quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CONSOLO

CONSOLO
            É impossível o consolo das pessoas alcançar a profundidade da dor da sua alma. Isto acontece porque elas não conhecem profundamente o seu coração. O pior é quando os amigos começam a falar coisas que você não deseja ouvir. Talvez seja melhor ficarem calados. Na sua dor você só deseja falar. Sim, cada dor é única. Esta dor é somente sua e homem algum pode dizer: “eu sei o que você está passando”.
            O salmista expõe o sentimento de dor da sua própria alma. Ele procura por consolo em dias de tristeza da sua alma. É como se ele estivesse à procura de quem pudesse consolar o seu coração em dias de tristeza, angústia, amargura. Afinal, o que pode consolar a sua alma no tempo da angústia? A resposta do salmista é: “O que me consola na minha angústia é isto [...]” (Sl 119.50). Interessante notar que o salmista não pergunta, ele afirma que “no sofrimento, ele foi consolado [...]” (Sl 119.50 – BLH). Mas, é possível você se pergunta: Quem me consola na angústia, no sofrimento, na dor, na tristeza, na morte, na falta de trabalho, faltando amigos, no desespero? Quem pode consolar? Esta é uma pergunta constante na face da terra por homens e mulheres que continuam sofrendo.
            Muitos no desespero da vida buscam consolo nas drogas, na prostituição, na fornicação, nos desejos malignos. O rei Salomão fala que “as bebidas alcoólicas são para os que estão morrendo, para os que estão na miséria. Que eles bebam e esqueçam que são pobres e infelizes!” (Pv 31.6,7). Outros dizem “que (se) fosse do agrado de Deus esmagaria (a si mesmo), que (se) Deus (pudesse) soltar a sua mão e acabar com (ele)! Isto ainda seria a sua consolação, e saltaria de contente na sua dor, que Deus não poupa; porque não tem negado as palavras do Santo” (Jó 6.9,10).
            O que pode te consolar na sua angústia? Impossível os amigos trazerem consolo. “Jó tinha três amigos: Elifaz, Bildade e Zofar [...] Eles ficaram sabendo das desgraças que haviam acontecido a Jó e combinaram fazer-lhe uma visita para falarem de como estavam tristes pelo que lhe havia acontecido e para consolá-lo” (Jó 2.11). Ao chegarem “[...] ergueram a voz e choraram [...] rasgaram o manto, lançaram pó [...] sobre a cabeça. Sentaram-se com ele [...] sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma [...]” (Jó 2.12,13). Esses amigos quando abriram a boca só foi para acusar. Elifaz falou que “quem é inocente não cai na desgraça. Os honestos não são destruídos” (Jó 4.7). Bildade acusou os “[...] filhos (de) Jó (de) pecarem contra Deus. (disse ainda que) Jó esqueceu de Deus. Se você fosse puro, Deus o socorreria” (Jó 8.4,13,6). Zofar o convida para “abandonar o pecado que mancha as suas mãos [...] (você) é mau [...] O homem mau vomita as coisas que rouba [...]” (Jó 11.14; 20.5,15). Essas foram as palavras de consolo dos seus melhores amigos.
            E quanto aos parentes? Bom, “[...] o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq 7.6). “O que (pode) te consolar na sua angústia (?) [...]” (Sl 119.50). Esta é a pergunta insistente do salmista. Chega de sofrimento! É preciso aprender a buscar consolo para a sua própria alma. “O que (pode) te consolar na sua angústia é isto [...] que a palavra Deus te vivifica” (Sl 119.50). Aleluia! Encontre conforto para a sua alma; “[...] a palavra (do Senhor)” (Sl 119.50). Em todos os momentos do sofrimento de Jesus a procura certa era o Pai Celeste para consolar a sua alma.
            O escritor do livro de Hebreus fala que “[...] agora Jesus pode ajudar [...] pois ele mesmo [...] sofreu” (Hb 2.18). Somente “[...] a palavra (do Senhor pode) vivificar”. Glória a Deus! “[...] A palavra (de) Deus [...]” traz conforto na aflição. O profeta Jeremias fez três petições a Deus em favor do povo de Israel, mas o profeta ficou surpreso com a rejeição de Deus. Nem por isso Jeremias desanimou, pelo contrário, encontrou conforto ao dizer que “Deus falara com ele, e ele prestou atenção em cada palavra [...] ó Deus Todo-Poderoso, (ele disse;) eu sou teu, e por isso as tuas palavras encheram o meu coração de alegria e de felicidade” (Jr 15.16).
            Fique sabendo que são nos momentos de apuros, dificuldades, dor, sofrimento, a beira da morte, é que “[...] a palavra (de) Deus (pode) vivificar” cada um que passa por momentos difíceis. A Bíblia traz vida, fortalece, anima, exorta, capacita, consola, “porque tudo o que está nas Escrituras foi escrito para (te) ensinar, a fim de que (você) tenha esperança por meio da paciência e da coragem que as Escrituras te dão” (Rm 15.4).
Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

AS DATAS SAGRADAS, Lv.23.3.

AS DATAS SAGRADAS, Lv.23.3.

            Quais são os significados das datas sagradas?
            Todas servem para nós?
            Deus ordenou as festas com o objetivo de conservar o povo em contato direto com Ele, com a finalidade de serem santos, separados, afastados de qualquer pecado e voltados somente para Deus.
            01 – Sábado.
            A primeira menção fala que “[...] havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”, Gn.2.2,3.
            A determinação é do “[...] SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR; (até a preparação dos alimentos tinha que ser no dia anterior) o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte”, Ex.16.23.
            Em outro lugar o texto insinua a divisão de semana ao dizer que “esperou ainda outros sete dias e de novo soltou a pomba fora da arca. À tarde, ela voltou a ele; trazia no bico uma folha nova de oliveira; assim entendeu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra. Então, esperou ainda mais sete dias e soltou a pomba; ela, porém, já não tornou a ele”, Gn.8.10-12.
            Deus determinou que em “seis dias (devemos) trabalhar, mas o sétimo será o sábado (parar) do descanso solene (respeitoso), santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em todas as suas moradas”, Lv.23.3.
            Essa “[...] dia de sábado [...] (deve ser) santificado [...] mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou”, Ex.20.8,10,11.
            A finalidade dessa festa é, não somente para descansar da fadiga, mas também proporcionar a oportunidade do homem adorar a Deus.
            O povo de Deus não tem necessidade de guardar o dia de sábado, podemos separar qualquer dia para louvar a Deus.
            A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o domingo.
            02 – Páscoa e os pães asmos – 14 de abril.
            O objetivo dessa festa era a comemoração da libertação do povo de Israel da terra do Egito e o livramento de todos os primogênitos.
            Não existe nenhuma obrigação do servo de Deus comemorar o que o povo de Israel comemora.
            Essa festa acontece “no mês primeiro (abril), aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do SENHOR”, Lv.23.5.
            a) A festa durava 7 dias. “No primeiro dia, tereis santa convocação (todos eram obrigados a comparecer); nenhuma obra servil fareis; mas sete dias oferecereis oferta queimada (culto) ao SENHOR; ao sétimo dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis”, Lv.23.7,8.
            b) O cordeiro era degolado e comido na tarde do 14º dia.
            “O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde”, Ex.12.5,6.
            c) Durante os 7 dias todo fermento ou pão levedado devia ser posto fora de casa.
            Logo após a Páscoa, “[...] aos quinze dias deste mês é a Festa dos Pães Asmos do SENHOR; sete dias comereis pães asmos”, Lv.23.6.
            “Por sete dias, não se achava nenhum fermento nas [...] casas; porque qualquer que comer pão levedado (fermentar) será eliminado da congregação de Israel, tanto o peregrino como o natural da terra”, Ex.12.19.
            d) O povo devia levar um feixe de trigo. Simbolicamente o povo consagrava toda colheita ao Senhor.
            03 – Pentecoste – 50 dias – 06 de junho.
            Ao término da festa dos pães asmos, “até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias (para dar início ao Pentecoste); então, trareis nova oferta de manjares (oferta de cereais) ao SENHOR”, Lv.23.16.
            Devia “contar [...] desde o dia imediato ao sábado [...] sete semanas inteiras (50 dias) [...]”, Lv.23.15.
            Neste “[...] dia (da festa do Pentecoste), se proclamava [...] santa convocação; nenhuma obra servil (devia) fazer [...]”, Lv.23.21.     
            É conhecida como a festa das primícias ou dos primeiros frutos.
            a) A festa marcava o auge da safra (produção agrícola de cada ano).
            b) Significava a dedicação a Deus do alimento diário para o ano seguinte.
            c) Esta festa lembrava Israel que Jeová é o Protetor e Mantenedor da nação, tanto quanto Seu Redentor.
            d) A festa apontava para a futura colheita das primícias da ceifa mundial no dia de Pentecostes.
            Foi neste dia que, em Jerusalém, depois os “[...] que [...] aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas”, At.2.41.
            04 – A festa das trombetas – 01 de outubro.
            Marcava o início do ano civil.
            Este é o “[...] mês sétimo (no calendário judaico), ao primeiro do mês, tereis descanso solene, memorial (para ser lembrado), com sonidos de trombetas, santa convocação”, Lv.23.24.
            Neste dia “nenhuma obra servil fareis, mas trareis oferta (alimento) queimada ao SENHOR”, Lv.23.25.
            05 – O dia da expiação – 10 de outubro.
            Expiar é sofrer a consequência.
            “[...] Aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação (sofrer a consequência dos pecados); tereis santa convocação (todos obrigados a comparecer para o sumo sacerdote fazer expiação) e afligireis a [...] alma; (não podia ir de mãos vazias) trareis oferta queimada ao SENHOR”, Lv.23.27.
            “Nesse mesmo dia, nenhuma obra fareis, porque é o Dia da Expiação, para fazer expiação por [...] (cada um) perante o SENHOR [...] Deus”, Lv.23.28.
            Algo que ainda acontece em nossos dias, “[...] toda alma que, nesse dia, se não afligir (humilhar) será eliminada do seu povo”, Lv.23.29.
            Era tão sério a presença do povo diante do Tenda da Congregação que “[...] nesse dia, quem fizesse alguma obra, a esse Deus destruiria do meio do seu povo”, Lv.23.30.
            06 – A festa dos tabernáculos – 15 de outubro.
            Esta festa relembrava o povo de Israel a vida e as experiências desse povo no tempo que estiveram no deserto.
            Acontecia “[...] aos quinze dias deste mês sétimo (outubro), será a Festa dos Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias”, Lv.23.34.
            Acontecia que “ao primeiro dia, havia santa convocação (obrigatório); nenhuma obra servil fareis”, Lv.23.35.
            Durante “sete dias (eram) oferecidas ofertas queimadas ao SENHOR; ao dia oitavo, tinham santa convocação e ofereciam ofertas queimadas ao SENHOR; é reunião solene, nenhuma obra servil fareis”, Lv.23.36.
            Acontecia “no primeiro dia (da festa do tabernáculo), tomarem [...] frutos de árvores formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e, por sete dias [...] (se) alegravam perante o SENHOR [...] Deus”, Lv.23.40.
            Esta “celebração (é) [...] como festa ao SENHOR, por sete dias cada ano [...]”, Lv.23.41.
            Os participantes tinham, que, por “sete dias habitar em tendas de ramos; todos os naturais de Israel [...]”, Lv.23.42.
            A finalidade dessa festa era “para que (o povo de Deus) soubesse [...] que Deus (os) fez habitar [...] em tendas, quando [...] (foram) tirados da terra do Egito [...]”, Lv.23.43.
            07 – O dia do Senhor.
            Este é o “[...] primeiro dia da semana, (para o Judeu é) ao despontar do sol [...]”, Mc.16.2; para nós, após a meia noite.
            Observa-se em comemoração da ressurreição de Jesus Cristo, pois foi neste dia que as mulheres “[...] olhando, viram que a pedra já estava removida [...]”, Mc.16.4 “[...] Jesus [...] (já havia) ressuscitado [...]”, Mc.16.6.
            Conclusão:     A relação de Deus para com o seu povo através dessas datas.
            Sábado – Deus como criador.
            Páscoa – Deus como redentor.
            Pentecostes – Deus como mantenedor.
            Trombetas – Deus como protetor.
            Expiação – Deus como Salvador dos pecadores.
            Tabernáculos – Deus como doador de todos os bens.
            Dia do Senhor – Deus como presença marcante em nossas vidas.


            Rev. Salvador P. Santana

A VOLTA DE JESUS CRISTO, Mt.24.32-44.

A VOLTA DE JESUS CRISTO
Mt.24.32-44

Introd.:           Quando Jesus voltará para resgatar a sua igreja?
            Jesus Cristo não marca uma data específica, Ele apenas declara que “haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas”, Lc.21.25.
            Você acha demorada a volta de Jesus?
            Muitos no passado “[...] disseram: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação”, 2Pe.3.4.
            Não podemos ficar preocupados com a volta de Cristo, há sim, a necessidade de sermos vigilantes.
            Você está preparado para esse dia?
Nar.:   Esse texto é uma resposta aos discípulos que “[...] pediram em particular: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século”, Mt.24.3.
Propos.:          O desejo de Jesus é que eu e você creiamos nestas palavras e que cada um possa esperar confiante.
Trans.:           Algumas interrogações a respeito da volta de Cristo [...]
1 – Será nesta geração?
            Jesus “nos diz que em verdade não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”, Mt.24.34.
            Para entender este texto é preciso saber que “[...] Jesus (acabara de) sair do templo [...] (e) os seus discípulos [...] lhe mostraram as construções do templo”, Mt.24.1.
            Então Jesus “[...] lhes dissera [...] que não ficaria [...] pedra sobre pedra [...]”, Mt.24.2.
            Ao mesmo tempo Jesus fala da destruição de Jerusalém que ocorreria no ano 70 pelo comandante romano, Tito.
            Mas também Ele faz uma analogia entre a figueira e a Sua volta.
            A declaração é para “aprender, pois, a parábola (fatos verdadeiros para ensinar lições sobre o reino dos céus) [...]”, Mt.24.32.
            É preciso “aprender [...] (que,) quando [...] os ramos (da) figueira [...] se renovam e as folhas brotam (estamos na estação da primavera – árvores florescem e as flores cobrem e embelezam as regiões, mas), sabemos que está próximo o verão (que será um dia quente e longo)”, Mt.24.32.
            Qual destas duas estações você prefere: Beleza ou sequidão?
            Quando Jesus fala que “[...] não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”, Mt.24.34, nos alerta para vigiarmos.
            É por este motivo que Jesus fala que “assim também nós: quando virmos todas estas coisas, sabemos que está próximo, às portas”, Mt.24.33 que nos conduzirá para a vida eterna, enquanto outros, para o castigo eterno.
            De súbito, como acontecem nas estações do ano, Jesus voltará, mesmo porque “passará o céu e a terra, porém as palavras (de) Jesus não passarão”, Mt.24.35.
            Você está preparado para este dia?
            A volta de Jesus Cristo me [...]
2 – Pegará de surpresa?
            Para muitos o fim do mundo será uma surpresa.
            E você, sabe “[...] a respeito daquele dia e hora (?) [...]”, Mt.24.36.
            Este verso serve para calar a boca dos falsos profetas porque “[...] ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho [...]”, Mt.24.36.
            A encarnação exigiu que Jesus se limitasse em seus poderes, é por isso que somente “[...] o Pai sabe”, Mt.24.36.
            As condições sociais que precederão essa destruição serão similares as que prevaleciam “[...] assim como foi nos dias de Noé [...]”, Mt.24.37.
            De igual modo “[...] também será a vinda do Filho do Homem”, Mt.24.37; de surpresa.
            Por 100 anos aqueles homens foram advertidos, mas não ficaram impressionados.
            Suas mentes não ficaram despertas.
            Imaginavam que viveriam para sempre.
            Eram homens, “porquanto, assim como (esta geração) nos dias anteriores ao dilúvio (eles viviam uma vida comum e se preocupavam com as coisas terrenas) comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento (não aconteceu nada de extraordinário), até ao dia em que Noé entrou na arca”, Mt.24.38.
            Devemos saber que a impiedade prevalece antes de qualquer julgamento divino – Dilúvio, Êxodo, Sodoma e Gomorra, bezerro de ouro.
            Não havia preocupação com a vida espiritual “e não o perceberam (somente com a visão das grandes ondas é que foram despertados) [...] assim será também a vinda do Filho do Homem”, Mt.24.39 que alcançará muitos que não se importam em viver uma vida de santidade.
            Já era tarde e pode ser para você também “[...] quando veio o dilúvio (Jesus voltar) e os levou a todos [...]”, Mt.24.39.
            A geração do tempo de Noé não tinha tempo para Deus.
            O dilúvio não fez acepção de pessoas, “[...] assim será também a vinda do Filho do Homem”, Mt.24.39 que alcançará muitos salvos e perdidos.
            Você será pego de surpresa?
            A hora é incerta.
            A volta de Jesus me fala se [...]
3 – Serei tomado ou deixado.
            “[...] Um tomado, e outro deixado (vai acontecer quando estivermos em nossas atividades diárias) [...]”, Mt.24.40.
            Não haverá acepção de pessoas, sexos, profissões, etnias, posição, religião.
            Quando “[...] dois estiverem no campo [...]”, Mt.24.40, “duas estiverem trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra”, Mt.24.41.
            Os destinos ficarão determinados para sempre.
            Para você não ser deixado, seja diferente dos demais deste mundo, prepare-se espiritualmente, não seja negligente.
            Para você não ser deixado, “[...] vigie, porque não sabemos em que dia vem o nosso Senhor”, Mt.24.42.
            Vigiar não significa que devemos negligenciar as atividades diárias.
            “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa”, Mt.24.43 feita de barro.
            Cada um de nós sabe qual a sua situação espiritual – tomado ou deixado.
            Como ainda estamos vivos, ainda existe esperança, “por isso, ficai também [...] apercebidos (preparados) [...]”, Mt.24.44.
            A volta de Jesus Cristo [...]
Conclusão:     Está oculta para todos nós.
            Alguma vez você já acordou atrasado para ir ao trabalho?
            Quando isso acontece o atrasado tropeça no ventilador, na cama, na cadeira, não acerta a fechadura, sai sem escovar os dentes e até de meias trocadas.
            Você deseja que isso aconteça no dia da volta de Cristo?
            “[...] À hora em que não cuidamos, o Filho do Homem virá”, Mt.24.44.
            Prepara-te para a volta de Cristo!


            Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

REFLETINDO A ALIANÇA, Lc.18.9-14.

REFLETINDO A ALIANÇA, Lc.18.9-14.

Introdução.
            Catecismo Maior: Pergunta 1 – “Qual é o fim supremo e principal do homem? O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”.
            Esse desejo nasce no coração após o homem pecador ser redimido “[...] pela graça do Senhor Jesus [...]”, At.15.11.
            Voltando “[...] para seu pai (como aconteceu com o filho pródigo; todo filho de Deus afastado ou morto é recebido com) [...] o abraço [...]”, Lc.15.20 do Pai celeste.
            Essa volta deve acontecer porque todos nós “[...] éramos, por natureza, filhos da ira [...]”, Ef.2.3.
            Mas agora “[...] fomos comprados por preço [...] (por isso devemos) glorificar (honra/respeito) a Deus [...]”, 1Co.6.20.
            Sendo “eleito (por) Deus [...] quem intentará acusação contra (nós)? [...]”, Rm.8.33.
            A segurança que temos é a certeza que “[...] Jesus está conosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
            A certeza que temos é que Deus está conosco, mas e quanto a mim, estou na presença de Deus?
Texto.
            Para refletir sobre a aliança que Deus fez com o seu povo devemos avaliar a nossa vida tomando como exemplo a “[...] parábola [...] (do) fariseu [...] e (do) [...] publicano [...]”, Lc.18.9.
            Não existe nada de errado se “[...] por em pé [...] (para) orar (era a posição tradicional. O problema é orar) de si para si mesmo [...] (julgando) não ser como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano (irmão)”, Lc.18.11.
            O filho de Deus pode “jejuar (estipulado na lei era apenas para o Dia da expiação e não tinha necessidade de fazer) duas vezes por semana e o dízimo (é dever do crente devolver ao Senhor) [...] (pode ser até) de tudo quanto ganha”, Lc.18.12, mas não tem necessidade de tornar público essa obrigação.
            Para refletir a aliança o servo de Jesus pode fazer como “o publicano, estando em pé (mesma posição do fariseu, mas com uma diferença:), longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício (favorável) a mim, pecador!”, Lc.18.13.
1 – Estar na presença de Deus é glorificá-lo (honra/respeito) eternamente.
            Assim como “o cavalo não garante vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode livrar”, Sl.33.17, também o homem não pode se santificar e nem glorificar a Deus sem a ajuda dEle.
            A partir do momento em que “[...] somos salvos pela graça (de) Cristo [...]”, Ef.2.5 é que temos condições de santificar e glorificar a Deus.
            Desse modo acontece com todos os servos de Jesus.
            Deus tomou a iniciativa através do “anjo do SENHOR aparecer numa chama de fogo, no meio de uma sarça (para) [...] Moisés [...]”, Ex.3.2.
            Na história humana Deus sempre se manifestou e nunca o contrário.
            No Jardim do Éden partiu do “[...] SENHOR Deus [...] andar no jardim pela viração do dia [...]”, Gn.3.8 para se encontrar com Adão e Eva.
            Para “Abrão (também) apareceu o SENHOR [...]”, Gn.12.7 para lhe dar instruções.
            Para estar na presença de Deus é preciso que Deus mesmo o requeira.
            Quando o homem tenta buscar por conta própria a presença de Deus ele se parece com o homem da “[...] parábola (contada por Jesus) [...] que confia em si mesmo, por se considerar justo, e desprezar os outros”, Lc.18.9.
            Pessoas assim se autojustificam na tentativa de desprender de Deus e agir por conta própria para se salvar e santificar-se.
            Moisés tentou agir sozinho quando o “anjo do SENHOR apareceu [...] Moisés [...] disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha [...] a sarça ardendo no fogo e [...] não se consumindo [...] o SENHOR o chamou e disse: [...] não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa”, Ex.3.2-5.
            Em outra oportunidade Deus “[...] acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá”, Ex.33.20.
            A santificação é decorrência direta da presença de Deus, que foi falado para o povo no deserto, “[...] eu sou o SENHOR, que o santifico”, Lv.21.15.
            Deus nos conduz para a santificação a fim de que toda a família aprenda a “[...] glorificar (honra, respeito) [...] (a) Deus [...]”, 1Pe.4.16.
            Para usufruir das bênçãos da aliança todos nós devemos saber que é “[...] por meio dele, e para ele (que) são todas as coisas [...] (logo) a Deus, pois, a glória eternamente. Amém!”, Rm.11.36.
            Até mesmo quando “[...] comemos [...] bebemos ou fazemos outra coisa qualquer, (devemos) fazer tudo para a glória de Deus”, 1Co.10.31.
            A família cristã necessita “[...] criar os filhos [...]”, 1Tm.3.4, mostrando a eles o “[...] grande amor com que Deus nos amou”, Ef.2.4 e a obrigação de glorificá-Lo/honra/respeito por tudo quanto Ele é para nós.
            A glória não é do homem, logo, o filho deve dar “[...] em primeiro lugar (a Deus) [...]”, Mt.6.33 respeito, e, a partir desse ponto fica mais fácil o filho “honrar [...] pai e [...] mãe [...]”, Ex.20.12.  
            Sou apenas “[...] mordomo fiel e prudente, a quem o senhor (nos) confiou os [...]”, Lc.12.42 filhos para criar.
            Deus não é respeitado quando fazemos tudo que o filho deseja.
            Cada dia é preciso aprender a “[...] confiança que temos para com ele: [...] se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”, 1Jo.5.14, caso contrário, haverá frustração, ira, desespero.
            Quando a família se dispõe a glorificar/respeitar a Deus “o temor (sabe quem Deus é) do SENHOR (será) [...] o princípio da sabedoria [...]”, Sl.111.10 para viver melhor neste mundo.
2 – Estar na presença de Deus é gozá-lo para sempre.
            Fazendo parte da aliança estando na “[...] presença (do SENHOR) há plenitude de alegria [...] delícias perpetuamente”, Sl.16.11.
            A aliança resgata de nós o sentimento da “[...] sede de Deus [...]”, Sl.42.2.        
            A tristeza constante não é compatível com a alegria pactual porque devemos “alegrar sempre no Senhor [...]”, Fp.4.4.
            A alegria do salvo não se apoia naquilo que é visto pelos olhos, mesmo porque “[...] não havendo visto (Deus ainda assim o), amamos; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultamos com alegria indizível (não expressa com palavras) e cheia de glória”, 1Pe.1.8.
            Entre a alegria constante do crente e a glória de Deus deve permanecer a “[...] atual sobre-excelente glória”, 2Co.3.10 de Jesus, pois este é o fim principal do homem, deste momento em diante estaremos alegres.
            Por este motivo “[...] Jesus (nos instrui): Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento”, Mt.22.37,38.
            As demais satisfações humanas derivam da adoração a Deus.
            Por este motivo não podemos agir como “o fariseu, (que) [...] orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano”, Lc.18.11.
            Devemos aceitar que sempre necessitamos buscar a Deus; nunca buscamos o necessário.
            É dever de todo cristão dispor a “alma (para) bendizer [...] ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendizer ao seu santo nome”, Sl.103.1.
            Quando nos dedicamos a Deus percebemos que a alegria da vida cristã não está nos bens que recebemos do Senhor; não está na família, não está nas propriedades que adquirimos ou nas riquezas que acumulamos ao longo da vida; não está na saúde que esbanjamos ou em qualquer outro benefício dado pelo Senhor.
            A alegria do cristão pode ser percebida quando decidimos “[...] subir ao templo com o propósito de orar [...]”, Lc.18.10.     
            Quando nos dispomos a buscar alegria proposta por Deus, combatemos valorizar mais as coisas que as pessoas.
            Muitas vezes não estamos dispostos a cantar: “se temos de perder família, bens, prazer, se tudo se acabar e a morte enfim chegar, com ele reinaremos” – HNC – 151 – Castelo Forte – Martinho Lutero.
            Conforme Paulo, “em tudo [...] (devemos) dar graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus [...]”, 1Ts.5.18, mas devemos lembrar que tudo em nós é o próprio Deus, logo, devo “buscar, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça [...]”, Mt.6.33.
            É triste, mas dentro de muitos lares tem diminuído a influência das Escrituras.
            É possível que “o povo (de) Deus está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento [...]”, Os.4.6.
            Falta em muitos lares “examinar as Escrituras, porque [...] nelas tem a vida eterna [...]”, Jo.5.39.
            Sem a Palavra de Deus “sentirei abatida dentro de mim a minha alma [...]”, Sl.42.6 e não terei alegria.     
            A aliança deve ser resgatada sabendo que “todo ramo que estiver em Jesus [...] (ele) produz mais fruto ainda”, Jo.15.2, então, “[...] o gozo (de) Jesus estará em nós, e o nosso gozo será completo”, Jo.15.11.
            Para reaver a alegria dentro do lar através da aliança precisamos rejeitar o padrão que o mundo oferece; devemos buscar e praticar o padrão bíblico.
            O padrão apresentado pela Bíblia é “filho [...] obedecendo (aos) pais no Senhor [...] (os) pais, não provocando os filhos à ira [...]”, Ef.6.1,4, “esposas, sendo submissas ao [...] marido [...] maridos, amando a esposa [...]”, Cl.3.18,19.
            Servindo a Deus é possível voltar a se “[...] alegrar no Senhor [...]”, Fp.3.1.
Conclusão:     Quando procuro servir a Deus glorificando-O/honra/respeito, “[...] não fico inquieto com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados [...]”, Mt.6.34.
            Servindo a Deus com alegria, “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte [...] ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação”, Sl.23.4; Ml.3.17,18.
           
            Meditar:          Podemos “[...] descer justificado (tornar justo ou como deve ser) para nossa casa [...] porque (nos) [...] humilhamos (para) ser exaltado”, Lc.18.14 tanto para glorificar a Deus como para nos alegrar em Deus.


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana da Revista da E.D. Nossa fé – O lar segundo Deus - CCC. 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

DESTAQUE PESSOAL, Mt.18.1.

DESTAQUE PESSOAL
Mt.18.1

Introd.:           Desde os primórdios dos tempos o homem tem procurado um lugar de destaque.
            Clérigos, políticos, empresários, trabalhadores em geral e até mesmo os enfermos almejam um lugar de destaque.
            Sofremos por não sermos aplaudidos, por não receber tapinha nas costas.
            Quando falamos de destaque logo vem à nossa mente homens afortunados, de grande prestígio, eruditas, aquelas que conquistaram grandes vitórias.
            Dois enfermos no leito da dor conversavam: “Ah! Rapaz, você não sabe o que é sofrer; estou com essa dor há dez dias. O outro contesta: Que nada, eu é que sofro. Carrego essa enfermidade há dois meses”.
            Se os enfermos querem destaque, imagine o que sobra para nós que estamos com saúde.
Nar.:   “[...] Quem é [...] o maior no reino dos céus?”, Mt.18.1.
            Esta tem sido a preocupação da humanidade.
            Era a preocupação dos discípulos quando chegaram em Cafarnaum.
            Eles discutiam entre si para saber quem era o maior.
            O evangelista Marcos diz que eles “[...] pelo caminho, haviam discutido entre si sobre quem era o maior”, Mc.9.34.
            Possivelmente os discípulos estavam enciumados do apóstolo Pedro por Jesus ter-lhe concedido poderes especiais ao dizer-lhe: “[...] Dar-te-ei as chaves do reino dos céus [...]”, Mt.16.19.

            Ou ainda por ele ter se destacado no incidente sobre os impostos – a pesca maravilhosa.
            Também os apóstolos Pedro, Tiago e João presenciaram a transfiguração de Jesus.
            O próprio Pedro tinha uma afinidade com o Mestre.
            Pode ser por isso e muito mais as razões daqueles discípulos quererem destaque.
            Pode estar enraizado no coração.
            Era um querendo ser maior que o outro.
            É como se nós nos assentássemos numa roda e passássemos a perguntar quem é de fato as pessoas maiores da nossa cidade.
            Aqueles discípulos discutiam sobre a esperança do destaque pessoal no Rino dos céus.
            Chegou a ponto da mãe de Tiago e João pedir a Jesus: “[...] Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda”, Mt.20.21.       
            Não deu outra, “[...] os dez, indignaram-se contra os dois irmãos”, Mt.20.24.
            Tudo isto por causa do desejo de destaque que aqueles discípulos queriam.
            E não nos enganemos, muitos em nossos dias ficam enciumados daqueles que desejam destaque ou daqueles que supomos que desejam destaque.
Propos.:          Jesus já havia falado sobre a sua morte e ressurreição, mas aqueles homens ainda esperavam o estabelecimento do reino literal na terra, no qual, Jesus seria o Rei e eles seriam altos dignitários (cargo elevado).
            Aqueles discípulos meditavam sobre o reino político e as posições que ocupariam no mesmo.
            Muitas vezes temos agido como aqueles discípulos de Jesus.
            Queremos destaque, não importa como e nem onde, queremos destaque!
Trans.:           É pecado buscar o destaque pessoal? Muitas vezes sim.
1 – Quando queremos o destaque para a promoção pessoal.
            Para denegrir a imagem do próximo ou esnobar dele.
            Quando pensamos que somos os únicos na face da terra.
            Isaías já anunciava: “Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no meio da terra!”, Is.5.8.
            O rei Salomão completa dizendo que, “[...] quem vive se gabando está correndo para a desgraça”, Pv.17.19b.
            Ainda o profeta Isaías declara a respeito de Lúcifer: “[...] subirei acima das nuvens mais altas e serei como o Altíssimo Deus. Mas Lúcifer foi jogado no mundo dos mortos no abismo mais profundo”, Is.14.14,15.
            O profeta Obadias é mais duro ao dizer: “O seu orgulho o enganou”, Ob.3.
            Muitas vezes pecamos por desejar um lugar de destaque.
            Precisamos repensar.
            Precisamos aprender a lição da humildade sem ambição, sem orgulho, sem autoritarismo.
            Por que repensar sobre a humildade?
            Porque ela é a verdadeira grandeza pessoal.
            Porque Jesus no contexto diz que o humilde é “o mais importante no Reino do céu [...]”, Mt.18.4.
            Porque aprendemos com o profeta João Batista quando disse a respeito de Jesus: “Ele tem de ser cada vez mais importante, e eu menos importante”, Jo.3.30.
            Ao ler o capítulo 18 de Mateus vemos que Jesus fala que o caminho para a grandeza acontece através da humildade de uma criança.
2 - No entender de Jesus o destaque deve ser trocado por humildade.
            Ou seja, você deve se tornar mais baixo, rebaixar, degradar a si mesmo.
            Isto descreve uma pessoa que é desprovida de qualquer arrogância ou autoexaltação.
            O desejo de Deus é que destronemos esses poderes que impedem o nosso caminhar na vida espiritual.
            O destaque precisa mudar de rumo em nossas vidas.
            Esse destaque precisa ser visto no desejo de servir a Deus e aos homens.
            Quando se destaca, precisa ser considerado o menos importante no reino de Deus, como diz Paulo: “não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes, e cada um considere os outros superiores a si mesmo”, Fp.2.3.
            O destaque não está na posição, no cargo, na liderança, no poder, na influência, nos diplomas de nível superior, na fama, na capacidade, nas grandes realizações, nem no sucesso.
            O destaque deve estar naquilo que é justo, devemos nos destacar na fé, no caráter santo, na sabedoria vinda do alto, no autodomínio, na paciência.
            O destaque se fala de amor, lealdade e dedicação a Deus.
            Tire de sua mente a ideia de destaque na igreja, na sociedade, no reino dos céus; todos somos iguais perante Deus.
Conclusão:      Seja como uma criança.
            A criança é dependente e confiante, amiga, inconsciente de raça ou de posição social: o filho de um rei brincará com o filho de um maltrapilho, até que os preconceitos adultos estraguem tal amizade. Ela vive em admiração constante, de qualquer coisa faz um brinquedo.
            Portanto, largue essa doença infecciosa de se destacar.