sábado, 31 de outubro de 2015

2Jo.1-3 - VERDADE.


VERDADE

2Jo.1-3

Introd.:           Vivemos em um mundo cheio de mentiras dentro de casa, na escola, no trabalho e, principalmente na política.
            É preciso buscar viver a verdade uns para com os outros.
           Augusto Cury fala que “[...] é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio [...]” – Filhos brilhantes, alunos fascinantes – pág. 118.
            Jesus faz o alerta a respeito do último dia: “Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo”, Mt.5.26 da nossa prestação de contas.
            E Paulo nos instrui a “não mentir uns aos outros, uma vez que nos despimos do velho homem com os seus feitos”, Cl.3.9.
 Nar.:   A segunda epístola de João foi escrita entre os anos de 110 – 120 d.C. pelo apóstolo João e endereçada às igrejas da Ásia Menor – Turquia.
            Nessa época, Marco Úlpio Nerva Trajano era o imperador de Roma que ordenou severa perseguição contra os crentes, e o apóstolo João era um desses perseguidos.
            A carta foi escrita para combater os falsos mestres gnósticos; em lugar de Cristo, apresentavam um cristo falso dizendo que Jesus não é Deus.
Propos.:           A verdade cristã deve ser reafirmada em cada coração.
Trans.:             A verdade [...]
I – Deve ser falada à igreja.
            O apóstolo João estava em Roma e tinha o dever de instruir as sete igrejas da Ásia Menor contra os gnósticos.
            A fim de se ver livre da perseguição de Trajano, ele se identifica como “o presbítero [...]”, 2Jo.1, ancião, supervisor para nomear pastores para a igreja da Ásia Menor. 

            Outra estratégia usada pelo apóstolo para se livrar da perseguição foi dar o nome de “[...] senhora as [...]”, 2Jo.1 igrejas da Ásia Menor. 

            Quando ele se refere “[...] à senhora (ele fala de uma igreja) eleita [...]”, 2Jo.1 escolhida, salva e protegida desde os tempos eternos. 

            A preocupação do “[...] presbítero [...] (era de transmitir a verdade e mostrar como se proteger da perseguição era também com) filhos [...]”, 2Jo.1 dessa igreja.
            O motivo da preocupação era tão somente porque “[...] João os [...] amava na verdade [...]”, 2Jo.1 com base no evangelho e em Cristo Jesus sem o qual não podemos exercer esse amor.
            O desejo do apóstolo é que, “[...] não somente ele, mas também todos os que conhecem a verdade”, 2Jo.1, Cristo Jesus, deve aprender a ser sincero com Deus e com os homens neste mundo.
            E essa nossa disposição não nasce em nós mesmos, mas “por causa da verdade (o evangelho, Jesus Cristo) que permanece em nós [...]”, 2Jo.2, o próprio Jesus insiste em mudar o nosso coração. 

            É “por (este motivo) [...] (que Jesus Cristo) estará conosco para sempre”, 2Jo.2 conforme Ele mesmo falou: “[...] E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
            Por causa dessa verdade em nosso coração [...]
Conclusão:      Somos abençoados espiritualmente.
            A primeira bênção é “a graça [...]”, 2Jo.3, o favor imerecido de Deus derramado em cada coração, apesar de sermos negligentes e pecadores.
            Depois somos alcançados com “[...] a misericórdia [...]”, 2Jo.3, a boa vontade ao miserável, ao aflito que, segundo o próprio Deus “as Suas misericórdias [...] são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim”, Lm.3.22 e que nos alcança diariamente.
            É preciso gravar na mente e no coração de que “[...] a paz (que temos vem unicamente) [...] da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo [...]”, 2Jo.3, sem os quais, iríamos viver neste mundo agitados e cheios de perturbação.
            E para encerrar o texto, João esclarece aos gnósticos que negam Jesus Cristo como sendo Deus, que nós confessamos e acreditamos que “[...] Jesus Cristo (é) o Filho do Pai [...]”, 2Jo.3.
            É o melhor, que tanto o “[...] Deus Pai e [...] Jesus Cristo [...] serão conosco em verdade (falando a respeito de como alcançar a vida eterna e quem será condenado) e (tudo isso será transmitido a cada um de nós em) amor”, 2Jo.3, tanto da parte dEle em Sua Palavra, como através dos seus servos.
            Use sempre da verdade em todo o seu trato.

            Rev. Salvador P. Santana


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

UM PEQUENO ESFORÇO

UM PEQUENO ESFORÇO
            Os sons são diversos uns dos outros, alguns incomodam, outros não. Para muitas pessoas um simples cantar de grilo é motivo de dor de cabeça, perder o sono, ficar inquieto só pelo motivo do pequeno ser criado por Deus encostar suas pernas uma na outra. Para outros, esse cantar é como se fosse uma música de ninar, dormem como se fossem crianças recém-nascidas.
            É interessante saber que os grilos não escolhem lugar para cantar. No canto do muro, dentro da sala, da cozinha, do quarto, nas matas, não importa, eles cantam. Quem gostar gostou. Aquele que não gosta de duas faz uma: sai de perto ou procura o inofensivo ser para esmagá-lo. Que pena !- Irão dizer muitas pessoas que se satisfazem com esse cântico.
            Os celulares também têm sons diversificados. Alguns sons são irritantes, outros agradáveis. Os múltiplos sons já veem gravados ou colocados a escolha do freguês. Eles igualmente tocam em qualquer lugar, nas casas, lojas, escolas, teatros, reuniões, só não tocam dentro dos aviões. Opa! No Brasil a ANAC já liberou o uso no modo avião, ou, impedido de realizar ligações e acessar a internet.
            O tocar deles não é por que eles querem fazer como os grilos que são controlados pelo Deus criador, mas por causa dos seus proprietários que os deixam à vontade, isto é, ficam ligados dia e noite.
            Conforme pesquisas, em especial o povo brasileiro, os que fizeram opção por obter um celular, não conseguem ficar sem atender ou fazer uma ligação por mais de uma hora. Será que é outro tipo de vício implantado no coração humano neste século XXI? Bem, sendo vício ou não, é preciso rever alguns conceitos.
            Afinal, quem deveria ter o celular liberado para tocar a qualquer momento em todas as repartições e lugares? Sabe-se que em toda reunião de qualquer ramo de atividade é inconveniente, para não dizer, falta de ética e respeito, deixar o celular ligado. Até as escolas particulares estão proibindo o uso dessa ferramenta. Em concursos e vestibulares é expressamente proibida a entrada desses aparelhos.
            Qualquer corporação militar veta por completo o uso desse aparelho. Pode acontecer de serem liberados para juízes, promotores, delegados de polícia, policial civil e militar, médicos, advogados e jogadores de futebol dos mais renomados possíveis, ou, ter a permissão para usar no momento e no lugar que queiram. Neste caso também é preciso ter bom senso.
            Existem normas e elas precisam ser acatadas. Ninguém pode a seu bel prazer atender um telefonema, seja de quem for e em qualquer lugar, a menos é claro, que peça licença.
            E na igreja onde o povo de Deus se reúne para cultuar o seu criador é possível atender um telefonema? Você pode julgar que o caso é de extrema importância, como um acidente, uma prisão, uma cirurgia, a soltura de um condenado, o nascimento de um bebê. Seja sincero: Você não aguenta sequer ficar uma hora e meia sem atender ou fazer uma ligação? Não está havendo troca de valores?
            A Bíblia diz que você deve “buscar, pois, em primeiro lugar, o [...] reino (de Deus) e a sua justiça [...]” (Mt 6.33). Fala também que você deve “guardar o pé, quando entrares na Casa de Deus; chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal” (Ec 5.1).
            Tudo bem! Ainda que o compromisso seja inadiável, que não seja possível deixar para resolver amanhã, que decidir este ou aquele problema é muito mais importante que participar do culto; saiba que Deus capacitou o inventor do celular para que você possa usá-lo, tais como: desligar, colocar no modo vibrador, no fone de ouvido, ou melhor, deixar em casa.
            Qual é melhor? Atender o chamado ou participar do culto? Faça um pequeno esforço para você ficar sem celular no momento do culto.
Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O QUE PEÇO, RECEBO, 1Jo.5.14.

O QUE PEÇO, RECEBO
1Jo.5.14

Introd.:           De fato Deus responde às nossas orações.
            A Palavra de Deus declara que, se “está alguém entre nós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém entre nós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele [...] e a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará [...] Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos”, Tg.5.13-15, 17, 18.
            A oração pode modificar as pessoas e afetar as circunstâncias.
            Mas a oração também pode ser uma arma inútil nas mãos de indivíduos carnais e gananciosos, visando propósitos egoístas a ponto de alguém “pedir e não receber, porque pede mal, para esbanjar em (seus) [...] prazeres”, Tg.4.3.
            O que você tem pedido a Deus?
            O que você pede, você recebe?
Nar.:    O texto fala a respeito da intercessão que eu e você precisamos fazer em todos os momentos da nossa vida.
Propos.:           João rebate a ideia de que nós podemos impor as nossas petições e Deus é obrigado atender.
Trans.:             O que peço, recebo [...]
1 – Porque tenho confiança.
            “[...] Que confiança temos [...]”, 1Jo.5.14, sendo que exigimos muito mais para os prazeres?
            “[...] Que confiança é esta [...]”, 1Jo.5.14 que ficamos emburrados só por não receber além da conta?
            “[...] A confiança que temos [...]”, 1Jo.5.14 não pode se restringir aos bens materiais, nem mesmo à saúde.
            “[...] A confiança que temos [...]”, 1Jo.5.14 é que qualquer coisa pode ser colocada em oração.
            “E esta é a confiança (mais preciosa) que (podemos) ter para com ele (Jesus) [...]”, 1Jo.5.14, de que somos socorridos e alimentados em todos os momentos.
            “[...] A (nossa) confiança [...]”, 1Jo.5.14 precisa se estender à vida eterna oferecida por Cristo Jesus.
            Aprenda a confiar mais em Jesus.
            O que peço, recebo [...]
II – Segundo a sua vontade.
            Orar não é impor a nossa vontade a Deus para dobrar a Sua vontade a nossa.
            Orar é se subordinar ao Senhor.
            É através da oração que buscamos a vontade de Deus.
            Pedimos a Deus um monte de coisas e depois, acrescentamos piedosamente: “[...] Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu”, Mt.6.10.
            Ao acrescentar a oração de Jesus em nossas petições, na verdade, estamos querendo nos livrar de muitas dificuldades e depois falar que foi da vontade dEle.
            O “[...] que [...] (podemos) pedir [...] (que seja) segundo a [...] vontade (de) Jesus (?) [...]”, 1Jo.5.14.
            Podemos “[...] pedir alguma (dessas) coisas (:) [...]”, 1Jo.5.14 amor, consagração, santificação, temor, respeito, mais tempo para orar, desejo de frequentar a casa do Senhor, leitura bíblica, evangelizar, servi-lo com dedicação.
            Essas “[...] petições [...] (é) segundo a [...] vontade (de) Jesus [...]”, 1Jo.5.14 para cada um de nós.
            Na verdade tem muitas outras “[...] coisas que (podemos) pedir (que) Jesus [...]”, 1Jo.5.14 nos dará.
            Que fique bem lembrado que você pode pedir qualquer “[...] coisa (mas é preciso saber que vai depender da) [...] vontade (de) Jesus [...]”, 1Jo.5.14 responder afirmativamente, negativamente ou que espere.
            Lembre-se! Tudo que é de valor espiritual, material e moral é digno de ser incluído em nossas orações e a condição é: “[...] segundo a [...] vontade (de) Jesus [...]”, 1Jo.5.14.
            Logo, devo orar primeiro, planejar depois.
            Faça pedido, não dita respostas.
            Não podemos exigir de Deus, mas “[...] que [...] (seja) segundo a [...] vontade (de) Jesus [...]”, 1Jo.5.14 em nosso favor.
            O que peço, recebo [...]
Conclusão:      Porque Ele ouve.
            O profeta Isaías disse certa vez: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir”, Is.59.1.
            Deus está atento às nossas orações.
     Cada um de nós pode ter “[...] a confiança que [...]”, 1Jo.5.14 Deus se interessa pelo nosso bem-estar; “[...] ele nos ouve”, 1Jo.5.14.
            “[...] A confiança que temos [...]”, 1Jo.5.14 é que Deus se importa com o nosso benefício; “[...] ele nos ouve”, 1Jo.5.14.
            “[...] Jesus nos ouve”, 1Jo.5.14; é o bastante para todos nós.
            Até mesmo o juízo é um dedo da mão amorosa de Deus, efetuando aquilo que seu amor deseja; “[...] ele nos ouve”, 1Jo.5.14.
            O que peço, recebo. Aqui está em foco o crente que sabe como orar e sobre o que orar.
            Agora, veja bem: Quem está em pecado e em degradação espiritual, como espera “[...] que [...] ele nos ouvirá (?)”, 1Jo.5.14.
            O evangelho de João afirma “[...] que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende”, Jo.9.31.          
            “[...] Jesus nos ouve”, 1Jo.5.14 quando pedimos iluminação espiritual, conhecimento de Deus, ser cheio do Espírito Santo, frutificar, ser grato e buscar uma vida de comunhão.
            Deus tem ouvido a sua oração?
            O que pedimos, recebemos?
            Saiba que “[...] esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”, 1Jo.5.14.
            Que Deus abençoe e atenda as nossas orações!


            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

TENDENCIOSO PARA A INCREDULIDADE

TENDENCIOSO PARA A INCREDULIDADE
            A incredulidade não teve o seu início durante e nem depois desse século XXI. A incredulidade é tão antiga quanto a data da criação do mundo. Adão preferiu “[...] atender a voz da [...] mulher e comer da árvore [...] (do que aceitar a) ordem (de Deus para) não comer [...]” (Gn 3.17).
            É a partir dessa oposição à autoridade divina que toda a humanidade é arrastada para levar uma vida distante do seu criador. Após esse dia de bagunça espiritual na vida do ser humano, a maior parte da população faz a opção por acreditar em si mesmo ao invés de crer em Deus.
            É percebido que esse homem, que foi criado “[...] à [...] imagem [...] (e) semelhança (de) Deus [...]” (Gn 1.26) passa a ser “[...] corrompido; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra” (Gn 6.12).
            O resultado não podia ser outro; “Deus [...] resolveu acabar com todos os seres humanos [...] os destruiu completamente e destruiu também a terra, pois estava cheia de violência” (Gn 6.13).
            Naquela época foi triste o fim da população. Da mesma forma acontecerá nos últimos dias conforme o alerta dado por Jesus de que, “[...] assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.38, 39).
            Percebe-se que esse problema de incredulidade não é um caso isolado? A incredulidade está enraizada em cada coração. É certo que em algumas pessoas esse defeito é notório. Ela não consegue esconder tamanha  maldade, ela expõe, coloca para fora aquilo que de fato está em seu coração.
            Outros sabem ser hipócritas, conseguem esconder dos homens, mas de Deus é impossível, porque “nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido” (Lc 12.2).
            Deve-se tirar da mente aquela ideia de que este ou aquele que revelou a sua verdadeira identidade, ou seja, mostrou, falou, anunciou em jornais que é incrédulo, que esse homem seja considerado o mais justo sobre a face da terra, pelo contrário, a Bíblia é clara em dizer que “[...] não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10).
            Nessa estatística preparada por Deus inclui-se tanto os crentes como os não crentes, os salvos e os não salvos pela graça de Deus. Para comprovar tal afirmativa é só fazer uma pesquisa minuciosa nas Sagradas Escrituras e verificar que sempre o homem teve tendência para a incredulidade.
            Você há de convir também que nem todos continuam andando pela contra mão, opostos a Deus. A história bíblica revela que o Senhor deste mundo sempre buscou, restaurou e deu conserto para o homem pecador com a famosa pergunta: “[...] Onde estás?” (Gn 3.9).
            Tudo exposto, cabe a você fazer uma análise da sua própria vida. Pergunte a você mesmo: Deus pode mudar o meu coração? Ele pode tirar toda incredulidade de dentro de mim? Ou Deus continuará perguntando? “[...] Até quando me provocará este povo e até quando não crerá em mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele?” (Nm 14.11).
Rev. Salvador P. Santana


domingo, 18 de outubro de 2015

A IGREJA LIBERAL, Rm.12.1, 2.

A IGREJA LIBERAL, Rm.12.1, 2.

Introd.:           No N.T., a igreja, poucas décadas depois de sua inauguração, já enfrentava problemas de ordem teológica e moral.
            Falsos profetas surgiram no primeiro século “[...] negando que Jesus é o Cristo [...] (o escritor João os chamou de) [...] anticristo, o que nega o Pai e o Filho”, 1Jo.2.22.
            Esses mesmos anticristos negavam que “[...] Jesus Cristo veio em carne (não acreditando ser ele Filho de Deus. Então, cabe a cada um de nós) [...] reconhecer o Espírito de Deus [...] (e) confessar que Jesus Cristo veio em carne [...]”, 1Jo.4.2 e habitou entre nós.
            Paulo denuncia a imoralidade presente na igreja quando “[...] se ouve que há entre eles imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai”, 1Co.5.1.
            Ainda hoje acontecem vários outros tipos de barbáries.
            O abuso sexual contra criança de 0 a 9 anos é o 2º tipo de violência mais comum no Brasil.
            Em 2011 chegou ao conhecimento do Ministério da Saúde 5.118 notificações de abusos contra criança com até 9 anos de idade.
            Pai e padrasto lideram os casos. Depois vêm os avôs, tios, parentes, vizinhos, professores e amigos.
            Pais e professores precisam ficar atentos quando:
            Houver mudança no comportamento; alterações no sono; queda no rendimento escolar; voltar a fazer xixi na cama ou nas calças; medo de ficar sozinho com adultos; brincadeiras agressivas; muito choro ou aversão a contato com outros; sexualidade exacerbada (exagerado) – G1.com.
            Diante de todas essas tragédias, “[...] contudo, (a igreja) anda [...] ensoberbecida (torna natural) e não chega a lamentar, para que fosse tirado do nosso meio quem tamanho ultraje pratica [...]”, 1Co.5.2.
            O desejo de “Paulo (é de) [...] que o autor de tal infâmia seja em nome do Senhor Jesus [...] com o poder de Jesus, nosso Senhor, entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor [Jesus]”, 1Co.5.3-5.
            Esses e tantos outros comportamentos na igreja “não é (uma) boa [...] jactância (orgulho de que essa má conduta aconteça na igreja porque) [...] um pouco de fermento leveda a massa toda [...] (então, é preciso) lançar fora o velho fermento, para que sejamos nova massa [...] (em) Cristo [...] (para que) celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade”, 1Co.5.6-8.
            Os tempos mudaram, mas a luta da igreja continua a mesma: viver neste mundo, combatendo falsos ensinos e a imoralidade.
            Muitos querem conformar a fé cristã às tendências da modernidade, ou da pós-modernidade, e isso é trágico para o corpo de Cristo.
I – A igreja liberal e a teologia.
            Na igreja cristã de todos os tempos, crer na veracidade dos milagres bíblicos, no nascimento virginal e ressurreição de Cristo, na historicidade da criação, no pecado original, na inspiração bíblica e outras doutrinas básicas, sempre foi distinto e aceito.
            Tal crença foi e tem sido questionada por muitos, que adotam um posicionamento contrário ao revelado na Escritura.
            Século 19 surgiu no meio protestante um movimento conhecido como liberalismo, que tem raízes no iluminismo (movimento intelectual na Europa com o uso da razão) do século 18.
            O liberalismo teológico surgiu na Alemanha, como resultado da percepção de que a fé e a teologia cristãs necessitavam ser revistas e reinterpretadas conforme o conhecimento moderno.
            Na Inglaterra, com surgimento da teoria da seleção natural ensinada por Charles Darwin (teoria da evolução), o ensinamento bíblico da criação passou a ser considerado ultrapassado.
            Os dogmas (crença, doutrina) e os métodos de interpretações bíblicas, aceitos como legítimos, foram abandonados pelos teólogos liberais, que procuravam adequar a Bíblia à realidade moderna, ou às normas culturais.
            Resultado: O liberalismo passou a questionar e negar diversos fundamentos doutrinários da fé cristã.
            A igreja liberal [...]
            A – Nega a realidade dos milagres bíblicos.
            No liberalismo, os acontecimentos sobrenaturais, como milagres, realizados por Cristo e por outros servos de Deus, o nascimento virginal de Cristo e a ressurreição, registrados na Bíblia, passaram a ser considerados produtos da experiência dos discípulos e dos apóstolos e não acontecimentos reais.
            Para os teólogos liberais não interessava o que tinha acontecido, e sim o que tinha significado para os discípulos.
            O importante era o sentimento que tais milagres produziram.
            Os milagres são invenções produzidas pela fé do povo judeu e dos primeiros cristãos.
            Tais acontecimentos não podem ser verificados cientificamente, portanto, para o liberalismo eles não podem ser considerados fatos.
            O povo de Deus crê que “há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, cremos [...] que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos”, Jo.21.25.
            A igreja liberal [...]
            B – Nega que Deus seja Deus.
            Deus não é considerado um ser pessoal.
            Ele é identificado com o próprio mundo, sendo uma continuação deste.
            Deus é considerado uma ideia abstrata, um ideal elevado e abrangente.
            Teólogos liberais dizem que Deus é o simples produto da experiência social.
            Nós dizemos que “[...] Deus [...] é o nosso Deus forte [...]”, Sl.63.1.
            A igreja liberal [...]
            C – Nega a divindade de Jesus.
            Para os liberais, Jesus não era Deus.
            Cristo foi apenas um homem normal, que não nasceu de uma virgem, não realizou milagres nem ressuscitou dos mortos.
            Ele foi apenas um bom exemplo a ser seguido.
            Para os liberais, o que importa é a consciência que Jesus tinha e sua filiação com Deus, e essa consciência pôde ser compartilhada pelos discípulos.
            Ao contrário dos liberais, todos nós devemos reafirmar que “no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”, Jo.1.1-2.
            A igreja liberal [...]
            D – Nega a pecaminosidade humana.
            Para os liberais, o pecado também não existe.
            Todos os homens possuem dentro de si uma centelha divina, que os capacita a fazer o bem.
            Negam que Adão de fato tenha existido.
            A história da queda seria somente um mito.
            Portanto, não existe pecado original e, ninguém nasce pecador, nem corrompido a ponto de não poder praticar o bem.
            Como cremos na Palavra de Deus, ela fala que “[...] está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.10-12.
            A igreja liberal [...]
            E – Nega a inerrância e a inspiração bíblica.
            A Bíblia não é inspirada divinamente, afirmam eles.
            Trata-se de um livro humano e contém erros.
            É um livro falível, que apresenta o fundamento da religião que os judeus e os cristãos praticavam.
            A Bíblia fala de Deus, mas apenas do que judeus e cristãos creram sobre ele.
            Precisamos dizer com todas as letras que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”, 2Tm.3.16, 17.
            A igreja liberal é [...]
            F – Uma religião dentre várias outras.
            Para os liberais, todas as religiões são boas e levam a Deus.
            Nesse ponto eles se contradizem, pois eles negam que Deus seja Deus.
            O liberalismo teológico passou a influenciar muitos teólogos e seus ensinamentos passaram a ser defendido em seminários de várias denominações cristãs e a penetrar as igrejas protestantes – Igreja Episcopal, ICAR, Metodista, Luterana, Presbiteriana dos EUA – ordenação de pastores gays, casamento gay, ordenação de ministros transgêneros.
            Defensores do pensamento teológico liberal se autodenominem cristãos, seus ensinamentos divergem drasticamente da fé cristã bíblica.
            A Bíblia fala que “a religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”, Tg.1.27.
II – A igreja liberal na prática.
            Nos últimos anos temos visto na sociedade o abandono e o desvirtuamento de diversos princípios e valores, que há certo tempo eram considerados adequados e verdadeiros.
            Para o homem pós-moderno, não existem mais valores absolutos, tudo é relativo. Tudo é válido.
            O que rege a prática é o gosto pessoal.
            Não existe limite para nada.
            Se uma conduta está dando certo, então esse é o caminho.
            A busca do prazer determina as escolhas pessoais, e o materialismo passou a ser meta de vida de muitos.
            O que importa é se estou me sentindo bem.
            Infelizmente, a igreja de Cristo tem aderido a essas mudanças sociais.
            Algumas áreas específicas têm sido afetadas e demonstram a mudança sofrida.
            A – Casamento.
            O mundo tem afetado o conceito de casamento de mitos cristãos.
            Há quem enxergue a vida conjugal como uma complicação ao invés de ser uma bênção divina.
            Alguns entendem ser impossível duas pessoas permanecerem casadas até a morte.
            Muitos na igreja de Cristo já não consideram o casamento como uma união permanente.
            O divórcio tem sido aceito cada vez mais como algo natural e uma saída para as crises. Resultado: Encontramos na igreja inúmeras pessoas divorciadas.
            Motivos que causam a separação:
            1 – Adultério – “Jesus, porém, nos diz: quem repudiar seu (cônjuge) [...] não sendo por causa de relações sexuais ilícitas (adultério, homossexualismo, relação com animais), e casar com outra (o) comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]”, Mt.19.9;
            Neste e em outros casos, a separação acontece “[...] por causa da dureza do nosso coração é que Moisés nos permitiu repudiar [...] entretanto, não foi assim desde o princípio. Responde Jesus (para cada um de nós)”, Mt.19.8;
            Ainda que aconteça o adultério, é preciso lembrar que, “[...] o que Deus ajuntou não o separe o homem”, Mt.19.6;
            Outro meio que pode causar a separação é [...]
            2 – A privação do sexo – por isso, “o marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não nos privar um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para nos dedicarmos à oração e, novamente, nos ajuntar, para que Satanás não nos tente por causa da incontinência”, 1Co.7.3-5;
            Também pode levar à separação o [...]
            3 – Abandono do lar – caso o cônjuge fique “[...] aborrecido [...] o deixar, tornando para a casa de seu pai [...] (porém é possível) se levantar e (ir) [...] após (o cônjuge) para falar-lhe ao coração, a fim de tornar a trazê-lo [...]”, Jz.19.2, 3;
            4 – Agressões físicas, emocionais, sexuais ou quando – “[...] o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus nos tem chamado à paz”, 1Co.7.15;
            A separação aceita pela Palavra de Deus é a [...]
            5 – Morte – Pois, enquanto o cônjuge “[...] casado estiver ligado pela lei ao [...] (cônjuge), enquanto ele (a) vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigados ficarão da lei conjugal”, Rm.7.2;
            Caso acontecer “[...] viver ainda o [...] (cônjuge) unir-se com outro (a) [...] será considerado adúltero (a) [...] porém, se morrer o (cônjuge) [...] estará livre da lei e não será adúltero (a) se contrair novas núpcias”, Rm.7.3.
            Em todos os casos de separação é bom lembrar que: “E, quando estiverem orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai (lembrar sem sentir a dor), para que nosso Pai celestial nos perdoe as nossas ofensas”, Mc.11.25.
            Outra mudança que tem acontecido dentro das igrejas é sobre a [...]
            B – Sexualidade.
            A sociedade tem se tornado cada vez mais permissiva nas questões sexuais.
            Jovens e adolescentes são incentivados a iniciar a prática sexual cada vez mais cedo.
            Para o mundo não existe uma relação entre sexo e compromisso.
            O sexo pode ser praticado com qualquer pessoa, nem precisa ser com uma pessoa do sexo oposto.        
            As novelas falam de sexo livre, infidelidade conjugal, homossexualidade, como sendo triviais que devem ser consideradas normais.
            Biblicamente, a vida sexual ativa só deve existir no contexto do casamento, e apenas entre “[...] o homem [...] e [...] (uma) mulher [...]”, Gn.2.24.
            Fora do contexto do casamento, a Bíblia condena toda e qualquer prática sexual e muitas delas se encaixam na ordem “[...] da prostituição”, 1Ts.4.3.
            Influenciados pelos procedimentos libertinos, crentes têm adotado essas práticas e as consideram normais.
            Dentro das igrejas existem crentes que defendem a relação sexual fora do casamento ou o homossexualismo.
            A falta de disciplina nas igrejas tem contribuído para esse crescimento.
            Muitos negligenciam ou consideram a Bíblia ultrapassada, mas é bom lembrar “[...] que os injustos (maus) não herdarão o reino de Deus [...] nem impuros (imorais), nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais foram alguns de nós; mas [...] (fomos) lavados [...] santificados [...] justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”, 1Co.6.9-11.
            Dentro das igrejas se percebe o mau costume no [...]
            C – Lazer e entretenimento.
            As igrejas do estado de SP são recordes em ingerir bebida alcoólica – vinho, cerveja, pinga e drogas – e muitos acham essa atitude normal.
            Outros crentes participam de festas e baladas regadas a sexo, bebida e drogas que são experimentadas livremente.
            Aqueles que frequentam baladas aos sábados, não tem condições de frequentar a Escola Dominical aos domingos.
            A Bíblia declara que “todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam”, 1Co.10.23.
            Se “[...] nem todas edificam”, 1Co.10.23, então, “[...] quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”, 1Co.10.31.
            A minha atitude e o meu exemplo neste mundo serve para eu “não (me) [...] tornar causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus”, 1Co.10.32.

Filhos são reflexo do modo de vida dos pais

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            http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/filhos-sao-reflexo-do-modo-de-vida-dos-pais-bgnf0wtci4cldonyy8ffqnya6.
III – A igreja preservada: Como impedir a sua contaminação?
            Na Oração Sacerdotal Jesus pediu: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal”, Jo.17.15.
            O mundo é um lugar perigoso. Por este motivo da oração de Jesus em nosso favor.
            Vivemos neste mundo e temos o desafio de não nos contaminar com os prazeres e valores (teologia) e práticas (moral) desta vida.
            Os teólogos liberais querem conformar a fé cristã ao conhecimento humanista.
            O texto base é bem claro ao dizer que nem eu e nem você “[...] não (podemos) nos coformar (tomar a forma) com este século [...]”, Rm.12.2.
            O nosso desejo deve ser de se deixar “[...] transformar pela renovação da nossa mente (a respeito do que pode ou não fazer de acordo com a vontade de Deus) [...]”, Rm.12.2.
            A nossa atitude para servir a Deus deve ser “[...] para que (eu e você) experimente qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (em nosso favor)”, Rm.12.2.
            É preciso que “nós não atentamos (prestar atenção) nas coisas que se veem (mundo), mas nas que se não veem (céu); porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas”, 2Co.4.18.
            Urgente! Devemos descobrir que “[...] o mundo passa, bem como a sua concupiscência (desejo); aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”, 1Jo.2.17.
            Paulo nos aconselha a “[...] sermos imitadores (dele) [...] e observar os que andam segundo o modelo que temos (nele) [...] pois muitos que andam entre nós [...] são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas. Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória [...]”, Fp.3.17-21.
            Para não sermos contaminados por este mundo, precisamos buscar ser “[...] ressuscitados juntamente com Cristo, buscando as coisas lá do alto, onde Cristo vive [...] pensando nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morremos, e a nossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, nós também seremos manifestados com ele, em glória”, Cl.3.1-4.
            Essa nossa atitude é porque “não amamos o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência (desejo) da carne, a concupiscência (desejo) dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo”, 1Jo.2.15, 16.
            Eu e você precisamos nos alimentar constantemente da verdade para nos manter preservados deste mundo.
Conclusão:      Paulo “roga (nos chama para perto), pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresentemos o nosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional”, Rm.12.1.
            Só assim iremos compreender que a igreja liberal não pode fazer parte da nossa vida.
Aplicação:       Avalie a sua vida e identifique o que está te conduzindo a uma vida de valores contrários aos mandamentos do Senhor.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – CCC – Rev. Valdemar Alves da Silva Filho.

AMAR, 1Jo.4.7-12.


AMAR
1Jo.4.7-12

Introd.:           O amor é um dos sentimentos mais belos encontrados na vida do homem, mas muitos tem se perdido nesse amor.
            Através do amor você pode reaproximar vidas, conquistar corações, reatar amizades repartidas, reparar rupturas que antes causaram feridas amargas e profundas.  
Nar.:    João deseja que os nossos corações fiquem cheios do amor de Deus a fim de que outros possam ser contaminados com esse amor.
Propos.:           Precisamos insistir nesse amor.
Trans.:             O verdadeiro amor [...]
I – Procede de Deus.
            Todos os homens são imperfeitos, sem amor próprio, então, João conclama aos “amados (aqueles que fazem parte da família divina que deseja compartilhar o amor) [...]”, 1Jo.4.7 a lutar juntos.
            O clamor do apóstolo é para que eu e você aprendamos a “[...] amar uns aos outros [...]”, 1Jo.4.7 sem discriminação.
            Devemos “[...] amar [...] porque o amor procede de Deus (que é a fonte originária de todo o bem em nosso favor) [...]”, 1Jo.4.7.
            O amor em nós é a prova de que “[...] todo aquele que ama (o próximo) é nascido (escolhido, resgatado, restaurado, santificado) de Deus (e prova a sua ligação com a natureza divina) [...]”, 1Jo.4.7.
            Além dessa escolha divina, o servo do Senhor “[...] conhece a Deus (de uma forma experimental através do Filho quando o contempla em seu coração através da Bíblia)”, 1Jo.4.7.
            Sem Deus nem eu e nem você adquire esse amor.
            É por este motivo que “aquele que não ama (não tem conhecimento espiritual, não tem vida alimentada por Cristo) [...]”, 1Jo.4.8.
            Caso você “[...] não ama (o texto é muito enfático: Você) não conhece a Deus (o qual pode transformar o nosso coração, sem o verdadeiro arrependimento) [...]”, 1Jo.4.8.
            “[...] O amor procede de Deus porque [...]”, 1Jo.4.7 “[...] Deus é amor (de onde retiramos o sustento para sermos amorosos)”, 1Jo.4.8.
            “[...] O amor procede de Deus porque [...]”, 1Jo.4.7 é “nisto (que) consiste o amor (que temos dentro de nós): não em que nós temos amado a Deus, mas em que ele nos amou (primeiro para sermos influenciados) [...]”, 1Jo.4.10.
            Quem ama [...]           
II – Vive por meio de Jesus.
            Quando João fala: “Nisto (ele nos remete para a encarnação de Jesus Cristo quando “[...] ele (já havia determinado) salvar o seu povo dos pecados deles”, Mt.1.21) [...]”, 1Jo.4.9 .
            Quando Cristo “[...] se manifestou (neste mundo, se tornou claro que cada um de nós vive apenas por meio dEle) [...]”, 1Jo.4.9.
            Esse viver em Cristo é devido “[...] o amor de Deus em nós (mesmo sendo pecadores e negligentes para com Ele) [...]”, 1Jo.4.9.
            Viver por meio de Jesus só é possível porque “[...] houve em Deus (o desejo de) enviar o seu Filho (para nos resgatar do laço do Diabo) [...]”, 1Jo.4.9.
            Quando “[...] Deus [...] enviou o seu Filho (foi como marco na demonstração do seu grande amor em nosso favor) [...]”, 1Jo.4.10.
            “[...] O envio (do) seu Filho (teve) como (objetivo a) propiciação (aplacar a ira de Deus, conciliar o homem perdido com o Pai celeste por causa dos) nossos pecados”, 1Jo.4.10.
            Então, o que nos resta é lembrar que “[...] o Filho (é) unigênito (único gerado e não os muitos filhos que Deus tem neste mundo, ou seja, Jesus é muito especial para eu estar e viver com e por Ele) [...]”, 1Jo.4.9.
            Só temos condições de “[...] viver (neste) mundo (perverso) [...] por meio (de) Jesus (que pode nos guardar e oferecer-nos a vida eterna)”, 1Jo.4.9.
            O amor deve ser [...]  
Conclusão:      Aprendido.
            O maior exemplo que temos como “amados (irmãos que se dedicam, vem de) [...] Deus [...]”, 1Jo.4.11.
            O Seu amor é “[...] de tal maneira (tanto quanto o seu modo de agir quanto a sua extensão que nem mesmo podemos compreender) [...]”, 1Jo.4.11.
            Como não entendemos, precisamos aprender como Ele “[...] nos amou (incondicional que inspira a todos os homens) [...]”, 1Jo.4.11.
            O modelo de Deus é o suficiente, pelo qual “[...] devemos nós também amar uns aos outros (pelo exemplo deixado através de Jesus Cristo)”, 1Jo.4.11.
            A fim de que o meu exemplo como servo do Senhor alcance outras pessoas, o texto encerra dizendo que “ninguém jamais viu a Deus (desconhecido, inacessível, exceto através de Jesus Cristo) [...]”, 1Jo.4.12.
            Mas, para demonstrar que Deus é o meu maior exemplo, temos que “[...] amar uns aos outros [...]”, 1Jo.4.12.
            É a partir desse sentimento que “[...] Deus permanece em nós (quando somos transformados) [...]”, 1Jo.4.12.
            O resultado final em nossas vidas é que: “[...] O amor (de) Deus é, em nós, aperfeiçoado (nos impulsionando a buscar mais e mais esse amor)”, 1Jo.4.12.

            Rev. Salvador P. Santana