sábado, 30 de julho de 2016

A FAMÍLIA DA ALIANÇA, Ml.2.14.


A FAMÍLIA DA ALIANÇA, Ml.2.14.



Introd.:           Ataque à família “tradicional” está a cada dia mais ferrenho.

            Satanás e os homens ímpios buscam desacreditar e destruir as instituições que Deus criou, ora com decretos governamentais, ora com ditaduras, ora pelas mãos dos que têm influência sobre a sociedade, como os acadêmicos e seus seguidores.

            A PLC 122/2006 da Dep. Iara Bernardi, PT, SP, sobre o Projeto de Lei da Câmara que criminaliza a homofobia está arquivada no Sanado Federal.

            PL 502/2013 do Dep. Jean Wyllys, PSOL, RJ, sobre o Projeto de Lei que regulamenta o direito à identidade de gênero – tramita na Câmara dos Deputados.

            PL 7582/2014 da Dep. Maria do Rosário, PT, RS, sobre Projeto de Lei que define os crimes de ódio e intolerância – aguarda parecer do relator, Dep. Paulo Pimenta, PT, na CDHM – Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

            Ataques são lançados contra o conceito de família instituído por Deus, com um homem, uma mulher e seus filhos.

            O casamento homossexual e a oficialização dessa união são tema recorrente nos mais variados debates.

            A igreja tem sido cercada de todos os lados e pressionada a aceitar esse tipo de união como normais.

            Os cristãos devem aprofundar seus conhecimentos do que é uma família à luz das Escrituras para “[...] estar sempre preparado para responder a todo aquele que nos pedir razão da esperança que há em nós”, 1Pe.3.15.

1 – O que é a aliança?

            Aliança ou Teologia do Pacto.

            “Pedir definição de aliança é como pedir definição de mãe. Pode-se definir mãe como a pessoa que nos trouxe ao mundo. Esta definição pode ser formalmente correta. Mas quem sentirá satisfeito com ela?” – Palmer Robertson – O Cristo dos Pactos, Cultura Cristã.

            A doutrina da Aliança diz que Deus se relaciona com o seu povo, e com toda a humanidade, nas bases de um pacto.

            A responsabilidade diante de Deus é pessoal e intransferível, ninguém é visto diante do Senhor por si mesmo, sozinho, mas em condições de representatividade.

            É por este motivo que “[...] por um só homem (Adão) entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (devido o pecado de Adão)”, Rm.5.12.

            Por outro lado, “[...] se, pela ofensa de um só (Adão), morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos (inclusive eu e você)”, Rm.5.15.

            Para compreender melhor os pactos, veremos sobre o termo do pacto das obras, do pacto da redenção e do pacto da graça.

            A – Pacto das obras.

            Segundo a CFW, VII, II, “O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras; nesse pacto foi a vida prometida a Adão e nele à sua posteridade, sob a condição de perfeita obediência pessoal”.

            Adão representava toda a humanidade, por isso a CFW fala em “posteridade”.

            O que Deus deseja de todo homem é a obediência perfeita.

            Adão caiu em pecado, toda a raça humana caiu com ele.

            Então, a condição de todos os homens é porque “[...] por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação [...] (logo, todos têm) a morte (como) o salário do pecado [...]”, Rm.6.23.

            É por este motivo que o homem não restaura a comunhão com Deus, pois ele está morto.

            B – Pacto da redenção.

            O pacto da redenção é aquele no qual o Filho está subordinado ao Pai, chamando-o de seu Deus.

            O Salmista, profetizando a respeito de Jesus, declara: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? [...] (e) Jesus (falando a seus discípulos, declarou): Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus”, Sl.22.1; Jo.20.17.

            Jesus veio como “[...] servo (de) Deus, para restaurar as tribos de Jacó e tornar a trazer os remanescentes de Israel; também [...] deu Jesus como luz para os gentios, para seres a [...] salvação (de) Deus até à extremidade da terra”, Is.49.6.

            A tarefa de Jesus foi a de “[...] fazer [...] a vontade daquele que o enviou (o Pai). E a vontade de quem o enviou é esta: que nenhum Jesus perca de todos os que (o Pai) lhe deu [...] (por isso) todo homem que vir o Filho e nele crer tem a vida eterna; e Jesus o ressuscitará no último dia”, Jo.6.38-40

            A recompensa que Jesus recebe pelo pacto da redenção é “[...] que Jesus vai para junto do Pai. (Por isso do pedido) Pai santo, guarda (os) discípulos em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo”, Jo.17.11, 17, 24.

            O pacto da redenção aconteceu porque “[...] Jesus [...] (cumpriu) fez a vontade daquele que (o) [...] enviou e realizar a sua obra”, Jo.4.34.

            Todos esses pactos foram planejados na eternidade e Deus não foi pego de surpresa com a desobediência de Adão e, emergencialmente, convocou Jesus Cristo para remediar a situação.

            A Bíblia fala que Jesus, o “[...] Cordeiro [...] foi morto desde a fundação do mundo”, Ap.13.8.

            Precisamos saber que “[...] Jesus se [...] tornou fiador de superior aliança (para nos redimir)”, Hb.7.22.

            Sendo Jesus o nosso fiador, então temos segurança quando somos admitidos no [...]

            C – Pacto da graça.

            O pacto da graça é a aplicação do pacto da redenção na história.

            A aliança feita entre Pai e Filho para salvar pecadores chega a nós por meio do pacto da graça.

            Pacto da graça é feito entre Deus e a humanidade, no qual Ele oferece vida a todos os que creem no seu Filho Jesus.     A CFW – VII, III – fala que “o homem, tendo-se tornado pela sua queda incapaz de vida por esse pacto (obras), o Senhor dignou-se fazer um segundo pacto, geralmente chamado o pacto da graça; nesse pacto ele livremente oferece aos pecadores a vida e a salvação por Jesus Cristo, exigindo deles a fé nele para que sejam salvos; e prometendo dar a todos os que estão ordenados para a vida o seu Santo Espírito, para dispô-los e habilitá-los a crer”.

            Ao longo da história Deus se valeu de homens diferentes em épocas distintas para revelar o pacto da graça.

            Segundo a CFW, VII, VI, “não há, pois, dois pactos de graça diferentes em substância, mas um e o mesmo sob várias dispensações”.

            Deus fez o pacto com seus servos durante a história (Adão, Noé, Abraão, Moisés, Davi e Cristo).

            Devemos saber que Cristo “[...] Jesus (sendo Deus, é) o Autor e Consumador da fé [...] o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”, Hb.12.2.

            Jesus não apenas proveu o nosso resgate como também providenciou os meios para que ele ocorresse, desde a antiguidade.

            Ninguém está alheio ao relacionamento com Deus. Ou estamos em Adão, caídos e condenados, ou estamos em Cristo, resgatados e justificados.

2 – Aliança na família.

            O casamento entre um homem e uma mulher é apresentado na Bíblia como uma aliança.

            O texto base fala que “[...] o SENHOR (é) [...] testemunha da aliança entre nós e a mulher da nossa mocidade, com a qual (muitos de nós temos sido) [...] desleal, sendo ela a nossa companheira e a mulher da nossa aliança”, Ml.2.14.

            O relacionamento entre um homem e uma mulher é paralelo daquele que as Escrituras afirmam que Deus “[...] estendeu sobre nós as abas do seu manto (proteção) e cobriu a nossa nudez (tirando a vergonha e purificando); deu-nos juramento (de ser o nosso Deus) e entrou em aliança (acordo) conosco, diz o SENHOR Deus; e passamos a ser (de) Deus”, Ez.16.8.

            É por isso que o casamento homossexual é uma união estranha aos preceitos bíblicos – estranha no sentido de não ser autorizada, não ser possível.

            O mundo quer nos forçar com argumentos de que a transformação sexual está acontecendo, de que as pessoas estão insatisfeitas e desejam mudar de sexo.          

            Devemos compreender que “[...] tudo quanto Deus fez [...] (é) muito bom [...]”, Gn.1.31 e nada precisa ser mudado em relação ao gênero e ao sexo.

            Deus é aquele que “[...] formou o nosso interior [...] (e) nos teceu no seio de nossa mãe”, Sl.139.13 da forma como viemos ao mundo; homem ou mulher.

            Precisamos reafirmar em nosso coração que “[...] temos lido (na Palavra de Deus) que o Criador, desde o princípio [...] fez homem e mulher”, Mt.19.4 e o que fugir disso é deturpação causada pelo pecado.

            Compreendemos também que “a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça [...] por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza [...]”, Rm.1.18, 26,

            O amor, o casamento é para “[...] homem [...] (e) sua mulher [...]”, Gn.2.24 e não entre pessoas do mesmo sexo.

            O relacionamento entre “[...] Cristo amando a igreja (é o espelho para) maridos, amarem (a) sua mulher [...]”, Ef.5.25.

            Lute em favor da aliança da sua família.

3 – Representatividade familiar.

            No casamento entre um homem e uma mulher existem papéis de ambos na construção de uma família da aliança.

            A determinação de Deus em relação à família; “[...] o marido é o cabeça da mulher [...] (e a mulher é) auxiliadora [...] idônea (capaz)”, Ef.5.23; Gn.2.18.

            Mas, aconteceu de “[...] a serpente [...] (enganar) a mulher [...]”, Gn.3.4 e o homem ficou calado.

            Adão não exerceu a sua responsabilidade de chefe, de cabeça para dizer não, de dar um basta na conversa entre a serpente e a mulher, então, “[...] a serpente enganou a Eva com a sua astúcia [...]”, 2Co.11.3.

            A Palavra de Deus chama os homens para que tomem a liderança do lar de maneira servil, amorosa, carinhosa e afetuosa, assim como Cristo lidera a igreja, servindo-a e amando-a.

            Os maridos são como sacerdotes do Senhor, responsáveis pela santidade e fé em seus lares.

            A mulher é chamada para ser “[...] auxiliadora [...] idônea (capaz) submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor”, Gn.2.18; Ef.5.22.

            A submissão se refere ao papel de apoiadora e sustentadora do cônjuge.

            Não é porque a responsabilidade repousa sobre o homem que a mulher pode descansar deixando de fazer a sua parte, como por exemplo, santificando o seu lar por meio da “[...] observação (do) [...] seu honesto comportamento cheio de temor”, 1Pe.3.2.

            A vida cheia do Espírito Santo conduz o homem a amar a sua esposa e a mulher a ser submissa a seu marido.

            A mulher precisa entender que Deus lhe conferiu um dos papéis mais importantes. Ela foi “[...] preservada através de sua missão de (ser) mãe [...]”, 1Tm.2.15.

            “Como auxiliadora, assim como Deus se coloca ao lado de seu povo, a mulher se torna grande portadora do fruto e seu marido é chamado a se colocar ao seu lado, para apoiá-la e reivindicar juntamente com ela a bênção de se tornarem pais” – A família da Aliança – Cultura Cristã.

            Os filhos da aliança serão “[...] como rebentos [...]”, Sl.128.3 da união que considera a Aliança entre Deus e seu povo, os quais “[...] criam os filhos sob disciplina, com todo o respeito”, 1Tm.3.4 para que futuramente eles sejam homens e mulheres piedosos que consideram a Aliança porque observaram em seus pais o exemplo.

Conclusão:      O projeto de Deus para a família está bem claro e consolidado nas Escrituras Sagradas.

            O plano de Deus para a salvação dos homens é espelhado e refletido em nossos relacionamentos.

            A união homossexual não é capaz de cumprir o parâmetro familiar estabelecido por Deus, isto “[...] porque o SENHOR (é) [...] testemunha da aliança entre nós e a mulher da nossa mocidade, com a qual (alguns de nós tem sido) [...] desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da nossa aliança”, Ml.2.14.

Aplicação:       Como você tem combatido os ataques do mundo em relação à família?

            Somos representados por Adão ou Cristo em nosso relacionamento com Deus?

            Como você tem desempenhado seu papel dento do lar?





            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – O Deus do sexo – Como a espiritualidade define a sua sexualidade - CCC – Rev. André Scordamaglio.

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