sábado, 30 de maio de 2020

1Sm.26.9 - INOCÊNCIA.


INOCÊNCIA
1Sm.26.9


Introd.:           É impossível alguém cometer algum pecado e depois dizer: estou inocente diante de Deus.
            Pecado cometido, inocência perdida.
            Como já dissemos, é impossível viver na prática do pecado e dizer: sou inocente.
            Mas afinal, o que é inocência? É o estado da ausência da culpabilidade ou a pessoa ignora ou desconhece o mal.
Nar.:   O texto em questão fala-nos que Abisai pediu permissão para matar o rei Saul com um golpe de lança, Davi lhe respondeu: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor, e fique inocente?”, 1Sm.26.9.
            Davi sabia que ninguém fica inocente cometendo qualquer pecado diante de Deus.
            Essa atitude deve estar em nossos corações; o reconhecimento do erro praticado.
            Quantas vezes tentamos esconder os nossos erros com desculpas esfarrapadas?
            Quantas vezes negamos a reconciliação com Deus por culpa da inocência?
Propos.:           Não existe inocência quando se pratica o pecado.
Trans.: O suposto inocente [...]
1 – Tenta esconder o seu pecado.
            Ele apenas tenta esconder o pecado, mas de uma coisa ele sabe; ele pecou contra Deus, logo, perde-se a inocência.
            A inocência cai por terra logo ao se deparar com o feio pecado.
            Seja ele qual for: a mentira, o dolo, a pornografia, a malignidade, a perversidade, o roubo, a ofensa, a maledicência, a falta de caráter, a falta de sinceridade em seu coração.
            Pecado praticado, inocência perdida.
            Davi teve a grande oportunidade de acabar com a vida do rei Saul.
            O seu futuro comandante, Abisai, queria por tudo encravar Saul com a lança ao chão.
            Provavelmente Davi se lembrou do texto de que Deus “[...] não inocenta o culpado [...]”, Ex.34.7.
            Davi tinha a plena certeza que o pecado quando praticado não escapa das mãos de Deus, “[...] quem haverá que [...] fique inocente?”, 1Sm.26.9.
            Quem haverá que fique inocente diante do “SENHOR, (que) me sonda e me conhece. Sabe quando me assento e quando me levanto; de longe penetra o meu pensamento. Esquadrinha o meu andar e o meu deitar e conhece todo o meu caminho”? Sl.139.1-3.
            Davi esperava que o próprio Deus tomasse as providências em seu favor.
            Ele disse a Abisai: Ninguém é inocente pelo pecado cometido.
            Deixa Deus tomar as devidas providências, pois “[...] tão certo como vive o SENHOR, este o ferirá, ou o seu dia chegará em que morra, ou em que, descendo à batalha, seja morto”, 1Sm.26.10.
            Que “O SENHOR me guarde de que eu estenda a mão contra o seu ungido [...]”, 1Sm.26.11.
             Muitos homens do século 21 têm o mesmo pensamento de Abisai; eles dizem: "[...] estou inocente; certamente, a ira (do SENHOR) se desviou de mim", Jr.2.35, eu não pequei.
            Com esse pensamento só irá agravar a situação.
            Qualquer transgressão é motivo da nossa consciência acusar que não somos inocentes diante de Deus.
            Não adianta queremos esconder detrás da inocência das nossas culpas, o Senhor não nos perdoará.
            É como diz Moisés, “[...] porque o SENHOR não (o) terá por inocente [...]”, Ex.20.7.
            É em vão tentar esconder de Deus as nossas faltas e transgressões.
            Se faz necessário ser mais honesto com nós mesmos.
            Precisamos deixar a ideia de que sou inocente como Pilatos.
            Ele tentou se justificar diante do povo “[...] dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco!”, Mt.27:24.
            Essa atitude de Pilatos é a mesma atitude de Adão e Eva, e continua sendo a atitude de muitos homens nos dias atuais.
            Deixa essa vida de falsa inocência e se [...]
2 – Reconcilia com Deus.
            Enquanto vivermos debaixo de uma falsa inocência, jamais iremos reconhecer que precisamos da reconciliação com Deus.
            Aquele que se considera inocente não sente necessidade de perdão.
            Não sente a necessidade de purificação dos seus pecados.
            Não sente a necessidade de santificar a vida.
            Não sente a necessidade de orar.
            Não sente a necessidade da leitura Bíblica.
            Não sente a necessidade da reconciliação com Deus.
            Devemos ser como aquele publicano que batia no peito e dizia: “[...] Ó Deus, sê propício a mim, pecador!”, Lc.18.13.
            Como diz o salmista: “[...] tem misericórdia de mim e ouve a minha oração”, Sl.4.1.
            Precisamos urgentemente reconciliarmos com Deus.
            Nesse momento, cai por terra a nossa inocência.
            Faz-se necessário voltarmos o nosso rosto e tomar as palavras de Jó e dizer: “[...] porque bem sei que me não terás por inocente”, Jó 9:28.
            Enquanto não houver reconciliação não serei inocente diante de Deus.
            A reconciliação com Deus é o ato mais agradável que podemos tomar nesses dias cheio de lutas e dificuldades.
            A reconciliação com Deus é acima de tudo a atitude mais decente que devemos tomar diante de tal inocência fingida.
            Reconcilie o mais breve possível para cair a máscara da inocência, se não, você irá agir como Sansão que disse: “[...] Desta feita sou inocente para com os filisteus, quando lhes fizer algum mal”, Jz.15:3.
            Ou como os marinheiros que jogaram Jonas ao mar e disseram: “[...] ah! SENHOR! Rogamos-te que não pereçamos por causa da vida deste homem, e não faças cair sobre nós este sangue, quanto a nós, inocente [...]”, Jn.1:14.
            Enquanto não reconciliarmos com Deus, jamais seremos inocentes diante dele. 
            A inocência só existe [...]
Conclusão:      Para aqueles que não desejam perdão para os seus pecados. 
            Para aqueles que são rebeldes diante de Deus e da igreja do Senhor Jesus.
            Para aqueles que querem e desejam serem lançados no lago de fogo e enxofre, a saber, o inferno.
            Mas para os arrependidos e contritos de coração, existe o chamado para ser santo, a perseverança vinda de Deus, a justificação e a glorificação com Cristo Jesus.
            Você está disposto a perder a sua inocência para viver para Cristo Jesus?


Rev. Salvador P. Santana




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