sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Mt.28.16, 17 - SEGUIR JESUS.

SEGUIR JESUS
Mt.28.16, 17

Introd.:           Não é fácil “[...] seguir Jesus, e deixar aos mortos o sepultar os seus próprios mortos”, Mt.8.22.
            Complicado ouvir “[...] Jesus dizer: Segue-me! (Daí, eu me) [...] levanto e o sigo”, Mc.2.14.
            Para seguir Jesus precisamos ter disposição, fé, comunhão, dedicação, compromisso e ser leal em tudo quanto Ele nos disser.
Propos.:           Seguir Jesus Cristo é um dos temas principais no evangelho de Mateus.
Trans.:             Seguir Jesus [...]
1 – Precisa ser convocado.
            Os discípulos “seguiram (não foi por conta própria [...]”, Mt.28.16.
            Os discípulos “seguiram Jesus (pois ele já havia determinado que “[...] depois da sua ressurreição, iria adiante [...] para a Galileia”, Mt.26.32) [...]”, Mt.28.16.
            “Seguiram Jesus (porque os anjos disseram às mulheres) irem [...] dizer aos seus discípulos que Jesus ressuscitou dos mortos e ia [...] para a Galileia [...]”, Mt.26.32; 28.7) [...]”, Mt.28.16.
            Ou seja, “seguiram (Jesus fora determinado pelo próprio Deus) [...]”, Mt.28.16.
            “Seguir Jesus (é para aqueles que foram “[...] escolhidos nele antes da fundação do mundo, para serem santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor”, Ef.1.4) [...]”, Mt.28.16.
            Perceba que os que “seguiram (foram) os onze discípulos (que tinham intimidade, lealdade, disponibilidade em servir Jesus e que aprenderam amar a Jesus) [...]”, Mt.28.16.
            Foram “[...] para a Galileia (dos gentios, Mt.4.15, porque ao retornar do Egito, José, “[...] o menino e sua mãe (foram) para a terra de Israel”, Mt.2.20, eles se “[...] retiraram para as regiões da Galileia”, Mt.2.22) [...]”, Mt.28.16.
            Jesus inicia os seus dias e termina o seu ministério na região mais pobre de Israel, Galileia.
            Foram “[...] para a Galileia (dos gentios, Mt.4.15 para serem evangelizados, influenciados pelo testemunho, impactados pelo evangelho e verem pela última vez o seu mestre Jesus ressuscitado) [...]”, Mt.28.16.
            Foi o próprio Deus quem conduziu “[...] os discípulos [...] seguirem Jesus (e desta mesma forma ele faz com cada um de nós; obedeça) [...]”, Mt.28.16.
            A ordem para “seguirem [...] para o monte (não com o desejo atual de orar, fazer uma campanha, mas para estar junto aos servos e abençoá-los) [...], Mt.28.16.
            Aqueles 12 discípulos deviam seguiram com mais “[...] quinhentos irmãos de uma só vez [...]”, 1Co.15.6, a fim de seguir Jesus, não apenas naquele momento, mas para toda a eternidade.
            Seguir Jesus “[...] para o monte que Jesus lhes designara (é incerto a localização, mas sabemos que, quando indicado por Cristo, temos “[...] o caminho, e a verdade, e a vida [...]”, Jo.14.6 que irá nos direcionar para a eternidade)”, Mt.28.16.
            Seguir Jesus [...]
2 – Exige que você seja um adorador.
            A conjunção aditiva “e (tem uma força acumulativa a fim de mostrar que os servos de Deus reconhecem o seu Mestre e Senhor) [...]”, Mt.28.17.
            É por este motivo que, “[...] quando viram Jesus (eles tinham a certeza de que o seu Senhor e Mestre estava presente e pronto para abençoar) [...]”, Mt.28.17.
            Aqueles doze discípulos “[...] quando viram Jesus, o adoraram (por aquilo que Jesus é e faz) [...]”, Mt.28.17.
            “[...] Adora Jesus (porque o reconhecem como o único e verdadeiro Senhor) [...]”, Mt.28.17.
            “[...] Adora Jesus (pelo motivo de Ele ser o verdadeiro Deus) [...]”, Mt.28.17.
            “[...] Adora Jesus (devido ao seu amor eterno por cada um de nós) [...]”, Mt.28.17.
            Seguir Jesus [...]
Conclusão:      Não é para qualquer um.
            Perceba a conjunção adversativa “[...] mas [...]”, Mt.28.17.
            Precisamos entender que sempre haverá um “[...] mas (de discordância, de desânimo, de falta de confiança, de incredulidade) [...]”, Mt.28.17.
            Veja que acontece desde tempos antigos de um “[...] mas (como conjunção adversativa se interpor, se colocar contra ou no meio da credulidade) [...]”, Mt.28.17.
            Entenda que sempre haverá “[...] alguns (que) duvidam (hesitam, balançam, questionam, suspeitam de que Jesus é o nosso Senhor e Salvador)”, Mt.28.17.
            Segue Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.


            Rev. Salvador P. Santana



Mt.26.17-19 - DISCÍPULO.

DISCÍPULO
Mt.26.17-19

Introd.:           “Discípulo é uma pessoa que segue os ensinamentos de um mestre.
            No N.T. se refere tanto aos apóstolos, como aos cristãos em geral.
            Discípulos é um aprendiz, pupilo, aluno que segue e obedece ao seu Mestre” – BOL.
Nar.:    O texto relata a última ceia Pascal de Jesus neste mundo, e os seus discípulos se dispõem ao trabalho.
Propos.:           O discípulo deve aprender com o seu Mestre.
Trans.:             O discípulo [...]
1 – Se interessa pelo trabalho.
            “No primeiro dia (e não no segundo e muito menos após um ano inteiro) [...] os discípulos [...]”, Mt.26.17 se dispuseram a trabalhar.
            Discípulo não age como o “[...] filho (que o pai lhe) [...] disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi”, Mt.21.28, 29.
            “No primeiro dia da Festa [...] os discípulos (preparavam a Ágape – reunião de fraternidade e amor cristão. Essa reunião terminava com a celebração da Ceia do Senhor) [...]”, Mt.26.17.
            “No primeiro dia da Festa (sete dias) dos Pães Asmos (pão sem fermento usado na festa da Páscoa pelos judeus, simboliza a liberdade da culpa do pecado, da iniquidade de não reconhecer o direito do próximo) [...]”, Mt.26.17.
            Note que “[...] os discípulos vieram (aproximaram, concordaram com Jesus a fim de servi-Lo com integridade de coração) [...]”, Mt.26.17 servir.
            Precisamos saber que somente “[...] a Jesus [...]”, Mt.26.17 é que devemos honrar e servir.
            O interesse nasceu no coração dos “[...] discípulos (de) vir a Jesus [...]”, Mt.26.17.
            O desejo dos “[...] discípulos [...] (foi se disponibilizar ao serviço) e perguntarem a Jesus [...]”, Mt.26.17 a respeito da responsabilidade a eles imposta.
            “[...] Onde queres que te façamos [...]”, Mt.26.17, mostra que todos, inclusive Judas Iscariotes, estava empenhado ao trabalho voluntário.
            Esse empenho, trabalho, serviço prestado dos “[...] discípulos (feito) a Jesus (foi com o propósito de efetuar) [...] os preparativos para comerem a Páscoa [...]”, Mt.26.17.
            O serviço serviu como agradecimento ao que Deus fizera; “[...] Páscoa (passar por cima, libertar do jugo dos homens, da escravidão do pecado e do Diabo) [...]”, Mt.26.17.
            Todo discípulo deve buscar saber qual é [...]
2 – A ordem de Jesus.
            “E ele (Jesus) [...]”, Mt.26.18 quer nos mostrar qual é a Sua ordem para o nosso trabalho diário.
            O problema é que a “[...] resposta (de) Jesus [...]”, Mt.26.18 não vem mais com visões, sonhos, porque “[...] Deus, outrora, falou, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos fala pelo Filho [...]”, Hb.1.1, 2, a Palavra de Deus.
            Ao falar “[...] Ide à cidade [...]”, Mt.26.18 Jesus deseja que entreguemos a mensagem da salvação.
            “[...] Ir à cidade ter com certo homem [...]”, Mt.26.18 pode ser a oportunidade de falar ou dar testemunho do amor de Deus.
            É por este motivo que devemos “[...] dizer (a todos os) homens [...]”, Mt.26.18 a respeito da Bíblia, de Deus, do céu, do sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário e do prazer de servi-Lo.
            Quando “[...] o Mestre manda dizer [...]”, Mt.26.18, devo saber que a sua ordem prevalece sobre a minha.
            “E [...] (para) Jesus [...] o seu tempo está próximo (traição, sofrimento, morte, sepultamento e ressurreição) [...]”, Mt.26.18.
            Mas, podemos dizer que “[...] tempo [...] próximo [...]”, Mt.26.18 pode se referir a mim e a você para partir deste mundo, portanto, cuidado!
            Neste caso, Jesus deseja que eu e você, sabendo da sua ordem, Ele quer “[...] em nossa casa (coração, família) celebrar a Páscoa (passar por cima, libertar do jugo dos homens, da escravidão do pecado e do Diabo) [...]”, Mt.26.18.
            A ordem de Jesus é ficar “[...] com os seus discípulos (eu e você “[...] todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20)”, Mt.26.18.
            O discípulo [...]
Conclusão:      Obedece.
            “E eles (eu e você o que) fazemos (? Temos interesse pelo serviço prestado a Deus? Acatamos a sua ordem expressa na Bíblia? Obedecemos à sua ordem?) [...]”, Mt.26.19.
            Perceba a diferença ente nós e os “[...] discípulos (que) fizeram como Jesus lhes ordenara [...]”, Mt.26.19; foram obedientes.
            A decisão daqueles “[...] discípulos [...] (foram) e prepararam a Páscoa (passar por cima, libertar do jugo dos homens, da escravidão do pecado e do Diabo)”, Mt.26.19.
            Todos os discípulos, mais que do nunca, precisam querer “[...] a Páscoa (Deus passar por cima de nós para quebrantar, libertar do jugo dos homens, da escravidão do pecado e do Diabo)”, Mt.26.19 para sermos discípulos verdadeiros.



            Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Gn.27.46 - FILHA ABORRECIDA.


FILHA ABORRECIDA
Gn.27.46

Introd.:           As pessoas ficam aborrecidas por pouca coisa.
            Uma fila em banco ou supermercado pode frustrar a vida de muitas pessoas, portanto, as deixam aborrecidas.
            A falta de um telefonema, a resposta que nunca chega, o atraso de uma refeição causa transtorno na vida de muitos a ponto de ficarem angustiadas até ao máximo de aborrecimento.
            O motivo para estourar em aborrecimentos pode levar pessoas a se machucarem emocionalmente ou fisicamente.
Nar.:    Rebeca ficou totalmente aborrecida por causa das noras.                     
Propos.:           Quem mais sofre com o aborrecimento é você mesmo.
Trans.:             Filha fica aborrecida [...]
1 – Sem razão.
            Muitas vezes o nosso “[...] aborrecer [...]”, Gn.27.46 não têm uma razão específica presente.
            O “[...] aborrecimento (de) Rebeca [...]”, Gn.27.46 tem a ver com o seu passado.
            O passado pode perseguir o homem, caso o seu passado obscuro não for resolvido dentro do seu próprio coração.
            “[...] Rebeca [...]”, Gn.27.46 armou a sua própria sepultura e agora colhe os dividendos.
            “[...] Rebeca [...]”, Gn.27.46 desde quando, “[...], porém, ela (fez a opção de) amar a Jacó”, Gn.25.28 o seu “[...] aborrecimento [...]”, Gn.27.46 é sem razão.
            “Rebeca (podia) dizer [...]”, Gn.27.46 para o próprio Deus a respeito dos seus dissabores.
            “[...] Rebeca (podia) dizer (a Deus orando) [...]”, Gn.27.46 “Senhor, Deus dos Exércitos, escuta-me a oração; presta ouvidos, ó Deus de Jacó!”, Sl.84.8 a respeito da minha falta de pensar direito.
            Mas, “Rebeca (preferiu) dizer [...] a Isaque [...]”, Gn.27.46 a respeito de um problema que nem ela e nem o esposo podiam resolver.
            O “dizer (de) Rebeca a Isaque [...]”, Gn.27.46 foi precipitado, inconsequente, inconveniente, fora de sintonia porque “[...] o homem nada descobre do que há de vir depois [...]”, Ec.7.14 do dia da adversidade.
            O “dizer (de) Rebeca a Isaque [...]”, Gn.27.46 é o mesmo que acontece dentro de todos os lares – pode ser com palavras ríspidas, maldosas, maliciosas, perturbadoras, provocativas, diabólicas para levar o outro a se irar ou revidar você com o desejo de briga.
            Sem razão, sem motivo pode ser o que você “diz [...] (a respeito) da sua vida [...]”, Gn.27.46 para a sua família, amigos ou inimigos.
            Ao “dizer [...] a Isaque (cônjuge, família, amigos ou inimigos que você) está aborrecido(a) [...]”, Gn.27.46, é possível passar a ideia de que você não está bem com as pessoas e muito menos com Deus.
            Só pelo fato de você “dizer [...] (que) está [...] aborrecido(a) (com a) [...] sua vida [...]”, Gn.27.46 é motivo para desconfiar que Deus não cuida, que você não foi abençoado, de que a sua vida não vale nada e de que nada dá certo para você.
            Jamais será sem razão quando você “disser [...] (qualquer assunto de pouca ou muita aceitabilidade diante dos homens a respeito da) sua vida [...]”, Gn.27.46 a Deus em oração.

            Filha aborrecida [...]
2 – Imita as atitudes de Adão.
            O “dizer (de) Rebeca [...]”, Gn.27.46, o meu e o seu é idêntico quando, “então, disse o homem (Adão): A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi”, Gn.3.12.
            A “[...] aborrecida Rebeca [...]”, Gn.27.46 não assume a culpa, a transgressão, o seu próprio erro.
            “[...] Rebeca [...]”, Gn.27.46, assim como eu e você, preferimos colocar a culpa no outro.
            A “[...] aborrecida Rebeca [...]”, Gn.27.46 não trouxe à tona de que o seu problema era antigo, desde o nascimento dos filhos e, por fazer a opção de “[...] amar a Jacó (enquanto) [...] Isaque amava a Esaú [...]”, Gn.25.28; parece uma rivalidade – eu amo mais que você.
            Quando você está “[...] aborrecido (com a) sua (própria) [...] vida [...]”, Gn.27.46, ninguém ao seu redor serve, nenhum presta, todas as pessoas não têm valor – o problema pode estar em você – faça uma análise.
            A “[...] aborrecida Rebeca [...] (não) disse [...]”, Gn.27.46 a verdade para a sua família, amigos e inimigos sobre o seu embate com os outros.
            “[...] Rebeca (preferiu lançar a culpa) [...] por causa das filhas de Hete [...]”, Gn.27.46.
            Volta um pouco na história.
            Como “[...] Rebeca (eu e você a) aborrecida (enxergamos as) [...] filhas de Hete (?) [...]”, Gn.27.46.
            “[...] Hete (é o segundo filho de) Canaã [...]”, Gn.10.15.
            “[...] Canaã [...] (é filho de) Cam [...]”, Gn.9.18 e, portanto, “[...] maldito seja Canaã [...]”, Gn.9.25 e toda a sua descendência.
            Devido ao nosso “[...] aborrecimento [...] por causa das filhas de Hete [...]”, Gn.27.46, julgamos que os demais que não fazem parte da nossa família, do nosso grupo social, da nossa igreja, são pessoas desprezíveis, miseráveis, indignas de serem aceitas – espíritas, Icar, mulçumanos, dizemos: eles não prestam.
            O conselho de Deus para mim e você: “Tratai todos com honra (dar crédito), amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei”, 1Pe.2.17.
            “[...] Por causa das filhas de Hete (não precisa você ficar) aborrecido(a) [...]”, Gn.27.46; aprenda, “se possível, quanto depender de nós, ter paz com todos os homens”, Rm.2.18.
            Filha aborrecida [...]
3 – Supõe que as noras sejam más.
            A imagem que projetamos das pessoas pode ser terrível e prejudicial para o nosso relacionamento.
            Avaliando o outro pelo seu modo de vestir, andar, conversar, olhar, trabalhar, podemos ficar equivocados.  
            Paulo fala que “[...] não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos nós somos um em Cristo Jesus”, Gl.3.28 – através da regeneração ou como seres humanos capazes de viverem em união.
            “[...] Rebeca a [...] aborrecida (acrescenta uma conjunção condicional) [...] se [...]”, Gn.27.46.
            “[...] Rebeca [...]”, Gn.27.46 é igual e eu e você.
            “[...] Se [...]”, Gn.27.46 chover eu não trabalho, não vou à igreja, não saio de casa, não estudo, não lavo, não passo a roupa – nossas desculpas para não assumir as responsabilidades.
            A suposição de “[...] Rebeca [...] se Jacó tomar esposa [...]”, Gn.27.46, nem eu e nem você pode determinar o futuro.
            “Nós não sabemos o que sucederá amanhã. Que é a nossa vida? Somos, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa”, Tg.4.14, é o conselho de Tiago.
            Supor “[...] se Jacó tomar esposa dentre as filhas de Hete [...]”, Gn.27.46 é julgar o outro sem conhecer a sua moral, a sua ética, o seu modo de ser e fazer as coisas.
            Jamais podemos “dizer: [...] tais como estas filhas de Hete [...]”, Gn.27.46, de outro credo, outra cultura, outra família, outra cidade não presta, não vale um centavo, não é digno de entrar dentro da minha casa – entre os nossos existem pessoas piores.
            “[...] As filhas desta terra [...]”, Gn.27.46, não apenas a nossa cidade, mas as do mundo inteiro, “sendo, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus”, 1Pe.3.4.
            Não faça suposições, conheça a pessoa.       
            Filha aborrecida [...]
Conclusão:      Deseja morrer.

            “[...] De que me servirá a vida?”, Gn.27.46 se você for uma pessoa “[...] aborrecida [...]”, Gn.27.46 com você e com os demais.
            “[...] De que me servirá a vida?”, Gn.27.46 “[...] por causa das filhas de [...]”, Gn.27.46 outros que você não consegue mudar o comportamento e muito menos o seu.
            “[...] De que me servirá a vida?”, Gn.27.46  “[...] se Jacó (seu filho(a) tomar esposa(o) dentre as filhas(os) [...]”, Gn.27.46 dos seus inimigos, de outra religião, de outra nação.
            “[...] De que me servirá a vida?”, Gn.27.46  se tivermos que conviver “[...] tais como estas(es) [...]”, Gn.27.46 que estão ao meu redor e não comungam a mesma fé.
            Duas verdades diante da pergunta: “[...] de que me servirá a vida?”, Gn.27.46.
            1 – Desejo morrer fisicamente.
            Três perguntas preciso fazer a mim mesmo:
                        1a – Eu “[...] creio no Senhor Jesus (?) [...]”, At.16.31;
                        2b – Eu tenho “[...] esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos (?)”, Tt.1.2;
                        3c – Eu espero que “[...] serei arrebatado [...] entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estarei para sempre com o Senhor (?)”, 1Ts.4.17.
            2 – A outra verdade é que precisamos reconhecer “[...] que a (nossa) vida (não) servirá [...]”, Gn.27.46 para nada se continuarmos sendo aborrecidos com tudo e todos.
           

            Rev. Salvador P. Santana

ESFORÇO E DEDICAÇÃO.


ESFORÇO E DEDICAÇÃO
            Os homens alimentam desejos internos e outros externos impostos pela sociedade, por isso tornam-se competitivos.
            Atualmente, cresce o número de pessoas que procuram os melhores cursos, as melhores universidades, bons empregos com melhores salários.
            Ainda continua na moda a procura por corpos perfeitos, academias bem mais preparadas para atender ao público e que consigam oferecer um corpo perfeito.
            Outros tantos investem nas cirurgias plásticas, no “[...] adorno (enfeite) [...] que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato (luxo) de vestuário” (1Pe.3.3), com o desejo de andarem na moda.
            Ei! Nada de pensar que você deve andar desgrenhada, amassada, mal cheirosa, pelo contrário, faz-se necessário cuidar muito bem do corpo físico.
            Conforme o relato do rei Salomão é preciso que cada um “considere todas as obras que fizeram as suas mãos, como também o trabalho que você, com fadigas, [...] fez; e eis que tudo é vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito há debaixo do sol” (Ec.2.11).
            Salomão quer transmitir a ideia de que neste mundo “[...] tudo passa rapidamente, e você voa” (Sl.90.10) e que “[...] nada (você) tem trazido para o mundo, nem coisa alguma pode levar dele” (1Tm.6.7).
            Em meio a tanta correria e busca por algo passageiro, muitos se esquecem de buscar o principal para a sua vida neste mundo e para logo depois da morte, a eternidade.
            Alguns pensam e recitam o provérbio de que “[...] é só gozo e alegria que se veem (diante dos olhos, pois); matam-se bois, degolam-se ovelhas, come-se carne, bebe-se vinho e se diz: Come e bebe, que amanhã morrerás” (Is.22.13).
            Na verdade, o homem prefere viver neste mundo com dificuldades, dores, angústias, perturbações, perdas, sofrimentos mais do que “[...] alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts.5.9).
            Todos devem saber que a salvação em Cristo Jesus é mais perfeita, mais querida e necessita ser “[...] mais desejável do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e (essa salvação deve ser) [...] mais doce do que o mel e o destilar dos favos” (Sl.19.10).
            Outro desejo precisa nascer dentro do coração humano para ser buscado e alimentado, visto que muitos deste mundo não têm esperança de viver eternamente, mesmo porque lhes falta a “[...] fé [...] sem (a qual) é impossível agradar a Deus [...] (todos, sem exceção) que se aproximam de Deus (devem) crer que ele existe [...]” (Hb.11.6) para insistir “[...] na [...] perseverança [...] (a fim de) ganhar a sua alma” (Lc.21.19).
            Mas, alguns poderão dizer que para alcançar o reino de Deus não há necessidade de esforço próprio, basta apenas crer e obedecer. Pelo contrário, cada um tem a responsabilidade de “[...] batalhar, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd.1.3).
            Sim, essa disposição para buscar o bem espiritual deve nascer em cada coração, pois “[...] os mortos, os grandes e os pequenos, (estarão) postos em pé diante do trono [...] e (cada um será) [...] julgado, segundo as suas obras, conforme o que se achar escrito nos livros” (Ap.20.12).
            Essa disposição deve ser buscada “[...] diligentemente [...]” (Jd.1.3), ou seja, com esforço e dedicação. Sendo assim, é impossível outra pessoa fazer por você, logo, cada um é responsável pelos seus atos diante de Deus.
Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Rm.12.7 - O DOM ESPIRITUAL DE ENSINO.


O DOM ESPIRITUAL DE ENSINO, Rm.12.7.

            O possuidor do dom de “[...] ensino [...]”, Rm.12.7 é poderosamente motivado por Deus a suprir a necessidade que os irmãos têm de entender melhor a Palavra de Deus. Tornando a Palavra de Deus mais conhecida., compreendida e aplicada, levando o crente a afinar sua vontade com a vontade de Deus.
            No grego, “[...] ensino [...]”, Rm.12.7 é disdaskalia, ensino, instrução, aquilo que é ensinado, doutrina.
            O didaskalos é o mestre que ensina a verdade nas igrejas.
            O Mestre divino.
            “E enviaram a Jesus alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra. Chegando, disseram-lhe: — Mestre, sabemos que o senhor é verdadeiro e não se importa com a opinião dos outros, porque não olha a aparência das pessoas, mas, segundo a verdade, (reconheceram que Jesus) ensina o caminho de Deus [...]”, Mc.12.13, 14.
            O povo em geral ficava admirado “porque Jesus as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas”, Mt.7.29.
            Jesus ministrou um curso intensivo por três anos para seus discípulos.
            O título mais usado para designar Jesus era “Mestre”.
            “[...] Jesus [...] (reconhecia) que nada fazia por si mesmo; mas falava como o Pai o ensinou”, Jo.8.28, como sendo o seu Mestre.                 
            No V.T. “[...] o SENHOR, o [...] Redentor, o Santo de Israel (é conhecido como) [...] o SENHOR, o seu Deus, que lhe ensina o que é útil e o guia pelo caminho em que você deve andar”, Is.48.17.       
            Jesus veio e encarnou este ministério, praticando aquilo que ensinava.
            Ressurreto, Jesus enviou “[...] o Espírito Santo (para) nos ensinar [...] as coisas que [...] devemos dizer”, Lc.12.12; Jo.14.26; 16.13.
            O ministério de ensino já era praticado pelo Espírito Santo no V.T. quando Deus falou através de Neemias que “[...] lhes concedeu o seu bom Espírito, para os ensinar [...]”, Ne.9.20.
            Os irmãos com o dom de ensino são habilitados por Deus para servir ao Corpo de Cristo, ajudando os demais a conhecer a Palavra de Deus, a tomar posse dela, a interiorizá-la, e a pô-la em prática, o que resulta na modificação de comportamentos.
            Características encontradas no possuidor do dom de ensino.
            1 – Sua matéria prima é a Bíblia;
            2 – É fascinado pelo estudo demorado e detalhado das coisas de Deus e têm prazer em pesquisar;
            3 – Questiona e verifica aquilo que lhe é ensinado por outros sobre as coisas de Deus;
            4 – Compara Escritura com a Escritura, verdade com a verdade, o V.T. com o N.T.;
            5 – Tem facilidade em comunicar o resultado de seus estudos sobre as coisas de Deus;
            Alguns erros que o possuidor do dom de ensino deverá evitar.
            1 – Desconhecer na prática a diversidade dos dons, considerar desleixados ou pouco espirituais aqueles com o ofício de professor na igreja, mas sem o dom, por não serem tão eficazes no seu ensino bíblico;
            2 – Preocupar-se demasiadamente quando um irmão sem o dom de ensino leciona sem a capacidade de comunicar adequadamente o conteúdo correto aos seus ouvintes;
            3 – Exercer o seu dom sem preparo bíblico;
            4 – Não ficar à vontade nem sentir alegria para ensinar.
            Tiago que os “[...] irmãos, não (devem) ser, muitos [...] (desejosos de serem) mestres, sabendo que seremos julgados com mais rigor”, Tg.3.1;
            5 – Perder de vista a fonte de sua capacitação, Deus, por alimentar-se dos elogios que recebe;
            6 – Não julgar ser dono da verdade, por isso, “quem fala por si mesmo está buscando a sua própria glória; mas o que busca a glória de quem o enviou (Jesus, esse é verdadeiro, e nele não há falsidade”, Jo.7.18,
            Jeremias declara que é preciso “[...] estar no [...] conselho (de Deus), (para) ter (condições de) anunciar as suas palavras ao seu povo e o ter feito voltar do seu mau caminho e da maldade das suas ações”, Jr.23.22;
            7 – Ensinar princípios bíblicos, sem ao mesmo tempo procurar vivê-los, perdendo assim sua autoridade.
            A reprimenda de Paulo: “você, pois, que ensina os outros, não ensina a si mesmo? Você, que prega que não se deve roubar, rouba? [...] (Fica sabendo que) o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vocês”, Rm.2.21, 24.
            A fim de aprendermos acerca de Deus, devemos primeiramente obedecer a Deus.
            É verdade que “[...] o nosso conhecimento é incompleto e a nossa profecia é incompleta”, 1Co.13.9.
            Exercendo “[...] o (dom espiritual do) [...] ensino [...]”, Rm.12.7.                            
            “[...] Ou o que ensina esmere-se (cuidado extremo em qualquer tarefa, trabalho, serviço) no fazê-lo”, Rm.12.7.
            Os herodianos reconheceram que o “[...] Mestre (Jesus) ensinava o caminho de Deus de acordo com a verdade, sem se importar com a opinião dos outros [...]”, Mt.22.16.
            O mestre terá que manter-se na humilde dependência de Deus para ensinar no poder do Espírito.
            Os mestres precisam inteirar-se das palavras do Senhor porque “[...] Deus será com a sua boca e lhe ensinará o que você deve falar”, Ex.4.12.
            Princípios bíblicos.
            Um princípio bíblico é o ponto de vista de Deus e sua vontade sobre uma determinada área da experiência humana.
            Precisamos entender que “[...] os [...] pensamentos (de Deus) não são os nossos pensamentos, e os nossos caminhos [...] não são os [...] caminhos (de Deus), diz o SENHOR. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim os [...] caminhos (de Deus) são mais altos do que os nossos caminhos, e os seus pensamentos são mais altos do que os nossos pensamentos [...]”, Is.55.8, 9.
            Os princípios bíblicos falam “[...] que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”, Rm.8.28.
            O possuidor do dom de “[...] ensino [...]”, Rm.12.7 deve transmitir aquilo que não admite discussão, por estar claro na Bíblia e tratar adequadamente os assuntos que permitam várias interpretações.
            Aquele que possui “[...] o (dom de) ensinar [...]”, Rm.12.7 não tem a obrigação de responder a todas as perguntas. Pode dizer: não sei responder, mas pode procurar a resposta.
            Há muitos crentes com o talento para o ensino e alguns poucos têm tanto o talento quanto o dom espiritual de “[...] ensinar [...]”, Rm.12.7.
            A igreja necessita da cooperação de todos os membros que tenham o dom espiritual do “[...] ensino [...]”, Rm.12.7.
            Paulo fala que “[...] o bispo [...] (pastor e presbítero devem estar) aptos para ensinar”, 1Tm.3.2.
            É verdade que o dom espiritual do “[...] ensino [...]”, Rm.12.7 não é pré-requisito para um crente ser vocacionado por Deus como pastor ou ser escolhido como presbítero.
            O melhor e mais eficaz ensino não se caracteriza por falar, mas por ser.
            Nosso dever máximo não é falar com os homens sobre Cristo, mas mostrar Cristo a eles.
            Mesmo a pessoa sem o talento de falar pode ensinar pelo seu viver, de tal modo que os outros vejam o Mestre refletido nele.
            Estudem e se aprofundem na Palavra de Deus.
            Cada crente tem a responsabilidade cristã de ensinar, ainda que não tenha esse dom de ensino.
            Paulo fala que todos os crentes precisam “[...] instruir-se [...] mutuamente em toda a sabedoria [...]”, Cl.3.16.
            A instrução de Jesus é que todos os discípulos devem “ensinar (os demais) a guardar todas as coisas que Ele tem ordenado [...]”, Mt.28.20.
            Aos pais são ordenados a “[...] inculcar a seus filhos (a Palavra de Deus), e delas falar quando estiver sentado em sua casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se”, Dt.6.7.
            Todos os líderes precisam “[...] ensinar (aos crentes) o caminho bom e direito”, 1Sm.12.23.
            A respeito de Jesus Cristo, os líderes precisam “ordenar estas coisas e ensiná-las”, 1Tm.4.11.
            Salomão fala que “o ferro se afia com ferro, e uma pessoa, pela presença do seu próximo”, Pv.27.17 deve ensinar a outros homens o que é Cristianismo bíblico.
            “[...] Ou o que ensina esmere-se (dedica) no fazê-lo”, Rm.12.7.
                                   
             
                           
            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Quem é você no Corpo de Cristo – Mis. Lida E. Knight – LPC.

Gn.27.41-45 - FILHO PROMETE VINGANÇA.


FILHO PROMETE VINGANÇA
Gn.27.41-45

Introd.:           O ódio corrói o coração humano.
            Salomão fala que “o ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões”, Pv.10.12.
Nar.:    Conforme a história, Abraão viveu no séc. II a.C.
            Após o cativeiro babilônico, o profeta Ezequiel, no ano de 556 a.C., fala que os descendentes de Esaú ainda “[...] guardavam inimizade perpétua e abandonaram os filhos de Israel à violência da espada, no tempo da calamidade e do castigo final”, Ez.35.5.
            Esaú, guardou por quase 3 séculos raiva, ódio, rancor, desprezo, inimizade contra o seu irmão Jacó.   
Propos.:           Segundo Paulo, “desventurado (infeliz, desgraçado) homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte (do ódio contra amigos, inimigos e parentes)?”, Rm.7.24.                 
Trans.:             Filho promete vingança [...]
1 – Devido ao ódio guardado em seu coração.
            O verbo “passou [...]”, Gn.27.41 está no pretérito perfeito do indicativo, indica que, a partir do momento em que Jacó traiu Esaú, despertou dentro do seu coração o desejo de vingança.
            “Passou Esaú a odiar [...]”, Gn.27.41, desejar o mal, ter raiva, detestar, desprezar o seu oponente.
            “Passou Esaú a odiar Jacó [...]”, Gn.27.41, seu irmão que dormiam no mesmo quarto, participavam das mesmas festas, gostavam de brincar juntos, e que, antes das refeições faziam as suas orações.
            O “[...] odiar (de) Esaú a [...] Jacó (foi) por causa da bênção [...]”, Gn.27.41 – briga por causa do assento, ventilador, ar condicionado, volume do som, bateria, guitarra, criança andando pelo templo, chorando, brincando.
            A intriga maior, o “[...] ódio (de) Esaú [...] (foi a) bênção, com que seu pai [...] tinha abençoado a Jacó [...]”, Gn.27.41.
            Precisamos aceitar “[...] que seu pai [...] (assim como o nosso Deus) abençoa [...]”, Gn.27.41 a quem e quando ele deseja.
            “[...] E [...] Esaú [...] disse consigo [...]”, Gn.27.41, tecendo o mal, esboçando como acabar com seu irmão – dolo.
            O primeiro maior desejo de “[...] Esaú [...] (é que) vêm próximos os dias de luto por meu pai [...]”, Gn.27.41, ou seja, que o meu pai morra logo por não ter me abençoado.
            O segundo desejo de “[...] Esaú [...] então, matarei (para ser afastado definitivamente) a Jacó, meu irmão”, Gn.27.41 para eu não ser mais roubado – cada um pode trazer um prejuízo diferente.
            Filho promete vingança [...]
2 – Chega aos ouvidos de Jacó.
            Precisamos tomar cuidado o que falamos e com quem falamos determinados assuntos.
            Sempre haverá um fofoqueiro por perto.
            Algum mexeriqueiro estava por perto de “[...] Esaú [...] (o ouviu) dizer [...] (que) mataria a Jacó, seu irmão”, Gn.27.41 e, correu espalhando a grande notícia de um crime a ser praticado.
            Os intrigantes fizeram “chegar aos ouvidos de Rebeca [...]”, Gn.27.42 o plano diabólico de Esaú contra seu irmão Jacó.
            “[...] Rebeca (podia ter ficado calada a respeito destas) [...] palavras de Esaú [...]”, Gn.27.42 a respeito da destruição da sua própria família.
            Esse disse me disse é como a família reunida no domingo para o almoço e alguém resolve contar para todos a respeito de um que adulterou – família completamente desfeita – brigas e mortes podem acontecer.     
            “[...] Rebeca [...] (e) Esaú, seu filho mais velho [...]”, Gn.27.42 não se amavam, se odiavam desde o dia em que ela resolveu amar a Jacó.
            O resultado é trágico; “[...] ela, Rebeca, pois [...]”, Gn.27.42, espalha a contenda, a intriga, a discórdia dentro da sua própria família.
            “[...] Rebeca (não consegue ficar com a boca fechada) mandou chamar a Jacó [...]”, Gn.27.42 para contar as novas de destruição.
            “[...] Rebeca (e) [...] Jacó, seu filho mais moço [...]”, Gn.27.42, amado e querido por sua mãe se tornam incendiários de discórdia.
            Apreenda que Deus sempre dá tempo ao tempo para você refletir a respeito das intrigas.
            A decisão foi rápida, mas os passos foram alcançados pausadamente até “chegar aos ouvidos de Rebeca [...] mandar chamar a Jacó [...] e (abrir a boca para) lhe dizer [...]”, Gn.27.42 palavras destruidoras pode ter demorado horas ou minutos, mas Deus dá o tempo para a sua reflexão.
            Salomão fala que “não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado”, Pv.19.2.
            “[...] Rebeca [...] (não tem rodeios, declara a) seu filho Jacó [...] que Esaú, teu irmão, se consola a teu respeito, resolvendo matar-te”, Gn.27.42 – fica preparado e pronto para contra-atacar até a morte – assim acontece em muitos lares.
            Filho promete vingança [...]
3 – Proporciona uma nova história.
            A história para o povo escolhido começou na eternidade.  
            Mas “agora [...]”, Gn.27.43, nos dias de Isaque, Rebeca, Esaú e Jacó, Deus começa a desvendar o seu plano aos escolhidos.
            Por este motivo, “[...] pois, meu filho [...]”, Gn.27.43, Rebeca, é instruída por Deus para enviar o seu filho Jacó, o filho amado, para fora do país, evitando a morte.
            A orientação de Rebeca, mas que tem a ação divina é: “[...] ouve o que te digo [...]”, Gn.27.43 como repetidos avisos de Deus para mim e você a respeito de muitos perigos que corremos.
            Foi preciso, a mando de Deus, Jacó “[...] se retirar para a casa de Labão [...]”, Gn.27.43 a fim de aprender com o sofrimento como se deve agradar a Deus.
            Entenda que o propósito de Deus sempre prevalece na vida dos seus filhos e Jacó, teve que passar uns tempos com o “[...] irmão (de Rebeca seu tio), em Harã”, Gn.27.43, pode ser para incitá-lo a valorizar a sua terra, a sua herança, a sua família – pai, mãe, irmão.
            “Fica com ele alguns dias [...]”, Gn.27.44, era o desejo de Rebeca em relação ao filho amado, mas Deus mudou a história e fez que Jacó “[...] estivesse (por) vinte anos [...] (cuidando de) ovelhas e [...] cabras [...]”, Gn.31.38, moldando, transformando um “[...] homens pacato [...]”, Gn.25.28, acomodado, sossegado em servo de Deus, trabalhador.
            A nova história construída na vida dos servos de Deus exige tempo, paciência, espera, confiança.
            “[...] Até que passe o furor (cólera, ira, raiva) de seu irmão”, Gn.27.44, você precisa ficar distante, orando, buscando biblicamente o querer de Deus para a sua vida.
            Filho promete vingança [...]
Conclusão:      Que jamais esquece.
            “E cesse o seu rancor contra ti [...]”, Gn.27.45.
            Há duas verdades:
            1 – Pedir para Deus acalmar o meu coração tirando a mágoa, a angústia, a aflição, o peso de consciência, a falta de perdão, o desejo de vingança;
            2 – Clamar a Deus para intervir no relacionamento, acalmar os ânimos, destruir intrigas e afastar de perto de mim aqueles que me incitam ao erro.
            “[...] E se esqueça do que lhe fizeste [...]”, Gn.27.45.
            Deus proporciona três verdades:
            1 – “Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo (enche-o de perguntas) entre ti e ele só [...]”, Mt.18.15 pedindo perdão;
            2 – Resolvendo a questão, não toque mais no assunto;
            3 – Abraça o seu irmão, a sua família para, “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens”, Rm.12.18.
            A certeza que temos é que os planos de Deus são totalmente diferentes dos nossos.
            A conjunção conclusiva, “[...] então, (mostra quem de fato) providencia e te faz regressar de lá [...]”, Gn.27.45, do seu local de aprendizagem, da moldagem do seu coração; é o próprio Deus.
            A preocupação de Rebeca e de todos os pais é: “[...] por que hei de eu perder os meus dois filhos num só dia?”, Gn.27.45.
            Duas verdades:
            1 – A vida pertence a Deus;
            2 – Entrega toda a sua família nas mãos dAquele que sabe trabalhar com cada coração para trazê-lo de volta para junto de você.
            Não seja vingativo!

           


            Rev. Salvador P. Santana