sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Mt.22.34-40 - AMOR.


AMOR

Mt.22.34-40



Introd.:           [...] Por amor [...] o SENHOR [...] (propõe) não destruir [...]”, Gn.18.31 uma cidade inteira.

            [...] Por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos [...]”, Gn.29.20 o seu sogro.

            Paulo fala que “[...] Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”, Rm.5.8.      

Nar.:    Faltava três dias para Jesus enfrentar o julgamento e morte por amor a cada um de nós.

            O interesse dos fariseus/escribas era tão-somente desestabilizar Jesus em seus argumentos teológicos diante da população a fim de que fosse julgado e condenado.

Propos.:           Precisamos aprender amar.

Trans.: O amor [...]

1 – Força reunir o conselho.

            [...] Reuniram-se em conselho”, Mt.22.34, assembleia para tratar de um assunto familiar, sobre relacionamentos de amigos, sobre a intimidade com Deus.

            [...] Os saduceus (sacerdotes, ofertas, eu e você) [...]”, Mt.22.34 estão à procura do amor, mas parece não encontrar.

            [...] Jesus (que é puro amor) fizera calar os saduceus [...]”, Mt.22.34 devido a incredulidade deles sobre a ressurreição.

            [...] Os fariseus (sinédrio, escribas, mestres da lei, eu e você) [...] sabe que [...]”, Mt.22.34 todos precisam ser amorosos, mas evitam ao máximo; não se juntam, se sentem separados, melhores, mais inteligentes, maiores que os demais.

            A conjunção aditiva “entretanto [...]”, Mt.22.34 mostra todo esse embate entre eu e você em busca desse amor que está em Cristo Jesus.

            Por causa do amor [...]

2 – Jesus é experimentado.

            Assim como Jesus foi “[...] experimentado (ver se algo pode ser feito, fazer uma experiência, o que ele pensa, ou como ele se comporta, testar maliciosamente, pôr a prova seus sentimentos com astúcia, provar a fé, a virtude, o caráter, a perfeição) [...]”, Mt.22.35, principalmente a respeito do seu amor para com Deus e para com os homens, de igual modo eu e você.

            Perceba que, “e um deles (pode ser eu e você que gosta de) experimentar (provar o outro sobre a veracidade do amor) [...]”, Mt.22.35.

            O “[...] intérprete da Lei (escriba – eu e você, julgamos ser conhecedores da Palavra de Deus) [...]”, Mt.22.35, mas ao falar sobre amor, estamos longe dessa realidade.

            Eu e você precisamos saber o que “[...] perguntar”, Mt.22.35 a Jesus a respeito do amor, da bondade, fidelidade, servidão a fim de sermos “[...] experimentados [...]”, Mt.22.35 por nós mesmos.

            Diante do amor [...]

3 – Surge dúvidas.

            Mestre (professor que ensina sobre Deus, dos deveres do homem, mostra ao homem o caminho da salvação) [...]”, Mt.22.36.

            Quem é esse “mestre (Jesus) [...]”, Mt.22.36 e o que Ele representa em sua vida?

            O “mestre [...]”, Mt.22.36 do texto é Jesus.

            O “mestre [...]”, Mt.22.36 é o único que pode tirar qualquer dúvida do seu coração.

            Seja “[...] qual [...]”, Mt.22.36 for a pergunta que você apresentar a Jesus, Ele pode responder.

            Mas, o nosso interesse “[...] é o grande mandamento (saindo dos céus) [...]”, Mt.22.36 para reger as nossas vidas.

            O nosso dever precisa ser sobre “[...] o grande mandamento na Lei (que direciona ao amor) [...]”, Mt.22.36 que pode nos conduzir ao céu.

            O amor nos conduz amar [...]

4 – Em primeiro lugar.

            Em primeiro lugar colocamos todas as outras coisas em nossa vida, menos Deus.

            Precisamos saber qual é a “resposta [...] (de) Jesus [...]”, Mt.22.37 a esse respeito.

            [...] Jesus (é direto em afirmar que eu e você devemos aprender) [...] amar [...]”, Mt.22.37.

            [...] Amar (não pode ser qualquer coisa; o texto declara que precisamos) amar o Senhor (a quem pertence todas as coisas, o que tem poder de decisão, proprietário, soberano, príncipe, chefe) [...]”, Mt.22.37.

            Perceba o pronome possessivo “[...] teu (aponta para a Pessoa certa que deve ser) amada [...] Deus (a divindade suprema, a Trindade- o Pai/o Filho e o Espírito Santo, sendo o único e verdadeiro Deus) [...]”, Mt.22.37.

            Nota-se que esse “[...] amor (não pode ser passageiro, externo, pelo contrário, se faz necessário que seja) de todo o teu coração (o centro da vida, de onde “[...] procedem os maus desígnios [...]”, Mc.7.21 [...]”, Mt.22.37 que precisam ser corrigidos pelo próprio Deus.

            [...] Amar [...] (deve ser) de toda a tua alma (ou espírito-psique, lugar do encontro com Deus onde o Diabo não toca) [...]”, Mt.22.37.

            Esse “[...] amor [...] (precisa ser) de todo o teu entendimento (centro das habilidades intelectuais, afetivas e volitivas, ou seja, você deseja) amar [...]”, Mt.22.37.

            Jesus fala que “este (amor a Deus) é o grande e primeiro mandamento”, Mt.22.38.

            Eu e você precisa saber se, de fato, “este é o grande e primeiro mandamento”, Mt.22.38 dentro do meu coração.

            Para “o segundo [...]”, Mt.22.39 mandamento, eu não devo fazer escolha.

            A ordem vem de Deus, pois é “[...] semelhante (ao primeiro mandamento) [...]”, Mt.22.39

            [...] Amarás [...]”, Mt.22.39 está no futuro do presente do indicativo. Isto quer dizer que é preciso passar primeiro por uma transformação interior, nascida no próprio Deus.

            Não vindo a mudança de Deus, você não “[...] amará o seu próximo [...]”, Mt.22.39

            Mas, quando Deus atua em nós, é possível “[...] amar o nosso próximo como a nós mesmos”, Mt.22.39.

            O amor [...]

Conclusão:      Depende do V.T.

            Veja que “destes dois mandamentos [...]”, Mt.22.40, “[...] amar o Senhor [...]”, Mt.22.37 e “[...] o teu próximo [...]”, Mt.22.39 estão interligados ao Velho Testamento.

            Os “[...] dois mandamentos dependem (como sendo a base de) toda a Lei (que revela a vontade de Deus, mostra qual caminho devemos seguir) e os Profetas (instrui o povo de Deus para andar em seus caminhos)”, Mt.22.40.



            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

VOTE CONSCIENTE.


VOTE CONSCIENTE

            Votar conscientemente deve ser o desejo de todos os brasileiros neste segundo pleito. É preciso lembrar que o seu voto pode proporcionar quatro anos de sofrimento angústia, aflição ou não, portanto, a responsabilidade é toda sua.

            Certa vez, Jesus foi abordado pelos judeus a respeito de uma mulher pega em flagrante adultério. O desejo deles é que a mulher fosse apedrejada. Jesus os confrontou “como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (Jo 8.7).

            Neste momento a consciência daqueles homens foi testada e, igualamente a de todos os brasileiros deve passar por esse crivo neste domingo de eleição. Aqueles “[...] ouvindo [...] esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava” (Jo 8.9).

            Espera-se que após a eleição você não saia cabisbaixo, envergonhado, desiludido por saber que o governo escolhido por você será, a princípio um péssimo governo. Na verdade somente Deus é quem sabe perfeitamente se este ou aquele eleito será bom ou péssimo para governar o país.

            Mas, este mundo não está nas mãos dos homens e sim na de Deus, portanto, cabe a cada um orar e votar conscientemente.

            O profeta Isaías falando a respeito da soberania de Deus “[...] disse (que) o SENHOR, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Ele é o SENHOR, que faz todas as coisas, que sozinho estende os céus e sozinho espraia a terra” (Is 44.24). Deus está no controle de toda a situação destee mundo. Sabedor, fica bemmais fácil para aquele que confia no Senhor dedicar-se em orar e votar conscientemente.

            O voto consciente tem três pilares: honestidade, compromisso e dedicação. Falar de honestidade é falar daquele político que é honesto em tudo quanto faz em favor de seu pais, mas parece que, ao olhar para todos os candidatos, a população vê apenas farsa, manipulação em todos eles. Quando este político honesto faz, faz em prol da população sem olhar para cor, raça, credo ou condição social. O político honesto irá trabalhar para o bem comum da população e não somente em beefício próprio ou de grupos específicos.

            O político compromissado é aquele que tem a obrigação de prestar contas de suas atividades em favor da população, não apenas em épocas eleitorais, mas principalmente no decorrer do seu mandato.

            Dedicação fala de trabalhar com amor, garra, disponilibidade para ver o país melhor, com mais oferta de trabalho, bons salários, preocupado com habitação, saúde, transporte, segurança, educação e infraestrutura para atender o povo.

            Verdade é que todos viram nestes últimos dias de propaganda eleitoral “enganosa”, as mais diversas promessas de governo: acusações de um para com o outro e nada de questões políticas saudáveis.

            Não se deixe enganar mais uma vez com falácias audaciosas, pois o assento na cadeira presidencial e governamental é de quatro anos e pode ser sofrido ou não.

            Coloque a sua consciência para trabalhar melhor neste domingo e não caia no conto do polítco enganoso. Olhe para os anos passados e veja o que foi feito em favor do povo brasileiro.

            Vote consciente analisando os candidatos, conversando com os vários ramos da polítca e acima de tudo, “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18).

            Qual a finalidade desta oração? Deus abrir a mente do povo brasileiro a fim de votar conscientemente na esperança de ver um Brasil melhor para todos.

            Deus, abençoe o Brasil!

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 20 de outubro de 2018

Mt.22.23-33 - RESSURREIÇÃO.


RESSURREIÇÃO

Mt.22.23-33



Introd.:           Ressurreição nada mais é do que a volta de um morto à vida e, no final dos tempos, todos os mortos irão ressurgir.

Nar.:    Os saduceus eram membros de um pequeno, mas poderoso grupo religioso dos israelitas. Faziam parte desse grupo os sacerdotes e as pessoas ricas e de influência.

            Os saduceus baseavam os seus ensinamentos principalmente no Pentateuco. Negavam a ressurreição, o juízo final e a existência de anjos e espíritos.

            Investiram contra Jesus, pois desejavam a sua crucificação.

Propos.:           Paulo fala que, “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis [...]”, 1Co.15.52.

Trans.: A ressurreição [...]

1 – Para alguns não existe.

            Naquele dia [...]”, Mt.22.23 e em nossos dias existem pessoas que não acreditam na ressurreição dos mortos – hinduísmo, budismo, espiritismo, ateísmo.

            Ao “[...] aproximar-se (de) Jesus [...]”, Mt.22.23 cada homem tem o seu interesse em particular.

            Alguns “[...] aproximando (desejam que) Jesus [...]”, Mt.22.23 lhes dê a salvação, outros apenas saúde, vida financeira, familiar.

            Mas, “[...] alguns saduceus (pode ser eu e você, grupo religioso – sacerdotes, ricos e de influência) se aproximam (de) Jesus [...]”, Mt.22.23 com desejos escusos.

            Os “[...] saduceus (são considerados os) que (primeiro) diziam não haver ressurreição (dos mortos) [...]”, Mt.22.23.

            [...] Não havendo ressurreição [...]”, Mt.22.23 dos mortos, é impossível crê em Cristo Jesus.

            [...] Dizendo não haver ressurreição [...]”, Mt.22.23 você não obterá a salvação.

            [...] Não havendo ressurreição [...]”, Mt.22.23 “[...] então, Cristo não ressuscitou”, 1Co.15.13, sendo assim, estarei desprotegido e sem esperança de vida eterna.

            Todo aquele “[...] que diz não haver ressurreição [...] pergunta (a) Jesus”, Mt.22.23 sobre coisas passageiras da vida.

            O assunto dos saduceus era sobre o levirato – lei pela qual, quando morresse um israelita sem ter filho homem, o parente mais próximo deveria casar com a viúva.

            A fim de basear a doutrina da não ressurreição, os saduceus, para impressionar, chamaram Jesus de “mestre (meu professor, qualificado para orientar, tem autoridade sobre a minha vida) [...]”, Mt.22.24.

            Mas, a intenção é buscar apoio em “[...] Moisés (que) disse [...]”, Mt.22.24 sobre o levirato para validar a falsa doutrina.

            A defesa da não ressurreição é dizer que “[...] se alguém morrer [...]”, Mt.22.24, ele não ressuscitará.

            A defesa um tanto absurda, mas os saduceus dizem que, esse “[...] alguém [...] não tendo filhos [...]”, Mt.22.24 estará impossibilitado de ressuscitar.

            Para defender a ideia da não ressurreição, os saduceus falaram a respeito do levirato, quando o “[...] irmão (devia cumprir a obrigação de) casar com a viúva [...] (para) suscitar descendência ao falecido”, Mt.22.24.

            Ora [...]”, Mt.22.25 o arrazoado de impropérios contra a ressurreição tinha o objetivo de colocar Jesus contra a lei de Moisés.

            Ao dizer que “[...] havia entre eles sete irmãos (os saduceus apelam para a perfeição de Deus e sua criação, mas que, na verdade, queriam apenas confundir Jesus) [...]”, Mt.22.25.

            Quanto à morte física, para os saduceus, não havia problema, pois “[...] o primeiro, tendo casado, morreu [...]”, Mt.22.25 “o mesmo sucedeu com o segundo, com o terceiro, até ao sétimo; depois de todos eles, morreu também a mulher”, Mt.22.26, 27, ou seja, morte é natural para todos.

            O problema maior é que, “[...] e, não tendo descendência (os sete maridos), deixaram sua mulher a seu irmão (imediatamente vivo cumprindo a lei do levirato)”, Mt.22.25.

            Através desse raciocínio, os saduceus não acreditavam “[...] na ressurreição [...] portanto [...]”, Mt.22.28 qualquer pergunta pode ser considerada fora de lógica diante de Jesus.

            Para os saduceus, “[...] na ressurreição (que não existe), de qual dos sete será ela esposa? Porque todos a desposaram”, Mt.22.28.

            E você, acredita que haverá ressurreição no Dia final?

            A ressurreição final não se compara [...]

2 – A este mundo.     

            [...] Porque todos (os sete maridos) a desposaram”, Mt.22.28 é relacionamento que acontece somente neste plano terreno.

            A “resposta (de) Jesus (é simples, direta e pode servir para eu e você) [...]”, Mt.22.29.

            [...] Erramos [...]”, Mt.22.29 tentando montar a nossa família na dimensão espiritual.

            [...] Erramos, não conhecendo as Escrituras [...]”, Mt.22.29 que falam a respeito deste mundo e do porvir.

            [...] Erramos, não conhecendo [...] nem o poder de Deus”, Mt.22.29 sobre o homem completo para alcançar a mansão eterna.

            [...] Erramos [...]”, Mt.22.29 “porque, na ressurreição [...]”, Mt.22.30 já não estaremos mais neste mundo.

            E quando acontecer a “[...] ressurreição, ([...] uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno”, Dn.12.2 acontecerá que) nem casam, nem se dão em casamento [...]”, Mt.22.30.

            Todos os “[...] ressurretos [...] serão, porém, como os anjos no céu”, Mt.22.30 sem a possibilidade de constituir família, procriar.

            E, quanto à ressurreição dos mortos [...]”, Mt.22.31 nem se compara ao que acontece neste mundo.

            É por este motivo que muitos de nós “[...] não temos lido (na Bíblia) o que Deus nos declara”, Mt.22.31 a respeito do nosso futuro ressurreto.

            A ressurreição completa será apenas para [...]

Conclusão:      Os vivos.

            A citação de Ex.3.6, Deus falando à Moisés, Jesus a transforma em pergunta à mim e a você.

            Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? [...]”, Mt.22.32.

            Eu creio nesse Deus? Crendo, o texto completa dizendo que “[...] Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos”, Mt.22.32, dos quais eu faço parte.

            Ao “ouvir isto (a respeito da ressurreição e que Deus é o Deus dos vivos) as multidões (eu e você devemos nos) [...] maravilhar da [...] doutrina (de) Jesus”, Mt.22.33.



            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

O CUIDADO DE DEUS.


O CUIDADO DE DEUS

                Quantas vezes você já experimentou o cuidado de Deus? É certo que nos pequenos problemas e nas grandes dificuldades você tem enfrentado lutas, mas de uma coisa tenha plena certeza; Deus cuida de todos de uma forma maravilhosa.

                Não é sem razão que o salmista declarava que “ele é pobre e necessitado, porém o Senhor cuida dele (muito bem e reconhece que) [...] Deu é o seu amparo e o seu libertador; (por isso pede:) não te detenhas, ó Deus meu!” (Sl 40.17).

                O salmista fazia esse tipo de declaração porque tinha a inteira confiança em Deus. O rei Davi tinha prazer em expor essa certeza em Deus e, por isso, exaltou o criador de todas as coisas nestes termos: “Eis que Deus é o meu ajudador, o SENHOR é quem me sustenta a vida” (Sl 54.4).

                Nestes textos é possível ver lições preciosas para a edificação da vida do crente:

                1 – “Eu sou pobre [...]” (Sl 40.17). Fala da fragilidade humana, da pequenez, da necessidade e da dependência constante que o homem precisa ter de Deus. Isso indica que o homem é de fato pobre, cego e nu conforme a linguem apocalíptica. Diz que homem nenhum neste mundo consegue algo pela sua própria vontade ou sabedoria;

                2 – “Eu sou [...] necessitado [...]” (Sl 40.17). Declara a inteira dependência de Deus, do pedido de auxílio, socorro, misericórdia em todos os sentidos da vida – material, conjugal, familiar e, principalmente, espiritualmente;

                3 – “[...] Porém o Senhor cuida de mim [...]” (Sl 40.17). É no reconhecimento da pobreza e da necessidade que o SENHOR cuida e age em socorro, e isto, em qualquer momento, situação ou circunstância da vida;

                4 – “[...] Tu és o meu amparo e o meu libertador [...] ó Deus meu!” (Sl 40.17). Note que no final do verso o salmista faz uma declaração de fé. Ele reconhece que somente Deus é o seu amparo e libertador. Davi passava por grandes dificuldades, provavelmente com os seus inimigos e até mesmo parentes e seus soldados, mas nem por isso deixou de confiar no cuidado, na proteção, amparo e libertação de Deus, através da bondade e misericórdia do Senhor que tanto lhe protegia;

                5 – “[...] Não te detenhas [...]” (Sl 40.17). Como que em um brado de vitória, Davi clama a Deus para vir socorrê-lo o mais breve possível. Isto não quer dizer que o salmista duvidava da proteção e amparo de Deus, mas sim, que o Todo-Poderoso, no tempo cronológico de Davi, respondesse positivamente a ele.

                Assim como Davi, cada um deve aprender a confiar e dizer: “Eis que Deus é o meu ajudador, o SENHOR é quem me sustenta a vida” (Sl 54.4).

                Creia! O cuidado de Deus é por demais maravilhoso!

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 13 de outubro de 2018

Mt.22.15-22 - TRIBUTO.


TRIBUTO

Mt.22.15-22



Introd.:            “Tributo, origem latina, kensos, originalmente um registro de propriedade e pessoas, veio a significar um imposto pago por cabeça, cobrado anualmente sobre indivíduos pelo governo romano” – BOL.

Nar.:    A questão do tributo surgiu entre Jesus, os fariseus e os herodianos, membro de um partido político que favorecia a família de Herodes e os romanos.

            Ainda que os fariseus fossem contra os herodianos, eles se uniram para combater Jesus e levá-lo a julgamento.

Propos.:           Pagar ou não tributo.

Trans.: Por causa do tributo [...]

1 – Pode haver um plano contra Jesus.

            O final do ministério de Jesus caminhava para o fim, “então [...]”, Mt.22.15, segundo a determinação de Deus, houve um levante por parte dos judeus, um plano diabólico para silenciar Jesus, a fim de que fosse entregue às autoridades.

            Antes dos “[...] fariseus (eu e você, seguiam rigorosamente a lei, a tradição) se retirarem (às ocultas) [...]”, Mt.22.15, Jesus havia falado sobre “[...] muitos serem chamados, mas poucos, escolhidos”, Mt.22.14 para o reino de Deus.

            Pode ser que, devido essa afirmação de Jesus, “[...] os fariseus, consultaram (pegar pela astúcia, lograr alguém pela fraude, apropriar-se, lutar para obter o que deseja para fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa) [...]”, Mt.22.15.

            Veja que essa “[...] consulta (não fora pública, ficaram apenas) entre si [...] fariseus [...]”, Mt.22.15 e herodianos.

            Perceba que a “[...] consulta [...] (falava sobre) como [...] surpreenderiam (apanhar em armadilha, usando da traição para enganar) Jesus [...]”, Mt.22.15 para crucificar.

            O desejo por tributos fazia de tudo para pegar Jesus “[...] em alguma palavra (contra o governo romano)”, Mt.22.15.

            E (a fim de concretizar esse plano diabólico, os) fariseus (eu e você, seguiam rigorosamente a lei, a tradição) enviaram discípulos, juntamente com os herodianos (partidário governo romano) [...]”, Mt.22.16.

            Neste plano traiçoeiro, o que temos “[...] para dizer (a) Jesus (a respeito da fé, leitura bíblica, oração?) [...]”, Mt.22.16.

            Pode ser que chamamos a Jesus de “[...] Mestre [...]”, Mt.22.16, mas o nosso coração está totalmente afastado do Senhorio de Cristo.

            Quando existe um plano enganoso é possível “[...] dizer [...] (que) sabemos que Jesus é verdadeiro [...]”, Mt.22.16, mas não aceitamos a sua Palavra como regra de fé e prática.

            É muito fácil “[...] dizer [...] que Jesus [...] ensina o caminho de Deus [...]”, Mt.22.16, mas abandonamos com as nossas atitudes.

            Fácil falar que andamos “[...] de acordo com a verdade [...]”, Mt.22.16, mas as nossas amizades desmascaram a nossa falsidade.

            Tudo isso Jesus faz e é preciso refletir em nossas vidas.

            De fato, é verdade que Jesus não se “[...] importa com quem quer que seja (servo ou infiel), porque Jesus não olha a aparência (rico ou pobre) dos homens”, Mt.22.16.

            Faça uma análise a respeito do seu plano em relação à Jesus e a vida eterna.

            Pagando ou não tributo [...]

2 – Jesus conhece a nossa intenção.

            Fariseus e herodianos fizeram uma pergunta muito idiota para Jesus.

            Dize-nos, pois [...]”, Mt.22.17 é querer saber qual é a opinião de Jesus a respeito de algum assunto, principalmente quando esse assunto pode me beneficiar.

            [...] Que te parece (o que pensa sobre esse assunto)? [...]”, Mt.22.17. Eu já tomei a minha decisão, já sei o quero da vida.

            Na verdade havia um embate entre o povo judeu e César sobre a “[...] licitude (de) pagar tributo a César ou não [...]”, Mt.22.17.

            Fariseus e herodianos queriam apenas um motivo para fazer um levante contra Roma e desejava que Jesus tomasse a decisão.

            Mas, esquecemos que “Jesus, porém, conhece a malícia (depravação, iniquidade, corrupção, propósito e desejos maus dentro de nós) [...]”, Mt.22.18.

            A “[...] resposta (de) Jesus [...]”, Mt.22.18 ainda serve para mim e você.

            [...] Por que experimentamos (tentar para ver se algo pode ser feito, testar maliciosamente sobre o que ele pensa, como se comportará) Jesus (a nosso favor)? [...]”, Mt.22.18.

            Eis o motivo de “Jesus [...] (dizer que somos) hipócritas (ator, fingido, interesseiro) [...]”, Mt.22.18.

            Tributo [...]

3 – É nossa obrigação pagar.

            A fim de saber quem mandava no país, Jesus pediu para “mostrar a moeda do tributo (cobrado uma vez por ano de cada cidadão) [...]”, Mt.22.19.

            O imposto, em comparação aos nossos dias, 2/5 do nosso rendimento, era bem menor, pois “[...] lhe trouxeram um denário (um dia de trabalho por ano)”, Mt.22.19.

            E Jesus lhes (continuou) perguntando [...]”, Mt.22.20 com o desejo de saber sob qual autoridade os judeus estavam.

            [...] De quem é esta efígie (Tibério César – 14-37 d.C. comandava Israel) e (a) inscrição (determinava o seu domínio)”, Mt.22.20.

            Interessante notar que fariseus e herodianos sabiam quem comandava o povo judeu; “responderam (acertadamente confirmando que eles eram obrigados a pagar o imposto a Roma) de César (Tibério) [...]”, Mt.22.21.

            [...] Então, lhes disse (Jesus: vocês sabem qual é a obrigação de vocês junto ao governo que elegemos) [...]”, Mt.22.21.

            Assim, a partir de 1º de janeiro, devemos continuar “[...] dando, pois, a César (presidente eleito) o que é de César (2/5) [...]”, Mt.22.21.

            Não podemos esquecer que é obrigação também de cada cristão “[...] dar [...] a Deus o que é de Deus (obediência, dízimos, ofertas, oração, leitura bíblica, frequência)”, Mt.22.21.

            Resolvido o problema do tributo [...]

Conclusão:      Deixamos Jesus.

            Ao “ouvir [...]”, Mt.22.22 Jesus, seja obediente.

            O “[...] isto [...]”, Mt.22.22 pode se referir a qualquer assunto em sua vida, portanto, obedeça.

            Não tem nenhum problema você “[...] se admirar (surpreender, maravilhar com tudo que Jesus fez e faz por você) [...]”, Mt.22.22.

            O maior problema é você “[...] deixar (abandonar Jesus [...]”, Mt.22.22.

            A tragédia maior para a sua vida eterna é você tomar a decisão de “[...] for (e nunca mais voltar aos braços de Jesus)”, Mt.22.22.

           

            Rev. Salvador P. Santana           

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

MÊS DAS CRIANÇAS.


MÊS DAS CRIANÇAS

            O mês de outubro é um dos melhores do ano para o comércio atacadista/varejista, investir em marketing, promoções sedutoras para atrair pais, tios, avós, filhos para saírem às compras sem pensar nas consequências de endividamento. O que importa é comprar e satisfazer o ego das crianças.

            Nesse tempo é época de cumprimento de promessas feitas às crianças desde o início do ano letivo para aqueles que conseguirem bons resultados nas avaliações.

            É época de festa, muito discurso, balas, doces quando se avizinha o tão sonhado dia das crianças.

            Essa questão precisa ser revista no meio cristão por dois motivos: 1 – A situação financeira/econômica do povo brasileiro não oferece condições de compra de presentes, aliás, somente os mais ricos/políticos têm e podem fazer; 2 – O povo de Deus não precisa fazer barganha com seus filhos a fim deles obterem bons resultados escolares ou se comportarem no dia a dia.

            Pensando nisso os progenitores precisam urgentemente aplicar o máximo de empenho na reeducação de seus filhos. Faz-se necessário pelo motivo de muitos filhos serem desobedientes, negligentes, pirracentos, fazendo o que bem entendem com seus pais.

            Deve ser urgente o desejo de pais aprenderem rápido dar aquela educação de berço, que irá ensinar a criança a se comportar no meio onde vive.

            Salomão declara que os pais devem “ensinar a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6).

            Muitos pais tomam esse texto e erram em demasia quando pensam que o ensino se aplica somente ao comportamento da criança nos caminhos do Senhor Jesus. Estão totalmente enganados. Este texto fala também sobre ensino doméstico, trabalhista, estudantil, atitudes, ações, palavras ditas por seus progenitores que irão transmitir através de exemplo a seus filhos.  

            Noutro texto o rei aconselha que faz bem “a vara e a disciplina (porque) dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe” (Pv 29.15). Fique sabendo que a criança criada solta demais, rebelde, birrenta, sapateando, exigindo, fazendo sempre o que deseja e quando quer, será com certeza vergonha para os progenitores.

            Os pais precisam aprender urgentemente que a criança não tem o direito de exigir, ela tem o direito e pode pedir tudo quanto quiser, mas a decisão final de conceder ou não cabe aos pais.

            Lembre que ambos, pais e filhos precisam saber que a criança tem o total direito de saber qual motivo levou seus pais tomarem tal decisão, caso contrário, elas vão entender que algo está errado e que os seus pais estão ocultando alguma verdade. Seja verdadeiro!

            Pais tem a responsabilidade de educar seus filhos. A responsabilidade é dos progenitores como cidadão do Reino dos céus, pois conforme Jesus, “qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que creem em Jesus, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar” (Mt 18.6).

            Ao invés dos pais serem atraídos por lojas e shoppings em busca de presentes, doces, festas, é melhor dirigir-se às Escrituras Sagradas para saber como você deve ensinar e reeducar o seu filho para se comportar como cidadão do Reino dos céus neste mundo tenebroso.

Rev. Salvador P. Santana   

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Cl.4.2-18 - RELACIONAMENTOS NECESSÁRIOS.


RELACIONAMENTOS NECESSÁRIOS, Cl.4.2-18.



Objetivo:         Alexander Pope, poeta britânico (1688-1744) escreveu: “errar é humano, mas perdoar é divino”.

            Errar faz parte da vida e a questão principal é como aceitamos ou enfrentamos os nossos fracassos.

            John C. Maxwell, pastor, escritor americano apresenta dez principais razões pelas quais as pessoas fracassam:

·         Inabilidade (não possuiu habilidade) de relacionamento com outras pessoas;

·         Atitude mental negativa;

·         Estar no lugar errado;

·         Ausência de foco;

·         Falta de compromisso;

·         Indisposição para mudar ou inflexibilidade;

·         Mentalidade do caminho mais curto;

·         Confiar apenas no talento humano;

·         Decisões baseadas em informações incompletas;

·         Falta de objetivos ou de sonhos.

            Na vida cristã, o sucesso ou o fracasso espiritual depende de relacionamentos.

            A qualidade da sua vida espiritual dependerá da maneira como você se relaciona com Deus e com as pessoas.

            No último capítulo da carta aos Colossenses, o apóstolo Paulo oferece-nos uma aula sobre este assunto.

1 – A relação do cristão com Deus.

            A nossa obrigação como cristão é “perseverar na oração, vigiando com ações de graças”, Cl.4.2.

            A oração é a base do relacionamento do crente com Deus.

            Perseverar na oração [...]”, Cl.4.2 é dialogar com Deus e sem esse diálogo não existe relacionamento.

            A oração é um mandamento divino, “pedi [...] buscai [...] batei [...]”, Mt.7.7  

            Essa ordenança é acompanhada da garantia de que “[...] entre os que [...] invocam o nome (e) [...] clama ao SENHOR [...] ele os ouve. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á”, Sl.99.6; Mt.7.8.           

            No texto, Paulo fala que devemos orar de três maneiras:

            A – Com perseverança.

            A palavra “perseverança [...]”, Cl.4.2 significa “apegar-se, ocupar-se ativamente de”, indicando a ideia de paciência e persistência.

            Jesus diz [...] sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer”, Lc.18.1.

            Paulo declara que o crente deve ser “[...] na oração, perseverante”, Rm.12.12.

            É preciso que eu e você aprenda a “orar sem cessar”, 1Ts.5.17.    

            Perseverar na oração [...]”, Cl.4.2 é orar sem esmorecer, sem desanimar, “[...] embora pareça demorado (Deus) defender [...]”, Lc.18.7 ou responder.

            A outra maneira de orar é [...]           

            B – Vigiando.

            A palavra “[...] vigiando [...]”, Cl.4.2 aponta para o espírito de alerta que todo crente deve ter quando for orar “[...] porque não sabemos quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã”, Mc.13.35.        

            É preciso “ser [...] vigilante (porque) [...] o diabo, nosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”, 1Pe.5.8.          

            [...] Vigiar [...] (é) o discípulo [...] (não se) achar dormindo [...]”, Mt.26.40 e não ter preguiça de falar com Deus.  

            Jesus nos exorta a “vigiar e orar, para que não entremos em tentação [...]”, Mt.26.41.       

            Paulo declara que devemos orar [...]

            C – Com gratidão.

            Toda “[...] oração [...] (deve ser misturada) com ações de graças”, Cl.4.2.

            Paulo fala aos Filipenses que é preciso “não andar ansioso de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as nossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”, Fp.4.6.  

            Se faz necessário “em tudo, darmos graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para conosco”, 1Ts.5.18.     

            O desejo de Paulo escrevendo aos Colossenses é para cada um “dar graças ao Pai [...]”, Cl.1.12 a fim de todos “[...] crescerem em ações de graças”, Cl.2.7.

            E, devido “[...] a paz de Cristo [...] em nosso coração [...] seremos agradecidos”, Cl.3.15.

            Por este motivo, “[...] tudo o que fizermos, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”, Cl.3.17.

            Eis o motivo de todos nós vivermos em “[...] ações de graças”, Cl.4.2.

            Outro assunto que Paulo aborda com os Colossenses é sobre a intercessão, a “súplica, ao mesmo tempo (com ações de graças), também por nós (os missionários), para que Deus [...] abra porta à palavra (da evangelização), a fim de falarem do mistério de Cristo, pelo qual também (Paulo) estava algemado”, Cl.4.3.

            O interesse de Paulo e de muitos missionários serve “para que (ele) [...] manifeste (Cristo), como deve fazer”, Cl.4.4.

            A oração intercessória “Jesus (fez) rogando por Pedro (eu e você), para que a [...] fé (dele) não desfalecesse [...] (e) quando se convertesse, fortalecesse os seus irmãos”, Lc.22.32.       

            Essa missão de “[...] Cristo Jesus [...] (continua até hoje) à direita de Deus [...] intercedendo por nós”, Rm.8.34. 

            Somos ordenados “[...] a orar [...] (pelo) enfermo, e o Senhor o levantará [...]”, Tg.5.15.   

            Outra responsabilidade que temos é de “[...] usar a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila [...]”, 1Tm.2.1, 2. 

            É nosso dever “orar pela paz de Jerusalém (igreja) [...]”, Sl.122.6.      

            Deve ser urgente em nós “[...] orar pelos que nos perseguem”, Mt.5.44.

            [...] As nossas orações (deve ser em) favor (dos ministros do evangelho), para que, por muitos, sejam dadas graças a seu respeito (testemunho), pelo benefício que lhes foi concedido [...]”, 2Co.1.11.  

            Paulo apresenta dois pedidos:

            1 – Para que Deus abra “[...] porta [...] (ou) oportunidade para o trabalho (de evangelização) [...]”, 1Co.16.9.

            Precisamos entender que é o próprio Deus que “[...] põe [...] uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar [...]”, Ap.3.8.  

            2 – Outro pedido é “[...] para que, em Cristo, Paulo (ministros) sejam ousados para falar [...]”, Ef.6.20 a mensagem Bíblica.       

            A oração é um meio de graça disponível ao cristão, para alimentar o seu relacionamento com Deus.

Aplicações práticas:   

            Muitas pessoas fracassam por inabilidade em se relacionar com outras pessoas;

            A oração deve ser feita com perseverança, vigilância e gratidão;

            A oração abre portas e capacita para o trabalho.

2 – A relação do cristão e o mundo.

            A nossa relação diante do mundo é eu e você se “portar com sabedoria (saber ouvir, falar, agir) para com os que são de fora; aproveitando as oportunidades (para evangelizar)”, Cl.4.5.

            Diante do mundo “a nossa palavra seja sempre agradável (sem palavras ofensivas), temperada (para ser ouvida) com sal, para sabermos como devemos responder a cada um”, Cl.4.6.

            [...] Os que são de fora [...]”, Cl.4.5 é uma expressão equivalente ao termo rabínico que denotava aqueles que pertenciam às outras religiões, é usada aqui para significar aqueles que não são crentes no Senhor Jesus.

            O apóstolo dá três conselhos espirituais:

            1 – “Portar com sabedoria [...]”, Cl.4.5 é andar como Deus manda.

            Todo cristão deve se preocupar com o seu testemunho, pois a vida fala mais alto do que as palavras, por isso “[...] somos o sal da terra [...] a luz do mundo [...] (que) se acende [...] para colocá-la [...] no velador [...] (para) brilhar [...] diante dos homens, para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem a nosso Pai que está nos céus”, Mt.5.13-16.      

            A palavra “portar (gr. Peripateo, andar à roda) [...]”, Cl.4.5 apontando para uma maneira costumeira de viver, um estilo de vida pautado pela ética.

            [...] Com sabedoria [...]”, Cl.4.5 deve ser de acordo com “[...] os mandamentos (do) Senhor, para que os cumpramos à risca”, Sl.119.4;     

            2 –       [...] Aproveitar as oportunidades”, Cl.4.5 fala de “remir o tempo (ou tirar proveito da oportunidade), porque os dias são maus”, Ef.5.16.       

            A palavra não enfatiza um determinado momento do tempo, mas um espaço de tempo cheio de possibilidades porque “[...] os campos [...] já branquejam para a ceifa”, Jo.4.35.

            Precisamos “[...] aproveitar as oportunidades”, Cl.4.5 para falar e testemunhar do evangelho;

            3 – “A nossa palavra seja sempre agradável [...]”, Cl.4.6 compreende todas as comunicações verbais e corporais.

            Jesus fala “[...] que de toda palavra frívola (inútil) que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado”, Mt.12.36, 37.       

            Por este motivo “a nossa palavra (deve) ser sempre agradável, temperada com sal, para sabermos como devemos responder a cada um”, Cl.4.6.

            Por isso, “não (deve) sair da nossa boca nenhuma palavra torpe (nojenta), e sim unicamente a que for boa para edificação [...] e [...] transmitir graça aos que ouvem”, Ef.4.29.     

            Sabemos que o sal simboliza pureza, preservação e sabor. Logo, a nossa fala deve ser pura e santa, deve exercer uma influência positiva contra a deterioração e deve ser saborosa ou gostosa de ser ouvida.

            O objetivo de tal fala é responder adequadamente à pessoa que não é convertida.

            Todo cristão deve “[...] santificar a Cristo, como Senhor, em seu coração, estando sempre preparado para responder a todo aquele que nos pedir razão da esperança que há em nós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra nós outros, fiquem envergonhados os que difamam o nosso bom procedimento em Cristo”, 1Pe.3.15, 16.

Aplicações práticas:

            Precisamos nos relacionar bem com as pessoas que não são crentes;

            A nossa maneira de agir atrai as pessoas;

            Precisamos saber o momento certo e a melhor maneira de responder aos questionamentos da nossa fé.

3 – A relação entre líderes.

            Paulo mantinha muitos relacionamentos. Isso explica, em parte, o sucesso do seu trabalho.

            No final da carta, ele cita vários dos seus companheiros de lutas e cada um nos ilustra um princípio de liderança:

            A – Tíquico.

            Paulo reconhece “[...] Tíquico [...] (como) irmão amado, e fiel ministro, e conservo no Senhor [...]”, Cl.4.7.

            [...] Tíquico (sabia) quanto à [...] situação (de Paulo, preso em Roma, 62 d.C.) [...]”, Cl.4.7.

            [...] Tíquico [...] de tudo [...] informou (à igreja dos Colossenses não apenas sobre a prisão, mas principalmente a respeito da amizade que eles tinham) [...]”, Cl.4.7.

            Paulo [...] envia (Tíquico) com o expresso propósito de lhes dar conhecimento da [...] situação (de prisão em Roma, 62 d.C.) e de alentar (fortalecer, encorajar, ensinar) o [...] coração (dos) Colossenses”, Cl.4.8.

            Princípio da liderança: A confiança é a base de qualquer relacionamento.

            B – Onésimo.

            [...] Onésimo (útil) [...]”, Cl.4.9 .

            Paulo escrevendo à Filemom fala que “Onésimo, antes [...] foi inútil; atualmente, porém, é útil [...]”, Fm.11. 

            [...] Onésimo [...] (era considerado) filho (espiritual) que Paulo gerou entre algemas”, Fm.10.       

            Em [...] companhia (de Tíquico), Paulo enviou Onésimo, (conhecido como) o fiel e amado irmão [...] Eles [...] fariam saber tudo o que [...] (em Roma, prisão) ocorria”, Cl.4.9.

            Princípio da liderança: Um fracasso de conduta não significa o fracasso definitivo de uma pessoa. O fracasso não deve gerar pessoas fracassadas.

            C – Aristarco, Marcos e Jesus Justo.

            Estes três nomes: “[...] Aristarco [...] Marcos [...]”, Cl.4.10 “e Jesus, conhecido por Justo, os quais são os únicos da circuncisão (judeus) que cooperavam pessoalmente comigo pelo reino de Deus [...]”, Cl.4.11.

            [...] Eles têm sido (vistos por Paulo como) o seu lenitivo (consolo, conforto)”, Cl.4.11.

            Foi enviada a “saudação (de) Aristarco (macedônio de Tessalônica, foi companheiro de viagem de Paulo, At.19.29, 27.2, “[...] cooperador (do ministério)”, Fm.24) e prisioneiro [...]”, Cl.4.10.

            [...] Marcos, primo de Barnabé [...]”, Cl.4.10 é o autor do segundo Evangelho.

            [...] Marcos [...]”, Cl.4.10 é o motivo da separação entre “[...] Paulo e [...] (Barnabé quando) João, porém, aparta-se deles, voltou para Jerusalém”, At.13.13.

            Posteriormente “[...] Marcos [...] (foi) útil para o ministério”, 2Tm.4.11 de Paulo.

            A recomendação “[...] (sobre Marcos (é) quem recebeu instruções (do próprio Paulo); se ele fosse ter (com os Colossenses, devia ser) [...] acolhido)”, Cl.4.10.

            E Jesus, conhecido por Justo, os quais são os únicos da circuncisão (judeu) que cooperava pessoalmente (com Paulo) [...] pelo reino de Deus [...]”, Cl.4.11.

            Princípio da liderança: Quando ajudamos os outros, estamos nos ajudando.

            D – Epafras.

            Outro também que estava com Paulo e manda “saudações (é) Epafras (plantador de igrejas), que é dentre vós (membro da igreja de Colossos) [...]”, Cl.4.12.

            [...] Epafras [...] (por ser) servo de Cristo Jesus, o qual se esforçava sobremaneira, continuamente (pelos) Colossenses [...] nas orações [...]”, Cl.4.12.

            A petição de “[...] Epafras [...] (era) para que (os) Colossenses conservassem perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus”, Cl.4.12.

            E (o próprio) Paulo dava testemunho dele de que muito se preocupava (pelos) Colossenses [...] pelos de Laodicéia e pelos de Hierápolis”, Cl.4.13.

            Princípio da liderança: As pessoas estão interessadas em quem se interessa por elas.

            C – Lucas.

            Aquele que envia “saudações (é) Lucas (autor do evangelho de Lucas e de Atos dos Apóstolos) [...]”, Cl.4.14.

            É possível que “[...] Lucas, o médico amado (tenha abandonado o seu consultório para ser o médico de Paulo) [...]”, Cl.4.14 e “[...] cooperador”, Fm.24 na evangelização.

            Princípio da liderança: Nos melhores relacionamentos, a alegria de estar junto é o suficiente.

            D – Demas.

            [...] Também Demas”, Cl.4.14 foi um “[...] cooperador”, Fm.24 de Paulo, contudo “[...] Demas [...] amou o presente século [...] abandonou (Paulo) [...]”, 2Tm.4.10.

            É possível que não tenha resistido às durezas do ministério da cruz.

            Princípio da liderança: Pessoas magoadas são as que mais magoam as outras.

            E – Arquipo.

            Paulo fala que “também (era para ser) dito a Arquipo (que estava em Colossos, possível passando por problemas ministeriais, para ele ficar) [...] atento para o ministério que recebeu no Senhor, para o cumprir (com dedicação)”, Cl.4.17.

            Provável que “[...] Arquipo [...]”, Cl.4.17 fosse filho de Filemom “[...] e Áfia [...] (pois havia uma) igreja [...] em sua casa”, Fm.2.           Princípio da liderança: Em nossos relacionamentos, podemos levantar ou derrubar as pessoas.

Aplicações práticas:   

            Não podemos separar o trabalho de liderança do relacionamento com as pessoas;

            Ninguém consegue realizar um trabalho eficiente sem a ajuda de uma equipe;

            O segredo do sucesso está na qualidade dos nossos relacionamentos.

            Paulo encerra “saudando os irmãos de Laodiceia, e Ninfa (rica), e à igreja que ela hospedava em sua casa”, Cl.4.15.

            E, (a ordem era:) uma vez lida [...] (a) epístola perante eles (Colossenses), providenciado por que seja também lida na igreja dos laodicenses; e a dos de Laodiceia, (devia ser) lida igualmente perante eles”, Cl.4.16.

            A saudação (troca de informações sobre a família) é de próprio punho: Paulo. (A recomendação:) Lembrai-vos das minhas algemas (ore). A graça (favor imerecido) seja convosco”, Cl.4.18.



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Filipenses e Colossenses – Cristo: Nossa alegria e suficiência – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.