sábado, 30 de julho de 2016

CHEGA DE GUERRA.



CHEGA DE GUERRA
            Chega de guerra! Desde tempos antigos o mundo enfrenta conflitos. Uns mais, outros menos intensos e prejudiciais.
            Nestes últimos tempos, a globalização tem mostrado em cadeia internacional, todos os tipos de distúrbios, estudantis, operários, patronais, rurais, policiais ou religiosos.
            As imagens são estarrecedoras de barbáries contra os mais indefesos. Os mais prejudicados são as crianças, as mulheres, os mais pobres e também os mais ricos e os mais e menos instruídos.
            E nestes últimos dias mais uma crise estourou: “A trilha do terror” – Época – 18.07.16 – no 944 – pág. 25.
            Aconteceu em Nice, França, no balneário Côte d’Azur. Já é o terceiro atentado de grande magnitude orquestrado pelo Estado Islâmico. Ali contaram mais de 200 feridos, 84 mortos e 50 se encontram em estado grave.   
            É um total engano pensar que o mestre Jesus está totalmente apático a respeito desses combates. Inútil imaginar que o dono do mundo tenha perdido o controle da humanidade.
            Não pode nem passar pela mente que a Coreia do Norte, EUA, UE, ONU, Afeganistão, Paquistão, Iraque, Israel, Estado Islâmico ou qualquer outra nação ou entidade mundial tenham o controle total da situação.
            Pode crer! Somente um tem total autoridade para fazer cessar toda e qualquer desavença. E esse que tem autoridade sobre tudo não pertence a nenhum governo e a nenhuma instituição. Ele jamais se aliou ou esteve preso às ideologias ou a qualquer política mundial.
            Esse Poderoso dono é precisamente Aquele do qual “Davi [...] disse ao (gigante Golias) filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado” (1Sm 17.45).
            Você já deve ter escutado a respeito deste ou daquele país que diz poder entrar em determinada nação. Com toda severidade, as pessoas dominadas através das armas, ficam sujeitas as mais terríveis atrocidades, mas, num curto espaço de tempo esse poderio militar é lançado para fora do território invadido.  
            É sugestivo você discorrer na mente que algum homem muito inteligente tenha posto fim a muitas discórdias, devido o seu alerta, tal como “o chefe da Direção-Geral da Segurança Interna, o serviço de inteligência da França, Patick Calvar, havia alertado em maio deste ano sobre os riscos de atentados ‘de massa” – Idem, pág. 34. Engana-se totalmente ao trazer à memória essa e outras possibilidades.
            Faz-se muito bem lembrar que é somente um que, além de “[...] por termo (ou seja, manda parar, desistir ou ir para casa descansar das guerras) até aos confins do mundo [...]” (Sl 46.9) qualquer potência militar. Sim, “Ele (o Senhor da história é o único que também) quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo” (Sl 46.9) por amor ao homem decaído.
            Existe outra guerra que precisa ser combatida urgentemente e nessa o Senhor Jesus não interfere. Essa luta é travada dentro de cada coração, e, Jesus, não invade o seu interior, é preciso que cada servo de Deus tome a iniciativa de quando “[...] agir mal, e por isso o pecado está na porta, à sua espera. Ele quer dominá-lo, mas você precisa vencê-lo” (Gn 4.7) para o seu próprio bem e crescimento espiritual.
            Que Deus abençoe sua vida e lhe fortaleça para essa guerra!
Rev. Salvador P. Santana

A FAMÍLIA DA ALIANÇA, Ml.2.14.


A FAMÍLIA DA ALIANÇA, Ml.2.14.



Introd.:           Ataque à família “tradicional” está a cada dia mais ferrenho.

            Satanás e os homens ímpios buscam desacreditar e destruir as instituições que Deus criou, ora com decretos governamentais, ora com ditaduras, ora pelas mãos dos que têm influência sobre a sociedade, como os acadêmicos e seus seguidores.

            A PLC 122/2006 da Dep. Iara Bernardi, PT, SP, sobre o Projeto de Lei da Câmara que criminaliza a homofobia está arquivada no Sanado Federal.

            PL 502/2013 do Dep. Jean Wyllys, PSOL, RJ, sobre o Projeto de Lei que regulamenta o direito à identidade de gênero – tramita na Câmara dos Deputados.

            PL 7582/2014 da Dep. Maria do Rosário, PT, RS, sobre Projeto de Lei que define os crimes de ódio e intolerância – aguarda parecer do relator, Dep. Paulo Pimenta, PT, na CDHM – Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

            Ataques são lançados contra o conceito de família instituído por Deus, com um homem, uma mulher e seus filhos.

            O casamento homossexual e a oficialização dessa união são tema recorrente nos mais variados debates.

            A igreja tem sido cercada de todos os lados e pressionada a aceitar esse tipo de união como normais.

            Os cristãos devem aprofundar seus conhecimentos do que é uma família à luz das Escrituras para “[...] estar sempre preparado para responder a todo aquele que nos pedir razão da esperança que há em nós”, 1Pe.3.15.

1 – O que é a aliança?

            Aliança ou Teologia do Pacto.

            “Pedir definição de aliança é como pedir definição de mãe. Pode-se definir mãe como a pessoa que nos trouxe ao mundo. Esta definição pode ser formalmente correta. Mas quem sentirá satisfeito com ela?” – Palmer Robertson – O Cristo dos Pactos, Cultura Cristã.

            A doutrina da Aliança diz que Deus se relaciona com o seu povo, e com toda a humanidade, nas bases de um pacto.

            A responsabilidade diante de Deus é pessoal e intransferível, ninguém é visto diante do Senhor por si mesmo, sozinho, mas em condições de representatividade.

            É por este motivo que “[...] por um só homem (Adão) entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (devido o pecado de Adão)”, Rm.5.12.

            Por outro lado, “[...] se, pela ofensa de um só (Adão), morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos (inclusive eu e você)”, Rm.5.15.

            Para compreender melhor os pactos, veremos sobre o termo do pacto das obras, do pacto da redenção e do pacto da graça.

            A – Pacto das obras.

            Segundo a CFW, VII, II, “O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras; nesse pacto foi a vida prometida a Adão e nele à sua posteridade, sob a condição de perfeita obediência pessoal”.

            Adão representava toda a humanidade, por isso a CFW fala em “posteridade”.

            O que Deus deseja de todo homem é a obediência perfeita.

            Adão caiu em pecado, toda a raça humana caiu com ele.

            Então, a condição de todos os homens é porque “[...] por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação [...] (logo, todos têm) a morte (como) o salário do pecado [...]”, Rm.6.23.

            É por este motivo que o homem não restaura a comunhão com Deus, pois ele está morto.

            B – Pacto da redenção.

            O pacto da redenção é aquele no qual o Filho está subordinado ao Pai, chamando-o de seu Deus.

            O Salmista, profetizando a respeito de Jesus, declara: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? [...] (e) Jesus (falando a seus discípulos, declarou): Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus”, Sl.22.1; Jo.20.17.

            Jesus veio como “[...] servo (de) Deus, para restaurar as tribos de Jacó e tornar a trazer os remanescentes de Israel; também [...] deu Jesus como luz para os gentios, para seres a [...] salvação (de) Deus até à extremidade da terra”, Is.49.6.

            A tarefa de Jesus foi a de “[...] fazer [...] a vontade daquele que o enviou (o Pai). E a vontade de quem o enviou é esta: que nenhum Jesus perca de todos os que (o Pai) lhe deu [...] (por isso) todo homem que vir o Filho e nele crer tem a vida eterna; e Jesus o ressuscitará no último dia”, Jo.6.38-40

            A recompensa que Jesus recebe pelo pacto da redenção é “[...] que Jesus vai para junto do Pai. (Por isso do pedido) Pai santo, guarda (os) discípulos em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo”, Jo.17.11, 17, 24.

            O pacto da redenção aconteceu porque “[...] Jesus [...] (cumpriu) fez a vontade daquele que (o) [...] enviou e realizar a sua obra”, Jo.4.34.

            Todos esses pactos foram planejados na eternidade e Deus não foi pego de surpresa com a desobediência de Adão e, emergencialmente, convocou Jesus Cristo para remediar a situação.

            A Bíblia fala que Jesus, o “[...] Cordeiro [...] foi morto desde a fundação do mundo”, Ap.13.8.

            Precisamos saber que “[...] Jesus se [...] tornou fiador de superior aliança (para nos redimir)”, Hb.7.22.

            Sendo Jesus o nosso fiador, então temos segurança quando somos admitidos no [...]

            C – Pacto da graça.

            O pacto da graça é a aplicação do pacto da redenção na história.

            A aliança feita entre Pai e Filho para salvar pecadores chega a nós por meio do pacto da graça.

            Pacto da graça é feito entre Deus e a humanidade, no qual Ele oferece vida a todos os que creem no seu Filho Jesus.     A CFW – VII, III – fala que “o homem, tendo-se tornado pela sua queda incapaz de vida por esse pacto (obras), o Senhor dignou-se fazer um segundo pacto, geralmente chamado o pacto da graça; nesse pacto ele livremente oferece aos pecadores a vida e a salvação por Jesus Cristo, exigindo deles a fé nele para que sejam salvos; e prometendo dar a todos os que estão ordenados para a vida o seu Santo Espírito, para dispô-los e habilitá-los a crer”.

            Ao longo da história Deus se valeu de homens diferentes em épocas distintas para revelar o pacto da graça.

            Segundo a CFW, VII, VI, “não há, pois, dois pactos de graça diferentes em substância, mas um e o mesmo sob várias dispensações”.

            Deus fez o pacto com seus servos durante a história (Adão, Noé, Abraão, Moisés, Davi e Cristo).

            Devemos saber que Cristo “[...] Jesus (sendo Deus, é) o Autor e Consumador da fé [...] o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”, Hb.12.2.

            Jesus não apenas proveu o nosso resgate como também providenciou os meios para que ele ocorresse, desde a antiguidade.

            Ninguém está alheio ao relacionamento com Deus. Ou estamos em Adão, caídos e condenados, ou estamos em Cristo, resgatados e justificados.

2 – Aliança na família.

            O casamento entre um homem e uma mulher é apresentado na Bíblia como uma aliança.

            O texto base fala que “[...] o SENHOR (é) [...] testemunha da aliança entre nós e a mulher da nossa mocidade, com a qual (muitos de nós temos sido) [...] desleal, sendo ela a nossa companheira e a mulher da nossa aliança”, Ml.2.14.

            O relacionamento entre um homem e uma mulher é paralelo daquele que as Escrituras afirmam que Deus “[...] estendeu sobre nós as abas do seu manto (proteção) e cobriu a nossa nudez (tirando a vergonha e purificando); deu-nos juramento (de ser o nosso Deus) e entrou em aliança (acordo) conosco, diz o SENHOR Deus; e passamos a ser (de) Deus”, Ez.16.8.

            É por isso que o casamento homossexual é uma união estranha aos preceitos bíblicos – estranha no sentido de não ser autorizada, não ser possível.

            O mundo quer nos forçar com argumentos de que a transformação sexual está acontecendo, de que as pessoas estão insatisfeitas e desejam mudar de sexo.          

            Devemos compreender que “[...] tudo quanto Deus fez [...] (é) muito bom [...]”, Gn.1.31 e nada precisa ser mudado em relação ao gênero e ao sexo.

            Deus é aquele que “[...] formou o nosso interior [...] (e) nos teceu no seio de nossa mãe”, Sl.139.13 da forma como viemos ao mundo; homem ou mulher.

            Precisamos reafirmar em nosso coração que “[...] temos lido (na Palavra de Deus) que o Criador, desde o princípio [...] fez homem e mulher”, Mt.19.4 e o que fugir disso é deturpação causada pelo pecado.

            Compreendemos também que “a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça [...] por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza [...]”, Rm.1.18, 26,

            O amor, o casamento é para “[...] homem [...] (e) sua mulher [...]”, Gn.2.24 e não entre pessoas do mesmo sexo.

            O relacionamento entre “[...] Cristo amando a igreja (é o espelho para) maridos, amarem (a) sua mulher [...]”, Ef.5.25.

            Lute em favor da aliança da sua família.

3 – Representatividade familiar.

            No casamento entre um homem e uma mulher existem papéis de ambos na construção de uma família da aliança.

            A determinação de Deus em relação à família; “[...] o marido é o cabeça da mulher [...] (e a mulher é) auxiliadora [...] idônea (capaz)”, Ef.5.23; Gn.2.18.

            Mas, aconteceu de “[...] a serpente [...] (enganar) a mulher [...]”, Gn.3.4 e o homem ficou calado.

            Adão não exerceu a sua responsabilidade de chefe, de cabeça para dizer não, de dar um basta na conversa entre a serpente e a mulher, então, “[...] a serpente enganou a Eva com a sua astúcia [...]”, 2Co.11.3.

            A Palavra de Deus chama os homens para que tomem a liderança do lar de maneira servil, amorosa, carinhosa e afetuosa, assim como Cristo lidera a igreja, servindo-a e amando-a.

            Os maridos são como sacerdotes do Senhor, responsáveis pela santidade e fé em seus lares.

            A mulher é chamada para ser “[...] auxiliadora [...] idônea (capaz) submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor”, Gn.2.18; Ef.5.22.

            A submissão se refere ao papel de apoiadora e sustentadora do cônjuge.

            Não é porque a responsabilidade repousa sobre o homem que a mulher pode descansar deixando de fazer a sua parte, como por exemplo, santificando o seu lar por meio da “[...] observação (do) [...] seu honesto comportamento cheio de temor”, 1Pe.3.2.

            A vida cheia do Espírito Santo conduz o homem a amar a sua esposa e a mulher a ser submissa a seu marido.

            A mulher precisa entender que Deus lhe conferiu um dos papéis mais importantes. Ela foi “[...] preservada através de sua missão de (ser) mãe [...]”, 1Tm.2.15.

            “Como auxiliadora, assim como Deus se coloca ao lado de seu povo, a mulher se torna grande portadora do fruto e seu marido é chamado a se colocar ao seu lado, para apoiá-la e reivindicar juntamente com ela a bênção de se tornarem pais” – A família da Aliança – Cultura Cristã.

            Os filhos da aliança serão “[...] como rebentos [...]”, Sl.128.3 da união que considera a Aliança entre Deus e seu povo, os quais “[...] criam os filhos sob disciplina, com todo o respeito”, 1Tm.3.4 para que futuramente eles sejam homens e mulheres piedosos que consideram a Aliança porque observaram em seus pais o exemplo.

Conclusão:      O projeto de Deus para a família está bem claro e consolidado nas Escrituras Sagradas.

            O plano de Deus para a salvação dos homens é espelhado e refletido em nossos relacionamentos.

            A união homossexual não é capaz de cumprir o parâmetro familiar estabelecido por Deus, isto “[...] porque o SENHOR (é) [...] testemunha da aliança entre nós e a mulher da nossa mocidade, com a qual (alguns de nós tem sido) [...] desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da nossa aliança”, Ml.2.14.

Aplicação:       Como você tem combatido os ataques do mundo em relação à família?

            Somos representados por Adão ou Cristo em nosso relacionamento com Deus?

            Como você tem desempenhado seu papel dento do lar?





            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – O Deus do sexo – Como a espiritualidade define a sua sexualidade - CCC – Rev. André Scordamaglio.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Sf.3.9-20 - DIA DO SENHOR: DIA DE RESTAURAÇÃO.



DIA DO SENHOR: DIA DE RESTAURAÇÃO, Sf.3.9-20.

Introd.:           Na lição anterior, Sofonias anunciou a vinda terrível do juízo.
            Seu ensino se refere ao juízo temporal que se abateu sobre Judá e seus vizinhos, quanto ao juízo final que virá sobre toda a humanidade.
            Não podemos ficar com a impressão de que tudo o que Deus quer é derramar sua ira e destruir.
            O propósito de Deus é restaurar sua criação.
            O anúncio do Dia do SENHOR serve de estímulo e encorajamento para todos os que pertencem a Deus.
            Esse tempo de restauração é mencionado pela primeira vez em Sofonias ao dizer que “o litoral pertencerá aos restantes da casa de Judá; nele, apascentarão os seus rebanhos e, à tarde, se deitarão [...] porque o SENHOR, seu Deus, atentará para eles e lhes mudará a sorte”, Sf.2.7.
            Israel não será o único beneficiado pelo trabalho restaurador do SENHOR, “[...] porque (serão) aniquilados todos os deuses da terra; todas as ilhas das nações, cada uma do seu lugar, o adorarão o SENHOR [...]”, Sf.2.11.
            Esta lição nos desafia a experimentar, desde já, os transformadores resultados da obra divina.
            Precisamos aprender a viver segundo o reto padrão do mundo restaurado e confiante de que a eterna bênção da nova criação virá como resultado da obra de Deus.
            Ao fazer cair sua ira e maldição sobre os povos, enquanto a terra é devorada pelo zelo do SENHOR, Deus está formando uma nova humanidade, totalmente para Si.
            É por isso que devemos “aguardar a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”, Tt.2.13.
            Esse mesmo Jesus nos “[...] remiu de toda iniquidade e purificou, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”, Tt.2.14.
            Dia de restauração fala de [...]
1 – Lábios puros para os povos.
            O primeiro resultado da obra do SENHOR é que Ele “[...] dará lábios puros (sinceridade, fidelidade) aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor e o sirvam (com dedicação) de comum acordo”, Sf.3.9. 
            Uma das características dos perversos é “eles tem a boca cheia de maldição, enganos e opressão; debaixo da língua, insulto e iniquidade”, Sl.10.7.
            A marca do justo é que ele pode pedir que Deus “[...] sonde (o seu) coração, de noite o visite (com a Palavra para alertá-lo sobre o pecado), prová-lo no fogo (purificar) e (conforme a sua oração, através do olhar de Deus) iniquidade nenhuma encontrará [...] (nele); a sua boca (conforme a sua sinceridade) não transgredirá”, Sl.17.3.
            É por este motivo que o povo de Deus “[...] não (pode) cometer iniquidade (não reconhecer o direito de cada um), nem proferir mentira, e na sua boca não se (deve) achar língua enganosa, porque serão apascentados (pelo Senhor Jesus, daí), deitar-se-ão, e não haverá quem os espante”, Sf.3.13. 
            Jesus criticou os escribas e fariseus ao chamá-los de “raça de víboras (veneno mortífero), como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração”, Mt.12.34.
            É preciso tomar cuidado, mesmo “porque, pelas nossas palavras, seremos justificados e, pelas nossas palavras, seremos condenados”, Mt.12.37.
            O sinal da obra restauradora do Senhor em nossas vidas é visível quando eu e você “[...] cremos com o coração [...] para justiça e com a boca [...] confessamos a respeito da salvação”, Rm.10.10.
            É por este motivo que, “por meio de Jesus [...] ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome”, Hb.13.15.
            Ao ser purificado por Deus, “com (a nossa) língua, bendizemos ao Senhor e Pai [...] (essa atitude deve ser evidente em nós pelo motivo) da [...] (nossa) boca (ser canal para) proceder bênção [...] jorrar [...] o que é doce [...]”, Tg.3.9-11.
            A partir da nossa restauração podemos “abrir [...] os nossos lábios, e a nossa boca manifestará os [...] louvores (ao) Senhor”, Sl.51.15.
            Os efeitos restauradores do Dia do Senhor se darão “dalém dos rios da Etiópia (África), os [...] adoradores (de) Deus, que constituem a filha da [...] dispersão (filho ou filhos de Salomão com a rainha de Sabá) [...] trarão sacrifícios (a Deus e até Eunuco de Candace)”, Sf.3.10.
            Haverá um Dia final, em que, “[...] toda língua confessará que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”, Fp.2.11.
            Quando afinal, eu e você chegar ao céu, “[...] veremos [...] (uma) grande multidão que ninguém pode enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas [...]”, Ap.7.9.
            Na Mansão eterna haverá “[...] clamor em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação”, Ap.7.10.
            Após a restauração do homem pecador, vem a [...]
2 – Libertação do pecado e da culpa.
            O efeito da obra restauradora do Dia do Senhor é o perdão e a purificado do pecado.
            Na lição anterior vimos a necessidade do autoexame e da busca do Senhor para a nossa restauração.
            Para que sejamos perdoados e efetivamente restaurados, é necessária uma obra que somente Deus pode realizar.
            Chegará o “[...] dia (em que) [...] não nos envergonharemos de nenhuma das nossas obras, com que nos rebelamos contra Deus; então, Deus tirará do meio de nós os que exultam na sua soberba (orgulho), e (cada um de) nós nunca mais [...] ensoberbeceremos (elevar) no [...] santo monte (igreja de Deus)”, Sf.3.11. 
            É por isso que “[...] o SENHOR (nos convida:) Vinde, pois, e arrazoemos (discutir); ainda que os nossos pecados sejam como a escarlata (vermelho), eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã (alvo)”, Is.1.18.
            Então, o que nos resta fazer é “[...] confessar os nossos pecados, (porque) Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9.
            A tristeza que sentimos quando pecamos é recompensada ao saber que cada um de “[...] nós [...] estávamos mortos pelas nossas transgressões [...] Deus nos deu vida juntamente com Jesus, perdoando todos os nossos delitos (desvio, deslize, pecado)”, Cl.2.13.
            Na libertação somos contemplados em “ter cancelado (limpar) o escrito de dívida (Lei), que era contra nós e que constava de ordenanças (que não temos condições de cumprir), o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz”, Cl.2.14.
            É preciso saber que “todo aquele que o Pai [...] dá (para) Jesus, esse (irá) [...] a Jesus; e o que vai a Jesus, de modo nenhum Jesus o lançará fora”, Jo.6.37.
            Você faz parte desse grupo?
            É preciso que eu e você “venha a Jesus, (pois) todos os que estão cansados e sobrecarregados [...] Jesus (os) [...] aliviará”, Mt.11.28.
            Deve ser uma decisão pessoal de “tomar sobre nós o [...] jugo (de) Jesus e aprender dele, porque Jesus (é) manso e humilde de coração; e acharemos descanso para a nossa alma”, Mt.11.29.
            A libertação do pecado e da culpa nos conduz a [...]
3 – Humildade e modéstia (simplicidade, sem vaidade).
            Ao invés de arrogância e soberba, Deus deseja humildade.
            Por este motivo ele fala através do profeta Sofonias que Ele “[...] deixará, no meio de nós, um povo modesto (simples, sem vaidade) e humilde (depende, reconhece o Senhorio de Deus), que confia em o nome do Senhor”, Sf.3.12. 
            A palavra de Isaías fala que “[...] o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habita no alto e santo lugar, (deseja) [...] habitar também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos”, Is.57.15.
            O salmista declara que “[...] os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz”, Sl.37.11.
            Na maneira de pensar deste mundo, a mansidão é uma fraqueza, e aqueles que a praticam serão roubados de todos os seus direitos.
            Os caminhos do mundo são de corrupção e opressão. Prevalece em nossos dias a lei do mais forte.
            Nós, como servos de Jesus, devemos acreditar que chegará “[...] tempos de refrigério [...] (para a nossa alma com a) presença do Senhor Jesus (em nossas vidas) [...]”, At.3.20.
            Jesus nos oferece um magnífico exemplo de humildade quando Ele, “[...] a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”, Fp.2.7, 8.
            Eis o motivo do convite a todos nós: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma”, Mt.11.29.
            Após a humildade em cada coração, é motivo de [...]
4 – Alegria e louvor.
            A chegada do Dia do Senhor é motivo de alegria em nossos corações.
            O profeta Sofonias nos convida a “cantar [...] rejubilar [...] regozijar [...] e [...] exultar de todo o coração [...]”, Sf.3.14.
            O uso desses verbos mostra que o profeta tem em mente uma condição completamente nova e transformadora.
            O pai de “[...] Noé (lhe) pôs (esse) [...] nome [...] dizendo: Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas de nossas mãos, nesta terra que o SENHOR amaldiçoou”, Gn.5.29.
            É possível viver alegre com Cristo até mesmo acumulando lista de adversidades “[...] em trabalhos [...] em prisões; em açoites [...] em perigos de morte [...] (ser) fustigado (bater) com varas [...] apedrejado; em naufrágio [...]”, 2Co.11.23-25.
            Sofonias registra de várias maneiras as tristezas presentes.
            Além do próprio pecado, Israel “[...] estava entristecido por se achar afastado das festas solenes [...] (culto. Foi preciso) Deus os congregar [...]”, Sf.3.18 a fim de dar-lhes alegria. 
            Foi decisão de Deus “[...] naquele tempo, proceder contra todos os que [...] afligiam (o povo de Deus); salvou os que coxeiam (manco), e recolheu os que foram expulsos, e fez deles um louvor (mente renovada) e um nome (reconhecimento) em toda a terra em que sofrerem ignomínia (vergonha)”, Sf.3.19. 
            Paulo fala que diante de todas as adversidades “[...] não desanimamos [...] (porque) o nosso homem interior se renova de dia em dia”, 2Co.4.16.
            O motivo desse novo ânimo é porque “o Senhor afasta as sentenças (de morte) que eram contra nós e lançou fora o nosso inimigo (Satanás). O Rei de Israel, o Senhor, está no meio de nós (para proteger) [...]”, Sf.3.15. 
            Todos esses atos restauradores do Senhor estão vinculados à vida e obra de Cristo.
            No nascimento de Jesus “o anjo [...] disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo (que serve a Deus)”, Lc.2.10.
            A missão de Jesus em nossas vidas é “[...] proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos”, Lc.4.18.
            Jesus declara que “[...] agora (podemos) [...] ter tristeza; mas outra vez nos verá; (então) o nosso coração se alegrará, e a nossa alegria ninguém poderá tirar”, Jo.16.22.
            Será no grande e glorioso Dia que “[...] o Cordeiro que se encontra no meio do trono (nos) [...] apascentará e (nos) [...] guiará para as fontes da água da vida. E Deus nos enxugará dos olhos toda lágrima”, Ap.7.17.
            O que nos resta é esperar que “[...] Jesus vem sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!”, Ap.22.20.
            O Dia do Senhor nos fala sobre a [...]
5 – Companhia Divina.
            O destaque do profeta Sofonias é de que “o Senhor, nosso Deus, está no meio de nós, poderoso para salvar-nos [...]”, Sf.3.17. 
            É por isso que “[...] Deus [...] se deleitará em nós com alegria; renovando-nos no seu amor, regozijando-se em nós com júbilo”, Sf.3.17. 
            O valor desse benefício de Deus é cantado pelo Salmista ao dizer que “o SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio”, Sl.46.7.
            Podemos dizer como o salmista de que a “bondade e misericórdia (de Deus) certamente nós seguirão todos os dias da nossa vida; e habitaremos na Casa do SENHOR para todo o sempre”, Sl.23.6.
            A falta dessa confiança condenou o rei “[...] Acaz [...]”, Is.7.10, mas deu ocasião à profecia de que “[...] o Senhor mesmo [...] daria um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”, Is.7.14 “[...] (que quer dizer: Deus conosco)”, Mt.1.23.
            Jesus consolou seus do dizer-lhes que “[...] Ele rogaria ao Pai, e ele lhes deu outro Consolador, a fim de que estivesse para sempre [...] (com eles)”, Jo.14.16.
            Jamais somos “[...] deixados órfãos [...]”, Jo.14.18.
            A promessa de Jesus é “[...] que Ele estará conosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
            A promessa da companhia divina vai além desse mundo passageiro, isto porque, “[...] Jesus foi [...] nos preparar lugar, voltará e nos receberá para Ele mesmo, para que, onde Ele está, estejamos nós também”, Jo.14.3.
            E, no Dia final, cada um de “[...] nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados [...] entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”, 1Ts.4.17.
            Após o nosso encontro com Jesus, os servos de Deus “[...] reinarão pelos séculos dos séculos (com Jesus Cristo)”, Ap.22.5.
            O Dia do Senhor nos avisa que [...]
Conclusão:      Não precisamos temer a restauração.
            Naquele dia (pode ser o Dia do retorno de Cristo ou da nossa restauração, libertação), se dirá a [...] (cada um de nós): Não temas [...] não se afrouxem os seus braços (para trabalhar em favor do evangelho)”, Sf.3.16. 
            Naquele tempo, Deus nos fará voltar e nos recolherá (da vida de pecado); certamente, fará de nós um nome e um louvor (exaltando-nos) entre todos os povos da terra (para anunciar a Cristo), quando Deus [...] mudar a (nossa) sorte diante dos nossos olhos (para sermos renovados, transformados e restaurados), diz o Senhor”, Sf.3.20.
Aplicação:       Precisamos saber que o evangelho transforma a nossa vida.
            É por este motivo que precisamos frequentar os cultos, orar, ler a Bíblia agindo com humildade.
            Rejeite os padrões do mundo e agrade ao Senhor.

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Expressão – Os profetas falam hoje – CCC – Rev. Dario de Araújo Cardoso.