sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Gn.27.41-45 - FILHO PROMETE VINGANÇA.


FILHO PROMETE VINGANÇA
Gn.27.41-45

Introd.:           O ódio corrói o coração humano.
            Salomão fala que “o ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões”, Pv.10.12.
Nar.:    Conforme a história, Abraão viveu no séc. II a.C.
            Após o cativeiro babilônico, o profeta Ezequiel, no ano de 556 a.C., fala que os descendentes de Esaú ainda “[...] guardavam inimizade perpétua e abandonaram os filhos de Israel à violência da espada, no tempo da calamidade e do castigo final”, Ez.35.5.
            Esaú, guardou por quase 3 séculos raiva, ódio, rancor, desprezo, inimizade contra o seu irmão Jacó.   
Propos.:           Segundo Paulo, “desventurado (infeliz, desgraçado) homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte (do ódio contra amigos, inimigos e parentes)?”, Rm.7.24.                 
Trans.:             Filho promete vingança [...]
1 – Devido ao ódio guardado em seu coração.
            O verbo “passou [...]”, Gn.27.41 está no pretérito perfeito do indicativo, indica que, a partir do momento em que Jacó traiu Esaú, despertou dentro do seu coração o desejo de vingança.
            “Passou Esaú a odiar [...]”, Gn.27.41, desejar o mal, ter raiva, detestar, desprezar o seu oponente.
            “Passou Esaú a odiar Jacó [...]”, Gn.27.41, seu irmão que dormiam no mesmo quarto, participavam das mesmas festas, gostavam de brincar juntos, e que, antes das refeições faziam as suas orações.
            O “[...] odiar (de) Esaú a [...] Jacó (foi) por causa da bênção [...]”, Gn.27.41 – briga por causa do assento, ventilador, ar condicionado, volume do som, bateria, guitarra, criança andando pelo templo, chorando, brincando.
            A intriga maior, o “[...] ódio (de) Esaú [...] (foi a) bênção, com que seu pai [...] tinha abençoado a Jacó [...]”, Gn.27.41.
            Precisamos aceitar “[...] que seu pai [...] (assim como o nosso Deus) abençoa [...]”, Gn.27.41 a quem e quando ele deseja.
            “[...] E [...] Esaú [...] disse consigo [...]”, Gn.27.41, tecendo o mal, esboçando como acabar com seu irmão – dolo.
            O primeiro maior desejo de “[...] Esaú [...] (é que) vêm próximos os dias de luto por meu pai [...]”, Gn.27.41, ou seja, que o meu pai morra logo por não ter me abençoado.
            O segundo desejo de “[...] Esaú [...] então, matarei (para ser afastado definitivamente) a Jacó, meu irmão”, Gn.27.41 para eu não ser mais roubado – cada um pode trazer um prejuízo diferente.
            Filho promete vingança [...]
2 – Chega aos ouvidos de Jacó.
            Precisamos tomar cuidado o que falamos e com quem falamos determinados assuntos.
            Sempre haverá um fofoqueiro por perto.
            Algum mexeriqueiro estava por perto de “[...] Esaú [...] (o ouviu) dizer [...] (que) mataria a Jacó, seu irmão”, Gn.27.41 e, correu espalhando a grande notícia de um crime a ser praticado.
            Os intrigantes fizeram “chegar aos ouvidos de Rebeca [...]”, Gn.27.42 o plano diabólico de Esaú contra seu irmão Jacó.
            “[...] Rebeca (podia ter ficado calada a respeito destas) [...] palavras de Esaú [...]”, Gn.27.42 a respeito da destruição da sua própria família.
            Esse disse me disse é como a família reunida no domingo para o almoço e alguém resolve contar para todos a respeito de um que adulterou – família completamente desfeita – brigas e mortes podem acontecer.     
            “[...] Rebeca [...] (e) Esaú, seu filho mais velho [...]”, Gn.27.42 não se amavam, se odiavam desde o dia em que ela resolveu amar a Jacó.
            O resultado é trágico; “[...] ela, Rebeca, pois [...]”, Gn.27.42, espalha a contenda, a intriga, a discórdia dentro da sua própria família.
            “[...] Rebeca (não consegue ficar com a boca fechada) mandou chamar a Jacó [...]”, Gn.27.42 para contar as novas de destruição.
            “[...] Rebeca (e) [...] Jacó, seu filho mais moço [...]”, Gn.27.42, amado e querido por sua mãe se tornam incendiários de discórdia.
            Apreenda que Deus sempre dá tempo ao tempo para você refletir a respeito das intrigas.
            A decisão foi rápida, mas os passos foram alcançados pausadamente até “chegar aos ouvidos de Rebeca [...] mandar chamar a Jacó [...] e (abrir a boca para) lhe dizer [...]”, Gn.27.42 palavras destruidoras pode ter demorado horas ou minutos, mas Deus dá o tempo para a sua reflexão.
            Salomão fala que “não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado”, Pv.19.2.
            “[...] Rebeca [...] (não tem rodeios, declara a) seu filho Jacó [...] que Esaú, teu irmão, se consola a teu respeito, resolvendo matar-te”, Gn.27.42 – fica preparado e pronto para contra-atacar até a morte – assim acontece em muitos lares.
            Filho promete vingança [...]
3 – Proporciona uma nova história.
            A história para o povo escolhido começou na eternidade.  
            Mas “agora [...]”, Gn.27.43, nos dias de Isaque, Rebeca, Esaú e Jacó, Deus começa a desvendar o seu plano aos escolhidos.
            Por este motivo, “[...] pois, meu filho [...]”, Gn.27.43, Rebeca, é instruída por Deus para enviar o seu filho Jacó, o filho amado, para fora do país, evitando a morte.
            A orientação de Rebeca, mas que tem a ação divina é: “[...] ouve o que te digo [...]”, Gn.27.43 como repetidos avisos de Deus para mim e você a respeito de muitos perigos que corremos.
            Foi preciso, a mando de Deus, Jacó “[...] se retirar para a casa de Labão [...]”, Gn.27.43 a fim de aprender com o sofrimento como se deve agradar a Deus.
            Entenda que o propósito de Deus sempre prevalece na vida dos seus filhos e Jacó, teve que passar uns tempos com o “[...] irmão (de Rebeca seu tio), em Harã”, Gn.27.43, pode ser para incitá-lo a valorizar a sua terra, a sua herança, a sua família – pai, mãe, irmão.
            “Fica com ele alguns dias [...]”, Gn.27.44, era o desejo de Rebeca em relação ao filho amado, mas Deus mudou a história e fez que Jacó “[...] estivesse (por) vinte anos [...] (cuidando de) ovelhas e [...] cabras [...]”, Gn.31.38, moldando, transformando um “[...] homens pacato [...]”, Gn.25.28, acomodado, sossegado em servo de Deus, trabalhador.
            A nova história construída na vida dos servos de Deus exige tempo, paciência, espera, confiança.
            “[...] Até que passe o furor (cólera, ira, raiva) de seu irmão”, Gn.27.44, você precisa ficar distante, orando, buscando biblicamente o querer de Deus para a sua vida.
            Filho promete vingança [...]
Conclusão:      Que jamais esquece.
            “E cesse o seu rancor contra ti [...]”, Gn.27.45.
            Há duas verdades:
            1 – Pedir para Deus acalmar o meu coração tirando a mágoa, a angústia, a aflição, o peso de consciência, a falta de perdão, o desejo de vingança;
            2 – Clamar a Deus para intervir no relacionamento, acalmar os ânimos, destruir intrigas e afastar de perto de mim aqueles que me incitam ao erro.
            “[...] E se esqueça do que lhe fizeste [...]”, Gn.27.45.
            Deus proporciona três verdades:
            1 – “Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo (enche-o de perguntas) entre ti e ele só [...]”, Mt.18.15 pedindo perdão;
            2 – Resolvendo a questão, não toque mais no assunto;
            3 – Abraça o seu irmão, a sua família para, “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens”, Rm.12.18.
            A certeza que temos é que os planos de Deus são totalmente diferentes dos nossos.
            A conjunção conclusiva, “[...] então, (mostra quem de fato) providencia e te faz regressar de lá [...]”, Gn.27.45, do seu local de aprendizagem, da moldagem do seu coração; é o próprio Deus.
            A preocupação de Rebeca e de todos os pais é: “[...] por que hei de eu perder os meus dois filhos num só dia?”, Gn.27.45.
            Duas verdades:
            1 – A vida pertence a Deus;
            2 – Entrega toda a sua família nas mãos dAquele que sabe trabalhar com cada coração para trazê-lo de volta para junto de você.
            Não seja vingativo!

           


            Rev. Salvador P. Santana

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