ESCOLHAS
Mt.24.45-51
Introd.: As
escolhas que fazemos podem afetar ou não a nossa vida para todo sempre.
A
escolha de um cônjuge que faz uso de drogas desestrutura completamente a
família.
Ao
escolher um caminho tortuoso ou supostos amigos que nos conduz ao erro, pode
terminar em tragédias mortais.
Ao
decidir continuar ou não em seus estudos, a recompensa ou descompasso pode
afetar drasticamente no trabalho e uma possível aposentadoria.
Nar.: Com os relatos da
aproximação do fim dos tempos, o evangelista Mateus faz uma alerta a respeito
das escolhas que fazemos no decorrer da nossa vida.
Alguns
acertam e são recompensados por Jesus.
Outros
caem em erros, desacertos e desencontros, daí, são punidos pela própria vida,
parentes, amigos, inimigos ou pelo próprio Deus.
Propos.: Faça
de tudo para acerta em suas escolhas.
Trans.: Existem
muitos que escolhem [...]
1 – Fazer o mal.
Nasce
dentro do coração.
A conjunção coordenativa adversativa,
“mas [...]”, Mt.24.48, não
foi acrescentado à toa por Jesus.
O
desejo do Mestre Jesus é tão somente indicar a clara oposição entre aqueles que
fazem o mal em favor de si mesmo ou dos outros, contra aqueles que fazem o bem.
O
que está em jogo é “[...] aquele servo (pode
ser eu ou você; mesmo porque, essa maldade nasce dentro do coração e nem eu e
nem você consegue enxergar) [...]”, Mt.24.48.
Esse
suposto “[...] servo [...]”,
Mt.24.48 mais cedo ou mais tarde mostrará as suas más ações.
O
“[...] se (adicionado ao texto dá a ideia
de que) aquele servo (oculto, escondido, disfarçado ou amedrontado de mostrar a
sua verdadeira face diante dos homens), sendo mau (perverso, frio, calculista,
maldoso, odioso, cruel, feroz contra si ou contra o próximo, sim, esse homem
está em sérios apuros) [...]”, Mt.24.48.
O
apuro é devido o suposto “[...] servo
[...] disser consigo mesmo (escondendo dos homens a sua maldade, saindo de
dentro do seu coração, onde somente ele e Deus conhecem) [...]”,
Mt.24.48.
O
pensamento desse homem “[...] mau [...]
(é que o) seu senhor (Jesus, irá) demorar-se (em vir para julgar vivos e
mortos, para ajustar as contas, buscar resultados do seu trabalho como
autêntico filho de Deus)”, Mt.24.48.
A
maldade desse homem é tamanha que ele, na ausência do seu Senhor, “[...] passa a (ser o primeiro, o chefe, o
líder, o principal a) espancar (golpear, ferir, bater, punir, machucar com
gestos, palavras, ações, como que tomando o lugar daqueles que tem direito de
punir e corrigir – verdugo/castigador ou o próprio Deus) [...]”,
Mt.24.49.
O
pior é que a maldade desferida não é contra um condenado, que lhe causou algum
ferimento, dano, prejuízo, pelo contrário, são “[...]
os seus (próprios) companheiros (é como um coescravo, conservo, se alimenta da
mesma mesa, da mesma família, alguém que com outros reconhece o mesmo Senhor)
[...]”, Mt.24.49.
Como
se não bastasse, além de ferir o próximo, esse homem “[...] come (exageradamente – glutão como se toda comida do mundo
fosse acabar, ou seja, faz mal a si mesmo) [...]”, Mt.24.49.
“[...] E (o mais trágico é que ele) bebe com
ébrios (bêbados – Sl.1. O texto não dá direito a você beber sozinho e muito
menos acompanhado)”, Mt.24.49.
Pare
com toda maldade em seu coração.
Escolha
[...]
2 – Fazer o bem.
Fazer
o bem é um encargo, uma determinação, uma obrigação do Senhor Jesus.
“[...] A quem (se refere a mim e a você que
não tem mérito, sem salário, sem emprego, sem saber, não consegue mover uma
palha sem a ajuda de Deus) [...]”, Mt.24.45.
Cai
por terra aquela ideia de que: Sou o dono, sei mais que você, consegui com as
minhas forças, alcancei com os meus próprios méritos, eu sei, sou, faço,
desfaço.
É
bom lembrar que, quando se fala sobre “[...]
o senhor (está implícito o Senhor que comanda todo o universo, ordena tudo
quanto acontece. Este é Jesus Cristo) [...]”, Mt.24.45.
Então,
fique sabendo que é “[...] o (próprio) senhor
(Jesus que) confiou (às suas mãos tocar, cantar, ajudar o próximo, a sua
família, zelar pelo seu trabalho, amar, andar junto com) os seus conservos (amigo,
parente, patrão, empregado) [...]”, Mt.24.45.
Perceba
o quanto somos responsáveis pelas outras pessoas ao nosso redor a ponto de
Jesus nos dizer “[...] para dar-lhes
(amor, atenção, companheirismo, compreensão, dedicação) [...]”,
Mt.24.45.
Que
fique bem lembrado que não podemos fazer o melhor pelo outro somente quando entendemos
que ele merece.
Tudo
tem que ser “[...] dado [...] a seu
tempo (da sua necessidade, angústia, desespero, fome, sede, frio) [...]”,
Mt.24.45.
É
por este motivo que, ao fazer o bem, na verdade estamos “[...] pois [...] servindo (ao próximo e a
Deus) [...]”, Mt.24.45.
Essa
“[...] servidão (não pode ser
negligenciada, esquecida, abandonada. Tem que ser) fiel (verdadeira com as suas
obrigações e, acima de tudo) prudente (com inteligência e sabedoria para não
desviar-se de fazer o bem) [...]”, Mt.24.45.
Fazer
o bem tem que ser um trabalho constante.
Então,
se você é o “[...] servo a quem seu
senhor (Jesus), quando vier (na Sua glória e os anjos com Ele), achar fazendo assim
(como ordenado, você será considerado) bem-aventurado”, Mt.24.46.
Sendo
assim, “quem é (você no meio dessa
sociedade?) [...]”, Mt.24.45.
Conforme
as escolhas [...]
Conclusão: No
final, cada um seguirá o seu caminho.
Eu e você podemos acreditar pelo motivo do próprio Jesus “[...] dizer (para cada um de nós sobre essa) verdade
(aos nossos corações) [...]”, Mt.24.47.
Alguns ou muitos serão “[...]
castigados (punir severamente. Cortar em duas partes. Método cruel usado pelos
hebreus de cortar alguém em dois. Morte eterna) [...]”, Mt.24.51.
Esses mortos eternamente terão a sua “[...] sorte (dívida) lançada (como sendo dispensado,
colocado de lado) a (sua) sorte com os hipócritas (que brincam de ser servo de
Deus) [...]”, Mt.24.51.
Será terrível, mas “[...]
ali (no inferno) haverá choro (lamento por ter sido mau) e (essa pessoa irá) ranger
(ficar agoniado, punido eternamente) de dentes (e todo o seu corpo)”,
Mt.24.51.
O outro caminho também é eterno, mas é totalmente
diferente do caminho trilhado por aquele que pratica males.
O homem que pratica o bem, uma das recompensas é que,
enquanto estiver neste mundo, o senhor “[...]
lhe confiará todos os seus bens (possessões, propriedades, mercadorias)”,
Mt.24.47.