sábado, 28 de agosto de 2021

ENTRE DOIS BARCOS.

ENTRE DOIS BARCOS Quem entra no mar, no rio ou na piscina tem que saber nadar. Todos sabem que a água não tem mãos e nem braços para segurar o que está se afogando, por isso ninguém pode brincar com aquilo que você não sabe lidar. Alguns dizem que aqueles que morrem afogados são, justamente, aqueles que sabem ou têm uma boa experiência em nado. Para aqueles que não têm intimidade com rios, piscinas e mares, o conselho dos salva-vidas é que entre na água até a altura da panturrilha; passou daí, o risco é iminente e você pode ser engolido ao se aventurar acima de suas possibilidades que podem lhe dar segurança. Caso você esteja confiando em alguma pessoa que esteja por perto para o arrebatar, tirando-o de algum afogamento, o perigo pode ser maior pelo motivo de que você, já em desespero, irá buscar com toda força se agarrar àquele que estiver ao seu lado e daí o pior pode acontecer: os dois serão tragados para o fundo das águas. Não ficar entre dois barcos é parecido com aqueles que se arriscam nas águas, são submergidos de repente e ficam a ver navios, e aqueles que podem ficar em terra firme para apenas contemplar a beleza natural que Deus criou para o desfrute de todos os homens. Em toda a história depois que o homem foi formado, sempre Deus o colocou em contato com a água. Ali no “... Éden... o SENHOR Deus plantou um jardim... e pôs nele o homem que havia formado.” (Gn 2.8). Interessante notar que ali no pomar Deus fez que “... saísse um rio do Éden para regar (naturalmente) o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços (para que toda a região fosse abastecida para o homem beber e tomar o seu banho. É possível que nesta época ainda não se usasse a água para cozer alimentos). O primeiro chama-se Pisom (lugar incerto); é o que rodeia a terra de Havilá... o segundo rio chama-se Giom (lugar incerto); é o que circunda a terra de Cuxe. O nome do terceiro rio é Tigre (Turquia/Iraque); é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates (Turquia, Síria, Iraque).” (Gn 2.10-11, 13, 14). Foi o próprio Deus quem enviou e comissionou “... Abrão (quando ele) levou consigo a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão... e as pessoas que lhes acresceram em Harã. Partiram para a terra de Canaã (oeste do rio Jordão); e lá chegaram.” (Gn 12.5) para serem assistidos, saciados e alimentados por Deus. O homem não sabe aproveitar as bênçãos de Deus. Em um piscar de olhos depois do homem “... engordar... (ele) dá coices; engorda-se, engrossa-se, fica nédio e abandona a Deus, que o fez, despreza a Rocha da sua salvação.” (Dt 32.15). Deus não conta duas vezes para tomar uma atitude na vida daquele que o rejeita. Ali no Éden “o SENHOR Deus, por isso, lançou o homem fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gn 3.23, 24). Deus, na sua infinita soberania, decidiu pôr o seu “... povo... (à) prova... para que o seu temor estivesse diante deles, a fim de que não pecassem.” (Ex 20.20), então, “... a... posteridade (de) Abraão seria peregrina em terra alheia (Egito), e seria reduzida à escravidão, e seria afligida por quatrocentos anos.” (Gn 15.13). Em todo tempo é Deus quem dirige a vida de todos os homens, prova é “... que Deus fez o homem reto, mas ele se mete em muitas astúcias.” (Ec 7.29), daí, para voltar à sensatez é preciso “... o SENHOR... Deus, mudar a sua sorte, e se compadecer... e te ajuntará, de novo...” (Dt 30.3). Mais que urgente é preciso você fazer como “... Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco em companhia de seu pai, consertando as redes; e Jesus chamando-os (eles tomaram a decisão certa) ... no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, seguiram (a) Jesus.” (Mt 4.21, 22). Tome uma atitude certa em sua vida para não ficar “... coxeando entre dois pensamentos (ou dois barcos. Faça a decisão de servir ao) ... SENHOR (que) é Deus, segui-o...” (1Rs 18.21). Rev. Salvador P. Santana

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