terça-feira, 5 de maio de 2020

Gn.30.1-8 - FILHA CIUMENTA.

FILHA CIUMENTA

Gn.30.1-8

 

Introd.:           Devemos entender que “[...] o ciúme excita o furor [...] e (aquele que for ofendido) não terá compaixão no dia da vingança”, Pv.6.34.

            Paulo fala que “[...] há entre nós ciúmes [...] (agindo assim) somos carnais e andamos segundo o homem [...]”, 1Co.3.3.

            É por este motivo que “[...] o amor não (deve) arder em ciúmes [...]”, 1Co.13.4.

            É por isso que devemos “andar dignamente, como em pleno dia [...] não em contendas e ciúmes”, Rm.13.13.           

Nar.:    Raquel, a filha ciumenta, esposa de Jacó, investe pesado contra a sua irmã, Lia, sua cunhada e esposa de Jacó.        

Propos.:           O ciúme pode causar grandes estragos.            

Trans.:             Filha ciumenta [...]                         

1 – Tem ciúmes de sua irmã.

            O verbo no gerúndio, “vendo [...]”, Gn.30.1, mostra que o ciúme estava sendo alimentado desde o início do casamento, após 4 ou 5 anos de convivência entre Raquel, Lia e Jacó.

            O motivo principal é que, “vendo Raquel que não dava filhos [...]”, Gn.30.1 durante esse tempo de convivência, surtou, ficou desesperada a ponto de não aguentar a suposta harmonia tranquila com a sua irmã Lia e cunhada, esposa do seu esposo.

            “[...] Não dá filhos a Jacó [...]”, Gn.30.1, para muitas mulheres é um peso, uma desonra, uma tristeza diante do seu esposo e considerado como não sendo abençoada por Deus.

            Por este motivo e sem razão, [...] Raquel [...] teve ciúmes de sua irmã [...]”, Gn.30.1, casada com o seu esposo que já tinha quatro filhos – Rúben, Simeão, Levi e Judá, portanto, não podia suportar tamanho vexame de não ter filhos.

            “[...] Raquel (a ciumenta) [...] disse a Jacó [...]”, Gn.30.1 reclamando a respeito da sua infertilidade ou da falta de compromisso do esposo, mas é bom lembrar que foi “[...] o Senhor que [...] (tornou) Raquel [...] estéril”, Gn.29.31.

            O “[...] ciúme (de) Raquel [...] (a levou a) dizer a Jacó: Dá-me filhos [...]”, Gn.30.1, colocando toda a responsabilidade em seu esposo – lembrar que Deus é quem dirige os passos dos homens.

            Caso “[...] Raquel [...] (não tiver) filhos a [...] ciumenta [...] (para competir com a sua irmã, ela prefere) morrer”, Gn.30.1 de tédio, cansaço, desespero, inveja, depressão.

            Filha ciumenta [...]                         

2 – É confrontada.

            Assim como a mentira, o ciúme pode ser descoberto e confrontado algum dia.

            “Então, Jacó se irou [...]”, Gn.30.2 com o ciúme demonstrado no rosto de Raquel, pela acusação de que ele não lhe daria um filho, pela falta de sensibilidade e respeito da sua esposa em relação à sua irmã/cunhada.

            A “[...] ira (de) Jacó [...] contra Raquel [...]”, Gn.30.2 teve o propósito de aplacar o ciúme doentio da sua esposa, a fim de destruir o desejo de exclusividade, de posse, de querer apenas para si.

            Podemos imitar “[...] Jacó [...] dizendo (que) Deus [...]”, Gn.30.2 é o único que coordena e dirige este mundo.

            Seja sincero e fala que por “[...] acaso [...]”, Gn.30.2, segundo a determinação de Deus, somos imperfeitos.

            “[...] Jacó (confronta) [...] Raquel [...] dizendo que (não) estava em lugar de Deus [...]”, Gn.30.2 para fazer coisas impossíveis.

            Para conferir que não somos nada neste mundo, precisamos reconhecer “[...] que (somente) Deus [...] (pode) ao [...] ventre impedir (de) frutificar [...]”, Gn.30.2.

            Filha ciumenta [...]                         

3 – Monta uma estratégia diabólica.

            Após “[...] Raquel (ser confrontada por) Jacó [...] (de) que Deus (é) quem [...] impede (o) ventre (de) frutificar [...]”, Gn.30.2, ela toma uma ação contrária ao cominho da vida.

            Ao invés de Raquel “responder [...]”, Gn.30.3 ao seu esposo que aceitava a direção e comando de Deus a respeito da vida, ela resolve tomar um caminho nada agradável.

            A “resposta (de) Raquel [...]”, Gn.30.3 serve para desvio do propósito divino a respeito da família.

            A estratégia de “[...]Raquel: Eis aqui Bila [...]”, Gn.30.3 para tentar mudar o foco, o pensamento de Jacó em relação à sua irmã Lia, embora Raquel sabia que ele a amava.

            “[...] Bila [...] serva [...]”, Gn.30.3 de Raquel foi usada como moeda de troca para conquistar Jacó.

            A ideia era simples aos olhos humanos; “[...] coabita com Bila [...]”, Gn.30.3; é adultério aos olhos de Deus, mas para a época, era permitido.

            Para ser mais amada, Raquel desejava que Jacó “[...] coabitasse (com) Bila [...] para que dê à luz [...]”, Gn.30.3 – moças se deixam engravidar na esperança de casamento, mudança de vida financeira – jogadores, atores.

            A ideia de “[...] Raquel trazer filhos ao seu colo, por meio (de) Bila”, Gn.30.3 era aceitável nesta época antes da lei, mas diante de Deus, totalmente reprovado – Adão e Eva apenas.

            Mas, Raquel não se importava com qualquer tipo de regra, “assim [...] deu a Bila a Jacó [...]”, Gn.30.4 a fim de reconduzir a atenção do esposo.

            “[...] Dando a Bila, sua serva, por mulher (a) Jacó [...]”, Gn.30.4 era o processo mais viável para resolver a falta de filho ou a não frutificação do ventre – algo que pertence a Deus.

            “[...] E Jacó a possuiu”, Gn.30.4 maritalmente para concordar com uma ação diabólica de sua esposa Raquel – destruir a irmã Lia, aproximar-se do seu esposo – pessoas acreditam que necromantes podem trazer de volta ou ajuntar um amor perdido.

            Deus pode tirar de uma ação ameaçadora, com intentos diabólicos, permitindo “Bila conceber [...]”, Gn.30.5 que é possível somente para Deus.

            Através de um intento maldito, Deus mudou e abençoou para que “[...] Bila [...] desse à luz um filho a Jacó”, Gn.30.5 a fim de que ela fosse escolhida como matriarca dos filhos de Israel.

            A conjunção conclusiva “então, (mostra no) dizer (de) Raquel (que a princípio houve mudança de mente e atitude diante de) Deus [...]”, Gn.30.6.

            “[...] Disse Raquel: Deus me julgou [...]”, Gn.30.6, não que o seu ciúme estivesse de acordo com a vontade de Deus, mas julgou para responder a sua oração.

            Devemos saber que “[...] Deus (pode responder qualquer oração, por isso que Ele) [...] julgou, e também [...] ouviu a voz (de) Raquel [...]”, Gn.30.6 que orou depois de praticado o erro de entregar sua serva como esposa. Em muitos casos Deus não disciplina a criança.

            “[...] E Deus lhe deu um filho [...]”, Gn.30.6 coabitado com a concubina e não com Raquel.

            A conjunção conclusiva “[...] portanto, (mostra a função de Rebe de) lhe chamar Dã”, Gn.30.6, no hebraico, juiz que julgou a causa de Raquel para aplacar o seu ciúme.

            Perceba que Raquel continua insistindo com o seu erro, seu pecado, dando “[...] outra vez Bila, serva de Raquel, (para) conceber [...]”, Gn.30.7 um filho que não seria seu.

            “[...] E Bila deu à luz o segundo filho a Jacó”, Gn.30.7, o suplantador, enganador passa a ser enganado pela própria esposa Raquel, a sua segunda derrota.

            A filha ciumenta [...]                         

Conclusão:      Prevalece.      

            Aos olhos humanos qualquer medida que tomamos, ainda que seja pecaminosa, nos julgamos vencedores.

            Você tem coragem de “dizer (como) Raquel [...]”, Gn.30.8 a respeito das suas conquistas, não importando quais meios foram usados?

            “Disse Raquel [...] (que foi) com grandes lutas [...]”, Gn.30.8 a sua vitória baseado no ciúme e na entrega de uma substituta para ser esposa do seu marido.

            É bom lembrar que “[...] Raquel tinha competido com sua irmã [...]”, Gn.30.8 por inveja, ciúme, brigas, discórdias, por causa de filhos que não eram seus.

            “[...] E (daí, como muitos de nós, baseados no pecado) dizemos (que) logramos e prevalecemos [...]”, Gn.30.8 contra irmãos, amigos e inimigos.

            “[...] Raquel [...] chamou (o filho que não era seu), pois, Naftali”, Gn.30.8, no hebraico, luta contra a própria irmã e a sua consciência que pode pesar para o resto da vida até o encontro com o Senhor nos ares para ser julgada.

            Contra quem você tem ciúme?

 

                       

            Rev. Salvador P. Santana

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