sexta-feira, 28 de setembro de 2012

SALVADOR DO MUNDO

SALVADOR DO MUNDO


Quando alguém, que não sabe nadar, cai na água, a probabilidade de ele se afogar é de 100%, , caso não tenha ninguém que o possa salvar. Essa tragédia acontece porque, além dele ser como um machado sem cabo na água, ele não sabe respirar, não sabe boiar, ingere muita água, fica totalmente desesperado e, tudo o que estiver por perto, até mesmo exímios nadadores, podem ser prejudicados por ele. É por este motivo que existem os salva-vidas e, inventaram as boias, cordas, barcos e, a partir daí é possível diminuir essa porcentagem.

No dia da instituição da Santa Ceia, Jesus falou algo interessante para todos aqueles que “estão atolados em profundo lamaçal, que não dá pé; (que) estão nas profundezas das águas, e a corrente (os) submerge” (Sl 69.2) por não saberem qual rumo tomar a respeito de sua vida eterna. É sabido que muitos homens tomam várias direções para alcançar a vida eterna, mas como poucos sabem, somente “[...] Jesus (que) se [...] tornou fiador de superior aliança [...] pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus [...]” (Hb 7.22,25).

Naquele dia da última Ceia de Jesus Cristo com os seus discípulos, Ele deixou bem claro que é apenas por meio do Seu “[...] sangue [...] (que é) derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.28) que o homem pecador pode “[...] ser [...] salvo (do afogamento) da ira” (Rm 5.9) do mar de pecados. Neste caso não importa se a pessoa se julga boa, justa, capaz ou que tem direito a privilégios eternos. O que vale mesmo é a aceitação, não espontânea, mas do “[...] dom de Deus (que é a) fé [...] pela (qual importa que o homem seja) salvo [...]” (Ef 2.8).

Talvez o leitor esteja pensando que tanto aquele que está se afogando nas águas desta vida, quanto os que têm “[...] o [...] evangelho [...] encoberto [...] (para) se perderem [...]” (2Co 4.3) nos pecados deste mundo, os seus salvadores tem tudo em comum. Esse pensamento deve ser totalmente negado. Aqueles salvadores são imperfeitos, dependem não deles, mas principalmente de “um (que) [...] é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer [...]” (Tg 4.12). Sim, este é “[...] Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1.1), o qual “[...] é verdadeiramente o Salvador do mundo” (Jo 4.42).

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

AMOR QUE RESTAURA

AMOR QUE RESTAURA


“Pesquisa da Santa Casa do Rio de Janeiro mostra que 72% das crianças que são atendidas com problemas emocionais costumam ver os pais discutindo. Os problemas de um casal podem ganhar grandes proporções para a criança. Segundo os psicólogos, uma criança a partir de dois anos de idade já consegue perceber as discussões entre os pais. Ela passa a se incomodar com o tom alto da voz ou com as agressões físicas e verbais. A partir dos quatro anos, ela também começa a se sentir culpada pelas brigas [...] a criança pode ter mudanças de comportamento, ficar mais agressiva ou se isolar [...]” – Pesquisa mostra como brigas entre os pais podem prejudicar os filhos - http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia.

É preciso que todos os pais percebam que já estão atrasados, e comecem a administrar melhor a sua casa, principalmente no aspecto relacionamento, a fim de que os filhos aprendam a viver em família. O primeiro passo a ser dado pelo casal é aprender a “amar, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o [...] coração, de toda a [...] alma e de toda a [...] força” (Dt 6.5). Pode acontecer de um dos cônjuges não ter em seu coração o desejo de “amar, pois, o Senhor [...] (como único) Deus [...]” (Mc 12.30), neste caso, aquele que tem interesse por Deus deve se esforçar ao máximo pela necessidade de “orar sem cessar” (1Ts 5.17) em favor da família.

É tão séria a falta de dedicação ao amor que, se os pais não tomarem logo essa iniciativa, é possível a sociedade presenciar mais uma família morrendo à míngua por falta de amor entre os membros. Como a ordem é dada primeiro aos pais para que amem a Deus de todo o coração, é preciso que o marido cobre da esposa e vice-versa. Veja bem que não é uma opção que o casal deve fazer, pelo contrário, é uma ordem divina. Note que “estas palavras que, hoje, (Deus) te ordena (devem) estar no teu coração” (Dt 6.6). A falta desse cumprimento causa estragos para toda a vida.

É muito interessante saber que Deus está muito interessado, não somente na geração presente, mas também na geração futura. É por este motivo que a Bíblia declara que os pais devem “[...] inculcar (as palavra de amor) a seus filhos, e delas falar assentado em sua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Dt 6.7) com o propósito de “não o encobrir a seus filhos (para que estes) [...] contem à vindoura geração [...]” (Sl 78.4) sobre esse amor que restaura família.

Rev. Salvador P. Santana



sábado, 15 de setembro de 2012

CHUVA

CHUVA


Há uma nova versão da letra da música de João Lucas e Marcelo, circulando na internet, através do Facebook, dizendo que a dança do índio é a nova moda para pedir chuva para este Brasil. Segundo eles, basta cantar: “Eu quero Chuu eu quero Vaa. Eu quero CHUU VAAA”, é o bastante para fazer chover sobre terras brasileiras para acabar com toda poeira, gripe e fertilizar o solo tão seco nestes dias.

Que belo engano! Até pouco tempo falava-se que Pedro era o responsável por mandar chuva sobre esta terra, agora, muitos já mudaram de ideia e dão toda preferência à dança do índio. Daqui a pouco muitos “[...] darão crédito à (outras) mentiras” (2Ts 2.11) a ponto de surgirem outras aberrações para fazer chover. E pasmem, muitos crentes estão compartilhando essa tal dança. Fica uma incognita e uma pergunta: Estes que estão postando a dança do índio, postam porque acham bonita a charge ou acreditam piamente nessa falsa doutrina? Nenhuma opção deve ser levada a sério.

Como é de se esperar, além de “[...] o amor se esfriar de quase todos” (Mt 24.12), “[...] nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões” (2Pe 3.3), “[...] operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mc 13.22). Pelo visto, só falta levar essa dança do índio para dentro das igrejas e pastores começarem a orar ao redor para que, suspostamente, águas caiam sobre a terra.

Assim como Paulo falou que, “[...] no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça” (Rm 11.5), é possível que muitos leitores irão se escandalizar. Sim, ficarão perplexos porque irão dizer que eles são eleitos, escolhidos, filhos de Deus. Que assim seja. Glória a Deus por isso! Oxalá seja verdade essa tua profissão de fé! Ora, sendo servo de Cristo Jesus, então, deve “[...] amar (a) Jesus [...] (para aprender a) guardar os seus mandamentos” (Jo 14.15).

Mas alguns dirão: o que tem a ver a “dança do índio” com o “guardar os mandamentos”? Tudo. É preciso que todos os “[...] homens [...] (que ouvir) o evangelho (aprendam) [...] que destas coisas vãs (é preciso se) [...] converter ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles” (At 14.15) e que, portanto, somente Ele tem poder para “[...] fazer o bem, (e mais) dar do céu chuvas e estações frutíferas, (para) encher o [...] coração [...]” (At 14.17) de cada filho de Deus.

Veja bem: Sendo o “[...] SENHOR [...] (que) preserva os homens e os animais” (Sl 36.6), logo é Ele o responsável para enviar a chuva no dia em que Ele próprio determinar. É por este motivo que um dos homens sofredores neste mundo deixou escrito que “[...] buscaria a Deus e a ele entregaria a sua causa; (ele continua dizendo que) Deus faz coisas grandes e inescrutáveis e maravilhas que não se podem contar; (e o mais interessante sobre este assunto é que Deus) faz chover sobre a terra e envia águas sobre os campos” (Jó 5.8-10). Tudo isso seria o bastante para fazer emudecer a cantoria da chuva, mas ainda o salmista declara que as “[...] variedades [...] nas [...] obras (do) SENHOR [...] (são maravilhosas) todas com sabedoria (Ele) as fez [...]” (Sl 104.24).

E para finalizar essa conversa sobre a chuva que é, supostamente, enviada pela “dança do índio”, deixe ficar gravado em seu coração “[...] que o SENHOR Deus [...] (tem) poder, e o seu braço domina [...]” (Is 40.10) “[...] sobre tudo” (Sl 103.19).

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 8 de setembro de 2012

PROCURE O QUE ESTÁ PERDIDO

PROCURE O QUE ESTÁ PERDIDO


Todas as pessoas perdem alguma coisa. Existem perdas significantes e insignificantes. O que muitas vezes é prejudicial para alguns, para outros não tem nenhum valor, o que quer que se tenha perdido. Muitas coisas de grande valor não são de maneira nenhuma readquiridas, tais como a morte de parentes e amigos. Outras perdas podem ser readquiridas, como o trabalho, os bens materiais, os documentos, o cônjuge, o filho e até mesmo a vergonha.

É possível que você tenha perdido alguma coisa de grande ou pequeno valor. Já entregou os pontos? Não tem mais solução para o seu problema? Pensa em desistir do caso? Todos já encontraram o que perderam e, somente você é que não consegue obter a vitória sobre esse assunto? Calma! Tudo tem solução. Não existe nada neste mundo que possa ficar sem ser solucionado. Isso porque na Palavra de Deus, através de Jesus,se apresentam algumas situações difíceis de serem resolvidas aos olhos humanos, mas, quando a situação é entregue nas mãos dAquele que pode todas as coisas, todos podem ter a certeza de que o resultado virá, “pois Deus conhece a [...] estrutura (do homem) e sabe que (ele é) [...] pó” (Sl 103.14).

Certa vez Jesus de Nazaré contou duas histórias. Uma sobre a ovelha e a outra sobre a dracma (moeda) perdida. A primeira história diz que o proprietário de uma fazenda tinha “[...] cem ovelhas, e uma delas se extraviou [...]” (Mt 18.12) restaram-lhe noventa e nove. A segunda fala de uma “[...] mulher que, tinha dez dracmas [...]” (Lc 15.8).Uma foi perdida, restara-lhe ainda nove. Analisando os cálculos matemáticos o fazendeiro teve um prejuízo insignificante de 1% apenas. A dona de casa, se comparada ao dono de terras, ficou com o prejuízo de 10%. O primeiro por ser dono de terras provavelmente tinha mais recursos financeiros que a mulher. Ela por ser mulher, nos tempos bíblicos, dependia do pai ou do marido.

É interessante notar que ambos não ficaram de braços cruzados. O dono de terras perdeu pouco? Não importa, estava perdendo parte de sua propriedade. A mulher se deu por vencida por ter ficado com 90%? Aquela moeda no futuro podia lhe fazer falta. Diz o texto bíblico que aquele “[...] homem [...] deixou [...] nos montes as noventa e nove ovelhas, indo procurar a que se extraviou [...]” (Mt 18.12). De igual modo, “[...] a mulher [...] acendeu a candeia (lamparina), varreu a casa e [...] procurou a moeda diligentemente até encontrá-la [...]”, Lc.15.8.

Por que Jesus contou essas duas parábolas (história verdadeira com o fim de ensinar lições sobre o reino de Deus)? Para despertar cada leitor. Talvez você se julgue muito rico ou muito pobre financeira ou espiritualmente, pensa não precisar reconquistar aquilo que tenha perdido. É por este motivo que Paulo declara que “ninguém se engane a si mesmo [...] se tendo por sábio [...]” (1Co 3.18) porque as mínimas coisas perdidas um dia farão falta. Jesus deseja ensinar-lhe a respeito da perda do seu cônjuge, filho, caráter, amor, perdão, reconciliação, pureza, oração, leitura bíblica, frequência ao culto, objetos de grande ou pequeno valor. Na verdade você sabe o que está perdido há muito tempo em sua vida. Ainda há tempo. Toda perda é prejudicial. Procure aquilo que você perdeu o mais rápido possível!

Rev. Salvador P. Santana