quinta-feira, 29 de abril de 2010

FAMÍLIA

FAMÍLIA


“Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo - cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90. Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, "a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível" nas cidades do país. Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local” – Estudo do BID relaciona novelas a divórcios no Brasil – www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009. Segundo o IBGE, a cada quatro casamento realizado no Brasil, um é desfeito.

Cada dia que passa é mais raro encontrar aquela família tradicional: pai, mãe, filho, avós, bisavós naturais. Já não se participa mais de festas de bodas de papel, algodão, couro, flores, madeira, açúcar, latão, barro, cerâmica, estanho e muito menos de cristal - 15 anos, porcelana - 20 anos e prata - 25 anos. Hoje é muito comum outro (a) assumir o lugar que outrora pertencera ao pai/mãe biológico. É muito fácil se deparar com filhos sendo criados pelos que outrora eram cunhados (as), amigos, e que agora são casados com os próprios cunhados (as), amigos. Um desconhecido que a criança não sabe se o chama de tio ou de colega, ou esposo da mãe, mulher do pai, mas percebe com muita facilidade que este que, entrou no lugar do progenitor insiste para que a criança o chame de pai (mãe). Vivendo de forma desordenada, filhos crescem desordenados. Lançando mão de casamentos desfeitos e refeitos, mas com outros, conduz filhos a serem imitadores do próprio erro dos pais.

Nada de pensar que a separação é devido a incompatibilidade, a briga entre casais/casais e filhos, a bebedice, a traição conjugal, a interferência da família. Nada disso pode ser motivo para entrar na história como o grande vilão para terminar nos tribunais, os outrora pombinhos apaixonados, e que, agora são verdadeiros destruidores um do outro. O maior problema está na “[...] dureza do [...] coração (do homem que deseja) [...] repudiar [...] (a) sua mulher/marido [...]”,Mt.19.8 por qualquer problema. Jesus acrescenta que é “[...] de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura”, Mc.7.21,22, e neste caso, também a separação.

A família precisa ser mais valorizada através do relacionamento dos pais. É necessário que tanto um, como o outro comece a tecer histórias de amor, de dedicação, de companheirismo, de amizade e de lutas por viverem juntos. Ainda que aconteçam coisas horríveis entre aqueles que outrora fizeram juras de amor, ainda é possível conceder ou aceitar o “[...] perdão, para que [...] (o) Pai celestial [...] perdoe as suas ofensas”, Mc.11.25.

Busque um lar abençoado para a sua família e caia fora das estatísticas do IBGE!

Rev. Salvador P. Santana

A CONDUTA CRISTÃ, 1Pe.3.1-12 - Rev. Salvador P. Santana

A CONDUTA CRISTÃ, 1Pe.3.1-12.




Introd.: Muitos maridos saem do trabalho para bares ou casa de amigos – a destruição bate à porta; não é porque ele gosta de beber – os colegas se divertem; mas não satisfaz a vida familiar – carinho, conversa, amizade, sorrir, brincar.

Em muitos lares ainda falta “A mulher ser submissa ao seu próprio marido, como ao Senhor (está faltando também) maridos [...] amarem (a sua) [...] mulher [...] como [...] Cristo amou a igreja [...] se entregando por ela [...] (e também) a jovem recém-casada amar ao marido e a seus filhos”, Ef.5.22,25; Tt.2.4.

É preciso praticar a convivência e o amor – mulher de presbítero traz mudança para igreja.

Só pelo fato de frequentar a igreja, não muda a minha conduta, é preciso buscar a “[...] transformação pela renovação da [...] mente, para que experimentar qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2 em minha vida.

A conquista por um objetivo pode levar anos, mas não é por causa da demora que vamos desistir com facilidade – é preciso insistir.

Nar.: O apóstolo Pedro ensina as mulheres como conquistar o marido para Cristo.

O texto é dividido desta forma: os versos 1-7 fala sobre a vida familiar e os versos 8-12 fala sobre a vida comunitária.

O N.T. se preocupa com o ensino para a família.

Paulo fala para os efésios que é muito bom “[...] não [...] embriagar com vinho [...] mas encher-se do Espírito [...] (e que os) Filhos [...] (precisam) obedecer a seus pais no Senhor, pois isto é justo”, Ef.5.18; 6.1.

Nos tempos bíblicos, mulheres e crianças eram consideradas inferiores aos homens.

Nestes últimos dias temos ouvido falar constante sobre a violência contra a mulher e contra crianças.

Toda a família deve se empenhar para conquistar o melhor para viver neste mundo.

Trans.: A conduta cristã [...]

1 – Das mulheres, 1Pe.3.1, “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa”.

É impossível, em especial para as mulheres, ficarem caladas.

Mas a defesa do texto é que o marido “[...] seja ganho, sem palavra alguma [...]”, 1Pe.3.1.

Como fazer? O ponta pé inicial é: “Mulheres, sede [...] submissas a vosso próprio marido [...]”, 1Pe.3.1.

A fé cristã deve mudar a vida de uma mulher.

A submissão fala de obediência, de dependência, ainda que o seu marido seja pagão.

É neste ponto que muitas mulheres brigam com o esposo – não querem ser submissas, obediente e dependente; mas o que diz o texto? “Mulheres, sede [...] submissas a vosso próprio marido [...]”, 1Pe.3.1.

A sua briga deve ser com Deus, pois foi Ele quem determinou que as mulheres sejam submissas.

Por causa disso o marido não pode maltratar a sua mulher, colocando-a debaixo de seus pés.

O marido está à frente, mas nenhum é mais privilegiado que o outro em Cristo.

E outra, a submissão é tomada como exemplo das “[...] santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido”, 1Pe.3.5.

“[...] Sara fazia (além do ordenado) obedecia a Abraão [...] (a ponto de) chamá-lo senhor [...]”, 1Pe.3.6.

A obediência não vem da intimidação, mas da confiança silenciosa no Deus único e verdadeiro.

É certo que a querida irmã não vai ser submissa naquilo que ofenda e a faça cair em pecado diante de Deus.

O meio de ganhar sem palavras é demonstrar respeito e obediência a seu marido sem queixume e hipocrisia.

Mônica, a mãe de agostinho repreendia as mulheres que dela se aproximavam queixando-se de seus maridos.

Mas afinal, qual é produto final da submissão? A salvação do marido, “[...] para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa”, 1P.3.1.

É só ficar calada e mostrar lealdade a Cristo, uma boa conduta.

Isso não quer dizer que você não irá pregar, mas é sem argumentos, sem discussão.

Todo resultado de um bom testemunho vem do próprio Deus.

É o próprio Deus que vai levar o seu marido a “[...] observar o [...] honesto comportamento cheio de temor (respeito ao marido)”, 1Pe.3.2.

O cristianismo prático pode conquistar a outros para Cristo.

É impossível não elogiar o cristianismo onde se encontra pureza, honestidade, respeito e temor em todo o seu trato.

A conduta cristã [...]

2 – Com modéstia, 1Pe.3.3, “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário”.

Modéstia – simplicidade, decência, pudor é o que precisa para a mulher conquistar o seu marido.

Erro das moças para conquistar o rapaz – saia curta e transparente, decote baixo e calça apertada.

O texto diz: “Não procure ficar bonita usando enfeites, penteados exagerados, jóias ou vestidos caros”, 1Pe.3.3.

A mulher deve ser guiada pelas exigências da fé cristã, e não pelas exigências de uma sociedade ímpia e pervertida.

O texto não proíbe o uso de roupas ou jóias de boa qualidade, nem encoraja o desleixo.

A advertência é contra a ostentação nos penteados, no uso de jóias e no modo de vestir, “Não seja o adorno [...] exterior [...]”, 1Pe.3.3 a isca para conquistar.

A ornamentação externa exagerada é sinal de mundanismo.

Portanto, o texto proíbe a sensualidade estimulante, a exibição supérflua de uma mente corrompida.

Para conquistar o marido a mulher deve vestir com simplicidade.

Deve ser distinta e adornada, pela beleza íntima do caráter cristão, deve “ser, porém, o homem interior do coração [...]”, 1Pe.3.4 voltado para o Senhor Deus.

A beleza deve permanecer no coração, “[...] unido ao incorruptível (não sujeito a decadência) [...]”, 1Pe.3.4; uma joia imperecível da graça de Deus em contraste com tudo que é físico, o qual Deus orienta a “Não acumular [...] (os) tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam”, Mt.6.19.

A aparência precisa ser “[...] trajada de um espírito manso (gentileza, bondade, humildade) [...]”, 1Pe.3.4.

São evidências do desenvolvimento e maturidade espiritual.

Ao falar que a mulher cristã deve ser “[...] tranquila [...]”, 1Pe.3.4, fala de não resmungar, não ser rixenta ou bruxa; sua conduta deve ser simples e digna.

Quando a mulher anda na simplicidade, diz o texto: “[...] é de grande valor diante de Deus”, 1Pe.3.4.

Ou seja, você será enriquecida, valorizada e amada por Deus e por seu marido.

Mais que depressa, é preciso a mulher conquistar o marido [...]

1º - “[...] esperando em Deus [...]”, 1Pe.3.5.

Não adianta forçar a salvação, ela é de graça.

2º - Se “[...] tornando filhas [...]” em semelhança espiritual, 1Pe.3.6.

3º - “[...] praticando o bem [...]”, 1Pe.3.6.

Isto fala de cumprir com os deveres próprios de esposa e mãe.

4º - Ainda que o marido faça ameaças, o texto fala que “[...] não (deve) temer perturbação alguma”, 1Pe.3.6.

Conquiste o seu marido sem palavra e com modéstia. A conduta cristã [...]

3 – Dos maridos, 1Pe.3.7. “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”, 1Pe.3.7.

A obrigação do “Marido [...] (é) viver (habitar junto - devido a permissão de duas ou mais mulheres) a vida comum do lar [...]”, 1Pe.3.7, nos afazeres domésticos para não sobrecarregar.

O marido não pode viver de qualquer maneira, deve ser “[...] com discernimento (conhecimento de Cristo e sua doutrina) [...]”, 1Pe.3.7 para viver de acordo com a Palavra de Deus.

É a partir de Cristo que o marido aprende a “[...] ter consideração (avalia o preço) para com a sua mulher como parte mais frágil (delicada) [...]”, 1Pe.3.7.

Ainda que a “[...] mulher (seja) incrédula [...] (o marido crente não pode) abandoná-la”, 1Co.7.12.

Quando o marido tem Cristo como Senhor da vida, ele aprende “[...] tratar com dignidade (honra, respeito) a mulher [...] (o motivo é muito sério) porque somos, juntamente (com a esposa), herdeiros da mesma graça (salvação) de vida, (caso ele trate a esposa com brutalidade, serão) interrompidas as [...] orações (do marido e da mulher)”, 1Pe.3.7.

A conduta cristã [...]

Conclusão: De toda família, 1Pe.3.8, “Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes”.

Depois de instruir maridos e mulheres, Pedro “finaliza (dizendo que) todos (devem) ser de igual ânimo (concordar, não com o erro, mas com o que é certo, agradável para a família. Ser), compadecidos (sentir a dor do outro), fraternalmente (conviver como) amigos (e não como inimigos), misericordiosos (bondade para com o necessitado), humildes (dependente um do outro – já falei que eu não preciso de você)”, 1Pe.3.8.

Quando a conduta do lar cristão aprender esses deveres, marido, esposa, filhos “não pagará mal por mal ou injúria (insulto, ofensa) por injúria; antes, pelo contrário, (aprende a) bendizer (gratidão), pois para isto mesmo fomos chamados, a fim de receber bênção por herança”, 1Pe.3.9.

“Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente”, 1Pe.3.10.

Pedro começa o texto aconselhando a “Mulher [...] ganhar (o marido, filho, parente), sem palavra alguma [...]”, 1Pe.3.1, e para encerrar, fala para todos que “[...] querem amar a vida e ver dias felizes (deve) refrear a língua do mal (natureza perversa, venenoso) e evitar que os seus lábios falem dolosamente (astúcia, engano, fraude)”, 1Pe.3.10.

Para alcançar essa conduta cristã, cada um deve se esforçar para “apartar-se do mal, praticar o que é bom, buscar a paz e empenhar-se por alcançá-la”, 1Pe.3.11, é difícil, mas não impossível.



Meditação – E se alguém não obedecer a essas regras? Problema dele com Deus, “Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males”, 1Pe.3.12.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

PROTEÇÃO CELESTE

PROTEÇÃO CELESTE


A Bíblia aponta com muita propriedade que toda riqueza ou falta dela, procede das mãos abençoadoras do sempre fiel, “[...] Senhor Deus, Todo-Poderoso,[...]”, Ap.11.17. Isto não quer dizer que aquele que não for agraciado com muito, sentirá falta do básico, daquilo que lhe satisfaz, pois o próprio “[...] Pai celeste sabe que necessitais de todas elas”, Mt.6.32. Somente Ele sabe perfeitamente o que é necessário para este ou para aquele, crente ou incrédulo. Na verdade, todos podem comprovar, assim como o salmista que “foi moço e já, agora, é velho, porém jamais viu o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão”, Sl.37.25. Sempre vai acontecer do “[...] Senhor [...] (ficar com) os ouvidos atentos [...] à oração do [...] servo [...] que se agrada de temer o nome dEle [...] (para) conceder que seja bem sucedido [...]”, Ne.1.11 em tudo quanto empreender. Desta forma aconteceu com “[...] Abrão (que ficou) muito rico; possuía gado, prata e ouro”, Gn.13.2. De igual modo saiu dos altos céus a bênção para Isaque “enriquecer [...] prosperar, ficar riquíssimo”, Gn.26.13, mas também, é da permissão divina “[...] nunca deixar de haver pobres na terra [...]”, Dt.15.11, e tanto um como o outro “[...] não sabe o que sucederá amanhã [...]”, Tg.4.14, se é pobreza ou riqueza que o espera.

Nestes últimos vinte a trinta dias os moradores de Torrinha tem enfrentado com muito dissabor os roubos, assaltos em residências e comércios à luz do dia ou na escuridão da noite com ou sem arma, com ou sem capuz para encobrir a identidade. Estes querem a todo custo ficar rico, impossível, porque jamais o homem vai adquirir riqueza com métodos repugnantes aos olhos do “[...] SENHOR [...] (mesmo porque, Ele) odeia a iniqüidade do roubo [...]”, Is.61.8. É possível que o desejo de ganhar muito dinheiro esteja fora de cogitação destes roubadores. Talvez queiram “apenas”, conseguir alguns trocados para satisfazer o desejo do coração e alguns sustentarem seus vícios, mas ainda assim é contrário à vontade de Deus, porque Ele tem dito: “Não furtarás”, Ex.20.15. É bom lembrar que o mesmo acontecia, talvez de modo contrário ao atual, na época de Paulo, quando alertou Timóteo para avisar aos da sua época de “[...] que (caso) queiram ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição”, 1Tm.6.9. De fato, muitos que se adentram nesse desespero pelo que é alheio ficam afogados no lamaçal do pecado, e para sair desse mal, somente com a graça de Deus operando em seu coração. Até parece que estão todos à mercê da sorte. Via de regra, os moradores deviam ser protegidos pelo poder público, mas ao que tudo indica, não está acontecendo.

Ainda que seja em vão, que não obtenha resultados concretos, toda a população precisa unir-se para vigiar, denunciar qualquer suspeita na propriedade alheia, mesmo porquê, já está mais que compravado que cerca elétrica, câmera de vigilância, segurança armada, cães de guarda no quintal, portões automáticos e mais policiais na cidade, não está resolvendo e nem combatendo o problema da criminalidade. A pequena população deste município depende não da sorte, mas da verdadeira proteção celeste, pois “[...] se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”, Sl.127.1. E outra, assim como para a salvação da alma não depende de homem algum e nem “[...] depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”, Rm.9.16, de igual modo é a proteção física e patrimonial de cada morador desta cidade. E, a esse respeito, vai de cada coração se “[...] confia no SENHOR (é certo que) está seguro”, Pv.29.25 não de ser roubado, porque pode acontecer com qualquer um. Mas é verdadeiro que “[...] o Maligno não lhe toca”, 1Jo.5.18 na alma.

Rev. Salvador P. Santana

O LÍDER E A PRÁTICA, 2Tm.4.1-8 - Nossa Fé - CCC - Modelo Bíblico de Liderança

O LÍDER E A PRÁTICA, 2Tm.4.1-8.


Introdução.

Antes da mensagem de Paulo, Jesus falou para os seus discípulos sobre o dever de “[...] Ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura”, Mc.16.15.

Talvez, pelo andamento do processo criminal em Roma, Paulo sabia que “[...] o tempo da sua partida [...] (estava) chegando”, 2Tm.4.6.

Preocupado com o estado de urgência da evangelização, Paulo faz uma “Conjuração (implora a) Timóteo [...]”, 2Tm.4.1 para continuar com essa obra.

Ao cobrar a prática do aprendizado, Paulo recorda que “[...] Deus e Cristo Jesus [...] há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino”, 2Tm.4.1 – todos nós somos responsáveis pela evangelização e o evangelizado precisa saber dessa verdade.

A insistência de Paulo ainda prevalece em nossos dias para “pregar a palavra [...]”, 2Tm.4.2 com urgência, pois “[...] o mundo passa, bem como a sua concupiscência (forte e contínuo desejo) [...] (mas) aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”, 1Jo.2.17.

Paulo já havia avisado que “[...] nos últimos dias, sobreviriam tempos difíceis”, 2Tm.3.1, por isso devemos “[...] estar prontos (para) [...] anunciar o evangelho [...]”, Rm.1.15.

Este mundo mau só pode ser transformado depois que o homem “[...] conhecer a verdade [...] (para) a verdade o libertar”, Jo.8.32, eis o motivo de Paulo “[...] pregar o evangelho [...]”, Gl.2.2.

Aprendemos demais e raramente colocamos em prática – E.D. devemos aprender para instruir outros.

A prática daquilo que aprendo deve me conduzir para [...]

1 – Pregar independente de ter oportunidade.

Existem muitos crentes chatos, insistentes, entra sem pedir autorização. Esse não é o modo correto de pregar sem ter oportunidade.

Quando Paulo fala sobre o dever de “pregar a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não [...]”, 2Tm.4.2, o apóstolo exclui toda falta de delicadeza.

Para que o evangelizado nos dê atenção àquilo que vou falar, é preciso eu me identificar e pedir permissão – nos apartamentos ninguém entra sem autorização.

É possível em qualquer abordagem o crente se “Portar com sabedoria para com os que são de fora; aproveitando as oportunidades”, Cl.4.5.

Na pregação do evangelho não devo ser grosseiro, arrogante – eu sou salvo; ele é condenado ou já está no inferno.

Desse modo vamos afastas o evangelizado, logo, “A nossa palavra (deve) ser sempre agradável, temperada com sal, para sabermos como devemos responder a cada um”, Cl.4.6.

Ao falar sobre ter “[...] oportunidade [...] (ou) não [...]”, 2Tm.4.2, fala sobre o dever de não perder tempo ou deixar a preguiça de lado.

É nesse momento da evangelização que será aplicado a “[...] correção, repreensão, exortação com toda a longanimidade (paciente, tolerante, constante) e doutrina (ensino de Jesus)”, 2Tm.4.2.

Essa forma de trabalho não pode ser intromissão na vida alheia, mesmo porque, de antemão pede autorização.

Paulo sempre aproveitava as “[...] oportunidades [...]”, 2Tm.4.2 “[...] na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça (de Atenas), todos os dias, entre os que se encontravam ali”, At.17.17.

Ele resolveu “ficar [...] em Éfeso [...] porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se [...] abriu [...]”, 1Co.16.8,9 para pregar o evangelho.

As “[...] oportunidades [...]”, 2Tm.4.2 podem ser criadas ou provocadas – (broche - ?? - cruz).

Paulo teve muita habilidade neste aspecto, mas outros servos de Jesus também o fizeram.

Quando o “[...] etíope, eunuco, alto oficial de Candace [...] (estava de volta para sua terra depois de) [...] adorar em Jerusalém [...] Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo? Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele”, At.8.27,30,31.

Nenhum servo de Jesus Cristo foi chamado para ficar de braços cruzados, mas na época dos apóstolos existia muita proibição.

Pedro e João foram “[...] ordenados que [...] não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus”, At.4.18, mas eles “[...] não [...] deixaram de falar das coisas que viram e ouviram”, At.4.20.

Naquela época, desobedecendo as autoridades romanas e o Sinédrio, pagavam com a própria vida, “[...] Estêvão (foi) apedrejado [...]”, At.7.59.

O apóstolo “Tiago, irmão de João (foi morto) [...] a fio de espada”, At.12.2.

Herodias pediu “[...] num prato, a cabeça de João Batista”, Mt.14.8 porque ele falara para Herodes que “[...] Não [...] (era) lícito (ele) possuir”, Mt.14.4 a mulher do seu irmão.

Em tempos de risco de vida esses homens não deixaram de “[...] pregar o evangelho a toda criatura [...] (a fim de que todo que) cresse [...] fosse batizado [...]”, Mc.16.15,16.

Esses homens não perdiam tempo, “[...] todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”, At.5.42, por este motivo eram perseguidos.

Quando houver “[...] oportunidade [...] [...] (para pregar o evangelho, não podemos deixar de aplicar a) doutrina (ensino de Jesus)”, 2Tm.4.2.

Ao pregar o evangelho devemos ensinar tudo que “[...] Jesus [...] ensinou aos seus discípulos”, Lc.11.1.

A minha prática é [...]

2 – Pregar independente de ter quem queira ouvir.

Nada neste mundo pode ser empecilho para pregar o evangelho.

Nas visitas domiciliares, muitos maridos entram no quarto para não nos receber – de qualquer modo eles ouvem a mensagem.

Outros olham pela janela ou fresta da porta ou portão, conforme a pessoa, não convida para entrar.

A Bíblia é verdadeira e fala a verdade, “Pois (já chegou o) [...] tempo em que não suportam a sã doutrina (ensino de Jesus) [...]”, 2Tm.4.3.

“[...] A verdade [...] (que) liberta”, Jo.8.32 nem sempre encontra guarida, adeptos, porque, simplesmente eles vivem “[...] cercados de mestres segundo as suas próprias cobiças (desejo) [...]”, 2Tm.4.3 – TJ, AD7ºDia, Espíritas, Mórmons.

Muitos homens ainda “[...] [...] sentem coceira (ouvir algo agradável) nos ouvidos”, 2Tm.4.3 – você será curado, vai enriquecer, praga nenhuma vai chegar a sua casa, para ir ao céu basta vir para o nosso grupo.

São pessoas ávidas por novidades picantes.

Gosta de ouvir aquilo que satisfaça o seu ego.

Ficam chateadas quando falamos sobre pecado, arrependimento, conversão e o dever de “[...] sofrer (por) [...] Jesus”, At.9.16.

Como não anunciamos a verdade, muitos dos ouvintes “[...] se recusam a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas (invenção, falsidade)”, 2Tm.4.4.

Paulo fala algo interessante neste texto que muitas pessoas “[...] não suportam a sã doutrina (ensino de Jesus) [...]”, 2Tm.4.3, que aponta o pecado, a maldade do nosso coração e mostra que a solução é apenas o “arrependimento [...] e (a) conversão para serem cancelados os nossos pecados”, At.3.19.

Enquanto o homem não se arrepender e converter dos seus erros, ele “[...] será inimigo da cruz de Cristo”, Fp.3.18.

Mas, ainda que existam pessoas contrárias à pregação, não podemos ficar calados e nem “[...] cessar de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”, At.5.42.

Não podemos ficar com medo de pregar a verdade porque “Todo aquele que o Pai der (para) Jesus, esse virá a Ele; e o que vem a Jesus, de modo nenhum (será) [...] lançado fora”, Jo.6.37.

Praticando, o líder [...]

3 – Prega sobriamente, para cumprir o ministério.

Jesus deixou avisado que “levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”, Mt.24.11.

Diante dessa situação, o líder tem que “[...] ser sóbrio (manter equilibrado) em todas as coisas [...]”, 2Tm.4.5.

É preciso tomar todo cuidado porque os “[...] falsos cristos e falsos profetas (vão) operar grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos [...] (e ainda) (irão) se apresentar disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores”, Mt.24.24; 7.15.

Paulo já havia falado que “[...] a linguagem deles corrói como câncer [...]”, 2Tm.2.17 e todo aquele que ouve e aceita o seu ensino fica embriagado, por isso Timóteo devia “[...] ser sóbrio (manter equilibrado) [...]”, 2Tm.4.5..

Estando rodeado pelos embriagados por outras doutrinas, devemos “[...] suporta as aflições [...]”, 2Tm.4.5 ainda que o resultado não seja o esperado.

Muitas vezes somos tentados a imitar outros grupos que estão crescendo para obter bons resultados – coreografia, marcha para Jesus.

Em meio aos falsos ensinos precisamos ser “[...] fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7.

O líder não pode trocar a fidelidade pelos resultados.

Diante de tanta ganância pelo membro de outra igreja, cada líder deve se preocupar em “[...] fazer o trabalho de um evangelista (mensageiro da salvação) [...]”, 2Tm.4.5 e não se preocupar com os resultados.

É bem possível que Timóteo recebeu “[...] o dom (de evangelista) [...] mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério”, 1Tm.4.14.

Muitos líderes abandonam o trabalho por falta de resultado, baseado na outra igreja, ou por dificuldades que encontram.

Os resultados só podem ser avaliados no final do trabalho.

O líder deve esperar o resultado apenas pelo seu trabalho, isso é, se ele “[...] cumprir cabalmente (pleno) o seu ministério”, 2Tm.4.5.

Paulo sabia que a sua prática como evangelista e apóstolo estava encerrando ao falar que [...]

Conclusão: “[...] já estava sendo oferecido por libação (sangue derramado por morte violenta), e o tempo da sua partida era chegado”, 2Tm.4.6.

Ele não duvidou que como líder “combateu o bom combate, completou a carreira, guardou a fé”, 2Tm.4.7.

Assim como Paulo vai receber o prêmio, na volta de Cristo, todos os líderes precisam saber que desde “Já (,) agora (,) a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda”, 2Tm.4.8.

Meditação – Na prática do líder Deus “[...] requer que cada despenseiro [...] seja encontrado fiel”, 1Co.4.2 ao Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O LÍDER EM TERRENO SÓLIDO, 2Tm.3.10-17 - Nossa Fé - CCC - Modelo Bíblico de Liderança

O LÍDER EM TERRENO SÓLIDO, 2Tm.3.10-17.


Introdução.

Paulo instruiu Timóteo a “[...] fugir [...] (daqueles que) tinham forma de piedade (reverência, respeito, fidelidade a Deus), [...]”, 2Tm.3.5 para saber onde devia pisar.

Nos dias de Timóteo e nos dias atuais, encontramos “[...] homens [...] egoístas [...]”, 2Tm.3.2, sem “[...] amor (devido o) multiplicar da iniquidade [...]”, Mt.24.12.

Este mundo é inseguro, mudável e perigoso, por este motivo é impossível “[...] o homem [...] confiar no homem [...]”, Jr.17.5.

Paulo já havia avisado para o seu filho Timóteo que “[...] nos últimos dias, sobreviriam tempos difíceis”, 2Tm.3.1, logo, era impossível ter ilusões românticas sobre o que teria que enfrentar.

Por isso, o cristão “Não (deve) amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”, 1Jo.2.15.

“Não amar o mundo nem as coisas que há no mundo [...]”, 1Jo.2.15, isto não quer dizer que devemos ser “[...] tirados do mundo, (mas ser) [...] guardado do mal”, Jo.17.15 para não ser afundado no lamaçal do pecado.

Para viver no mundo Timóteo devia ter firmeza para “pregar a palavra [...]”, 2Tm.4.2.

É possível ter firmeza quando o servo de Deus procura “[...] edificar a sua casa sobre a rocha (Jesus)”, Mt.7.24, mesmo porque, “[...] a palavra (de) Jesus é a verdade”, Jo.17.17.

Precisamos de um [...]

1 – Exemplo a seguir.

A maioria dos homens tem procurado imitar os ídolos da TV, da música, da passarela, de Hollywood.

Elis Regina morreu de overdose (superdose) por ingestão de álcool e medicamento.

Jimi Hendrix morreu de parada respiratória por overdose de álcool e inalação do vômito.

Jim Morrison morreu de parada cardíaca por ingerir álcool.

Kurt Cobain morreu com um tiro na cabeça depois de overdose por heroína.

Marilyn Monroe morreu por ingestão de pílulas para dormir.

Circulou na imprensa americana que Elvis Presley tomava pílulas para trabalhar, para dormir, para acordar, para emagrecer e ir ao banheiro.

Michel Jackson morreu de igual modo.

Jogadores como Garrincha, Adriano, Ronaldo, Ronaldinho coleciona escândalos.

Esses ídolos têm problema moral, emocional, vício e perversidade.

Cazuza ilustra essa miséria num refrão: “meus heróis morreram de overdose” - heróis viciados, rebeldes, perversos.

Admiro Pele como administrador e filho carinhoso, Cacá dando testemunho, Tarcísio Meira e Glória Menezes na conservação do casamento, o namoro, noivado e casamento de Gisele Bundchen.

Paulo fala que Timóteo “[...] tinha (que) seguir, de perto, o seu [...] procedimento (modo de vida) [...]”, 2Tm.3.10.

Paulo mostra como ele “[...] procedia (neste mundo através do) [...] ensino (“[...] expondo em testemunho [...] (o) reino de Deus [...] a respeito de Jesus [...]”,At.28.23, porque este era o seu), propósito, fé (no Deus verdadeiro), longanimidade (paciência nas tribulações), amor (às almas perdidas), perseverança (em Cristo ou aguardando o cumprimento da sua vontade em todas as coisas)”, 2Tm.3.10.

Nos momentos difíceis da vida Timóteo devia se lembrar dessa atitude de Paulo para imitá-lo.

Não quer dizer que devo “[...] buscar refúgio no homem (a ponto de) confiar (cegamente nele) [...]”, Sl.118.8.

Devo ter um referencial, não como o ex-deputado Júnior Brunelli da Casa da Bênção em Brasília que orou pela propina, nem como os padres pedófilos que ficam impunes e nem como o pastor australiano, Mike Guglielmucci, mentiu para a igreja que tinha câncer – raspou a cabeça, sobrancelha e andava com um tubo de oxigênio, apenas para arrecadar milhões de dólares junto aos fiéis para o suposto tratamento.

Temos poucos referenciais como Samuel quando pediu para o povo “[...] testemunhar contra ele perante o SENHOR e perante [...] Saul: de quem tomei o boi? De quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem oprimi? E das mãos de quem aceitei suborno para encobrir com ele os meus olhos? [...]”, 1Sm.12.3.

Outros exemplos que pode ser imitado; “Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício [...] Noé (foi) divinamente instruído [...] sendo temente a Deus [...] Abraão, quando chamado, obedeceu [...] Isaque abençoou a Jacó [...] Moisés [...] já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado”, Hb.11.4,7,8,20,24,25.

Timóteo aprendeu e se “[...] tornou padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento (modo de viver), no amor (a Deus e ao próximo), na fé (em Jesus), na pureza (ausência de conduta imoral)”, 1Tm.4.12.

É obrigação de todo servo de Deus “Manter o padrão das sãs palavras [...]”, 2Tm.1.13.

Exemplo forçado ou de aparência é impossível, porque “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido”, Lc.12.2.

As atitudes inviabilizam a pregação.

Todo líder deve se preocupar com as três barras – barra do ouro, barra da saia e do são João da barra, por este motivo Paulo falou para Timóteo “Ter cuidado de si mesmo [...]”, 1Tm.4.16.

Seguindo o exemplo do servo de Deus devemos ficar [...]

2 – Preparado para o pior.

Diante da depravação humana, precisamos nos preparar para “[...] ser perseguido”, 2Tm.3.12.

Paulo estava “[...] preso [...]”, Fl.1.23 em Roma por causa do evangelho.

Muitas vezes ele foi “[...] perseguido [...] sofreu [...] (mas em tudo) suportou [...] (e) de todas, entretanto, o Senhor (o) livrou”, 2Tm.3.11.

Ele foi “[...] mais que vencedor, por meio (de) Jesus [...]”, Rm.8.37, mas teve que pagar o preço porque “[...] queria viver piedosamente em Cristo Jesus [...]”, 2Tm.3.12.

Quando Paulo esteve “[...] em Antioquia, Icônio e Listra, [...] (sofreu) variadas perseguições [...]”, 2Tm.3.11 e Timóteo conhecia muito bem, logo, ele devia se preparar para o pior.

Aconteceu na cidade de Listra que “[...] judeus de Antioquia e Icônio [...] instigaram as multidões (para) [...] apedrejar [...] Paulo [...] dando-o por morto”, At.14.19.

“[...] Paulo (carregava) [...] no corpo as marcas de Jesus”, Gl.6.17.

Não foi por causa do sofrimento de Paulo que Timóteo o imitou, mas “porque Deus é quem efetua em nós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”, Fp.2.13.

Timóteo não deixou de presenciar e até mesmo sofrer junto com Paulo “[...] por amor [...] (a) Cristo [...]”, 2Co.12.10 e “[...] por amor [...]”, Ef.3.1 aos irmãos, mesmo porque, “[...] os judeus incrédulos incitavam e irritavam os ânimos dos gentios contra os irmãos”, At.14.2.

Caso a lei da homofobia seja aprovada, “[...] todos quantos quiserem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”, 2Tm.3.12 – carícias, beijos entre homossexuais não poderá ser reprimido e nem mesmo pregar sobre Rm.1.26-28 – 1 a 3 anos de prisão.

Mas para aqueles que “tiverem (apenas a) forma de piedade, negando [...] o poder (de Deus) [...]”, 2Tm.3.5 não serão perseguidos.

Tanto “[...] os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados”, 2Tm.3.13.

Ao tentar agradar a Deus, “[...] o mundo (vai) nos odiar, (mas devemos) saber que, primeiro [...] odiaram a Jesus”, Jo.15.18.

É bom “Lembrar da palavra que Jesus nos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa”, Jo.15.20.

Precisamos nos preparar para “Sermos odiados de todos por causa do nome (de) Jesus; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo”, Mt.10.22.

Ao insistir em se manter íntegro e defender a verdade, enfrentaremos oposição.

O evangelho da prosperidade não tem lugar para “[...] os perseguidos por causa da justiça [...]”, Mt.5.10.

Temos que saber que o “[...] sofrimento [...] (faz parte da vida do povo de) Deus [...]”, 1Pe.4.19.

Vindo o pior, devemos ficar [...]

3 – Firmes na Escritura.

O maior segredo do líder é “[...] permanecer na palavra (de) Jesus [...]”, Jo.8.31.

Timóteo “[...] desde a infância, sabia as sagradas letras [...]”, 2Tm.3.15, ele não podia vacilar, devia permanecer na Escritura.

Aquele que se mantém firme na Escritura se “[...] torna sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”, 2Tm.3.15.

“Timóteo [...] (aprendeu a) permanecer naquilo que aprendeu [...]”, 2Tm.3.14 através da tradição dos ensinos bíblicos passado de pai para filho – por causa dessa tradição somos conhecidos como tradicionais.

Deus já havia ordenado a seu povo o dever de “[...] inculcar [...] (aos) filhos, e delas falar assentado [...] e andando [...] e ao deitar, e ao levantar [...] (das) obras e [...] poderosos feitos (do) Senhor”, Dt.6.7; Sl.145.4.

Timóteo aprendeu quando ele “[...] foi inteirado (bem informado dos feitos do Senhor), sabendo de quem o aprendeste”, 2Tm.3.14, de “[...] tua avó Lóide e em tua mãe Eunice [...]”, 2Tm.1.5.

Cada um de nós deve ser “[...] firme [...] (na) esperança em [...] Jesus Cristo”, 1Ts.1.3.

Hoje a igreja busca novos modelos e inovações para transformar a igreja em releitura, mas “[...] a palavra (de) Deus (continua sendo) [...] a verdade”, Jo.17.17.

Releitura da Bíblia é a introdução daquilo que o leitor deseja encontrar apoio – homossexuais quando leem “[...] que os injustos não herdarão o reino de Deus [...] nem efeminados, nem sodomitas”, 1Co.6.9 – dizem que Deus não é tão mau assim – Deus ama a todos.

Não precisamos de releitura, o nosso dever é “[...] permanecer na doutrina (ensino de Cristo), esse tem tanto o Pai como o Filho”, 2Jo.9.

Para mostrar a importância da Palavra de Deus Paulo destaca duas qualidades:

Ela vem de Deus – “Toda a Escritura é inspirada (soprada) por Deus [...]”, 2Tm.3.16.

Deve ficar bem gravado em nosso coração “[...] que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação (explicação) [...] nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”, 2Pe.1.20,21.

Não foi uma espécie de ditado, Deus usou as potencialidades humanas para registrar a revelação, sem, contudo, permitir que houvesse falhas.

Ela serve – “Toda a Escritura é [...] útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”, 2Tm.3.16.

O grande propósito de “[...] Deus (é) salvar os que crêem pela loucura da pregação [...] (e o modo mais correto é) a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”, 1Co.1.21; Rm.10.17.

Aquele que procura experiência extrabíblica para crescimento espiritual comete grave erro.

O conselho de Jesus é simples: “permanecei em mim, e eu permanecerei em vós [...]”, Jo.15.4.

Conclusão: O mundo não tem nada a oferecer.

O modelo deles é muitas vezes pecaminoso para nós, eu e você precisamos “[...] ser imitadores (de) Paulo e observar os que andam segundo o modelo [...]”, Fp.3.17.



Meditação – O que mais preciso é da Palavra de Deus “a fim de que (eu como) [...] homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”, 2Tm.3.17.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

ENCHEU A CASA

ENCHEU A CASA


Conta-se que todo final de semana o membro da igreja fazia reclamações para o seu pastor. Ele já não aguentava mais o aperto físico que havia em sua casa. Dizia que apenas um cômodo servia de sala, cozinha e quarto. Estava para entrar em desespero. O casal não conseguia andar com desenvoltura em meio ao aperto. Cada domingo que adentrava na igreja pedia ao dirigente ou ao pastor para orar a seu favor pedindo providências. O pastor, incomodado com essa situação, na segunda-feira, fez uma visita à casa do irmão. Ao chegar, o pastor ficou encostado no batente da porta e travou uma bela conversa com a sua ovelha. Para tentar solucionar o problema, o ministro deu-lhe uma galinha de presente, aconselhou-o a conservá-la por uma semana dentro de casa. Não satisfeito com mais aperto, queixou-se novamente para o bispo no domingo seguinte. Foi acalmado e aconselhado a conservar a galinha por mais uma semana, juntamente com um bode. Nesta semana a compressão foi ainda maior e novo queixume seguido de outro presente, um burrico. Não suportando mais a situação, foi ao culto da semana seguinte disposto a falar poucas e boas ao seu conselheiro espiritual. Para sua surpresa, antes que dissesse qualquer palavra, o orientador vendo a sua aflição, disse-lhe: – “eu sei que está apertado, aquenta mais esta semana, e, resolvo dar-lhe um boi para acrescentar aos que você já conserva dentro de casa”. Sem entender o motivo, após o culto, foi para casa tocando o seu novo animal. A semana transcorreu na mais perfeita ordem e o discípulo não compareceu ao culto. Preocupado, o orientador foi à procura do aprendiz. Ao chegar, batendo à porta, ouviu uma voz espremida saindo de dentro de casa, daí, o conselheiro pediu-lhe que enxotasse os animais para fora da casa. Feito, demorou sair o principiante, mas ao sair, suspirando aliviado, disse: – Ufa! Que casa maravilhosa e espaçosa.

O povo de Deus vive a reclamar contra as dádivas recebidas da “[...] poderosa mão (de Deus) [...]”, Dt.34.12. Ao fazer uma releitura da trajetória do povo de Israel, percebe-se a grande semelhança daqueles, para com estes que vivem nos dias atuais. No deserto “[...] o povo murmurou contra Moisés [...] (perguntando): Que havemos de beber?”, Ex.15.24. Devido a bondade de Deus, nunca faltou água para este povo. Logo depois, irrefletidamente, olharam para trás e se “lembraram dos peixes que, no Egito, comiam de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos”, Nm.11.5. Que belo engodo! Depressa esse povo esqueceu-se “[...] da ânsia de espírito e da dura escravidão”, Ex.6.9 que amargaram no Egito. Apagaram da memória com muita facilidade que todo alimento ingerido, toda água bebida e toda veste recebida, estava sendo descontado em folha de trabalho forçado. Ainda assim “[...] o populacho [...] tinha grande desejo das comidas dos egípcios [...] (e) tornaram a chorar [...] dizendo: Quem nos dará carne a comer?”, Nm.11.4.

Tem acontecido, constantemente, de Deus, “[...] o SENHOR dos Exércitos [...] abrir as janelas do céu e [...] derramar [...] bênçãos sem medida”, Ml.3.10 sobre o seu povo e as reclamações não param de acontecer. Os discípulos ficam tão cheios de bênçãos, que muitas vezes, faz tal como o irmão que encheu a sua casa com presente do seu mestre. Daí, ele fica impedido de sair para cultuar “[...] àquele que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima ao rico mais do que ao pobre; porque todos são obra de suas mãos”, Jó 34.19 e abençoa a quem quer.

A partir de hoje, “em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para contigo”, 1Ts.5.18.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 8 de abril de 2010

SOB NOVA DIREÇÃO

SOB NOVA DIREÇÃO


Sob nova direção, geralmente, é aquele restaurante, posto de gasolina, lojas de grifes ou de construção, que passa por uma boa reforma e ao abrir as portas para a clientela, o novo dono recebe os seus convidados e clientes com um largo sorriso, um coffee break e um dizer discreto ou bem aberto: – sou o novo proprietário. Além da conversação com os clientes, são apresentadas as novas diretrizes para um bom funcionamento das instalações renovadas. No momento são apresentadas ofertas relâmpagos para os primeiros compradores. As crianças recebem atenção especial com lanches, brincadeiras com pessoas habilitadas e o mais importante, conquistar novos clientes para faturar muito mais.

Os homens atuais se empenham ao máximo para reformar construções prediais e físicas, mas quase nunca se empenham para reformar a própria vida. O comprometimento é mais satisfatório em gastar alguns reais a mais para deixar mais belo, mais atraente o escritório, a empresa, o automóvel do que fazer puras amizades. Gasta o dia todo na oficina de eletrodoméstico, de mecânica, na construção do imóvel, sentado a porta do bar ou em frente da TV, do que com uma conversar amiga e satisfatória com a própria família ou o amigo íntimo. Senta-se à frente do computador, e esquece com muita facilidade o assentar-se à mesa para tomar uma refeição calma com os filhos. O esforço é até estressante para participar de uma academia de segunda a sábado, mas para sair com filho e o cônjuge, a resposta é uma só e está na ponta da língua – não vou, estou cansado.

Estes homens são como aqueles que “[...] não sabe governar a própria casa [...]”, 1Tm.3.5, porque, na realidade, não tem um que o possa governar primeiro. São de fato, pessoas que, “[...] continua de coração endurecido [...]”, Ex.8.15 e “[...] que transgride o mandado do SENHOR [...]”, Nm.14.41. É impossível homens desse porte se “humilhar, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, o exalte”, 1Pe.5.6. O resultado dessa rebeldia ou falta de direção são filhos perdidos para o tráfico, entregues para a prostituição de toda espécie, enlameados nos seus próprios vícios, confiados nas amizades rebeldes e até para os chamados de “amigos íntimos”. Tanto os pais quanto os filhos não conseguem “[...] desembaraçar-se de todo peso e do pecado que tenazmente (o) [...] assedia [...]”, Hb.12.1. Na realidade, o perigo ronda seus lares, a desgraça ameaça constantemente invadir seus corações e o único meio para libertar-se de todo esse mal é achegar-se “[...] aquele que pode salvar e fazer perecer [...]”, Tg.4.12, Jesus Cristo, o Salvador da alma.

As grandes e pequenas reformas precisam acontecer na vida de todo servo de Deus. É possível que algum possa dizer que não necessita de reforma, mas como todos sabem, é somente através das “[...] sagradas letras, que (o filho de Deus) pode tornar sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”, 2Tm.3.15. Portanto, todos estão sujeitos a “[...] cair (logo, existe a necessidade de) arrependimento e (o desejo de) voltar à prática das primeiras obras [...]”, Ap.2.5. É por este motivo que tanto a obra de reforma quanto o governo futuro não pode continuar sob a direção anterior, humana ou demoníaca, pois foi “[...] estabelecido (pelo próprio) [...] SENHOR o seu trono [...] (que) o seu reino (deve) dominar sobre tudo”, Sl.103.19.

Que seja feita uma boa reforma espiritual!

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 2 de abril de 2010

RESSURREIÇÃO

RESSURREIÇÃO


Onde quer que o homem se ache localizado por este mundo, é possível que ele não encontre um cemitério tradicional. Nos tempos passados muitos foram enterrados debaixo de um arvoredo, no fundo de um quintal, em grutas feitas nas rochas, catacumbas formadas por galerias subterrâneas. Era possível também localizar o arcossólio, formado de placa de mármore, colocada horizontalmente, que servia de sepultura para uma família inteira. Já se foi a época do sarcófago, caixão feito de pedra ou mármore, ou, a forma escavada nos pavimentos das criptas. Não se ouve mais falar dos cubículos que eram salas pequenas, nem cripta de que é uma sala maior escavada no subsolo. Hoje em dia são conhecidos como jazigos erguidos com tijolo e concreto revestidos de azulejos, mármores, granitos e outros materiais mais sofisticados, e também as sepulturas cavadas no solo. Além de todas essas formas de sepulcros, pode-se contar com o costume de alguns indianos o de depositarem seus mortos no rio Ganges. Existem ainda aqueles que cremam os corpos de seus entes queridos, dando um fim específico às suas cinzas, alguns guardam, outros enterram e ainda alguns jogam em lugares previamente determinados. Toda essa variedade de túmulo tem o propósito de fazer cumprir o que Deus já havia determinado a respeito do “[...] pó voltar à terra, como o era, e o espírito voltar a Deus, que o deu”, Ec.12.7.

Dentre todas essas tumbas, em todos os lugares, épocas, nunca se achou uma vazia, não no sentido do corpo ter sido exumado para fazer algum tipo de exame de DNA ou que tenha sido retirado clandestinamente. No decorrer de toda história humana, apenas uma cova ficou vazia, para todo sempre. Em nenhuma parte deste mundo, nem amigo, nem parente, nem transeunte pôde afirmar com toda veracidade, tal como afirmaram a respeito de Jesus de que “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia”, Mt.28.6. Todos os mausoléus estão lacrados e o seu morto impossibilitado de sair, mas, o do corpo de Jesus “[...] está (com) a pedra [...] removida [...]”, Mc.16.4 para que todos os peregrinos visitem e percebam que Jesus não está presente, deitado ou embalsamado. Pelo contrário, está vivo, não neste lugar físico, mas no céu. Apenas um falecido atendeu a “[...] alta voz (de Jesus quando disse): Lázaro, vem para fora!”, Jo.11.43. O irmão de Marta e Maria saiu, para logo depois, não se sabe o tempo certo, voltou a ser sepultado porque “[...] os principais sacerdotes resolveram matar também Lázaro”, Jo.12.10.

A ressurreição de Jesus Cristo traz alegria para todo aquele que serve e “[...] crê no nome do unigênito Filho de Deus”, Jo.3.18. A “[...] grande alegria [...]”, Mt.28.8 é tanto presente quanto futura. Todo cristão quando lê as Escrituras descobre que Jesus Cristo é o seu mais íntimo “[...] amigo [...]”, Jo.15.15 no presente momento de sua filiação aceita pelo Pai Celeste. Ele se alegra para o futuro, não postumamente, porque de imediato já tem a plena certeza que será “[...] ressuscitado para (a) [...] vida [...]”, Jo.5.29 eterna, porque vai “[...] chegar a hora [...] em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão”, Jo.5.25, e isto, é o bastante para todo servo de Jesus.

Por saber que somente a campa de Jesus está completamente vazia, todo “[...] aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai”, 1Jo.2.23 comemora, através da ressurreição de Jesus, neste dia, a vida recebida gratuitamente.

Rev. Salvador P. Santana