sábado, 18 de setembro de 2010

O LAR E A IGREJA NUMA RELAÇÃO INDISSOCIÁVEL - CCC - O Lar Segundo Deus - Nossa Fé

O LAR E A IGREJA NUMA RELAÇÃO INDISSOCIÁVEL/Inseparável, Is.58.13,14.




Introdução.

O padrão de comportamento de muitos crentes é diferenciado dependendo do lugar onde ele se encontra.

Muitos crentes são sábios para “[...] ensinar a outros, (mas) não (sabe) [...] ensinar a si mesmo [...] prega que não se deve furtar, (mas) furta [...]”, Rm.2.21.

Vários comportamentos em todas as igrejas.

Crente chuchu – pega gosto de tudo.

Crente jacaré – tem uma boca grande para difamar.

Crente leão – é o rei da igreja.

Crente rojão – encanta a todos, mas logo está apagado.

Crente 190 – busca a Deus em situação de emergência.

Crente 191 – só vai a Cristo em situação de perigo.

A separação do comportamento é normal até certa medida.

A roupa usada em casa muitas vezes não deve ser usada no trabalho ou na igreja.

A palavra usada numa partida de futebol não pode ser usada numa reunião de negócio.

É preciso saber que as pessoas da cidade “[...] observam o nosso honesto (ou desonesto) comportamento [...]”, 1Pe.3.2.

Saber usar cada coisa em seu devido lugar é um bom passo para o sucesso nos relacionamentos.

Existe muito comportamento inconveniente e pecaminoso.

Tratamento de pais aos filhos dado dentro de casa é diferente dentro da igreja.

Muitos não têm coragem de falar que o comportamento do ente querido dentro da igreja é melhor que dentro de casa.

O crente jamais pode “[...] coxear (manquejar) entre dois [...]”, 1Rs.18.21 comportamentos.

A Bíblia desaprova todo comportamento “[...] hipócrita [...]”, Mt.6.5.

Como servos de Deus precisamos ter “[...] o nosso caráter (valor, comportamento) provado [...]”, Fp.2.22 em todas as nossas relações.

É preciso haver equilíbrio entre o lar e a igreja.

A família tem responsabilidade em relação à igreja e, depois, da igreja em relação à família.

1 – As diferentes abordagens do problema.

É preciso existir equilíbrio entre família/igreja e igreja/família.

Primeira abordagem – Frequentar a igreja é algo de menor importância.

Falamos que o importante é ter comunhão com Deus, mas, o salmista aconselha que “[...] é bom e agradável viverem unidos os irmãos [...]”, Sl.133.1 e Lucas insiste que todos precisam “[...] perseverar na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”, At.2.42.

A desculpa espiritual é que iremos nos reunir em família para cultuar a Deus, mas devemos “celebrar [...] as maravilhas (de) Deus [...] na assembléia dos santos [...]”, Sl.89.5, e “não (devemos) deixar de congregar, como é costume de alguns [...] vede que o Dia se aproxima”, Hb.10.25.

Reclamo que trabalhei a semana toda e o domingo é o dia do meu descanso.

Tenho toda razão, mas devo “[...] apresentar o meu corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional”, Rm.12.1.

Devo “lembrar do dia de sábado, para o santificar”, Ex.20.8.

Como servo de Jesus Cristo não posso “[...] profanar (manchar, desrespeitar) o sábado e [...] cuidar dos meus próprios interesses no santo dia (de) Deus [...]”, Is.58.13.

Sendo um “[...] soldado (de Cristo) em serviço (não posso) [...] envolver em negócios desta vida, porque o meu objetivo é satisfazer (a) Jesus que (me) [...] arregimentou (alistou)”, 2Tm.2.4.

Quando me disponho a frequentar a igreja, “[...] chamando ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra [...]”, Is.58.13, o “[...] SENHOR [...] (nos) fará cavalgar sobre os altos da terra (vencer as dificuldades) e nos sustentará com a herança de Jacó [...] porque a boca do SENHOR o disse”, Is.58.14.

Confissão de Fé de Heidelberg, artigo 28, “[...] a congregação daqueles que são salvos [...] ninguém deve viver afastado dela [...] (devo) servir para a edificação dos irmãos [...]”.

O servo de Deus sendo “[...] a igreja (de) Jesus Cristo (deve ser) edificado (por e) sobre (Ele a fim de que) [...] as portas do inferno não prevaleçam contra ela [...]”, Mt.16.18.

É dever de todo crente “[...] apresentar a si mesmo (como) igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga [...] porém santa e sem defeito”, Ef.5.27.

A outra desculpa é que não encontramos uma igreja que nos adaptamos.

O problema é que não suportamos pessoas que se julgam mais sábias que nós.

O conselho de “[...] Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me”, Mt.19.21.

Outra abordagem perigosa são as regras e métodos para que todos obedeçam.

A ordem é que quanto mais obediente, mais espiritual se torna, mas na igreja de Jesus é diferente, “[...] Cristo é tudo em todos”, Cl.3.11.

Na igreja, “Jesus é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia”, Cl.1.18.

Os membros da igreja de Jesus precisam buscar “[...] crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo [...]”, 2Pe.3.18.

O desejo do servo de Jesus Cristo deve estar aliado com “[...] a vontade de Deus: a nossa santificação [...]”, 1Ts.4.3.

Confissão de Fé de Heidelberg, artigo 24 sobre a santificação, “[...] a verdadeira fé acesa no homem (é) pelo ouvir da Palavra de Deus e pela obra do Espírito Santo [...] é impossível a fé permanecer no homem sem frutos [...]”.

Na igreja somos aprendizes uns dos outros, estamos no pronto socorro para ser “[...] convertido e ser por Jesus curado”, Mt.13.15.

A igreja e o lar são instrumentos de Deus para nos moldar e restabelecer a nossa vida espiritual.

Na igreja e no lar aprendemos a nos corrigir, a ouvir o outro, a perdoar, a estudar a Bíblia, amar a Deus e a orar.

Na igreja “[...] não (pode) haver [...] divisões [...] (devemos ser) unidos [...]”, 1Co.1.10 para “ensinar a [...] (todos) no caminho em que deve andar [...]”, Pv.22.6.

“No” caminho pressupõe uma caminhada constante. Não podemos julgar uns aos outros pelos nossos padrões. O paradigma é sempre a Bíblia.

2 – A responsabilidade da família para com a comunidade.

Ao sair do Egito, cada tribo dos “[...] filhos de Israel (foram instruídos para) se acampar junto ao seu estandarte (bandeira), segundo as insígnias (sinal desenhado na bandeira) da casa de seus pais; ao redor, de frente para a tenda da congregação, (devia) se acampar”, Nm.2.2.

Cada família era responsável por alguma atividade na tenda da congregação.

A “ordem (fora dado pelo) SENHOR a Moisés (de que) os filhos de Israel [...] se acampassem segundo os seus estandartes (toda família tinha que estar presente) e assim marcharam, cada qual segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais”, Nm.2.34.

Nenhum dos membros da família podia ficar para trás.

Em todas as igrejas pessoas que participam da liderança, recusa cargos – faz outros programas e passeios fora da igreja.

Os pais precisam incentivar e mostrar aos filhos o “quanto são amáveis os tabernáculos (barracas no deserto do) [...] SENHOR [...]”, Sl.84.1.

Cada um de nós deve saber que é “[...] preferível estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade”, Sl.84.10.

Quando negligenciamos a casa de Deus, colhemos frutos amargos para a vida.

Urgente! “A minha alma (necessita) suspirar (almeja) e desfalecer (desmaia) pelos átrios (pátio) do SENHOR [...]”, Sl.84.2.

Faça uma avaliação da responsabilidade da sua família para com a comunidade – ore por eles.

3 – A responsabilidade da igreja para com as famílias.

A igreja é a guardadora da aliança, por este motivo, ela deve “pregar a palavra, insistir, quer seja oportuno, quer não, corrigir, repreender, exortar com toda a longanimidade (paciência) e doutrina”, 2Tm.4.2 o modo de a família viver neste mundo.

As marcas da verdadeira igreja são a pregação da Palavra, a administração correta dos sacramentos e a disciplina.

Meios pelos quais a igreja deve ensinar:

Primeiro – Dependência de Deus através da oração.

A oração é um meio de graça que nos conduz a Deus e nos prepara para enfrentar os desafios que vamos passar.

Deve nascer em nosso coração o desejo de aprender a orar como os “[...] discípulos (de) Jesus [...] lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar [...]”, Lc.11.1.

É preciso aprender “[...] porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”, Rm.8.26.

Quando orar, “[...] se pedir alguma coisa (deve ser) segundo a vontade (de) Deus, (daí) ele nos ouve”, 1Jo.5.14.

Catecismo de Heidelberg, pergunta 117, sobre a oração: “Como devemos orar para que a oração seja agradável a Deus e ele nos ouça? [...] devemos invocar, de todo o coração, o único e verdadeiro Deus que se revelou a nós em sua Palavra e orar por tudo o que ele nos ordenou para pedir [...] devemos conhecer nossa necessidade e miséria, a fim de nos humilharmos [...] ter a certeza de que Deus apesar de nossa indignidade, quer atender a nossa oração por causa de Cristo [...]”.

Segundo – A igreja deve ensinar através da liderança da igreja se envolvendo com as famílias da aliança.

Todo líder precisa se “[...] consagrar à oração e ao ministério da palavra”, At.6.4 para instruir os crentes.

É dever dos “[...] presbíteros que há entre nós [...] pastorear o rebanho de Deus que há entre nós, não por constrangimento, mas espontaneamente [...] nem como dominadores [...] (e deve se) tornar modelo do rebanho”, 1Pe.5.1-3.

Terceiro – É papel da igreja exercitar o bom relacionamento dos seus membros.

A igreja precisa aprender a ser “[...] perseverante na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações [...] (a igreja deve) temer [...] (e) crer (em exclusivamente em Deus) [...]perseverando [...] no templo [...] louvando a Deus [...] Enquanto isso, o Senhor (vai) acrescentar, dia a dia, os que vão sendo salvos”, At.2.42-44,46,47.

Quarto – Faltando unidade e harmonia, perdão e amor, é preciso pedir a “[...] Deus [...] (que) nos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus”, Rm.15.5.

Quinto – Para que haja crescimento dentro do lar e na igreja é necessário “confessar, pois, os nossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para sermos curados [...]”, Tg.5.16.

Tiago fala que o crente deve estar disposto ao aconselhamento, arrependimento e ao perdão.

Conclusão: Sendo a igreja importante para a minha família, eu não posso “[...] desviar o pé [...] (do) santo dia (de) Deus [...]”, Is.58.13.

Quando a igreja valoriza a minha família acredito que somente o “[...] SENHOR (é capaz de) sustentar [...]”, Is.58.14 a minha vida.



Meditação: Sl.127.1, “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”, Sl.127.1.

NÃO É POSSÍVEL SOZINHO

NÃO É POSSÍVEL SOZINHO


Com o pecado ninguém pode brincar; muito menos com satanás. Todos os servos de Deus precisam “ser sóbrios e vigilantes [...] (motivo?! É muito simples) O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”, 1Pe.5.8. Talvez nem todos saibam, mas o leão não sai à caça. Quem na verdade sai à procura da presa são as leoas. Elas, astutamente, ficam à espreita da presa, quando acontece o menor descuido, aparecem duas ou três leoas para atacar, derrubar e sufocar até a morte o seu alvo. Caso elas não deem conta de dominar a caça; que fique bem gravado; não conseguem derrubar o animal caçado, o leão sai do seu descanso e dá o golpe fatal, sangrando o seu banquete. Aí sim, os machos saboreiam os melhores pedaços, depois de satisfeitos, o resto é dominado pelas leoas e seus filhotes.

O inimigo espiritual da alma, “[...] o diabo, vosso adversário [...]”, 1Pe.5.8 e os leões ávidos por alimento visível são bem semelhantes. Aquele fica também na espreita juntamente com “[...] o joio (que) são os filhos do maligno”, Mt.13.38. Estes por onde passam causam destruição, anarquia e retirada para além das fronteiras do Reino de Deus. O terror que eles causam naquele que está desavisado, desprotegido é com o intuito de “[...] devorar”, 1Pe.5.8, “[...] roubar, matar e destruir [...]”, Jo.10.10. Sabe-se que para reerguer esse desvalido do monturo de podridão, não basta apenas a ajuda de si mesmo, nem do seu próximo e ainda menos de instituições, se faz necessário, tão somente, que “[...] o Senhor o levante (através da) oração da fé [...]”, Tg.5.15. Por este motivo é bom saber que existe apenas “um só [...] que pode salvar e fazer perecer [...]”, Tg.4.12 todo aquele que está nas garras do inimigo para ser arrastado para as “[...] profundezas do inferno”, Pv.9.18.

É possível que muitos sejam ignorantes a respeito do ensino bíblico sobre a queda do homem no pecado, mas calar por completo é impossível, mesmo porque, foi falado para o apóstolo Paulo e para todos quantos adoram o único Deus verdadeiro de que “[...] não (se deve) temer (a ninguém); pelo contrário, fale e não te cales”, At.18.9. Faz-se necessário alertar a todos àqueles que prestigiam, e até mesmo ama as Sagradas Letras, que a pequena dose do erro tem conduzido e despertado muitos homens a grandes desgraças da vida, tal como aquele “[...] que segue o mal, para a sua morte o faz”, Pv.11.19. São coisas simples na vida que o mensageiro do diabo utiliza para conduzir o homem ao erro. Não se engane! As pequenas doses do alcoolismo, o conviver com aquele que usa do tabaco, as palavras ditas irrefletidamente zombeteiras, o andar ao lado daquele que ignora a Deus, aquele que “[...] faz-se cúmplice das [...] obras más”, 2Jo.1.11, que aplaude o erro, “se vês um ladrão, tu te comprazes nele e aos adúlteros te associas”, Sl.50.18. Essa associação com o erro acontece “até que a flecha lhe atravesse o coração; como a ave que se apressa para o laço, sem saber que isto lhe custará a vida”, Pv.7.23. Após acostumar com o erro, se torna bem mais difícil o retorno para “o caminho apertado, porque estreita é a porta que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”, Mt.7.14.

Não brinque nem com o pecado e nem mesmo com “[...] o diabo e seus anjos”, Mt.25.41. Eles são astutos e sabem muito bem manipular e estragar uma vida por completo. Não pense que você irá vencer o mal sozinho. É possível, que depois de tomar o gosto pelo erro, você fique totalmente embaraçado “[...] de todo peso e do pecado que tenazmente [...] (o) assedia, corra, com perseverança, a carreira que te está proposta”, Hb.12.1, tome a atitude de “[...] já não ser você quem vive, mas Cristo viver em você [...]”, Gl.2.20, e, caso “[...] o pecado jaz à (sua) porta [...] (saiba disso:) a ti cumpre dominá-lo”, Gn.4.7 para tão, somente, você “em todas estas coisas [...] ser mais que vencedor, por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37, Cristo Jesus.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

OBEDIÊNCIA À ALIANÇA - E.D – CCC – Nossa Fé – O Lar Segundo Deus

OBEDIÊNCIA À ALIANÇA Is.6.1-13.




Introdução.

É preciso “[...] nos gloriar em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação”, Rm.5.11.

Tanto a reconciliação quanto e restauração com Deus depende de “[...] Jesus Cristo, que nos [...] abençoa [...]”, Ef.1.3 para investir na próxima geração; a família cristã.

O profeta Isaías proclama a mensagem quando a Assíria ameaça Judá e o reino do sul devido o pecado, a desobediência e a falta de fé do povo de Deus.

Deus enviou Isaías como profeta para reconduzir o povo a cultuar a Deus através do arrependimento.

Isaías envolve toda a sua família para obedecer à aliança.

1 – A visão de Isaías.

Isaías descreve uma teofania, Gr. Teo – Deus – phaneroô – aparecer – manifestação de Deus na forma que ele quiser.

Esse fato ocorreu “no ano da morte do rei Uzias (o leproso, 2Cr.26.23. Judá estava sem rei, mas) Isaías viu o Senhor (Adonai, o qual é soberano sobre todas as coisas reinando) [...]”, Is.6.1 – um dos nomes dados a Deus.

“[...] Isaías [...]”, Is.6.1 contemplou “[...] o SENHOR (Yahweh) [...]”, Is.6.3 – hb. Indica o nome da fidelidade pactual de Deus, o qual é o Deus “[...] dos Exércitos (sendo poderoso, onipotente, que guerreia contra o inimigo) [...]”, Is.6.3 – Judá não estava desamparado.

Isaías contempla ainda “[...] Deus assentado sobre um alto e sublime trono (com) [...] as abas de suas vestes enchendo o templo”, Is.6.1 – não somente o reino de Judá, mas em todo o universo Deus reina.

Interessante notar que “serafins estavam por cima (do templo) [...]”, Is.6.2 para servir a Deus e serem enviados para qualquer missão, enquanto os súditos de Uzias estavam dispersos.

Os serafins “[...] clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo (indicando que não existe outra criatura mais santa que) [...] o SENHOR dos Exércitos (mesmo porque,) [...] toda a terra está cheia da glória (de) Deus”, Is.6.3.

A última vez que aconteceu algo semelhante como a que aconteceu com “as bases do limiar (soleira) se movendo à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça”, Is.6.4, foi quando Paulo e Silas cantavam e oravam, At.4.31.

A visão de Isaías foi do próprio Jesus “[...] porque viu a glória dele e falou a seu respeito”, Jo.12.41 de que iria “[...] fazer tantos sinais [...] (mas muitos) não creriam nele”, Jo.12.37.

A falta de fé nos corações no tempo de Jesus foi “para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que disse: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?”, Jo.12.38.

Deus mostra em visão que, devido a falta de arrependimento, foram “cegados os olhos e endurecido o coração, para que não vejam com os olhos, nem entendam com o coração, e se convertam, e sejam por Deus curados”, Jo.12.40.

Partiu de Deus o endurecimento, mas também parte dEle convocar “[...] Isaías (para) ouvir a voz do Senhor [...]: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? (talvez sem entender) Isaías Disse: eis-me aqui, envia-me a mim”, Is.6.8.

O profeta “[...] Isaías (reconhece que) está perdido! Porque é homem de lábios impuros, habita no meio de um povo de impuros lábios, e os seus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!”, Is.6.5 – Aquele que pode “com a brasa tocar a minha boca e dizer: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado”, Is.6.7 – somente Deus é quem pode apagar o pecado e trazer de volta o homem perdido.

A nossa dúvida é a mesa do profeta “[...] Isaías (que) disse: até quando, Senhor? (vai continuar essa incredulidade) Ele respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, as casas fiquem sem moradores, e a terra seja de todo assolada”, Is.6.11 – cativeiro 722 e 586 a.C.

Na visão de Isaías nem todos tem o coração endurecido, e nem todos vão perecer eternamente, “mas, se ainda ficar a décima parte dela (levados para Babilônia), tornará a ser destruída. Como terebinto e como carvalho, dos quais, depois de derribados, ainda fica o toco, assim a santa semente é o seu toco”, Is.6.13 – Deus pode abrir a mente e o coração ainda que seja um número pequeno.

Deus é a única esperança para o homem perdido.

2 – A família de Isaías.

É um engano pensar que o homem nos ama só porque servimos ao Senhor ou pregamos a sua mensagem.

Nem todas as pessoas vão “[...] pedir razão da esperança que há em nós”, 1Pe.3.15.

Não podemos viver enganados, pois “[...] todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”, 2Tm.3.12.

Isaías não foi enganado por Deus, convidado para levar a mensagem da salvação, Deus o alerta: “[...] Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais”, Is.6.9.

Isaías não foi chamado para ser bem sucedido, foi chamado para obedecer.

Quando “[...] o SENHOR (chamou) Isaías (foi com toda a sua família, o) [...] filho, que se chama Um-Resto-Volverá (remanescente, chamado de Sear-Jasube na RC) [...]”, Is.7.3 indica a declaração de fé que o profeta tinha na promessa pactual de Deus em favor do seu povo, visto que Acaz era um violador – não andou no caminho de Davi, 2Rs.16.2.

O restante fiel sobreviveria para cumprir com o pacto de Deus para salvar o seu povo.

O segundo filho de Isaías “[...] o SENHOR [...] (o manda) tomar uma ardósia grande e escrever nela de maneira inteligível: Rápido-Despojo-Presa-Segura (Maer-Salal-Hás-Baz - TB)”, Is.8.1 que fala da rápida devastação da Síria, de Israel e de Judá, mas também significa a presença de Deus com o remanescente.

Isaías não teve medo de envolver a sua família no seu ministério para enfrentar o mundo que rejeita Deus.

3 – A mensagem de Isaías.

Após falar sobre o juízo de Deus sobre Israel e o iminente exílio na Babilônia, o profeta adverte para “o perverso deixar o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converter-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e voltar-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”, Is.55.7.

O retorno para o pacto com Deus deve acontecer “Porque os pensamentos (de) Deus não são os pensamentos (dos) homens, nem os nossos caminhos, os caminhos (do) SENHOR [...]”, Is.55.8.

Para acontecer um retorno completo para Deus é preciso o “[...] arrependimento [...] (caso contrário) todos igualmente pereceremos”, Lc.13.5.

O povo de Deus não demonstrava arrependimento verdadeiro porque “[...] eles jejuavam, e Deus não atentava para isso [...] afligiam a alma, e Deus não os levava em conta [...]”, Is.58.3.

A mensagem de Isaías aponta as características do verdadeiro culto.

1 – O verdadeiro culto caracteriza-se pela guarda do sábado - “Se desviares o pé de profanar (sujar) o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs”, Is.58.13.

É importante para você participar da E.D. e do culto? Então, “não deixemos de congregar, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”, Hb.10.25.

É preciso valorizar a frequência aos cultos porque “[...] onde estiverem dois ou três reunidos em nome (de) Jesus, ali estou no meio deles”, Mt.18.20.

2 – O verdadeiro culto caracteriza-se pela humildade - “Porque assim diz o Alto, o Sublime (elevado, admirável), que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito (arrependido) e abatido (humilde) de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos”, Is.57.15.

Muitos têm falado que são de Cristo, mas desandam com a boca para ferir e destruir a vida do irmão.

Devemos ter sempre em mente que “[...] todo [...] o que se humilha será exaltado”, Lc.14.11.

3 – O verdadeiro culto caracteriza-se por uma vida de justiça e misericórdia - “Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?”, Is.58.6.

“Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?”, Is.58.7.

O resultado para aquele que cultua a Deus é o “[...] rompimento (da) tua luz como a alva (enxerga melhor o pacto de Deus), a tua cura brotará sem detença (alma restaurada), a tua justiça irá adiante de ti (age conforme o querer de Deus), e a glória do SENHOR será a tua retaguarda (Cia do Senhor)”, Is.58.8.

Através do culto, o servo de Deus pode “[...] clamar, e o SENHOR [...] responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. (Para que Deus atenda o nosso clamor devemos) [...] tirar do (nosso) meio [...] o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso (xingamento)”, Is.58.9.

Para demonstrar arrependimento o servo de Deus deve “[...] abrir a [...] alma ao faminto e fartar a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia”, Is.58.10 – Deus será aquele que dirige.

Mas afinal, “com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano?”, Mq.6.6 – este não é o culto que Deus requer.

“O SENHOR (não se) agrada de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite [...] (jamais Deus pedirá) [...] o meu primogênito pela minha transgressão, (nem mesmo) o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma [...]”, Mq.6.7.

Deus deseja que o seu povo “[...] pratique a justiça, [...] ame a misericórdia, e ande humildemente (dependente) com [...] Ele”, Mq.6.8.

4 – Ensinando as crianças o mandato espiritual.

Tanto “[...] a mulher (quanto o) homem [...] tomaram do fruto e comeu [...]”, Gn.3.6 quebrando assim a comunhão com Deus.

Os pais precisam se esforçar para renovar a aliança com Deus “[...] para [...] não esquecer o SENHOR [...]”, Dt.6.12 e assim transmitir a seus filhos que é somente o “[...] SENHOR [...] (que deve ser) temido, (e) a ele servir [...]”, Dt.6.13.

Nenhum pai tem o direito de “[...] encobrir a seus filhos [...] os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez”, Sl.78.4.

Por este motivo todo “[...] pai [...] (deve) criar (seus) filhos na disciplina e na admoestação (exorta) do Senhor”, Ef.6.4.

Conclusão: A “[...] graça e misericórdia (de Deus que) redime a nossa vida [...]”, Sl.103.4 nos motiva a obedecer a aliança.



Meditação: Como servos do Senhor Jesus precisamos pedir a Deus para não “tornar insensível o (nosso) coração [...] (nem) endurecer os (nossos) ouvidos e (muito menos) fechar os (nossos) olhos [...] (precisamos) ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração [...] (para que haja) conversão, e sejamos salvos”, Is.6.10.

Peça ao “[...] SENHOR (que) afaste (o) desamparo (das nossas vidas e que todos) [...] os homens [...]”, Is.6.12 sejam abençoados.

Obedeça a aliança.

Texto: “Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!”, Is.6.5.

AMBIENTE LIMPO

AMBIENTE LIMPO


“Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente. O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável. Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!' Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo." Ele explicou que: muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu! Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, Em casa, ou nas ruas. Fique tranqüilo ... respire e deixe o lixeiro passar” – Autor desconhecido.

O derramar do lixo está virando prática comum entre todos. Já não se “[...] faz (mais) diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo”, Lv.10.10, tudo está se igualando e se tornando comum entre um e outro. Muitos caminhões de lixo estão circulando em todos os segmentos da sociedade. Também já não se faz mais separação entre uma sociedade civil, religiosa ou governamental que não esteja com suas caçambas abarrotadas de lixo. Todas elas, sem distinção, recolhem e joga o lixo contaminado no lugar em que achar mais conveniente. Nenhuma delas se preocupa em sujar a si mesmo ou o meio em que vivem. Chegou ao máximo de “[...] cada um fazer o que acha mais reto”, Jz.21.25, com quem acha que merece e a hora em que bem entende, à luz do dia “[...] praticam (todo tipo de) males”, 1Pe.3.12.

Urgente! É preciso que comece uma cadeia de não proliferação da sujeira entre as partes. Um sozinho, talvez sem a ajuda de terceiros, necessita começar a fazer limpeza completa ao seu redor e dos demais que cooperam para a imundícia de si mesmo e daqueles que o rodeiam. Necessário fazer a opção por não “[...] querer demandar (por qualquer motivo) com (este ou aquele para) [...] tirar-lhe a túnica [...] (e até mesmo) a capa”, Mt.5.40. Não se pode deixar para amanhã o acúmulo de resíduos, ainda que seja os menores, não visto a olho nu. Estes causam sujidade igual ou pior do que as montanhas de lixos acumulados. Os maiores acúmulos podem ser tirados de uma só vez, mas os minúsculos, impregnam, machucam, e, para arrancar, muitas vezes necessita esfregar com muito esforço, daí, pode causar uma ferida profunda e incurável.

Afinal, todos querem viver em meio à limpeza, sem empecilho e sem sujidade que o possa manchar agora e para sempre. Tal como a reciclagem do lixo, assim deve ser a vida do homem de Deus. Assim como o taxista que não revidou, cada um que se diz filho de Deus precisa ter o desejo de “não pagar mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendiz, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receber bênção por herança”, 1Pe.3.9. É fácil tomar essa atitude? Ninguém jamais falou que sim, nem mesmo a Palavra de Deus, mesmo porque, “[...] todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”, 2Tm.3.12, ou, irão receber toneladas de lixos sobre si, a fim de que revide, mas o conselho bíblico é somente para “evitar que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos”, 1Ts.5.15 para aprender a não derramar e nem recolher o lixo dos outros.

Procure viver num ambiente mais limpo!

Rev. Salvador P. Santana