levar de volta ao caminho que conduz ao céu.
            “Ora  [...]”, 1Pe.3.13, (Pedro viveu em uma época de perseguição sob Nero, então, não vale para nós esse texto; alguns podem dizer.
            É preciso lembrar que em todos os tempos estamos sujeitos às desventuras e perseguições da vida e, a qualquer momento alguém pode “[...] nos [...] maltratar [...]”, 1Pe.3.13, oprimir, afligir.
            Para amenizar ou acabar com esse “[...] maltrato (só pode ocorrer), se formos zelosos do que é bom [...]”, 1Pe.3.13 e agradável diante de Deus em favor do próximo.
            O crente não pode ficar com receio do poder da autoridade quando faz o bem.
            Quem é zeloso do que é bom é reconhecido como bons cidadãos dignos de proteção do estado.
            Fazendo o bem [...]
2 – Não fico amedrontado.
            Só pelo fato de ser cristão, não quer dizer que o sofrimento seja extinto.
            “Mas [...]”, 1Pe.3.14, se por acaso, “[...] vier (algum) [...] sofrimento (sobre nós, que seja) por causa da justiça [...]”, 1Pe.3.14, condição aceitável para Deus.
            E nesse caso, “[...] sofrendo (por causa do bem praticado, por causa da fé que temos em Cristo Jesus) seremos bem-aventurados [...]”, 1Pe.3.14, felizes, porque a minha alma estará em paz.
            Nos dias de Nero, ele não permitia que outro fosse adorado em seu lugar, por isso, os servos de Deus naquele tempo “[...] não (precisavam ficar) amedrontados [...] com as [...] (suas) ameaças, nem (deviam) ficar alarmados”, 1Pe.3.14.
            Nenhum de nós deve temer qualquer ameaça.
            Aquele que teme a Deus nunca precisa ter medo dos homens.
            Fazendo o bem [...]
3 – Santifico a Cristo.
            “Antes (de ficar “[...] amedrontado [...] alarmado [...] com as [...] ameaças (dos homens) [...]”, 1Pe.3.14 cada um de nós deve se) [...] santificar (separar das coisas profanas, dedicar-se ou dar o coração) a Cristo [...]”, 1Pe.3.15 a fim de servi-Lo.
            Esse servir “[...] a Cristo (tem o preço de reconhecê-Lo) [...] como Senhor [...]”, 1Pe.3.15 e é por este motivo que não podemos ficar amedrontados.
            Mas é preciso que esse reconhecimento esteja “[...] em nosso coração [...]”, 1Pe.3.15 e não apenas de palavras.
            Aquele que se santifica e confessa “[...] está sempre preparado para responder a todo aquele que nos pedir razão da esperança (de vida eterna) que há em nós”, 1Pe.3.15.
            Fazendo o bem [...]
4 – Os acusadores se envergonham.
            Demonstramos “fazer [...] (o bem quando agimos) com mansidão (gentileza, bondade, humildade que afasta a ira) e temor [...]”, 1Pe.316, medo, terror, reverência dos homens da lei, mas principalmente de Deus.
            Toda essa resposta deve ser dada “[...] com boa consciência [...]”, 1Pe.316 para saber diferenciar o bem do mal para não praticar algum deslize que fira o coração de Deus.
            Esse nosso “[...] modo de (agir) com boa consciência [...]”, 1Pe.3.16 pode levar o outro a ficar com vergonha do seu ato que a todo instante se lança contra nós.
            É possível fazê-los calar, isto é, se estamos agindo da forma que agrada a Deus, sobre “[...] aquilo em que falam contra nós [...]”, 1Pe.3.16.
            Ao provar que servimos a Jesus Cristo com fidelidade, os nossos opositores, aqueles “[...] que difamam o nosso bom procedimento (modo de vida, conduta, comportamento, postura) [...] (irão) ficar envergonhados [...]”, 1Pe.3.16, humilhados diante de Deus.
            Quem faz o bem [...]
ConclusãoPode sofrer.
            Devemos reconhecer como Pedro que, “[...] se for da vontade de Deus [...]”, 1Pe.3.17, Ele pode exigir de nós o sofrimento.
            Caso algum de nós passe pelo “[...] sofrimento [...] é melhor que (seja) por praticarmos o que é bom [...]”, 1Pe.3.17, que beneficie os outros.
            Defender a justiça em favor do necessitado, evitar algum tipo de fraude no governo, lutar em favor da pregação do evangelho, libertar pessoas do trabalho escravo.
            O crente nunca pode “[...] sofrer por [...] (ter) praticado o mal”, 1Pe.3.17, afligir o outro, ser indecoroso, corromper as pessoas para a prática do pecado.
            Continue na prática do bem!
            Seja crente e um verdadeiro adorador de Deus com fidelidade!


            Rev. Salvador P. Santana

1Sm.7.1-6 - REAVIVAR.

REAVIVAR
1Sm.7.1-6

Introd.:           “A Igreja evangélica precisa de uma nova reforma. Ela acabou incorporando as práticas denunciadas por Lutero; explora a fé do povo, tem seus papas e pompas, tem um discurso divorciado da prática, perdeu o temor do Senhor. Exalta os pastores e líderes carismáticos que ostentam diplomas, escrevam livros, são vistos na televisão e prometem bênçãos para aqueles que contribuem financeiramente com eles” – Isabele Ludovico da Silva – Terapeuta familiar – Ultimato jul/ago/06.
Nar.:    Israel vivia numa atmosfera de opressão por parte dos filisteus. Impostos injustos, domínio, desordem e idolatria.
            A única saída para o povo era buscar o reavivamento espiritual.
            Deus deseja que você nasça de novo, que seja impulsionado no fervor religioso após um período de declínio ou negligência.
Propos.:           Deus ainda levanta profetas e sacerdotes para conduzir o seu povo a buscar uma nova vida religiosa.
Trans.:             Busque o reavivamento [...]
1 – Na conversão.
            Primeiro passo para o reavivamento não é através do louvor, das ofertas, das campanhas.
            Para ter vida é preciso ouvir “falar Samuel (recado de Deus) a toda a casa de Israel [...]”, 1Sm.7.3, eu e você.
            Reavivar é necessário que cada um de nós “[...] de todo o coração (lugar do desejo, secreto, coragem) [...] volte-se ao SENHOR [...]”,1Sm.7.3, aquele que existe, Deus único e verdadeiro.
            Reavivar é “[...] tirar [...] os deuses estranhos (alheio, contrário a Deus) e os astarotes [...]”, 1Sm.7.3, deusa do amor, guerra.
            Dê provas da conversão “[...] tirando dentre si os baalins [...]”, 1Sm.7.4, deus da fertilidade.
            Renovação é “[...] preparar (firmar, estabelecer) o coração ao SENHOR [...]”, 1Sm.7.3, único e verdadeiro.
            Falar de reavivamento é falar de “[...] serviço a Deus (com a finalidade de) livramento das mãos dos filisteus”, 1Sm.7.3, inimigos.
            Na conversão nós “[...] servimos somente ao SENHOR”, 1Sm.7.4.
            Busque o reavivamento [...]
2 - Na presença de Deus.
            A busca deve partir da atitude de “[...] homens (que) vieram (e abandonaram) Quiriate-Jearim [...]”, 1Sm.7.1, centro culto a Baal.
            Desse momento em diante devemos “[...] levar a arca [...]”, 1Sm.7.1, presença de Deus-tábuas da lei-relacionamento homem/Deus e homem/homem, vara de Arão-milagres e maná-alimento.
            Avivamento só acontece ao lado “[...] do SENHOR (único Deus verdadeiro que existe na tua) casa (coração-morada do Espírito) [...]”, 1Sm.7.1.
            Esse avivamento deve acontecer “[...] no outeiro [...]”, 1Sm.7.1, lugar alto que fala do trono, da presença de Deus, do céu.
            É como se estivéssemos “elevando a Deus (a nossa petição) [...] [...]”, Sl.77.1; Ex.24.18; Lc.9.28.
            Quer ser avivado? Então “[...] consagre (separe a sua vida) Eleazar [...]”,1Sm.7.1, eu e você, porque Deus vai nos ajudar.
            Aprenda a “[...] guardar (vigiar, proteger) a arca (presença) do SENHOR”, 1Sm.7.1 com você.
            Busque o reavivamento [...]
3 – Na oração.
            O avivamento começa “[...] desde aquele dia [...]”, 1Sm.7.2 do compromisso assumido de servir ao Deus verdadeiro.
            “[...] A arca (habitação de Deus – eu e você devemos) ficar (habitar, permanecer) em Quiriate-Jearim [...]”, 1Sm.7.2, antigo culto a Baal para testemunhar o reavivamento.
            O avivamento pode levar “[...] dias (ou) [...] anos [...]”, 1Sm.7.2.
            Tenha a certeza que em “[...] toda a casa de Israel [...]”, 1Sm.7.2 você, pode Deus prevalecer.
            Havendo renovação, iremos “[...] dirigir lamentações ao SENHOR”, 1Sm.7.2.
            O lamento é a prova de que o seu desejo por Deus está crescendo no coração.
            Não desista; “diga [...] (sendo você um profeta, juiz, sacerdote): Congrega (reúna, ajunta) todo o Israel (sua própria vida) em Mispa (torre de vigia para ficar de prontidão diante de Deus) [...]”, 1Sm.7.5.
            Além de você descobrir a oração, o sacerdote “[...] orará (vai intervir) por você ao SENHOR”, 1Sm.7.5.
            Busque o reavivamento [...]
Conclusão:      Na confissão.
            Enquanto você não “congregar em Mispa [...]”, 1Sm.7.6, como atalaia, vigilante-centro político e religioso, não haverá reavivamento.
            Enquanto você não “[...] tirar água (a sua própria vida) e a derramar perante o SENHOR; jejuar [...]”, 1Sm.7.6, abster-se de alimento sólido e líquido como jejum absoluto; você não terá vida.
            Enquanto você não reconhecer que “[...] pecou (errou o alvo, o caminho correto) contra o SENHOR [...]”, 1Sm.7.6, você não será renovado.
            Enquanto você não aceitar o “[...] (seu profeta, sacerdote Jesus para) julgar (governar, executar e ensinar) em Mispa”, 1Sm.7.6, torre de vigia, você não será reavivado.


Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 20 de maio de 2020

DECEPCIONADOS.

DECEPCIONADOS
            Diante da atual situação que o mundo está enfrentando, não apenas na área tecnológica, de serviços, agropecuária, funcionalismo público, empresarial, agronegócios, transportes, lojas de departamentos, igrejas, fazendas, todos, irão enfrentar grandes decepções quando todos retornarem à normalidade, isto é, quando e se de fato poderão voltar todas as coisas à naturalidade.
            A verdade é que muitos têm sugerido, principalmente, religiosos, que tudo será totalmente diferente e que multidões irão se aglomerar nas igrejas para adorar a Deus. É preciso cautela! Jesus fala sobre “[...] muitos (que) são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mt 22.14) tanto para adoração quanto para a salvação. Então, não fique tão animado com tais sugestões espalhadas pelo mundo fora.
            Em todos os tempos Deus é quem comanda a história, mas nem todos aceitam. O que está acontecendo é uma “[...] coisa estabelecida por Deus, e Deus se apressa a fazê-la” (Gn 41.32) e pode ou não demorar conforme a contagem que o homem tem feito de horas, dias, meses e anos e tudo isso para Deus é coisa simples para ser feita, portanto, “o coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos” (Pv 16.9) para onde Ele deseja.
            Todos precisam aceitar que “todos os moradores da terra são por ele (Deus) reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Dn 4.35). Deus é Deus em todo o tempo, e o melhor: “no céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada” (Sl 115.3).
            Talvez seja por este motivo a pergunta intrigante do profeta Habacuque: “Por que fazes os homens como os peixes do mar, como os répteis, que não têm quem os governe?” (Hc 1.14). Sim, parece haver um total desconhecimento de Deus ou negação de que “nos céus, estabeleceu o SENHOR o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo” (Sl 103.19), todos e em todos os lugares.
            Por este e tantos outros motivos ficaram decepcionados os israelitas quando, “[...] com mão forte o SENHOR (os) [...] tirou do Egito” (Ex 13.9) para logo depressa reclamarem aos ouvidos de Moisés dizendo: “Não é isso o que te dissemos no Egito: deixa-nos, para que sirvamos os egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto” (Ex 14.12).
            A decepcionalidade daqueles pode ser comparada a de muitos homens da atualidade quando reclamam de que eles não são abençoados, não recebem bens, não são curados das suas enfermidades e, que a vida matrimonial está a cada dia desmoronando. Estes são imitadores do salmista que “[...] resvalam os pés [...] que se desviam os seus passos. Pois [...] inveja os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos” (Sl 73.2, 3).
            Deus, em sua infinita bondade e direção, determinou que “[...] partissem os filhos de Israel (da terra do Egito) [...] cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar mulheres e crianças” (Ex 12.37), cerca de um milhão e meio.
            É bom lembrar que “subiu também com eles um misto de gente [...]” (Ex 12.38). É possível que tenha sido alguns egípcios que perceberam a grandeza de Deus e resolveram sob a permissão de Deus, acompanhar o povo escolhido. Isto porquê, “apareceu entre os filhos de Israel o filho de uma israelita, o qual era filho de um egípcio [...]” (Lv 24.10) e, o próprio Deus determinou antes do Êxodo que “[...] nenhum estrangeiro (podia) comer (da) Páscoa. Porém, se algum estrangeiro [...] quisesse celebrar a Páscoa do SENHOR [...] (devia) ser circuncidado [...]” (Ex 12.43, 48). Ou seja, Deus decidiu quem e quantos entrariam na terra prometida.
            De igual modo, quando, enfim, as igrejas puderem retornar à normalidade, cultuar a Deus, puderem se reunir, Deus é quem irá decidir quem será “[...] obrigado a [...] entrar, para que fique cheia a sua casa” (Lc 14.23).
            A decepção pode acontecer com muitos líderes ao perceberem que até hoje é possível fazer a mesma “[...] pergunta: Senhor, são poucos os que são salvos? (E a resposta de Jesus é categórica e pode penetrar em cada coração) Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão” (Lc 13.23, 24). Isto se dá “porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7.14), ainda que multidões venham lotar os templos.
            Outro desapontamento é que muitos líderes religiosos pensam erradamente que haverá uma “[...] grande multidão que ninguém pode enumerar [...]” (Ap 7.9) dentro das igrejas quando voltar ao normal. Enganação total, isto porque, a “[...] grande multidão que ninguém pode enumerar, (é) de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos” (Ap 7.9) que são glorificados diante de Deus.
            Não fique decepcionado! Busque respostas nas Escrituras Sagradas e peça a Deus orientação para você poder participar e estar para sempre com a multidão que está no céu.

Rev. Salvador P. Santana   

sábado, 16 de maio de 2020

2Jo.7-11 - ENGANADORES.


ENGANADORES

2Jo.7-11


Introd.:           Falsos enganadores sempre existiram.

            O gnosticismo – gnosis – conhecimento ou nós temos o conhecimento especial – é a primeira grande heresia – inicia no século I e se estrutura no século II – Deus diferente entre o VT/NT.

            Maniqueu – século III – 250 d.C. – se apresentava como o parácleto que Jesus prometera.

            Fundou a igreja maniqueísta – tinha 12 apóstolos debaixo do seu comando.

Nar.:    João nos adverte sobre os falsos ensinos que existiam em sua época e que se propaga até nossos dias.

Propos.:           Tenha cuidado com os enganadores.

Trans.:             Enganadores [...]                               

I – São muitos.

            João combatendo os gnósticos disse que “[...] muitos enganadores [...]”, 3Jo.7 já existiam em sua época.

            Eles negavam a Encarnação de Cristo, Sua Morte e Ressurreição entre outros assuntos importantes para a fé evangélica. 

            Hoje encontramos resquícios do gnosticismo na Icar, TJ, CCB, Voz da Verdade, Meninos de Deus, Mundial do Poder de Deus, Internacional da Graça, Universal do Reino de Deus, Mórmons.

            Esses “[...] muitos enganadores têm saído pelo mundo fora [...]”, 3Jo.7 dizendo que eles são melhores e que tem o verdadeiro conhecimento que pode salvar.

            Os “[...] enganadores (do tempo de João, como os de hoje) [...] não confessam Jesus Cristo vindo em carne [...]”, 3Jo.7, negando a sua humanidade – nascimento virginal.

            O apóstolo João os considerava “[...] enganadores e (também) o anticristo”, 3Jo.7.

            Acreditando nos enganadores, podemos [...]

II – Perder algo muito especial

            Para não perder é preciso “acautelar [...]”, 3Jo.8, ser prevenido, se proteger contra os enganadores. 

            “Acautelar [...] (serve) para não perder [...]”, 3Jo.8 algo que adquirimos com muito sofrimento. 

            João vai mais além dizendo “[...] para (eu e você) não perder aquilo que temos realizado com esforço [...]”, 3Jo.8, desenvolvimento da vida espiritual – oração, comunhão, leitura bíblica, santificação. 

            O modo de eu e você “acautelar [...] com esforço, (serve) para recebermos completo galardão”, 3Jo.8, prêmio. 

            Os enganadores [...]

III – Vão além das Escrituras.          

            A verdade é que “todos aqueles que ultrapassam (acrescentam algo que não condiz com) a doutrina de Cristo [...]”, 3Jo.9 são considerados como enganadores.

            O problema maior desses enganadores é que eles “[...] não permanecem (na) doutrina (então, eles) não têm Deus [...]”, 3Jo.9, não tem a salvação. 

            Mas, aquele que se arrepende, “[...] o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho”, 3Jo.9, eleito, salvo e permanece na verdade.

            Para não ir além da verdade, “se alguém vier ter com [...]”, 3Jo.10 você com a desculpa de ser servo de Deus; desconfia. 

            Faça o teste e procure saber “se [...] (ele) não traz esta doutrina [...]”, 3Jo.10, sobre Jesus, Espírito e o Pai, pode saber que ele é falso, enganador. 

            O meio mais prático para se livrar desse enganador é “[...] não o recebendo em casa, nem lhe dando as boas-vindas”, 3Jo.10. 

            Nem eu e nem você pode [...]

Conclusão:      Ser cúmplice dos enganadores.

            A “[...] cumplicidade se faz [...]”, 3Jo.11 com o erro quando “[...] lhes damos (as) boas-vindas [...]”, 3Jo.11 para receber, ouvir o ensino falso.

            A nossa “[...] cumplicidade [...]”, 3Jo.11 não é porque ele é o nosso vizinho, trabalha na mesma empresa ou é o nosso parente.

            Somos “[...] cúmplice (quando aceito, concordo com as) [...] suas obras más”, 3Jo.11, quando eles não aceitam a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas.



Rev. Salvador P. Santana