sábado, 29 de outubro de 2016

A ÉTICA DO PLANEJAMENTO FAMILIAR, Sl.127.3-5.


A ÉTICA DO PLANEJAMENTO FAMILIAR, Sl.127.3-5.



Introd.:            Uma das decisões mais importantes que os casais precisam tomar é a respeito do número de filhos que eles desejam.

            IBGE – 2010 – filhos menores de 10 anos.

            A pesquisa mostra que o número de filhos tem diminuído de geração a geração.

            Região Norte: -6,6% – geral – -12,7%, 20% – mais pobres;

            Região Nordeste: -15,7% – geral – 26,4%, 20% – mais pobres;

            Região Centro-Oeste: -11,3 – geral – -4,5, 20% – mais pobres;

            Região Sudeste: -10,1% – geral – -14,9% – mais pobres;

            Região Sul: -10,4% – geral – -17,5% - mais pobres.

            15.355 milhões de famílias que ganham até 5 salários mínimos não tem filhos.

            10.914 milhões de famílias que ganham até 5 salários mínimos tem 1 filho.

            7.4 milhões de famílias que ganham até 5 salários mínimos tem 2 filhos.

            3.877 milhões de famílias que ganham até 5 salários mínimos tem 3 filhos.

            As razões são variadas – estudos, vida profissional e independência.

            Até os anos 60-70 não havia informações e nem métodos contraceptivos adequados.

            Alguns países incentivam os casais a terem mais de um fllho, pois a população está envelhecida.

            A Palavra de Deus permite que planejemos o número de filhos, ou será que devemos evitar o uso de métodos contraceptivos e esperar “quantos filhos o Senhor mandar”?

            Todos nós precisamos saber que [...]

1 – Filhos são bênçãos.

                Os filhos que Deus nos dá são bênçãos que provêm de suas mãos.

                Essa verdade está registrada em toda a Bíblia.

                Quando “coabitou o homem (Adão) com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio (leva a encontrar, força) do SENHOR”, Gn.4.1.

                Outra vez, “tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”, Gn.4.25.

                Vemos que Eva de uma certa forma, engrandece e agradece a Deus pela bênção do nascimento de seus filhos.

                Muitas vezes “Deus se lembra de [...] (muitas mulheres que desejam filhos), ouvindo-as [...] as fazendo fecundas”, Gn.30.22.

                Depois que “Raquel concebeu, dando à luz um filho [...] (ela) disse [...] (que) Deus [...] tirou o seu vexame (vergonha)”, Gn.30.23 por ter demorado engravidar.

                Para muitas mulheres é um prazer, uma bênção de Deus ter filhos.

                John MacArthur fala que “[...] filhos (são) como bênçãos [...] mesmo em um mundo caído, contaminado pela maldição do pecado” – Como educar filhos segundo a Bíblia – Cultura Cristã.

                A ética do planejamento familiar fala sobre [...]

                A – Herança e galardão.

                O salmista declara que “os filhos são herança (propriedade, porção, presente) do SENHOR; o fruto do ventre, seu galardão (salário, recompensa, pagamento)”, Sl.127.3 entregue aos pais.

                Na verdade, os filhos são um favor imerecido que nos é dado pela graça de Deus para a nossa edificação e alegria. Assim como a salvação.

                A ética do planejamento familiar fala sobre as [...]

                B – Flechas do guerreiro.

                A bênção de ter filho é tamanha que eles são “como flechas (no exército antigo – úteis em solo, a cavalo e carruagem) na mão do guerreiro (atiram e não voltam mais, defender a sua família), assim os filhos da mocidade (que tem seus filhos)”, Sl.127.4.

                O texto ainda fala que é “feliz o homem que enche deles (filhos) a sua aljava; não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta”, Sl.127.5.

                Faz alusão às guerras e a utilização de soldados para sair à batalha.

                Os filhos são importantes para o futuro da família.

                O contexto do salmo é de guerra, ele ensina que um homem que tem muitos filhos está preparando seu próprio futuro e protegendo a sua família.

                O ensino de Paulo é que, “[...] se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade (compaixão) para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores; pois isto é aceitável diante de Deus”, 1Tm.5.4.

                Porém, “aquela, porém, que é verdadeiramente viúva e não tem amparo espera em Deus e persevera em súplicas e orações, noite e dia”, 1Tm.5.5.

                Paulo ainda adverte as mulheres que não se dão respeito ao dizer: “Entretanto, a que se entrega aos prazeres, mesmo viva, está morta”, 1Tm.5.6.

                E a instrução para essas mulheres é “[...] para que sejam irrepreensíveis (não ser repreendida por atos indecorosos)”, 1Tm.5.7.

                E aos filhos, o alerta é, “[...] se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”, 1Tm.5.8.

                Por este motivo o filho deve “ouvir a seu pai, que te gerou, e não desprezar a sua mãe, quando vier a envelhecer”, Pv.23.22.

                A ética do planejamento familiar lembra aos pais que [...]

2 – Filhos precisam ser educados.

                Os progenitores querem ensinar seus filhos nos caminhos do Senhor?

                Estamos dispostos a ser um modelo constante de obediência, para que nossos filhos vejam em nós o exemplo?

                Estamos dispostos a cumprir o que a Palavra de Deus ordena sobre nossa responsabilidade como pais?

                Os “[...] pais [...] (precisam) criar (os) filhos na disciplina (instrução que aponta para o crescimento em virtude) e na admoestação (exortação) do Senhor”, Ef.6.4.

                Então, desde cedo se faz necessário “corrigir o seu filho, e (ele) te dará descanso, dará delícias à sua alma”, Pv.29.17; pode acontecer o contrário.

                A Bíblia fala que “a vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”, Pv.29.15.

                A Lei 13.010, 26.06.14, Art. 18-A, “A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los”.

                Se o casal não estiver disposto a cumprir o que Moisés deixou registrado, não deve nem sequer pesar em ter filhos, pois a ordem é: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas”, Dt.6.4-9.

                A ética do planejamento familiar precisa fazer uma pergunta:

3 – Afinal, quantos filhos devemos ter?

                A Bíblia não fala sobre o número de filhos para cada casal.

                Como “os filhos são herança (propriedade, porção, presente) do SENHOR [...]”, Sl.127.3, então o número é determinado por Deus para cada casal – casais que desejam e não tem; casais que não desejam, mas Deus os agracia.

                Assim como “[...] Ana [...] (muitas mulheres) com amargura de alma, oram ao SENHOR [...] (pedindo para Deus se) lembrar [...] e lhes dar um filho [...] Ana [...] fez um voto [...] dando (seu filho) ao SENHOR [...] por todos os dias da sua vida [...]”, 1Sm.1.10, 11.

                Das mãos de outros pais, Deus impede “[...] seus filhos e suas filhas (de viverem como aconteceu com Jó, quando) caiu sobre eles (a) casa [...] e morreram [...]”, Jó 1.13, 19.

                A atitude de “[...] Jó (e de muitos pais foi de) se levantar, rasgar o seu manto, rapar a cabeça e lançar-se em terra e adorar; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!”, Jó 1.20, 21.

                Ao contrário de “[...] Jó [...] em (tragédias com filhos, muitos pais pecam contra Deus, contudo) em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”, Jó 1.22.

                Devemos trazer à memória que “os filhos são herança (propriedade, porção, presente) do SENHOR [...]”, Sl.127.3 aos pais.

                É por este motivo que, “se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”, Sl.127.1, mas sabendo que é o Senhor que cuida, não podemos ser irresponsáveis.

                Não podemos deixar de dar o melhor pelos filhos.

                Então, “inútil nos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeamos; aos seus amados ele o dá enquanto dormem”, Sl.127.2.

Conclusão:         Se você fosse planejar agora a sua família, quantos filhos desejaria e por quê?



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – O Deus do sexo – Como a espiritualidade define a sua sexualidade - CCC – Rev. André Scordamaglio.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

ANDAR EM DIREÇÃO A DEUS, Mt.11.28-30.

ANDAR EM DIREÇÃO A DEUS
Mt.11.28-30

Introd.:           No Ártico, onde terra e céu parecem confundir-se num só, o viajante precisa reconhecer os marcos.
            Geralmente precisa cavar fundo para ver se está sobre a terra o gelo do mar.
            Se ele se descontrolar, perder-se-á ou chegará ao mesmo ponto de partida.
            A vida para muitos é um andar em círculos.
            Quando entregamos o nosso coração a Jesus, o caminho em direção a Deus torna muito mais fácil, por isso há o convite: “Vinde a mim [...]”, Mt.11.28.
            Não preciso ter medo de andar pelo mundo de meu Pai quando me submeto à sua direção.
Nar.:    O texto Para evitar ficar andar em círculo, é necessário atender o convite de Jesus: “Vinde a mim [...]”, Mt.11.28.
            Somente Jesus é o único caminho de volta a Deus.
            É sobre esse assunto que o texto trata: Uma volta suave em direção a Deus. 
Propos.:           A proposta de Jesus é um retorno a Deus em termos benéficos para o homem.
Trans.:             Para andar em direção a Deus é preciso [...]
1 – Obedecer.
            Precisamos ser obedientes para aceitar o convite de Jesus: “Vinde a mim [...]”, Mt.11.28.
            O ir até Jesus é devido eu e você não ter condições de mover nem sequer uma palha.
            Somos pequenos, fracos, insatisfeitos, negligentes, então, devemos aceitar o convite: “Vinde (agora) a mim [...]”, Mt.11.28.
            Não podemos ir à outra pessoa a não ser Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador.
            O convite é lançado “[...] a [...] todos [...]”, Mt.11.28, mas, sabemos que muitos têm rejeitado esse convite.
            Então, “virá (logo) a Jesus, todos os que estão cansados (aborrecido da vida, dos problemas, das enfermidades, das lutas, das pessoas, do trabalho, dos estudos) [...]”, Mt.11.28.
            Na verdade, esse “[...] cansaço (são dos nossos pecados, nossas promessas, falta de compromisso, negligência, rebeldia que ataca o nosso coração) [...]”, Mt.11.28. 
            Vivemos “[...] sobrecarregados (carga, peso sobre nós dos problemas corriqueiros da vida – com familiares, amigos e inimigos) [...]”, Mt.11.28.
            A promessa de ajuda é feita pelo próprio Jesus, “[...] e eu [...]”, Mt.11.28. 
            Essa promessa não é vaga, mentirosa, desastrosa, enganosa, Jesus é categórico: “[...] e eu vos aliviarei”, Mt.11.28. 
            Fique sabendo que o “[...] alívio (é quando Jesus provoca ou permite alguém parar com algum insulto, enfrentamento ou mesmo enfermidade a fim de recompor as nossas forças e energias)”, Mt.11.28. 
            “[...] O [...] alívio (nos coloca para descansar, reanimar, nos manter quieto a fim de voltarmos às atividades diárias)”, Mt.11.28. 
            O “vinde a mim [...]”, Mt.11.28 exige a sua obediência.
            Seja obediente para viver melhor neste mundo.
            Andar em direção a Deus fala sobre o [...]
2 – Interesse interior.
            O “tomai (dá a ideia de levantar, elevar, erguer a fim de tomar uma direção) [...]”, Mt.11.29. 
            Essa direção deve ser “tomada (dentro de cada coração) [...]”, Mt.11.29. 
            “[...] Sobre nós (após a decisão pessoal) tomada (virá um novo modo de viver, nova perspectiva de vida melhor, novos relacionamentos para fortalecimento) [...]”, Mt.11.29. 
            Temos que “[...] tomar [...] o [...] jugo (canga de) Jesus (para andar na mesma direção, os mesmos passos, conversa franca, sadia e chegar ao mesmo destino de Cristo, o céu) [...]”, Mt.11.29. 
            Quando o texto fala: “[...] Aprendei de mim (além de ser uma ordem, é preciso reconhecer que seremos avaliados para aumentar o conhecimento, crescer, amadurecer para frutificar em favor do Reino de Deus) [...]”, Mt.11.29. 
            É preciso ficar bem lembrado “[...] porque Jesus (é) manso (Ele é gentil, suave, meigo, amigo, conciliador, perdoador, galardoador) e (o melhor, Jesus é) humilde de coração (submeteu a servir a Deus e aos homens) [...]”, Mt.11.29. 
            A partir do momento em que eu e você nos submeter a Jesus, “[...] acharemos descanso (físico, material, financeiro e espiritual) [...]”, Mt.11.29.
            E o melhor é que, “[...] para a nossa alma (o nosso fôlego de vida, aquilo que nos leva a comunicar com Deus, haverá não apenas esse) descanso (mas principalmente a paz verdadeira)”, Mt.11.29. 
            Aquele que anda em direção a Deus [...]
Conclusão:      É recompensado.
            A recompensa é dupla: “[...] Jugo [...] e [...] fardo [...]”, Mt.11.30.
            É bom lembrar que todos nós vivíamos debaixo do “[...] jugo (do pecado e do diabo, “[...] fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e, éramos, por natureza, filhos da ira [...]”, Ef.2.3) [...]”, Mt.11.30.
            Outras vezes carregamos e aumentamos o nosso “[...] fardo (de preocupações do dia a dia) [...]”, Mt.11.30.
            Jesus nos oferece “[...] o seu jugo (andar junto, compartilhar amizade) porque (ele) é suave (bom, manejável, fácil de carregar, útil para a nossa vida espiritual) [...]”, Mt.11.30.
            “[...] O fardo (das nossas preocupações, decepções, angústias, aflições oferecido por) [...] Jesus [...] é leve”, Mt.11.30.
            Não ande em círculo, ande em direção a Deus.


            Rev. Salvador P. Santana

domingo, 23 de outubro de 2016

O EXERCÍCIO DOS RELACIONAMENTOS NA IGREJA, 1Ts.5.12-22.

O EXERCÍCIO DOS RELACIONAMENTOS NA IGREJA, 1Ts.5.12-22.

            Objetivo da lição: Manter um bom relacionamento na igreja.
Introd.:           Muito dos problemas causados dentro das igrejas é devido o mau relacionamento entre irmãos.
            A igreja é a “[...] comunhão (associação, participação, intimidade de) uns com os outros [...]”, 1Jo.1.7.
            A igreja é a comunidade dos relacionamentos das pessoas com Deus e das pessoas entre si.
            “[...] Paulo e Silas [...] chegaram a Tessalônica (Grécia) [...] (na) sinagoga de judeus [...] foi procurá-los e [...] arrazoou (discute) com eles acerca das Escrituras, expondo [...] Cristo [...] ressurreto dentre os mortos [...] alguns deles foram persuadidos [...]”, At.17.1-4.
            Após a visita missionária, a igreja de Tessalônica se “[...] tornou o modelo para todos os crentes [...] visto que foram aprovados por Deus [...] (a fim de) agradar (não) a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração”, 1Ts.1.7; 2.4.
            A igreja de Tessalônica “[...] continuava progredindo cada vez mais”, 1Ts.4.1 na vida espiritual. E o segredo para a manutenção do progresso é investir nos relacionamentos.
            Paulo vê a igreja como uma família, e ele chamava carinhosamente aqueles crentes de “irmãos”. Em 1 e 2 Tessalonicenses é repetida essa palavra 27 vezes.
            Paulo nos convida a investir em relacionamento.
Exposição
1 – O relacionamento dos pastores com as ovelhas.
            O Novo Testamento usa quatro títulos para definir um líder espiritual.
            O “[...] Pastor [...] (alimenta quando) faz (a ovelha) repousar em pastos verdejantes. Levando-a para junto das águas de descanso [...] o pastor (protege) livrando da boca do leão as (suas ovelhas) [...]”, Sl.23,1,2; Am.3.12.
            O pastor é o “[...] guia (condutor espiritual) [...]”, Sl.23.3 do povo de Deus.
            Tanto o “[...] ancião [...] (quanto o) presbítero [...]”, At.25.15; 1Tm.5.19 são considerados pessoas que possuem maturidade espiritual.
            “[...] O bispo [...] (além de ser o) despenseiro de Deus [...]”, Tt.1.7 é o supervisor espiritual ou aquele que olha e vigia o rebanho.
            Um líder espiritual é uma pessoa madura espiritualmente, que com autoridade e sabedoria espiritual, alimenta, protege e dirige o rebanho.
            Paulo fala sobre a responsabilidade do líder “[...] que trabalha entre (os irmãos da igreja) [...] que eles (precisam) presidir no Senhor e [...] admoestar (censurar, repreender, aconselhar)”, 1Ts.5.12 aqueles que precisam.
            Quatro responsabilidades dos líderes para com o rebanho:
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            1 – Trabalhar entre o rebanho[...] de [...] noite e dia [...] para [...] proclamar o evangelho de Deus”, 1Ts.2.9 com o dever de “[...] advertir a todo homem e ensinar a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que todo homem (seja) apresentado perfeito em Cristo”, Cl.1.28;
            A responsabilidade do líder é [...]
            2 – Presidir, dirigir, “[...] governar bem [...]”, 1Tm.3.4,12 o seu rebanho;
            O líder precisa [...]
            3 – “[...] Admoestar (censurar, repreender, aconselhar, despertar a mente) [...]”, 1Co.4.14 da ovelha;
            O líder deve [...]
            4 – “[...] Advertir (exortar) [...]”, 2Ts.3.15 as ovelhas.
2 – O relacionamento das ovelhas com os pastores.
            O relacionamento dos pastores com as ovelhas refletem no relacionamento das ovelhas com os pastores.
            É por este motivo que Paulo “[...] roga (pede com insistência aos), irmãos, que acatem com apreço os que trabalham [...] e os que [...] presidem entre os (irmãos) no Senhor e os admoestam (censurar, repreender, aconselhar)”, 1Ts.5.12.
            Esse relacionamento precisa ser “[...] com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que (os pastores) realizam. (Isto deve ser feito a fim de que todos) vivam em paz uns com os outros”, 1Ts.5.13.
            Existem três responsabilidades das ovelhas para com os líderes.
            As ovelhas precisam [...]
            1 – “[...] Acatar com apreço (olhar com respeito e honra) os que trabalham entre (os irmãos) [...]”, 1Ts.5.12;
            Ovelha deve [...]
            2 – “[...] Amar (o líder) em máxima consideração (maior respeito), por causa do trabalho que realizam (e não por causa da simpatia pessoal. Como existem muitas desavenças entre pastores e membros de igreja, esse amor deve entrar em ação para pastor e ovelha) viverem em paz uns com os outros”, 1Ts.5.13;
            Além desse amor [...]
            3 – A ovelha precisa viver em “[...] paz [...] (com os) guias (pastores) e ser-lhes submissos [...] pois velam por sua alma, como quem deve prestar contas (a Deus) [...]”, Mc.9.50; Hb.13.17.
            Essa responsabilidade das ovelhas é para eliminar os conflitos existentes.
3 – O relacionamento de uns com os outros.
            Existem na igreja três grupos de crentes que precisam de uma atenção especial.
            1 – A “exortação (aconselhar, animar, encorajar de Paulo é para todos os) [...] irmãos (tenham a responsabilidade de) [...] admoestar (advertir) os insubmissos (os que vivem desordenadamente, desejo exagerado pelo pecado) [...]”, 1Ts.5.14 para voltarem ao caminho que conduz ao céu;
            2 – Cada servo de Deus deve se sentir responsável pelo outro a fim de “exortá-lo (aconselhar, animar, encorajar) os irmãos [...] desanimados (com a oração, a leitura bíblica e a frequência aos cultos) [...]”, 1Ts.5.14;
            No relacionamento entre irmãos cada um deve [...]
            3 – “Exortar (aconselhar, animar, encorajar) [...] os irmãos [...] fracos (fisicamente “[...] quando (ele estiver) [...] enfermo [...] (ir) visitá-lo [...]”, Mt.25.39) amparar os fracos (moralmente e espiritualmente levando-o a “[...] Cristo [...] (que) morreu a seu tempo pelos ímpios”, Rm.5.6. É preciso também “acolher ao que é débil (fraco) na fé [...]”, Rm.14.1) [...]”, 1Ts.5.14.
            Como nem todos são iguais no crescimento espiritual, os que são mais experientes no evangelho deve “[...] ser longânimo (paciente) para com todos”, 1Ts.5.14 para que ele seja “[...] suprido e bem vinculado (assistido) [...] cresça o crescimento que procede de Deus”, Cl.2.19.
            Como é tarefa de toda igreja aconselhar, todos precisam “evitar que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre nós e para com todos”, 1Ts.5.15.
            Quando somos feridos, a primeira reação é a da retaliação ou vingança. Paulo condena essa prática.
            A ordem de Cristo é que eu e você procuremos “[...] amar os nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem; para que nos tornemos filhos do nosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos”, Mt.5.44,45.
            A declaração de Paulo é que “o amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”, Rm.13.10.
            Então, a todos nós é ordenado a “não pagar mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fomos chamados, a fim de recebermos bênção por herança”, 1Pe.3.9.
            Sendo servos de Cristo “não (podemos) tornar a ninguém mal por mal; (é dever) nos esforçar por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de nós, tenhamos paz com todos os homens; não nos vingando a nós mesmos, amados, mas dando lugar à ira; porque está escrito: A Deus [...] pertence a vingança; Deus é que retribui, diz o Senhor [...] se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”, Rm.12.17-21.
            O exercício fala sobre [...]
4 – O relacionamento da igreja com Deus.
            A vida comunitária na igreja, em suas diversas atividades, pode levar o crente a negligenciar o seu relacionamento pessoal com Deus. Isto não deve acontecer.
            O dever do homem é “buscar, pois, em primeiro lugar, o reino (de) Deus e a sua justiça [...]”, Mt.6.33.
            A qualidade de todos os outros relacionamentos depende de um bom relacionamento com Deus.
            O texto base fala de quatro atitudes internas dos crentes, no seu relacionamento com Deus.
            1 – “Regozijai (ordem de estar contente, ter sucesso) sempre”, 1Ts.5.16, pois o povo de Deus é um povo feliz;
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            2 – “Orai (além de ser uma ordem, deve nascer dentro de cada coração esse desejo de colocar tudo diante de Deus) sem cessar”, 1Ts.5.17 “[...] a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito”, 1Tm.2.1,2.
            3 – Dependendo do que acontece em nosso dia a dia, não “damos graças em tudo (acidentes, tragédias, mortes, perdas, mas a ordem é para aprender a) dar graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para conosco”, 1Ts.5.18;
            4 – Para manter um bom relacionamento com Deus, o crente “não (pode) apagar o Espírito (através dos seus pecados, por este motivo é que temos “[...] se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1)”, 1Ts.5.19.
            Quando somos “[...] chamados amigos de Deus”, Tg.2.23, o nosso relacionamento com a igreja cresce.
5 – O relacionamento da igreja com os falsos mestres.
            Deus nos proíbe “[...] julgar (os outros para não) sermos julgados [...] (não nos permite procurar com esforço) ver [...] o argueiro no olho do [...] irmão, porém não reparamos na trave que está no nosso próprio [...] (muitas vezes somos) hipócritas! (precisamos) tirar primeiro a trave do nosso olho e, então, veremos claramente para tirar o argueiro do olho do nosso irmão”, Mt.7.2,3,5.
            A proibição é porque “[...] atentamos para a [...] aparência (dos homens) [...] o SENHOR (não olha o exterior) não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração”, 1Sm.16.7.
            Como não sabemos “[...] julgar [...] (devemos esperar) até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus”, 1Co.4.5.
            É fato que não podemos julgar, mas a igreja precisa ter discernimento espiritual.
            Sempre “levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”, Mt.24.11, por isso, cada servo de Deus deve “acautelar (resguardar, precaver, pois eles) [...] se nos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis [...] toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus”, Mt.7.15-17.
            A igreja é atacada pelo Diabo, que semeia falsos ensinos, por meio de falsos mestres.
            A orientação do “[...] SENHOR dos Exércitos [...] (é que) não devemos ouvir às palavras dos profetas que entre nós profetizam e nos enchem de vãs esperanças [...]”, Jr.23.16.
            Mesmo com essa orientação divina, muitos “[...] estão passando [...] depressa daquele que nos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que nos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo”, Gl.1.6,7.
            Somos aconselhados a não “[...] ocupar com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé”, 1Tm.1.4.
            A verdade é que muitos falsos profetas “[...] professam conhecer Deus; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra”, Tt.1.16.
            É preciso tomar todo cuidado porque “assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre nós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias (doutrina contrária) destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição”, 2Pe.2.1.
            É preciso “[...] não dar crédito a qualquer espírito; antes, provar os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Nisto reconhecemos o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus”, 1Jo.4.1,2.
            Como enfrentamos os falsos profetas ou mestres, Paulo nos aconselha a “não desprezar as profecias (mensagem de Deus. É o nosso dever fazer como os de “[...] Bereia (que) eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim”, At.17.11)”, 1Ts.5.20.
            É neste aspecto que os crentes precisam “julgar todas as coisas (isto é, discernir ou provar aquilo que está sendo dito ou ensinado, com o objetivo de constatar a sua autenticidade ou veracidade e isto deve ser feito para “[...] provar os espíritos se procedem de Deus [...]”, 1Jo.4.1) [...]”, 1Ts.5.21.
            Paulo aconselha também cada um “[...] reter (apegar-se ao) [...] que é bom (genuíno e verdadeiro)”, 1Ts.5.21 a fim de proteger a verdade bíblica ou a sã doutrina.
            É preciso também “abster-se (fugir ou afastar-se) de toda forma de mal (da conduta, buscando a “[...] santificação [...] abstendo-se da prostituição”, 1Ts.4.3 “[...] e [...] das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma”, 1Pe.2.11”, 1Ts.5.22.
            Esse “abster-se (fugir ou afastar) [...]”, 1Ts.5.22 tem que ser principalmente quando “[...] alguém vem ter contigo e não traz esta doutrina (de salvação. A ordem é:) [...] não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más”, 2Jo.1.10,11.

6 – Como identificar uma seita.

            Seita – Se deriva da palavra háiresis, que significa escolha, partido tomado, corrente de pensamento, divisão, escola.
            Originalmente, a palavra não tinha o sentido pejorativo. Quando o Cristianismo foi chamado de seita, At.24.5, não foi em sentido depreciativo.
            Os líderes Judaicos viam os cristãos como mais um grupo dentro do Judaísmo.
            Em termos teológicos, podemos dizer que seita refere-se a um grupo de pessoas e que heresia indica as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo.
            Podemos identificar as principais características de uma seita através das quatros operações matemáticas – adição, subtração, divisão e multiplicação.
            a) Adição: O grupo adiciona algo à Bíblia. Sua fonte de autoridade não leva em consideração somente a Bíblia.
            Exemplos: Os Adventistas consideram como inspirados os livros da senhora Ellen White;
            As Testemunhas de Jeová dizem que somente com a mediação do corpo governante (o escravo fiel e discreto, Mt.24.45), segundo eles, pode entender a palavra de Deus. "A menos que estejamos em contato com este canal de comunicação usado por Deus, não avançaremos na estrada da vida, não importa quanto leiamos a Bíblia".
            b) Subtração: O grupo tira algo da pessoa de Jesus.
            Exemplos: A Legião da boa vontade tira a natureza humana de Jesus, dizendo que Ele tinha apenas um corpo fluídico (corpo que não se apalpam);
            As Testemunhas de Jeová dizem que ele é o arcanjo Miguel;
            Os Espíritas dizem que ele foi apenas um grande médium;
            Os adventistas dizem que ele tinha uma natureza pecaminosa negando assim a sua santidade, consequentemente a sua divindade.
            c) Divisão: Dividem a fidelidade entre Deus e a organização.
            Desobedecer à organização ou à igreja equivale a desobedecer a Deus;
            Não existe salvação fora do seu sistema religioso da própria organização ou igreja;
            Acreditam que numa determinada data, o movimento apareceu por vontade divina para restaurar o que foi perdido;
            Daí a ênfase na exclusividade. Outras, quando não pregam que integram o cristianismo redivivo, ensinam que todas as religiões são boas, mas que a sua vai ser responsável por unir todas as demais.
            d) Multiplicação: Pregam a autossalvação. Crer em Jesus é importante, mas não é tudo.
            A salvação é pelas obras;
            Às vezes, repudiam publicamente o sangue de Jesus.
            Exemplos: A seicho-no-ie nega a eficácia da obra redentora de Jesus e o valor de seu sangue para remissão de pecados, chegando a dizer que se o pecado existisse, nem os Budas, todos do universo, conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a cruz de Jesus Cristo conseguiria extingui-lo;
            Os Mórmons afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, mas sem o cumprimento das leis estipuladas pela igreja não haverá salvação. "Nenhum homem ou mulher nesta dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o consentimento de Joseph Smith. O homem tem de fazer o que pode pela própria salvação;
Conclusão:      Para J. Maxwell, uma pessoa precisa de quatro coisas para ser bem-sucedida:
            1 – Relacionamentos, 2 – equipe, 3 – atitude e 4 – liderança. Tudo isso envolve pessoas.
            Para crescer espiritualmente, precisamos relacionar-nos bem. Crescemos com as pessoas.
            T. Roosevelt – “O ingrediente mais importante da fórmula do sucesso é saber como se dar bem com pessoas”.
            Pontos para discutir: Você investe em relacionamento com pessoas?
            Como você se relaciona com o seu pastor?
            As pessoas têm dificuldade de se relacionar com você?



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Dieta espiritual – Z3 Editora – Rev. Arival Dias Casimiro.

sábado, 22 de outubro de 2016

ACABE COM ELA

ACABE COM ELA
            Uma grande febre há muito já tomou conta de muitos profissionais e não profissionais. Religiosos e não religiosos. Servos de Deus e incrédulos quanto a existência de Deus.
            Essa doença está infectando tanto o trabalhador quanto aquele que fica sem fazer nada. Ela está se alastrando em todos os meios de comunicação, em todas as classes sociais, em todas as etnias e em todas as religiões.
            Essa febre tem sido como, ou pior que o “[...] mal incontido, carregado de veneno mortífero” (Tg 3.8).
            A tal epidemia tem se alastrado como praga na lavoura, como o vírus da gripe comum, tal como a dengue, chikungunya em todo o território brasileiro.
            Até parece que os homens estão perdendo de dez a zero. É uma pena, mas a referida doença tem assolado muito o meio evangélico, através do mexeriqueiro ou dito como caluniador, difamador, fofoqueiro ou simplesmente informante.
            É bem verdade que muitos não levam a sério essa enfermidade contida no coração humano. Alguns até chegam a dizer depois “[...] que engana a seu próximo [...]: Fiz isso por brincadeira” (Pv 26.19).
            Dileto leitor, essa atitude maléfica precisa ser revista em seu coração, com a finalidade dela ser deixada de uma vez por todas.
            A moléstia do mexerico precisa urgentemente acabar, tanto dentro, como fora das cercanias da igreja que serve a Jesus Cristo.
            Ao mesmo tempo em que ela se alastra, o seu efeito colateral vai corroendo as partes íntimas, o coração, até tornar-se um câncer maligno, atingindo o seu ápice, a morte, possível que seja até mesmo a morte espiritual. 
            Não se engane. O mexerico se dá da forma mais sutil. De mansinho, o seu colega começa falar para você de uma terceira pessoa. Imediatamente você pode tomar de duas, uma atitude: Corta o assunto ou acrescenta a cada ponto um conto a mais.
            Pronto. A partir desse momento, dando asas à sua imaginação, e caso você esteja interessado em saber o acontecido, sendo que nem mesmo você se dá ao luxo de saber se é verdade ou mentira o fato, como “[...] mexeriqueiro (você) descobre o segredo [...]” (Pv 11.13) e imediatamente “[...] revela [...]”, (Pv 20.19) alguma coisa do seu melhor amigo, ou quem sabe, daquele que você chama de irmão em Cristo.
            É possível que você, neste momento, fique muito feliz. Os seus ouvidos ficam atentos e seus lábios instigam outros assuntos para tentar descobrir um pouco mais, para tão logo, espalhar para as outras pessoas.
            Não importa onde você esteja colocado, se é na empresa, na escola, na rua ou na igreja. O importante é que esse mal não pode tomar proporções nem gigantescas e nem minúsculas.
            Aliás, você “não (deve nem) andar como mexeriqueiro entre o [...] povo (de Deus ou do mundo. Você) [...] não (pode) atentar contra a vida do seu próximo (Entenda: o próximo não é somente aquele que está ao seu lado, ele pode estar muito distante de você geograficamente e ainda assim continua sendo o seu próximo). (Esta ordem é dada exclusivamente pelo) [...] SENHOR” (Lv 19.16).
            Quer um conselho bíblico? Acabe com todo tipo de fofoca tomando a atitude de ser um “[...] fiel (servo de Jesus Cristo a fim) de [...] encobrir o mexerico” (Pv 11.13) e mais; “[...] não te metas com quem muito abre os lábios” (Pv 20.19).
            Que o Papai do céu ajude você a controlar esse seu desejo de falar da vida da outra pessoa. Acabe com essa febre!

            Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 18 de outubro de 2016

PETIÇÃO, Mt.9.27-31.

PETIÇÃO

Mt.9.27-31


Introd.: “Certo pai estava lendo no seu gabinete, acompanhado de seu filho pequeno, que brincava no chão com locos de madeira.
                De repente, o menino disse: Pai, eu quero água, e continuou brincando com os blocos, da mesma forma que o pai continuou lendo.
                Daí a pouco, o pequeno disse outra vez: Papai, eu quero água. Mas continuou com seus blocos e o pai, com a leitura.
                Finalmente, o menino levantou-se, tocou o joelho de seu pai e pediu: Papai, eu quero mesmo um copo d´água.
                O menino chegará ao ponto de expressar o seu desejo com as mãos e, naturalmente ganhou o que queria.
                Se em nossos pedidos ao Pai celestial, tivermos uma atitude displicente, porque haverá Ele de nos responder?
                Tantas vezes estamos tão entretidos em nossos prazeres, nossos negócios e, em coisas de somenos importância, que nossos pedidos são fracos.
                Mas, quando estamos em tal necessidade que não propomos outros interesses e buscamos a Deus com afinco e transformamos em ação nossa prece, Deus sabe que estamos preparados para a resposta” – Coletânea de Ilustrações.
Nar.:      A cura dos cegos aponta para a aceitação de Jesus como o Messias enviado por Deus, para cuidar de todo o seu povo.  
Propos.:              Jesus Cristo cuida muito bem do sofrimento humano.
Trans.:                  A nossa petição deve ser direcionada [...]
1 – Somente a Deus.
                A OMS afirma que existem 39 milhões de cegos no mundo.
                Cada catástrofe alimentar acarreta uma onda de cegueira na África e 80% dos casos podem ser evitados ou curados.
                A falta de água e a fome são causas da perda da visão, especialmente entre mulheres e crianças.  
                A cegueira era e continua sendo comum em muitos lugares do mundo.
                Doenças infecciosas dos olhos são disseminadas entre o povo por falta de higiene.
                A poeira contribui para agravar a situação.
                “Jesus (era inquieto) partia (ir adiante, conduzir, guiar como o Pastor) [...]”, Mt.9.27 com a finalidade de ajudar o próximo.
                Muitas vezes a nossa inquietação é para atrapalhar e tirar o máximo proveito do próximo.
                Os “[...] dois cegos (fisicamente e espiritualmente), clamaram (a Pessoa certa: Ao) [...] Filho de Davi!”, Mt.9.27. 
                “[...] Filho de Davi [...]”, Mt.9.27 é um título dado a Jesus como o Messias de Israel, como homem da descendência de Davi.
                Em outra Escritura somos advertidos de que, “[...] tudo quanto pedirmos em [...] nome (de) Jesus, isso fará, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se [...] pedirmos alguma coisa em seu nome Ele o fará”, Jo.14.13, 14.            
                Os “[...] dois cegos (não deixaram de) seguir (como discípulo a) Jesus [...]”, Mt.9.27 de forma persistente em seu propósito. 
                Aqueles “[...] cegos, clamaram: Tem compaixão de nós (misericórdia, ajuda o aflito, miserável que necessita ser orientado, transformado, aceito através da bondade de Deus) [...]”, Mt.9.27. 
                Faça a petição [...]
2 – Com fé e confiança.
                “[...] Os cegos (não desistiram, não desanimaram) aproximaram (chegaram mais perto, concordaram depender de) Jesus [...]”, Mt.9.28. 
                A fé daqueles homens superou, mesmo quando “Jesus teve (que) entrar (na) [...] casa (de Pedro) [...]”, Mt.9.28.
                Por causa da insistência, da fé e da confiança, “[...] Jesus nos pergunta (ou nos dá a resposta “[...] segundo a Sua vontade, ele nos ouve”, 1Jo.5.14) [...]”, Mt.9.28. 
                “[...] Jesus (deseja saber de cada um de nós se) cremos que ele pode fazer (o que pedimos em nossas orações) [...]”, Mt.9.28. 
                Qual é a sua resposta?
                “[...] Os cegos [...] responderam-lhe: Sim, Senhor!”, Mt.9.28.
                A sua resposta depende muito da sua fé e confiança que você tem exclusivamente em Jesus.
                Após a sua petição [...]
3 – Espere a resposta.
                Fique sabendo que Jesus pode responder o que Ele bem deseja para cada um de nós.
                Em resposta aos cegos, “[...] Jesus lhes tocou os olhos [...]”, Mt.9.29 para restabelecer a visão física e espiritual. 
                A confiança pode promover a resposta de “[...] Jesus dizendo: Faça-se conforme a nossa fé”, Mt.9.29. 
                A petição seguida de fé e confiança daqueles cegos lhes proporcionaram “[...] ser-lhes abertos os olhos (físicos e da fé em) Jesus [...]”, Mt.9.30. 
                Em qualquer petição [...]
Conclusão:         Somos advertidos.
                Todos nós somos “[...] advertidos severamente (com rigor por) Jesus [...]”, Mt.9.30 para tomar ou não alguma atitude. 
                No caso dos dois cegos, “[...] Jesus [...] disse-lhes: Acautelai-vos de que ninguém o saiba”, Mt.9.30, ou seja, fique calado, dê exemplo, mostre com as suas ações. 
                Mas aqueles homens foram desobedientes, “saíram eles, (não para ficarem calados) porém, divulgaram a fama (de) Jesus por toda aquela terra”, Mt.9.31.
                Talvez está faltando essa ousadia em nós de anunciar e proclamar que pedimos alguma bênção e Jesus nos atendeu.
                Faça como aquele menino que insistiu com o seu pai por um copo com água.


Rev. Salvador P. Santana