MOTIVOS
SECRETOS DA VIDA
Mt.6.16-18
Introd.: Existem vários motivos secretos
em nossa vida e, um deles, é o jejum.
O
jejum é uma experiência pessoal e intransferível que nos leva a um
relacionamento espiritual com Deus.
O
jejum bíblico significa passar algum tempo sem ingerir alimento sólido ou
líquido, e não necessariamente evitar certos alimentos.
Nar.: A
partir do verso 1 deste capítulo, Jesus ensina aos seus
seguidores sobre o que devem praticar a respeito dos deveres religiosos:
Mt.16.1 – Os deveres religiosos; Mt.16.2-4 – A caridade; Mt.16.5-15 – a oração;
Mt.16.16-18 – o jejum.
Esses deveres tem a finalidade de levar cada
discípulo a servir a Deus e aos outros e não para ser visto e elogiado.
Propos.: Ao fazer o jejum, façamo-lo
exclusivamente para Deus e não para nos tornar admiráveis aos olhos dos homens.
Trans.: O
motivo secreto fala sobre a necessidade de [...]
1 – Não buscar o louvor dos
homens.
Havia
um único dia de jejum anual em Israel, “[...]
o Dia da Expiação [...] (cada um tinha o dever de) afligir a sua alma [...]”,
Lv.23.27.
Os
Fariseus, para se promoverem, acrescentaram mais dois jejuns semanais – às
segundas e quintas-feiras com o desejo de exibição.
Jesus
não instituiu jejuns a seus discípulos.
O jejum
de Jesus foi espontâneo por Ele se preocupar com a Sua vida espiritual.
Existem
algum tipo de “[...] casta (espécie,
tipo de demônio que) não se expele senão por meio de oração e jejum.]”,
Mt.17.21.
Então,
devemos estar preparados espiritualmente.
“Quando (eu e você) jejuar [...]”,
Mt.6.16, não podemos buscar a nossa grandeza.
“Quando jejuarmos [...]”, Mt.6.16, se
não for para o nosso crescimento espiritual, não convém fazer.
“Quando jejuarmos [...]”, Mt.6.16
devemos nos privar de algo imediato e necessário a fim de vermos perspectivas
mais amplas na vida espiritual.
É
por este motivo que “[...] não (podemos)
nos mostrar contristados (expressão facial triste, abalado, desanimado, fraco) [...]”,
Mt.6.16.
Aquele
que gosta se se mostrar dessa forma são “[...]
os hipócritas (ator, impostor, aquele que sabe fazer teatro para enganar) [...]”,
Mt.6.16.
Esse
“[...] mostrar contristado (triste) como
[...]”, Mt.6.16 é a ideia de querer agradar a outros ou que o outro
sinta piedade daquele que faz jejum.
Esse
tipo de “[...] jejum [...]”, Mt.6.16 acontece no meio Mulçumano;
todos são obrigados participar do Ramadã – ser ardente – nono mês. Um dos cinco
pilares da fé Islâmica – entre o nascer e o pôr do sol.
O
problema desse tipo de jejum, explica Jesus, é “[...]
porque desfiguram (destituir do brilho) o rosto [...]”, Mt.6.16.
Jesus
não aconselha esse tipo de jejum.
O
pior é que, com “[...] o rosto
desfigurado [...] o fim (desses supostos servos de Deus é) de parecer (tornar
claro, ter a impressão) aos homens que jejuam [...]”, Mt.6.16, ou seja,
é uma farsa.
A
respeito dessa “[...] verdade (ensinada
por Jesus é que os) hipócritas [...] já receberam a recompensa”, Mt.6.16
de serem vistos, bajulados, reverenciados pelos homens.
O
jejum não é para louvor dos homens e sim para a glória de Deus.
O
motivo secreto mostra que precisa haver [...]
2 – Tristeza em cada coração.
“[...] A tristeza (em cada coração deve ser) segundo
Deus produzindo arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a
tristeza do mundo produz morte”, 2Co.7.10.
Jesus
falou que são “[...] os hipócritas (que
se) mostram contristados [...]”, Mt.6.16, porém, “nós, (os seus discípulos) porém (devemos agir
diferente) [...]”, Mt.6.17 e não ficar com o rosto entristecido para
demonstrar aos homens.
“[...] Quando jejuamos [...]”, Mt.6.17 devemos
trazer para dentro do coração a tristeza pelos pecados cometidos e também por
causa do jejum que quebranta a alma.
O
“[...] ungir a cabeça (pentear-se) [...]”,
Mt.6.17 nos fala para não dar a aparência de sofrimento, desleixo, abatimento
ao homem.
Ao
“[...] jejuar, [...] lava o rosto”,
Mt.6.17 com a finalidade de se mostrar alegre aos homens por servirmos a Deus.
Precisamos
“[...] não atentar para a nossa aparência
(e querer mostrar aos homens que estamos jejuando) [...] porque o SENHOR não vê
como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração”,
1Sm.16.7.
Apresente
“[...] a Deus [...] (um) espírito
quebrantado; coração compungido e contrito [...]”, Sl.51.17.
O
jejum pode parecer horrível e tormentoso, mas ao final haverá [...]
3 – Recompensa presente e futura.
Uma
das recompensas presente é “com o fim
de não parecer aos homens que jejuamos [...]”, Mt.6.18.
Isto
quer dizer que não buscamos recompensa humana, não desejamos ser reconhecidos
pelos nossos feitos, não queremos disputar com a glória de Deus.
Outro
prêmio é “com o fim de [...] parecer (mostrar)
[...] ao nosso Pai (celeste) [...]”, Mt.6.18 que a nossa intenção é o
crescimento espiritual, aproximar-se de Deus cada vez mais e negar a nós mesmos.
Somos
abençoados internamente porque o “[...]
Pai [...] (está) em secreto [...]”, Mt.6.18, o qual entende e conhece o
nosso coração.
Esse
mesmo “[...] Pai, que vê em secreto (o
nosso interesse, desejo, anseios, angústias, desilusões), nos recompensará”,
Mt.6.18 não publicamente, mas para todo o sempre e em cada coração.
Motivos
secretos da vida [...]
Conclusão: Nos
levará a praticar o jejum no momento certo, secreto e que seja agradável a
Deus.
Rev.
Salvador P. Santana
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