quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CRESCIMENTO FÍSICO E ESPIRITUAL

CRESCIMENTO FÍSICO E ESPIRITUAL


Humanamente falando, é impossível desejar explicações do “[...] modo assombrosamente maravilhoso (que) Deus forma [...]”, Sl.139.14 “[...] o [...] interior (do corpo humano e o) [...] tece no seio de sua mãe”, Sl.139.13. Mais difícil ainda, é tentar descobrir de que maneira “[...] o SENHOR [...] formou o espírito do homem dentro dele”, Zc.12.1. Após esse surpreendente processo incompreensível, o crescimento físico do homem não é tão rápido e nem compete ao próprio homem proceder tal desenvolvimento, mas continua sendo “[...] assombrosamente maravilhosa [...]”, Sl.139.14 feita a obra exclusiva do próprio Deus. Nos primeiros seis meses, a medicina recomenda apenas o leite materno, sem qualquer outra substância líquida ou pastosa. Findo esse período, pode ser administrado ao bebe papas, caldos e o “[...] leite porque é criança (e) é inexperiente [...]”, Hb.5.13 ainda. A comida substanciosa, diversificada com todas as suas proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais, fibras e águas, começam a ser administradas logo após esses dois estágios da vida a fim de garantir aquilo de que o corpo necessita para a sua saúde e crescimento. Não se engane, todo corpo humano “[...] cresce o crescimento que procede de Deus”, Cl.2.19 e homem algum pode interferir no sentido de fazer crescer ou retardar o seu crescimento físico e isto acontece até a sua maturidade intelectual ou física. Ah! Não esqueça que cada um é responsável por buscar um alimento saudável e que não faça mal à saúde física e mental.

De igual modo, é o crescimento espiritual. Certa vez Paulo escreveu aos Gálatas dando-lhes a ordem de que eles deveriam “[...] andar no Espírito [...]” Gl.5.16. Esta prescrição não fora apenas para esta igreja do primeiro século, mas ainda continua operando e cobrando com os mesmos efeitos em dias atuais dos filhos de Deus. No entender de Paulo, cada servo de Jesus Cristo é responsável pelos seus atos, independente de quem o influenciou ou coagiu a praticar qualquer ação abominável diante de Deus, mesmo porque, “a alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este”, Ez.18.20. Preste atenção, pois essa responsabilidade pessoal é vista em vários outros textos da Palavra de Deus quando, através dos verbos no imperativo, Deus se dirige a seu povo, dando-lhes responsabilidade para “Vigiar e orar [...]”, Mt.26.41, “[...] crescer na graça e no conhecimento [...]”, 2Pe.3.18, “[...] Buscar (a) Deus e viver”, Am.5.4. Toda busca particular ou coletiva, todo empenho ou dedicação pessoal, será em vão caso “[...] o crescimento (não) venha de Deus”, 1Co.3.6. Isto é feito da parte de Deus para baixar toda prepotência, para quebrar todo orgulho, porque “[...] nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento”, 1Co.3.7.

O crescimento espiritual segue os mesmos padrões do crescimento físico. Este deve ser buscado para obter uma boa saúde e bem estar social, aquele precisa ser “desejado ardentemente, como criança recém-nascida, o genuíno leite espiritual, para que, por ele [...] seja dado crescimento para salvação”, 1Pe.2.2 e neste aspecto, também, é impossível descobrir como Deus trabalha em cada coração ou “[...] escolhe (este ou aquele em) Jesus antes da fundação do mundo, para ser santo e irrepreensível [...]”, Ef.1.4. A compreensão tanto para o crescimento quanto para a salvação depende, e muito, da “[...] fé, (para) entender que [...]”, Hb.11.3 todos esses mistérios podem acontecer somente a partir da obra magnífica de Deus.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

NO ENCALÇO

NO ENCALÇO


Em um lindo jardim havia uma bela rosa, e olha que ela se achava; ficava sempre erguida, toda se achando. De fato, ela era muito bonita e cheirosa, mas todos que passavam olhavam desconfiados, distantes e ninguém parava para sentir o seu perfume e nem observar de perto a sua beleza. Pobre rosa! Espera aí! Nada de pobreza; somente riqueza. As demais ao redor, nem tão belas quanto, eram acariciadas, apreciadas, fotografadas, sentidas, arrancadas para embelezar diversos jarros. Intrigada com o menosprezo dos transeuntes resolveu olhar para baixo, pois havia muito tempo que não se encurvava para apreciar o seu caule, o sustento da sua raiz. Para surpresa, notou que havia um grande sapo bem à vontade sobre seus pés. Aborrecida, exigiu: – saia imediatamente de perto de mim, pois por sua culpa ninguém aprecia a minha beleza. Sem nenhuma resposta o sapo saiu imediatamente. Tempos depois o sapo passou por perto da admirável flor e notou que as suas pétalas de tão bonitas que eram, estavam murchando e caindo, suas folhas arrancadas, seu caule envelhecido. Acabou toda aquela beleza. Curioso, se aproximou perguntando o que havia acontecido. Prontamente a rosa respondeu: – Eu não sei. Depois que expulsei você do meu pé, a vida não teve mais brilho, as minhas pétalas começaram a cair devido a um grande formigueiro que me ataca todas as noites. Não tive condições nem mesmo de atrair os olhares distantes. Então o sapo lhe disse: – Você sabe por que as formigas não lhe incomodavam quando eu estava junto de você? Eu as saboreava, impedindo que elas lhe machucassem.

A todo custo muitas pessoas se acham como a rosa mais linda da redondeza. Chama atenção para si, mas devido a sua arrogância, autoridade, olhar altivo, o ato de menosprezar os mais infelizes, o ser sabichão, acaba sendo olhado de longe pelos demais. Os outros se afastam, não desejam nenhuma aproximação. Talvez, devido os seus espinhos ferozes, já tenha machucado a muitos, daí, essa rosa ficar como que única no jardim, sem cheiro, sem cor, sem vida, sem qualquer companhia. Outros são como o sapo que fica grudado ao pé da roseira com uma finalidade, expulsar aquele que a prejudica. Mas, num certo momento, você que é uma linda flor, abaixa a cabeça, não com o desejo de se humilhar, mas para desprezar, abater aquele que está logo mais abaixo e o expulsa. Sem perceber, você começa a definhar, desaparece a beleza que havia e é possível que venha a dizer mais tarde tal como “[...] o homem que engana a seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira”, Pv.26.19.

É cabível tanto para quem é autossuficiente, quanto para o menosprezado não se vangloriar, mesmo “porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva”, 2Co.10.18. Ninguém neste mundo está autorizado a pensar que tudo quanto sucede provém da sua própria mão, ou que, a sua beleza deva somente a si mesmo. É o próprio Deus que coloca os sapos aos pés da rosa. Parte da vontade dEle enviar formigas para destruir uma plantação, até mesmo eucaliptos. Não se engane, até mesmo os “[...] pardais [...] caem em terra (somente após) [...] o consentimento do [...] Pai”, Mt.10.29 celeste. Não é à toa que “[...] Deus sabe o seu caminho; se ele te prova, (você) sairá como o ouro”, Jó 23.10 “[...] aprovado (diante de) Deus [...]”, 2Tm.2.15. É por este motivo que “[...] o fogo ardente que surge no meio (ou na vida de cada homem é) [...] destinado (apenas para) [...] provar (o homem de Deus) [...]”, 1Pe.4.12 para tão logo, “[...] ser aprovado [...] (para) receber a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”, Tg.1.12.

Aquela pessoa chata, birrenta, intrigante colocada no seu encalço, aceite, foi o próprio Deus que preparou, pois é somente “[...] o SENHOR [...] que faz todas as coisas [...]”, Is.44.24. Entre outras coisas, essa pessoa que você às vezes detesta, serve para cuidar de você, livrá-lo de algum perigo maior, defendê-lo de alguma armadilha, mostrar que você de alguma forma precisa da presença de pessoas rixosas para saber que você não é tão suficiente como pensa. Convide-o para mais perto de você.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO


“Um grande problema no tratamento de dependência química é a recaída: quando o paciente parece curado, eis que ele volta a se drogar. Um estudo em ratos, porém, mostra que um antibiótico ligado à aprendizagem pode reduzir essas recaídas em animais viciados em cocaína. Recaídas ocorrem porque, após a desintoxicação, o indivíduo pode ser novamente exposto a estímulos que lembram os ‘bons tempos’ do uso da droga. São amigos, lugares e objetos que foram associados ao consumo da substância. A chance de reincidir no vício pode ativar memórias que aumentam o desejo de se drogar. Um dos tratamentos envolve a ‘extinção’ dessa associação. Pacientes veem estímulos ligados à droga sem a contrapartida da substância. O objetivo é enfraquecer pouco a pouco essa ligação [...]” – Droga reduz recaída em viciado em cocaína – Colaboração para a FOLHA – Luciano Grudtner Buratto – A 21 – Ciência – Folha de S. Paulo, sábado, 7 de agosto de 2010.

É de fundamental importância observar o que os homens tentam fazer para resolver o problema do mal na vida do homem. Na grande maioria, as dificuldades enfrentadas e solucionadas são apenas paliativas, ou seja, tem resultado momentâneo e incompleto. Outro grave erro é o método usado pelos cientistas ao usar uma droga mais potente para combater outra menos poderosa. Uma pergunta precisa ficar no ar: até quando o usuário de droga terá que fazer uso de outra droga para alcançar a recuperação? Esse processo é interminável, tal como fala a reportagem da Folha: “[...] o problema é que a ‘extinção’ é bastante dependente do contexto onde ela ocorre (consultório ou laboratório, por exemplo). Da porta para fora, a tentação volta” – Idem. Tudo indica que a obra satânica continua atuante na vida de homens desprotegidos com o único desejo de “[...] amarrar para [...] poder subjugar”, Jz.16.6, “[...] para roubar, matar e destruir [...]”, Jo.10.10. Quando essa ação é efetivada na vida do homem, é possível que “[...] Satanás [...] destrua [...] a carne [...]”, 1Co.5.5, caso Deus não intervenha, “[...] o espírito (não) será salvo no Dia do Senhor [Jesus]”, 1Co.5.5.

Agora, é preciso lembrar que nem toda ação imprudente e pecaminosa brote do poder assustador satânico. Pelo contrário, muitos erros germinam através da “[...] artimanha dos homens, pela astúcia (deles) [...] induzem (outros) ao erro”, Ef.4.14. Através dessa influência, o perigo se alastra sorrateiramente, a ponto de não poder desvencilhar “[...] de todo peso e do pecado que tenazmente (o) assedia [...]”, Hb.12.1. Esse aprofundamento no lamaçal do pecado acontece, muitas vezes, porque “[...] cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.”, Tg.1.14,15. O viciado se torna presa fácil do seu próprio consumo, não se libertando nem da droga ilícita e nem da lícita, vendida sob prescrição médica.

Isto não quer dizer que todo tipo de tratamento seja ineficaz, pelo contrário, existem muitos tratamentos saudáveis e que podem ser eficientes nesta ou naquela moléstia. Existem histórias de homens que foram bem sucedidos em seus tratamentos. Nem tudo está perdido. Ainda existe esperança, isto é, “[...] se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”, 2Co.5.17. Agora sim, este método de tratamento é puramente eficiente. Para o homem se libertar totalmente do poder do pecado só existe essa grande possibilidade, Cristo Jesus como melhor amigo, e ter o firme propósito de “[...] andar no Espírito e jamais satisfazer à concupiscência (forte e continuado desejo de fazer ou ter o que Deus não deseja para nós) da carne”, Gl.5.16. Em Cristo o homem pode se libertar de todo mal, de todo vício, para então, fazer parte “[...] da família de Deus”, Ef.2.19.

Tome a decisão de “[...] viver [...] (em e por) Cristo [...]”, Fp.1.21 para acabar de uma vez por todas com a sua dependência química.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

EDUCAÇÃO ESPIRITUAL

EDUCAÇÃO ESPIRITUAL


Não é fácil ser pai. Em todos os tempos essa tarefa foi e sempre será uma das mais difíceis. Na verdade, muitos deles tem tido a oportunidade de enxergar resultados concretos, não por seus próprios méritos, mas “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”, Fp.2.13.

Muitos pais tem sido negligentes em vários aspectos da vida, como a educação, saúde, moradia, alimentação e a amabilidade. Bem provável, que devido, a todo esse conjunto de descuido muitos filhos têm negligenciado e abandonado seus lares e progenitores. O mais trágico em meio a essa desordem é a falta da apresentação do plano salvífico de Cristo Jesus dentro do lar.

Não basta apenas o pai se dispor para dar casa, comida e estudos para os seus filhos, se faz necessário algo mais sólido, consistente e duradouro, não somente para este mundo, mas para durar eternamente. E, ao falar sobre eternidade, fala-se de Deus, do Reino dos Céus, de vida com Jesus Cristo, da “[...] perseverança na doutrina dos apóstolos e na comunhão [...] e nas orações”, At.2.42.

Desde o início deste mundo foi estabelecido por Deus que a família, especificamente, o pai, é o responsável por “[...] guardar [...] (primeiro) a si mesmo e guardar bem a sua alma [...]”, Dt.4.9. É inadmissível o pai querer ensinar sem primeiro guardar a sua própria alma das ciladas do inimigo. É como Paulo instruiu a Timóteo a “ter cuidado de si mesmo e da doutrina [...]”, 1Tm.4.16 e em outro texto ele reclama: “ (pois, se alguém não sabe governar a própria casa (própria vida), como cuidará da igreja de Deus?)”, 1Tm.3.5. É por esta razão que Deus já havia dado as instruções aos pais de “[...] fazer saber a seus filhos e aos filhos de seus filhos”, Dt.4.9 “[...] as muitas maravilhas que o SENHOR [..] Deus tem operado [...]”, Sl.40.5 em seus corações. Não é à toa que Deus ordenou Josué a “não cessar de falar (do) [...] Livro da Lei; antes, (deve) meditar nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o seu caminho e serás bem-sucedido”, Js.1.8. Para ser abençoado o pai precisa buscar o melhor, primeiro, para a sua vida espiritual, daí, toda a família será abençoada.

Esta devocional lida não é o suficiente para ensinar os pais a tomarem a responsabilidade sobre seus filhos, mesmo porque, ela é escassa e de pouca credibilidade. A melhor leitura a ser feita deve ser a bíblica. Nela, qualquer um pode “[...] conhecer a verdade, e a verdade o libertará”, Jo.8.32, principalmente do pecado e também dos erros no cuidado da família. E através desta Palavra Santa que “[...] o Espírito da verdade [...] vos guiará a toda a verdade [...]”, Jo.16.13 a fim de que a tarefa seja menos árdua para a criação de filhos.

Com ou sem facilidade de ser pai, não dá para dispensar essa tarefa após o nascimento do primeiro filho. Desse momento em diante o que lhe resta é apenas investir, com a finalidade de aperfeiçoar o relacionamento entre pai e filho.

Pais, não deixem de investir na educação espiritual do seu filho, é da sua inteira responsabilidade. O quanto melhor você puder fazer a respeito do testemunho, da participação na Escola Dominical, da frequência aos cultos, da leitura bíblica e oração, somente lucro eterno obterá o seu filho.

Que Deus te abençoe e capacite para este encargo!

Rev. Salvador P. Santana