quinta-feira, 22 de abril de 2010

O LÍDER E A PRÁTICA, 2Tm.4.1-8 - Nossa Fé - CCC - Modelo Bíblico de Liderança

O LÍDER E A PRÁTICA, 2Tm.4.1-8.


Introdução.

Antes da mensagem de Paulo, Jesus falou para os seus discípulos sobre o dever de “[...] Ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura”, Mc.16.15.

Talvez, pelo andamento do processo criminal em Roma, Paulo sabia que “[...] o tempo da sua partida [...] (estava) chegando”, 2Tm.4.6.

Preocupado com o estado de urgência da evangelização, Paulo faz uma “Conjuração (implora a) Timóteo [...]”, 2Tm.4.1 para continuar com essa obra.

Ao cobrar a prática do aprendizado, Paulo recorda que “[...] Deus e Cristo Jesus [...] há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino”, 2Tm.4.1 – todos nós somos responsáveis pela evangelização e o evangelizado precisa saber dessa verdade.

A insistência de Paulo ainda prevalece em nossos dias para “pregar a palavra [...]”, 2Tm.4.2 com urgência, pois “[...] o mundo passa, bem como a sua concupiscência (forte e contínuo desejo) [...] (mas) aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”, 1Jo.2.17.

Paulo já havia avisado que “[...] nos últimos dias, sobreviriam tempos difíceis”, 2Tm.3.1, por isso devemos “[...] estar prontos (para) [...] anunciar o evangelho [...]”, Rm.1.15.

Este mundo mau só pode ser transformado depois que o homem “[...] conhecer a verdade [...] (para) a verdade o libertar”, Jo.8.32, eis o motivo de Paulo “[...] pregar o evangelho [...]”, Gl.2.2.

Aprendemos demais e raramente colocamos em prática – E.D. devemos aprender para instruir outros.

A prática daquilo que aprendo deve me conduzir para [...]

1 – Pregar independente de ter oportunidade.

Existem muitos crentes chatos, insistentes, entra sem pedir autorização. Esse não é o modo correto de pregar sem ter oportunidade.

Quando Paulo fala sobre o dever de “pregar a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não [...]”, 2Tm.4.2, o apóstolo exclui toda falta de delicadeza.

Para que o evangelizado nos dê atenção àquilo que vou falar, é preciso eu me identificar e pedir permissão – nos apartamentos ninguém entra sem autorização.

É possível em qualquer abordagem o crente se “Portar com sabedoria para com os que são de fora; aproveitando as oportunidades”, Cl.4.5.

Na pregação do evangelho não devo ser grosseiro, arrogante – eu sou salvo; ele é condenado ou já está no inferno.

Desse modo vamos afastas o evangelizado, logo, “A nossa palavra (deve) ser sempre agradável, temperada com sal, para sabermos como devemos responder a cada um”, Cl.4.6.

Ao falar sobre ter “[...] oportunidade [...] (ou) não [...]”, 2Tm.4.2, fala sobre o dever de não perder tempo ou deixar a preguiça de lado.

É nesse momento da evangelização que será aplicado a “[...] correção, repreensão, exortação com toda a longanimidade (paciente, tolerante, constante) e doutrina (ensino de Jesus)”, 2Tm.4.2.

Essa forma de trabalho não pode ser intromissão na vida alheia, mesmo porque, de antemão pede autorização.

Paulo sempre aproveitava as “[...] oportunidades [...]”, 2Tm.4.2 “[...] na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça (de Atenas), todos os dias, entre os que se encontravam ali”, At.17.17.

Ele resolveu “ficar [...] em Éfeso [...] porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se [...] abriu [...]”, 1Co.16.8,9 para pregar o evangelho.

As “[...] oportunidades [...]”, 2Tm.4.2 podem ser criadas ou provocadas – (broche - ?? - cruz).

Paulo teve muita habilidade neste aspecto, mas outros servos de Jesus também o fizeram.

Quando o “[...] etíope, eunuco, alto oficial de Candace [...] (estava de volta para sua terra depois de) [...] adorar em Jerusalém [...] Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo? Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele”, At.8.27,30,31.

Nenhum servo de Jesus Cristo foi chamado para ficar de braços cruzados, mas na época dos apóstolos existia muita proibição.

Pedro e João foram “[...] ordenados que [...] não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus”, At.4.18, mas eles “[...] não [...] deixaram de falar das coisas que viram e ouviram”, At.4.20.

Naquela época, desobedecendo as autoridades romanas e o Sinédrio, pagavam com a própria vida, “[...] Estêvão (foi) apedrejado [...]”, At.7.59.

O apóstolo “Tiago, irmão de João (foi morto) [...] a fio de espada”, At.12.2.

Herodias pediu “[...] num prato, a cabeça de João Batista”, Mt.14.8 porque ele falara para Herodes que “[...] Não [...] (era) lícito (ele) possuir”, Mt.14.4 a mulher do seu irmão.

Em tempos de risco de vida esses homens não deixaram de “[...] pregar o evangelho a toda criatura [...] (a fim de que todo que) cresse [...] fosse batizado [...]”, Mc.16.15,16.

Esses homens não perdiam tempo, “[...] todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”, At.5.42, por este motivo eram perseguidos.

Quando houver “[...] oportunidade [...] [...] (para pregar o evangelho, não podemos deixar de aplicar a) doutrina (ensino de Jesus)”, 2Tm.4.2.

Ao pregar o evangelho devemos ensinar tudo que “[...] Jesus [...] ensinou aos seus discípulos”, Lc.11.1.

A minha prática é [...]

2 – Pregar independente de ter quem queira ouvir.

Nada neste mundo pode ser empecilho para pregar o evangelho.

Nas visitas domiciliares, muitos maridos entram no quarto para não nos receber – de qualquer modo eles ouvem a mensagem.

Outros olham pela janela ou fresta da porta ou portão, conforme a pessoa, não convida para entrar.

A Bíblia é verdadeira e fala a verdade, “Pois (já chegou o) [...] tempo em que não suportam a sã doutrina (ensino de Jesus) [...]”, 2Tm.4.3.

“[...] A verdade [...] (que) liberta”, Jo.8.32 nem sempre encontra guarida, adeptos, porque, simplesmente eles vivem “[...] cercados de mestres segundo as suas próprias cobiças (desejo) [...]”, 2Tm.4.3 – TJ, AD7ºDia, Espíritas, Mórmons.

Muitos homens ainda “[...] [...] sentem coceira (ouvir algo agradável) nos ouvidos”, 2Tm.4.3 – você será curado, vai enriquecer, praga nenhuma vai chegar a sua casa, para ir ao céu basta vir para o nosso grupo.

São pessoas ávidas por novidades picantes.

Gosta de ouvir aquilo que satisfaça o seu ego.

Ficam chateadas quando falamos sobre pecado, arrependimento, conversão e o dever de “[...] sofrer (por) [...] Jesus”, At.9.16.

Como não anunciamos a verdade, muitos dos ouvintes “[...] se recusam a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas (invenção, falsidade)”, 2Tm.4.4.

Paulo fala algo interessante neste texto que muitas pessoas “[...] não suportam a sã doutrina (ensino de Jesus) [...]”, 2Tm.4.3, que aponta o pecado, a maldade do nosso coração e mostra que a solução é apenas o “arrependimento [...] e (a) conversão para serem cancelados os nossos pecados”, At.3.19.

Enquanto o homem não se arrepender e converter dos seus erros, ele “[...] será inimigo da cruz de Cristo”, Fp.3.18.

Mas, ainda que existam pessoas contrárias à pregação, não podemos ficar calados e nem “[...] cessar de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”, At.5.42.

Não podemos ficar com medo de pregar a verdade porque “Todo aquele que o Pai der (para) Jesus, esse virá a Ele; e o que vem a Jesus, de modo nenhum (será) [...] lançado fora”, Jo.6.37.

Praticando, o líder [...]

3 – Prega sobriamente, para cumprir o ministério.

Jesus deixou avisado que “levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”, Mt.24.11.

Diante dessa situação, o líder tem que “[...] ser sóbrio (manter equilibrado) em todas as coisas [...]”, 2Tm.4.5.

É preciso tomar todo cuidado porque os “[...] falsos cristos e falsos profetas (vão) operar grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos [...] (e ainda) (irão) se apresentar disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores”, Mt.24.24; 7.15.

Paulo já havia falado que “[...] a linguagem deles corrói como câncer [...]”, 2Tm.2.17 e todo aquele que ouve e aceita o seu ensino fica embriagado, por isso Timóteo devia “[...] ser sóbrio (manter equilibrado) [...]”, 2Tm.4.5..

Estando rodeado pelos embriagados por outras doutrinas, devemos “[...] suporta as aflições [...]”, 2Tm.4.5 ainda que o resultado não seja o esperado.

Muitas vezes somos tentados a imitar outros grupos que estão crescendo para obter bons resultados – coreografia, marcha para Jesus.

Em meio aos falsos ensinos precisamos ser “[...] fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7.

O líder não pode trocar a fidelidade pelos resultados.

Diante de tanta ganância pelo membro de outra igreja, cada líder deve se preocupar em “[...] fazer o trabalho de um evangelista (mensageiro da salvação) [...]”, 2Tm.4.5 e não se preocupar com os resultados.

É bem possível que Timóteo recebeu “[...] o dom (de evangelista) [...] mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério”, 1Tm.4.14.

Muitos líderes abandonam o trabalho por falta de resultado, baseado na outra igreja, ou por dificuldades que encontram.

Os resultados só podem ser avaliados no final do trabalho.

O líder deve esperar o resultado apenas pelo seu trabalho, isso é, se ele “[...] cumprir cabalmente (pleno) o seu ministério”, 2Tm.4.5.

Paulo sabia que a sua prática como evangelista e apóstolo estava encerrando ao falar que [...]

Conclusão: “[...] já estava sendo oferecido por libação (sangue derramado por morte violenta), e o tempo da sua partida era chegado”, 2Tm.4.6.

Ele não duvidou que como líder “combateu o bom combate, completou a carreira, guardou a fé”, 2Tm.4.7.

Assim como Paulo vai receber o prêmio, na volta de Cristo, todos os líderes precisam saber que desde “Já (,) agora (,) a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda”, 2Tm.4.8.

Meditação – Na prática do líder Deus “[...] requer que cada despenseiro [...] seja encontrado fiel”, 1Co.4.2 ao Senhor Jesus Cristo.

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