segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Mt.1.18-25 - O NASCIMENTO DE JESUS

O NASCIMENTO DE JESUS Mt.1.18-25 Introd.: O nascimento de Jesus é o marco na história da igreja cristã. Desde então, Jesus, além de ser o Senhor do homem pecador, “... por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados.”, At.10.43. Nar.: O texto apresenta que Jesus Cristo é o Messias prometido ao povo de Israel, Filho de Deus e Salvador, reconhecido, mas rechaçado (afastado) pelas autoridades do seu povo. Propos.: O nascimento de Jesus aponta algumas verdades para cada um de nós. Trans.: O nascimento de Jesus ... 1 – Foi sobrenatural. O evangelista Mateus ou Levi, ao escrever aos Judeus, depois de discorrer sobre a genealogia, até chegar a Jesus Cristo, fala: “Ora (além de tudo quanto aconteceu após a história dos descendentes pecadores, o cobrador de impostos começa a relatar sobre) o nascimento de Jesus Cristo...”, Mt.1.18. “... O nascimento de Jesus Cristo (não) foi assim...”, Mt.1.18 tão simples, natural como os demais nascimentos de bebes. No primeiro instante, para que se validasse “... o nascimento de Jesus Cristo foi...”, Mt.1.18 segundo as regras do estado de Israel, ou seja, oficializado o casamento entre um homem e uma mulher. “... Estava Maria, mãe (de) Jesus, desposada com José...”, Mt.1.18, tipo de noivado, contrato de casamento, o qual não podia ser rompido. Nesse relacionamento, nem um e nem outro podiam “... coabitar...”, Mt.1.18 antes do casamento, algo comum entre muitos casais. Por isso da ênfase do evangelista: “... Sem que tivessem antes coabitado...”, Mt.1.18. Mas acontece o inesperado; e é aí que se fala a respeito do “... nascimento de Jesus Cristo... (de forma sobrenatural) Maria, achou-se grávida pelo Espírito Santo (para ficar bem lembrado:) ... sem que tivessem antes coabitado...”, Mt.1.18. E, “eis que (algo sobrenatural, vindo dos altos céus) a virgem conceberá (sem relação com homem algum) e dará à luz um filho... ”, Mt.1.23. Por causa do “... achar-se grávida pelo Espírito Santo... sem que tivessem antes coabitado...”, Mt.1.18 gerou desconfiança em José, gera também em mim e em você. É por este motivo que “... José, seu esposo, sendo justo...”, Mt.1.19, que observa as leis divinas não queria assumir a responsabilidade de ser pai. Por causa da desconfiança da gravidez de Maria, “... José... não... queria infamar (espalhar má fama, expor Maria à desgraça pública. O motivo era por causa da) justiça (do agir conforme a vontade de Deus de) José...”, Mt.1.19. Um pequeno detalhe errôneo na vida do próximo, espalhamos a sua desgraça. Devido a desconfiança, “... José resolveu deixá-la (desmanchar o contrato de casamento) secretamente.”, Mt.1.19. Esse ato perante as autoridades era impraticável. Havia um processo, era preciso apresentar duas ou três testemunhas para serem ouvidas a fim de selar o divórcio. Até esse momento José não sabia que o nascimento de Jesus seria sobrenatural. Por isso, o nascimento de Jesus precisou da... 2 – Intervenção divina. A intervenção de Deus aconteceu pelo motivo de José, “enquanto ponderava...”, Mt.1.20, trazendo a mente, pensando nessas coisas sobre a “... gravidez (de) Maria... sem que tivessem antes coabitado...”, Mt.1.18. Deus interveio quando “... lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor...”, Mt.1.20. Que todos aprendam que hoje esse tipo de manifestação não acontece mais, nem por sonhos, nem por visões ou aparições de anjos. Deus nos fala através da Sua Palavra. A intervenção de Deus foi necessária porque o nascimento de Jesus foi sobrenatural e havia desconfiança. Então, o “... Senhor... disse... (a) José...”, Mt.1.20 de viva voz, não como fala hoje a cada um de nós, através da Palavra de Deus. Deus intervindo, nos prova sobre a descendência de “... José, filho de Davi...”, Mt.1.20 que é descendente de Jesus. Deus faz um retorno aos antepassados de “... José... (com o desejo de reafirmar que o carpinteiro) não (podia) temer receber Maria, sua mulher...”, Mt.1.20, que já havia feito o contrato de casamento, faltando apenas a festa e as núpcias. A razão era sobrenatural e divina “... porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.”, Mt.1.20 – primeira e única vez. O nascimento de Jesus fala sobre... 3 – Missão. Deus já havia determinado que “Maria daria à luz um filho...”, Mt.1.21 e, conforme outra Escritura, “... desde (o dia do nascimento de Jesus) ... todas as gerações... consideram Maria bem-aventurada,”, Lc.1.48, feliz, abençoada. A outra missão grandiosa recaiu sobre os ombros de José com o dever de “... lhe por o nome de Jesus...”, Mt.1.21, 25, Deus se torna ser humano para uma missão específica. “... E ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).”, Mt.1.23, presente, andando ao lado, ajudando, guardando, protegendo os filhos. A missão maior e mais espetacular de todas que existem no mundo físico e espiritual, foi a de “... Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.”, Mt.1.21, dando vida, libertação do diabo, oferecendo o céu e o descanso eterno. “Ora, tudo isso (o nascimento sobrenatural, a desconfiança, a intervenção de Deus e a missão) aconteceram para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta:”, Mt.1.22; Is.7.14. Assim como José, Maria e Jesus tiveram a sua missão, cada um de nós temos a nossa. Faça o esforço para cumpri-la. O nascimento de Jesus ensina a... Conclusão: Obediência. Ao acordar, ser “despertado José do sono, (o jovem carpinteiro não teve dúvida quanto à ordem de Deus; optou pela obediência) fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher.”, Mt.1.24 como legítima esposa. Algo muito impactante e digno de nota: “Contudo, José não... conheceu Maria...”, Mt.1.25, expressão idiomática judaica para relação sexual. Essa obediência de José a Deus foi desde que eles começaram a enamorar e durou “... enquanto ela não deu à luz um filho...”, Mt.1.25, Jesus e, para os anos seguintes, nascerem “... Tiago, José, Simão e Judas... (e) suas irmãs...”, Mt.13.55, 56. O nascimento de Jesus nos traz vida, paz, alegria, eternidade e prosperidade em cada coração. Rev. Salvador P. Santana

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