quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

EXEMPLO DE VIDA.



EXEMPLO DE VIDA
            Seja luz, é o que o Senhor dos senhores e Rei dos reis, Jesus, fala bem alto e em clara voz: “Vós sois a luz do mundo. Ao se pode esconder a cidade edificada sobre um monte” (Mt 5.14).
            A você que serve ao Senhor Jesus no seio desta igreja, “[...] seja a luz do mundo [...]” (Mt 5.14). Por mais insignificante que seja essa luz, não importa, busque com fervor a verdadeira “[...] luz do mundo [...] Jesus Cristo [...]” (Jo 8.12) que pode brilhar em meio à escuridão.
            Brilhando, você estará contribuindo para que, muitos que andam nas trevas, tenham abertos os olhos da fé para enxergarem o amor de Deus.
            Desta forma você está transmitindo o ensino bíblico não somente aos crentes e filhos de crentes, mas também para aqueles que são novos na fé, ou simpatizantes do Evangelho do Senhor Jesus.
            A luz que brilha em cada servo de Jesus deve fazer diferença em todos os sentidos. Imagine se um dos que são luz gosta de fofocar. Essa luz estará ofuscada pelo pecado em seu coração. Como você será visto pelos demais irmãos se você não for dizimista?
            Então, sabedor dessas e de outras obrigações, se faz urgente tomar essa responsabilidade de “[...] ser a luz do mundo [...] (mesmo porque, você não) pode esconder [...]” (Mt 5.14).
            “[...] Ser a luz do mundo [...] (no dizer do texto, é você não ter condições de) se [...] esconder [...] (porque você está) edificado sobre um monte” (Mt 5.14), portanto, você será visto, cobrado, vigiado, testado, tentado, mal ou bem visto por todos.
            Ora, “[...] sendo a luz do mundo [...]” (Mt 5.14), os seus filhos e a sociedade só tem a ganhar.
            O lar ganha o melhor convívio entre pais e filhos, o seu patrão ganhará bons serviços e a garantia de que você é de confiança, o comércio lucra quando você paga em dia as suas obrigações, a cidade é beneficiada com um índice menor de criminalidade.
            Neste aspecto, as igrejas serão muito mais abençoadas. Elas ganharão novos membros, o reino dos céus “[...] contará com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentará o Senhor, dia a dia, os que [...] (hão de) ser salvos” (At 2.47).
            A partir do momento em que você entender e buscar “[...] ser a luz do mundo [...]” (Mt 5.14), verá que não apenas a sua vida será poupada e abençoada, mas também todos aqueles que estão a sua volta serão agraciados de algum modo por Deus.
            Quando você colocar a sua vida aos pés do Senhor Jesus, entregando-lhe totalmente a sua alma, você irá contribuir de forma produtiva em favor da sua família e de toda a sociedade.
            Paulo fala que você estará “ciente de que receberá do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que (você) está servindo” (Cl 3.24) “[...] sendo a luz do mundo [...]” (Mt 5.14).
            Seja um exemplo de vida!
Rev. Salvador P. Santana

sábado, 18 de fevereiro de 2017

PERDOAR, Mt.6.14, 15.

PERDOAR
Mt.6.14, 15

Introd.:           Perdoar é como uma ferida ou corte aberto em seu corpo.
            Nas primeiras horas e nos primeiros dias e meses você sabe que foi cortado, machucado, operado e, quando pelo menos alguém passa por perto, faz menção de tocar, é como se encostasse e você sente a dor intensa, média ou leve.
            Com o passar do tempo, a ferida é restabelecida, restaurada, cicatrizada; pode ser que ainda sente um pouco de dor, mas a tendência é que você apenas possa se lembrar da ferida, mas sem sentir a dor.
            Assim também devemos agir em relação àquele que nos machucou, humilhou, desprezou; você pode lembrar-se da ofensa, mas sem sentir a dor.
Nar.:    Jesus nos coloca na parede e nos pressiona a tomar uma atitude que engrandeça a Deus.
Propos.:           Perdoar é preciso em todos os nossos relacionamentos.      
Trans.:             O ensino do perdão de Jesus é enfatizado de [...]
1 – De modo positivo.
            Ao introduzir a conjunção “porque [...]” Mt.6.14, Jesus une a seriedade da oração do Pai nosso ao dever de cada filho de Deus. 
            A outra conjunção “[...] se [...]” Mt.6.14, nos fala de condicionalidade, fala sobre o caso de você tomar a decisão certa, atitude correta diante dos homens e de Deus.
            O problema maior que está em jogo, a situação pendente em cada coração é sobre o dever de “[...] perdoar [...]” Mt.6.14
            Ao “[...] perdoar [...]” Mt.6.14 você não coloca o outro em lugar inferior, não o menospreza, não o ridiculariza, não espalha boatos, não se aproveita do caso para pedir favores ou fazer chantagem.
            “[...] Perdoar [...]” Mt.6.14 é lembrar sem sentir a dor do sofrimento.
            “[...] Perdoar [...]” Mt.6.14 é não dizer: Ah! Deus conhece o meu coração, Ele sabe que não tenho nada contra o fulano, cicrano e beltrano.
            “[...] Perdoar (é perdoar) aos homens [...]” Mt.6.14 e não a Deus, porque Ele é o maior perdoador.
            Sim, são os “[...] homens (que investem contra nós com) as suas ofensas (deslizes, desvios, pecado, delito e que nos causa horror, tristeza, amargura) [...]” Mt.6.14
            Por este e tantos males causados a nós pelos “[...] homens (é nosso dever) perdoar [...]” Mt.6.14
            Ao “[...] perdoar [...]” Mt.6.14, seremos recompensados.
            A outra conjunção “[...] também [...]” Mt.6.14, indica que haverá algo especial para todo aquele que “[...] perdoar [...]” Mt.6.14
            Algo particular e abençoador para as nossas vidas virá das mãos bondosas do “[...] nosso Pai [...]” Mt.6.14, não terreno e humano, não frágil e imperfeito.
            Estamos falando do “[...] nosso Pai celeste [...]” Mt.6.14 que está nos altos céus, que olhar com amor para seus filhos, que recompensa, que ama, protege, guarda e oferece o melhor.
            Sim, esse “[...] Pai celeste nos perdoará” Mt.6.14 se agirmos de forma positiva.
            Se o texto terminasse aqui, estaríamos satisfeitos, alegres, descompromissados, quites diante da justiça de Deus e nenhum de nós teria necessidade de prestar contas.
            Mas, Jesus ainda ensina que o perdão é enfatizado de [...]
2 – De modo negativo.
            A partícula conjuntiva “[...] se [...]” Mt.6.15, mais uma vez é abordada, fala sobre a condição, sobre a necessidade de tomar a decisão certa, optar por viver corretamente diante dos homens e de Deus.
            Encontramos outra conjunção adversativa ou aditiva, “[...] porém [...]”, Mt.6.15, alertando eu e você sobre as consequências trágicas que podemos sofrer.
            A ideia de Jesus é a seguinte: Você “[...] não perdoa [...]”, Mt.6.15, continua guardando mágoa, rancor, ira, raiva, discórdia, inimizade contra o seu ofensor; haverá retribuição.
            A situação degradante é porque os homens decidem dentro do seu coração “[...] não perdoar (lembra-se da ferida e continua sentindo a dor causada há meses, anos atrás) [...]”, Mt.6.15.
            O pior é que essa má vontade de “[...] não perdoar (é contra os) homens (pessoas próximas – amigo, parente, irmão em Cristo ou inimigo que já fora chegado, íntimo) [...]”, Mt.6.15.
            “[...] As [...] ofensas (recebidas são palavras, gestos, olhares, a falta de um alô, algo que trouxe tristeza, causou horror, amargura; são as mesmas que praticamos com os outros) [...]”, Mt.6.15.
            Por este motivo, a partícula negativa, “[...] tampouco [...]”, Mt.6.15 nos aponta para a seriedade da nossa atitude mesquinha, egoísta, incompreensível diante dos homens e de Deus.
            O pronome “[...] nosso (subtende que são pessoas que estão dentro da igreja, que confessa a mesma fé, comunga do mesmo cálice, canta as mesmas músicas, fazem orações, leem a mesma Bíblia, mas não demonstra conversão, não estimula e nem mostra mudança de atitude) [...]”, Mt.6.15.
            Todos aqueles que agem de forma negativa, recebem como recompensa uma [...]
Conclusão:      Negativa.
            Por este motivo, a partícula negativa, “[...] tampouco [...]”, Mt.6.15 precisa ser novamente olhada para entender o final do texto.
            “[...] Tampouco nosso Pai nos perdoará (pelos motivos apresentados, pelas faltas cometidas, pela falta de perdão, de misericórdia, amor, a falta de compreensão, de andar duas milhas, de ser amigo, de ser autêntico servo de Deus) [...]”, Mt.6.15.
            Que fique bem lembrado: “[...] As nossas ofensas (são nossas, individualmente, não podem ser divididas, distribuídas, jogadas fora, mesmo porque, cada um de nós a conhecemos porque está dentro do nosso coração)”, Mt.6.15.
            Urgente! Tome a decisão de agir de modo positivo.



            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

EM BUSCA DA FELICIDADE NO RELACIONAMENTO SEXUAL, Fp.2.1-4.



EM BUSCA DA FELICIDADE NO RELACIONAMENTO SEXUAL, Fp.2.1-4.
           
Introd.:           O prazer que o sexo proporciona tem sido subestimado, basta ver a forma com que o mundo o trata.
            C. S. Lewis – O problema do homem não era querer algo melhor, mas estar atrás de algo pior.
            Quando o homem rejeita a Deus é porque ele está convencido, por sua maneira pecaminosa de pensar, de que há algo melhor, para si mesmo, do que os caminhos do Senhor.
            Na vida sexual isso não é diferente, e a maneira descompromissada com que o mundo encara o sexo é uma amostra clara disso.
            A melhor maneira de ter felicidade no sexo é a que segue os parâmetros bíblicos.
            Se o casal deseja buscar felicidade no relacionamento sexual, é preciso ter [...]
1 – Ligação de pensamento.
            Sobre a comunhão esperada entre os irmãos da igreja de Filipos, Paulo fala sobre o “[...] pensamento [...]”, Fp.2.2.
            É “[...] pensar [...]”, Fp.2.2 no sentido de ter opinião e julgamento idênticos, ter a mente, a “[...] alma (voltados para) [...] o mesmo sentimento (modo de pensar, sentir, agir)”, Fp.2.2.
            Na comunhão da igreja subtende-se que todos os envolvidos estejam na mesma direção, a começar pelas ideias, “[...] alegria [...] amor [...] unidade [...]”, Fp.2.2.
            Assim como acontece na vida da igreja, na vida conjugal a comunhão inclui conceitos, pois eles direcionam as decisões, os padrões, as reações e a forma como marido e mulher vão interpretar um ao outro.
            Ou seja, um “completa a [...] alegria (do outro) [...] pensando a mesma coisa, tendo o mesmo amor, sendo unidos de alma, tendo o mesmo sentimento (pensar, sentir, agir)”, Fp.2.2.
            É claro que não depende apenas de uma parte. Os dois precisam se           completar [...]”, Fp.2.2.
            Um casal cristão não deve enxergar o mundo pela sua própria ótica, e sim sob a ótica da Palavra de Deus, a qual nos fala que devemos “[...] cumprir (com) os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, nosso Deus, se nos ensinassem [...]”, Dt.6.1.
            O casal tem a mesma necessidade que a igreja tem de andar segundo a Escritura, sendo “[...] exortação em Cristo [...] consolados de amor (e na) [...] comunhão (partilha) do Espírito [...] (cheios de) afetos (amizade, amor) e misericórdias (bondade entre os dois)”, Fp.2.1.
            O casal só viverá corretamente como um casal cristão se seus conceitos sobre todas as coisas forem pautados na lei do Senhor.
            Toda união do casal terá que ser conduzida pela Palavra de Deus, de modo que o ato sexual não seja um mero acontecimento, mas a expressão de uma mente redimida, que enxerga o outro com o mesmo olhar de Deus.
            Antes da queda, Adão recebeu Eva como presente de Deus, para que ela “[...] lhe fosse [...] uma auxiliadora [...] idônea (capaz, qualificada)”, Gn.2.20.
            Essa união foi para o agrado de Deus e por meio dela, espalha a imagem de Deus.
            Após a queda, essa realidade mudou. Homem e mulher passaram a se olhar de maneira diferente.
            A causa foi o fruto do abandono do modo como Deus os ensinou a enxergar um ao outro.
            A reinterpretação da vida como resultado da rejeição à visão de Deus aconteceu quando “abriram-se, então, os olhos de ambos [...]”, Gn.3.7.
            Isso acarretou uma mudança do papel de Eva na vida de seu marido. Criada para auxiliá-lo, com a visão alterada, ela conduziu Adão à desobediência. Ele foi passivo e aceitou.
            Com a desobediência, a forma de olhar para o outro mudou quando “[...] percebendo que estavam nus [...]”, Gn.3.7.
            Encheram-se de pecado, e eles não conseguiram permanecer “[...] nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”, Gn.3.7.
            E o pior, “quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim”, Gn.3.8.
            Para haver comunhão é preciso se “completar [...] (com) o mesmo pensamento [...]”, Fp.2.2.
            O casamento é uma invenção de Deus para viverem em conformidade com o que ele diz.
            Para alcançar a verdadeira felicidade no relacionamento conjugal, nenhum dos cônjuges pode “fazer nada por partidarismo ou vanglória [...]”, Fp.2.3.
            A busca da felicidade no relacionamento sexual fala sobre a [...]   
2 – Ligação de propósito.
            [...] Sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento”, Fp.2.2.
            Paulo convoca os Filipenses para ter união e seguir a mesma direção e ter o mesmo propósito.
            Acontece o mesmo na comunhão amorosa, que pede que o casal tenha o mesmo objetivo.
            A forma como a união entre homem e mulher foi criada já demonstra que sua direção não pode ser outra, a não ser a satisfação da vontade de Deus.
            O casal não pode ter outro objetivo para sua união, que não seja a satisfação da vontade de Deus para sua vida em comum.
            Perseguindo esse propósito o casal pode chegar mais próximo de um relacionamento que seja pleno e que inclua um relacional sexual mais satisfatório.
            Na carta aos Coríntios, Paulo fala sobre a relação do cristão com o alimento.
            Aprendemos que nossos desejos devem ser controlados pelo bem do próximo, “[...] daquele que nos adverte [...] (de que a) comida (é) coisa sacrificada a ídolo, (então) não (devemos) comer, por causa daquele que nos advertiu [...]”, 1Co.10.28.
            Se o que comemos causar escândalo a um irmão ou abalar a sua fé, “[...] por que há de ser julgada a minha liberdade pela consciência alheia?”, 1Co.10.29.
            Isso também se aplica ao casamento, pois as atitudes e o modo de o casal se relacionar devem ser para a glória de Deus.
            O marido sabe que deve satisfazer sua esposa e o mesmo acontece com a esposa; isso glorifica a Deus, que criou os corpos para que se relacionassem sexualmente.
            A felicidade sexual não está no outro nem na satisfação dos próprios desejos, mas na glorificação do Deus do sexo, por meio da relação íntima.
            Sexo feliz é o sexo realizado com o cônjuge realizado segundo os princípios do criador.
            Se o propósito da relação sexual é a satisfação do Criador, a relação dever ser desenvolvida segundo os parâmetros e princípios dados pelo próprio Deus em sua Palavra.
            O propósito do sexo no casamento tem de ser visto sob a ótica de nossa realidade criada, ou seja, a fim de ser “desvendado (em nós) o mistério da [...] vontade (de) Deus, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele [...] todas as coisas, tanto as do céu como as da terra (nossos relacionamentos)”, Ef.1.9, 10.
            A busca da felicidade no relacionamento sexual fala sobre a [...]   
3 – Ligação de interesses.
            Propósitos e interesses são coisas intimamente relacionadas.
            Um casal que tem o propósito de glorificar a Deus em sua relação terá interesses guiados para essa glória.
            Por isso é que “nada (o casal deve) fazer por partidarismo ou vanglória, mas por humildade [...]”, Fp.2.3.
            É preciso compreender o modo como a relação sexual deve ser guiada para seu propósito.
            O interesse do cristão deve ser o de “[...] considerar [...] o outro superior a si mesmo”, Fp.2.3.
            Como se trata de uma entrega, o sexo que não leva em conta o interesse do outro é egoísta e pecaminoso.
            Paulo fala que “o marido (deve) conceder à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido”, 1Co.7.3.
            A perspectiva de que a felicidade do cristão no sexo, que o usa para a glória de Deus, consiste em doação, doar seu próprio corpo ao cônjuge, para satisfazer o outro, como uma oferta de seus membros ao serviço de Deus.
            Aos romanos, Paulo declara que “[...] uma vez libertados do pecado, fomos feitos servos da justiça (e filhos de Deus)”, Rm.6.18.
            No campo sexual, ofertávamos nossas relações no altar do coração, a outro deus, e deixávamos o Criador do sexo.
            Agindo de maneira que não agrada a Deus, o homem serve todo tipo de paixão pecaminosa e prazeres ilícitos a tal ponto “[...] oferecer os [...] os seus membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade [...]”, Rm.6.19.
            Sendo servos de Deus, “não (podemos) ter cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros”, Fp.2.4.
            Em Cristo, somos chamados a oferecer nossos corpos à santidade.
            Quanto à área sexual, a santidade ocorre quando encaramos nosso cônjuge como o fiel depositário escolhido por Deus para receber nossa intimidade sexual.
            No relacionamento íntimo um deve investir no outro.
            Como pode um marido deixar de lado seus interesses e agir sobre a vida de sua esposa como Cristo age com sua igreja?
            Como uma esposa consegue aceitar a liderança do marido que tantas vezes se mostra falho?
            A resposta é dada por Jesus: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma”, Mt.11.29.
            O nosso maior exemplo é Jesus que se sujeitou ao sofrimento e à morte, para que pudéssemos receber os benefícios que Ele alcançou para nós.
            Ao entregar seu corpo, Jesus mostrou o clímax de seu amor por nós; o mesmo deve acontecer na entrega do corpo ao cônjuge. Antes da própria satisfação, em a do outro. Antes do eu, está Cristo.
            Aquele que me foi confiado deve ser cuidado, edificado, satisfeito, santificado.
            Ao falar aos Coríntios, Paulo faz uma descrição arrasadora do “eu”: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana (exibe), não se ensoberbece (encher), não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera (irritar), não se resente (levar em conta) do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, 1Co.13.4-7.
            Busque viver uma vida de santificação com o seu cônjuge.
            Em busca da felicidade no relacionamento sexual [...]
Conclusão:      É possível e necessário fazer o outro feliz.
            A felicidade não tem nada a ver com fantasias, nem com aventuras e muito menos com ideias diferentes.
            A busca do casal deve aprofundar sua comunhão e vivê-la para a glória de Deus.
            O casal precisa estabelecer a Palavra de Deus como padrão de pensamento e conduta para glorificar a Deus com sua vida sexual.
Aplicação:
            Qual seu interesse maior: Satisfazer-se ou proporcionar satisfação?
            Para você, sexo glorifica a Deus?


            Adaptado para ED – Nossa Fé – A beleza da intimidade sexual – Extensão e limites da relação no casamento - CCC – Rev. Ricardo Moura Lopes Coelho.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

PECADO É UM CRIME.



PECADO É UM CRIME
            “[...] Grupos locais e facções de outros estados travam uma disputa sangrenta pelo domínio do mercado capixaba de drogas [...] roubos de cargas, roubo de automóveis, tráfico de drogas, sonegação fiscal, jogo do bicho e fraudes em licitações públicas. Empresários ligados ao grupo financiavam a campanha de certos candidatos. Para receber o dinheiro de volta, impunham aos prefeitos a contratação de prestadoras de serviço escolhidas a dedo (é o que impera no estado do Espírito Santo) [...]” – Revista Época – n. 973 – 13.02.17 – Marcelo Moura com Hudson Corrêa e Gabriela Varella, pág. 39, 40.
            É preciso gritar bem alto: “Socorro, SENHOR! Porque já não há homens piedosos; desapareceram os fiéis entre os filhos dos homens” (Sl 12.1).
            Clame a Deus a plenos pulmões porque o furto, o roubo, a falcatrua a mão armada e desarmada está galopante ou andando velozmente.
            Como num piscar de olhos, aparece um ou mais delinquentes de gravata e subtraem de suas mãos, do interior de sua casa, do seu automóvel aquilo que você até então estimava, pois em lugar de ter poder de comprar, terá que dar direito ao pagamento de mais impostos devido a desvios constantes.
            Até parece que as autoridades brasileiras estão mais interessadas em deixar que cada um cuide do que é seu e fazer justiça do que impor e mostrar serviço.
            Como no caso do Estado do Espírito Santo, aquele que está em conluio com o bandido, ele encontra no caminho do crime um modo mais fácil para percorrer. São indivíduos que tem mais recurso financeiro, mais poder para contratar agentes públicos, espancar e defender o seu próprio negócio, este sim, consegue viver impune.
            A situação é tão dramática que “[...] em 2003, A Scuderie Le Cocq – grupo de criminosos enraizado nas estruturas de poder [...] começou a ruir após o juiz Alexandre Martins de Castro Filho ser morto em uma emboscada [...] ele havia denunciado (o) juiz titular da Vara de Execuções Penais [...]” – Idem, pág. 40, 41.  
            E quanto àquele que não têm recurso algum, só lhe resta tomar a mesma atitude tomada nos tempos bíblicos quando o salmista quase caiu em desespero. O seu pedido de “socorro [...] (era tão somente àquele que pode e tem como ajudar, o) SENHOR! [...] (o motivo não era simples, a causa era muito preocupante) porque já não há homens piedosos; desapareceram os fiéis entre os filhos dos homens” (Sl 12.1).
            É interessante notar que na vida espiritual de muitos seguidores de Jesus Cristo estão acontecendo coisas semelhantes. Muitos fazem diferença entre um pecado e outro dizendo que este ou aquele pecado cometido é de maior ou de menor proporção e, que Deus não vai levar em consideração se o tal pecado foi cometido sem intenção.
            Ou seja, é a ideia de que no dia em que “[...] O Senhor julgar o seu povo” (Hb 10.30) Ele vai passar a mão na cabeça do homem culpado e dizer-lhe: – não foi nada, vá embora, pois eu lhe perdoo.
            Opa! Tire da ideia esse pensamento. Neste mesmo texto o autor sagrado alerta: “[...] A mim (Deus) pertence a vingança; eu retribuirei [...]” (Hb 10.30). Ninguém em sã consciência deseja experimentar a retribuição de Deus.
            Este assunto é tão sério que Paulo certa vez falou: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7), portanto, todo cuidado com qualquer pecado que seja se faz necessário para que o homem de Deus cresça espiritualmente.  
            Ponha isso na mente de uma vez por todas: Deus ainda não descriminalizou os pecados. Qualquer transgressão que fira os princípios bíblicos é motivo para você ser penalizado.
            A lei estabelecida no Velho Testamento era rígida. “Quando alguma pessoa pecar [...] e negar ao seu próximo o que este lhe deu em depósito, ou penhor, ou roubar, ou tiver usado de extorsão para com o seu próximo; ou que, tendo achado o perdido, o negar com falso juramento, ou fizer alguma outra coisa de todas em que o homem costuma pecar [...] tendo pecado e ficado culpado [...] o restituirá por inteiro e ainda a isso acrescentará a quinta parte; àquele a quem pertence [...]” (Lv 6.2-5).
            No Novo Testamento, Jesus declara que “[...] todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo” (Mt 5.22).
            Qualquer pecado que você cometa diante de Deus é um crime, mas ainda existe conserto para a sua vida. Arrependa dos seus pecados, “[...] confessa-os [...] (pois) ele (Deus) é fiel e justo para nos perdoar os pecados e [...] purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).
Rev. Salvador P. Santana