quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

1Tm.6.9 - DINHEIRO, TODO CUIDADO É POUCO

DINHEIRO, TODO CUIDADO É POUCO 1Tm.6.9 Introd.: Conta-se a história de um jovem que procurou escapar a nado de um navio que naufragava. Durante a viagem ele trazia consigo grande soma em dinheiro, e não queria perdê-lo. Por isso, amarrou-o na cintura nada menos que duzentas libras em ouro (100 kg), mas por causa do peso, não pode atingir a praia, preferindo morrer afogado a abandonar o dinheiro. Depois alguém perguntou: Quando ele afundava, ele tinha o ouro ou o ouro o tinha? Nar.: Paulo trata sobre o perigo das riquezas. Para o apóstolo, a “... grande fonte de lucro (não é o dinheiro) é a piedade com o contentamento.”, 1Tm.6.6. Ao falar dessa forma ele entende que “... nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele.”, 1Tm.6.7. Propos.: O dinheiro que ganhamos não pode se tornar um deus e nem um peso em nossas vidas. Trans.: Paulo fala que o dinheiro pode nos conduzir a um sêxtuplo de bancarrota. 1ª Bancarrota – A tentação. Bancarrota é nada mais nada menos que a falência de uma organização que está sem condições de cumprir com os seus compromissos. O homem diante da tentação fica inerte e não tem condições de honrar com os seus compromissos espirituais. A tentação nada mais é do que um teste onde se emprega meios para obter o que se deseja. Na verdade, a tentação tem o caráter e pode de destruir a vida de todos os homens. Todo ganancioso por dinheiro pode ser tentado para a sua própria destruição. E o pior é que “... cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.”, Tg.1.14, 15. Por este motivo “ninguém ... (pode) dizer ao ser tentado ... (que é) tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta.”, Tg.1.13. “Ora, (a tentação nasce no coração quando muitos de nós) ... queremos ficar ricos...”, 1Tm.6.9 através de jogatinas, trapaças, roubos. Salomão fala que “quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade.”, Ec.5.10. 2ª Bancarrota – A Cilada. Cilada é uma armadilha tal como um buraco com lanças pontiagudas, onde cai um animal, ele fica espetado, imóvel, sofrendo a dor até a morte. Nessa armadilha o homem perde o domínio próprio. Ele se torna cativo de forças estranhas e até malignas. E, aqueles “... que querem ficar ricos caem (nessa) ... cilada...”, 1Tm.6.9 de forças estranhas e malignas para enganar muitos que estão à sua volta. Judas Iscariotes armou armadilha para Jesus quando perguntou aos sacerdotes: “Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata.”, Mt.26.15. Esse dinheiro serviu para a própria sepultura de Judas Iscariotes, pois os sacerdotes “... compraram com elas o campo do oleiro, para cemitério de forasteiros.”, Mt.27.7. 3ª Bancarrota – A Concupiscência. A concupiscência está ligada ao desejo desenfreado, a ambição e ao pecado estimulado por três áreas do ser humano: Carne (corpo físico), olhos (alma), soberba da vida (espírito). Veja que as “... muitas concupiscências (são) insensatas (sem juízo) ...”, 1Tm.6.9 servem apenas para satisfazer a carne, agradar aos olhos e trazer conforto à vida neste mundo. Outro dado importante a ser tratado nessa bancarrota da “... concupiscência ... (é que ela é) perniciosa...”, 1Tm.6.9, nociva a vida, principalmente a espiritual. A falência vai descendo ao mais profundo do lamaçal até atingir a ... 4ª Bancarrota – Afogamento. O afogamento pode pode ser tanto em água limpa ou suja. Pode acontecer também de se afogar em um lamaçal de pecados. Acontece com políticos, pessoas comuns, gente de bem, pessoas de todas as religiões. O afogar é tal como “um abismo chamando outro abismo, ao fragor das tuas catadupas (cachoeira); todas as tuas ondas e vagas passam sobre ...”, Sl.42.7 a sua cabeça para total destruição. A ambição por “... querer ficar rico ... (tem levado muitos) homens ... (a se) afogarem...”, 1Tm.6.9 na sua própria riqueza. É por este motivo do alerta de Jesus para todos aqueles que “... dizem à sua alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe dirá: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”, Lc.12.19,20. Esse afogamento é um prenúncio de novas derrotas amargas, pois ainda não chegou ao final. 5ª Bancarrota – Ruína. “... Os que querem ficar ricos caem em ... ruína (escombro, destruição após o) afogamento...”, 1Tm.6.9. Esse tipo de destruição é típico dos grandes investidores em suas aplicações. Após essa queda, só resta aos “... que querem ficar rico caírem ...”, 1Tm.6.9 na ... Conclusão: 6ª Bancarrota – Perdição. Nesse estágio já não existe mais condições de retorno. Após vários avisos da “... tentação... cilada, e... concupiscências... afogamento... (e) na ruína...”, 1Tm.6.9, não resta outra alternativa a não ser a “... perdição”, 1Tm.6.9 total, física, espiritual ou eterna. Neste mundo você tem o dinheiro ou o dinheiro o tem segurado até levá-lo a perdição? Faça uma análise e que Deus abençoe você! Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

1Ts.4.9-12 - CHAMADA AO AMOR.

CHAMADA AO AMOR 1Ts.4.9-12 Introd.: “Dois fazendeiros viviam lado a lado. Um deles provocou uma contenda alegando que o limite da propriedade do vizinho estava dois pés adiante – 60,96 cm. Brigaram por causa disso muitos anos, mas nunca conseguiram uma remarcação na linha divisória. Resultado: inimizade. Um dos fazendeiros vendeu a propriedade. O novo proprietário saiu um dia a passeio para encontrar-se com o seu vizinho. E, avistando-o, o antigo morador lhe disse: – A linha divisória do seu terreno está avançada dois pés para o meu lado. Desejo alterá-la. – O novo vizinho respondeu: Mudaremos a cerca três pés para o meu lado – 91,44 cm. O velho fazendeiro ficou atônico, mas não deu demonstração. Disse: – Não, eu mudarei a cerca um pé para o meu lado” – 30,48 cm. Nar.: Paulo aconselha cada um a amar o seu próximo. É uma chamada contínua à vida de santidade. Propos.: É na vida de amor que a santidade se manifesta. Trans.: A chamada ao amor faz algumas exigências ao cristão... 1 – Exige a busca de instrução. Existe a necessidade de falar sobre o amor de uns para com os outros. Todos nós sabemos que precisamos amar. Paulo falou aos Tessalonicenses que, “no tocante ao amor fraternal (carinhoso), não há necessidade de... escrever...”, 1Ts.4.9. Mas, então, como é que não amamos o próximo? Pode ser a falta de conhecimento bíblico, pois “... aquele que não ama permanece na morte”, 1Jo.3.14. É verdade que todos “... nós... estamos (sendo) instruídos por Deus...”, 1Ts.4.9 todos os dias, então neste caso, pode ser a negligência para não obedecer. Paulo fala que a busca da instrução, da educação, da formação nos leva a realizar o dever de casa de “... que devemos amar uns aos outros;”, 1Ts.4.9 e não apenas aos irmãos da fé. O ensino do Espírito Santo aplicado em nós é superior ao ensino dos homens. A chamada ao amor exige ... 2 – Progresso. Quando Paulo fala que “... estamos praticando...”, 1Ts.4.10, ele indica uma ação contínua de amor, o qual devemos imitar. Mas, “e, na verdade, esta prática (dos Tessalônicos é a mesma que praticamos, ou seja) ... para com todos os irmãos em toda a Macedônia...”, 1Ts.4.10, cidade em que moramos e arredores. Amamos apenas aquele que nos ama ou aos que pertencem a nossa igreja, isso é bom, mas falta ainda mais. É preciso “... progredir cada vez mais (não apenas no amor aos) irmãos...”, 1Ts.4.10. Paulo “... nos exorta...”, 1Ts.4.10 a extravasar, entornar, superabundar, ser excessivo, ser mais suficiente, isso é ainda mais enfatizado com a adição do advérbio de intensidade “... mais”, 1Ts.4.10 em favor de todos os homens. De igual modo devemos buscar o progresso conforme o conselho dado a Timóteo: “medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos (os homens) seja manifesto.”, 1Tm.4.15. A chamada ao amor exige que o cristão... 3 – Viva tranquilamente. Paulo tem três exortações práticas relacionadas com o espírito de amor fraterno, carinhoso: 1 - Quem ama se esforça “... diligente (empenho) por viver tranquilamente...”, 1Ts.4.11 em paz com todas as pessoas. Quem ama evita agitações e contendas desnecessárias. A diligência é você considerar uma honra, ter por ambição a sua tranquilidade na vida espiritual e material diante de Deus; 2 - Quem ama “... cuida do que é seu...”, 1Ts.4.11. Quando cuidamos do que é nosso não temos tempo para ficar ocupado dos negócios alheios. É nosso dever cuidar bem de nós mesmos, da nossa casa e de toda a nossa família. Quanta sabedoria as pessoas têm dos negócios alheios, mas são negligentes quanto aos seus próprios; 3 - Quem ama não se torna carga pesada financeira para os outros. Pelo contrário, ele “... trabalha com as próprias mãos, como nos (são) ordenados”, 1Ts.4.11. Não fique com pretexto de não trabalhar para depender sempre dos outros. Aqueles que são diligentes ganham o seu próprio pão e tem prazer em fazê-lo desta maneira. Mas, devido à preguiça ou à falta de administração, as pessoas costumam viver em apertos e são responsáveis por passarem por dificuldades. A fé em Cristo envolve o desenvolvimento do senso de responsabilidade. Que cada um venha a exercitar esse amor “... trabalhando tranquilo, comendo o seu próprio pão.”, 2Ts.3.12. Quem não trabalha vive a falar mal dos demais, dorme diante da TV para no outro dia voltar aos bares. “... Trabalhar com as mãos...”, 1Ts.4.11 e não viver à custa da Igreja, dos parentes, amigos e dependentes dos transeuntes. Devemos encarar qualquer tipo de trabalho, desde que não seja pecaminoso. Paulo nos chama ao amor... Conclusão: Para mostrar a nossa boa conduta. Muitos servem de grande entrave para a comunidade cristã por ser uma sobrecarga financeira, e com isso, dão uma péssima impressão para os de fora, por isso do texto dizer: “... E de nada venhais a precisar.”, 1Ts.4.12 que sirva para manchar a igreja de Deus. A nossa má conduta afeta o bem-estar de toda a comunidade. Agindo dessa forma, “... temos negado a fé e (somos) ... piores do que o descrente.”, 1Tm.5.8. O crente deve se “... portar com dignidade (honra, respeito) para com os de fora...”, 1Ts.4.12. A maneira de andar do crente deve dar boa impressão a fim de agradar e não desgostar as pessoas. Faça como o velho fazendeiro: Mude a cerca um pé para o seu lado – 30,48 cm para evitar qualquer tipo de contenda. Rev. Salvador P. Santana

sábado, 25 de dezembro de 2021

E AÍ, 2022?

E AÍ, 2022? 2021 foi terrível. Grandes e pequenas lojas, empresas fecharam suas portas, muitos foram despedidos dos seus trabalhos, famílias inteiras ficaram sem o sustento de pão, veste, aluguel e alguns tantos perderam seus imóveis financiados devido não ter o sustento necessário para pagar as mensalidades. Neste ano que se finda “... a morte subiu pelas nossas janelas e entrou em nossos palácios; exterminou das ruas as crianças e os jovens, das praças.” (Jr 9.21). Parece que poucos lares ou famílias ficaram sem que “matassem a velhos, a moços e a virgens, a crianças e a mulheres, até exterminá-los... começou (até mesmo) pelo meu santuário.” (Ez 9.6). Quase que o ano inteiro, “assim diz o SENHOR: Ouviu-se um clamor... pranto e grande lamento; era... (homens e mulheres) chorando por seus filhos e inconsoláveis por causa deles, porque já não existem.” (Jr 31.15). Essa dor do luto, da perda, da falta de um ente querido dentro de casa parece que foi injusta para muitos pois ao olhar ao redor o outro merecia perder, não eu, não podia acontecer dentro da minha casa. Com tantas outras enfermidades assolando a humanidade veio a Covid-19 para destroçar corações, colocar medo em famílias ainda que seja uma leve e momentânea infecção gripal; é de deixar muitos assustados. O passado não foi diferente a não ser a respeito da Covid-19 que não existia e não matou milhões como a Peste Negra (Peste Bubônica), Varíola, Cólera, Gripe Espanhola, Gripe Suína (H1N1) que juntas ceifaram milhões de pessoas pelo mundo afora. Em todo esse tempo Deus sempre esteve presente “achando (a população) numa terra deserta e num ermo solitário povoado de uivos; rodeia-a e cuida dela, guardando-a como a menina dos olhos.” (Dt 32.10). Em outros tempos Deus “fez vir fome sobre a terra e cortou os meios de se obter pão.” (Sl 105.16). Nos dias de “... Abrão... houve fome naquela terra... (Deus fez que) descesse, pois, Abrão ao Egito, para aí ficar, porquanto era grande a fome na terra.” (Gn 12.10). Também, “... nos dias de... Isaque... sobreveio fome à terra...” (Gn 26.1). Deus assim age em todas as pandemias para mostrar ao homem que “o... reino (de) Deus é o de todos os séculos, e o seu domínio subsiste por todas as gerações. O SENHOR é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras.” (Sl 145.13). Fique sabendo que está nas mãos de Deus “trazer sobre vós a espada vingadora... a peste para o meio de vós, e sereis entregues na mão do inimigo. (Muitos poderão) ser consumidos pela fome, devorados pela febre e peste violenta; e (pode ainda vir) contra eles enviados dentes de feras e ardente peçonha de serpentes do pó.” (Lv 26.25; Dt.32.24), mas ainda assim todos estão protegidos pelas mãos do “... SENHOR, (que) a vigia e a cada momento a rega; para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia eu cuidarei dele.” (Is 27.3). E aí, 2022? 2022 não responde porque nem é um objeto inanimado e se fosse também não responderia. Caso fosse um homem, mesmo assim ninguém teria algum tipo de resposta por mais assustadora que seja a situação do próximo ano. Nem adianta pensar que horóscopo, videntes, profetas darão a resposta para você a respeito do seu futuro se bom ou ruim. Verdade é que “vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.” (Tg 4.14). Que atitude você tomará se 2022 for pior que este ano em forma de pandemia, enfermidades, mortes, desemprego, perdas materiais, financeiras? O desespero não ajudará você em nada para sair de mais uma dificuldade é possível piorar a situação. O conselho de Jesus é que nenhum pode será “... inquietar com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.” (Mt 6.34) que cada um não sabe lidar e nem resolver. Se por acaso acontecer o contrário e tudo for às mil maravilhas com “... Deus... te ajudando... (o) Todo-Poderoso... te abençoando com bênçãos dos altos céus, com bênçãos das profundezas, com bênçãos dos seios e da madre.” (Gn 49.25), “... vê, pois, agora (antes do início do ano novo), que resposta hei de dar ao que me enviou.” (1Cr 21.12). Mesmo “... estando em grande angústia; caia... pois, nas mãos do SENHOR, porque são muitíssimas as suas misericórdias...” (1Cr 21.13). Não importa como 2022 chegará em sua casa, pode ter a certeza de que você deve “... ser forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” (Js 1.9). Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Et.3.13 - A PROVIDÊNCIA DE DEUS

A PROVIDÊNCIA DE DEUS Et.3.13 Introd.: “Sempre que for enviar um e-mail para alguém, é melhor certificar-se do endereço, para que um mal-entendido não aconteça. Um homem deixou as ruas cheias de neve de Chicago para umas férias na ensolarada Flórida. Sua esposa estava viajando a negócios e estava planejando encontrá-lo lá no dia seguinte. Quando chegou ao hotel resolveu mandar um e-mail para sua mulher. Como não achou o papelzinho em que tinha anotado o endereço do e-mail dela, tirou da memória o que lembrava e torceu para que estivesse certo. Infelizmente ele errou uma letra, e a mensagem foi para uma mulher de um pastor. Este pastor havia morrido no dia anterior. Quando ela foi checar os seus e-mails, deu uma olhada no monitor, e deu um grito de profundo horror e caiu morta no chão. Ao ouvir o grito, sua família correu para o quarto e leu o seguinte e-mail na tela do monitor: Querida esposa, acabei de chegar. Foi uma longa viagem. Aqui é tudo muito bonito. Muitas árvores, jardins ... Apesar de só estar aqui há poucas horas, já estou gostando muito. Agora vou descansar. Falei aqui com o pessoal e está tudo preparado para sua chegada amanhã. Tenho certeza que você também vai gostar. Beijos do seu eterno e amoroso marido. Observação: Está fazendo um calor infernal aqui!!” (Autor desconhecido). Nar.: No texto bíblico temos várias cartas enviadas, na história fictícia apenas uma. Esta foi enviada por computador para uma única pessoa, aquela, via correio para “... cento e vinte e sete províncias... desde a Índia até à Etiópia...”, Et.1.1. O e-mail enviado conseguiu matar uma mulher de pastor, as cartas enviadas por Hamã tinham a finalidade de “... destruir, matar e aniquilar de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia... e que lhes saqueasse os bens.”, Et.3.13. No livro de Ester não aparece o nome de Deus, não somente neste livro, mas também no livro de Cântico dos Cânticos e Obadias. A presença de Deus é mais marcante que a simples menção do seu nome. Vemos na história de Ester uma plebeia estrangeira e a providência de Deus em favor do seu povo. Propos.: Cada um pode contar com a presença de um Deus providente em sua vida. Trans.: A providência de Deus ... 1 – Preparou uma festa de 180 dias. O rei Assuero estava em seu terceiro ano quando “... mostrou as riquezas da glória do seu reino e o esplendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, por cento e oitenta dias.”, Et.1.4. A grande festa fora feita para os nobres da Pérsia, Média e todas as províncias. Na festa havia móveis dos mais chiques da época, muita comida e todos “bebiam sem constrangimento, como estava prescrito, pois o rei havia ordenado a todos os oficiais da sua casa que fizessem segundo a vontade de cada um.”, Et.1.8. Mas como a providência de Deus é oculta, o rei Assuero pensava que a festa estava sendo organizada “... graças à (sua) generosidade...”, Et.1.7. Providência é o domínio universal de Deus, que preserva e governa o mundo e todas as suas criaturas para o seu determinado fim. Assuero não sabia que Deus preparou um grande banquete para destituir a rainha Vasti. Ele não entendeu por que Deus preparou para ser a sua esposa uma “... jovem bela, de boa aparência e formosura...”, Et.2.7, uma judia. No meio da festa o nome de Deus não foi mencionado, mas a sua presença foi marcante em todos os atos. Deus pode estar presente em sua festa, em sua vida, mas você não percebe. Escolha uma boa festa para você participar. Na providência de Deus... 2 - O inimigo é engrandecido. “Depois destas cousas, o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata... e o exaltou, e lhe pôs o trono acima de todos os príncipes que estavam com ele.”, Et.3.1. É bom saber que antes de Hamã ser engrandecido, o Deus providente já havia antecipadamente engrandecido a Ester. Uma moça órfã, exilada, criada pelo primo, “... alcançou favor de todos quantos a viam.”, Et.2.15 e “... o rei pôs-lhe na cabeça a coroa real e a fez rainha em lugar de Vasti.”, Et.2.17. Deus estava na direção do seu povo, mesmo engrandecendo o inimigo Hamã. Deus agiu soberanamente fazendo o rei Assuero “... amar a Ester mais do que a todas as mulheres...”, Et.2.17. Deus já havia determinado a libertação de todo o seu povo nas 127 províncias. Através de Hamã, o inimigo do povo judeu, com o seu plano diabólico para destruir o povo, Deus preparou o caminho. Primeiro permitiu que Mordecai, o primo de Ester, não se inclinasse perante o maldoso Hamã. Autorizou o decreto do extermínio, pois “... existia espalhado, disperso entre os povos em todas as províncias do reino (de) Assuero, um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as do rei; pelo que não convém ao rei tolerá-lo.”, Et.3.8. Muitas vezes pensamos que os nossos inimigos irão prevalecer. Achamos que iremos de fato perecer. O Deus providente age em nosso favor, apesar do inimigo ser engrandecido. Podemos esperar... 3 – Deus fazer a nossa defesa. Deus conhece o plano diabólico daqueles que intentam o nosso mal. Nem o nome de Deus e nem Senhor é mencionado no livro de Ester. Contudo, podemos observar a soberana vontade de Deus na vida do seu povo. Embora não vendo a presença visível de Deus em nossos dias, sabemos que Ele atua em nossas vidas. O Deus providente levou ao conhecimento de Mordecai a conspiração de Bigtã e Teres contra o rei Assuero. O Deus providente preparou o casamento de Ester com um gentio. Se Deus não tivesse colocado coragem no coração de Ester para defender o seu povo, eles teriam sido exterminados. Aliado à providência, Deus deseja ver o seu povo agindo. Mordecai não se encurvou perante Hamã. Mordecai levou ao conhecimento do rei a tramoia dos seus guardas. Ester, Mordecai e o povo judeu se puseram em “... luto, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos se deitavam em pano de saco e em cinza.”, Et.4.3. O texto não diz, mas Deus deu sossego aos judeus dos seus inimigos, “... mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa; para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros, e dádivas aos pobres.”, Ef.9.22. O Deus providente ... Conclusão: Não permite você morrer por ler uma carta, seja ela enviada por e-mail ou pelo correio. O que precisamos fazer é acreditar que Deus está presente, mesmo não vendo o seu nome escrito ou a sua fisionomia. Ele age antes dos homens e antes da história acontecer. Quem acredita nesse Deus, tem segurança, seja qual for a circunstância. Você pode crer no Deus providente! Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Mt.1.18-25 - O NASCIMENTO DE JESUS

O NASCIMENTO DE JESUS Mt.1.18-25 Introd.: O nascimento de Jesus é o marco na história da igreja cristã. Desde então, Jesus, além de ser o Senhor do homem pecador, “... por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados.”, At.10.43. Nar.: O texto apresenta que Jesus Cristo é o Messias prometido ao povo de Israel, Filho de Deus e Salvador, reconhecido, mas rechaçado (afastado) pelas autoridades do seu povo. Propos.: O nascimento de Jesus aponta algumas verdades para cada um de nós. Trans.: O nascimento de Jesus ... 1 – Foi sobrenatural. O evangelista Mateus ou Levi, ao escrever aos Judeus, depois de discorrer sobre a genealogia, até chegar a Jesus Cristo, fala: “Ora (além de tudo quanto aconteceu após a história dos descendentes pecadores, o cobrador de impostos começa a relatar sobre) o nascimento de Jesus Cristo...”, Mt.1.18. “... O nascimento de Jesus Cristo (não) foi assim...”, Mt.1.18 tão simples, natural como os demais nascimentos de bebes. No primeiro instante, para que se validasse “... o nascimento de Jesus Cristo foi...”, Mt.1.18 segundo as regras do estado de Israel, ou seja, oficializado o casamento entre um homem e uma mulher. “... Estava Maria, mãe (de) Jesus, desposada com José...”, Mt.1.18, tipo de noivado, contrato de casamento, o qual não podia ser rompido. Nesse relacionamento, nem um e nem outro podiam “... coabitar...”, Mt.1.18 antes do casamento, algo comum entre muitos casais. Por isso da ênfase do evangelista: “... Sem que tivessem antes coabitado...”, Mt.1.18. Mas acontece o inesperado; e é aí que se fala a respeito do “... nascimento de Jesus Cristo... (de forma sobrenatural) Maria, achou-se grávida pelo Espírito Santo (para ficar bem lembrado:) ... sem que tivessem antes coabitado...”, Mt.1.18. E, “eis que (algo sobrenatural, vindo dos altos céus) a virgem conceberá (sem relação com homem algum) e dará à luz um filho... ”, Mt.1.23. Por causa do “... achar-se grávida pelo Espírito Santo... sem que tivessem antes coabitado...”, Mt.1.18 gerou desconfiança em José, gera também em mim e em você. É por este motivo que “... José, seu esposo, sendo justo...”, Mt.1.19, que observa as leis divinas não queria assumir a responsabilidade de ser pai. Por causa da desconfiança da gravidez de Maria, “... José... não... queria infamar (espalhar má fama, expor Maria à desgraça pública. O motivo era por causa da) justiça (do agir conforme a vontade de Deus de) José...”, Mt.1.19. Um pequeno detalhe errôneo na vida do próximo, espalhamos a sua desgraça. Devido a desconfiança, “... José resolveu deixá-la (desmanchar o contrato de casamento) secretamente.”, Mt.1.19. Esse ato perante as autoridades era impraticável. Havia um processo, era preciso apresentar duas ou três testemunhas para serem ouvidas a fim de selar o divórcio. Até esse momento José não sabia que o nascimento de Jesus seria sobrenatural. Por isso, o nascimento de Jesus precisou da... 2 – Intervenção divina. A intervenção de Deus aconteceu pelo motivo de José, “enquanto ponderava...”, Mt.1.20, trazendo a mente, pensando nessas coisas sobre a “... gravidez (de) Maria... sem que tivessem antes coabitado...”, Mt.1.18. Deus interveio quando “... lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor...”, Mt.1.20. Que todos aprendam que hoje esse tipo de manifestação não acontece mais, nem por sonhos, nem por visões ou aparições de anjos. Deus nos fala através da Sua Palavra. A intervenção de Deus foi necessária porque o nascimento de Jesus foi sobrenatural e havia desconfiança. Então, o “... Senhor... disse... (a) José...”, Mt.1.20 de viva voz, não como fala hoje a cada um de nós, através da Palavra de Deus. Deus intervindo, nos prova sobre a descendência de “... José, filho de Davi...”, Mt.1.20 que é descendente de Jesus. Deus faz um retorno aos antepassados de “... José... (com o desejo de reafirmar que o carpinteiro) não (podia) temer receber Maria, sua mulher...”, Mt.1.20, que já havia feito o contrato de casamento, faltando apenas a festa e as núpcias. A razão era sobrenatural e divina “... porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.”, Mt.1.20 – primeira e única vez. O nascimento de Jesus fala sobre... 3 – Missão. Deus já havia determinado que “Maria daria à luz um filho...”, Mt.1.21 e, conforme outra Escritura, “... desde (o dia do nascimento de Jesus) ... todas as gerações... consideram Maria bem-aventurada,”, Lc.1.48, feliz, abençoada. A outra missão grandiosa recaiu sobre os ombros de José com o dever de “... lhe por o nome de Jesus...”, Mt.1.21, 25, Deus se torna ser humano para uma missão específica. “... E ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).”, Mt.1.23, presente, andando ao lado, ajudando, guardando, protegendo os filhos. A missão maior e mais espetacular de todas que existem no mundo físico e espiritual, foi a de “... Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.”, Mt.1.21, dando vida, libertação do diabo, oferecendo o céu e o descanso eterno. “Ora, tudo isso (o nascimento sobrenatural, a desconfiança, a intervenção de Deus e a missão) aconteceram para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta:”, Mt.1.22; Is.7.14. Assim como José, Maria e Jesus tiveram a sua missão, cada um de nós temos a nossa. Faça o esforço para cumpri-la. O nascimento de Jesus ensina a... Conclusão: Obediência. Ao acordar, ser “despertado José do sono, (o jovem carpinteiro não teve dúvida quanto à ordem de Deus; optou pela obediência) fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher.”, Mt.1.24 como legítima esposa. Algo muito impactante e digno de nota: “Contudo, José não... conheceu Maria...”, Mt.1.25, expressão idiomática judaica para relação sexual. Essa obediência de José a Deus foi desde que eles começaram a enamorar e durou “... enquanto ela não deu à luz um filho...”, Mt.1.25, Jesus e, para os anos seguintes, nascerem “... Tiago, José, Simão e Judas... (e) suas irmãs...”, Mt.13.55, 56. O nascimento de Jesus nos traz vida, paz, alegria, eternidade e prosperidade em cada coração. Rev. Salvador P. Santana

sábado, 18 de dezembro de 2021

NATAL

NATAL De acordo com o dicionário de Português, essa palavra, que é tão pronunciada a cada ano, em especial, no mês de dezembro, tem o seguinte significado: “Data da natividade de Jesus Cristo, no dia 25 de dezembro”. Essa é uma data em que, quase em todos os cantos do mundo, exceto em alguns países da Europa, comemoram no mês de janeiro, cada criança, cada adulto anseia por ganhar um presente de natal, nem que seja pelo menos um abraço afetuoso do parente, amigo ou irmão em Cristo. É interessante notar que nessa época do ano, na mídia, ouve-se constantemente dizer: Jesus nasceu! Ouvem-se, também, muitos hinos tradicionais alusivos a essa data. E, para marcar um pouco mais esse espírito natalino, todas as lojas se enfeitam com presépios, bonecos vestidos de vermelho e branco simbolizando o dito “papai Noel”. Outras lojas mais arrojadas oferecem brindes, outras sorteiam carros e outras utilidades, apenas com um único propósito: vender, vender e vender. Não se pode ter nada contra todas estas ofertas, pelo contrário, faz bem para essa população sofrida financeiramente. Bom seria se acontecesse durante os doze meses do ano. Quanto à data desse natal, 25 de dezembro, alguns supõem que foi o imperador Constantino (280-337 d.C.) que a estabeleceu para substituir a festa pagã em honra ao sol. Biblicamente falando, não existe nenhuma referência que possa provar essa data. Pode-se deduzir, através das narrativas que “havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.” (Lc 2.8). Os judeus agrupavam as horas da noite em três vigílias de quatro horas cada uma. Nesse tempo as suas ovelhas podiam ainda ser conservadas ao relento, à noite, o que poderia ter sido entre abril e novembro. Nessa época natalina, época em que se deseja presentes baratos ou caros é o momento de quase todos ficarem preocupados se a data verdadeira é comemorada de abril a novembro, dezembro ou no mês de janeiro. Essas coisas são somenos para toda cristandade. Elas não interferem na sua salvação. Apesar de que, muitos enfatizam por demais as datas comemorativas a verdade é que a maioria se preocupa exageradamente com enfeites, combinações, modelos mais requintados de festas. Desejam por demais comidas variadas, enfim, trocam valores, a preferência são as coisas passageiras, enquanto que o eterno, o Filho de Deus é totalmente esquecido. O natal deste ano precisa ter um sentido mais concreto, mais vibrante na vida de todo aquele que professa a fé em Cristo Jesus. Deve ser como aquele nascimento que vibrou no coração quando “voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado.” (Lc 2.20). É necessário que Jesus nasça em cada coração sem se importar com datas, comemorações, alimentação, presentes, pois todas essas coisas são passageiras. Natal não pode ficar restrito apenas em apreciar lojas, presépios, brindes, antes, é dever de todos buscarem o nascimento de Jesus em seu coração, pois como diz o próprio Cristo: “Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá” (Jo 6.57), sim, a vida depende totalmente dAquele que é a fonte da vida, conforme as suas próprias palavras: “aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” (Jo 4.14). Foi exatamente para esse fim que Jesus Cristo nasceu. O nascimento de Jesus deve, urgentemente, fazer parte integrante da vida de todos os homens. Ele deve mexer com todo o seu ser, com toda a sua alma, com todo o seu coração, com toda a sua mente, daí, todos, sem exceção, “... amará o Senhor... Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento...” (Lc 10.27). Convide Jesus para nascer em seu coração! Rev. Salvador P. Santana

Ed.4.24; 5.2 - RECONSTRUIR O LAR

RECONSTRUIR O LAR Ed.4.24; 5.2 Introd.: Só pode ser reconstruído aquilo que foi danificado, derrubado, destruído, abandonado e, as famílias sempre precisam de ser reconstruídas aos pés de Jesus para ter condições de andarem melhor neste mundo e serem abençoadas. A reconstrução pode ser parcial ou total. Quando a Bíblia fala de templo, refere-se tanto ao templo erguido por Salomão e reconstruído por Esdras e Herodes, o grande. A Palavra de Deus também fala que “... o nosso corpo é santuário do Espírito Santo...”, 1Co.6.19. Sendo assim, a nossa vida, a nossa família, o nosso lar precisa ficar em constante reconstrução. Nar.: Aconteceu que “... o SENHOR despertou o espírito de Ciro, rei da Pérsia...”, Ed.1.1, após setenta anos que o povo de Israel estivera no cativeiro Babilônico. Durante esse tempo o templo (povo) de Jerusalém ficou abandonado e totalmente destruído. Na verdade, o rei Nabucodonosor mandou “queimar a Casa de Deus e derrubaram os muros de Jerusalém; todos os seus palácios queimaram, destruindo também todos os seus preciosos objetos.”, 2Cr.36.19. Todos “... os utensílios da Casa do SENHOR, os quais Nabucodonosor tinha trazido de Jerusalém... de ouro e de prata foram cinco mil e quatrocentos (objetos e) todos estes (foram) levados para Jerusalém (70 anos depois por) Sesbazar...”, Ed.1.7,11, governador nomeado por Ciro. Após o reinado de Ciro, Assuero, Artaxerxes e Dario, neste “... reinado... da Pérsia, Esdras... (que) era escriba versado (conhecedor) na Lei de Moisés, dada pelo SENHOR, Deus de Israel; e, segundo a boa mão do SENHOR, seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe concedeu tudo quanto lhe pedira... (e) o decreto (do) rei Artaxerxes (título-Dario) ... a todos os tesoureiros... tudo quanto o sacerdote Esdras... pediu... pontualmente se lhe faça;”, Ed.7.1, 6, 21. O desejo de “... Esdras (era) ... dispor o coração para buscar a Lei do SENHOR, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos.”, Ed.7.10. Propos.: Cada um de nós precisa buscar a Lei do Senhor a fim de melhorar o relacionamento familiar, com os irmãos e, principalmente com o próprio Deus. Trans.: É preciso reconstruir o lar porque... 1 – A obra está parada. Pais e filhos já não se entendem mais, “porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa.”, Mq.7.6. Dentro de casa parece mais um campo de batalha do que um “... lugar de descanso... (preparado pelo) SENHOR...”, Nm.10.33. “Cessou, pois, a obra...”, Ed.4.24 do amor, do afeto, amizade, perdão, reconciliação, companheirismo, respeito, humildade, cavalheirismo. “Cessou, pois, a obra da Casa de Deus...”, Ed.4.24, o contato direto com Deus através da oração em secreto, a leitura bíblica, a frequência à casa de Deus. Esta “obra da casa de Deus (que) cessou... (é) a (que) ... estava em Jerusalém...”, Ed.4.24, a minha vida. Na reconstrução do lar... 2 – Um precisa incentivar. Geralmente quem nos incentiva é o próprio Deus que certa vez falou para Josué: “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.”, Js.1.9. Outras vezes, os nossos irmãos, pastores e também “... Moisés disse a Arão: Chega-te ao altar, faze a tua oferta pelo pecado...”, Lv.9.7. Mas na época de Esdras, a pessoa que precisou incentivar a reconstrução da família, não foi Deus, nem o profeta, nem o pastor, nem o pai, nem a mãe e nenhum irmão em Cristo. A reconstrução do lar aconteceu porque “... despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia...”, Ed.1.1, um incrédulo que mandou os Judeus “... edificarem uma casa...”, Ed.1.2; cuidar da família, abençoar a família, ficar próximo da família. Deus determinou que no “... segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia.”, Ed.4.24 se “... baixasse o decreto; que se executasse com toda a pontualidade.”, Ed.6.12 a total reconstrução da família. Quem está incentivando você a reconstruir a sua família? Na reconstrução do lar um... 3 – Tem que se dispor. Um precisa começar a obra – o pai, a mãe ou o filho. Na reconstrução do templo “... se dispuseram Zorobabel (governador. O pai ou a mãe deve governar o lar) [...] e Jesua (sumo sacerdote – orações de petição, confissão, arrependimento – pai/mãe/filho) ... e começaram a edificar a Casa de Deus (vida espiritual), a qual está em Jerusalém...”, Ed.5.2, a minha e a sua vida, ainda que os demais da família não tenham interesse. Comece a edificar o seu lar... Conclusão: Com a ajuda da igreja. “... E, com (vocês pais, mães e filhos), os referidos profetas (eu e você que recebe a mensagem) de Deus... ajude”, Ed.5.2 a sua família a ser reconstruída para juntos irem para a mansão eterna. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

CAIU NAS REDES

CAIU NAS REDES Todo aquele que se inscreve nas redes sociais diz ter dezenas, centenas, milhares e até milhões de seguidores. Não importa se é Facebook, You Tube, WhatsApp, Instagram, Messenger, LinkedIn, Pinterest ou Twitter. A fala de muitos é que eles já conseguiram tantos seguidores e que, depois de certas atitudes tomadas nas redes sociais, uma dança, cantar uma música, fazer algum comentário, apresentar algum espetáculo, o número de curtidas aumentou extraordinariamente a ponto de travarem as redes sociais e ficarem tão ricos que desbancam os mais poderosos. É interessante saber que as curtidas não são tão incrivelmente numerosas para todos. Algum ou outro tem, não a sorte, mas eles são agraciados pelas mãos do “... SENHOR empobrecer e enriquecer; abaixar e também exaltar.” (1Sm 2.7) a sua vida financeira neste mundo. Por melhor intenção que a pessoa tenha em seu coração de se tornar conhecido mundialmente ou receber milhões em dinheiro, “... não depende de quem quer ou de quem corre, mas... Deus...” (Rm 9.16) é quem está no comando de qualquer situação para conceder “riquezas e glória... (e até mesmo) o engrandecer e a... (dando) força.” (1Cr 29.12). Na verdade, esse negócio de que você tem milhões de amigos ou seguidores que interagem a todo instante, joga conversa fora ou responde a qualquer questionamento por vinte e quatro horas, é pura balela, é enganação. Que fique bem lembrado, isso falando de milhões de seguidores. Já parou para imaginar que pode ser um ou vários assessores que são pagos para fazer uma interação ou, pode ainda haver um programa que responde automaticamente cada clicada? Dependendo da clicada sendo boa ou má o programa é bastante inteligente para responder conforme você postou, você recebe a bordoada. É disso que as pessoas gostam: bate-boca ou troca de farpas entre os maiores em poder contra os pequenos da sociedade. Caiu nas redes sociais é motivo para muitos tecerem comentários elogiosos ou maldosos, mas existe outro meio que não massacra, não danifica, “não faz acepção de pessoas, nem usa de lisonjas com o homem.” (Jó 32.21). Sim, é possível ter a certeza daquele que fala “... que está conosco todos os dias até à consumação do século.” (Mt 28.20) para dar “... a resposta certa dos lábios (que) vem do SENHOR.” (Pv 16.1) para tirar aquela ideia de que Deus está distante ou que não se importa com o homem. Não é à toa quando Jesus fala que “já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.” (Jo 15.15). Jesus é o único que se põe à disposição “... porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.” (Hb 13.5) seja em qualquer situação. Por isso, “quando te deitares, não temerás; deitar-te-ás, e o teu sono será suave.” (Pv 3.24) porque Ele sempre estará presente. E, “quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele.” (Is 30.21). Deus é o único que “na sua benevolência concede vida, e o seu cuidado ao homem o guarda.” (Jó 10.12) continuamente dos enfrentamentos, das brigas sem fim nas redes sociais e principalmente da ganância por visibilidade ou dinheiro fácil. Ao cair nas redes sociais de Deus você não receberá créditos neste mundo. É possível que muitos irão criticar você pela sua aproximação. Provavelmente, eles não querem você por perto e muito menos em seus perfis, isso acontece porque é mais “bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem.” (Lc 6.22). Fique sabendo que ao cair nas redes sociais de Deus você não ficará sozinho e as respostas às suas queixas não serão por pessoas contratadas ou por algum programa de computador com respostas pré-gravadas. Quando você enfrentar algum problema ou for agraciado com alguma dádiva, saiba que foi “... o SENHOR, por causa do seu grande nome, (que) não desamparará o seu povo (você especificamente), porque aprouve ao SENHOR fazer-vos o seu povo.” (1Sm 12.22) para ser cuidado dia e noite. Caso você ainda não tenha caído na rede de Deus, “peça-o... com fé, em nada duvidando...” (Tg 1.6) para que haja “... crescimento na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.” (2Pe 3.18). Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

1Pe.3.13-17 - FAZER O BEM.

FAZER O BEM 1Pe.3.13-17 Introd.: A prática do bem só pode gerar o bem. Quando deixo de fazer o bem demonstro rebeldia contra a vontade de Deus. A pessoa má não consegue êxito na vida. Nero Cláudio Augusto Germânico governou Roma de 54-68 d.C. Em 64 d.C. começou a perseguir os cristãos após culpá-los pelo incêndio da cidade. Nar.: Pedro escreveu esta primeira epístola durante a década de 60 d.C. Pedro encoraja todos os crentes sobre como deve se comportar diante das perseguições e, o melhor modo é “sujeitar-se a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem.”, 1Pe.2.13, 14. A melhor defesa é buscar uma vida reta. No entender bíblico, fazendo o bem... 1 – Não serei maltratado sem uma justa razão. Pedro começa o texto perguntando a fim de que cada um faça uma análise da própria vida. “Ora, quem é que vos há de maltratar? ...”, 1Pe.3.13. Existem três apenas “... que nos há de maltratar ...”, 1Pe.3.13 neste mundo: O homem e o diabo, sob a permissão de Deus e o próprio Deus; muitas vezes para nos levar de volta ao caminho que conduz ao céu. “Ora...”, 1Pe.3.13, (Pedro viveu em uma época de perseguição sob Nero, então, não vale para nós esse texto; alguns podem dizer. É preciso lembrar que em todos os tempos estamos sujeitos às desventuras e perseguições da vida e, a qualquer momento alguém pode “... nos... maltratar...”, 1Pe.3.13, oprimir, afligir. Para amenizar ou acabar com esse “... maltrato (só pode ocorrer), se (cada um) for zeloso do que é bom...”, 1Pe.3.13 e agradável diante de Deus em favor do próximo. O crente não pode ficar com receio do poder da autoridade quando faz o bem. Quem é zeloso do que é bom é reconhecido como bons cidadãos dignos de proteção do estado. Fazendo o bem... 2 – Não fico amedrontado. Só pelo fato de ser cristão, não quer dizer que o sofrimento seja extinto. “Mas...”, 1Pe.3.14, se por acaso, “... vier (algum) ... sofrimento (sobre nós, que seja) por causa da justiça...”, 1Pe.3.14 que é a condição aceitável para Deus. E nesse caso, “... sofrendo (por causa do bem praticado, por causa da fé que temos em Cristo Jesus) seremos bem-aventurados...”, 1Pe.3.14, felizes, porque a minha alma estará em paz. Nos dias de Nero ele não permitia que outro fosse adorado em seu lugar, por isso, os servos de Deus naquele tempo “... não (precisavam ficar) amedrontados... com as... (suas) ameaças, nem (deviam) ficar alarmados;”, 1Pe.3.14. Nenhum de nós deve temer qualquer ameaça. Aquele que teme a Deus nunca precisa ter medo dos homens. Fazendo o bem... 3 – Santifico a Cristo. “Antes... (de ficar) amedrontado... alarmado... com as... ameaças...”, 1Pe.3.14 dos homens, cada um de nós deve se “... santificar (separar das coisas profanas, dedicar-se ou dar o coração) a Cristo...”, 1Pe.3.15 a fim de servi-Lo. Esse servir “... a Cristo (tem o preço de reconhecê-Lo) ... como Senhor...”, 1Pe.3.15 e é por este motivo que não podemos ficar amedrontados. Mas é preciso que esse reconhecimento esteja “... em nosso coração...”, 1Pe.3.15 e não apenas em palavras. Aquele que se santifica e confessa “... está sempre preparado para responder a todo aquele que nos pedir razão da esperança (de vida eterna) que há em nós”, 1Pe.3.15. Fazendo o bem... 4 – Os acusadores se envergonham. Demonstramos “fazer... (o bem quando agimos) com mansidão (gentileza, bondade, humildade que afasta a ira) e temor...”, 1Pe.316, o medo, o terror, a reverência dos homens da lei, mas principalmente a Deus. Toda essa resposta deve ser dada “... com boa consciência...”, 1Pe.316 para saber diferenciar o bem do mal para não praticar algum deslize que fira o coração de Deus e de outros. Esse nosso “... modo de (agir) com boa consciência...”, 1Pe.3.16 pode levar o outro a ficar com vergonha do seu ato que a todo instante se lança contra nós. É possível fazê-los calar, isto é, se estamos agindo da forma que agrada a Deus, sobre “... aquilo em que falam contra nós...”, 1Pe.3.16. Ao provar que servimos a Jesus Cristo com fidelidade, os nossos opositores, aqueles “... que difamam o nosso bom procedimento (modo de vida, conduta, comportamento, postura) ... (irão) ficar envergonhados...”, 1Pe.3.16, humilhados diante de Deus. Quem faz o bem... Conclusão: Pode sofrer. Devemos reconhecer como Pedro que, “... se for da vontade de Deus...”, 1Pe.3.17, Ele pode exigir de nós o sofrimento. Caso algum de nós passe pelo “... sofrimento... é melhor que (seja) por praticarmos o que é bom...”, 1Pe.3.17, que beneficie a outros. Defender a justiça em favor do necessitado, evitar algum tipo de fraude no governo, lutar em favor da pregação do evangelho, libertar pessoas do trabalho escravo. O crente nunca pode “... sofrer por... (ter) praticado o mal.”, 1Pe.3.17, afligindo o outro, ser indecoroso, corromper as pessoas para a prática do pecado. Continue na prática do bem! Seja crente e um verdadeiro adorador de Deus com fidelidade! Rev. Salvador P. Santana

domingo, 5 de dezembro de 2021

SUBIR ATÉ AS ALTURAS

SUBIR ATÉ AS ALTURAS Em ordem; os meios de transporte mais seguros do mundo são: Primeiro: Elevador; segundo: Avião; terceiro: Trem. Ao comparar a velocidade de cada um desses transportes, o avião é o que causa maior estrago com o maior número de vítimas. Os aviões, dependendo do modelo turboélice, a jato, supersônicos, não necessariamente nesta ordem, podem chegar a altitude média de 10 mil pés (3.048 metros); 20 mil pés (6.096 metros); 36 mil pés (10.972 metros); 40 mil pés (12.192 metros) e o Jato supersônico (Concorde) 60 mil pés (18.288 metros). A velocidade de decolagem dos aviões pode variar entre 110 nós (203 km/h) e 150 nós (278 km/h) até atingir a altitude permitida para cada aeronave. É possível cada um deles atingir a velocidade máxima de 950 km/h a 2.000 km/h, sendo esses os supersônicos. “No pouco os jatos comerciais geralmente tocam a pista com velocidade entre 130 nós (240 km/h) e 145 nós (268 km/h). O Boeing 737 pode pousar no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por exemplo, com uma velocidade de cerca de 135 nós (250 km/h). Após tocar o solo, o avião inicia imediatamente uma rápida frenagem. Em menos de 30 segundos, já sai da curta pista de 1.323 metros. Em geral, os aviões iniciam o procedimento de aproximação quando estão a cerca de cinco minutos para o pouso, a uma velocidade de 205 nós (380 km/h).” https://economia.uol.com.br/todos-a-bordo/2020/09/12/velocidade-pouso-e-decolagem.htm?cmpid=copiaecola. A vida espiritual do servo de Deus é bem parecida com as subidas e descidas dos aviões. Uns alcançam as maiores alturas e a conservam até o seu destino final. Outros sobem o mais alto possível para depois caírem no mais baixo nível da vida. Há aqueles que ficam subindo e descendo como que numa gangorra até ficarem enjoados para contemplar a queda brusca na vida física, material, espiritual, financeira e familiar. Assim como uma aterrisagem de um avião acima da velocidade de segurança, aconteceu com o povo de Israel. Deus “... fez cessar em Israel a sua luxúria e a sua prostituição, provenientes da terra do Egito; (para) não levantar os olhos para eles e já não se lembrar do Egito.” (Ez 23.27) como socorro de suas vidas. Deus agiu dessa forma para os “espalhar entre as nações, e... (os) dispersar em outras terras, e pôr termo à sua imundícia.” (Ez 22.15). O motivo foi bem esclarecido: “espalhei-os entre as nações, e foram derramados pelas terras; segundo os seus caminhos e segundo os seus feitos (de afronta contra Deus), eu os julguei.” (Ez 36.19). Como que num voo rasante para logo depois arremeter com tempo hábil para não cair ao mais profundo abismo, o rei Davi “... desprezou a palavra do SENHOR, fazendo o que era mal perante ele... a Urias, o heteu, ferindo-o à espada; e a sua mulher tomando-a por mulher, depois de o matar com a espada dos filhos de Amom.” (2Sm 12.9), Deus, bondosamente teve misericórdia depois do reconhecimento e arrependimento de “... Davi dizendo a Natã: Pequei contra o SENHOR. Disse Natã a Davi: Também o SENHOR te perdoou o teu pecado; não morrerás.” (2Sm 12.13). Outros caem feio como “... acontece o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal.” (2Pe 2.22) e, em outra Escritura acrescenta: “... assim é o insensato que reitera a sua estultícia.” (Pv 26.11). O texto fala de você cair repetidamente no mesmo erro e desgraça da vida. Para não cair bruscamente e não se arrebentar é preciso rever certas atitudes. Não fazer o que muitos “... filhos (fazem quando) ... ajuntando tudo... partem para uma terra distante e lá dissipam todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de terem consumido tudo, sobrevêm àquele país uma grande fome, e eles começam a passar necessidade. (No desespero, sem forças para alçar voo solo) ... ele... se agrega a um dos cidadãos daquela terra, e este o manda para os seus campos a guardar porcos.” (Lc 15.13-15). Em momentos de penúria, miséria, solidão, abandono é o próprio “... SENHOR (quem) desperta o espírito de...” (Ag 1.14) de todos os homens, “logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz.” (Rm 9.18). Se por acaso o seu voo para a eternidade estiver em perigo, você precisa dos controladores de voo, a igreja, as mensagens, a leitura bíblica, a oração para “... cair em si... (e reconhecer que) ... seu Pai tem pão com fartura... (então) levante... (vá) para seu Pai... ainda (que você esteja) longe, quando seu Pai o avistar... (ele se) compadecerá (de você a ponto de) ... correndo, o abraçar, e beijar.” (Lc 15.17, 20) para depois “... o receber na glória.” (Sl 73.24). Saiba disso: “... os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” (Is 40.31). Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

1Pe.3.7-12 - A CONDUTA CRISTÃ

A CONDUTA CRISTÃ 1Pe.3.7-12 Introd.: Muitos maridos saem do trabalho para bares ou casa de amigos – a destruição bate à porta; não é porque ele gosta de beber – os colegas se divertem; mas ele não satisfaz a vida familiar – carinho, conversa, amizade, sorriso, brincar. Em muitos lares ainda falta “... maridos (que saibam) ... amar (a sua) ... mulher... como... Cristo amou a igreja... se entregando por ela...”, Ef.5.25. “... Os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama.”, Ef.5.28. É preciso praticar a convivência e o amor. Só pelo fato de frequentar a igreja, não muda a minha conduta, é preciso buscar a “... transformação pela renovação da... mente, para... experimentar qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2 em minha vida. A conquista por um objetivo pode levar anos, mas não é por causa da demora que vamos desistir com facilidade – é preciso insistir. Nar.: Os versos 8-12 fala sobre a vida comunitária. O N.T. se preocupa com o ensino da família. Em dias de pandemia e trabalho home-office temos ouvido falar sobre o aumento da violência contra a mulher e contra as crianças. Toda a família deve se empenhar para buscar uma conduta cristã decente e abençoada diante de Deus. Trans.: A conduta cristã... 1 – Dos maridos. A obrigação do “marido ... (é) viver (habitar junto com a devida permissão da mulher) a vida comum do lar...”, 1Pe.3.7, nos afazeres domésticos para não sobrecarregar nem um e nem outro. O marido não pode viver de qualquer maneira, deve ser “... com discernimento...”, 1Pe.3.7, conhecimento de Cristo e sua doutrina para viver de acordo com a Palavra de Deus. É a partir de Cristo que o marido aprende a “... ter consideração (avalia o preço) para com a sua mulher como parte mais frágil...”, 1Pe.3.7, delicada. Ainda que a “... mulher (seja) incrédula ... (o marido crente não pode) abandoná-la;”, 1Co.7.12. Quando o marido tem Cristo como Senhor da vida, ele aprende “... tratar com dignidade (honra, respeito) a mulher... (o motivo é muito sério) porque somos, juntamente (com a esposa), herdeiros da mesma graça (salvação) de vida, (caso ele trate a esposa com brutalidade, serão) interrompidas as... orações.”, 1Pe.3.7. A conduta cristã serve para... 2 – Toda família. Depois da instrução aos maridos, Pedro fala sobre os “finalmente (dizendo que) todos (devem) ser de igual ânimo...”, 1Pe.3.8, concordar, não com o erro, mas com o que é certo e agradável diante de Deus e para a toda a sua família. Todos os membros da família precisam ser “... compadecidos...”, 1Pe.3.8, sentir a dor do outro a fim de que a conduta cristã prevaleça nos corações. Mas para que isso ocorra cada um deve buscar a “... fraternidade (conviver como) amigos (e não como inimigos), misericordiosos (usando da bondade para com o necessitado), humildes,”, 1Pe.3.8 para ser dependente um do outro. Toda a família precisa estar empenhada em “não pagar mal por mal ou injúria (insulto, ofensa) por injúria...”, 1Pe.3.9. O dever de cada um que faz parte da família é “... antes (de qualquer reclamação), pelo contrário, (aprender a) bendizer (ser grato), pois para isto mesmo fomos chamados, a fim de recebermos bênção por herança.”, 1Pe.3.9 para ser guardada para toda a eternidade. Ao falar, “pois (desta forma:) quem quer amar a vida e ver dias felizes...”, 1Pe.3.10, Pedro remete para uma conduta cristã dentro de casa com mais transparência e dedicação de uns para com os outros. Para que haja êxito é preciso “... refrear a língua do mal...”, 1Pe.3.10 que se instala através da natureza perversa para tirar o veneno mortífero que tem dentro de si mesmo. “... Quer amar a vida e ver dias felizes (? Faça de tudo para) ... evitar que os seus lábios falem dolosamente;”, 1Pe.3.10 com astúcia, engano, fraude, malícia. Para alcançar essa conduta cristã cada um deve se esforçar para “apartar-se do mal...”, 1Pe.3.11, de qualquer natureza perversa no seu modo de pensar, sentir e agir que pende para tudo que é desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso em sua vida. É preciso querer “... praticar o que é bom...”, 1Pe.3.11 que aponta para uma boa constituição da natureza, que seja útil, saudável, agradável, amável, alegre, feliz, honesto, honrado. Tenha em mente que você necessita “... buscar a paz e empenhar-se por alcançá-la.”, 1Pe.3.11, é difícil e doloroso, mas não é impossível. A conduta cristã precisa ser buscada... Conclusão: Porque somos vigiados. Pedro encerra o texto dizendo: “porque os olhos do Senhor...”, 1Pe.3.12 “... estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.”, Pv.15.3. “... Os olhos do Senhor repousam sobre os justos...”, 1Pe.3.12 para verificar e disciplinar tudo o que fazem. Sabe-se também que “... os ... ouvidos do Senhor estão abertos...”, 1Pe.3.12 para ouvir qualquer queixume de toda a sua família. “... Os ouvidos do Senhor estão abertos às nossas súplicas...”, 1Pe.3.12 para apresentar diante dele qualquer questão. Fique sabendo que “... o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males.”, 1Pe.3.12 no modo de pensar, sentir e agir que conduz para o mais baixo nível da espiritualidade, da ética, da moral levando-o a tudo que é desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo e venenoso. Busque uma conduta cristã saudável diante de Deus! Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

EM BRIGA DE MARIDO E MULHER NINGUÉM METE A COLHER

EM BRIGA DE MARIDO E MULHER NINGUÉM METE A COLHER Ninguém, vírgula. Algumas encrencas entre marido e mulher geralmente os vizinhos sabem, mas ficam calados. Quem mora por perto faz de tudo para não sair para fora do portão, não chamar a polícia pois o dizer de muitos é que – “eles sempre foram assim”; “todos os dias têm uma confusão”; “no início tentei conversar, mas logo depois os dois fizeram as pazes então, sou tido como inimigo e por fim viraram as costas para mim e nem um bom dia eles me dão”; “a polícia um dia apareceu e não deu em nada”. Filhos e parentes já cansaram de ser empurrados, espancados quando os cônjuges estão num bate-boca ou em luta corporal. Verdade é que nem mesmo uma decisão judicial ou a polícia é capaz de resolver esse embate, a não ser com força física, para logo depois de apartados, com um aparente acordo, voltarem novamente às falas malcriadas, aos berros para imediatamente se enfrentarem braço a braço, de igual para igual e com atitudes mais desagradáveis e mesquinhas. Alguns podem até mesmo dar sugestões de trancafiar os cônjuges em quartos separados, eles darão um jeito de se ofenderem batendo na parede. Pode separar os dois um morando no Oiapoque, AP e o outro em Chuí, RS, um descobre o outro com muita facilidade para darem continuidade às intrigas. Filhos, parentes, amigos, vizinhos, polícia, ação judicial não conseguem resolver essa questão vexatória que muitos casais enfrentam no seu dia a dia. Somente um “... àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós,” (Ef 3.20). Sim, isto acontece porque “não é por amor de nós, fique bem entendido, que Deus faz isso, diz o SENHOR Deus. (Portanto é preciso cada um se) envergonhar e confundir-se por causa dos seus caminhos (maus diante de Deus), ó casa de Israel.” (Ez 36.32). A Bíblia se cala a respeito, mas deve ter surgido muito bate-boca a respeito do culpado quando “viu a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.” (Gn 3.6). Logo após Deus intervir na discussão do relacionamento do casal adâmico, “quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.” (Gn 3.8). É como o caso de muitos depois de uma briga acalorada, ao saírem à rua ou um parente que chega de última hora, não têm muito o que fazer para se esconder; são achados. O que Deus ouviu dos lábios de Adão e Eva é o mesmo que muitos terapeutas, psicólogos e psiquiatras ouvem em seus consultórios: “... o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi.” (Gn 3.12); “... a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.” (Gn 3.13). Casais se enfrentam constantemente e brutalmente. Esse embate pode ser com palavras, gestos, atos físicos, psicológicos ou morais. Eis o motivo da Palavra de Deus dizer: “Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa.” (Mq 7.6). Em todos esses atos é Deus quem têm poder para intervir e solucionar o problema fácil ou difícil que você esteja enfrentando. Poucos conhecem a história de “... Esaú (que passou) a odiar... Jacó por causa da bênção, com que seu pai o tinha abençoado... (o desejo maligno de Esaú:) matar a Jacó, seu irmão.” (Gn 27.41), mas Deus frustrou a sua aspiração. Deus fez “chegar aos ouvidos de Rebeca estas palavras de Esaú, seu filho mais velho; ela, pois, mandou chamar a Jacó, seu filho mais moço, e lhe disse: Eis que Esaú, teu irmão, se consola a teu respeito, resolvendo matar-te.” (Gn 27.42). A forma como Deus age nenhum dos homens pode entender, mesmo porque “no céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.” (Sl 115.3) sobre a vida de todos os homens para evitar brigas, discórdias, embates e tragédias sem fim na vida de Rebeca e Isaque, Esaú e Jacó. Deus colocou no coração de Rebeca “... retirar Jacó para a casa de Labão, seu irmão, em Harã;” (Gn 27.43) para acalmar os ânimos entre seus filhos por vinte anos para depois fazer “... Esaú correr ao encontro (de) Jacó e o abraçar; arrojando-se ao (seu) pescoço e o beijou; e choraram.” (Gn 33.4) e se reconciliaram. Não entre na confusão do outro. Homem nenhum pode resolver os seus problemas, Deus pode! “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará.” (Sl 37.5). Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Sl.128 - BÊNÇÃO.

BÊNÇÃO Sl.128 Introd.: Uma vida abençoada não depende da vontade dos pais. Uma vida abençoada não depende de suas forças. Uma vida abençoada não está nos seus próprios méritos. Uma vida abençoada depende unicamente da bondade e do amor de Deus, pelo motivo de somente “O SENHOR (é que tem o poder de) te abençoar... para que vejas a prosperidade... (financeira e espiritual) durante os dias de sua vida”, Sl.128.5. A ideia de que é o próprio Deus que abençoa o homem pecador é desde a entrega da lei, “pois o SENHOR, teu Deus, te abençoou em toda a obra das tuas mãos; ele sabe que andas por este grande deserto... o SENHOR, teu Deus, está contigo; coisa nenhuma te faltará”, Dt.2.7. Nar.: O salmo da família nos apresenta uma bênção específica para cada membro do lar, em especial para aqueles que temem a Deus ao dizer: “O SENHOR te abençoe...”, Sl.128.5. Propos.: Bênção é o próprio bem concedido por Deus a cada um de nós. Trans.: A bênção... 1 – Vem de Deus. “O SENHOR te abençoe...”, Sl.128.5ª é uma das promessas feitas desde a antiguidade quando Deus, no monte Sinai, falou para Moisés ordenar Arão a dizer: “O SENHOR te abençoe e te guarde...”, Nm.6.24. Não é à toa quando Paulo fala que “a graça seja com todos os que amam sinceramente a nosso Senhor Jesus Cristo.”, Ef.6.24. É a vontade de Deus para “... aquele que teme ao SENHOR...”, Sl.128.1a. É o desejo de Deus para o “... bem-aventurado... que... anda nos... caminhos... do Senhor!”, Sl.128.1b. A bênção de Deus é estendida ao “... trabalho de tuas mãos...”, Sl.128.2ª para desenvolver o seu trabalho para agradar a Deus e não a homens. A finalidade dessa bênção é que eu e você vamos “... comer, (viver) feliz (e) ser... (em) tudo ... bem”, Sl.128.2b sucedido em qualquer atividade desenvolvida dentro e fora de casa. A bênção do Senhor alcança a “tua esposa, no interior de tua casa ...”, Sl.128.3ª isto é, desde quando a “mulher (procura ser) virtuosa (eficiente. Daí,) ... o seu valor muito excede o de finas joias. (O motivo?) Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida”, Pv.31.10,12. O resultado não pode ser outro dentro do lar; a “tua esposa... será como a videira (uva/alegria) frutífera...”, Sl.128.3b que procura fazer o bem a todos que estão à sua volta, não importando se eles agradecem ou não o bem praticado. Como a bênção de Deus não está restrita apenas ao casal, também “... teus filhos... (serão) como rebentos (renovo) da oliveira (azeite – Espírito Santo), à roda da tua mesa.”, Sl.128.3, fala de família unida, ainda que haja discussão, o interesse maior é viver em paz. Por que esse “... homem será abençoado (?) ... (porque ele) teme (respeita, reverencia, ama com obediência) ao SENHOR...”, Sl.128.4. A bênção de Deus é “... para que (você) veja a prosperidade...”, Sl.128.5 para toda a sua família por todos os lugares que você andar. Prosperidade no sentido físico; crescimento saudável, mente e corpo, pois “o SENHOR te abençoa...”, Sl.128.5. Prosperidade no sentido material; bens móveis e imóveis e a vida profissional, tudo isso porque “o SENHOR te abençoa...”, Sl.128.5. Prosperidade na vida estudantil; o mais alto grau, porque “o SENHOR te abençoa...”, Sl.128.5. Prosperidade na sua vida espiritual e de toda a sua família a fim de que “vejas os filhos de teus filhos...” Sl.128.6, netos abençoados na presença de Deus. Prosperidade com “... paz (vinda de Cristo) sobre Israel!” Sl.128.6, você e todos quantos professam Jesus como único Senhor e Salvador. A bênção... Conclusão: Será contemplada “... durante os dias de sua vida”, Sl.128.5. Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Ec.10.1-11.6 - PACIÊNCIA, SENSATEZ (JUÍZO), PRUDÊNCIA.

PACIÊNCIA, SENSATEZ (juízo), PRUDÊNCIA, Ec.10.1-11.6. Estudiosos têm observado que o livro de Eclesiastes apresenta, basicamente, dois tipos de discurso: o de observação do Pregador e o de instrução (S. De Jong, Qohelet and the Ambitious Spirit, JSOT 61, 1994, PP.85-96). A instrução e recomendação enfoca um ensino das vantagens da sabedoria sobre a estultícia; O cuidado que se deve ter com a autoridade tanto secular quanto divina; Que o bom servo é o que trabalha, em vez de apenas festejar; E que os seres humanos, sendo mortais, devem ser modestos. Acredita que Salomão faz uma crítica a uma sociedade em que há uma classe em ascensão econômica e política, que busca sentido para a vida na ambição pelo poder, na riqueza e nos prazeres. Pensando assim, o livro de Eclesiastes é propício para os nossos dias. O texto não tem uma estrutura definida, pois é composto de vários ditados ou provérbios sem uma conexão clara entre um versículo e outro. Uma forma de compreender o texto é listar as características da sabedoria e da estultícia (falta de juízo). Tópicos para reflexão. 1 – Sabedoria/Sábio x Estultícia/Estulto (falta juízo). A listagem apresentada por Salomão mostra figuras da sua época, por isso, não são claras para nós. Alguns pontos principais na perspectiva do sábio e daquele que não tem juízo: Para o sábio “... o unguento (óleo) do perfumador ...”, Ec.10.1 serve para esfregar no corpo para ficar perfumado, mas para a pessoa que não tem juízo, “... a mosca morta (na sopa é motivo de) fazer o unguento (o perfume do lar) ... exalar mau cheiro (discórdia) ...”, Ec.10.1. Esse “... mau cheiro (ciúmes, iras, brigas, palavras ofensivas, mesmo que seja em) poucas (doses) de estultícia (falta juízo) ... (acaba com qualquer) sabedoria e... (qualquer) honra...”, Ec.10.1, respeito, valor, homenagem dentro do lar. É por este motivo que “... Jesus... disse... (que devemos) acautelar do fermento dos fariseus e dos saduceus.”, Mt.16.6, seus inimigos; aqueles que nos aconselham contra os princípios bíblicos – separa mesmo, leva na justiça, acaba com ele. Precisamos “... entender que... (devemos nos) acautelar... das (muitas) doutrinas...”, Mt.16.12, muitos que estão dentro da igreja dando mau exemplo e conselho. Ao olhar para dentro do lar, podemos tomar uma das duas direções ... 1.2 – Direita/esquerda. O simbolismo “... para o lado direito... (e) para o da esquerda.”, Ec.10.2 é muito usado na Bíblia, especialmente na literatura de sabedoria. O povo de Israel usava a expressão “... direita...”, Ec.10.2 para indicar poder, libertação e qualidade moral, tal como “a ... destra... (do) SENHOR... (que) é gloriosa em poder... (que) despedaça o inimigo.”, Ex.15.6. Essa mesma expressão fala de que é somente “o SENHOR... (que) temos sempre à nossa presença; estando ele à minha direita, não serei abalado.”, Sl.16.8. O lugar de honra era “... o lado direito...”, Ec.10.2. Então, “o coração do sábio se inclina para o lado direito...”, Ec.10.2, honra, bênção, bem-estar, poder, libertação das investidas daqueles que desejam a nossa destruição. “... Mas... o (simbolismo) da esquerda.”, Ec.10.2 aponta para o lado mau e perverso. Em alguns países árabes, a mão esquerda é considerada impura, pois é destinada a higiene pessoal. Como nos relatos bíblicos não encontramos nenhuma comentário a respeito desse tipo de higiene, Salomão pode se referir ao “... coração... do estulto... (homem que se) inclina para a esquerda.”, Ec.10.2 que tem uma má disposição em buscar o melhor para a vida, a família e para a sociedade. Devido as decisões erradas na vida, podemos descobrir quem são... 1.3 – Ricos e tolos, príncipes e nobres. Salomão percebe “ainda (que) há um mal que (é) visto debaixo do sol, erro (pecado) que procede do governador...”, Ec.10.5, isto nos prova que até as autoridades “... caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas (tolas) e perniciosas...”, 1Tm.6.9 que prejudicam não apenas a sua própria vida, mas de todos que estão ao redor. Muitas vezes observamos ainda que “o tolo (é) posto em grandes alturas (cargos comissionados, chefia), mas os ricos assentados em lugar baixo.”, Ec.10.6, perde o que ganha por falta de sabedoria. É possível “ver (também) servos a cavalo (pobres vivendo como ricos, gasta o que não tem, compra e não paga) e príncipes andando a pé como servos (não esbanja, não demonstra, vive humildemente) sobre a terra.”, Ec.10.7. A sabedoria é percebida entre ricos e tolos, príncipes e nobres quando se descobre que “ditosa ... (feliz é a) terra cujo rei é filho de nobres e cujos príncipes se sentam à mesa a seu tempo para refazerem as forças e não para bebedice.”, Ec.10.17, de fato, esses buscam a sabedoria. Mas, “ai (daquele) ... rei (que é) criança (no agir ao permitir que os) ... príncipes se banqueteiam já de manhã.”, Ec.10.16 “... seguindo a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta!”, Is.5.11 a ponto de praticarem tolices dentro de casa e no trabalho. Ao olhar para essas atitudes, podemos entender um pouco mais sobre as ... 1.4 – Palavras do sábio e do tolo. “Nas palavras do sábio há favor (graça, charme, elegância), mas ao tolo os seus lábios devoram.”, Ec.10.12, engole, destrói com palavras ofensivas, de baixa calão. Então, é bom desviar dos “tolos (louco porque) as primeiras palavras da (sua) boca são estultícia (sem juízo, estúpido, sem educação), e as últimas, loucura perversa.”, Ec.10.13, maligna, grosseira, fere. É interessante notar que “o estulto multiplica as palavras (fala demais), ainda que o homem não sabe o que sucederá (ele inventa coisas); e quem lhe manifestará o que será depois dele?”, Ec.10.14. Ele é o único que sabe de todas as coisas. Por este motivo é melhor ouvir as “... palavras do sábio (porque) há favor, mas ao tolo os seus lábios devoram.”, Ec.10.12 e destrói pessoas. Se neste mundo existem sábios e tolos, precisamos buscar a sabedoria para lançar... 1.5 – O pão sobre as águas. O “lançar o teu pão sobre as águas (comércio marítimo, trabalho árduo é com o objetivo de saber que), ... depois de muitos dias o acharás.”, Ec.11.1, suficiente para sobreviver, preparar para o futuro. Aquele que não trabalha, que “... somente observa o vento (mudar a direção) nunca semeará, e o que olha para as nuvens (esperando chuva) nunca segará.”, Ec.11.4 para sustentar a família. Existe outro tipo de trabalhador que, “estando as nuvens cheias (ele tem a certeza que vai) ... derramar aguaceiro sobre a terra (isso é bom, principalmente para quem trabalha na roça; ficará dentro de casa); (mas) caindo a árvore para o sul ou para o norte, no lugar em que cair, aí ficará”, Ec.11.3, porque a sua intenção, desde antes das chuvas é não trabalhar. O desejo de “lançar o... pão sobre as águas (trabalho duro) ...”, Ec.11.1 é porque, “assim como nós não sabemos qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabemos as obras de Deus, que faz todas as coisas.”, Ec.11.5 – não compreendemos e não sabemos quais são as oportunidades que Deus nos oferece no dia a dia. Por apenas observar o tempo, “o trabalho do tolo o fatiga, pois nem sabe ir à cidade.”, Ec.10.15procurar uma ocupação para tirá-lo da ociosidade. É “pela (sua) muita preguiça (que) desaba o teto, e pela frouxidão das (suas) mãos (que) goteja a casa.”, Ec.10.18 trazendo mais estragados dentro e fora de casa. Ainda que consiga uma atividade, “se o ferro está embotado (áspero, cego, ele) ... não... (tem coragem de) afiar o corte, (então) é preciso redobrar a força; mas (se ele tivesse) a sabedoria (seria fácil) resolver com bom êxito.”, Ec.10.10 para poder trabalhar. Por isso, o conselho do sábio é que se deve “semear pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas.”, Ec.11.6, ou seja, “... trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.”, Ef.4.28. O pão sobre as águas também pode falar sobre o “repartir com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra.”, Ec.11.2 e, caso você vier a passar necessidade, pode ser socorrido. É como se cada um de nós se dispusesse a “dar, e (Deus) nos dará; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente nos darão; porque com a medida com que tivermos medido nos medirão também.”, Lc.6.38. Diante do exposto, é preciso saber qual é ... 2 – A essência (natureza íntima) da sabedoria. As expressões usadas sugerem que a sabedoria está em constante oposição à estultícia (falta juízo). O conselho do sábio Salomão é que, quando se “levantar contra ti a indignação (raiva-injustiça praticada) do governador (superior), não deixes o teu lugar, porque o ânimo (coragem) sereno (tranquilo) acalma grandes ofensores.”, Ec.10.4. Vivemos numa época em que informação e conhecimento são muito valorizados, mas “quando o tolo (sem juízo) vai pelo caminho (errado), falta-lhe o entendimento (compreender o que é certo ou errado); e, assim, a todos mostra que é (e continua sendo) estulto.”, Ec.10.3, tolo. Deve ser por este motivo que, ainda esse tolo, quando “... abre uma cova nela cairá, e quem rompe um muro, mordê-lo-á uma cobra.”, Ec.10.8 devido não ter buscado o conhecimento para agir nessa situação. Do mesmo modo, também, “quem arranca pedras (do modo como faz, sem perícia, sem saber, sem aplicar as técnicas certas) será maltratado por elas, e o que racha lenha expõe-se ao perigo.”, Ec.10.9 podendo perder a perna ou ferir a canela com uma machadada. E “se (caso) a cobra morder (o homem sem juízo ou sábio) antes de estar encantada, não haverá vantagem no encantador.”, Ec.10.11, pois ele tentou fazer algo que não é da sua competência. Ao olhar para essas contradições, percebemos que ainda hoje existe essa separação entre o conhecimento verdadeiro e a burrice para tentar viver neste mundo. Vemos o contrassenso no médico que sabe dos males causados pelo cigarro, mas ele não deixa o seu hábito. Viver em sabedoria é muito mais do que simplesmente fazer ou dizer as coisas corretas na hora certa. Para viver neste mundo de forma satisfatória é preciso pedir “... a sabedoria que desce lá do alto...”, Tg.3.15. Paciência, sensatez, prudência nos conduz a... Conclusão: Buscar viver melhor neste mundo. Então, “nem no nosso pensamento amaldiçoes (tornar desprezível) o rei, nem tampouco no mais interior do teu quarto, o rico (pois de alguma forma os homens precisam dessas pessoas. Do governo para coordenar o país, do rico para assalariar); porque as aves dos céus poderiam levar a tua voz, e o que tem asas daria notícia das tuas palavras.”, Ec.10.20, daí, entraremos em grandes apuros. É bom eu e você procurar “o festim (comida, festa) para (nos) fazer rir, o vinho alegrar a vida, e o dinheiro atender a tudo.”, Ec.10.19, mas para buscar essas coisas, precisamos buscar a verdadeira sabedoria para agradar a Deus. Coloque a sua sabedoria em prática e não seja estulto, sem juízo! Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para estudo – Vida abundante – Didaquê – Rev. William Lace Lane

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

OURO

OURO Dizem que o ouro é o terceiro metal mais precioso do mundo, perde apenas para o ródio, o primeiro e em segundo lugar a platina. Importante notar que muitos homens ficaram ricos, outros pobres a procura desses metais. Muitas brigas, discussões, mortes foram causadas pelo motivo de terem ganhado ou perdido esse precioso recurso financeiro. Através da história do Brasil é possível saber que grandes quantidades de ouro foram levadas para fora do país de forma lícita e ilícita. Desde o início do mundo Deus determinou e abençoou a terra a fim de que “saísse um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços. O primeiro chama-se Pisom; é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro. O ouro dessa terra é bom; também se encontram lá o bdélio e a pedra de ônix.” (Gn 2.10-12). Muitos garimpeiros, atravessadores, compradores ou ourives pensam que ao adquirir algum metal precioso, esse material é dele para todo o sempre, pelo contrário; todos precisam entender que “... nu saiu do ventre de sua mãe e nu voltará; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” (Jó 1.21). E, em outra escritura ainda fala que “... do seu trabalho nada poderá levar consigo.” (Ec 5.15). Ora, se nada é de ninguém neste mundo, então tem um que é dono de todas as coisas, principalmente “... a prata... o ouro (é) meu, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ag 2.8). Desta forma “a bênção do SENHOR (é que pode) enriquecer (a quem ele deseja), e, com ela, ele não traz desgosto.” (Pv 10.22). Por isso está nas mãos de Deus quando o “rico se deita com a sua riqueza, abre os seus olhos e já não a vê.” (Jó 27.19). Veja como Deus tem “... suprido das bênçãos de bondade; pondo na cabeça uma coroa de ouro puro.” (Sl 21.3) a vida de todos os homens. Não é à toa que a todos os homens é ordenado “amar os... mandamentos (de) Deus mais do que o ouro, mais do que o ouro refinado.” (Sl 119.127). Assim como todos os metais preciosos são de Deus da mesma forma o homem também, porque “eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha...” (Ez 18.4) com muito mais valor que toda a natureza criada. Para mostrar o quanto o homem é valoroso diante de Deus, Jó pergunta: “... Onde está Deus, que me fez, que inspira canções de louvor durante a noite, que nos ensina mais do que aos animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves dos céus?” (Jó 35.10, 11). A resposta que vem dos lábios de Jesus é certeira podendo acelerar cada coração: “Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais. (Por isso) observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mt 10.31; 6.26). O valor que Deus dá ao homem é mais precioso do que qualquer metal de grande valor porque “Deus criou, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn 1.27). Você tem mais valor que o ouro porque quem “... formou... ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida... (foi) o SENHOR Deus... e (daí) o homem passou a ser alma vivente.” (Gn 2.7). Um dos maiores valores oferecido ao homem foi quando “... plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden... e pôs nele o homem que havia formado.” (Gn 2.8), mas esse homem rejeitou. Como todos sabem que “... o homem... deu nome... a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea. Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.” (Gn 2.20-22). Outro grande e precioso valor dado aos homens é que “... se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.” (1Jo 4.9; Lc 19.10) que não se dá valor, não encontra valor nos outros e que se perde sem Cristo Jesus. O homem está em primeiro lugar na lista de Deus em valores espirituais e eternos. Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Hc.3.16-19 - TEIMOSIA

TEIMOSIA Hc.3.16-19 Introd.: “Nem toda teimosia é maléfica e eticamente incorreta. Há uma teimosia santa. É aquela que insiste em acreditar em Deus em toda e qualquer circunstância. Não há maior triunfo do que superar pela fé um transtorno qualquer, de pequena ou longa duração, até que se enxergue a luz no fim do túnel. Além de ser benéfica, essa modalidade de teimosia é uma virtude rara” – Rev. Elben Lenz. Nar.: Por volta do 5º século a.C. Habacuque faz uma reclamação do Reino do Sul, Judá, diante de Deus: “Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?”, Hc.1.2. Havia entre o povo de Deus “... iniquidade (quando não reconhece o direito de cada um) ... opressão (com a mais vergonhosa exploração dos mais necessitados) ... destruição... violência (de uns para com os outros) ... contendas (entre irmãos) ... e o litígio (ação na justiça) se suscitava”, Hc.1.3 a cada dia. Então, Deus resolve “... suscitar os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas.”, Hc.1.6. Ao saber que “... cumprir-se-ia no tempo determinado (a invasão babilônica) ... e não falharia; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará.”, Hc.2.3, o profeta se “põe na... torre de vigia... e vigia para ver o que Deus lhe diria e que resposta ele teria à sua queixa.”, Hc.2.1. Como a destruição estava prestes a vir, Deus declara que até mesmo “... o soberbo... sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé.”, Hc.2.4, caso consiga esperar em Deus. Propos.: A teimosia na fé deve ser o alvo do povo de Deus. Trans.: A teimosia me leva a... 1 – Esperar o dia da angústia. Como os babilônios subiram “... para fazer violência (contra Judá) ... eles reuniram os cativos como areia.”, Hc.1.9; assim somos assolados todos os dias. A orientação que recebemos é que “... devemos esperar em silêncio o dia da angústia (aflição, agonia, ansiedade) ...”, Hc.3.16 “... que Deus tomou por mim (como) vingança...”, Sl.18.47 em meu lugar. Após “ouvir a voz (de) Deus ... o (nosso) íntimo se comove...”, Hc.3.16 em termos físicos. “... Os nossos lábios tremem...”, Hc.3.16, de medo, raiva, sem saber o que falar, sem saber se pede a Deus misericórdia ou condenação para aquele que nos fere. “... A podridão entra (em) nossos ossos...”, Hc.3.16, ou os músculos desfalecem porque “... nenhum há que possa livrar alguém das mãos (de) Deus; agindo Deus, quem o impedirá?”, Is.43.13. Ao descobrir esse poder de Deus, “... os joelhos me vacilaram ...”, Hc.3.16 porque eu posso “... esperar... que (o SENHOR) virá contra o povo que nos acomete.”, Hc.3.16. A teimosia... 2 – Me fala de alegria. “... O que me pode dar esperança.”, Lm.3.21 neste mundo?. Na verdade, “... tudo passa rapidamente (neste mundo), e nós voamos.”, Sl.90.10; “... somos, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.”, Tg.4.14. O profeta Jeremias fala que na época do cerco de Jerusalém, “até as cervas no campo tinham as suas crias e as abandonaram, porquanto não havia erva.”, Jr.14.5. A falta do necessário não pode tirar a nossa alegria. De forma poética Habacuque fala sobre a falta de pão. “Ainda que a figueira não floresça...”, Hc.3.17, pois “... o SENHOR (já havia) dito... que... puniria... os jovens (com) a espada, os... filhos e as... filhas morreriam de fome.”, Jr.11.22. Posso me “alegrar no SENHOR...”, Sl.97.12 mesmo que “... não haja fruto na vide...”, Hc.3.17, referindo-se à prosperidade ou a alegria passageira. “Ainda que... o produto da oliveira minta...”, Hc.3.17, ou falte o azeite para a minha alimentação e curar as minhas feridas, “eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o SENHOR Deus é a minha força...”, Is.12.2. “... E (se caso) os campos não produzirem mantimento (?) ...”, Hc.3.17; a certeza que temos é que “... não (podemos) andar ansiosos... quanto ao que havemos de comer ou beber...”, Mt.6.25. Ao olhar para as criações, o profeta percebe que “... as ovelhas (foram) ... arrebatadas do aprisco, e nos currais não havia gado”, Hc.3.17, pois os Caldeus haviam matado o rebanho para alimentar os seus soldados e o que sobrou fora destruído. Neste mundo não encontramos alegria duradoura. O profeta declara: “todavia, (apesar de toda tragédia e da falta do necessário) ele se alegra no SENHOR, exulta (repetição para enfatizar a confiança) no (seu) Deus...”, Hc.3.18. Sim, a esperança de todos nós não pode se basear neste mundo, mas na “... salvação.”, Hc.3.18 que Deus nos oferece. A teimosia ... Conclusão: Me leva para a solução. Ao olhar para os problemas da vida, não cabe a nós a derrota dos nossos inimigos e nem mesmo suprir a falta do necessário para a nossa sobrevivência. Devo saber que “o SENHOR Deus é a minha fortaleza...”, Hc.3.19, cerca que protege e me dá forças. Precisamos entender que “o SENHOR Deus... faz os meus pés como os da corça...”, Hc.3.19 para me livrar dos predadores. “O SENHOR Deus... me faz andar altaneiramente...”, Hc.3.19, de cabeça erguida em qualquer situação. Para encerrar, o autor fala que a nossa vida deve ser como “... ao mestre de canto (que sabe tocar e ensinar, por isso, ele escolhe os) instrumentos de cordas”, Hc.3.19 para louvar ao Senhor Deus em agradecimento. Seja teimoso para confiar em Deus. Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Ec.9.13-18 - MELHOR É A SABEDORIA

MELHOR É A SABEDORIA, Ec.9.13-18. Tópicos para reflexão A sabedoria não é e nem pode ser alcançada pela força e conhecimento adquirido neste mundo. Salomão já havia dito que “viu ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo (oferecido por Deus) e do acaso.”, Ec.9.11, desejo de alcançar o alvo com persistência e fé em Deus. Parte do próprio Deus “... encher a todos os homens hábeis (para trabalhar) ... do espírito de sabedoria... (estes) homens... (recebem habilidade porque) o SENHOR... põe sabedoria... (em seus) corações...”, Ex.28.3; 36.2. É melhor a sabedoria... 1 – Ela é percebida no dia a dia. Salomão, como rei de Israel, pôde perceber muitas atrocidades e muitas alegrias em seu reino. O Pregador, filho do rei Davi, “também viu este exemplo (bom e mau) de sabedoria...”, Ec.9.13 em seu reino. Quando ele se refere “... debaixo do sol...”, Ec.9.13, o sábio Salomão quer nos ensinar que “enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.”, Gn.8.22 e também vamos encontrar com “... homens maus (que) não entendem o que é justo...”, Pv.28.5, por este motivo cada um de nós deve buscar como “... o sábio... o caminho da vida que (nos) ... leva para cima, a fim de evitar o inferno, embaixo”, Pv.15.24. Essa busca de sabedoria “... foi para Salomão grande.”, Ec.9.13, um valor inestimável a fim de evitar o erro, a maldade, a malandragem, o roubo, a mentira, a falsidade diante dos homens. Em outro texto o homem que pediu sabedoria fala que “o SENHOR aborrece seis coisas, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos (engrandecer diante dos outros), língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos (trabalhados na mente que sejam) iníquos (sofrimento), pés que se apressam a correr para o mal (contra o próximo), testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos.”, Pv.6.16-19. Todo esse mal é visto no dia a dia, o que nos convém é “deixar a ira, abandonar o furor; não (ficar) ... impaciente; certamente, isso acabará mal”, Sl.37.8 para nós. A sabedoria pode... 2 – Livrar uma cidade. Não importa se a “... cidade (é) pequena (ou grande. Se) há poucos (ou muitos) homens...”, Ec.9.14. O mais importante é que em nosso meio deve haver homens sábios para resolver qualquer questão. O texto declara que “houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; veio contra ela um grande rei (com seu poderoso exército), sitiou-a e levantou contra ela grandes baluartes.”, Ec.9.14, fortaleza, apoio, firmeza com a finalidade de derrubá-la para ser invadida. Mas esse rei não contava que podia “encontrar (na) cidade um homem pobre...”, Ec.9.15, de poucos recursos, sem valor e reconhecimento no meio da sociedade. Jesus fala que são “bem-aventurados os humildes de espírito... os mansos... os que têm fome e sede de justiça... os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”, Mt.5.3, 5, 6, 9. Salomão mostra que não é somente poderoso e rico que pode ser sábio, também é possível “encontrar (um) homem pobre, porém sábio...”, Ec.9.15, “... não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais”, 1Co.2.13 a fim de saber lidar com as situações da vida em qualquer situação de rixa, contenda, disputa. Esse “... homem pobre, porém sábio, (foi quem Deus usou para) que ... livrasse a (cidade) pela sua sabedoria...”, Ec.9.15. Por isso Salomão fala “... que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo (oferecido por Deus) e do acaso.”, Ec.9.11, desejo de alcançar o alvo com persistência e fé em Deus. Todos nós precisamos de sabedoria para lidar com a nossa família em suas desavenças e dificuldades. Mas, como os homens só dão valor aos mais poderosos, “... ninguém se lembrou mais daquele pobre.”, Ec.9.15 por ter livrado a cidade. A lição que fica para nós é que, quando buscamos sabedoria em Deus, qualquer um de nós pode vencer todas as lutas dentro de casa, ainda que os demais membros seja um rei poderoso que não sabe tratar os seus. Isto é prova de que ... Conclusão: A sabedoria vale mais. Para concluir, Salomão declara: “Então, disse eu (consigo mesmo, mas deixou escrito para os nossos dias de que): melhor é a sabedoria...”, Ec.9.16. Tiago declara: “A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente (tolerante), tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.”, Tg.3.17. Quando eu e você nos empenhamos em buscar a sabedoria, só podemos ganhar a confiança junto aos nossos amigos e inimigos. O filho de Davi declara que “... melhor (bom, agradável, amável) é a sabedoria do que a força...”, Ec.9.16, poder, valentia, bravura de um exército. Nenhum de nós pode ficar pensando que temos sabedoria para enfrentar os poderosos deste mundo. Eu e você devemos “nos revestir de toda a armadura de Deus, para podermos ficar firmes contra as ciladas do diabo;”, Ef.6.11, isso feito, “... ainda que a sabedoria do pobre (eu e você) é desprezada, e as nossas palavras não são ouvidas.”, Ec.9.16 pelos poderosos. É por este motivo que “as palavras dos sábios, ouvidas em silêncio (porque “é bom... aguardar a salvação do SENHOR...”, Lm.3.26, então, esse silencio aguardando em Deus) vale mais do que os gritos de quem governa (parentes brutos) entre tolos.”, Ec.9.17. O rei sábio declara: “melhor é a sabedoria (que pode apaziguar) do que as armas de guerra (palavras que ferem que pode matar e destruir), mas um só pecador destrói (o lar, o trabalho, os amigos e) muitas coisas boas.”, Ec.9.18 que encontrar pela frente. Busque a sabedoria! Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Jd.1-25 - VAMOS À BATALHA.

VAMOS À BATALHA, Jd.1-25. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3. Objetivo: Combater a apostasia. Introd.: Você conhece alguém que abandonou a fé cristã? Alguém que foi dedicado ao trabalho da igreja e hoje está fora dela? Apostasia. O que leva uma pessoa a abrir mão da sua fé? O Novo Testamento apresenta alguns motivos: Perseguição – “Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros;”, Mt.24.9, 10; Amor ao mundo – “... Demas, tendo amado o presente século, me abandonou...”, 2Tm.4.10; Negligência – “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;”, Hb.2.3; Religião – “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia.”, Hb.6.4-6. Tudo começa de forma sutil, e de repente, a pessoa nega a fé, rejeita a sã doutrina, porque “... o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,”, 1Tm.4.1. Paulo fala que “... haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.”, 2Tm.4.3, 4, ilustrar uma verdade na qual vegetais e animais falam. Muitos “... deixam de congregar, como é costume de alguns... (mas tenha cuidado, pois) vede que o Dia se aproxima.”, Hb.10.25. O próximo passo do homem que deseja abandonar a igreja ou a Cristo é “... amar o mundo... (e) as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;”, 1Jo.2.15. Pode um cristão verdadeiro abandonar a sua fé e a sua salvação? A resposta bíblica é não. O apóstata não é uma ovelha do Bom Pastor, “pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado. Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal.”, 2Pe.2.21, 22. Nar.: A carta de Judas foi escrita para convocar a igreja a defender a fé e combater a apostasia. No texto o autor apresenta uma expressão de sentimento de dor, sofrimento, angústia: “Ai deles! ...”, Jd.11, mencionando uma preocupação com a vida espiritual do outro. O “ai deles! (É) porque prosseguiram pelo caminho de Caim (assassinato), e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, (aliando-se a homens incrédulos, Nm.22.12), e pereceram na revolta de Corá.”, Jd.11, filho de Levi, desejou ser líder no lugar de Moisés e Arão “...procurando o sacerdócio...”, Nm.16.10. A declaração para todos quantos se afastam de Deus é que, “quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades,”, Jd.14, anjos para ajuntar todos os escandalosos. A finalidade desse ajuntamento é “para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele.”, Jd.15, Jesus. 1 – O exército de Deus. “Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo, a misericórdia, a paz e o amor vos sejam multiplicados.”, Jd.1, 2. A – O remetente. O autor da carta se identifica como “Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago...”, Jd.1. No N.T. temos cinco pessoas com esse nome: “... Judas (de Damasco, que hospedou) ... Saulo, apelidado de Tarso...”, At.9.11; “... Judas Iscariotes, que foi quem... traiu Jesus.”, Mt.10.4; “... Judas, não o Iscariotes...”, Jo.14.22; “... E Judas... irmão (de) Jesus...”, Mt.13.55. O irmão de Jesus é o autor da carta de Judas, um dos quais “... não cria (em) Jesus.”, Jo.7.5, mas foram convertidos, a ponto de “... perseverarem unânimes em oração... (entre eles) os irmãos (de) Jesus.”, At.1.14. Por isso “Judas... (diz que é) servo (escravo) de Jesus Cristo e irmão de Tiago...”, Jd.1. B – Os destinatários. “Judas... (se dirige) ... aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo,”, Jd.1. Três características dos soldados de Cristo: 1 – Os soldados de Cristo são “... chamados... (por) Deus Pai...”, Jd.1. Para fazer parte da igreja ou do povo de Deus, “a todos os amados de Deus... (são) chamados para serem santos...”, Rm.1.7. Por isso “... devemos sempre dar graças a Deus... porque Deus nos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade,”, 2Ts.2.13; 2 – Os soldados de Cristo são “... amados (por) ... Deus Pai...”, Jd.1. O amor de “... Deus... (é) rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça somos salvos,”, Ef.2.4, 5; 3 – Os soldados de Cristo são “... guardados em Jesus Cristo,”, Jd.1. Além de “Jesus... dar a vida eterna; (os servos de Deus) jamais perecerão, e ninguém as arrebata da... mão (de) Jesus. (Isso acontece porque) aquilo que... Pai... dá (a Jesus) ... é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.”, Jo.10.28, 29. E o melhor é que o “... Pai santo... guarda...”, Jo.17.11 o escolhido. C – A saudação. “Judas...”, Jd.1, saúda os seus destinatários com “a misericórdia, a paz e o amor lhes sejam multiplicados.”, Jd.2. Uma vez que são “... chamados... (de) amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo,”, Jd.1, tornam-se recipientes das grandes bênçãos de Deus com “a misericórdia, a paz e o amor lhes sendo multiplicados,”, Jd.2. Por causa da cruz de Cristo os cristãos desfrutam das muitas bênçãos de Deus sobre a sua vida. 2 – O exército convocado. Judas escreve: “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.”, Jd.3. Três ações do autor: A – Judas tinha um plano. Judas queria escrever um texto de encorajamento espiritual, “... quando empregava toda a diligência em escrever acerca da... comum salvação...”, Jd.3. O “querer (de Judas era) ... lembrar (à igreja), embora já estavam cientes de tudo uma vez por todas, que o Senhor, tinha libertado um povo, tirando-o da terra do Egito...”, Jd.5, a fim de animá-los ao crescimento espiritual. Tanto aqueles irmãos, e nós, devemos lembrar que Deus também “... destruiu, depois, os que não creram;”, Jd.5, todos quantos negaram a fé e o desejo de servirem a Deus. É por esse motivo que ainda hoje o povo de Deus deve se dedicar a “salvar-se...”, Jd.23 a si mesmo e aos outros “... que estão na dúvida;”, Jd.22, “... arrebatando-os do fogo...”, Jd.23. O plano de Judas era que, “... quanto a outros (além da dúvida, renegam, rejeitam a bondade de Deus), sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne.”, Jd.23. Devido às dúvidas, Judas fala que somente é “... àquele (Jesus) que é poderoso para nos guardar de tropeços e para nos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória,”, Jd.24. Todo servo de Deus sabe que devemos somente “ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém!”, Jd.25, obediência. Judas, dirigindo-se aos “amados (irmãos, eu e você) ... foi que se sentiu obrigado a corresponder conosco, exortando-nos a batalharmos, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.”, Jd.3. Neste texto Judas fala que essa verdade “... foi entregue aos santos.”, Jd.3, dizendo que a salvação não pertence apenas aos que estão dentro da igreja, mas ainda aqueles que precisam ser chamados à graça de Deus. B – Judas teve uma percepção. Judas percebeu que o Espírito Santo o convocou para “... empregar toda a diligência... acerca da... salvação... exortando-nos a batalhar, diligentemente, pela fé...”, Jd.3 contra a apostasia. Judas “... se sentiu obrigado a corresponder...”, Jd.3, gr. Grapsai – forçado a pegar a pena às pressas, quando ele percebeu que “... certos indivíduos se introduziram com dissimulação...”, Jd.4 secretamente, furtivamente. Esses “... certos indivíduos (falsos cristos são) ... os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação...”, Jd.4 eterna. Verdade é que eles são “... homens ímpios, que transformam em libertinagem (conduta vergonhosa, luxúria, gasto rápido e extravagante) a graça de nosso Deus...”, Jd.4. E o pior na vida de muitos homens é que eles “... negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”, Jd.4, daí a condenação deles é certa. Judas foi “... constituído por (Deus) seu atalaia... (para) avisar o povo;”, Ez.33.2, 3 sobre o perigo. Todos nós precisamos “atender... por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo nos constituiu bispos, para pastorearmos a igreja de Deus... (o motivo:) entre nós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que... se levantarão... falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles.”, At.20.28-30. C – Judas fez uma convocação. Judas “... nos exorta a batalharmos, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.”, Jd.3. Há três aspectos importantes nessa convocação: 1 – Quanto à batalha: “... A batalha... (tem que ser) diligente, pela fé...”, Jd.3. Essa guerra é custosa e agonizante tal como Paulo “... se afadigou, esforçando-se o mais possível... (para) combater o bom combate da fé. Tomar posse da vida eterna...”, Co.1.29; 1Tm.6.12. Para “... batalhar... pela fé...”, Jd.3 é preciso esforço e disciplina como de um atleta olímpico; 2 – Quanto à causa da batalha: É somente “... pela fé...”, Jd.3. O significando de “fé” aqui é um conjunto ou um corpo de doutrinas. Paulo usa a palavra “... sã doutrina.”, Tt.2.1, isto é, o ensino do Evangelho na sua pureza e simplicidade como se apresenta na Bíblia; 3 – Quanto ao caráter da fé: Podemos destacar quatro aspectos da fé: A – A “... fé... foi entregue aos santos.”, Jd.3, e não descoberta ou inventada, mas revelada por Deus. A fé, “... o evangelho... nos (foi) confiado...”, 1Ts.2.4 como um senhor confia os seus bens a um mordomo; B – A “... fé... (nos) foi entregue...”, Jd.3 de uma vez para sempre. Quando a “... doutrina dos apóstolos...”, At.2.42 nos foi entregue e o seu conteúdo; não existe novos acréscimos, novas revelações ou novas doutrinas. “... Deus, outrora, falou, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos fala pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas...”, Hb.1.1, 2. A Bíblia é o conteúdo da nossa fé e da nossa prática; C – A “... fé... foi entregue aos santos.”, Jd.3 ou “... aos santificados em Cristo Jesus...”, 1Co.1.2. A fé não é propriedade de alguns ou de uma instituição religiosa. A fé é dos eleitos; D – A “... fé...”, Jd.3 precisa ser defendida por todos nós. A defesa da fé ou apologia da fé faz parte da vida cristã tal como a proclamação do evangelho. 3 – O inimigo identificado. Judas faz a identificação dos inimigos. Judas fala sobre “... certos indivíduos (que) se introduziram com dissimulação...”, Jd.4 entrar secretamente, furtivamente na igreja com o objetivo de prejudicá-la espiritualmente. Antes, porém, de descrever o perfil dos apóstatas da sua época, Judas apresenta exemplos históricos de apostasia e como Deus os puniu: 1 – A nação de Israel: apostasia causada pela incredulidade. Judas “quer, pois, nos lembrar, embora já estejamos cientes de tudo uma vez por todas, que o Senhor, tendo libertado um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram;”, Jd.5; 2 – Os anjos caídos: apostasia causada pela rebelião. A fala de Judas é que, “... a anjos, os que não guardaram o seu estado original (dentro dos limites de sua própria autoridade), mas abandonaram o seu próprio domicílio (céu?!!), ele (o Senhor) tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia;”, Jd.6; 3 – Sodoma e Gomorra: apostasia causada pela imoralidade sexual. O histórico de apostasia é “como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles (anjos), seguindo após outra carne (imoralidade sexual), são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição.”, Jd.7. Após esses exemplos de punição Judas descreve o perfil dos apóstatas que se infiltraram na igreja da sua época: 1 – “... Dissimulados...”, Jd.4. Judas fala: “pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação...”, Jd.4. O termo grego “... dissimulados...”, Jd.4 significa insinuar-se secretamente, infiltrar-se disfarçadamente. Paulo fala a esse respeito que os “... falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus e reduzir-nos à escravidão;”, Gl.2.4. Precisamos saber que “... surgem... no meio do povo... falsos profetas, assim também haverá entre nós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.”, 2Pe.2.1. 2 – “... Homens ímpios...”, Jd.4. Os “... homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”, Jd.4. “... Homens ímpios...”, Jd.4 em sua forma de pensar e viver. Os “... homens ímpios...”, Jd.4 em sua forma de pensar e viver, “têm forma de piedade, negam, entretanto, o poder (do evangelho). Foge também destes.”, 2Tm.3.5. A “... impiedade (se revela numa vida) ... que (se) transforma em libertinagem...”, Jd.4, sensualidade, imoralidade sexual. E o pior é que esses “... homens ímpios... (com a) libertinagem (negam) a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”, Jd.4 com suas práticas; 3 – “... Sonhadores alucinados...”, Jd.8. São “... estes, da mesma sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como também rejeitam governo e difamam autoridades superiores.”, Jd.8. Quatro consequências práticas: A – Os “... sonhadores alucinados... ora estes... (são) da mesma sorte...”, Jd.8 junto com os condenados e os demais; B – Os “... sonhadores alucinados... contaminam a carne...”, Jd.8 ou vivem para satisfazer aos desejos carnais; C – Os “... sonhadores alucinados... também rejeitam governo (de Deus) e difamam autoridades superiores.”, Jd.8 designados pelo próprio Deus; Judas dá o exemplo clássico, enfatizando a seriedade desse pecado. D – “Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!”, Jd.9. Miguel recusa-se a proferir maldição contra o Diabo, deixando isso por conta de Deus; E – Homens sem entendimento. “Estes, porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam; e, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como brutos sem razão, até nessas coisas se corrompem.”, Jd.10. Muitos pensam que entendem de tudo, mas “esses (homens), porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam...”, Jd.10, injuriar, blasfemar, falar mal. “... E, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como brutos sem razão, até nessas coisas se corrompem.”, Jd.10 para destruir e desviar. É por este motivo que “... o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”, 1Co.2.14. Segundo Judas, os homens sem entendimento “são... os que promovem divisões, sensuais (desejos naturais), que não têm o Espírito.”, Jd.19. F – Homens perigosos. Judas usa seis metáforas (palavras em um sentido diferente do habitual) para descrever os apóstatas: “Estes homens são como...”, Jd.12: (1) “... Rochas submersas...”, Jd.12, ameaças ocultas; (2) “... Pastores que a si mesmos se apascentam...”, Jd.12, egoístas que só pensam em si mesmos; (3) “... Nuvens sem água impelidas pelos ventos...”, Jd.12, promessas frustradas, tal “como nuvens e ventos que não trazem chuva...”, Pv.25.14; (4) “... Árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas;”, Jd.12, árvores mortas, sem vida, sem frutos, assim, “pelos seus frutos os conhecereis...”, Mt.7.16; (5) “Ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades...”, Jd.13, por isso, “... os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo.”, Is.57.20; (6) “... Estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre.”, Jd.13, seu destino são as trevas. G – Homens interesseiros. O falso mestre dá a impressão que quer ajudar, mas o seu objetivo é satisfazer apenas as suas necessidades. Judas os chama de: “Os tais (que) são murmuradores (se queixam), são descontentes...”, Jd.16 com tudo quanto acontece, levando outros a agirem da mesma maneira; “... Andando segundo as suas paixões...”, Jd.16 carnais; “... A sua boca vive propalando grandes arrogâncias...”, Jd.16, orgulho manifestado por meio das suas ações; “... São aduladores dos outros, por motivos interesseiros.”, Jd.16, desonestos; Já fomos alertados pelos “os quais (os apóstolos) nos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões.”, Jd.18. Judas encerra essa sessão dizendo que os inimigos “são estes os que promovem divisões, sensuais (dependente dos desejos e das paixões), que não têm o Espírito.”, Jd.19. 4 – Como sobreviver em tempos de apostasia? Judas aponta quatro caminhos para sobrevivermos em tempos de apostasia: A – Lembrai-vos. Judas recomenda que devemos lembrar dos avisos da Bíblia: “Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais nos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais (carnais), que não têm o Espírito.”, Jd.17-19; B – Permanecei. Permanecer significa continuar crescendo em santificação por meio: 1 – Estudo da Palavra de Deus, “... edificando-nos na nossa fé santíssima...”, Jd.20; 2 – Vida de oração, “... orando no Espírito Santo,”, Jd.20; 3 – Obediência a Deus, “guardando-nos no amor de Deus...”, Jd.21; 4 – “... Esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna.”, Jd.21, a volta de Jesus Cristo. C – Compadecei-vos. O conselho de Judas é que a igreja tenha “... compaixão de alguns que estão na dúvida;”, Jd.22, sendo atacados pelo falso ensino, que ataque com evangelização “salvando-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne.”, Jd.23, usada para a prática do pecado. D – Adorai. Judas encerra a sua carta com uma doxologia. Doxologia é a junção de dois termos em grego: “doxa” – glória + “logia” – palavra. Expressão de louvor a Deus. Três lições: 1 – Adorai “... àquele que é poderoso para nos guardar de tropeços...”, Jd.24; 2 – Adorai “... àquele que... nos apresentará com exultação, imaculados (sem mancha) diante da sua glória,”, Jd.24, no tribunal de Deus; 3 – Adorai “ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém!”, Jd.25, ou seja, reconhecendo a sua Pessoa para vencermos a batalha. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.