sábado, 28 de agosto de 2021

ENTRE DOIS BARCOS.

ENTRE DOIS BARCOS Quem entra no mar, no rio ou na piscina tem que saber nadar. Todos sabem que a água não tem mãos e nem braços para segurar o que está se afogando, por isso ninguém pode brincar com aquilo que você não sabe lidar. Alguns dizem que aqueles que morrem afogados são, justamente, aqueles que sabem ou têm uma boa experiência em nado. Para aqueles que não têm intimidade com rios, piscinas e mares, o conselho dos salva-vidas é que entre na água até a altura da panturrilha; passou daí, o risco é iminente e você pode ser engolido ao se aventurar acima de suas possibilidades que podem lhe dar segurança. Caso você esteja confiando em alguma pessoa que esteja por perto para o arrebatar, tirando-o de algum afogamento, o perigo pode ser maior pelo motivo de que você, já em desespero, irá buscar com toda força se agarrar àquele que estiver ao seu lado e daí o pior pode acontecer: os dois serão tragados para o fundo das águas. Não ficar entre dois barcos é parecido com aqueles que se arriscam nas águas, são submergidos de repente e ficam a ver navios, e aqueles que podem ficar em terra firme para apenas contemplar a beleza natural que Deus criou para o desfrute de todos os homens. Em toda a história depois que o homem foi formado, sempre Deus o colocou em contato com a água. Ali no “... Éden... o SENHOR Deus plantou um jardim... e pôs nele o homem que havia formado.” (Gn 2.8). Interessante notar que ali no pomar Deus fez que “... saísse um rio do Éden para regar (naturalmente) o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços (para que toda a região fosse abastecida para o homem beber e tomar o seu banho. É possível que nesta época ainda não se usasse a água para cozer alimentos). O primeiro chama-se Pisom (lugar incerto); é o que rodeia a terra de Havilá... o segundo rio chama-se Giom (lugar incerto); é o que circunda a terra de Cuxe. O nome do terceiro rio é Tigre (Turquia/Iraque); é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates (Turquia, Síria, Iraque).” (Gn 2.10-11, 13, 14). Foi o próprio Deus quem enviou e comissionou “... Abrão (quando ele) levou consigo a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão... e as pessoas que lhes acresceram em Harã. Partiram para a terra de Canaã (oeste do rio Jordão); e lá chegaram.” (Gn 12.5) para serem assistidos, saciados e alimentados por Deus. O homem não sabe aproveitar as bênçãos de Deus. Em um piscar de olhos depois do homem “... engordar... (ele) dá coices; engorda-se, engrossa-se, fica nédio e abandona a Deus, que o fez, despreza a Rocha da sua salvação.” (Dt 32.15). Deus não conta duas vezes para tomar uma atitude na vida daquele que o rejeita. Ali no Éden “o SENHOR Deus, por isso, lançou o homem fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gn 3.23, 24). Deus, na sua infinita soberania, decidiu pôr o seu “... povo... (à) prova... para que o seu temor estivesse diante deles, a fim de que não pecassem.” (Ex 20.20), então, “... a... posteridade (de) Abraão seria peregrina em terra alheia (Egito), e seria reduzida à escravidão, e seria afligida por quatrocentos anos.” (Gn 15.13). Em todo tempo é Deus quem dirige a vida de todos os homens, prova é “... que Deus fez o homem reto, mas ele se mete em muitas astúcias.” (Ec 7.29), daí, para voltar à sensatez é preciso “... o SENHOR... Deus, mudar a sua sorte, e se compadecer... e te ajuntará, de novo...” (Dt 30.3). Mais que urgente é preciso você fazer como “... Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco em companhia de seu pai, consertando as redes; e Jesus chamando-os (eles tomaram a decisão certa) ... no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, seguiram (a) Jesus.” (Mt 4.21, 22). Tome uma atitude certa em sua vida para não ficar “... coxeando entre dois pensamentos (ou dois barcos. Faça a decisão de servir ao) ... SENHOR (que) é Deus, segui-o...” (1Rs 18.21). Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Gn.18.20, 21 - INTERCESSÃO.

INTERCESSÃO Gn.18.20, 21 Introd.: Intercessor é alguém que ora por outro. Interceder é se colocar na brecha até mesmo pelo ímpio. O profeta Ezequiel reclama que Deus tem “buscado entre nós um homem que... se coloque na brecha perante Ele, a favor... (dos pais, irmãos, cônjuges, amigos e inimigos) para que Ele não os destrua; mas a ninguém achou”, Ez.22.30. O autor F.B. Meyers escreveu: “A grande tragédia da vida não é o fato de não termos respostas às nossas orações, mas de não orarmos”. Não precisamos tentar convencer Deus através das nossas orações, o que devemos fazer é “pedir, e (será) dado (a nós); buscar e acharemos; bater, e (as portas serão) abertas”, Mt.7.7. Nar.: Sodoma e Gomorra, cidade onde Ló, sobrinho de Abraão morava, estava para ser destruída e o amigo de Deus não sabia. “... O justo Ló, afligido (torturado) pelo procedimento libertino (imoralidade sexual) daqueles insubordinados (revolta) (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles)”, 2Pe.2.7,8. Abraão recebeu a visita de três homens, “um deles disse: (O próprio SENHOR) Certamente voltarei a ti, daqui a um ano; e Sara, tua mulher, dará à luz um filho...”, Gn.18.10, mas esta visita tinha outro propósito: “... Destruir a cidade...”, Gn.19.14 de Sodoma e Gomorra. Em Sodoma e Gomorra imperava o pecado do sexo livre, principalmente a homossexualidade a ponto de “... os homens daquela cidade cercarem a casa (de Ló) ... tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados (tentaram) ... abusar (dos) anjos”, Gn.19.4,5 que foram enviados para destruir a cidade. Estes homens perversos de Sodoma e Gomorra mandaram Ló se “... retirasse (da cidade, pois) ... só ele (era) ... estrangeiro... e pretendia ser juiz em tudo... (seria) feito (a Ló) pior do que (aos) anjos...”, Gn.19.9. Propos.: Ainda hoje é preciso “... suplicar, orar, interceder... em favor de todos os homens”, 1Tm.2.1. Trans.: A intercessão precisa ser... 1 – Multiplicada. Quanto mais insistimos e quanto maior for o número de “... clamores...”, Gn.18.20 muito mais “... o SENHOR... ouvirá a nossa voz e as nossas súplicas”, Sl.116.1. Desta forma aconteceu com a “... viúva (que) ... importunou (o) juiz... (até ele) julgar a sua causa...”, Lc.18.5. Quando “o SENHOR (se encontrou com Abraão) disse mais: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra (Ló e suas duas filhas) teve (que ser) multiplicado...”, Gn.18.20 porque eles não suportavam tanto pecado e desordem. Após a conversa dos anjos com Abraão, eles “... partiram dali... e foram para Sodoma; porém Abraão permaneceu ainda na presença do SENHOR”, Gn.18.22 para interceder. Havia naquelas cidades homens que investiram em “... seus pecados...”, Gn.18.20. Para eles foi necessário aplicar a “... lei... (pois eram) transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos... homicidas”, 1Tm.1.9. A multiplicação da intercessão é necessária porque o “... pecado se tem agravado muito”, Gn.18.20 em nossos dias ao absurdo de “... os homens... deixarem o contacto natural da mulher, se inflamam mutuamente em sua sensualidade (imoralidade sexual), cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro”, Rm.1.27. Este foi o motivo de Deus “descer e ver se, de fato, o que (o povo de Sodoma) ... praticava correspondia a esse clamor que (era) ... vindo até Deus...”, Gn.18.21. Parece que até este momento havia apenas o clamor de Ló e suas duas filhas, então, Abraão ficou sabendo da intenção de Deus de destruir a cidade, logo, “... se aproxima a Deus, dizendo: Destruirás o justo com o ímpio?”, Gn.18.23. Desse momento em diante Abraão intercede junto a Deus por uma cidade perversa. “Se houver, porventura, cinquenta justos na cidade, destruirás ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos cinquenta justos que nela se encontram? Longe de ti o fazeres tal coisa, matares o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de ti. Não fará justiça o Juiz de toda a terra? Então, disse o SENHOR: Se eu achar em Sodoma cinquenta justos dentro da cidade, pouparei a cidade toda por amor deles. Na hipótese de faltarem cinco para cinquenta justos, destruirás por isso toda a cidade? Ele respondeu: Não a destruirei se eu achar ali quarenta e cinco. Disse-lhe ainda mais Abraão: E se, porventura, houver ali quarenta? Respondeu: Não o farei por amor dos quarenta. Insistiu: Não se ire o Senhor, falarei ainda: Se houver, porventura, ali trinta? Respondeu o SENHOR: Não o farei se eu encontrar ali trinta. Continuou Abraão: Eis que me atrevi a falar ao Senhor: Se, porventura, houver ali vinte? Respondeu o SENHOR: Não a destruirei por amor dos vinte. Disse ainda Abraão: Não se ire o Senhor, se lhe falo somente mais esta vez: Se, porventura, houver ali dez? Respondeu o SENHOR: Não a destruirei por amor dos dez”, Gn.18.24-26,28-32. A intercessão serviu... Conclusão: Para Deus “descer e verificar... (que) de fato, o que (aquele povo) ... praticara correspondia (ao) ... clamor (de Ló, suas duas filhas e Abraão) que... (fora) até (os ouvidos de) Deus; e, (como Deus) ... assim... soube”, Gn.18.21 dessa verdade, logo após “... Ló (e suas filhas) entrarem em Zoar... fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra”, Gn.19.23,24. Esta destruição não serve para nos alegrar, pelo contrário, é um convite para eu e você “... usar a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito”, 1Tm.2.1,2. Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

CONFIANÇA CEGA.

CONFIANÇA CEGA Há coisas na vida que não entendemos no tocante a confiança cega que os homens têm um no outro. Dentre tantas, uma que circula nestes últimos dias devido ao Coronavírus é quando você chega no escritório, na residência ou quando se encontra no meio da rua e um dos dois vai logo dizendo: – Eu já fui vacinado. Pode tirar a sua máscara ou; – Eu não estou infectado com o Coronavírus. Pode ficar despreocupado. Muitos confiam em mentiras que de tanto falar acabam se tornando verdade em muitos ouvidos. Outros confiam em Fake News achando que a notícia veiculada por alguma personalidade é confiável e que, portanto, pode retransmitida para outros. É incrível como “uns (ainda continuam) confiando em carros, outros, em cavalos ...” (Sl 20.7) ou exércitos que se dizem amigos, aliados, mas que na hora da invasão inimiga (Taleban/Afeganistão) saem em retirada deixando as pessoas mais vulneráveis a ver navios ou aviões indo embora com os escolhidos a dedo. Desde o passado os profetas já reclamavam daqueles “... que desciam ao Egito (EUA, Europa, Ásia) em busca de socorro (por dias melhores financeiramente) e se estribam em cavalos (seus diplomas); que confiam em carros, porque são muitos, e em cavaleiros, porque são mui fortes...” (Is 31.1) na esperança de viver uma vida melhor e mais digna no Brasil depois da sua aposentadoria. Nessa onda cega de confiança no próprio homem, o qual não tem certeza “... se é amor ou se é ódio que está à sua espera, não o sabe o homem... tudo lhe está oculto no futuro... e os seus feitos estão nas mãos de Deus...” (Ec 9.1), então, o melhor a fazer é ficar precavido devido as novas cepas (enfermidades e sutilezas dos homens) surgidas neste mundo afora. É possível que seja por causa dessa confiança demais que é “... maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jr 17.5). Para reverter essa situação “melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem.” (Sl 118.8). Por mais amigo ou chegado que seja o seu parente não é garantia de solução imediata de problemas surgidos em sua vida. Não se engane, todos os homens procuram imitar um parente ou amigo e muitos podem agir como aquele “... homem (que) tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi. Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido, foi.” (Mt 21.28-30). Deu para notar que nem um nem outro homem qualquer é digno de confiança? Ao olhar para os personagens bíblicos a fala deles é de confiar, não em pessoas, não em objetos, nem na própria capacidade ou na riqueza. Um dos escritores disse: “Não há rei que se salve com o poder dos seus exércitos; nem por sua muita força se livra o valente. O cavalo não garante vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode livrar.” (Sl 33.16, 17). A melhor segurança, esperança e “... confiança (que o homem pode ter é) no poder do SENHOR, nosso Deus.” (Sl 20.7) que está atento a todas as coisas e é capaz de resolver qualquer problema que você enfrenta. Veja que a “... não confiança no Santo Deus de Israel, não pedindo ajuda ao SENHOR.” (Is 31.1) pode complicar a situação e não haverá recompensa benéfica ao homem que prefere escolher para o seu socorro pessoas, bens materiais e a confiança em si mesmo para resolver os seus problemas. Em meio a tantas lutas que o homem possa enfrentar, mesmo “... vindo o temor, hei de confiar em Deus.” (Sl 56.3). Ainda que os homens tentem enganar você com palavras mentirosas, com supostas verdades, não caia nessa, “melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem.” (Sl 118.8). Que “O SENHOR o proteja (das investidas de homens com más intenções para não confiar demais), preserva-lhe a vida (para ser livre de qualquer enfermidade) e o faça feliz na terra...” (Sl 41.2) ainda que venha a contrair qualquer tipo de moléstia. Que o Papai do céu abençoe você! Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Jn.2.1-10 - ANGÚSTIA.

ANGÚSTIA Jn.2.1-10 Introd.: A angústia se traduz por aflição, agonia e ansiedade. Vivemos em um mundo aflito, cheio de inquietações, guerras e distúrbios emocionais. “A aflição pode nos levar para mais perto de Jesus. Pode nos ajudar na formação do caráter. Nosso grande sofrimento é por um instante aqui”. – Col. Ilust. Nar.: Jonas não pôde fugir da presença de Deus. Ele foi forçado a encontrar-se consigo mesmo e com o seu criador. A angústia mortal é figurada pelo mar e pelo ventre do peixe. A angústia de Jonas descreve um perigo já passado. A sua angústia é tamanha que “... do ventre do peixe (Jonas) orou ao SENHOR, seu Deus”, Jn.2.1. A oração foi o meio encontrado por Jonas para agradecer e louvar a Deus por Seu maravilhoso livramento. No desespero seu espírito foi renovado a buscar a Deus que era a sua única esperança. Jonas não sabia como seria salvo, mas lançou a sua alma nas mãos dAquele que pode todas as coisas. Propos.: Está angustiado? Então ore! Mesmo não sabendo como acontecerá a salvação. Trans.: Na angústia... 1 – Eu preciso me aproximar de Deus. Jonas inicia o seu agradecimento a Deus pela graça obtida. Dentro do ventre do peixe Jonas estava em extrema aflição. Ele não ficou inerte, buscou alívio e livramento “e disse: ...”, Jn.2.2. É preciso abrir a boca e clamar. Naquele instante, no momento da “... angústia, (Jonas) clamou ao SENHOR...”, Jn.2.2. Não podemos deixar para depois. O seu caso deixa de ser desesperador a partir do momento em que “... ele (Deus) me responde...”, Jn.2.2. O lugar, o modo, o estado em que você se encontra não importa; pode ser na doença, o sustento, no trabalho ou estar no “... ventre do abismo...”, Jn.2.2, lugar dos mortos. Não importa qual situação! “... Grita (!) grita (!) e Deus ouvirá a (sua) voz”, Jn.2.2. Pare de sofrer! Deixe de lutar contra Deus! Você precisa se aproximar do seu Criador. Quem foi que lançou Jonas ao mar?! “Os marinheiros”. Culpamos as pessoas pelas nossas derrotas. Jonas compreendeu que para aproximar-se do criador foi preciso que Deus o “... lançasse no profundo, no coração dos mares...”, Jn.2.3. Muitas vezes é preciso Deus “... nos cercar com a corrente das águas...”, Jn.2.3 por todos os lados. Deus age no tempo certo e faz que “... todas as suas ondas (castigo) e as suas vagas (despedaçar, esmagar) passem por cima de nós”, Jn.2.3. Deus sempre está por trás de todas as nossas ações, muitas vezes, devido a nossa desobediência. Não lute contra Deus! Somos fracos contra um furioso mar. Você está desesperado? Aproxime-se de Deus e lance todos os seus problemas sobre Ele. Para aproximar do criador foi preciso Deus “... desfalecer (enfraquecer) a sua alma...”, Jn.2.7. Quase desmaiando de tanto sufoco, “... eu me lembrei do SENHOR...”, Jn.2.7. Jonas pediu moratória (adiamento da dívida) até que “... subisse a (Deus) a sua oração...”, Jn.2.7. Como Jonas, devemos nos aproximar de Deus “... no seu santo templo”, Jn.2.7. Na angústia... 2 – Reconheço a minha condição. Reconheço a minha condição de fraqueza? Reconheço que não consigo nada sem Deus? Reconheço que sou rebelde, resmungão, desobediente, sem interesse pelas coisas espirituais? Que estou longe de Deus? Que fui “... lançado... de diante dos olhos...”, Jn.2.4 dAquele que enxerga todas as coisas? Aceito a ideia de que estou afastado do templo? Na angústia eu penso: “... tornarei, porventura, a ver o teu santo templo?”, Jn.2.4. Essa é a condição de muitos cristãos espalhados pelo mundo afora. Muitos só caem na real quando se encontram no ventre do peixe, quando está na maior roubada, quando está no maior desespero, quando “as águas (o) cercam até à alma...”, Jn.2.5. Muitos só acordam para a sua real condição quando “... o abismo (o) rodeia...”, Jn.2.5. O abismo da mentira, do desejo, da fofoca que nos envolve a ponto de as “... algas se enrolarem na (nossa) cabeça”, Jn.2.5. Vamos cair na real e fugir do enrosco do adultério, da fornicação, da bebedice, do roubo, da malandragem. Não deixe que as algas embaracem a sua vida a ponto de impedi-lo de voltar à superfície. Caso contrário, se nós não detectarmos a nossa condição, cada um de nós poderá “descer até aos fundamentos dos montes, descer até à terra, cujos ferrolhos se correram (porta será trancada) sobre nós, para sempre...”, Jn.2.6. Não reconhecendo que somos dependentes, pecadores, miseráveis, nós seremos como “os que se entregam à idolatria vã (e) abandona aquele que nos é misericordioso” , Jn.2.8, Deus. Não caia nesse erro, reconheça a sua condição diante de Deus. Você que está angustiado, aflito, perturbado... Conclusão: Em Deus existe salvação. Jonas estava no ventre do peixe, no fundo do mar; Deus resolveu com uma palavra a situação. “Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra”, Jn.2.10. Para nos “... fazer subir da sepultura (angústia da) ... nossa vida, (é somente o) SENHOR, nosso Deus!”, Jn.2.6 que tem esse poder. Você está angustiado? Faça como Jonas: “... com a voz do agradecimento, (podemos) ... oferecer (a Deus) sacrifício; o que votamos (devemos) pagar. Ao SENHOR pertence a salvação!”, Jn.2.9 para nos salvar de toda angústia. Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Ec.7.23-29 - AVALIAÇÃO.

AVALIAÇÃO, Ec.7.23-29. Tópicos para reflexão Para comprar ou vender um imóvel, automóvel precisamos fazer uma avaliação. Entrar em um relacionamento é preciso avaliar a situação para não se arrepender depois. Jesus fala também que precisamos fazer algumas avaliações. Na construção física e espiritual, se algum “... de nós, pretende construir uma torre, (vigiar a vida espiritual, Jesus nos orienta a) ... se assentar primeiro para calcular a despesa (do esforço espiritual) e verificar se tem os meios para a concluir... (o cálculo deve ser feito para não gastar exageradamente e) para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem (brincar, iludir de) nós, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar”, Lc.14.28-30, não chegou ao fim para entrar no reino celeste. Sobre a guerra física e espiritual Jesus instrui dizendo que “... o rei (eu e você) que, indo para combater outro rei (deve) ... se assentar primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil... (BOI) caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz”, Lc.14.31,32, perdão. Eu e você precisamos saber se queremos ou “... não tomar a cruz (sofrimento de) Cristo e (ir) ... após Ele (caso eu não queira tomar a cruz, os meus sofrimentos e levar comigo) não posso ser... discípulo (de) Jesus”, Lc.14.27 para lutar em favor da minha vida espiritual. Jesus quer nos ensinar que a todo instante precisamos avaliar a nossa vida e que, os nossos problemas são nossos e não dos outros. Como “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”, 2Tm.3.16, você acha que Jesus já conhecia esse texto de Salomão? Deus inspirou Salomão a escrever sobre a verdade do eu... 1 – Não sei. Salomão fala que “tudo isto experimentou... nos dias da sua vaidade (quando) viu... (o) justo... perecendo na sua justiça, e... (o) perverso... prolongando os seus dias na sua perversidade”, Ec.7.15, 23. Ele fala que a sua percepção ou descobrimento é “... pela (sua) sabedoria...”, Ec.7.23. Talvez existisse um pouco de heroísmo, exaltação, arrogância neste modo de pensar de Salomão, pois ele “... disse: tornar-me-ei sábio..., Ec.7.23. Precisamos gravar na mente que toda “... sabedoria...”, Ec.7.23 ou habilidade não se consegue pelos próprios méritos. É por este motivo que, ao final, o Pregador reconhece que “... a sabedoria estava longe (dele)”, Ec.7.23. Podemos chegar a conclusão de que nada sabemos a respeito das coisas deste mundo. Precisamos fazer a avaliação de que... 2 – A sabedoria está muito longe. O filho do rei Davi reconhece “... que está longe e mui profundo...”, Ec.7.24 se tornar sábio. Salomão reconheceu “... que... (não é fácil alguém) achar...”, Ec.7.24 a sabedoria. Na verdade, todo aquele que “... necessita de sabedoria, (deve) pedir a Deus, que a todos dá liberalmente... e ser-lhe-á concedida”, Tg.1.5. Vindo apenas de Deus a sabedoria, temos que nos “aplicar (retornar, percorrer) a conhecer, e a investigar, e a buscar a sabedoria...”, Ec.7.25 na fonte que é Deus, “pensando nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”, Cl.3.2. Então, o “... nosso juízo (acusação) de tudo...”, Ec.7.25 quanto acontece neste mundo precisa ser moderado. Faltando sabedoria, então preciso “... conhecer que a perversidade (culpa, violência) é insensatez (estúpida, tola) e a insensatez, loucura”, Ec.7.25 leva a vaidade, a arrogância e a vanglória. É por este motivo que devo saber avaliar todas as coisas a fim de fugir da... 3 – Mulher amarga. Cada um precisa avaliar melhor as mulheres para não cair em desgraça. Salomão fala que “... é (uma) ... desgraça... as contenções (rixa, conflito) da esposa. (Que) melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda. (Ele diz ainda que) contê-la seria conter o vento, seria pegar o óleo na mão. (E outra, pior é a) ... mulher adúltera (que) ... come, e limpa a boca, e diz: Não cometi maldade”, Pv.19.13; 21.19; 27.16; 30.20. Mas, por outro lado, existe “a mulher graciosa (que) alcança honra... a mulher sábia (que) edifica a sua casa... (e a) mulher virtuosa... (que) o seu valor muito excede o de finas joias”, Pv.11.16; 14.1; 31.10. Salomão está certo ao dizer que “achou coisa mais amarga (dor) do que a morte...”, Ec.7.26 para aqueles que ficam iludidos por mulheres. Ele “achou... (uma) mulher cujo coração (“porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios”, Mc.7.21) são redes (traição, destruição da família) e laços...”, Ec.7.26, caça, perseguir obstinadamente – teimosia do pai de família. O rei “achou... (uma) mulher... cujas mãos são grilhões...”, Ec.7.26, ataca, amarra aprisiona o homem de bem que procura o melhor para a sua família. Para “... fugir (dessa) mulher... amarga... (o Pregador fala que esse homem tem que ser) bom (no sentido de ser agradável, amável correto, de bem com a família) diante de Deus...”, Ec.7.26. Em outro texto o rei fala que deve “ser bendito (abençoado) o seu manancial, e alegrar-se com a mulher da sua mocidade (e em outra Escritura) ... o SENHOR... (nos ordena a) cuidar de nós mesmos, e (que) ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”, Pv.5.18; Ml.2.15. Certa vez Jesus falou que “... bom só existe um...”, Mt.19.17, então, devemos avaliar e saber que “... (não há homem que não peque) ...”, 1Rs.8.46, que “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque”, Ec.7.20. O filho de Davi nos orienta a “... fugir (dessa) mulher amarga...”, Ec.7.26. Aquele que não “... fugir... (é certo que é) pecador (daí) virá a ser... prisioneiro (cai em cilada e é capturado pela) mulher amarga...”, Ec.7.26. Entre duas mulheres; uma boa e outra má; “eis o que achei, diz o Pregador, conferindo uma coisa com outra (atitudes de cada uma), para a respeito delas formar o meu juízo”, Ec.7.27, calcular, planejar, valorizar, considerar para avaliar qual é a melhor mulher para se relacionar e isto vale até mesmo para depois do casamento. A avaliação serve para o... Conclusão – Acertar o juízo. Salomão insiste em “procurar (desejar, encontrar até acertar o) juízo (a fim de calcular, planejar, valorizar, considerar, mas nem ele e nenhum de nós) ainda... não o achou...”, Ec.7.28. Esta fala de Salomão é porque ele procurou em “... setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas (uma que lhe agradasse, mas pelo contrário, encontrou) ... mulheres (que) lhe perverteram o coração”, 1Rs.11.3 para pecar contra Deus. É verdade quando o rei fala que “... entre mil homens achou um como esperava (não fala de si mesmo, mas Jesus Cristo) ...”, Ec.7.28, pois havia profetizado que “Jesus julga com justiça o seu povo e os seus aflitos, com equidade (imparcial, neutro)”, Sl.72.2. Como o rei encontrou Jesus sendo justo, ele pôde avaliar melhor que “... entre tantas mulheres não achou nem sequer uma”, Ec.7.28 que praticasse justiça para não enganar o próximo. Para encerrar o poeta declara “... que tão somente achou (de tudo quanto acontece no mundo) ... que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias”, Ec.7.29 e a principal é “... o pecado (que) jaz à (nossa) porta; (e nós não) cumprimos (em) dominá-lo”, Gn.4.7. Todos nós devemos investir na avaliação da nossa vida. Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

EVANGELIZAÇÃO E MISSÃO.

EVANGELIZAÇÃO E MISSÃO A Igreja Presbiteriana do Brasil comemorou neste dia 12 de agosto os seus cento e sessenta e dois anos de presença em solo brasileiro. A implantação da IPB no Brasil tem o seu início através do norte americano Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867). Filho do médico e deputado Willian Simonton e de Martha Davis Simonton. Aos dezenove anos deixou a casa dos pais e foi morar no sul do país para trabalhar como educador. Embora protestante, Simonton não se reconhecia como uma pessoa crente. A mãe o consagrou ao ministério pastoral desde o seu nascimento, mas quando ele atinge a idade de vinte e dois anos (14.04.1855) ele escreve em seu diário: “não tenho sentimentos de remorso por meus pecados, nem gratidão ao Salvador por suas misericórdias e bondades, nem certeza que ele será o meu Salvador, não tenho certeza da fé”, mas em (03.05.1855), no dia do exame para a sua Pública Profissão de Fé ele se rende ao chamado, ao ser capacitado para pregar o evangelho que o atormentava desde seus dezoitos anos. Depois de ouvir o sermão do Dr. Charles Hodge sobre deveres da igreja na educação, meses depois no seminário de Princeton, Simonton é despertado para missões estrangeiras. A viagem de Ashbel Green Simonton foi feita num barco a vela, demorou cinquenta e cinco dias para ancorar na cidade do Rio de Janeiro. Instalado nesta cidade, trabalhou incansavelmente até o ano de 1867, sendo que no dia 9 de dezembro deste ano, ele foi prostrado por uma febre amarela, vindo a falecer com trinta e quatro anos de idade. Chegou ao Brasil no dia 12 de agosto de 1859, e quase três anos após a sua chegada, foi organizada a primeira igreja em terras brasileiras, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 12 de janeiro de 1862. Após a primeira igreja organizada, Simonton, de férias, volta aos Estados Unidos para visitar a sua mãe que estava enferma. Conhece Helen Murdoch, vindo a contrair matrimônio em maio de 1863. Regressa ao Brasil em julho do mesmo ano, mas em junho de 1864, a sua esposa falece deixando uma filha que herdou o seu nome. Simonton declara em seu diário: “Elen jaz num caixão, na sala e a minha filha deitada num berço, no quarto”. O legado deixado por este servo de Jesus Cristo é digno de admiração. Antes de sua chamada eterna, pois serviu como missionário em terras brasileiras por apenas oito anos, (1859-1867), ele teve a oportunidade de deixar um jornal, o Imprensa Evangélico, a igreja do Rio de Janeiro e de São Paulo organizadas e um seminário em funcionamento. A Igreja Presbiteriana do Brasil não pode viver acomodada só pelo fato de ser a igreja mais antiga implantada nestas terras ou porque já tenha completado mais de um século e meio. A igreja não pode viver isolada, longe do mundo, sem penetrar no meio dos perdidos a fim de influenciar positivamente. Pelo contrário, a igreja precisa urgentemente “... ser o sal da terra (para salgar aquele que está perdido, para dar sabor ao que anda insosso, para conservar, aquele que está fraco e sem força, pois como fala Jesus:) ... ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens” (Mt 5.13), e ninguém em sã consciência deseja ser pisado. A Igreja Presbiteriana do Brasil, urgentemente, necessita também “... ser a luz do mundo (para apontar os retos caminhos do Senhor Jesus Cristo. Jamais ela) ... pode se esconder...” (Mt 5.14), omitir, negligenciar essa tarefa de “... testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24). Ao proferir estas palavras Jesus deseja transmitir a seus discípulos a obrigação que cada um deve ter diante deste mundo de trevas. Sim, cada membro, cada participante, necessita se alistar neste trabalho de resgate das almas perdidas, mesmo porque, “sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz (está sob o poder) no Maligno” (1Jo 5.19). O trabalho iniciado no Brasil em 1859 não foi uma decisão tomada por vontade própria de Simonton. Foi preciso que Deus, através de Jesus Cristo o “... escolhesse a (e a todos os demais que se alistam nesta batalha. É o próprio Jesus que) o designa para que vá e dê fruto, e o... fruto permaneça...” (Jo 15.16), como ainda permanece a Igreja Presbiteriana do Brasil que teve a oportunidade de comemorar os seus cento e sessenta e dois anos de implantação no Brasil. Um convite a todos os leitores: façam parte dessa história. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

1Sm.7.1-6 - REAVIVAR.

REAVIVAR 1Sm.7.1-6 Introd.: “A Igreja evangélica precisa de uma nova reforma. Ela acabou incorporando as práticas denunciadas por Lutero; explora a fé do povo, tem seus papas e pompas, tem um discurso divorciado da prática, perdeu o temor do Senhor. Exalta os pastores e líderes carismáticos que ostentam diplomas, escrevam livros, são vistos na televisão e prometem bênçãos para aqueles que contribuem financeiramente com eles” – Isabele Ludovico da Silva – Terapeuta familiar – Ultimato jul/ago/06. Nar.: Israel vivia numa atmosfera de opressão por parte dos filisteus. Impostos injustos, domínio, desordem e idolatria. A única saída para o povo era buscar o reavivamento espiritual. Deus deseja que você nasça de novo, que seja impulsionado no fervor religioso após um período de declínio ou negligência. Propos.: Deus ainda levanta profetas e sacerdotes para conduzir o seu povo a buscar uma nova vida religiosa. Trans.: Busque o reavivamento... 1 – Na conversão. Primeiro passo para o reavivamento não é através do louvor, das ofertas, das campanhas. Para ter vida é preciso ouvir “falar Samuel (o recado de Deus) a toda a casa de Israel...”, 1Sm.7.3, eu e você. Para reavivar é necessário que cada um de nós “... de todo o coração (lugar do desejo, secreto, coragem) ... volte-se ao SENHOR...”, 1Sm.7.3, aquele que existe, o Deus único e verdadeiro. Reavivar é “... tirar... os deuses estranhos (alheio, contrário a Deus) e os astarotes...”, 1Sm.7.3, deusa do amor, deusa guerra. Dê provas da sua conversão “... tirando dentre si os baalins...”, 1Sm.7.4, considerado o deus da fertilidade. Renovação é “... preparar (firmar, estabelecer) o coração ao SENHOR...”, 1Sm.7.3, o qual é único e verdadeiro. Falar de reavivamento é falar de “... serviço a Deus (com a finalidade de) livra-se das mãos dos filisteus”, 1Sm.7.3, inimigos, opressores. Na conversão nós “... servimos somente ao SENHOR”, 1Sm.7.4. Busque o reavivamento... 2 - Na presença de Deus. A busca deve partir da atitude de “... homens (que) vieram (e abandonaram) Quiriate-Jearim...”, 1Sm.7.1, centro do culto a Baal. Desse momento em diante devemos “... levar a arca...”, 1Sm.7.1, a presença de Deus – tábuas da lei/relacionamento homem/Deus e homem/homem, vara de Arão – milagres e maná/alimento. Avivamento só acontece ao lado “... do SENHOR (único Deus verdadeiro que existe na sua) casa...”, 1Sm.7.1, seu coração, a morada do Espírito Santo. Esse avivamento deve acontecer “... no outeiro...”, 1Sm.7.1, lugar alto que fala do trono, da presença de Deus, do céu. É como se estivéssemos “elevando a Deus...”, Sl.77.1; Ex.24.18; Lc.9.28 a nossa petição. Quer ser avivado? Então “... consagre (separe a sua vida) Eleazar...”, 1Sm.7.1, eu e você, porque Deus vai nos ajudar. Aprenda a “... guardar (vigiar, proteger) a arca (presença) do SENHOR”, 1Sm.7.1 ao seu lado, dentro do seu coração. Busque o reavivamento... 3 – Na oração. O avivamento começa “... desde aquele dia...”, 1Sm.7.2 do compromisso assumido de servir ao Deus verdadeiro. “... A arca (habitação de Deus – eu e você devemos) ficar (habitar, permanecer) em Quiriate-Jearim...”, 1Sm.7.2, antigo culto a Baal para testemunhar o reavivamento que houve em nossa vida. O avivamento pode levar “... dias (ou) ... anos...”, 1Sm.7.2, mas quando vem serve para ser totalmente de Deus. Tenha a certeza que em “... toda a casa de Israel...”, 1Sm.7.2 você pode Deus prevalecer. Havendo renovação, iremos “... dirigir lamentações ao SENHOR”, 1Sm.7.2. O lamento é a prova de que o seu desejo por Deus está crescendo no coração. Não desista; “diga ... (sendo você um profeta, juiz, sacerdote): Congrega (reúna, ajunta) todo o Israel (sua própria vida, sua família) em Mispa...”, 1Sm.7.5 torre de vigia para ficar de prontidão diante de Deus. Além de você descobrir a oração, o sacerdote “... orará (vai intervir) por você ao SENHOR”, 1Sm.7.5. Busque o reavivamento... Conclusão: Na confissão. Enquanto você não “congregar em Mispa...”, 1Sm.7.6, como atalaia, vigilante no centro político e religioso, não haverá reavivamento. Enquanto você não “... tirar água (a sua própria vida) e a derramar perante o SENHOR; jejuar...”, 1Sm.7.6, abster-se de alimento sólido e líquido como jejum absoluto; você não terá vida. Enquanto você não reconhecer que “... pecou (errou o alvo, o caminho correto) contra o SENHOR...”, 1Sm.7.6, você não será renovado. Enquanto você não aceitar o seu profeta, sacerdote Jesus para “... julgar (governar, executar e ensinar você) em Mispa”, 1Sm.7.6, na torre de vigia, você não será reavivado. Eu e você precisamos ser renovados espiritualmente. Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

1Jo.4.7-21 - DEUS É AMOR.

Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3 DEUS É AMOR, 1Jo.4.7-21. Objetivo: Vivenciar o amor de Deus. Nar.: Sobre a natureza de Deus, João fala que “Deus é espírito...”, Jo.4.24, “... que Deus é luz... (e) que Deus é amor”, 1Jo.1.5; 4.8. Este é o primeiro conceito de Deus que aprendemos na infância, por meio do cântico “Três Palavrinhas Só: Deus é amor”. A primeira carta de João é uma carta de amor. O amor é o tema central desta carta. Nela, o verbo amar aparece 28 vezes e o substantivo amor aprece 18 vezes. No evangelho de João ele apresenta 37 vezes o verbo amar. João apresenta o amor pelos irmãos como prova de comunhão com Deus, isto se deve porque “aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço”, 1Jo.2.10. A prova da filiação a Deus serve para aqueles que “... são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão”, 1Jo.3.10. João, através do texto base, apresenta o amor como um atributo da natureza de Deus e as implicações disto na vida daqueles que têm comunhão com Ele. Não é à toa que o texto começa dizendo que “aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”, 1Jo.4.8. 1 – Deus é amor. “... Deus é amor (ágape)”, 1Jo.4.8, isto é, o amor é a essência do ser divino. L. Berkhof apresenta três atributos morais da divindade: a bondade, a santidade e a justiça de Deus. A bondade de Deus é aquela perfeição que o mantém solícito para tratar generosamente todas as suas criaturas. Quando a bondade de Deus se manifesta para os seus filhos, assume o caráter de amor, graça, compaixão e paciência. O “... amor (impele a) Deus”, 1Jo.4.8 para se comunicar e se relacionar conosco, isto é possível porque “vemos [...] (o) grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus...”, 1Jo.3.1. João apresenta dois aspectos do amor de Deus: A – A revelação do amor de Deus. “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele”, 1Jo.4.9. Três lições neste verso: 1 – A natureza da revelação do amor. Veja que “... Deus se manifesta...”, 1Jo.4.9, ou torna conhecido o seu amor. “... Manifestar...”, 1Jo.4.9 significa tornar plenamente conhecido, com detalhes, mediante revelação clara, alguma coisa que estava oculta – Augustus Nicodemus; 2 – O conteúdo da revelação do amor. A “... manifestação (ou a revelação do) ... amor de Deus em nós... (foi a encarnação ou): em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo...”, 1Jo.4.9; 3 – O objetivo da revelação do amor. Para nos dar vida ou “... para vivermos por meio dele (Jesus)”, 1Jo.4.9. B – A consistência do amor de Deus. “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.”, 1Jo.4.10. Duas características do amor de Deus: 1 – O amor é incondicional. A melhor tradução do grego de “nisto consiste o amor...”, 1Jo.4.10, é: “nisto é o amor”. O amor de Deus é incondicional, não causado ou espontâneo. Deus nos amou livremente, simplesmente porque Ele nos quis amar. Não existe no homem motivo ou virtude alguma para ele ser amado por Deus; A fala de Jesus é que “não fomos nós que... escolhemos a Jesus; pelo contrário, Jesus nos escolheu a nós outros e nos designou para que vamos e demos fruto, e o nosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirmos ao Pai em... nome (de) Jesus, ele no-lo conceda”, Jo.15.16; 2 – O amor é sacrificial. “... Deus... nos... enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”, 1Jo.4.10. Deus enviou o seu Filho para morrer sacrificialmente por nós. Jesus cobriu nossos pecados e nos libertou da culpa. 2 – O cristão deve amar a Deus e a seus irmãos. João apresenta uma série de argumentos sobre o amor ou acerca da importância de amarmos. Por que devemos amar? A – Porque o amor procede de Deus. Deus é a origem ou a fonte de onde vem o amor. Se Deus não existisse, o amor não existiria. Toda a capacidade afetiva do homem de se relacionar amorosamente vem de Deus, por isso de João dizer: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus...”, 1Jo.4.7; B – Porque somos filhos de Deus. Ao gerar filhos espirituais, Deus os gera segundo a sua natureza espiritual. Aquele que é “amados (de Deus e por Deus, deve), amar uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”, 1Jo.4.7. Se houver rejeição da nossa parte, “... aquele que não ama permanece na morte”, 1Jo.3.14. João é enfático: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”, 1Jo.4.8; C – Porque Deus nos amou. O amor de Deus por nós é a grande motivação para amar uns aos outros. João fala que “... devemos nós também amar uns aos outros”, 1Jo.4.11. O grande motivo para esse amor ao próximo é porque somos “amados (incondicionalmente) ...”, 1Jo.4.11. “... Devemos... amar... (porque) Deus de tal maneira nos amou...”, 1Jo.4.11 sem impor condições; D – Porque Deus permanece em nós. A verdade é que “ninguém jamais viu a Deus...”, 1Jo.4.12. A certeza que temos é que, “... se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós...”, 1Jo.4.12. Quando nos dispomos a “... amar uns aos outros, Deus permanece em nós...”, 1Jo.4.12 para consolar, ajudar, fortalecer a alma. Veja que essa ação de amar contribui para que “... o amor (de) Deus é, em nós, aperfeiçoado”, 1Jo.4.12 completo, finalizado. Perceba que “nisto (através do amor ao próximo) conhecemos que permanecemos (sobreviver) nele (Deus) ...”, 1Jo.4.13. Em contrapartida, em resposta ao amor que devotamos ao outro, “... Deus, permanece em nós...”, 1Jo.4.13. Esse amor acontece em nossos corações pelo motivo “... em que Deus nos deu do seu Espírito”, 1Jo.4.13 a fim de nos impulsionar a viver para Ele. É somente após o Espírito Santo de Deus em nosso coração é que “... temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo”, 1Jo.4.14. É por este motivo que, todo servo de Deus, ou, “aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus...”, 1Jo.4.15 tem a vida eterna. Confessando Jesus, “... Deus permanece (em) nós, e nós, em Deus”, 1Jo.4.15 para toda a eternidade. “E (é por este motivo que) nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós...”, 1Jo.4.16. É por todas essas razões que “... Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele”, 1Jo.4.16; E – Porque o amor aperfeiçoa. O perfeito amor de Deus tem poder “... aperfeiçoador...”, 1Jo.4.17 completar, finalizar, levar até o fim. Essa ação completa acontece quando “... permanecemos em Deus, e Deus, (permanece em) nós”, 1Jo.4.16, daí, “nisto (que praticamos) é em nós aperfeiçoado o amor...”, 1Jo.4.17. Esse “... amor aperfeiçoado, (serve) para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo”, 1Jo.4.17 dedicado ao Senhor. Embora não sejamos perfeitos iguais a Cristo, não somos do mundo. Estamos no processo de crescimento ou aperfeiçoamento espiritual; F – Porque o amor destrói o medo. O texto fala que “no amor não existe medo...”, 1Jo.4.18 fobia em relação a qualquer assunto em nossa vida. “... O perfeito amor (colocado em nosso coração através do Espírito Santo de Deus) lança fora o medo...”, 1Jo.4.18 em relação a nosso futuro espiritual. A explicativa do texto: “... Ora, o medo produz tormento...”, 1Jo.4.18 na alma por não saber o destino eterno. É por este motivo que “... aquele que teme (viver perdido espiritualmente) não é aperfeiçoado (completado) no amor”, 1Jo.4.18 de Deus em seu coração; G – Porque somos capazes de amar. Não sabíamos o que era o amor e desconhecíamos a experiência de amar e de sermos amados. A maior razão porque “nós amamos (é) porque ele (Deus) nos amou primeiro”, 1Jo.4.19 sem eu merecer; H – Porque o amor prova honestidade. O amor é a carteira de identidade do cristão. Pela prática do amor um cristão verdadeiro é distinguido do hipócrita. É por este motivo que, “se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso...”, 1Jo.4.20. Não existe amor na vida do ímpio e muito menos na vida do hipócrita, isto porque, “... aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”, 1Jo.4.20; I - Porque o amor é um mandamento. Amar a Deus e ao próximo não é uma opção, mas uma ordem divina. A conjunção aditiva “ora...”, 1Jo.4.21 aponta para a nossa responsabilidade como cristão, servo de Deus. É verdade sobre o que “... temos, da parte dele (Deus), este mandamento...”, 1Jo.4.21 para ser obedecido, cumprido à risca. Veja que essa obrigação é coletiva, ou seja, “... que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão”, 1Jo.4.21. Aplicações práticas: Nosso amor por Deus se comprova em nosso amor pelos outros. O amor de Deus por nós foi comprovado pela morte sacrificial de Jesus. Devemos amar porque temos a capacidade de amar. Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Ec.7.15-22 - BUSCAR A JUSTIÇA OU A PERVERSIDADE.

BUSCAR A JUSTIÇA OU A PERVERSIDADE, Ec.7.15-22. Muitos falam que se você for bom terá muito dinheiro, prosperidade e boa saúde. Outros acreditam que todas as pessoas más sofrerão adversidade e terminará morrendo prematuramente. De acordo com Salomão, essa máxima está equivocada, com muita ou pouca frequência, o oposto é o que mais acontece. O Pregador fala que “... se aplicou a todas estas coisas para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus (então, não depende das minhas ações, propriamente dita); e, se é amor ou se é ódio que está à nossa espera, não o sabe o homem. Tudo lhe está oculto no futuro”, Ec.9.1 e, somente Deus é quem sabe. Interessante notar também que “... tanto do sábio como do estulto, a memória não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sorte, o estulto!”, Ec.2.16. Ao perceber que todos nós estamos sujeitos à tristezas e alegrias da vida e que não depende de buscar ou rejeitar a maldade, dá-nos a ideia de que todos nós estamos em um beco sem saída. Verdade é que, assim como Salomão, “tudo isto vemos nos dias da nossa vaidade...”, Ec.7.15, desejo exagerado de atrair atenção, ilusão, vapor, fôlego de vida que temos neste mundo. Sempre “... haverá justo que perece (morre) na sua justiça...”, Ec.7.15. Mas também “... haverá perversos que prolonga os seus dias na sua perversidade”, Ec.7.15, ruim, desagradável, maligno. É triste, mas muitos de nós ainda “... inveja os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos”, Sl.73.3. Precisamos saber que tanto o “... justo... perece na... justiça... (quanto o) perverso... prolonga os seus dias na... perversidade”, Ec.7.15, um dia haverá fim. A resposta virá para cada um de nós quando “... entrarmos no santuário de Deus e atinar com o fim deles”, Sl.73.17. Ao saber dessa realidade, “não (podemos) ser demasiadamente (aumentar, multiplicar, buscar a grandeza da) justiça...”, Ec.7.16, correto na conduta e no caráter mais que todos que estão à nossa volta. Essa mesma ideia é expressa para eu e você “não ser demasiadamente (exagerado na) perversidade, (mas também não podemos) ... ser louco (demais); (pois neste caso) por que morrerias fora do seu tempo...”, Ec.7.17 por causa da loucura? A respeito da morte o salmista fala que “... no livro (de) Deus foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”, Sl.139.16, então, esse fora de tempo pode ser a morte espiritual devido a perversidade. Jesus é bem claro ao dizer que podemos “fazer e guardar... tudo quanto (os homens) ... nos disserem, porém não os imitai nas suas obras; porque dizem e não fazem”, Mt.23.3. Salomão também nos aconselha a “... não ser ... exageradamente (superior, tirar vantagem da) sabedoria...”, Ec.7.16 que temos, isso é porque, “na verdade, há um espírito no homem, e o sopro do Todo-Poderoso (que) o faz sábio”, Jó 32.8. Ora, sabedor de que a sabedoria não vem de nós, mas de Deus, é perigoso este homem “... destruir a si mesmo...”, Ec.7.16. Em outra Escritura Salomão declara: “Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes (apoiar) no teu próprio entendimento”, Pv.3.5. Diante de todo o exposto “é bom que retenhas (agarrar, segurar com firmeza) isto (a perversidade e a loucura) e também daquilo (a justiça e a perversidade) não retirar a mão (para agir moderadamente); pois quem teme a Deus de tudo isto sai ileso”, Ec.7.18, são e salvo. Mais que depressa, precisamos adquirir “a sabedoria (“... lá do alto... pura... pacífica, indulgente (tolerância), tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”, Tg.3.17 que pode “... fortalecer ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade”, Ec.7.19. Conclusão: Entre buscar justiça ou a perversidade, todos nós devemos tomar a devida precaução e conhecer algumas verdades. A verdade é que “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque”, Ec.7.20. Jesus fala sobre “... aquele que dentre nós estiver sem pecado seja o primeiro que... atire pedra”, Jo.8.7. E Paulo declara que “... todos pecaram e carecem da glória de Deus”, Rm.3.23. Sendo assim, “não (podemos) aplicar o coração a todas as palavras que se dizem (dar ouvidos a qualquer falatório, sair de perto do falador. Isto serve) ... para que (eu e você) não venha a ouvir o nosso servo a amaldiçoar-nos”, Ec.7.21 com palavras que não gostaríamos de ouvir. É preciso “... saber (também) que muitas vezes nós mesmos temos amaldiçoado a outros”, Ec.7.22 com o nosso muito falar quando tentamos buscar ser justo demais ou procuramos andar pelos caminhos da perversidade. Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

PAI.

PAI Todos sabem aqueles que são conhecidos como ex-parceiro, ex-amigo, ex-sogro, ex-estudante, ex-professor, ex-namorado (a), ex-esposo (a), ex-patrão, ex-empregado e tanto outros que se perdem de vista. Interessante notar que ninguém nunca ouviu falar e nem mesmo existe na nova ortografia falar sobre ex-pai. Pode até acontecer de um pai desaparecer, fazer de tudo para não registrar em cartório o seu filho, não conviver, não oferecer carinho, colo, casa, comida, veste, não presentear, não abraçar e não amar. Pai é aquele que é como o “... SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia...” (Gn 3.8) serve para passear no parque, brincar dentro e fora de casa, ir à escola para saber qual é a média das notas para apoiar esse filho em qualquer situação que estiver. Pai é aquele que se preocupa em “fazer uma arca (uma casa) de tábuas de cipreste; nela fazendo compartimentos e a calafetando com betume por dentro e por fora.” (Gn 6.14) a fim de que sua família seja protegida, guardada, coberta das intempéries da vida. Pai é aquele que “parte, pois, (tal como) Abrão, como lho ordenara o SENHOR, e (adota e acolhe seu sobrinho) Ló (quando) foi com ele. (Ainda que) tenha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã.” (Gn 12.4). Pai não se importa em perder, ser altruísta ainda que não seja seu próprio filho, apenas sobrinho sob a sua guarda quando “disse Abrão a Ló: Não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos parentes chegados.” (Gn 13.8). Daí o pai atuante, zeloso e abençoador propõe àquele que está no lugar de filho de que “... está diante... (dele) toda a terra... (então) pede que se aparte... se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda.” (Gn 13.9). Pai dá exemplo de oração, intercessão, clamor, não apenas para seus filhos, mas a todos quantos estão à sua volta. Sabedor de que Sodoma e Gomorra seria subvertida, Abraão se “... aproxima (diante do SENHOR) ... dizendo: Destruirás o justo com o ímpio?” (Gn 18.23). Assim como qualquer pai preocupado com seus filhos, Abraão insiste na oração: “Se houver, porventura, cinquenta justos na cidade, destruirás ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos cinquenta justos que nela se encontram?” (Gn 18.24). Assim como acontece com todos os homens um dia esse pai “expira... morre (não necessariamente) em ditosa velhice, avançado em anos... (mas logo todos os pais serão) ... reunidos ao seu povo.” (Gn 25.8) e pode ser que você, tarde demais, venha sentir saudades por não ter abraçado, beijado, visitado o seu pai. Pai é aquele que “... antes de (seu filho) ser concebido.” (Lc 2.21) no ventre, ser “... tecido no seio de sua mãe.” (Sl 139.13), nascido, ele se dedica a “... orar ao SENHOR por sua mulher, porque ela era estéril; e o SENHOR lhe ouviu as orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu.” (Gn 25.21). Pai se esforça para “... amar... e fazer (para seu filho) uma túnica talar de mangas compridas.” (Gn 37.3) para não deixá-lo nu, descalço, desprotegido do necessário para o dia a dia. Todo pai precisa ser como Jacó que mesmo não sabendo em qual circunstância seu filho tinha morrido, se foi por “... um animal selvagem ou ter (sido) comido... (ou se) foi despedaçado... (ele) rasga as suas vestes, e se cinge de pano de saco, e lamenta o filho por muitos dias. (Mesmo que) levantam-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; ele, porém, recusa ser consolado e ... de fato o chora...” (Gn 37.33-35) de saudade, tristeza e pesar por não ter tido a oportunidade de enterrar seu filho. Fique sabendo que no momento da dificuldade, da angústia, da aflição e do caminho sem volta, Deus que atua como um Pai que entende, conhece e pode livrar, libertar todos os seus filhos e, no momento certo pode “... lhe dizer (a respeito do seu filho que você ama): Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.” (Gn 22.12). Assim “como o Pai (celeste que) ... ama...” (Jo 15.9), cuida, abençoa, guarda, protege, ele pode “... disciplinar (para) que (possa) perseverar (Deus nos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?” (Hb 12.7). Pai, cuide melhor dos seus filhos sob a orientação do próprio Deus para você não ser taxado como ex-pai! Rev. Salvador P. Santana

Mt.2.19-23 - FAMÍLIA.

FAMÍLIA Mt.2.19-23 Introd.: Nesses últimos dias as notícias dão conta de que os jogos mais viciantes dos adolescentes são: Free Fire, League of Legends, Minecraft, Mass Effect, PUBG, fora o jogo mortal do desafio da Baleia Azul. Muitos pais têm pouco ou nenhum contato com seus filhos. Fiquem atentos; desconfiem das mangas de camisa compridas, das altas horas na internet, dos filmes assistidos e das amizades. Nar.: Neste texto vemos a preocupação de José como progenitor e mantenedor em favor de sua família, Maria e Jesus. Propos.: Toda a família precisa ser bem cuidada e protegida. Trans.: Um da família precisa se dispor a... 1 – Escutar o Senhor. “... Herodes...”, Mt.2.19 o Grande reinou entre 40 a.C. a 4 a.C. com o consentimento do Imperador Augusto César. “... Herodes...”, Mt.2.19 era corajoso e habilidoso na guerra, instruído, desconfiado, cruel e sagaz. Destruiu a família real dos hasmoneanos, matou Judeus, a esposa Mariamne e os dois filhos que teve com ela. É preciso saber que nenhum “... Herodes...”, Mt.2.19 da vida pode nos impedir de escutar o Senhor, de fazer leituras bíblicas. “... Herodes... (não foi problema ou ameaça para) José...”, Mt.2.19 ouvir a voz de Deus porque o próprio Deus fazia a intervenção completa. Contra homens maus Deus intervém, daí, “... morrem os que atentam contra a vida do menino”, Mt.2.20, a sua vida ou de sua família. Pode acontecer de um dos cônjuges, um parente, amigo ou até mesmo inimigos se tornarem empecilho para você ouvir a Deus. Mas, pode chegar o momento em que, assim como “... Herodes teve (que) morrer...”, Mt.2.19 para abrir espaço para José ouvir a Deus. O meio que Deus usava naqueles dias foi através de “... um anjo do Senhor...”, Mt.2.19 hoje é através da Palavra de Deus. Leia a Bíblia para você ouvir a voz de Deus. A “... aparição em sonho a José...”, Mt.2.19 também era comum naquele tempo, mas hoje é através da Bíblia que devemos ver a face de Cristo. O mais interessante e sobrenatural é que em uma terra estranha, idólatra com vários ídolos, “... no Egito... (nada impediu que Deus) dissesse”, Mt.2.19 sobre o que José devia fazer. Creia! Onde você estiver, Deus pode falar com você quando você se “dispor [...]”, Mt.2.21 a ler a Bíblia. É através da Palavra de Deus que cada um será “... advertido (censurado, repreendido, aconselhado) por Deus prevenidos (não) em sonho...”, Mt.2.22, mas através da Palavra de Deus. Algum da família precisa [...] 2 – Obedecer a Deus. Caso algum de nós não “se dispor...”, Mt.2.21 a obedecer a Deus, todos os nossos planos serão frustrados. “... José...”, Mt.2.21 foi obediente, assumiu a responsabilidade de progenitor, mantenedor, guia, protetor, ajudador de sua família. A obediência a Deus levou “... José (a) tomar (levar consigo, como quem cuida de um amigo) o menino e sua mãe...”, Mt.2.21. José honrou a palavra feita no dia do seu casamento. José não abandonou, ele se propôs ajudar, alimentar, conduzir por todos os caminhos de sua vida. A finalidade dessa obediência foi para “... José... regressar (com toda a sua família) para a terra de Israel”, Mt.2.21 onde Deus prevalece – para os braços do Pai, para a igreja, a comunhão, a oração, a leitura bíblica. Seja obediente a Deus. Você pode ser o guardião escolhido para... 3 – Cuidar da sua família. A taxa de divórcio no Brasil cresceu 26,9% de janeiro a maio de 2021. O número de pais que abandonam seus filhos é assustador. Fuja dessa estatística. A ordem dada por Deus é que você “... tome (aceite, reconheça como sendo a sua responsabilidade de cuidar do) menino e (de) sua mãe...”, Mt.2.20, 21. Um homem precisa ser responsável no trato de sua família – casa, comida, amor, dedicação. Uma mulher precisa querer buscar o bem do seu lar a fim de que todos sejam acolhidos e bem tratados. Um filho deve buscar ser obediente a seus pais no temor de Cristo. Você é responsável por cuidar de toda a sua família. Seja inteligente e... Conclusão: Fuja dos seus agressores. Muitos vizinhos e famílias entram em pé de guerra. Os motivos de muitas disputas são banais e mesmo sabendo das graves consequências, continuam no embate. “... Arquelau reinou na Judeia em lugar de seu pai Herodes...”, Mt.2.22. “... Arquelau...”, Mt.2.22 tinha a promessa do imperador Augusto César que receberia o título de rei, se fizesse por merecê-lo. Ao ser aprovado reiniciou o governo brutal de seu pai. Dez anos mais tarde foi deposto. Por este motivo, “tendo, porém, José ouvido (sobre esse tirano) ... temeu ir para (a) Judeia...”, Mt.2.22; não fez uma queixa na polícia, não acionou um advogado, não entrou com uma petição junto ao TJ. A decisão certeira foi de “... retirar-se para as regiões da Galileia”, Mt.2.22; morada dos gentios, gente pobre, desprezada que tinha a fama de ser culturalmente atrasada. Antecipando a humildade de Jesus, José “... foi habitar numa cidade chamada Nazaré...”, Mt.2.23, aquela que é guardada por Deus quando decidimos fugir de toda e qualquer confusão. Na verdade, a fuga para o norte da Palestina foi “... para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele (Jesus) será chamado Nazareno”, Mt.2.23, guardado, protegido, alimentado, cuidado por Deus. A sua família também pode receber toda essa proteção. Faça o melhor por sua família. Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

1Jo.4.1-6 - NÃO CREIA EM QUALQUER UM.

Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3. NÃO CREIA EM QUALQUER UM, 1Jo.4.1-6. Objetivo: Ter discernimento espiritual Nar.: John MacArthur Jr – A maior necessidade da igreja é o discernimento espiritual. Diante de tanta confusão doutrinária, é preciso “... estabelecer distinção (diakrinô – separar coisas através de seus pontos de diferença, a fim de distingui-las – Jay Adams) ...”, At.15.9. Discernimento é o processo de fazer distinções cuidadosas em nosso pensamento sobre a verdade e a mentira, o falso e o verdadeiro. Cada um de nós precisa ser “... alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina... (a fim de) rejeitar as fábulas (história contada para ilustrar uma verdade e na qual animais ou vegetais falam e agem como pessoas) profanas...”, 1Tm.4.6, 7. Para se ver livre do falso ensino, devemos nos “... aplicar à leitura (Bíblica) ... (e) ter cuidado... de nós mesmos e da doutrina...”, 1Tm.4.13, 16. O aconselhamento de Paulo é que precisamos “julgar (aprovar, discernir, testar ou provar para revelar a sua autenticidade) todas as coisas, reter o que é bom”, 1Ts.5.21. João recomenda aos seus leitores: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora”, 1Jo.4.1. As advertências servem como benefício espiritual para cada um de nós. 1 – Provai os espíritos. Para poder discernir corretamente os espíritos, precisamos: Verificar a origem do espírito. A declaração de João é que os “amados, não (devem) dar crédito a qualquer espírito; antes, provar os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora”, 1Jo.4.1. Neste versículo temos três lições principais: A – Não acreditem em todo espírito ou “... não deis crédito a qualquer espírito...”, 1Jo.4.1. A palavra “... espírito...”, 1Jo.4.1, é uma metonímia (empregar o termo no lugar de outro), que significa “ensinamento”. “... O SENHOR... diz... (que) não (pode) nos enganar os nossos profetas que estão no meio de nós... nem (devemos) dar ouvidos aos nossos sonhadores, que sempre sonham segundo o nosso desejo”, Jr.29.8. Paulo alerta de que “... o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios”, 1Tm.4.1. Não devemos aceitar o ensino espiritual sem a avaliação do seu conteúdo; B – Provar a origem do ensino ou “... provar os espíritos se procedem de Deus...”, 1Jo.4.1. Nem tudo o que é espiritual ou sobrenatural tem origem divina. O alerta de Deus é que, “quando profeta ou sonhador se levantar... e ... anunciar um sinal ou prodígio (milagre), e suceder o tal sinal ou prodígio... e disser: Vamos após outros deuses... e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, nosso Deus, nos prova, para saber se amamos o SENHOR... de todo o nosso coração e de toda a nossa alma”, Dt.13.1-3. Precisamos checar todo ensinamento espiritual à luz da Palavra de Deus a fim de saber que, “se alguém fala, fale de acordo com os oráculos (mensagem) de Deus...”, 1Pe.4.11; C – Há muitos falsos profetas, “... porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora”, 1Jo.4.1. Jesus fala que devemos “acautelar (cuidado) dos falsos profetas, que se nos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores”, Mt.7.15. O pior é “... que, dentre nós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas (mentira) para arrastar os discípulos atrás deles”, At.20.30. “... Haverá entre nós falsos mestres (ensino), os quais introduzirão, dissimuladamente (esconder as intenções), heresias (contra a verdade) destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição”, 2Pe.2.1. John MacArthur Jr oferece um plano prático para o discernimento espiritual: 1 – Deseje discernimento espiritual “... clamando por inteligência, e por entendimento... (para) entender o temor do SENHOR e achar o conhecimento de Deus”, Pv.2.3, 5; 2 – Ore por discernimento espiritual pedindo que Deus “dê (a você) ... coração compreensivo para julgar... (e) discernir entre o bem e o mal...”, 1Rs.3.9; 3 – Obedeça a verdade “tornando... praticante da palavra e não somente ouvinte, enganando a si mesmo”, Tg.1.22; 4 – Dependa do “... Espírito da verdade... (que) nos guiará a toda a verdade...”, Jo.16.13; 5 – Estude as Escrituras a fim de se “... apresentar a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”, 2Tm.2.15; 6 – “... Cresça na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...”, 2Pe.3.18. Analisar o conteúdo da mensagem espiritual. João apresenta o conteúdo do teste: Quando “... não damos crédito a qualquer espírito; antes, provamos os espíritos se procedem de Deus...”, 1Jo.4.1, podemos analisar melhor a mensagem. É por este motivo que “nisto (que analisamos) reconhecemos o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus”, 1Jo.4.2. Perceba que “... todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual temos ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo”, 1Jo.4.3. A fé cristã é saber que “... o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”, Jo.1.14. O texto quer dizer que Jesus participou da nossa humanidade para poder nos salvar “e livrar todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida”, Hb.2.15. 2 – O caráter espiritual daqueles que julgam. João deixa de falar dos ensinos falsos para destacar o caráter dos irmãos que são alvo dos falsos profetas. A declaração do texto é: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.”, 1Jo.4.4. “Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve.”, 1Jo.4.5. “Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.”, 1Jo.4.6. Quatro lições nestes versos: Os filhos de Deus vencem os falsos profetas quando: João fala: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas...”, 1Jo.4.4. O verbo “... vencer...”, 1Jo.4.4, está no tempo perfeito, indicando uma vitória já conquistada ou definida, tal como “... Jesus têm dito para que tenhamos paz... (porque) no mundo, passamos por aflições; mas tende bom ânimo; Jesus venceu o mundo”, Jo.16.33. Os eleitos de Deus jamais serão enganados pelos falsos profetas. O alerta de Jesus é que, “... se alguém nos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acreditemos; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos”, Mt.24.23, 24. Conforme Jesus, é impossível um eleito ser enganado, mesmo porque, “as ... ovelhas (de) Jesus ouvem a sua voz; Jesus as conhece, e elas... seguem (a) Jesus”, Jo.10.27. A garantia da vitória é a presença do Espírito Santo. Precisamos saber que “... depois que ouvimos a palavra da verdade, o evangelho da nossa salvação, tendo nele também crido, fomos selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor (garantia) da nossa herança (propriedade, inviolabilidade e segurança) ...”, Ef.1.13, 14. A verdade é que “... não estamos na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em nós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”, Rm.8.9. João fala que há duas forças opostas: o Espírito de Deus agindo nos crentes se opõe ao espírito do anticristo que age no mundo ou na sociedade sem Deus. Jesus fala que “o Espírito da verdade, (observe) que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; nós o conhecemos, porque ele habita conosco e estará em nós”, Jo.14.17. Os filhos de Deus ouvem os que falam em nome de Deus. Veja que “... todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus...”, 1Jo.4.3. E por este motivo que “eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve”, 1Jo.4.5. A diferença é que “nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro”, 1Jo.4.6. Jesus é categórico em afirmar de que, “quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, (muitos) não lhe dão ouvidos, porque não são de Deus”, Jo.8.47. Outra vez Jesus declara que “as suas ovelhas ouvem a sua voz; Jesus as conhece, e elas o seguem”, Jo.10.27. As verdadeiras ovelhas de Cristo não seguem a voz do estranho. A reação à pregação da Palavra ajuda a reconhecer o verdadeiro e o falso. “Nós somos de Deus (?)...”, 1Jo.4.6. “... Aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro”, 1Jo.4.6. A tabela mostra o contraste feito por João: OS FILHOS DE DEUS OS FALSOS PROFETAS São de Deus Procedem do mundo Maior é o Espírito que habita no crente Menor é o espírito que está no mundo Falam da parte de Deus Falam da parte do mundo São ouvidos pelos que conhecem a Deus São ouvidos pelo mundo e não são ouvidos pelo mundo Reconhecem o Espírito da verdade Reconhecem o espírito do erro Aplicações práticas: Quem é de Deus jamais será enganado pelos falsos profetas; Quem é de Deus recebe, crê e confessa a doutrina bíblica ensinada pelos apóstolos; A mensagem dos falsos mestres é mundana e agrada ao mundo; Todo ensino religioso deve ser filtrado pela Palavra de Deus. Rev. Salvador P. Santana