sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ALERTA GERAL

ALERTA GERAL


Alguns colegas que tinham entre doze (12) e dezoito (18) anos saíram com o intuito de participar de uma balada noturna. Todos foram apoiados e incentivados por seus pais. Durante os festejos alguns se envolveram com bebidas alcoólicas (droga lícita), com o craque, maconha, LSD, cocaína (drogas ilícitas). Tanto as drogas lícitas quanto às ilícitas são de grande efeito maléfico ao organismo do ser humano. É tão prejudicial que para deixar o vício muitos são internados em clínicas especializadas. Naquela noite um triste acidente aconteceu com essa turma de adolescentes. Alguns pais despediram de seus filhos em seus caixões lacrados, outros foram chamados às pressas nos hospitais, alguns cabisbaixos se dirigiram às delegacias para atender ao chamado do delegado de plantão; poucos abraçaram seus filhos na manhã seguinte.

Mesmo sendo uma história fictícia, não está muito longe do que tem acontecido nestes últimos dias. Todos precisam ficar sabendo que “a Deus pertence o domínio e o poder [...]” (Jó 25.2), portanto, “vede, agora, que [...] Deus, somente Deus, e mais nenhum deus além [...] dEle; ele mata e Ele faz viver; Ele fere e Ele sara; e não há quem possa livrar alguém da sua mão” (Dt 32.39). Sabedor dessa verdade, a realidade é nua e crua, pois “pecando o homem contra o [...] SENHOR, quem intercederá por ele? Entretanto, não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar” (1Sm 2.25).

Pense um pouco sobre a desobediência de adolescentes e jovens contra seus pais. Faça uma análise nos dados estatísticos e a superlotação na Fundação Casa. Quanta desordem! Muitos pais têm chorado talvez tarde demais. Bom seria se a disciplina começasse ainda no berço, caso o choro acontecesse devido a correção no momento exato, se a ordem fosse dada com mais vigor enquanto é tempo de “ensinar a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6).

É verdade que o texto do livro de Samuel acima citado diz que veio da parte do Senhor a decisão de Hofni e Finéias não ouvirem a voz de seu pai, mas isso não quer dizer que eles serão inocentados. Assim sendo “[...] cada um (dos homens) [...] dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.12) por tudo quanto tenha feito ou deixado de fazer. É preciso conhecer bem a história de Hofni e Finéias para fazer um prejulgamento. Os filhos de Eli eram sacerdotes do Senhor. A função primordial destes jovens era tão somente o de intermediar entre Deus e o povo o oferecimento de sacrifícios e orar em favor do povo. Hoje essa função cabe a todos quantos reconhecem e aceitam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. Isto acontece porque “[...] o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo” (Mc 15.38) dando assim acesso direto e constante ao Pai Celeste a todos quantos desejam.

Hofni e Finéias eram maus e sem valor, não se importavam com o Senhor (1Sm 2.12). Eles desrespeitavam as ofertas oferecidas ao Senhor. Pecaram contra Deus quebrando a lei (Lv 9.10); contra o templo profanando-o; e, contra o povo privando-o do perdão divino e para completar o rastro de seus pecados contra Deus, eram mal falados na cidade “[...] de como se deitavam (no sentido de abuso sexual) com as mulheres que serviam à porta da tenda da congregação” (1Sm 2.22). Caro leitor, no seu modo de pensar Deus era obrigado a suportar todos esses males? Podiam ficar impunes no seu erro? Não. Conforme o que Paulo fala aos Gálatas: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7) e ainda, Deus não passa a mão na cabeça daquele que transgride contra o Soberano Senhor, porque “o SENHOR é longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta gerações” (Nm 14.18.

Um alerta geral aos pais. É possível que vocês tenham acompanhado os noticiários nestes últimos dias. Caso negativo, preste bem atenção! Filhos adolescentes de classe média e alta nas grandes capitais tem causado terror. Dois agravantes: muitos dos pais não concordam com a prisão de seus filhos e além destes delinquentes terem sido soltos, caso sejam julgados, irão ficar apenas três (03) anos reclusos na Fundação Casa. Muitos outros pais acham uma injustiça, uma crueldade o que fazem com seus filhos. É possível que outros tantos adolescentes não tenham sido educados desde a infância. Pode acontecer de muitos adolescentes serem mimados demais, acobertados constantemente e receberem sempre calçados e roupas de marca enquanto ficam em seus ‘vídeo games’ de jogos que incentivam a criminalidade.

O conselho bíblico é o seguinte: “Se alguém tiver um filho contumaz (muito teimoso) e rebelde (revoltado contra a autoridade), que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão, e o levarão aos anciãos da cidade, à sua porta, e lhes dirão: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz, é dissoluto e beberrão. Então, todos os homens da sua cidade o apedrejarão até que morra; assim, eliminarás o mal do meio de ti; todo o Israel ouvirá e temerá” (Dt 21.18-21). Para não chegar a esse ponto a Bíblia aconselha que o pai deva “castigar a seu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo” (Pv 19.18). Quer outro conselho? Seja exemplo dentro de casa porque muitos filhos têm te observado e pratica aquilo que você faz.

Alerta aos filhos adolescentes. “Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos; porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz” (Pv 3.1,2). A obediência foi feita para os filhos a fim de guardar as ordens dadas pelo Deus amoroso que trata a cada um como filho. E a recompensa é por demais maravilhosa; os dias aumentados e o acréscimo de anos de vida em perfeita paz interior.

O que Deus requer de cada filho é que todos sejam obedientes “[...] e sendo sincero (achado puro quando aberto e examinado) e inculpável (que não conduz outros ao pecado pelo modo de vida que leva) para o Dia (em que Cristo voltar do céu para julgar vivos e mortos) [...]” (Fp 1.10) e te encontre em alerta geral.

Rev. Salvador P. Santana



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O AMOR SUPERA TUDO

O A M O R S U P E R A T U D O


Desde os tempos bíblicos se tem visto com muito pesar, em especial, dentro das igrejas evangélicas, fulano, beltrano ou sicrano fazendo acepção de pessoas. O irmão de Jesus e pastor da igreja de Jerusalém, Tiago, não usa meia palavra para fazer uma reclamação severa de que os “[...] irmãos [...] não (podem) ter a fé em [...] Jesus Cristo (o) [...] Senhor da glória, em acepção de pessoas” (Tg 2.1). É muito triste, mas quando alguém se intromete a fazer algum julgamento, sendo que não é convidado e nem está apto a fazer isso, a respeito de alguma pessoa, geralmente, ele leva em consideração as circunstâncias externas do julgado e não os seus méritos intrínsecos (que lhe é próprio).

Desta forma ele dá preferência, como sendo o mais valioso, alguém que é rico, nascido em berço nobre, poderoso, que vista roupas finas, que ostenta joias, comida farta à mesa, renegando assim, outras pessoas que não têm essas “qualidades”. Com respeito a essa atitude impensada, Tiago pergunta e ao mesmo tempo adverte de que tal pessoa gosta de “[...] fazer distinção entre eles mesmos e (ao mesmo tempo se) [...] torna juiz tomado de perverso pensamento [...]” (Tg 2.4).

Preste bem atenção neste texto! Tiago alerta sobre a discriminação, e, aquele que se sentir discriminado se apresentar denúncia formal em qualquer delegacia, certamente o discriminador será processado. Ao falar dessa discriminação, Tiago diz que essa desordem acontecia dentro da própria igreja, saindo da boca dos próprios irmãos, porque eles mesmos “[...] faziam distinção entre eles mesmos [...]” (Tg 2.4). Quando esse assunto chega aos ouvidos dos incrédulos, o crédito e o testemunho do evangelho caem por água abaixo. Pare um pouco para fazer esta análise: você e outra pessoa fazendo mexerico de uma terceira que é considerada irmão em Cristo Jesus. Neste caso você está apenas acrescentando ou tirando algumas verdades. O assunto se torna pior quando o incrédulo está participando dessa fofoca.

É possível que você possa dizer: é verdade mesmo, toda cidade sabe do acontecido. Mas e daí? Esse assunto não deve ser comentado no meio da praça, diante de pessoas que não tem nenhuma conduta cristã, não fazem parte da igreja do Senhor Jesus. As Escrituras dizem “[...] que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro” (Jo 8.17) logo, tudo aquilo que você está dizendo contra o seu irmão, sendo falso ou verdadeiro, o incrédulo tomará como certa e justa esta sua palavra. Portanto, tome cuidado com as suas palavras, porque “[...] do muito falar (vêm) palavras néscias (ignorantes)” (Ec 5.3) e “não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu, na terra; portanto, sejam poucas as tuas palavras” (Ec 5.2).

O texto ainda adverte de que, quando você faz acepção de alguma pessoa, é certo que você se “[...] torna juiz tomado de perverso pensamento [...]” (Tg 2.4). Agora faça estas perguntas a si mesmo: – Existe algum juiz perfeito neste mundo? – Todos têm a capacidade para julgar retamente o seu próximo? Terminantemente, não. A Bíblia diz que “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque” (Ec 7.20), logo, todos os homens são incapazes de fazer qualquer julgamento porque somente “[...] Deus (é) que julga retamente” (1Pe 2.23).

Veja bem que Tiago fala que além desse irmão se tornar juiz, ele ainda é “[...] tomado de perverso pensamento [...]” (Tg 2.4), ou seja, o seu intento é mau, cheio de maldade quando ele questiona a respeito da verdade. Sabe o por quê de toda essa maldade instalada no coração humano? Porque todos, sem escapar nenhum sequer, “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.12).

De tudo o que foi falado o que resta é dizer é que Deus nunca deixou de falar abertamente para todos os seus servos “[...] que (todos devem) [...] amar uns aos outros; assim como Ele [...] ama (o seu povo), que também [...] amem uns aos outros” (Jo 13.34). É somente a partir da observação deste mandamento, amar uns aos outros, é que todos os filhos de Deus irão deixar de discriminar o seu irmão e julgá-lo sem o conhecimento de causa, porque o amor supera tudo.

Deus o abençoe!

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 18 de agosto de 2012

FELICIDADE

FELICIDADE


Este deve ser o sentimento de cada membro da Igreja Presbiteriana de Itapuí pelos seus cento e cinco anos de organização em meio às lutas, dificuldades e muitas vitórias materiais e, acima de tudo, espirituais.

É motivo de felicidade porque, embora nem todos se esforcem para “[...] lutar [...] contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6.12), ainda assim, diante dessa falta de interesse, é o próprio “[...] Deus [...] (que) fortalece [...] ajuda, e [...] sustenta com a Sua [...] destra fiel” (41.10) a mão daqueles que se empenham e se dedicam a buscar uma vida espiritual abençoada por amor a esta igreja.

As felicitações são para os bebês físicos e espirituais, para as crianças e adolescentes, jovens senhoras e senhores, solteiros, noivos e casados. Felicidades para os músicos, solistas, pregadores constantes e esporádicos que sempre estão interessados e desejosos de ver esta igreja abençoada.

Esta felicidade não pode deixar de contagiar os que fazem parte das sociedades internas, SAF e UMP, junta diaconal e do conselho. Estes participantes precisam a todo instante falar para os vizinhos, amigos e parentes dessa grande felicidade pelo simples motivo de “[...] grandes coisas o SENHOR fazer [...] (pela sua vida, daí, constantemente, este servo) [...] estará alegre” (Sl.126.3) na presença do Senhor.

Ao olhar para muitas felicidades no passado e presente, na vida desta igreja, pode-se perceber que muitas outras alegrias ainda hão de acontecer enquanto “[...] Deus for contigo, e (te) [...] guardar nesta jornada que empreende [...]” (Gn 28.20), nesta cidade que tanto precisa de “[...] Jesus [...] (que) é a luz do mundo; (sendo assim) quem O [...] segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12).

Essa felicidade não é como aquela “felicidade foi-se embora [...]” ouvida nas vozes de muitos cantores brasileiros. A alegria estampada nos corações dos membros da IP Itapuí é como daqueles judeus que estavam na cidadela de Susã, os quais, após serem libertos do poderio de Hamã, tiveram condições de afirmarem de que “[...] houve felicidade, alegria, regozijo e honra” (Et 8.16) em todos os momentos da vida.

Note bem que na vida do povo judeu que estava na cidade de Susã, principalmente neste versículo citado, existe uma crescente felicidade. É como se você estivesse a subir degraus mais elevados até alcançar o topo para contemplar o melhor para a vida, ainda que “[...] ao anoitecer [...] (venha) o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5) para você desfrutar das maravilhas que Deus tem feito em seu favor.

Desta forma é a felicidade dos membros da Igreja Presbiteriana de Itapuí. Esta felicidade que é estampada, não exatamente em cada rosto, mas aquela impressa, colocada pelo Pai celeste em cada coração a tal ponto de “dizer [...] (que está feliz) não por causa da pobreza, mas porque aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp 4.11) na presença de Deus.

Essa alegria precisa ser como aquela que aconteceu no dia 17 de agosto de 1907 quando o povo de Deus se reuniu para a organização desta igreja, a qual proclamou e ainda o faz “[...] anunciar o evangelho” (At 16.10) aos corações que ainda perecem nas trevas.

Diante de tanta felicidade por mais um ano de vida concedido por Deus a esta igreja, é preciso ficar bem gravado na mente que é somente Deus, através de Jesus Cristo, que pode continuar trazendo prosperidade para todos aqueles que O servem com fidelidade. Somente Ele é quem pode fortalecer os laços de amizade entre Ele e o seu povo e unir os laços entre irmãos. O único que fortalece a fé e a esperança em cada coração para testemunhar o verdadeiro amor de Cristo Jesus aos perdidos.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 11 de agosto de 2012

MUDANÇA DE VIDA

MUDANÇA DE VIDA


É bem verdade que as mães dão de dez a zero nos pais quando se trata de fazer o serviço doméstico. De fato, além de conseguirem lavar, passar, cozinhar, cuidar dos filhos, do marido, atender as demais obrigações do dia a dia, elas ainda tem fôlego para passear e tomar um sorvete na praça. Ah! Tudo isso acontece nos sete dias da semana. Ufa! Que canseira.

E os pais, vivem sempre cansados. Ao retornar de um dia estafante de trabalho na empresa, isto é, quando não levam mais obrigações para terminar de fazer em casa, o que muitos desejam é esticar as pernas, ler e assistir jornais, participar de um futebol, conversar com os amigos e bem mais tarde, cair na cama para recomeçar tudo no outro dia. Um detalhe: muitos fazem tudo isso durante cinco ou seis dias da semana.

Esta não pode ser a vida que os pais pediram à Deus. As mães já não aguentam tanta pressão. Parece que elas estão totalmente sufocadas e sem direito ao descanso. Por sua vez, os pais não podem ficar tão despreocupados com as obrigações a eles impostas por Deus e nem mesmo deixar de fazer o máximo para que o lar seja muito abençoado e satisfatório para que todos vivam unidos em família.

Não é porque as mães tomam a frente de todas as tarefas da casa que o pai pode ficar de braços cruzados sem fazer nada. A respeito do casamento Deus fala que “[...] o homem (deve) [...] se unir à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24). Nesta união precisa haver responsabilidades mútuas e de comum acordo. Nada de pensar que o pai é apenas aquele que deve trabalhar e sustentar a casa com cama, mesa, banho e alimento e de fora fica o cuidado dos filhos, a dedicação do amor, a vida em família, os passeios e o zelo para com os que ama: esposa e filhos.

Todos sabem que Jacó, o filho de Isaque, quando jovem, por “[...] duas vezes [...] enganou Esaú: tirando o direito de primogenitura e [...] usurpando a bênção que era (do irmão) [...]” (Gn 27.36). Após a sua fuga para a casa do seu tio Labão, e também, depois de “[...] servi-lo (por) catorze anos [...] (pelas) [...] duas filhas e seis anos (pelo) [...] rebanho; (e, por) dez vezes [...] (ter) o salário mudado” (Gn 31.41), ele precisou tomar um rumo melhor para a vida. Jacó decidiu “[...] voltar em paz para a casa de seu pai (e desejou ardentemente de que) [...] o SENHOR seria o seu Deus” (Gn 28.21).

Essa transformação na vida de Jacó fora preciso e forçada, por motivos muito simples: tinha doze filhos para criar. Os seus filhos não podiam ser criados fora do controle do pai e nem da bênção de Deus. Era preciso que o progenitor estivesse junto aos filhos para “ensinar-lhes [...] no caminho em que deviam andar, e, ainda quando fossem velhos, (para) não se desviar dele” (Pv 22.6). Esta maneira de ensinar necessita da presença do pai dentro de casa nos momentos de folga do trabalho árduo de cada dia. É verdade que Jacó não foi um dos melhores e nem dos piores pais deste mundo. Conseguiu agregar todos os filhos, menos um, José, que fora vendido para o Egito, mas quando na velhice, teve a oportunidade de reencontrar o seu filho perdido, pôde “[...] abençoar os [...]” (Gn 48.20) não somente José, mas também os filhos deste.

É possível que você, pai, esteja sem rumo a respeito das suas obrigações dentro de casa, mas, tome por base a vida de Jacó e peça a Deus para que você tenha a experiência de mudança de vida aos pés do Senhor Jesus. Saiba que somente Ele tem total poder para “[...] abençoar os que temem o SENHOR, tanto pequenos como grandes” (Sl 115.13).

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 4 de agosto de 2012

MISSÕES

MISSÕES


Ao falar sobre missões vem à mente a lembrança do missionário norteamericano, Ashbel Green Simonton (1833-1867), fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil. Este foi o primeiro missionário a vir para o Brasil. Desembarcou no Rio de Janeiro no dia 12 de agosto de 1859, deixou para trás casa, parentes, amigos e a língua materna. Ao chegar, com 26 anos de idade, não sabia falar português e, aos 34 anos de idade, faleceu na cidade de São Paulo, acometido de febre biliosa, no dia 09 de dezembro de 1867, na casa do seu cunhado, Rev. Alexander Latimer Blackford e foi sepultado no cemitério dos protestantes.

Para muitos, a palavra missões impulsiona o homem a ir para lugares longínquos onde não existe infraestrutura, país pobre, sem recurso e que, o seu dever é fazer doação de roupa, remédio, alimento e algumas orações para que o povo seja liberto. Nem sempre esse fato é verdadeiro para todos os membros da igreja. Na verdade, todos os servos de Jesus Cristo tem a missão de “ir [...] fazer discípulos de todas as nações [...]” (Mt 28.19), mas o país não está designado neste texto, portanto, até mesmo dentro da própria casa é possível ser missionário.

A prova dessa verdade é que “[...] uma menina [...] (foi) levada cativa (pelas) tropas da Síria [...] da terra de Israel [...] (e) ficou ao serviço da mulher de Naamã (o leproso)” (2Rs 5.2), levada à força, trabalhou como escrava, mas ainda assim, “disse [...] à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra” (2Rs 5.3). Após a restauração da saúde desse comandante, a confissão (dele) foi única: “[...] Eis que, agora, reconheço que em toda a terra não há Deus, senão em Israel [...]” (2Rs 5.15). Ele “[...] voltou em paz [...]” (2Rs 5.19) para a sua casa com a missão de declarar para os seus as maravilhas que Deus lhe havia feito.

Quando Jesus e seus discípulos “[...] rumaram para a terra dos gerasenos [...]” (Lc 8.26), “[...] encontrou um homem possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa alguma, porém vivia nos sepulcros” (Lc 8.27). Compassivamente, Jesus ordenou que “[...] os demônios saíssem do homem [...]” (Lc 8.33). Milagrosamente e imediatamente “[...] saíram os demônios (daquele) homem [...] (e ele passou a se) vestir, em perfeito juízo, assentado aos pés de Jesus [...]” (Lc 8.35). Após Jesus cumprir com a sua missão naquela cidade, o texto fala que “todo o povo da circunvizinhança dos gerasenos rogou-lhe que se retirasse deles, pois estavam possuídos de grande medo. E Jesus, tomando de novo o barco, voltou” (Lc 8.37). Aquele “[...] homem de quem tinham saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; Jesus, porém, o despediu, dizendo: Volta para casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti. Então, foi ele anunciando por toda a cidade todas as coisas que Jesus lhe tinha feito” (Lc 8.38,9).

Já disseram que "missões se fazem com os pés dos que vão, com os joelhos dos que ficam e com as mãos dos que contribuem”. Esta frase deve ser relembrada para que ninguém tenha desculpa em dizer que não pode fazer missões. Missões é tão fácil fazer como fora para Simonton, a menina de Israel, Naamã, o jovem de Gadara e tantos outros que se empenham para levar o nome de Cristo. É possível, não é fácil, mas fazer missões, também, principalmente, dentro de casa, onde os pais, os irmãos e os vizinhos podem perceber com maior clareza o “[...] testemunho de que [...] todo aquele que [...] crê (em) Jesus recebe remissão de pecados” (At 10.43), assim, “[...] será salvo [...]” (Jo 10.9).

Rev. Salvador P. Santana