sábado, 28 de janeiro de 2017

ESCOLHAS, Mt.24.45-51.



ESCOLHAS

Mt.24.45-51


Introd.:           As escolhas que fazemos podem afetar ou não a nossa vida para todo sempre.
            A escolha de um cônjuge que faz uso de drogas desestrutura completamente a família.
            Ao escolher um caminho tortuoso ou supostos amigos que nos conduz ao erro, pode terminar em tragédias mortais.
            Ao decidir continuar ou não em seus estudos, a recompensa ou descompasso pode afetar drasticamente no trabalho e uma possível aposentadoria.
Nar.:    Com os relatos da aproximação do fim dos tempos, o evangelista Mateus faz uma alerta a respeito das escolhas que fazemos no decorrer da nossa vida.
            Alguns acertam e são recompensados por Jesus.
            Outros caem em erros, desacertos e desencontros, daí, são punidos pela própria vida, parentes, amigos, inimigos ou pelo próprio Deus.
Propos.:           Faça de tudo para acerta em suas escolhas.
Trans.:             Existem muitos que escolhem [...]                
1 – Fazer o mal.
            Nasce dentro do coração.
            A conjunção coordenativa adversativa, mas [...]”, Mt.24.48, não foi acrescentado à toa por Jesus.
            O desejo do Mestre Jesus é tão somente indicar a clara oposição entre aqueles que fazem o mal em favor de si mesmo ou dos outros, contra aqueles que fazem o bem.
            O que está em jogo é “[...] aquele servo (pode ser eu ou você; mesmo porque, essa maldade nasce dentro do coração e nem eu e nem você consegue enxergar) [...]”, Mt.24.48.
            Esse suposto “[...] servo [...]”, Mt.24.48 mais cedo ou mais tarde mostrará as suas más ações.
            O “[...] se (adicionado ao texto dá a ideia de que) aquele servo (oculto, escondido, disfarçado ou amedrontado de mostrar a sua verdadeira face diante dos homens), sendo mau (perverso, frio, calculista, maldoso, odioso, cruel, feroz contra si ou contra o próximo, sim, esse homem está em sérios apuros) [...]”, Mt.24.48.
            O apuro é devido o suposto “[...] servo [...] disser consigo mesmo (escondendo dos homens a sua maldade, saindo de dentro do seu coração, onde somente ele e Deus conhecem) [...]”, Mt.24.48. 
            O pensamento desse homem “[...] mau [...] (é que o) seu senhor (Jesus, irá) demorar-se (em vir para julgar vivos e mortos, para ajustar as contas, buscar resultados do seu trabalho como autêntico filho de Deus)”, Mt.24.48. 
            A maldade desse homem é tamanha que ele, na ausência do seu Senhor, “[...] passa a (ser o primeiro, o chefe, o líder, o principal a) espancar (golpear, ferir, bater, punir, machucar com gestos, palavras, ações, como que tomando o lugar daqueles que tem direito de punir e corrigir – verdugo/castigador ou o próprio Deus) [...]”, Mt.24.49. 
            O pior é que a maldade desferida não é contra um condenado, que lhe causou algum ferimento, dano, prejuízo, pelo contrário, são “[...] os seus (próprios) companheiros (é como um coescravo, conservo, se alimenta da mesma mesa, da mesma família, alguém que com outros reconhece o mesmo Senhor) [...]”, Mt.24.49.
            Como se não bastasse, além de ferir o próximo, esse homem “[...] come (exageradamente – glutão como se toda comida do mundo fosse acabar, ou seja, faz mal a si mesmo) [...]”, Mt.24.49. 
            [...] E (o mais trágico é que ele) bebe com ébrios (bêbados – Sl.1. O texto não dá direito a você beber sozinho e muito menos acompanhado)”, Mt.24.49. 
            Pare com toda maldade em seu coração.
            Escolha [...]
2 – Fazer o bem.
            Fazer o bem é um encargo, uma determinação, uma obrigação do Senhor Jesus.
            [...] A quem (se refere a mim e a você que não tem mérito, sem salário, sem emprego, sem saber, não consegue mover uma palha sem a ajuda de Deus) [...]”, Mt.24.45.
            Cai por terra aquela ideia de que: Sou o dono, sei mais que você, consegui com as minhas forças, alcancei com os meus próprios méritos, eu sei, sou, faço, desfaço.
            É bom lembrar que, quando se fala sobre “[...] o senhor (está implícito o Senhor que comanda todo o universo, ordena tudo quanto acontece. Este é Jesus Cristo) [...]”, Mt.24.45. 
            Então, fique sabendo que é “[...] o (próprio) senhor (Jesus que) confiou (às suas mãos tocar, cantar, ajudar o próximo, a sua família, zelar pelo seu trabalho, amar, andar junto com) os seus conservos (amigo, parente, patrão, empregado) [...]”, Mt.24.45. 
            Perceba o quanto somos responsáveis pelas outras pessoas ao nosso redor a ponto de Jesus nos dizer “[...] para dar-lhes (amor, atenção, companheirismo, compreensão, dedicação) [...]”, Mt.24.45. 
            Que fique bem lembrado que não podemos fazer o melhor pelo outro somente quando entendemos que ele merece.
            Tudo tem que ser “[...] dado [...] a seu tempo (da sua necessidade, angústia, desespero, fome, sede, frio) [...]”, Mt.24.45.
            É por este motivo que, ao fazer o bem, na verdade estamos “[...] pois [...] servindo (ao próximo e a Deus) [...]”, Mt.24.45. 
            Essa “[...] servidão (não pode ser negligenciada, esquecida, abandonada. Tem que ser) fiel (verdadeira com as suas obrigações e, acima de tudo) prudente (com inteligência e sabedoria para não desviar-se de fazer o bem) [...]”, Mt.24.45. 
            Fazer o bem tem que ser um trabalho constante.
            Então, se você é o “[...] servo a quem seu senhor (Jesus), quando vier (na Sua glória e os anjos com Ele), achar fazendo assim (como ordenado, você será considerado) bem-aventurado”, Mt.24.46. 
            Sendo assim, “quem é (você no meio dessa sociedade?) [...]”, Mt.24.45. 
            Conforme as escolhas [...]
Conclusão:      No final, cada um seguirá o seu caminho.
            Eu e você podemos acreditar pelo motivo do próprio Jesus “[...] dizer (para cada um de nós sobre essa) verdade (aos nossos corações) [...]”, Mt.24.47. 
            Alguns ou muitos serão “[...] castigados (punir severamente. Cortar em duas partes. Método cruel usado pelos hebreus de cortar alguém em dois. Morte eterna) [...]”, Mt.24.51.
            Esses mortos eternamente terão a sua “[...] sorte (dívida) lançada (como sendo dispensado, colocado de lado) a (sua) sorte com os hipócritas (que brincam de ser servo de Deus) [...]”, Mt.24.51.
            Será terrível, mas “[...] ali (no inferno) haverá choro (lamento por ter sido mau) e (essa pessoa irá) ranger (ficar agoniado, punido eternamente) de dentes (e todo o seu corpo)”, Mt.24.51.
            O outro caminho também é eterno, mas é totalmente diferente do caminho trilhado por aquele que pratica males.
            O homem que pratica o bem, uma das recompensas é que, enquanto estiver neste mundo, o senhor “[...] lhe confiará todos os seus bens (possessões, propriedades, mercadorias)”, Mt.24.47.

Rev. Salvador P. Santana

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