terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

PECADO É UM CRIME.



PECADO É UM CRIME
            “[...] Grupos locais e facções de outros estados travam uma disputa sangrenta pelo domínio do mercado capixaba de drogas [...] roubos de cargas, roubo de automóveis, tráfico de drogas, sonegação fiscal, jogo do bicho e fraudes em licitações públicas. Empresários ligados ao grupo financiavam a campanha de certos candidatos. Para receber o dinheiro de volta, impunham aos prefeitos a contratação de prestadoras de serviço escolhidas a dedo (é o que impera no estado do Espírito Santo) [...]” – Revista Época – n. 973 – 13.02.17 – Marcelo Moura com Hudson Corrêa e Gabriela Varella, pág. 39, 40.
            É preciso gritar bem alto: “Socorro, SENHOR! Porque já não há homens piedosos; desapareceram os fiéis entre os filhos dos homens” (Sl 12.1).
            Clame a Deus a plenos pulmões porque o furto, o roubo, a falcatrua a mão armada e desarmada está galopante ou andando velozmente.
            Como num piscar de olhos, aparece um ou mais delinquentes de gravata e subtraem de suas mãos, do interior de sua casa, do seu automóvel aquilo que você até então estimava, pois em lugar de ter poder de comprar, terá que dar direito ao pagamento de mais impostos devido a desvios constantes.
            Até parece que as autoridades brasileiras estão mais interessadas em deixar que cada um cuide do que é seu e fazer justiça do que impor e mostrar serviço.
            Como no caso do Estado do Espírito Santo, aquele que está em conluio com o bandido, ele encontra no caminho do crime um modo mais fácil para percorrer. São indivíduos que tem mais recurso financeiro, mais poder para contratar agentes públicos, espancar e defender o seu próprio negócio, este sim, consegue viver impune.
            A situação é tão dramática que “[...] em 2003, A Scuderie Le Cocq – grupo de criminosos enraizado nas estruturas de poder [...] começou a ruir após o juiz Alexandre Martins de Castro Filho ser morto em uma emboscada [...] ele havia denunciado (o) juiz titular da Vara de Execuções Penais [...]” – Idem, pág. 40, 41.  
            E quanto àquele que não têm recurso algum, só lhe resta tomar a mesma atitude tomada nos tempos bíblicos quando o salmista quase caiu em desespero. O seu pedido de “socorro [...] (era tão somente àquele que pode e tem como ajudar, o) SENHOR! [...] (o motivo não era simples, a causa era muito preocupante) porque já não há homens piedosos; desapareceram os fiéis entre os filhos dos homens” (Sl 12.1).
            É interessante notar que na vida espiritual de muitos seguidores de Jesus Cristo estão acontecendo coisas semelhantes. Muitos fazem diferença entre um pecado e outro dizendo que este ou aquele pecado cometido é de maior ou de menor proporção e, que Deus não vai levar em consideração se o tal pecado foi cometido sem intenção.
            Ou seja, é a ideia de que no dia em que “[...] O Senhor julgar o seu povo” (Hb 10.30) Ele vai passar a mão na cabeça do homem culpado e dizer-lhe: – não foi nada, vá embora, pois eu lhe perdoo.
            Opa! Tire da ideia esse pensamento. Neste mesmo texto o autor sagrado alerta: “[...] A mim (Deus) pertence a vingança; eu retribuirei [...]” (Hb 10.30). Ninguém em sã consciência deseja experimentar a retribuição de Deus.
            Este assunto é tão sério que Paulo certa vez falou: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7), portanto, todo cuidado com qualquer pecado que seja se faz necessário para que o homem de Deus cresça espiritualmente.  
            Ponha isso na mente de uma vez por todas: Deus ainda não descriminalizou os pecados. Qualquer transgressão que fira os princípios bíblicos é motivo para você ser penalizado.
            A lei estabelecida no Velho Testamento era rígida. “Quando alguma pessoa pecar [...] e negar ao seu próximo o que este lhe deu em depósito, ou penhor, ou roubar, ou tiver usado de extorsão para com o seu próximo; ou que, tendo achado o perdido, o negar com falso juramento, ou fizer alguma outra coisa de todas em que o homem costuma pecar [...] tendo pecado e ficado culpado [...] o restituirá por inteiro e ainda a isso acrescentará a quinta parte; àquele a quem pertence [...]” (Lv 6.2-5).
            No Novo Testamento, Jesus declara que “[...] todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo” (Mt 5.22).
            Qualquer pecado que você cometa diante de Deus é um crime, mas ainda existe conserto para a sua vida. Arrependa dos seus pecados, “[...] confessa-os [...] (pois) ele (Deus) é fiel e justo para nos perdoar os pecados e [...] purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).
Rev. Salvador P. Santana

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